O Controle da Inflação: a Âncora do Governo FHC

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1 O Controle da Inflação: a Âncora do Governo FHC Sandra Cristina Santos Oliveira 1. O programa de estabilização brasileiro: o Plano Real O Plano Real foi pensado, durante a segunda metade dos anos 1980 e nos primeiros anos da década seguinte, a partir do diagnostico teórico inercialista da inflação construído no âmbito da PUC-Rio sob liderança de André Lara Resende e por Pérsio Arida. Neste escopo teórico a indexação era o principal componente da inflação renitente. Após a inflação crônica de toda década de 80 e inicio de 90 a sociedade brasileira estava farta da inflação crônica que a acompanhava fazia mais de quinze anos. Isto facilitou a aceitação do programa de estabilização (Plano Real) pela sociedade brasileira. O Plano Real constitui-se no instrumento de viabilidade da ampliação das reformas liberais no Brasil. Os fulcros deste modelo são a estabilidade monetária, o equilíbrio fiscal e a competitividade global que pertence ao escopo de medidas neoliberais inspiradas nas proposições do Consenso de Washington Do ponto de vista da estabilização dos preços e do projeto político liberal o Plano Real foi exitoso. Para Barros (2001, p.108) o Plano Real como instrumento de estabilização dos preços, em um cenário inflacionário que existia até 1994, foi uma obra de arte. A velocidade com que a inflação caiu e se estabilizou é uma prova inconteste do acerto do diagnóstico e das medidas propostas. Pelo lado do projeto político liberal o Plano possibilitou o primeiro e segundo mandato de presidente a Fernando Henrique Cardoso (FHC). Texto a ser discutido na reunião do Núcleo de Estudos Conjunturais (NEC), em 15/01/2003. Estudante de Economia (FCE/UFBA), bolsista do NEC. O texto foi produzido com a colaboração de Eduardo Costa Pinto, mestrando em Economia da Faculdade de Ciências Econômicas (CME/FCE/ UFBA) e integrante do NEC.

2 Apesar do êxito sob o aspecto da estabilização o Plano Real foi construído a partir de contradições insolúveis na sua própria lógica. Segundo Filgueiras (2001, p ) a incoerência vincula-se a dependência externa do país aos capitais financeiros internacionais, refletida na dificuldade de se equilibra o Balanço de Pagamentos, e permanente fragilização do setor público que mesmo em períodos em que se consegue obter elevados superávits primários, se agrava em virtude do crescimento permanente e acelerado do montante de juros pagos pela dívida pública interna e externa. Como conseqüência desta contradição aparecem elevados e crescentes déficits operacionais, o montante da dívida pública se eleva, além de provocar taxas de crescimento pifeis. A estabilidade econômica veio se configurando como a principal vitória do governo FHC e como a palavra nos seus dois mandatos. No entanto, o controle rígido sobre a inflação implementado deste o inicio do Plano Real tornou-se mais complexo a partir da crise cambial de Pode observar que a principal variável de controle macroeconômico do Plano Real desde o seu inicio foi a inflação, sendo assim, analisar-se-á a inflação nos últimos oitos anos do governo FHC buscando apreender a relevância desta componente no sustentáculo do Plano real. 2. A inflação nos oito anos do governo FHC A política monetária foi o principal foco do Plano Real, especificadamente, o controle da inflação. Após a desvalorização cambial de 1999 as metas, estabelecidas pelo Banco Central vinculadas aos acordos com o FMI, ficaram comprometidas. A influência da desvalorização do Real frente ao Dólar provocou a subida dos preços, principalmente, no atacado (aumento das matérias primas importadas inflação de custos) e nos reajustes das tarifas públicas. Os altos reajustes das tarifas publicas estão vinculados os contratos de

3 concessão dos serviços público que utilizam o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) que sofre grandes influências do câmbio. Segundo Ghirardi (2003, p.10) entre janeiro de 1995 e outubro de 2002, o aumento do custo de vida medido pelo IPCA foi de 90,8%, enquanto os preços administrados subiram 203.1% Assim,trocando em miúdos isso significa que de 1995 para cá o preço médio dos bens e serviços utilizados pelas famílias praticamente dobrou já a tarifa de serviços públicos subiu três vezes. (2003, p.10). Ou seja, parte do valor das tarifas dos serviços públicos é fixada em dólar enquanto que as receitas dos brasileiros são em reais. Isto acaba refletindo mais fortemente nas pessoas de mais baixo nível de renda, pois vêem boa parte sua renda sendo despedida com os serviços públicos essenciais (água, luz, telefone, etc). A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) que utiliza o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para o ano de 2002 era de 3,5%, com variação de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. No entanto, pela segunda vez consecutiva os dirigentes da política monetária não conseguirão cumprir a meta, o IPCA acumulado no ano passado foi de 12,53% (gráfico 1). No ano de 2001, a meta estipulada era de 4%, com teto de 6%, mas ao final de 2001 o índice de preços apontava uma inflação de 7,67%.(gráfico 1). Gráfico 1 - IPCA ACUMULADO NO ANO - TAXA (EM %) 22,41 18,57 12,53 9,56 5,22 8,94 5,97 7, * ,65 Fonte: IBGE. (*) Taxa medida de julho a dezembro de 1994.

4 O IPCA fechou o ano de 2002 em 12,53%, refletindo basicamente o efeito do repasse da alta do dólar sobre os preços ao consumidor, evidenciado a partir de junho, quando os alimentos interromperam a trajetória de queda. No segundo semestre de 2002 o IPCA apresentou uma taxa de 9,32%, bastante elevada. A maior taxa mensal deste período foi a de novembro 3,02% (gráfico 2) provocada, principalmente, pelo aumento dos alimentos (5,85%) e da gasolina (10,53%). Gráfico 2 VARIAÇÃO MENSAL EM ,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 Janeiro Fevereiro Abril Maio IPCA Junho INPC Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Fonte: IBGE. Desde julho de 1994, quando foi implantado o Plano Real, a inflação acumulou variação de 137,93%, segundo o IPCA. Os fatores que mais contribuíram para esta variação foram os reajustes dos preços administrados e a desvalorização cambial desde Durante este período os itens que apresentaram maior variação nos preços afetando o IPCA foram: Telefone fixo (433,37%), Gás de botijão (540,95%), Energia elétrica (255,91%), Aluguel (385,54%), Vestuário (54,50%), Educação (144,37%), Saúde e cuidados pessoais (135,68%) e Eletrodomésticos e equipamentos (89,12%). (gráfico 3)

5 Gráfico 3 VARIAÇÃO POR ITENS JULHO DE 1994 A DEZEMBRO DE 2002 Vestuário Eletrodomésticos e equipamentos Saúde e cuidados pessoais Educação Energia elétrica Aluguel Telefone fixo Gás de botijão 54,50% 89,12% 135,68% 144,37% 255,91% 385,54% 433,37% 540,95% Fonte: IBGE. Os alimentos possuem maior peso no consumo dos brasileiros, principalmente, sobre aqueles que possui um menor nível de renda. Durante os anos de desvalorização da moeda brasileira, os preços dos alimentos subiram: 8,14% em 1999, 3,2% em 2000, 9,63% em 2001 e 19,47% em Em 2002, alimentos e habitação, juntos, foram responsáveis por mais de nove pontos percentuais dos 14,74% de inflação registrados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 08 salários mínimos. Isso comprova que a inflação puniu, principalmente, os brasileiros que se encontram nas faixas mais baixas de rendimento. A meta de inflação para o ano de 2003, segundo o Banco Central, medida pelo IPCA, é de no máximo 6,5 %. Mas, as projeções feitas pelo próprio BC revelam uma tendência de uma inflação com três pontos percentuais acima do teto da meta acertada, ou seja, o IPCA deverá acumular ao final de 2003 em 9,5%. A disparada do dólar, cuja alta no ano passado superou os 50%, foi um dos grandes motivos que levaram o BC a estimar a inflação em 9,5% para este ano. Além do mais, para atingir este nível de inflação a taxa de juros básica da economia tem que estar situada, ao longo do ano, em 25% a.a. e, a cotação do dólar

6 estabilizado em R$ 3,55. Em um cenário alternativo, onde o dólar recua-se para R$ 3,20 até o final deste ano, o IPCA registraria uma alta de 7,3%. Em ambos os cenários a inflação ao final deste ano superaria a meta, o que nos tornaria tricampeões em estouro de metas de inflação. O aumento da taxa Selic teria de acompanhado com aumentos progressivos da meta de superávit primário, de modo a compensar o impacto dos juros mais altos sobre a dinâmica da dívida. Existem grandes riscos associados a essa operação, já que um choque fiscal e de juros pode levar a economia para uma recessão profunda, o que por sua vez tende a gerar receitas tributárias menores comprometendo a meta fiscal e, portanto, o acesso ao crédito de FMI. Para Kupfer o reaparecimento de pressões inflacionárias não se deve, exclusivamente, a bolhas produzidas por uma desvalorização cambial abrupta. Segundo ele existem pelo menos dois fatores que as alimentam: i) a recuperação dos preços de commodities, com ênfase nos preços dos alimentos e nos insumos intermediários (KUPFER, 2003, p. A-12) ; ii) a recomposição dos mercados na direção das exportações, as quais, em crescentes números de setores industriais, já está em 20% do total da produção, chegando em alguns casos, a 30% (KUPFER, 2003, p. A-12) 2.1. O IGP-M O IGP-M, calculado pela Fundação Getúlio Vargas, é composto pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), Índice de Preços no Atacado (IPA) e Índice Nacional da Construção Civil (INCC). Dentre os três índices que compõe o IGP-M, o IPA tem maior influência no calculo, cujo peso é de 60% enquanto que, o IPC tem peso de 30% e o do INCC é de 10%. Conquanto, esse índice sofre grandes influências do preço no atacado, que sofre impacto direto do comportamento do dólar. O IGP-M é um dos índices mais utilizados no reajustes de contratos, principalmente, os firmados entre governo e empresas de serviços públicos, como as da telefonia e de energia elétrica.

7 No ano de 2002, o IGP-M alcançou a maior variação anual desde a implementação do Plano Real. O acumulado do ano passado foi de 25,31% (gráfico 4), maior que no ano de 1999, quando a taxa variou 20,10%, devido à desvalorização do câmbio e a mudança do regime de câmbio. A alta dos preços em 2002 foi influenciada, principalmente, pela alta do dólar, que por sua vez elevou os preços dos alimentos, das matérias-primas e dos combustíveis. Neste ano, o IPA teve alta de 33,64% enquanto que o índice no varejo, IPC, variou 11,87%. No mês de dezembro de 2002, o IGP-M obteve uma variação menor ao registrado no mês subseqüentemente anterior, 3,75% contra 5,19%. Essa queda foi motivada pela estabilidade do câmbio em dezembro, o índice de apuração da variação do câmbio ficou em R$ 3,66. Com isso, produtos que elevavam a inflação mantiveram-se inalterados ou caíram, uns dos principais exemplos foi o trigo, que no atacado teve uma queda de 7,72% no mês. Os itens que causaram impactos inflacionários, no mês de dezembro, foram: a gasolina (3,54%), o gás de botijão (9,60%), o álcool combustível (10,69%), o óleo diesel (13,89%), ovos (14,27%) e álcool hidratado (12,07%). Gráfico 4 VARIAÇÃO NO ANO DO IGP-M ( ) 30,00% 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% Fonte: Fundação Getúlio Vargas * Foi excluído o ano de 1994 devido aos efeitos do período pré-real.

8 Os principais vilões do ano de 2002 foram os preços administrados. Os combustíveis apresentaram uma das maiores altas entre os produtos que influenciam o índice de preços: a gasolina subiu 10,89% e o gás de botijão 48,22%. Outro preço administrado que registrou alta de maior peso na taxa acumulada no ano de 2002 foi à energia elétrica com reajuste de 19,54%. Dentre os preços livres, o pão francês com aumento de 36,97% esteve em segundo lugar em termos de impactos sobre a inflação. 3. As políticas macroeconomias de controle da inflação e suas conseqüências no governo Lula. Pelo lado da política macroeconômica não existe uma sinalização de mudanças pelo menos no curto prazo das políticas econômicas adotadas pelo ex-ministro Malan. Segundo Palocci (2002, p.03), em seu discurso de posse no Ministério da Fazenda, os nossos problemas não são de gestão econômica de curto prazo e reitera a manutenção das metas de inflação, do regime cambial flutuante e das metas de superávit primário acordadas com o FMI (Fundo Monetário Internacional) Ainda em seu discurso de posse Palocci (2002) ressalta a dificuldade atual provocada pela depreciação cambial do ano passado e a pressão momentânea nos índices de preço. Ademais, é parte inseparável da responsabilidade pública deste governo a preservação da estabilidade dos preços e a adoção de medidas de política monetária que garantem a convergência dos índices de inflação às metas já definidas pelo CMN. O Banco Central terá liberdade para adotar as medidas adequadas para administrar a convergência de inflação às metas programadas para os próximos anos. (2002, p.05) Percebe-se que o controle inflacionário continuará como uma variável relevante na construção das políticas macroeconômicas no governo Lula, principalmente, pelos posicionamentos do ministro da Fazenda. Apesar de certa elevação dos índices de preços que preocuparam o atual governo já começa a se observar recuos em certos índices nas primeiras semanas de janeiro de 2003.

9 As políticas economias restritivas provavelmente conseguiram manter a inflação em um patamar controlado. Por outro lado, quais serão as conseqüências desta política restritiva para o conjunto da economia, provavelmente, provocaram crescimento econômico pifeis em 2003 aumentando a herança de desemprego, fome e desigualdade social deixada pelo governo FHC. 4. Referencia Bibliográfica. GHIRARDI, André Garcez. Revisão de tarifas e o papel dos Estados. A Tarde, Salvador, 06 jan Caderno principal, p.10. KUPFER, José Paulo. Um Caminho estreito para Lula. Gazeta Mercantil, São Paulo, 02 jan Caderno principal, p. A-12 PALOCCI, Antonio. Veja a íntegra do discurso do ministro. Folha on line, São Paulo, 02 de jan Disponível em: < Acesso em: 05 jan

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