Gestão de Imagem: Desenvolvendo um Instrumento para a Configuração da Imagem de Produto

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Gestão de Imagem: Desenvolvendo um Instrumento para a Configuração da Imagem de Produto"

Transcrição

1 Gestão de Imagem: Desenvolvendo um Instrumento para a Configuração da Imagem de Produto Autoria: Deonir De Toni, Maria Schuler Resumo As imagens são capazes de influenciar e direcionar o comportamento das pessoas como um conjunto de representações, impressões, convicções e redes de significados de um objeto armazenado na memória de forma holística, podendo ser configurada a partir de um sortimento de elementos funcionais, simbólicos, cognitivos e emocionais. Ter acesso à imagem que determinado público desenvolve de um produto, através de um método de fácil aplicação, é uma ambição dos pesquisadores de Marketing. Através do produto Telefone Celular, essa pesquisa valida um dos procedimentos para a geração de um instrumento para a configuração da imagem de produto (TCIP Técnica de Configuração da Imagem de Produtos). Primeiro se identificaram os atributos funcionais, simbólicos cognitivos e emocionais da imagem do Celular para a amostra, depois os atributos foram organizados com relação a sua proximidade com a idéia central do produto. Finalmente se testou a validade do procedimento adotado para a determinação das diferentes zonas de proximidade dos atributos à idéia central do produto. O procedimento mostrou-se válido e confiável. 1. Introdução As imagens, enquanto representações, são provavelmente o principal conteúdo do pensamento humano. Elas constituem um dos materiais intelectuais mais importantes do homem, sendo capazes de influenciar e direcionar o comportamento das pessoas. A compreensão da imagem que o consumidor forma de um determinado produto constitui um importante trunfo para um melhor direcionamento das decisões sobre lançamento, aperfeiçoamento e desenvolvimento de estratégias de posicionamento de produtos, bem como do composto de comunicação para melhor apoiar sua performance no mercado. Após estudar o estado de pesquisa da Teoria da Imagem, PARAMESWARAN et al. (1994) indicam que, em função da variação de definições e técnicas de mensuração, muitos progressos necessitam ser feitos antes de efetivar a Teoria da Imagem. Assim, o objetivo dessa pesquisa é validar um dos procedimentos de um método para a configuração da imagem de produto. A questão que norteou este trabalho é: Como determinar a Imagem Central de um produto? Nesse sentido, os resultados da pesquisa apontam que o procedimento utilizado é adequado e representa uma importante contribuição para a gestão estratégica da imagem de produto. Na primeira parte dessa pesquisa expõem-se os principais conceitos de imagem e a forma como elas podem ser organizadas e recuperadas na memória. Na segunda parte apresenta-se o método de pesquisa proposto (TCIP Técnica de Configuração da Imagem de Produtos). Na terceira parte apresenta-se a comparação entre os resultados obtidos com a aplicação do procedimento proposto e outros procedimentos já validados. Ao final, são apresentadas algumas conclusões. 2. Revisão da Literatura 2.1 O Conceito de Imagem Numa perspectiva mercadológica, BARICH e KOTLER (1991) apresentam quatro tipos de imagem: a da marca (como as pessoas percebem uma marca particular em relação às suas concorrentes); a dos produtos (como as pessoas vêem uma determinada categoria de produtos); a de marketing (a forma como é vista a qualidade da oferta e mix de marketing da organização) e a imagem corporativa (como as pessoas percebem a empresa como um todo).

2 Já STERN et al. (2001) confirmam três diferentes, mas relacionados tipos de imagens: imagens da marca e/ou produto; imagem da corporação; e imagem do estabelecimento comercial. DOBNI et al., (1990) e STERN et al., (2001) fazem uma importante revisão dos diferentes conceitos de imagem de produto ou marca nos últimos trinta anos. Sendo que cada época indicam ênfases diferentes. Ênfase geral: a imagem é a soma total das impressões que o consumidor recebe de muitas fontes. A definição genérica trata a imagem do produto como uma ampla abstração, enfatizando tanto a percepção do consumidor quanto a divergência entre a percepção e a realidade. Ênfase no aspecto simbólico: as pessoas compram objetos não somente pelo que eles podem fazer, mas também pelo que eles significam. As coisas que as pessoas compram têm um significado pessoal e social além de suas funções utilitárias. Segundo LEVY (1981), os atributos simbólicos são tão importantes quanto os atributos funcionais. Ênfase na personificação do produto: os produtos possuem uma imagem de personalidade (personality image) assim como as pessoas. Essa personalidade da imagem não é determinada somente por características físicas do produto, mas também por um conjunto de outros fatores tal como propaganda, preço e outras associações psicológicas e de marketing. Ênfase no significado ou mensagem: a imagem é uma interpretação, um conjunto de inferências e reações sobre o produto. A definição de imagem com ênfase na mensagem foca no significado subjacente que o consumidor atribui ao produto. Ênfase nos elementos cognitivos ou psicológicos: as imagens de produto são como um conjunto de idéias, sentimentos e atitudes que o consumidor tem sobre o produto. Na perspectiva cognitiva, a imagem é tratada como uma entidade externa e uma construção mental que inclui idéias, sentimentos, atitudes, conceitos mentais, entendimento e expectativa. As cinco classificações de imagem de marca/produto feitas por STERN et al., (2001) revelam dois pontos comuns: primeiro que a imagem da marca é um constructo gestalt, ou seja, um todo organizado e estruturado; segundo que é um processo de transação entre os estímulos da marca e a percepção do consumidor. Assim, imagem é o que as pessoas pensam e sentem sobre o produto ou marca, sendo condicionada pela natureza do objeto bem como pela natureza do observador (STERN et al., 2001). REYNOLDS e GUTMAN (1984) identificam, a partir de pesquisa em autores de marketing, cinco definições de imagem: (1) imagem é um conjunto de características gerais e de sentimentos ou impressões sobre um produto: nesta perspectiva o produto congrega aspectos da estrutura física do produto bem como aspectos emocionais; (2) imagem é a percepção de produto: em geral a percepção do produto representa a imagem que ele tem em relação ao produto; (3) imagem é um conjunto de convicções e atitudes: as convicções são mais fortes e constituem as imagens fortemente arraigadas na memória; (4) imagem é a personalidade da marca: refere-se ao conjunto de significados sobre os atributos do produto; (5) há uma ligação entre as características e sentimentos/emoções: nesta perspectiva a imagem é uma combinação de características, sentimentos/emoções e percepção sobre o objeto. Assim, quando o indivíduo pensa num produto, algumas características vêm à sua mente. Estas características associam-se a outras características, traçando uma rede de elementos associados na memória. A partir destas cinco definições REYNOLDS e GUTMAN (1984) identificam imagem como um conjunto de significados hierarquicamente organizados e armazenados na memória. E sua identificação dá-se a partir da rede de relacionamento entre os diferentes significados ou atributos contidos na memória do sujeito. POIESZ (1989) traz outros três elementos importantes do significado de imagem. Ele considera a abordagem de REYNOLDS e GUTMAN como de alto nível de elaboração. 2

3 3 Propõe que a operacionalização das imagens se dá pela cadeia meio-fim que significa uma conexão entre atributos do produto, ações do consumidor e valores pessoais. Traz uma segunda abordagem, onde a imagem é vista como atitude ou como uma combinação de convicções. Esta abordagem pode ser colocada entre um alto e um baixo processo de elaboração, pois as convicções podem ser de natureza descritiva, informacional e inferencial. Traz ainda uma terceira abordagem, que foca mais em imagens com uma impressão holística ou uma percepção relativa do objeto (produto/marca, corporação ou loja) que pode ter aspectos sensoriais, cognitivos e afetivos. A posição relativa refere-se à localização do objeto em uma ou mais dimensões que são usadas para identificar e classificar o objeto em consideração. Assim, o conceito de imagem congrega sensações, emoções, percepções, conceitos, sentimentos, informações, idéias, ideais, impressões, suposições e expectativas, sendo que a constituição de uma imagem depende da forma específica pela qual um indivíduo ou grupo trata as informações objetivas colhidas do contato com o objeto da imagem (POIESZ, 1989; DOBNI e ZINKHAN, 1990; STERN et al., 2001). A partir da revisão das diferentes formas de conceituar imagem no marketing (REYNOLDS e GUTMAN, 1984; POIESZ, 1989; DOBNI et al., 1990; STERN, ZINKHAN e JAJU, 2001 e outros), e na psicologia (MOSCOVICI, 2000; GENTNER, 1983 e outros) identifica-se que o conceito de imagem numa perspectiva mercadológica pode ser sumarizado da seguinte forma: Imagem são representações, impressões, convicções e redes de significados de um objeto (produto/marca, corporação, loja) armazenado na memória de forma holística. Este conceito de imagem não tem a pretensão de criar um consenso ou acordo sobre a definição de imagem no marketing, quer apenas direcionar este trabalho no que tange a pesquisa com imagem de produto. De qualquer forma, é uma tentativa de contribuir com uma definição de imagem para que novas pesquisas sejam desenvolvidas. Outro pressuposto é de que a imagem se constitui de muitas dimensões: algumas tangíveis, algumas intangíveis; algumas mensuráveis, outras não mensuráveis; algumas significantes, outras insignificantes; algumas mutáveis, outras imutáveis (MAY, 1974). Assim, a imagem combina um conjunto de fatores tangíveis (funcionais) e intangíveis (cognitivos, simbólicos e emocionais) (LINDQUIST, 1975). Desse modo, pode-se supor que: Imagem de produto é uma construção sistêmica podendo ser configurada a partir de um sortimento de elementos funcionais, simbólicos, cognitivos e emocionais (ver Figura 1). Elementos Funcionais Elementos Simbólicos IMAGENS Elementos Cognitivos Elementos Emocionais Fonte: Revisão da literatura Figura 1 - Principais Elementos que Configuram as Imagens de Produto Os elementos funcionais são traduzidos a partir de uma série de características físicas como tamanho, design, cor, cheiro, valor, etc., expressam a utilidade do produto (STERN et al., 2001).

4 4 Como elementos simbólicos os produtos são avaliados também pelo que eles significam ou representam para o indivíduo (LEVY, 1981; MARTINEAU, 1958). Os elementos cognitivos são construções mentais sobre o objeto, sendo que o indivíduo avalia a imagem do produto como uma impressão e um conjunto de atitudes e percepções sobre o objeto (MARTINEAU, 1958; DICHTER, 1985). Os elementos emocionais revelam o conjunto de sentimentos (prazer, dor, alegria, medo, etc.) que o indivíduo carrega em relação ao produto (REYNOLD e GUTMAN, 1984; GOLEMAN, 1995; LEDOUX, 2001). Sendo assim, o sujeito registra os objetos e eventos de forma funcional, simbólica, cognitiva e/ou emocional. Dessa forma, a partir dos estímulos externos, das representações coletivas (culturais) do objeto, bem como das suas próprias representações mentais, o indivíduo forma holisticamente sua representação do o produto. Supõe-se também que quanto mais importante esse produto for para o indivíduo (envolvimento), maior tenderá a ser a rede de significado associada a ele. 2.2 Organização e Recuperação das Imagens na Memória Há muitas formas de compreender como as imagens estão organizadas no sistema cognitivo e na memória do indivíduo. Duas abordagens importantes para essa compreensão são a Teoria dos Esquemas (Análise de Conexidade) e a Teoria do Núcleo Central. A Teoria dos Esquemas indica como os conceitos estão organizados na mente. Esquemas são estruturas mentais para organizar significativamente vários conceitos interrelacionados, com base em experiências anteriores (STERNBERG, 2000). Segundo FISKE & TAYLOR (apud AYROSA, 2002) esquemas são estruturas cognitivas ou estruturas que representam o conhecimento sobre os estímulos, seus atributos e o relacionamento entre esses atributos. São estruturas de conhecimento que auxiliam a entender a interação entre a estrutura da memória permanente e os atuais estímulos. Dentre as várias funções dos esquemas estão a de codificar os estímulos, categorizar as informações entrantes e reduzir o processamento das informações. Além disso, os esquemas afetam fortemente o processo de julgamento sobre determinados objetos ou fenômenos (MEYERS-LEVY et al., 1989). Em paralelo à Teoria dos Esquemas há a abordagem que trata da conexidade entre os elementos de uma imagem. Esta perspectiva é muito trabalhada na Psicologia Social principalmente no campo das representações sociais. Assim, os atributos serão tanto mais próximos de uma imagem coletiva quanto um número mais elevado de indivíduos os trate da mesma maneira (SÁ, 1996). Os esquemas mentais ou a conexidade revelam a rede de relações entre os atributos contidos na memória humana, sendo os componentes fundamentais das imagens do indivíduo sobre determinado objeto. Assim, a falta de um esquema de um objeto implica na falta de uma estrutura cognitiva para interpretar as informações entrantes sobre o objeto (AKHTER et al., 1994). A Teoria do Núcleo Central identifica que o homem organiza e processa as informações de forma dinâmica e evolutiva em torno de um Núcleo Central e um conjunto de elementos periféricos (ABRIC, 1984, 1993; SÁ, 1996). Segundo o pesquisador francês Jean- Claude Abric (1984) "toda representação é organizada em torno de um núcleo central (...), constituído de um ou de alguns elementos que dão à representação o seu significado e que ocupam, na estrutura da representação, uma posição privilegiada. Ele é determinado uma parte pela natureza do objeto representado, de outra parte pela relação que o sujeito, ou o grupo, mantém com esse objeto". Dessa forma, o Núcleo Central constitui um subconjunto da representação, composto de um ou alguns elementos cuja ausência desestruturaria a representação ou lhe daria uma significação completamente diferente (SÁ, 1996). Os atributos que compõem o Núcleo Central são marcados pela memória coletiva, são estáveis, resistentes

5 5 à mudança e sua função é gerar significação para as imagens. Em torno do sistema central da imagem há o sistema periférico, constituído pelos atributos mais flexíveis, sensíveis ao contexto imediato. Sua função é permitir a adaptação à realidade atual, bem como a diferenciação do conteúdo e a proteção ao sistema central. Assim, os sistemas periféricos estão mais próximos das práticas do cotidiano e mais sujeitos às mudanças (SÁ, 1996). Tendo em vista a geração de um método para a configuração da imagem de produtos, torna-se, dessa forma, muito importante a delimitação de seu Núcleo Central. No entanto, pensando em utilizar, para isso, procedimentos quantitativos e confiáveis, a adoção pura e simples do conceito de Núcleo Central de ABRIC pesa como decisão, pois nem toda a imagem tem um Núcleo Central, e a determinação de se ela o tem ou não implicaria, metodologicamente, numa fase qualitativa prévia bem complexa e exigente. Sendo assim, para o desenvolvimento e teste do procedimento aqui defendido, substituiu-se o conceito de Núcleo Central de ABRIC pelo de Imagem Central, que se trata ainda do sistema central da imagem, mas os seus atributos constituintes não são mais considerados como determinantes para o reconhecimento do objeto da imagem. Para efeito desse trabalho, parte-se do pressuposto de que os atributos pertencentes à Imagem Central são os que apresentam a maior probabilidade de gerar o reconhecimento do objeto da imagem, quando evocados. Em relação à recuperação das imagens na memória humana, SCHACTER (1996) afirma que o sistema de memória é construído de tal forma que é mais provável que o indivíduo lembre do que é mais importante para ele. Assim, o sujeito lembra com mais facilidade quando o material codificado ou aprendido possui associação com algo conhecido, com algo que faça sentido para o sujeito ou algo que tenha sido produzido pela excitação emocional (LOGIE e SALA, 2001; LOCKHART, 2001; LEDOUX, 2001). Outro fator que está associado à lembrança de um evento está relacionado com a intensidade emocional na qual a informação foi projetada para a memória. Dados fortemente ligados à intensidade emocional podem facilmente vir à tona de forma espontânea e manifestar-se em suas linguagem e comportamento (SCHACTER, 1996; STERNBERG, 2000). Segundo SCHULER (2000), Uma das contribuições mais preciosas da teoria psicológica do Associacionismo, e que permanece válida até hoje, é a definição dos critérios pelos quais a mente humana pratica as associações de conceitos e idéias. Estes critérios são os de freqüência, recência e vivacidade. Os associacionistas defenderam que traçamos ligações entre as idéias, ou as incorporamos a outras redes de conceitos conforme as percebamos freqüentemente ligadas, ou conforme as tenhamos percebido recentemente ligadas, ou ainda conforme a experiência de percebê-las ligadas nos tenha sido muito vivaz, forte e emocionante. Estes critérios podem se apresentar somando-se uns aos outros, assim como substituindo-se. Quer dizer que uma experiência muito vivaz pode ter o mesmo efeito de uma experiência muito freqüente, na formação de conceitos, e assim por diante. A compreensão desse princípio de associação e lembrança (freqüência, recência e vivacidade) constitui um elemento importante para a administração de imagens. É estratégico que o administrador das comunicações de marketing busque impacto para as mensagens sobre os produtos e marcas, de modo que estas possam fazer parte vivaz do repertório das pessoas. 3. Método de Pesquisa A partir da questão de pesquisa: Como determinar a Imagem Central de um produto? buscou-se gerar e validar um procedimento metodológico confiável para tal. Utilizou-se, para testar o procedimento, o produto Telefone Celular, pela sua familiaridade junto ao universo da amostra, e pela possibilidade de uma comparação entre os resultados do estudo atual com os de um estudo anterior, junto a amostra similar, da mesma região geográfica, realizado por KRAFT e NIQUE (2002) a partir da técnica ZMET (Zaltman Metaphor Elicitation Technique).

6 6 A público alvo é de estudantes de Administração de uma Faculdade do Rio Grande do Sul. As entrevistas foram realizadas nos meses de Novembro e Dezembro de 2003, Março e Abril de 2004, sendo que para a primeira etapa o número de respondentes foi de 100 estudantes e para a segunda de 31 estudantes. Essa pesquisa foi realizada em duas etapas. A primeira buscou primeiro identificar os atributos funcionais, simbólicos cognitivos e emocionais que compõem a imagem do Telefone Celular para a amostra pesquisada, de modo a poder-se verificar como estes atributos estão organizados com relação a sua proximidade em torno do estímulo trazido à amostra para sua evocação (termo indutor, nome do produto). A segunda etapa buscou testar a adequação da forma de delimitação da Imagem Central do produto (TCIP Técnica de Configuração da Imagem de Produtos), como forma de validar o procedimento. A utilização de questões abertas, ou de um instrumento não estruturado seguido de análise de conteúdo, com a codificação das respostas, tem sido considerada uma técnica apropriada para mensurar imagens (MACDOUGALL e FRY, 1975). Assim, a coleta de dados foi realizada pelo próprio pesquisador, a partir de um roteiro de questões abertas identificadas a partir da revisão da literatura e com a técnica de associação livre (ver Quadro 1). Quadro 1 - Questões Relativas à Identificação de Imagens Elementos de Questões identificação Funcional, cognitivo, 1. Quando eu digo TERMO INDUTOR (Vinho ou Telefone Celular) qual a primeira emocional e coisa que lhe vem à cabeça? simbólico 2. Que outras idéias lhe vêm à mente sobre o TERMO INDUTOR? Cognitivo 3. Como você descreve o TERMO INDUTOR? Simbólico 4. Qual o significado que o TERMO INDUTOR tem para você? Emocional 5. Quais os sentimentos que lhe vêm a mente quando eu digo o TERMO INDUTOR? Funcional 6. Quais os benefícios que o TERMO INDUTOR traz para você? Segundo BARDIN (2002, p. 42), a análise de conteúdo consiste num conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) destas mensagens. Dessa forma, utilizou-se a análise de conteúdo para a identificação dos atributos e dos elementos constituintes da imagem dos produtos analisados. Os atributos identificados na análise de conteúdo foram dispostos em ordem crescente de citação. Assim, os atributos gerados sofreram um primeiro tratamento, onde foram levantadas sua freqüência e ordem de aparição. Essa forma de sistematizar o centro das representações dos sujeitos com relação ao objeto de pesquisa, buscando combinar a freqüência de emissão das palavras com a ordem em que estas são evocadas, foi proposta inicialmente por ABRIC (1984) e VERGÈS (1992) e visa criar um conjunto de categorias, organizadas em torno desses termos, para assim confirmar as indicações sobre seu papel organizador das imagens. Com estes dois critérios, os resultados foram analisados (a) a partir do procedimento proposto pelo trabalho (TCIP Técnica de Configuração da Imagem de Produtos); (b) a partir de um programa utilizado na Psicologia Social para identificar as representações dos indivíduos: o EVOC; (c) traçando uma comparação com os resultados previamente conseguidos por KRAFT e NIQUE (2002) a partir da técnica ZMET (Zaltman Metaphor Elicitation Technique). O EVOC constitui-se de um conjunto de programas desenvolvido na França por Pierre VERGÈS (1992) e seus colaboradores, que busca, a partir da combinação da freqüência de evocação e da ordem média de evocação de cada atributo, identificar quais apresentam maior probabilidade de pertencerem ao Núcleo Central e ao sistema periférico das imagens.

7 7 A segunda etapa da pesquisa consiste no teste de adequação do procedimento de designação da Imagem Central (da TCIP Técnica de Configuração da Imagem de Produtos). A partir da identificação da Imagem Central do produto investigado, a hipótese adjacente a esta divisão é que esta área conterá o conjunto de atributos que leva o respondente a uma maior identificação do objeto da imagem, se comparada às demais áreas de periferia. Nesse sentido, a hipótese levantada nesta fase da pesquisa é de que os atributos que compõem a Imagem Central do produto são fatores influenciadores e não necessariamente determinantes do reconhecimento do produto. Com o teste e a aceitação dessa hipótese, foi possível validar o conjunto de procedimentos adotados nesta pesquisa. O método para esta etapa da pesquisa foi um desenho experimental realizado durante o mês de Abril de 2004, com 31 estudantes (17 homens e 14 mulheres) de uma Faculdade do Rio Grande do Sul. Para este estudo, as variáveis independentes são os atributos que serviram de estímulos, e a variável dependente observada é o reconhecimento do produto. A partir da classificação dos estudos experimentais apresentados por MALHOTRA (2001), este trabalho enquadra-se como sendo um estudo pré-experimental, ou seja, não há o emprego de processos de aleatorização para controlar os fatores estranhos. Dentro de estudos pré-experimentais, este trabalho se localiza como um estudo de caso One-Shot, ou seja, é um estudo cujo grupo de unidade de teste é exposto a um tratamento sem a necessidade de ter um grupo de controle. A técnica de coleta de dados utilizada para este experimento foi através da associação livre de idéias, realizado individualmente com cada participante. Os estímulos foram gerados a partir dos atributos dispostos em cartões de forma aleatória e os entrevistados foram convidados a responder: A partir destes atributos, qual o produto que lhe vem à mente? As respostas de cada participante, bem como seu grau de dificuldade, foram registradas e analisadas a partir da freqüência de citação e de sua representatividade. 4. Resultados da Pesquisa Os resultados desta pesquisa são apresentados em três etapas. A primeira etapa apresenta os resultados da aplicação do instrumento proposto para a Configuração da Imagem de Produto em relação à organização dos atributos quanto a sua proximidade com o termo indutor (TCIP Técnica de Configuração da Imagem de Produtos). A segunda parte faz um comparativo entre as Imagens Centrais identificadas a partir do tratamento do mesmo conjunto de dados através do programa EVOC e com os resultados obtidos através da aplicação do método ZMET. A terceira buscou validar o instrumento proposto (TCIP Técnica de Configuração da Imagem de Produtos) a partir do teste reverso. 4.1 Identificação dos Atributos da Imagem do Telefone Celular através da TCIP Técnica de Configuração da Imagem de Produtos A primeira fase da análise dos resultados é a análise de conteúdo das respostas dadas à entrevista estruturada (Quadro 1). Esta análise encontrou, a partir das respostas dos 100 entrevistados, 25 categorias de atributos (ver Quadro 2). Esta fase do tratamento dos dados foi a mais delicada e necessitou habilidade para extrair a essência da idéia expressa pelos respondentes. Os atributos dessa forma gerados sofreram então um primeiro tratamento, onde foram levantadas a sua freqüência e a sua ordem de aparição. O Quadro 2 apresenta, além dos atributos da imagem do Telefone Celular para essa amostra, o Valor de Freqüência (VF), o Valor de Ordem (VO) e o Valor Total (VT) de cada atributo. O Valor de Freqüência é o número de vezes que o atributo foi citado pelos respondentes. Para atribuir um Valor de Ordem, o atributo citado em primeiro lugar recebe valor 5, o que foi citado em segundo lugar recebe valor 4, o que foi citado em terceiro lugar recebe valor 3, o citado em quarto lugar

8 8 recebe valor 2 e o quinto atributo citado recebe valor 1. Após o quinto citado, os atributos não mais recebem Valor de Ordem (VO=0), apenas o Valor de Freqüência. O Valor Total é um somatório simples do Valor de Ordem com o Valor de Freqüência. Os atributos que se destacam por uma alta Freqüência de Citação (VF) e um alto Valor de Ordem (VF), então com um alto Valor Total (VT), são considerados como candidatos a comporem a Imagem Central do produto testado. Para gerar diferentes áreas de proximidade com o estímulo dado para evocar a imagem do produto junto à amostra (termo indutor), aplicou-se a divisão por quartis (MICROSOFT EXCEL) ao conjunto de Valores Totais encontrados. Dessa forma foi possível identificar os quatro grupos de atributos, considerando-se a Periferia da Imagem como composta pelo primeiro quartil (VT= 1 a 33), a Segunda Periferia da Imagem como formada pelo quartil que abriga os atributos com VT= 34 a 63, a Primeira Periferia como representada pelo terceiro quartil (VT= 64 a 154) e a Imagem Central do produto como sendo o conjunto de atributos com maior Valor Total (VT= 155 a 217). Quadro 2- Conjunto de Atributos da Imagem do Telefone Celular e sua Disposição quanto à Imagem Central e Periferias da Imagem (Sistemas central e periférico da imagem) N Categorias/Atributos VF VO VT Imagem 1 Prático Central 2 Agilidade:Rapidez, Fácil de Encontrar Necessário: Excencial, Indispensável Aparelho: Instrumento, equipamento Tecnologia: Moderno, Inovação Útil: Facilidade de Comunicação: Facilita a Vida Comunicação: Primeira 9 Comodidade: Conforto Periferia 10 Chatice: Problemas Trabalho: Ferramenta, Negócio Conta : Custo, Preço Onipresença: Poder se comunicar em qualquer hora e lugar Segunda 14 Marca: Periferia 15 Interação: Contato com Pessoas, Compartilhar Momentos Segurança: Emergência Produto Discreto: Fácil de Carregar, Compacto, Sofisticado Serviço: Agenda, Recado, Despertador, Mensagem Periferia 19 Status: Informação Prazer: Agradável, Satisfação Solução: Resolver Problemas Liberdade Alegria Companheiro: Está sempre comigo O Quadro 2 indica que os atributos: prático, ágil, necessário, aparelho, tecnologia, útil, facilitador de comunicação compõem o centro das representações dos indivíduos pesquisados com relação ao Telefone Celular. Estes atributos são mais estáveis e resistentes à mudança e sua função é dar significado ao Telefone Celular. Os atributos: status, informação, prazer, solução, liberdade, alegria e companheiro compõem a periferia das representações dos indivíduos. Estes elementos periféricos são mais flexíveis e sujeitos ao contexto imediato e sua função é adaptar-se à realidade concreta.

9 4.2 Delimitação da Organização da Imagem a partir dos Critérios adotados por VERGÈS (1992) através do Software EVOC Como forma de identificar a organização interna dos atributos da imagem do Telefone Celular através de um outro método, já validado, para poder-se comparar resultados como a aplicação do procedimento aqui proposto, utilizou-se o critério estabelecido por Vergès (1992) através do software EVOC, utilizando o mesmo banco de dados coletados a partir do instrumento proposto. Os critérios estabelecidos pelo EVOC para a delimitação do sistema central e periférico das imagens são: a) Núcleo Central: atributos com Valor de Ordem (VO) menor que a média das médias das evocações ou Valor de Ordem Médio (VOM), e VF maior ou igual que o Valor de Frequência Médio (VFM) das evocações; b) Elementos Intermediários 1 : atributos com VO maior ou igual à média das médias das evocações (VOM), e VF maior ou igual que o VFM das evocações; c) Elementos Intermediários 2: atributos com VO menor que a média das médias das evocações (VOM), e VF menor que o VFM das evocações; e d) Sistema periférico: atributos com VO maior ou igual à média das médias das evocações (VOM), e VF menor que o VFM das evocações. O Valor de Freqüência Médio (VFM) é calculado pelo total de freqüência de atributos citados, dividido pelo número de diferentes atributos (VFM do TC=686/25= 27) (Quadro 3). O VO e o VOM são calculados a partir da atribuição de pesos aos atributos. Assim, o atributo citado em primeiro lugar recebe peso 1, quando for citado em segundo lugar peso 2 e assim sucessivamente até o último atributo citado. Por fim, num somatório simples chega-se ao VO. Por exemplo, o atributo aparelho, foi citado 53 vezes, sendo 4 vezes em primeiro lugar, 5 em segundo, 17 em terceiro, 8 em quarto, 11 em quinto, 3 em sexto, 4 em sétimo e 1 vez em oitavo. Calculando (4 x 1)+(5 x 2)+(17 x 3)+(8 x 4)+(11 x 5)+(3 x 6)+(4 x 7)+(1 x 8) obtém-se o Valor de Evocação (VE)= 206 que dividido pela freqüência (53) chega ao VO=3,887. Já o Valor de Ordem Médio (VOM) corresponde à média das médias das evocações e é calculado a partir da soma dos Valores de Evocação (VE) dividido pelo total de citações (VOM = 2933/686=4,3) (ver Quadro 3). A partir do Valor de Freqüência Médio (VFM do TC = 27) e do Valor de Ordem Médio das evocações (VOM do TC = 4,3) são estabelecidos o Núcleo Central, Elementos Intermediários e Periféricos do TC. O Quadro 3 apresenta os resultados deste processo. 9

10 10 Quadro 3 Conjunto de Atributos da Imagem do Telefone Celular e sua Disposição quanto à Imagem Central e Periferias da Imagem a partir do EVOC Núcleo Central Elementos Intermediários 1 VF.>= 27 e VO < 4,3 VF>= 27 e VO >= 4,3 Atributos VF VO Atributos VF VO Aparelho 53 3,887 Agilidade 67 4,806 Comodidade 40 4,225 Onipresença 29 5,517 Comunicação 44 3,977 Trabalho 28 5,143 Facilidade de Comunicação 50 4,286 Necessário 56 4,286 Prático 66 4,030 Tecnologia 47 3,723 Útil 49 3,857 Elementos Intermediários 2 Sistema Periférico VF< 27 e VO < 4,3 VF < 27 e VMO >= 4,3 Atributos VF VO Atributos VF VO Chatice 18 3,222 Alegira 4 6,250 Conta 16 3,125 Companheiro 4 7,000 informação 5 2,600 Interação 20 4,750 Liberdade 3 3,667 Prazer 8 5,500 Marca 10 1,100 Segurança 26 6,154 Produto-Discreto 14 3,786 Serviço 13 4,308 Status 9 3,222 Solução 7 5,714 Obs. VFM =27 e VOM = 4,3 4.3 Conjunto de Atributos da Imagem do Telefone Celular a partir da ZMET Buscando aprimorar o teste de validade e confiabilidade do procedimento aqui proposto, apresenta-se os constructos do Telefone Celular encontrados a partir da pesquisa da KRAFT e NIQUE (2002) utilizando a ZMET. A ZMET (Zaltman Metaphor Elicitation Technique) é uma ferramenta de pesquisa desenvolvida por ZALTMAN et al. (1995) com uma abordagem mais qualitativa, desenhada para (1) verificar os modelos mentais que dirigem o pensamento e comportamento do consumidor, (2) caracterizar estes modelos utilizando as metáforas do consumidor. Esta técnica busca captar as imagens visuais e sensoriais dos indivíduos com o propósito de obter informações mais completas sobre os consumidores e fornecer mecanismos para que as empresas possam melhor comunicar com seus clientes e produzir propagandas mais criativas, com o propósito de despertar a atenção e atingir os modelos mentais dos consumidores (ZALTMAN et al., 1995). Assim, a caracterização dos modelos mentais dos indivíduos dá-se através da compreensão das metáforas, pois estas representam os pensamentos e sentimentos dos consumidores. Assim, a análise das metáforas as divide em três níveis: superficiais, temáticas e profundas (ZALTMAN et al. 1998). As metáforas profundas estão num nível fundamental, elementar, básico onde estão organizados os processos de percepção e os pensamentos dos indivíduos. São estruturas básicas que influenciam a análise e ação dos consumidores. As metáforas temáticas indicam as perspectivas gerais ou estruturas de um objeto e constituem uma outra forma de entender os pensamentos e sentimentos dos consumidores. São ainda temas que se conectam às várias metáforas profundas.

11 11 As metáforas superficiais estão muito relacionadas a expressões do cotidiano. São chamadas metáforas superficiais porque expressão as afirmações diretas dos indivíduos e por isso estão alocadas na superfície do pensamento sendo facilmente acessadas. O Quadro 4 apresenta os três níveis de metáforas bem como seus respectivos construtos. Também neste Quadro, a partir dos construtos identificados por KRAFT e NIQUE (2002), buscou-se uma comparação com os atributos identificados pela Técnica de Configuração de Imagem (TCIP), dispostos no Quadro 2. Quadro 4 Níveis de Metáforas e os Atributos do TC Metáforas Construtos Atributos (KRAFT e NIQUE, Atributos TCIP 2002) Recurso Economia de tempo, facilita a vida, qualquer hora e lugar Aparelho, prático, tecnologia, útil, marca, onipresença, produto discreto, serviço Profundas Conexão Conecta e aproxima as pessoas, relação entre as pessoas Comunicação Container Segurança, instrumento de proteção, Facilita a ligação Facilidade de comunicação, necessário Transformação Proporciona liberdade, Agilidade comodidade, tranqüilidade, status, etc. Segurança Fonte de segurança e proteção Segurança Temáticas Companheiro Aproxima as pessoas, facilita novos relacionamentos, minimiza a solidão Companheiro, interação Libertador Traz a sensação de liberdade Prazer, Status, alegria Tranqüilizador Facilita e agiliza os negócios, Comodidade, trabalho ferramenta de trabalho, traz comodidade Quebra muito Economiza tempo, se faz Solução galho, Meio de Superficiais socorro Funciona como Bússola negócios Auxilia na localização Informação É como um pássaro Proporciona liberdade Liberdade, chatice Fonte: KRAFT e NIQUE (2002) Percebe-se que a ZMET tem uma preocupação em avançar no campo da pesquisa das imagens de forma a ir além dos métodos tradicionais que tentam captar as imagens apenas a partir da linguagem verbal do sujeito. A perspectiva de Zaltman é importante para entender como as imagens avançam para o campo das representações sensoriais e emocionais, não se restringindo às manifestações lingüísticas. Dessa forma, identifica-se na ZMET uma importante técnica para mensurar as imagens de uma forma ampla e confiável. Por outro lado, sua operacionalização é complexa. A ZMET exige, além de uso de tecnologia para a formatação das metáforas, profissionais especializados para dirigir todo o processo. Além disso, o custo e o tempo de mensuração das metáforas compromete muitos estudos que queiram trabalhar com amostras maiores. Isso se reflete também na pouca quantidade de pesquisas feitas por outros autores utilizando a técnica ZMET.

12 Análise Comparativa entre as Três Técnicas A comparação do procedimento de delimitação da Imagem Central de Produtos aqui proposto (TCIP Técnica de Configuração da Imagem de Produtos) com outros procedimentos já validados e amplamente adotados na pesquisa científica confere validade ao procedimento proposto. A comparação foi feita com a técnica utilizada por VERGÈS (1992), destinada a mensurar as representações sociais, e com a ZMET a partir do trabalho de KRAFT e NIQUE (2002). O Quadro 5 apresenta sumariamente o resultado da delimitação dos sistemas central e periférico da Imagem do Telefone Celular para uma representação de estudantes universitários de Administração, no Estado do Rio Grande do Sul, a partir dos três instrumentos abordados neste trabalho. Quadro 5 Delimitação dos Sistemas Central e Periférico da Imagem do Telefone Celular, para uma representação de estudantes universitários de Administração, no Estado do Rio Grande do Sul através da TCIP, do EVOC e da ZMET TCIP Atributos EVOC Atributos ZMET Metáforas Prático Aparelho Recurso: Aparelho, Agilidade Comodidade prático, tecnologia, útil, marca, onipresença, Necessário Comunicação Metáforas produto discreto, Imagem Aparelho Núcleo Central Facilidade de Profundas i Tecnologia Comunicação Conexão: Comunicação Central Útil Necessário Container: Facilidade Facilidade de Prático de comunicação, Comunicação Tecnologia necessário Comunicação Útil Transformação: Agilidade Comodidade Elementos Agilidade Segurança: Segurança Chatice Intermediários Onipresença Companheiro: Primeira Trabalho 1 Trabalho companheiro, interação Periferia Conta Libertador: prazer, Onipresença Chatice status, alegria Metáforas Marca Conta Temáticas Tranqüilizador: Comodidade, trabalho Interação: informação Segurança Elementos Segunda Liberdade Intermediários Periferia Produto Discreto 2 Marca Serviço Produto-Discreto Status Status Alegria Periferia Informação Companheiro Prazer Sistema Interação Periférico Solução Prazer Liberdade Segurança Alegria Serviço Companheiro Solução Fonte: Coleta de Dados e KRAFT e NIQUE (2002) Superficiais Quebra muito galho, Meio de socorro : solução Funciona como Bússola Informação É como um pássaro Liberdade, chatice

13 13 Dos oito atributos identificados como componentes da Imagem Central pela TCIP, apenas o atributo Agilidade não está no Núcleo Central encontrado pelo EVOC, encontrandose porém bem próximo a ele, na Imagem Intermediária 1. Também com relação aos resultados da ZMET, identifica-se uma grande semelhança entre os atributos pertencentes à Imagem Central delineada pela TCIP com as metáforas profundas da ZMET encontradas por KRAFT e NIQUE (2002). Esses resultados nos permitem encarar a (TCIP Técnica de Configuração da Imagem de Produtos) como um procedimento válido para a delimitação dos sistemas periférico e central das imagens de produto. Isso representa um avanço no conjunto de métodos para acesso às imagens que norteiam o comportamento de consumo, pois a TCIP é de aplicação mais fácil, rápida e econômica que os demais métodos existentes no momento. 4.5 Teste de Confiabilidade do Procedimento de Designação da Imagem Central a partir da (TCIP Técnica de Configuração da Imagem de Produtos). Esta etapa da pesquisa partiu do pressuposto de que os atributos pertencentes à Imagem Central são os que apresentam a maior probabilidade de gerar o reconhecimento do objeto da imagem, quando evocados. Baseada nesse pressuposto, testa a confiabilidade da TCIP para delimitar esse conjunto específico de atributos. Na primeira etapa da pesquisa os entrevistados eram convidados a responderem o que lhes vinha à mente quando o nome do produto lhes era apresentado. Nesta segunda etapa, fezse o caminho inverso, ou seja, buscou-se identificar que produto vinha à mente dos respondentes, quando expostos aos conjuntos de atributos que compõem os sistemas central e periférico da imagem do Telefone Celular, tal qual foi determinado pela aplicação da TCIP. Assim, cada respondentes recebeu dois estímulos diferentes (cartões com um conjunto de atributos do Telefone Celular). O primeiro estímulo foi feito com os atributos da Imagem Central do TC; o segundo estímulo com os atributos da Imagem Periférica do TC (Quadro 6). A partir dos atributos dispostos em cartões, os respondentes foram convidados a identificar o primeiro produto que lhes vinha à mente. A amostra foi composta no mesmo universo que a amostra das fases precedentes da pesquisa, mas foi composta por indivíduos que não participaram das fases anteriores. O Quadro 6 apresenta os resultados deste teste. Quadro 6 Teste do Procedimento de Designação da Imagem Central Respostas Estímulo 1 % Estímulo 2 % 2. Tel. Celular 22 70,97 0 0,00 3. Carro 4 12,90 4. Computador 4 12,90 3 9,68 5. Outros Produtos 4 12, ,71 6. Serviço 1 3, ,48 7. Não Resposta 1 3,23 Total , ,0 Os resultados apresentados no Quadro 6 mostram que: o estímulo 1 (atributos que compõem a Imagem Central do TC) dos 31 entrevistados, 22 (70,97%) responderam que os atributos referem -se ao TC, 4 (12,9%) disseram que o produto se refere ao computador e 4 (12,9%) responderam outros produtos (DVD, computador e rádio). Já com o estímulo 2 (atributos da imagem periférica do TC) ninguém conseguir identificar o TC nos atributos apresentados. Outra informação importante é que durante a realização do teste, os entrevistados respondiam facilmente aos atributos referentes à Imagem Central do TC. Já com os atributos pertencentes à periferia houve grande dificuldade para identificar um produto.

14 14 Os resultados deste experimento apontam para a confiabilidade da TCIP Técnica de Configuração da Imagem de Produtos para a determinação dos Sistemas Central e Periférico da Imagem de um Produto. 5. Considerações Finais A partir da revisão da literatura identificou-se que imagens são representações, impressões, convicções e redes de significados de um objeto armazenado na memória de forma holística, sendo que imagem de produto é uma construção sistêmica podendo ser configurada a partir de um sortimento de elementos funcionais, simbólicos, cognitivos e emocionais. Os resultados da análise realizada nesse trabalho comprovam a validade e a confiabilidade da TCIP (Técnica de Configuração da Imagem de Produtos). Segundo Churchill (1979), um princípio fundamental da ciência é que qualquer constructo ou característica deve ser mensurável pelo menos por dois, e preferencialmente por diferentes métodos. Assim, a triangulação, ou o uso de diferentes métodos, é uma estratégia para a validação de uma pesquisa (FLICK, 1992). A TCIP Técnica de Configuração da Imagem de Produtos proposta neste trabalho constitui uma ferramenta útil, simples e econômica para melhor entender como o público alvo vê um determinado produto e como organiza a sua imagem. O que diferencia a TCIP das demais é sua facilidade de aplicação. Apesar da contribuição dessa pesquisa para a validação de um procedimento para a configuração da imagem de produtos, novas pesquisas necessitam ser feitas para o aperfeiçoamento do método em desenvolvimento. Bibliografia ABRIC, Jean Claude. A theoretical and experimental approach to the study of social representations in a situation of interaction. In: FARR, R. & MOSCOVICI, S. (eds.) Social Representations. Cambridge, University Press, p , 1984 ABRIC, Jean-Claude. Central system, peripheral system: their functions and roles in the dynamics of social representations. Papers on Social Representations, v. 2, p , AKHTER, Syed H.; ANDREWS, J. Craig; DURVASULA, Srinivas. The influence of retail store environment on brand-related judgments. Jounal of Retailing and Consumer Service. v. 1, n. 2, p , AYROSA, Eduardo T. Consumer attitudes towards products from non-stereotypical countries: What happens when country of origin information doesn t ring a bell? Anais do ENAPAD, Salvador, BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, BARICH, Howard. KOTLER, Philip. A framework for marketing image management. Sloan Management Review, Winter 1991, pp CHURCHILL, Gilbert A. A paradigm for developing better measures of marketing constructs. Journal of Marketing Research. v. 16. p , Feb, DICHTER, Ernest. What s in an image. Journal of Consumer Marketing. V. 2, n. 1, p Winter, DOBNI, Dawn; ZINKHAN, George M. In search of grand image: a foundation analysis. Advances in Consumer Research, v. 17, FLICK, Uwe. Combining methods-lack of methodology: discussion of Sotirakopoulou & Breakwell. Ongoing Production on Social Representation, v. 1(1), p , 1992.

15 GENTNER, Debre. Mental Models. Hillsdale: Lawrence Erlbaum Associate, GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, KRAFT, Sibila; NIQUE, Walter M. Desvendando o Consumidor Através das Metáforas: Uma Aplicação da Zaltman Metaphor Elicitation Technique (ZMET). Salvador: Enanpad LEDOUX, Joseph. O cérebro emocional: os misteriosos alicerces da vida emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, LEVY, Sidney J. Interpreting consumer mythology: a structural approach to consumer behavior. Journal of Marketing, 45 (Summer), 49-61, LINDQUIST, JAY D. Meaning of image: a survey of empirical and hypothetical evidence. Journal of Retailing. v. 50, n. 4, winter, LOCKHART, R.S. Memory retrieval. International Encyclopedia of the Social & Behavioral Science, p a 9618, LOGIE, R. H. SALA, Della. Psychology of working memory. International Encyclopedia of the Social & Behavioral Science, p a 16593, MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, MARTINEAU, Pierre. The personality of the retail store. Harvard Business Review. p. 47 a 55, MAY, Eleanor G. Practical applications of recent retail image research. Journal of Retailing. v. 50, n.4, p , winter MCDOUGALL, G. H. G.; FRY, J.N. Combining two methods of image measurement: semantic differential and open-end technique. Journal of Retailing. v. 50; n. 4, p ; winter, MEYERS-LEVY, J; tybout, A. M. Schema congruity as a basis for product evaluation. Journal of Consumer Research. v. 16, n. 1. p , June, MOSCOVICI, Serge. Social representation: explorations in social psychology. Edited By Gerard Duveen. Cambridge: Polity Press, PARAMESWARAN, Ravi; PISHARODI, R Mohan. Facets of country of origin image: An empirical assessment. Journal of Advertising. Provo. vol. 23, Iss. 1; pg. 43, 14. Mar POIESZ, B. C.: The Image Concept: Its Place in Consumer Psychology. Journal of Economic Psychology, v.10, p , REYNOLDS, T.J., GUTMAN J. Advertising is image management. Journal of Advertising. v. 24, n.1, p , feb/mar SÁ, Celso Pereira de. Sobre o núcleo central das representações sociais. Petrópolis, RJ: Vozes, SCHACTER, Daniel L. Searching for memory: the brain, the mind, and the past. New York: BasicBooks, SCHULER, Maria. Administração da imagem organizacional: um método de configuração da imagem organizacional. Porto Alegre: PPGA/UFRGS, STERN, Bárbara; ZINKHAN, George M.; JAJU, Anupam. Marketing Images: Construct definition, measurement issue, and theory development. Marketing Theory v. 1 (2), p , STERNBERG, Robert J. Psicologia cognitiva. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, VERGÈS, Pierre. L evocation de lárgent: une méthode pour la definition du noyau central dune representation. Bulletin de Psychologie, 45, p , ZALTMAN, Gerald.; RAYNARD, Nicole; COULTER, Robin H.; ROOT, Robin. Understanding Thoughts and Feelings about the Arts. Report. Harvard Business School, August

16 ZALTMAN, Gerald; COULTER, Robin H. Seeing the voice of the customer: metphor-based advertising research. Journal of Advertising Research, v. 35, n. 4 Jul/Ago,

Gestăo da Imagem: Desenvolvendo um Instrumento para a Configuraçăo da Imagem de Produto

Gestăo da Imagem: Desenvolvendo um Instrumento para a Configuraçăo da Imagem de Produto Gestăo da Imagem: Desenvolvendo um Instrumento para a Configuraçăo da Imagem de Produto Deonir De Toni Maria Schuler RESUMO A imagem que o consumidor tem de um produto influencia fortemente sua decisão

Leia mais

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações 153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

QFD: Quality Function Deployment QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO

QFD: Quality Function Deployment QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO 1 - INTRODUÇÃO Segundo Akao (1990), QFD é a conversão dos requisitos do consumidor em características de qualidade do produto e o desenvolvimento da qualidade de

Leia mais

Apresentação 24/12/2014. Professor Wilker Bueno

Apresentação 24/12/2014. Professor Wilker Bueno Apresentação 1 Wilker Bueno Técnico em Magistério Colégio Estadual José Cipriano Varjão/GO Graduado em Administração de Empresas Universidade do Norte do Paraná Londrina/PR Especialista em RH e suas Atribuições

Leia mais

A influência das Representações Sociais na Docência no Ensino Superior

A influência das Representações Sociais na Docência no Ensino Superior A influência das Representações Sociais na Docência no Ensino Superior Eixo temático 2: Formação de professores e cultura digital ZAIDAN, Lílian Araújo Ferreira 1 VIEIRA, Vânia Maria de Oliveira 2 No ensino

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

AULA 11 Desenhos, recursos e obstáculos

AULA 11 Desenhos, recursos e obstáculos 1 AULA 11 Desenhos, recursos e obstáculos Ernesto F. L. Amaral 15 de abril de 2010 Metodologia (DCP 033) Fonte: Flick, Uwe. 2009. Desenho da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed. pp.57-73 & 75-85.

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Design Web - Percepção. Elisa Maria Pivetta

Design Web - Percepção. Elisa Maria Pivetta Design Web - Percepção Elisa Maria Pivetta GESTALT Percepção Visual Elisa Maria Pivetta Percepção visual No sentido da psicologia e das ciências cognitivas é uma de várias formas de percepção associadas

Leia mais

"O valor emocional das marcas."

O valor emocional das marcas. DOMINGO, FEVEREIRO 24, 2008 "O valor emocional das marcas." Por Thales Brandão Atualmente as empresas estão buscando cada vez mais gerir suas marcas com conjunto de valores completamente diferentes dos

Leia mais

MARKETING ESTRATÉGICO

MARKETING ESTRATÉGICO MARKETING ESTRATÉGICO O conceito de marketing é uma abordagem do negócio. HOOLEY; SAUNDERS, 1996 Esta afirmação lembra que todos na organização devem se ocupar do marketing. O conceito de marketing não

Leia mais

Estudos de Imagem e Notoriedade

Estudos de Imagem e Notoriedade Estudos de Imagem e Notoriedade 1- Enquadramento O Serviço: Relatórios Avaliação da Imagem e Notoriedade das organizações, bem como da força de marca e posicionamento face à concorrência. Para que Serve:

Leia mais

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa 3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa Escolher o tipo de pesquisa a ser utilizado é um passo fundamental para se chegar a conclusões claras e responder os objetivos do trabalho. Como existem vários tipos

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Introdução Ao Marketing

Introdução Ao Marketing Introdução Ao Marketing O que é Marketing? Isso não é Marketing Muitas pessoas pensam em marketing apenas como vendas e propaganda e isso não causa nenhuma surpresa; Entretanto, vendas e propaganda constituem

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro Mestrado em Gestão de Negócios Universidade

Leia mais

Feature-Driven Development

Feature-Driven Development FDD Feature-Driven Development Descrição dos Processos Requisitos Concepção e Planejamento Mais forma que conteúdo Desenvolver um Modelo Abrangente Construir a Lista de Features Planejar por

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

1. Conceitos de sistemas. Conceitos da Teoria de Sistemas. Conceitos de sistemas extraídos do dicionário Aurélio:

1. Conceitos de sistemas. Conceitos da Teoria de Sistemas. Conceitos de sistemas extraídos do dicionário Aurélio: 1. Conceitos de sistemas Conceitos da Teoria de Sistemas OPTNER: É um conjunto de objetos com um determinado conjunto de relações entre seus objetos e seus atributos. TILLES: É um conjunto de partes inter-relacionadas.

Leia mais

com níveis ótimos de Brand Equity, os interesses organizacionais são compatíveis com as expectativas dos consumidores.

com níveis ótimos de Brand Equity, os interesses organizacionais são compatíveis com as expectativas dos consumidores. Brand Equity O conceito de Brand Equity surgiu na década de 1980. Este conceito contribuiu muito para o aumento da importância da marca na estratégia de marketing das empresas, embora devemos ressaltar

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2B

Mídias sociais como apoio aos negócios B2B Mídias sociais como apoio aos negócios B2B A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Marketing Turístico e Hoteleiro

Marketing Turístico e Hoteleiro 1 CAPÍTULO I Introdução ao Marketing Introdução ao Estudo do Marketing Capítulo I 1) INTRODUÇÃO AO MARKETING Sumário Conceito e Importância do marketing A evolução do conceito de marketing Ética e Responsabilidade

Leia mais

Pesquisa de Marketing

Pesquisa de Marketing Pesquisa de Marketing CONCEITOS INICIAIS Prof. Daciane de Oliveira Silva Fonte: MALHORTA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. MATTAR, Fauze Najib.

Leia mais

Marketing. Aula 06. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho

Marketing. Aula 06. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Marketing Aula 06 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia e

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI

TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI João Maldonado / Victor Costa 15, Outubro de 2013 Agenda Sobre os Palestrantes Sobre a SOLVIX Contextualização Drivers de Custo Modelo de Invenstimento

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 2012. Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira

Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 2012. Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 12 Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira 1 DESAFIO PROFISSIONAL Disciplinas: Ferramentas de Software para Gestão de Projetos. Gestão de

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

Introdução a Gestão da Informação: dado, informação, conhecimento e a organização empresarial Prof. MSc Hugo Vieira L. Souza

Introdução a Gestão da Informação: dado, informação, conhecimento e a organização empresarial Prof. MSc Hugo Vieira L. Souza Introdução a Gestão da Informação: dado, informação, conhecimento e a organização empresarial Prof. MSc Hugo Vieira L. Souza Este documento está sujeito a copyright. Todos os direitos estão reservados

Leia mais

Categorias Temas Significados Propostos

Categorias Temas Significados Propostos 91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE I

ENGENHARIA DE SOFTWARE I ENGENHARIA DE SOFTWARE I Prof. Cássio Huggentobler de Costa [cassio.costa@ulbra.br] Twitter: www.twitter.com/cassiocosta_ Agenda da Aula (002) Metodologias de Desenvolvimento de Softwares Métodos Ágeis

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS ALCIDES DE SOUZA JUNIOR, JÉSSICA AMARAL DOS SANTOS, LUIS EDUARDO SILVA OLIVEIRA, PRISCILA SPERIGONE DA SILVA, TAÍS SANTOS DOS ANJOS ACADÊMICOS DO PRIMEIRO ANO DE

Leia mais

Extração de Requisitos

Extração de Requisitos Extração de Requisitos Extração de requisitos é o processo de transformação das idéias que estão na mente dos usuários (a entrada) em um documento formal (saída). Pode se entender também como o processo

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing Plano de Marketing Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing 1 Plano de Marketing É o resultado de um processo de planejamento. Define o quevai ser vendido, por quanto,

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo, se houver Santa Rita do Sapucaí 2015 Nome completo

Leia mais

Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática. Comunicação Oral Relato de Experiência

Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática. Comunicação Oral Relato de Experiência Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática Elisabete Ap. Zambelo e-mail: elisabete.zambelo@usc.br Daniel Freire e Almeida e-mail: daniel.almeida@usc.br Verônica

Leia mais

A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO BIOLÓGICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO BIOLÓGICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO BIOLÓGICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Maria José Rodrigues de Farias Universidade Estadual da Paraíba lyarodriguesbio@gmail.com Introdução Atualmente os modelos

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

COMPORTAMENTO SEGURO

COMPORTAMENTO SEGURO COMPORTAMENTO SEGURO A experiência demonstra que não é suficiente trabalhar somente com estratégias para se conseguir um ambiente de trabalho seguro. O ideal é que se estabeleça a combinação de estratégias

Leia mais

FTAD FORMAÇÃO TÉCNICA EM ADMINISTRAÇÃO MÓDULO DE MARKETING. Professor: Arlindo Neto

FTAD FORMAÇÃO TÉCNICA EM ADMINISTRAÇÃO MÓDULO DE MARKETING. Professor: Arlindo Neto FTAD FORMAÇÃO TÉCNICA EM ADMINISTRAÇÃO MÓDULO DE MARKETING Professor: Arlindo Neto Competências a serem trabalhadas GESTÃO DE MARKETING PUBLICIDADE E PROPAGANDA GESTÃO COMERCIAL FTAD FORMAÇÃO TÉCNICA EM

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

ÁREA A DESENVOLVER. Formação Comercial Gratuita para Desempregados

ÁREA A DESENVOLVER. Formação Comercial Gratuita para Desempregados ÁREA A DESENVOLVER Formação Comercial Gratuita para Desempregados Índice 8. Sobre nós 7. Como pode apoiar-nos 6. Datas de realização e inscrição 5. Conteúdos Programáticos 4. Objectivos 3. O Workshop de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR Bacharelado em Ciência da Computação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR Bacharelado em Ciência da Computação SOFT DISCIPLINA: Engenharia de software AULA NÚMERO: 08 DATA: / / PROFESSOR: Andrey APRESENTAÇÃO O objetivo desta aula é apresentar e discutir conceitos relacionados a modelos e especificações. Nesta aula

Leia mais

As pesquisas podem ser agrupadas de acordo com diferentes critérios e nomenclaturas. Por exemplo, elas podem ser classificadas de acordo com:

As pesquisas podem ser agrupadas de acordo com diferentes critérios e nomenclaturas. Por exemplo, elas podem ser classificadas de acordo com: 1 Metodologia da Pesquisa Científica Aula 4: Tipos de pesquisa Podemos classificar os vários tipos de pesquisa em função das diferentes maneiras pelo qual interpretamos os resultados alcançados. Essa diversidade

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Apresenta-se a seguir, a conclusão referente aos objetivos específicos e, em seguida, ao objetivo geral:

Apresenta-se a seguir, a conclusão referente aos objetivos específicos e, em seguida, ao objetivo geral: 7. Conclusão A conclusão do trabalho de pesquisa, exposto através desta dissertação, perpassa por duas vertentes. A primeira está relacionada aos objetivos traçados no início do desenvolvimento da pesquisa,

Leia mais

5 Conclusões 5.1. Síntese do estudo

5 Conclusões 5.1. Síntese do estudo 5 Conclusões 5.1. Síntese do estudo Este estudo teve como objetivo contribuir para a compreensão do uso das mídias sociais, como principal ferramenta de marketing da Casar é Fácil, desde o momento da sua

Leia mais

Avaliação Psicossocial: conceitos

Avaliação Psicossocial: conceitos Avaliação Psicossocial: conceitos Vera Lucia Zaher Pesquisadora do LIM 01 da FMUSP Programa de pós-graduação de Bioética do Centro Universitário São Camilo Diretora da Associação Paulista de Medicina do

Leia mais

Marketing de Serviços e de Relacionamento. MBA em Gestão de Marketing Prof.: Alice Selles

Marketing de Serviços e de Relacionamento. MBA em Gestão de Marketing Prof.: Alice Selles Marketing de Serviços e de Relacionamento MBA em Gestão de Marketing Prof.: Alice Selles AS EXPECTATIVAS DO CLIENTE COM O SERVIÇO Expectativas dos clientes São crenças acerca da execução do serviço que

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

gestão, inovação e liderança com atitude

gestão, inovação e liderança com atitude gestão, inovação e liderança com atitude perfil Lígia Fascioni é Engenheira Eletricista, Mestre em Engenharia Elétrica na área de Automação e Controle Industrial, Especialista em Marketing e Doutora em

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina

A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina Blois, Marlene Montezi e-mail: mmblois@univir.br Niskier, Celso e-mail: cniskier@unicarioca.edu.br

Leia mais

TÍTULO: A MODA NO DIVÃ: OBSERVAÇÕES SOBRE INTERVENÇÃO DO INCONSCIENTE NO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DE MODA

TÍTULO: A MODA NO DIVÃ: OBSERVAÇÕES SOBRE INTERVENÇÃO DO INCONSCIENTE NO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DE MODA TÍTULO: A MODA NO DIVÃ: OBSERVAÇÕES SOBRE INTERVENÇÃO DO INCONSCIENTE NO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DE MODA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: DESIGN INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

MBA Gestão de Mercados ementas 2015/2

MBA Gestão de Mercados ementas 2015/2 MBA Gestão de Mercados ementas 2015/2 Análise de Tendências e Inovação Estratégica Levar o aluno a compreender os conceitos e as ferramentas de inteligência preditiva e inovação estratégica. Analisar dentro

Leia mais

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Aspectos Importantes - Desenvolvimento de Software Motivação A economia de todos países dependem do uso de software. Cada vez mais, o controle dos processos tem sido feito por software. Atualmente, os

Leia mais

FUNDAMENTOS DE MARKETING

FUNDAMENTOS DE MARKETING FUNDAMENTOS DE MARKETING Há quatro ferramentas ou elementos primários no composto de marketing: produto, preço, (ponto de) distribuição e promoção. Esses elementos, chamados de 4Ps, devem ser combinados

Leia mais

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador:

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador: INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador: São Luis 2015 (TÍTULO DO PROJETO) (NOME DO ALUNO) Projeto de Pesquisa do Programa

Leia mais

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugerimos, para elaborar a monografia de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que o aluno leia atentamente essas instruções. Fundamentalmente,

Leia mais

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES ANÁLISE DE REQUISITOS PARA RELATOR E AVALIADOR DA BANCA EXAMINADORA ESBOÇO ESQUEMÁTICO CONSIDERAÇÕES INICIAIS Esta breve análise pretende abordar

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

PERCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DE RECURSOS HUMANOS REFERENTES À AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES

PERCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DE RECURSOS HUMANOS REFERENTES À AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES 26 a 29 de outubro de 2010 ISBN 978-85-61091-69-9 PERCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DE RECURSOS HUMANOS REFERENTES À AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES Jaqueline Reinert Godoy 1 ; Talita Conte Ribas

Leia mais

Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas

Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas AULA 3 Administração de Recursos Humanos O papel do gestor

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

Utilizando a ferramenta de criação de aulas

Utilizando a ferramenta de criação de aulas http://portaldoprofessor.mec.gov.br/ 04 Roteiro Utilizando a ferramenta de criação de aulas Ministério da Educação Utilizando a ferramenta de criação de aulas Para criar uma sugestão de aula é necessário

Leia mais

Tipo de raciocínio - Indutivo. Método de Pesquisa (continuação) Tipo de raciocínio - Indutivo

Tipo de raciocínio - Indutivo. Método de Pesquisa (continuação) Tipo de raciocínio - Indutivo Tipo de raciocínio - Indutivo Método de Pesquisa (continuação) Analisa-se um aspecto particular e se procura gerar proposições teóricas a partir dos dados (May,2004). A teoria se forma a partir da observação

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

Pesquisa Etnográfica

Pesquisa Etnográfica Pesquisa Etnográfica Pesquisa etnográfica Frequentemente, as fontes de dados têm dificuldade em dar informações realmente significativas sobre a vida das pessoas. A pesquisa etnográfica é um processo pelo

Leia mais

CENÁRIO BRASILEIRO DO MARKETING RELACIONADO A CAUSAS Atitudes e comportamento do consumidor

CENÁRIO BRASILEIRO DO MARKETING RELACIONADO A CAUSAS Atitudes e comportamento do consumidor CENÁRIO BRASILEIRO DO MARKETING RELACIONADO A CAUSAS Atitudes e comportamento do consumidor 2º Seminário Internacional de Marketing Relacionado a Causas 27 de setembro de 2005 1 O que pensa consumidor

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

Núcleo de Pós Graduação Pitágoras. Sistema de Informação de Marketing: ferramenta de construção da vantagem competitiva em organizações 03/09/2008

Núcleo de Pós Graduação Pitágoras. Sistema de Informação de Marketing: ferramenta de construção da vantagem competitiva em organizações 03/09/2008 Núcleo de Pós Graduação Pitágoras Professor: Fernando Zaidan Disciplina: Arquitetura da Informática e Automação MBA Gestão em Tecnologia da Informaçao Sistema de Informação de Marketing: ferramenta de

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais