Acarajé: uma cultura entre o comércio e a legislação sanitária

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Acarajé: uma cultura entre o comércio e a legislação sanitária"

Transcrição

1 Acarajé: uma cultura entre o comércio e a legislação sanitária Darcilene Fiuza da SILVA¹, Elvira RODRIGUES², Fernanda MENEZES¹, Liliana CARDOSO¹, Luciana Labidel dos SANTOS³ ¹Graduandas do curso de Nutrição da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia; ²Graduanda do curso de Bacharelado Interdisciplinar em Saúde da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia; ³Mestre em Alimentos, Nutrição e Saúde, docente do curso de Nutrição da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. darcyfiuza@hotmail.com. Resumo: O presente trabalho objetivou identificar a relação entre os aspectos culturais, comerciais e normativos sanitários envolvidos na venda do acarajé, através de revisão bibliográfica em artigos científicos, dissertações, teses, reportagens e literatura afim. A abordagem cultural da alimentação inclui tanto seu significado histórico quanto sua perpetuação, que aprova ou não suas variedades. A cultura alimentar não se refere apenas ao que tem raízes históricas, mas, também aos hábitos cotidianos compostos pelo tradicional e por novos hábitos. A baiana do acarajé é um ícone na cultura da Bahia, sendo assim conhecida em todo território nacional. O Ministério da Cultura reconhece que o ofício das baianas é um saber que faz parte da tradição já enraizada no cotidiano dos baianos, o qual está associado aos grupos afro-brasileiros e aposta no reconhecimento do trabalho, não somente para conservar a diversidade da cultura brasileira, mas pela ameaça da descaracterização, que atualmente intimida os ofícios tradicionais das baianas. O acarajé tem origem sagrada oriundo dos rituais do candomblé, apesar disto, o acarajé parece que tem perdido a forte ligação religiosa, haja vista que boa parte da preparação desse bolinho tem se restringido somente ao seu lado profano, a venda. A apropriação do acarajé como meio comercial, como pelas baianas evangélicas e alguns restaurantes, parece não valorizar a cultura original. Algumas ações governamentais, com base em normas sanitárias, também parecem não respeitar a cultura em torno do acarajé. Em meados do ano de 2010 nas cidades de Salvador e São Paulo, baianas de acarajé foram retiradas dos postos de trabalho como base em justificativas normativas higienistas. Parece assim que o acarajé, sendo um marco da cultura baiana, é um patrimônio sujeito a um provável desenraizamento e perda de espaço, devido a finalidade com que tem sido comercializado e interpretado por parte de alguns órgãos públicos. Palavras-Chave: Acarajé. Cultura alimentar. Comércio. Normas sanitárias. 1 INTRODUÇÃO Para os seres humanos, alimentar-se nunca é uma atividade puramente biológica, vez que, ela tem relação com o passado, com as atividades técnicas empregadas para encontrar, processar, preparar, servir e consumir os alimentos, atividades essas, que variam culturalmente e têm histórias próprias, condicionadas pelo significado que a coletividade lhes atribui (MINTZ, 1996, p. 219 apud FREITAS, 2008). Existe um estreito elo entre cultura e alimentação; o alimento é prazer sensorial, é ritual, é linguagem simbólico-religiosa, veicula significados. Para Geertz (1989) apud Freitas et al. (2008) a cultura é o próprio campo onde os comportamentos/hábitos são gerados. Pondo à parte certas práticas alimentares que unificariam o país do ponto de vista culinário, tanto pelo cotidiano como por momentos especiais, existem também cozinhas regionais, que apresentam uma grande diversificação devido às condições históricas, culturais e de meio natural do país (MACIEL, 2005). Na Bahia o acarajé é considerado o principal atrativo no tabuleiro das baianas, é um bolinho de feijão-fradinho frito no azeite de dendê e detentor de características próprias do candomblé. Sua origem é explicada por um mito sobre a relação de Xangô com suas esposas, Oxum e Iansã. O bolinho se tornou, assim, uma oferenda a esses orixás. Acarajé que significa comer bola de fogo Anais do I Seminário Alimentação e Cultura na Bahia 1

2 ( acará - bola de fogo - e jé - comer) possui muitos os valores simbólicos e associações que compõe a relação alimento e corpo como marca identitária na Bahia. Para DaMatta (1993) apud Freitas (2008, p.209), mais que o alimento, a comida temperada, saboreada estabelece identidade social. A fama nacional e internacional do acarajé, a rentabilidade do negócio e o espaço bem definido no mercado atraíram novos vendedores e consumidores. Delicatessens, bares e restaurantes passaram a comercializar a iguaria, não mais exclusivamente nos tradicionais tabuleiros das baianas de acarajé. No entanto, apesar de todos os processos de hibridização e ressignificação, que foi aplicado às formas de fazer e vender o acarajé, muitas baianas ainda utilizam o mercado de rua. Nesta perspectiva, este estudo objetivou identificar a relação entre os aspectos culturais, comerciais e normativos sanitários envolvidos na venda do acarajé, através de revisão bibliográfica em artigos científicos, dissertações, teses, reportagens e literatura afim. 2 METODOLOGIA Foi realizada uma revisão bibliográfica através de buscas no banco de dados bibliográficos Scielo e também no Google acadêmico. Para tanto os seguintes descritores foram utilizados: acarajé, cultura alimentar, comida e comércio de rua, normas sanitárias. Também foram feitas consultas em livros que tratam da temática abordada. Com tal pesquisa foram encontrados artigos, dissertações, teses e trabalhos apresentados em congressos. Os trabalhos selecionados foram organizados e analisados através das recomendações de Minayo (1993), com a realização de leituras flutuantes para melhor compreender sobre a temática abordada, mediante uma pesquisa exploratória procurando identificar todos os objetos dos estudos e os resultados dos mesmos. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO A Comercialização do Acarajé São ainda recentes os estudos sobre as representações sociais e a dimensão simbólica dos alimentos na sociedade brasileira. O sentido do comer reflete, dentre outras questões, a comemoração que no caso do recôncavo baiano está muitas vezes relacionado á organização social das religiões de matriz africana (LIMA, 2003 apud FREITAS, 2008, p. 209). As abordagens antropológicas da alimentação têm contribuído para avançar nos estudos da área para além do sentido meramente econômico e, sem negarem a sua importância para a sobrevivência e a reprodução social dos trabalhadores mostra que ela é permeada pela cultura (crenças, normas valores) e pela ideologia (formas de pensar socialmente produzidas) que cercam os usos, a seleção de alimentos, a aprendizagem e a socialização do que comer, que fazem sentido e marcam identidades e particularidades dos grupos sociais. As práticas alimentares sofrem os efeitos da estruturação econômica e política da sociedade, refletem as desigualdades sociais submetendose, no modo de vida urbano-industrial, as novas relações sociais, modos de consumo, de distribuição e uso dos alimentos (GOFFTON, 1986 apud CANESQUI, 2005, p.173). Conforme Canesqui (2005, p.169): As ideias sobre os alimentos, as crenças nas suas propriedades, os efeitos que os acompanham envolve valores sociais, noções de moralidade, comportamentos apropriados, relações entres distintos grupos de idade e gênero, permeando ainda, pela identidade social, relações com o corpo e o gosto. Os estudos da antropologia também têm permitido compreender mais além da dimensão biológica, a alimentação humana como ato social e cultural, ao proporcionar a identificação de diversos sistemas alimentares. Na constituição desses sistemas, intervêm fatores de ordem ecológica, histórica, cultural, social e econômica que implicam representações e imaginários sociais envolvendo escolhas e classificações. Assim, estando à alimentação humana impregnada pela cultura, é possível pensar os sistemas alimentares como sistemas simbólicos em que códigos sociais Anais do I Seminário Alimentação e Cultura na Bahia 2

3 estão presentes atuando no estabelecimento de relações dos homens entre si e com a natureza (MACIEL, 2005, p. 49). A culinária baiana, por exemplo, é reconhecida como a de maior influencia africana, relacionando-se ás religiões afro-brasileira, às comidas de santo. Um dos símbolos mais fortes do estado da Bahia é, justamente, a baiana do acarajé, com seu tabuleiro composto (pelo menos idealmente) de acarajé, abará, caruru, vatapá, camarão seco, molho de pimenta, bolinho de estudante, cocadas variadas e amendoim (MACIEL, 1995). O acarajé é um dos alimentos reconhecido como carteira de identidade alimentar brasileira. E a sua forma tradicional de comer caracteriza-se por não requerer ingredientes além do que foi designado seu (o típico vatapá, camarão seco, salada, molho de pimenta e o caruru). Desde o início da venda ambulante até o momento atual, as baianas de acarajé e a venda dos quitutes foram passando por diversas mudanças (MARTINI, 2007, p.197). Sobre isto o Campos et al ( ) apresentam a posição do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico e Nacional (Iphan) apresenta uma posição: A produção, comercialização e consumo do acarajé têm sofrido transformações nas últimas décadas, considerando toda uma identidade de preservação da cultura alimentar tradicional e da religiosidade. Este ofício envolve os rituais envolvidos na produção do acarajé, na arrumação do tabuleiro e na preparação do lugar onde as baianas se instalam; os modos de fazer as comidas de baiana; o uso de tabuleiro para venda das comidas; a comercialização informal em logradouros, feiras e festas de largo; o uso de indumentária própria das baianas, como marca distintiva de sua condição social e religiosa, presente especialmente nos panos da costa, nos turbantes, nos fios de contas e outras insígnias (IPHAN, 2004 apud CAMPOS, ). Martini (2007) apresenta também o reconhecimento do Ministério da Cultura (MinC) do ofício das baianas como um saber tradicional enraizado principalmente no cotidiano dos soteropolitanos, profundamente vinculado aos grupos afro-brasileiros. E o MinC defende o reconhecimento do ofício não só por seu significado para a manutenção da diversidade cultural brasileira, mas pela iminência de descaracterização que hoje ameaça os ofícios tradicionais das baianas de acarajé. Conforme Martini (2007) o MinC traça o âmbito do registro: O registro engloba os rituais envolvidos na produção do acarajé, na arrumação do tabuleiro e na preparação do lugar onde as baianas se instalam, além dos modos de fazer as comidas de baiana, com distinções referentes à oferta religiosa ou à venda nas ruas. Estão destacados o acarajé com seus recheios habituais, o abará, o acaçã, o bolinho de estudante, as cocadas, os bolos e mingaus; o uso de tabuleiro para venda das comidas; a comercialização informal em logradouros, feiras e festas de largo; o uso de indumentária própria das baianas, como marca distintiva de sua condição social e religiosa, presente especialmente nos panos da costa, nos turbantes, nos fios de contas e outras insígnias e, por fim, o uso do tabuleiro para venda de comidas. Apesar da forte ligação com os rituais, o acarajé tem perdido atualmente esta visibilidade religiosa. Muitas baianas de acarajé já não estão ligadas mais ao terreiro e ao candomblé e uma grande parte da preparação do quitute se restringe apenas ao seu lado comercial (SILVA, et al, 2011). Há uma grande questão entre os bolinhos de acarajé que são oferecidos para deuses e aqueles que são vendidas por evangélicos que desmitificam toda a história de cunho cultural que foi empregada ao acarajé baiano. Para Corrêa: O acarajé é um bolinho de feijão miúdo frito no azeite de dendê. Para Oxum é necessário descascar o feijão, bastando, para que solte a casca, deixá-lo de molho por alguns dias. Para Iansã é preparado com casaca. Ralam-se os grãos em uma pedra. Podem ser oferecidos a humanos quanto aos orixás. Um aspecto interessante é que as pessoas ocultam-se dos olhares alheios quando batem o acarajé, pois se acredita que a massa pode desandar se outros botarem os olhos em cima (CORRÊA, 2005, p.79). Anais do I Seminário Alimentação e Cultura na Bahia 3

4 Pires (2010) apresenta a posição de Mariano (2007) que reforça ainda a ligação do acarajé com os rituais sagrados e com a própria baiana de acarajé: O acará de Iansã está acima de todas as polêmicas e interesses mundanos. Ele é um alimento místico, artesanal, que só é saboroso se for feito com rigor. Um prato cheio dês segredos que só podem ser desvendados após anos de observação paciente, cheia de riscos, porque envolve o fogo, o azeite fervente, o sucesso e o fracasso. Ser baiana é uma escolha difícil. Significa assumir o compromisso de ser incansável e ter coragem o tempo todo, assim como Iansã, a dona dos acarajés (MARIANO, 2007 apud PIRES, 2010, p.8). Com as boas perspectivas de lucro, que se vinha tendo com a venda do acarajé, o mercado se expandiu, e ultrapassou as fronteiras dos tabuleiros das baianas tradicionais. A iguaria passou a ser comercializada por bares, restaurantes e delicatessen. Surgiram também, os chamados points, casas que se dizem especializadas no preparo da iguaria. Os empresários do acarajé dispõem de uma infra-estrutura montada com capacidade para produzir em grande escala. Além de uma cozinha industrial, existe uma equipe de funcionários voltados para confecção das iguarias. Nesse contexto o dono da marca, é o administrador, e algumas vezes ele está presente em contato com o publico durante a comercialização. Sua presença atrás do tabuleiro é um marketing necessário para reativar a memória dos consumidores em relação à identidade daquele produto (BORGES, 2008). No inicio a venda do acarajé por bares e delicatessen, foi motivo de contestação por parte das baianas tradicionais. Borges (2008) em sua dissertação apresentou uma nota publicada no Jornal A Tarde no ano de 2004, em que as baianas alegavam que esse tipo de concorrência era desleal, e poderia trazer prejuízos para cultura baiana: A nota intitulada Acarajé Produzido dizia: As baianas de acarajé tradicionais estão revoltadas com a multiplicação dos pontos comerciais que vendem a iguaria tipicamente baiana sem atender ao ritual que envolve o processo. Reclamando da concorrência desleal, entendem que os novos points podem oferecer mordomias que elas não têm condições de proporcionar, como ambientes fechados, acomodações e atendimento nas mesas. Pior: as vendedoras quase nunca estão vestidas a caráter. Além do medo de perder clientes, elas temem prejuízo à cultura baiana (jornal A Tarde, coluna Tempo Presente, publicada em17\04\2004 apud BORGES, 2008, p.43). Conforme o estudo de Borges (2008) as vendedoras de acarajé, além do desafio de enfrentar a concorrência dos bares, restaurantes e dos points, tiveram que lidar com uma situação nova que foi a presença dos homens na administração do tabuleiro. Alguns deles vendem acarajé usando trajes ligados à religião, entretanto, outros relacionados ao culto evangélico não utilizam a vestimenta típica, inovando até com o uso de aventais e chapéu de mestre cuca. Sobre o acarajé vendido pelos evangélicos, chamado de acarajé de Jesus, é uma das causas da polêmica acerca da venda de acarajé pelos evangélicos. Baianas tradicionais reivindicam que o acarajé tem intima relação com os cultos afro-brasileiros enquanto os evangélicos desvinculam o alimento desta religião, tratando-o como um mero alimento (PIRES, 2010). Pires (2010) cita o estudo que Kaz (2006) realizou para compreender o modo de pensar dos evangélicos quanto à comercialização do acarajé, o que ficou evidente na análise da narrativa de um dos seus entrevistados: Para as evangélicas que se vestem de baiana, a roupa não passa disto: um uniforme. Já o acarajé não passa de um bolo de feijão-fradinho feito no azeite, como explica Roberto Quirino, membro da Congregação Cristã do Brasil. Quirino faz acarajé há vinte anos, desde que ficou desempregado: Entrei nesse ramo por necessidade e não vejo problema. Para mim, o acarajé é uma comida africana, sem nada que ver com feitiçaria. O que faço é uma merenda que podia ser cachorro-quente ou batata frita. Por isso uso guarda-pó e chapéu de cozinheiro, como qualquer um que trabalhe num ramo de comida. (KAZ, 2006 apud PIRES, 2010, p.13). Anais do I Seminário Alimentação e Cultura na Bahia 4

5 A roupa considerada vestimenta de baiana é sua própria marca e é um dos elementos que a distingue como símbolo da cultura baiana. A roupa carrega mistura de influências mulçumanas, iorubanas e européias da época. O visual utilizado na venda do acarajé hoje, apesar das adaptações ainda enfatiza a função identitária da roupa. (MARTINI, 2007). Legislação sanitária e o acarajé Entende-se, na área da saúde, por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: Controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionam com a saúde, compreendidas todas as etapas e processo da produção ao consumo; e Controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde. (GERMANO, 2008 apud MAGALHÃES et al, 2011, p.02). Nesta concepção a utilização de cuidados rigorosos de higienização, seguindo as normas adequadas: favorece o controle de qualidade, viabiliza os custos de produção, satisfaz os consumidores e não oferece riscos à saúde, além de respeitar as normas e padrões microbiológicos recomendados pela legislação vigente (GERMANO, 2008 apud MAGALHÃES et al, 2011, p.599). Ainda sobre este campo no setor alimentício, quando se fala em qualidade, também se fala em inocuidade, em ausência de perigos físicos, químicos e biológicos em níveis que possam ocasionar dano à saúde do consumidor. Isto reforça a grande importância dada adoção de procedimentos de higienização considerados por este campo do saber como adequados e eficazes. Dessa forma Germano (2008) apud Magalhães et al (2011) atesta que a higiene nesta área é a base para a qualidade e segurança dos alimentos. Com tal perspectiva observa-se que são associados aos alimentos vendidos nas ruas, como o acarajé, os problemas relacionados à qualidade higiênico-sanitário dos produtos e a insegurança alimentar. Porém sabe-se que em espaços fechados, como restaurantes e lanchonetes, também podem apresentar problemas de ordem sanitária. Salienta-se que as normas sanitárias vigentes no Brasil são voltadas para o setor formal de alimentos e as comidas de rua enquadram-se no que se considera setor informal. O risco de intoxicação alimentar ainda é uma ameaça em muitas partes do mundo e a contaminação microbiológica é um dos maiores problemas neste sentido (FAO 2009, p.2 apud MAGALHÃES et al. 2011). Na área de alimentos, a preocupação com a manipulação artesanal e com os vendedores ambulantes é relativamente grande. Isso produz constantes e intensas fiscalizações, que justifica-se conforme Germano (2008) apud Magalhães et al (2001, p13-14): na maior parte das vezes, as matérias-primas utilizadas por essas pessoas são de qualidade duvidosa e suas condições de higiene são muito precárias. Com base em tal concepção que no ano de 2010 houve um episódio em que baianas de acarajé foram proibidas de comercializar seus quitutes nas ruas da cidade de São Paulo por serem tidas sem cumprir as normas higiênicas. Sobre esta situação, conforme reportagem do Jornal Agora São Paulo (2010), parece que a aplicação da legislação é mais radical para o acarajé do que para outras comidas de rua como o cachorro-quente que teve a venda legalizada no município em questão. No ano de 2011 na cidade de Salvador as baianas de acarajé que trabalham nas praias foram impedidas de adquirir o alvará de autorização para trabalhar (CORREIO, 2011). A justificativa foi com base no impedimento por parte da União do uso das areias das orlas das cidades com construções em que comercializavam comidas e bebidas de forma constante, o que passou a ser considerado como inadequado conforme a legislação ambiental recente. Este episódio foi o que provocou a derrubada das barracas das praias de Salvador e região metropolitana. No caso das baianas de acarajé os tabuleiros que utilizam são removíveis diariamente após a jornada de trabalho delas e assim não ocupam os espaços de forma permanente como as barracas eram. Anais do I Seminário Alimentação e Cultura na Bahia 5

6 Esta situação configura-se o que Magalhães et al (2011) constatou em estudo com consumidores e baianas de acarajé, em que as autoras afirmam que: A dicotomia e a culpabilização da baiana refletem a tendência hegemônica de responsabilizar apenas o indivíduo pelo nível de segurança dos alimentos, demonstrando uma visão restrita de um problema multidimensional de raízes profundas fincadas na desigualdade social. A complexidade da situação ainda demanda estudos com as vendedoras, que identifiquem as lógicas sócio-culturais nas quais suas acepções estão ancoradas, conhecimentos cruciais para direcionar ações de promoção da saúde. Segundo Martini (2007), atualmente as baianas de acarajé devem cumprir regras de cunho higiênico-sanitárias ditadas pelo poder público para a venda dos bolinhos nas ruas. Tais regras foram criadas após a divulgação na mídia de pesquisas que revelavam falta de higiene durante o preparo do acarajé e contaminação acima dos padrões. Estas regras têm consequências para muitas tradições afro-brasileiras vinculadas à produção e comercialização do acarajé. Um exemplo é a substituição do tabuleiro de madeira pelo tabuleiro de metal, com a finalidade de evitar o acúmulo de sujeira e facilitar a higienização do mesmo. O novo tabuleiro faz parte de um cenário distante do tradicional. Neste contexto segundo a pesquisa realizada em 2011 por Magalhães et al., a aparência da baiana de acarajé, dos seus utensílios e do ponto de venda constitui um dos critérios para selecionar o local da compra. Dessa forma, as autoras sinalizam que os consumidores decidem por consumir quando apresentam uma cara boa ou um aspecto legal, seguindo conceitos de beleza, ordem e modernidade como referencial. Sendo assim, conforme as autoras, os consumidores julgam adequado o uso de uniforme, paramentação (luvas, máscara e touca) e materiais descartáveis, durante a manipulação de alimentos. E isto para Magalhães et al (2011) é uma indicação que os consumidores estão reverberando o discurso veiculado pela mídia. As autoras salientam ainda que tais consumidores observam o modo como as baianas se comportam durante a preparação do bolinho, a exemplo disso, se elas conversam em cima dos pratos. Para alguns entrevistados de Magalhães et al (2011) a baiana de acarajé é um referencial para a qualidade do alimento, cuja crença na segurança e inocuidade produz uma grande sensação de tranquilidade. Magalhães et al (2011, p.10) concluem que: a forma de perceber a higiene é um misto de apreensão sensorial e emocional com os ditames da religiosidade e da higiene biomédica, não menos simbólica. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Destaca-se que o acarajé é um alimento com marcantes características culturais sendo também imerso no universo das exigências do comércio e da legislação sanitária. Assim, parece que o acarajé, sendo um marco da cultura baiana, é um patrimônio sujeito a um provável desenraizamento e perda de espaço, devido à finalidade com que tem sido comercializado e interpretado (e fiscalizado também) por parte de alguns órgãos públicos. Têm-se no acarajé um alimento simbólico cujo crescimento nacional vem acompanhado de modificações tanto nas técnicas de preparo, a fim de respeitar as ideais condições higiênicosanitárias, quanto na visibilidade religiosa. Mesmo nas áreas onde estão enraizados, como o recôncavo baiano, as formas de preparo e comercialização do bolinho têm ultrapassado a significância cultural na dicotomia com os novos parâmetros que visam a rentabilidade, evidenciando a necessidade de novas adequações sem contrariar por completo a imagem do acarajé. Os alimentos vendidos nas ruas, como o acarajé, que se constituem cada vez mais parte do cotidiano alimentar de muitos baianos, apresentam demandas a serem resolvidas. Isto principalmente do ponto da vista da legislação, já que se trata de um comércio classificado como informal e por isso não conta com os mesmos direitos e deveres que o setor formal de alimentação. Com isso a preocupação, principalmente por parte do setor saúde, quanto à qualidade higiênicosanitária das comidas de rua é cada vez maior. Isso porque tais comidas se apresentam em diversas situações em desacordo com as normas da área e isto é considerado como de fator de risco que Anais do I Seminário Alimentação e Cultura na Bahia 6

7 pode ocasionar problemas de saúde, como intoxicações alimentares. Porém, salienta-se que as comidas de rua, e mais especificamente o acarajé, são comercializados por pessoas que tem formações sócio-culturais que também produz normas higiene próprias e estas devem ser consideradas nas ações de fiscalização dos órgãos públicos e também dos profissionais de saúde nas ações educativas. 5 REFERÊNCIAS BORGES, F. M. Acarajé: tradição e modernidade. Dissertação (Mestrado em Estudos Étnicos e Africanos). Universidade Federal da Bahia, Salvador-BA, f.. CAMPOS, R. O.; ARAÚJO, E. S.; ROCHA, M. N.; PASSOS, J. A.; SOARES, M. D.; SANTOS, L. A. S. Religiosidade e cultura no consumo do Acarajé no contexto santo-antoniense na perspectiva dos consumidores. Ciências da Saúde - 6. Nutrição, Disponível em: < em: 20 de abril de CANESQUI, A. M. Mudanças e Permanências da Prática Alimentar Cotidiana de Famílias de Trabalhadores. In: CANESQUI, Ana Maria; GARCIA, Rosa Wanda Diez (Org.). Antropologia e Nutrição: um diálogo possível. 1.ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, CANTARINO, C. Baianas de acarajé: uma história de resistência. Disponível em: < Acesso em: 30 de maio de CORRÊA, N.F. A Cozinha é a Base da Religião: a culinária ritual no batuque do Rio Grande do Sul. In: CANESQUI, Ana Maria; GARCIA, Rosa Wanda Diez (Org.). Antropologia e Nutrição: um diálogo possível. 1.ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, CORREIO. Após confusão na orla, prefeitura diz que vai fiscalizar venda de acarajé Disponível em: < Acesso em 20 de abril de FREITAS, Maria do Carmo Soares de; FONTES, Gardênia Abreu Vieira; OLIVEIRA, Nilce de (Org.). Escritas e Narrativas sobre alimentação e cultura. Salvador: EDUFBA, 2008 JORNAL AGORA SÃO PAULO. Acarajé é banido das ruas da capital Disponível em: < Acesso em: 20 de abril de MACIEL, M.E. Identidade Cultural e Alimentação. In: CANESQUI, Ana Maria; GARCIA, Rosa Wanda Diez (Org.). Antropologia e Nutrição: um diálogo possível. 1.ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, MAGALHÃES, L. M.; ALVES, J. A.; SANTOS, L. L.; SANTOS, M. O.; SILVA, I. C. F.; SANTOS, L. A. S. Percepções de higiene e segurança dos alimentos de rua sob a ótica de consumidores de acarajé na cidade de Salvador Bahia. In: Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais, IX, 2011, Salvador, Anais... Salvador, MARTINI, G. T. Baianas do acarajé: a uniformização do típico de uma tradição culinária afro-brasileira f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) - Universidade de Brasília- DF, MINAYO, Maria Cecília S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Disponivel em: < Acesso em 18 de maio de Anais do I Seminário Alimentação e Cultura na Bahia 7

8 PIRES, I. A baiana de acarajé como representação simbólica da Bahia. Disponível em: < Acesso em: 03 de maio de SILVA, I. C. F.; PAIVA, J. B.; SANTOS, L. L.; MAGALHÃES, L. M.; SANTOS, M. O.; SANTOS, L. A. S. As interfaces dos discursos de preservação do patrimônio cultural e da promoção da alimentação saudável em torno da produção e consumo do acarajé. In: Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais, IX, 2011, Salvador, Anais... Salvador Anais do I Seminário Alimentação e Cultura na Bahia 8

Jonas Anderson Simões das Neves

Jonas Anderson Simões das Neves Jonas Anderson Simões das Neves Os hábitos alimentares: Os hábitos alimentares fazem parte de um sistema cultural repleto de símbolos e significados coletivamente partilhados: A comida como linguagem e

Leia mais

Notícia Notícia de Pesquisa de Pesquisa

Notícia Notícia de Pesquisa de Pesquisa Notíc de Pesqu ia isa Notícia de Pesquisa Comida de sant Cosmologia, identida e simbolismo em cozinh afrodescenden o: de as tes Comida de santo: Cosmologia, identidade e simbolismo em cozinhas afrodescendentes

Leia mais

Prof. Roberto Araújo (IFCE) PALAVRAS-CHAVE: Práticas Alimentares; Gosto; Cultura Alimentar; Patrimônio

Prof. Roberto Araújo (IFCE) PALAVRAS-CHAVE: Práticas Alimentares; Gosto; Cultura Alimentar; Patrimônio S Prof. Roberto Araújo (IFCE) Considerando gosto, como predileções que norteiam escolhas e entendendo que há gostos diversos de acordo os diferentes povos e regiões, infere-se que a formação deste decorra

Leia mais

REFERENCIAL CURRICULAR DO PARANÁ: PRINCÍPIOS, DIREITOS E ORIENTAÇÕES. ENSINO RELIGIOSO 1.º ao 9.º Ensino Fundamental

REFERENCIAL CURRICULAR DO PARANÁ: PRINCÍPIOS, DIREITOS E ORIENTAÇÕES. ENSINO RELIGIOSO 1.º ao 9.º Ensino Fundamental REFERENCIAL CURRICULAR DO PARANÁ: PRINCÍPIOS, DIREITOS E ORIENTAÇÕES ENSINO RELIGIOSO 1.º ao 9.º Ensino Fundamental REDATORES DE CURRÍCULO PARANÁ ENSINO RELIGIOSO Prof.ª Brígida K. Liechocki ASSINTEC Prof.

Leia mais

OBJETOS, SISTEMA CULINÁRIO E CANDOMBLÉ: O PATRIMÔNIO DAS

OBJETOS, SISTEMA CULINÁRIO E CANDOMBLÉ: O PATRIMÔNIO DAS 233 BITAR, Nina Pinheiro. Baianas de acarajé: comida e patrimônio no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Editora Aeroplano, 2011, 258pp. OBJETOS, SISTEMA CULINÁRIO E CANDOMBLÉ: O PATRIMÔNIO DAS BAIANAS DE

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABERABA

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABERABA DECRETO N.º 107 DE 23 DE ABRIL DE 2018 ESTABELECE normas para a realização do São João de Itaberaba ano 2018. O PREFEITO MUNICIPAL DE ITABERABA, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, resolve

Leia mais

Prefácio. Por Rodney William Eugênio COMIDA DE SANTO QUE SE COME

Prefácio. Por Rodney William Eugênio COMIDA DE SANTO QUE SE COME Prefácio Por Rodney William Eugênio A mesa está posta. Tem farofa, feijoada, sarapatel, acarajé. Tem também as moquecas, xinxim, caruru e vatapá. E os doces: bolinho de estudante, arroz, canjica. Comida

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA PARA SELEÇÃO DE EMPREENDIMENTOS PARA COMERCIALIZAÇÃO DE LANCHES DURANTE A FLIFS - FEIRA DO LIVRO/FESTIVAL LITERÁRIO E CULTURAL DE FEIRA DE SANTANA Por esta Chamada Pública

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE NUTRIÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE NUTRIÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE NUTRIÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: Bacharelado em Nutrição DEPARTAMENTO: Tecnologia de Alimentos

Leia mais

Palavras-chave: Religiões de matriz africana. População negra no Ceará. Negro e Educação.

Palavras-chave: Religiões de matriz africana. População negra no Ceará. Negro e Educação. RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA NO CEARÁ: EDUCAÇÃO E OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS Resumo: Nico Augusto có, Professor Orientador, Ivan Costa Lima Esta investigação se desenvolve na Universidade Internacional

Leia mais

Construindo a memória e identidade no Tocantins

Construindo a memória e identidade no Tocantins Construindo a memória e identidade no Tocantins Resenha do Livro: SANTOS, José Vandilo. Memória e identidade. Curitiba: Appris, 2015. João Nunes da Silva 1 O professor José Vandilo dos Santos é antropólogo

Leia mais

Reflexões sobre nutrição em unidades de alimentação e nutrição

Reflexões sobre nutrição em unidades de alimentação e nutrição ENTREVISTA Reflexões sobre nutrição em unidades de alimentação e nutrição Entrevista com Rossana Pacheco da Costa Proença 1 Daisy Blumenberg Wolkoff Professora adjunta no Departamento de Nutrição Aplicada/

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO DA GALINHA À CABIDELA COMO REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA DA ALIMENTAÇÃO NA CIDADE DO RECIFE/PE.

A CONSTITUIÇÃO DA GALINHA À CABIDELA COMO REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA DA ALIMENTAÇÃO NA CIDADE DO RECIFE/PE. A CONSTITUIÇÃO DA GALINHA À CABIDELA COMO REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA DA ALIMENTAÇÃO NA CIDADE DO RECIFE/PE. Introdução As representações sociais são formas de conhecimento prático, socialmente elaboradas

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Visando facilitar o acompanhamento e a sua compreensão, os resultados aqui analisados procuram seguir a ordem utilizada no capítulo anterior, intitulado Apresentação dos Resultados,

Leia mais

PESQUISA IDENTIDADE GASTRONÔMICO-CULTURAL DE PERNAMBUCO: Metodologia de Pesquisa

PESQUISA IDENTIDADE GASTRONÔMICO-CULTURAL DE PERNAMBUCO: Metodologia de Pesquisa PESQUISA IDENTIDADE GASTRONÔMICO-CULTURAL DE PERNAMBUCO: Metodologia de Pesquisa Introdução O presente resumo tem por objetivo promover uma reflexão acerca da proposta metodológica adotada pela Pesquisa

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso Licenciatura Plena em Educação Artística. Ênfase

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso Licenciatura Plena em Educação Artística. Ênfase Curso 1404 - Licenciatura Plena em Educação Artística Ênfase Identificação Disciplina 0003320A - Antropologia das Culturas Populares Docente(s) Rosa Maria Araujo Simões Unidade Faculdade de Arquitetura,

Leia mais

VIGILÂNCIA SANITÁRIA EM SAÚDE. Vanessa Rosse de Souza Nutricionista UFF Doutoranda em Alimentos e Nutrição - UNIRIO

VIGILÂNCIA SANITÁRIA EM SAÚDE. Vanessa Rosse de Souza Nutricionista UFF Doutoranda em Alimentos e Nutrição - UNIRIO VIGILÂNCIA SANITÁRIA EM SAÚDE Vanessa Rosse de Souza Nutricionista UFF Doutoranda em Alimentos e Nutrição - UNIRIO ANVISA: É responsável por criar normas e regulamentos e dar suporte para todas as atividades

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E AGROECOLOGIA: UMA REFLEXÃO SOBRE OS DESAFIOS ASSOCIAÇÃO DOS GRUPOS ECOLÓGICOS DE TURVO (AGAECO)

POLÍTICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E AGROECOLOGIA: UMA REFLEXÃO SOBRE OS DESAFIOS ASSOCIAÇÃO DOS GRUPOS ECOLÓGICOS DE TURVO (AGAECO) POLÍTICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E AGROECOLOGIA: UMA REFLEXÃO SOBRE OS DESAFIOS ASSOCIAÇÃO DOS GRUPOS ECOLÓGICOS DE TURVO (AGAECO) RESUMO: O presente trabalho traz uma reflexão sobre a Polít (AGAECO). A

Leia mais

ENTENDENDO O CARDÁPIO. Centro Colaborador de Alimentação e Nutrição do Escolar (CECANE)

ENTENDENDO O CARDÁPIO. Centro Colaborador de Alimentação e Nutrição do Escolar (CECANE) ENTENDENDO O CARDÁPIO Centro Colaborador de Alimentação e Nutrição do Escolar (CECANE) O que é um cardápio? CARDÁPIO DO PNAE É a relação das preparações de alimentos a serem oferecidas em uma refeição.

Leia mais

PROJETO DE LEITURA: O TABULEIRO DA BAIANA

PROJETO DE LEITURA: O TABULEIRO DA BAIANA PROJETO DE LEITURA: O TABULEIRO DA BAIANA Sala 5 Língua Portuguesa EF I E.M.E.I.E.F PROFª ODILA DE SOUZA OLIVEIRA Professora Apresentadora: WANDA ARAÚJO ALKMIM GALVÃO Realização: Justificativa A História

Leia mais

CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DE CACHORROS QUENTES AMBULANTES DO MUNICÍPIO DE APUCARANA- PR

CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DE CACHORROS QUENTES AMBULANTES DO MUNICÍPIO DE APUCARANA- PR CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DE CACHORROS QUENTES AMBULANTES DO MUNICÍPIO DE APUCARANA- PR Melo, H. K.; Toledo, E. A. RESUMO As condições higiênico-sanitárias de cachorro-quente ambulante possuem uma

Leia mais

Projeto de Extensão: Festival Gastronômico

Projeto de Extensão: Festival Gastronômico FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ARCHIMEDES THEODORO Projeto de Extensão: Festival Gastronômico Professora da disciplina Serviço de Alimentação I e técnica Dietetica I e II: Milla Martins Cavalliere Além

Leia mais

III JORNADA Científica e Tecnológica do OESTE BAIANO. Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 19 a 22 de outubro de 2010, Barreiras Bahia

III JORNADA Científica e Tecnológica do OESTE BAIANO. Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 19 a 22 de outubro de 2010, Barreiras Bahia Condições Higiênico-Sanitárias dos açougues que comercializam carnes vermelhas no município de Barreiras BA Lília Ferreira Nunes 1 Laís Silva dos Santos 1 Kariny Emanueli Carvalho Santos 1 Dariane do Amaral

Leia mais

PORTARIA SMS Nº 459, DE

PORTARIA SMS Nº 459, DE PORTARIA SMS Nº 459, DE 22-03-2017 Dispõe sobre a classificação, quanto ao risco sanitário, das atividades codificadas conforme a Classificação Nacional de Atividade Econômica - CNAE cuja Licença Sanitária

Leia mais

RESENHA. Araújo, L. (2016). Religiosidade e Saúde Mental: enredos culturais e ecos clínicos (1ª ed.) Jundiaí: Paco Editorial.

RESENHA. Araújo, L. (2016). Religiosidade e Saúde Mental: enredos culturais e ecos clínicos (1ª ed.) Jundiaí: Paco Editorial. 218 RESENHA Araújo, L. (2016). Religiosidade e Saúde Mental: enredos culturais e ecos clínicos (1ª ed.) Jundiaí: Paco Editorial. Juliana Ferreira Bassalo Universidade Estadual do Pará O autor em uma linguagem

Leia mais

Nutricionista em escolas da rede privada: perspectivas de atuação. Nutricionista Joseane Mancio CRN2 4510

Nutricionista em escolas da rede privada: perspectivas de atuação. Nutricionista Joseane Mancio CRN2 4510 Nutricionista em escolas da rede privada: perspectivas de atuação Nutricionista Joseane Mancio CRN2 4510 Onde podemos atuar??? Atribuições Resolução CFN CFN 380/2005 Alimentação Escolar Compete ao Nutricionista,

Leia mais

Fernanda Cardo. Gastronomia Serviços de Alimentação

Fernanda Cardo. Gastronomia Serviços de Alimentação Fernanda Cardo Gastronomia Serviços de Alimentação Março/2010 Principais serviços oferecidos Personal Chef Para Grupos: Em um ambiente leve e informal, ensino pratos práticos e saborosos para pequenos

Leia mais

CORES E SABORES DO CUSCUZ

CORES E SABORES DO CUSCUZ CORES E SABORES DO CUSCUZ Joelza Silva Carvalho carvalhojoelza@gmail.com Rosemary do Nascimento Porto Bragança Universidade do Estado da Bahia UNEB rosemaryporto@gmail.com Ana Claudia Rios Menezes acrm43@gmail.com

Leia mais

Embalagens Genéricas e os direitos de PI. Newman Debs

Embalagens Genéricas e os direitos de PI. Newman Debs Embalagens Genéricas e os direitos de PI Newman Debs Contexto mercadológico: - sociedade dinâmica: consumidor ávido por produtos de qualidade que atendam às necessidades da vida moderna e simplifiquem

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) Subprojeto-Biologia

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) Subprojeto-Biologia MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) Subprojeto-Biologia INVISÍVEIS MICRO-MORADORES DA COZINHA: UMA PROPOSTA

Leia mais

INDICADORES DE ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO DOS ALUNOS NO ESNINO FUNDAMENTAL (5º. AO 9º. ANO) DE UMA ESCOLA PÚBLICA MINEIRA

INDICADORES DE ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO DOS ALUNOS NO ESNINO FUNDAMENTAL (5º. AO 9º. ANO) DE UMA ESCOLA PÚBLICA MINEIRA INDICADORES DE ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO DOS ALUNOS NO ESNINO FUNDAMENTAL (5º. AO 9º. ANO) DE UMA ESCOLA PÚBLICA MINEIRA Priscila Moreira Corrêa; Lavine Rocha Cardoso Ferreira; Maria Isabel de Araújo

Leia mais

Resolução de Questões do ENEM (Noite)

Resolução de Questões do ENEM (Noite) Resolução de Questões do ENEM (Noite) Resolução de Questões do ENEM (Noite) 1. As relações do Estado brasileiro com o movimento operário e sindical, bem como as políticas públicas voltadas para as questões

Leia mais

CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS EM ESTABELECIMENTOS DE COMERCIALIZAÇÃO DE ALIMENTOS NA EMPASA DE JOÃO PESSOA/PB

CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS EM ESTABELECIMENTOS DE COMERCIALIZAÇÃO DE ALIMENTOS NA EMPASA DE JOÃO PESSOA/PB CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS EM ESTABELECIMENTOS DE COMERCIALIZAÇÃO DE ALIMENTOS NA EMPASA DE JOÃO PESSOA/PB VIDAL, Ana Renally Cardoso 1, GOMES, Liana Santos do Nascimento 2, TEODOSIO, Albert Einstein

Leia mais

SEGURANÇA ALIMENTAR DE CARNE BOVINA: CONSIDERAÇÕES SOBRE A PERCEPÇÃO DOS CONSUMIDORES EM JATAÍ/GO

SEGURANÇA ALIMENTAR DE CARNE BOVINA: CONSIDERAÇÕES SOBRE A PERCEPÇÃO DOS CONSUMIDORES EM JATAÍ/GO SEGURANÇA ALIMENTAR DE CARNE BOVINA: CONSIDERAÇÕES SOBRE A PERCEPÇÃO DOS CONSUMIDORES EM JATAÍ/GO Rosana Maria Pereira Silva 1* (IC), Nubia Francisca de Oliveira Prado 2 Franco Junior 3 (IC), Tereza Abujamra

Leia mais

CULTURA E ALIMENTAÇÃO. Gastronomia Professora: Nádia Neves

CULTURA E ALIMENTAÇÃO. Gastronomia Professora: Nádia Neves CULTURA E ALIMENTAÇÃO Gastronomia Professora: Nádia Neves ALIMENTAÇÃO Alimentação = Essencial ao homem: - Existência humana; - Manutenção à vida (nutrientes necessários ao funcionamento do organismo).

Leia mais

Introdução. Josivaldo Pires de Oliveira Luiz Augusto Pinheiro Leal

Introdução. Josivaldo Pires de Oliveira Luiz Augusto Pinheiro Leal Introdução Josivaldo Pires de Oliveira Luiz Augusto Pinheiro Leal SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros OLIVEIRA, J. P., and LEAL, L. A. P. Introdução. In: Capoeira, identidade e gênero: ensaios

Leia mais

Orientações para estabelecimentos comerciais de alimentos

Orientações para estabelecimentos comerciais de alimentos Orientações para estabelecimentos comerciais de alimentos Autores Mariana Ferreira Brasil Orientador Tais Helena Martins Lacerda Apoio Financeiro Fae 1. Introdução Para a maior parte das pessoas a palavra

Leia mais

Ensino Religioso. O eu, o outro e o nós. O eu, o outro e o nós. Imanência e transcendência. Sentimentos, lembranças, memórias e saberes

Ensino Religioso. O eu, o outro e o nós. O eu, o outro e o nós. Imanência e transcendência. Sentimentos, lembranças, memórias e saberes Ensino Religioso COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES O eu, o outro e o nós (EF01ER01) Identificar e acolher as semelhanças e diferenças entre o eu, o outro e o nós.

Leia mais

final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 1 28/6/ :15:50

final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 1 28/6/ :15:50 final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 1 28/6/2008 09:15:50 final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 2 28/6/2008 09:15:52 final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 3 28/6/2008 09:15:52 final

Leia mais

EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRIÇÃO EM UMA PERSPECTIVA INOVADORA

EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRIÇÃO EM UMA PERSPECTIVA INOVADORA EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRIÇÃO EM UMA PERSPECTIVA INOVADORA Cryslânia da Costa Farias 1; Elisabete Januário de Alencar 2 ; Raissa Alcantara Soares 3 ; Juliana Moura Nascimento 4.. 1 Universidade Estadual

Leia mais

CHAMADA PÚBLICA ANPED-CO Nº 01/2016, DE 03 DE OUTUBRO DE

CHAMADA PÚBLICA ANPED-CO Nº 01/2016, DE 03 DE OUTUBRO DE CHAMADA PÚBLICA ANPED-CO Nº 01/2016, DE 03 DE OUTUBRO DE 2016 RECEBIMENTO DE PROPOSTAS PARA VENDAS DE ALIMENTOS PELA INICIATIVA PRIVADA PARA O XIII ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO DA ANPED REGIONAL CENTRO-OESTE,

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO CIENTÍFICA: ANALISANDO A MERENDA ESCOLAR COM PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA NUTRICIONAL EM ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO DE REDENÇÃO

EXPERIMENTAÇÃO CIENTÍFICA: ANALISANDO A MERENDA ESCOLAR COM PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA NUTRICIONAL EM ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO DE REDENÇÃO EXPERIMENTAÇÃO CIENTÍFICA: ANALISANDO A MERENDA ESCOLAR COM PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA NUTRICIONAL EM ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO DE REDENÇÃO Jossiane de Oliveira Lima, Nailda Moraes Dantas, Márcia Barbosa de

Leia mais

Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1

Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1 375 Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1 Maria Aparecida Resende Marques 2, Viviane Gomes Lelis 3, Eliene da Silva Martins Viana 4 Resumo:

Leia mais

IANSÃ FOGO CHIFRES. seus instrumentos de trabalho; com um e. fogo. Indica a união de elementos

IANSÃ FOGO CHIFRES. seus instrumentos de trabalho; com um e. fogo. Indica a união de elementos IANSÃ FOGO CHIFRES Embora seja saudada como a deusa do rio Uma espada e o Eiru além de dois Níger, está relacionada com o elemento chifres de búfalo são seus símbolos rituais, fogo. Indica a união de elementos

Leia mais

BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO EM ESTABELECIMENTOS DE ALIMENTAÇÃO DA CIDADE DE DOURADOS-MS

BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO EM ESTABELECIMENTOS DE ALIMENTAÇÃO DA CIDADE DE DOURADOS-MS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO EM ESTABELECIMENTOS DE ALIMENTAÇÃO DA CIDADE DE DOURADOS-MS Mônica Barreto de Lima 1 ; Thaise Maria Tobal 2 UFGD/FCS Dourados MS, E-mail: monika.barreto@hotmail.com 1 Bolsista

Leia mais

C O M I D A S E N E G Ó C I O S

C O M I D A S E N E G Ó C I O S C O M I D A S E N E G Ó C I O S PARA TER SUCESSO NÃO BASTA ABRIR UM NEGÓCIO. O EMPREENDEDOR PRECISA TER VISÃO E SE PREPARAR PARA A JORNADA EMPRESARIAL. AÇÕES ESTRATÉGICAS COMO FINANÇAS, MARKETING, REGULARIZAÇÕES

Leia mais

Regulamento I Da caracterização e objetivo

Regulamento I Da caracterização e objetivo Regulamento I Da caracterização e objetivo Art.1º A Feira Arte e Sabor de Sabará é uma realização da Prefeitura Municipal de Sabará, através da Secretaria de Cultura que consiste na organização de feiras

Leia mais

ANAIS DA XI-SARU ISSN: Uma análise preliminar da contribuição econômica da gastronomia típica em Salvador

ANAIS DA XI-SARU ISSN: Uma análise preliminar da contribuição econômica da gastronomia típica em Salvador ANAIS DA XI-SARU ISSN: 22379584 Uma análise preliminar da contribuição econômica da gastronomia típica em Salvador Ana Lúcia Guimarães de Souza Carolina de Andrade Spinola Salvador - 2014 UMA ANÁLISE PRELIMINAR

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DOS EQUIPAMENTOS E ALIMENTOS SERVIDOS EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE UM HOTEL NA CIDADE DE FORTALEZA

AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DOS EQUIPAMENTOS E ALIMENTOS SERVIDOS EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE UM HOTEL NA CIDADE DE FORTALEZA CONEXÃO FAMETRO 2017: ARTE E CONHECIMENTO XIII SEMANA ACADÊMICA ISSN: 2357-8645 AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DOS EQUIPAMENTOS E ALIMENTOS SERVIDOS EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE UM HOTEL NA CIDADE

Leia mais

VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO RURAL POR MEIO DO TURISMO RURAL

VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO RURAL POR MEIO DO TURISMO RURAL VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO RURAL POR MEIO DO TURISMO RURAL Introdução 53 CUNHA, Luiz Alexandre Gonçalves Cunha 1. KLOSTER, Silvana Kloster 2 ; MIRANDA, Everton Miranda 3 ; O turismo rural está inteiramente

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO E EMPRATAMENTO DE REFEIÇÕES

DISTRIBUIÇÃO E EMPRATAMENTO DE REFEIÇÕES DISTRIBUIÇÃO E EMPRATAMENTO DE REFEIÇÕES Liliana Brandão 2012 CÂMARA MUNICIPAL DE VILA VERDE OBJECTIVOS Conhecer e aplicar as boas práticas de higiene na distribuição de refeições; Desenvolver as regras

Leia mais

IMPLANTAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE COZINHAS MODELO DE ESCOLAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS-PB

IMPLANTAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE COZINHAS MODELO DE ESCOLAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS-PB IMPLANTAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE COZINHAS MODELO DE ESCOLAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS-PB LIMA, Rosana Luís de (1) ; NUNES, Pedro Germano Antonino (2) ; ATHAÍDE, Celene dos Santos (4) ; JÚNIOR, Daniel

Leia mais

Fonte: Abrandh (2010). Direito humano à alimentação adequada.

Fonte: Abrandh (2010). Direito humano à alimentação adequada. Juliana Santilli 1 1ª. Guerra Mundial (1914 1918) : segurança alimentar ligada àsegurança nacional e à capacidade de cada país produzir a sua alimentação e não ficar vulnerável a embargos devido a razões

Leia mais

Palavras-chave: Mapa Conceitual, Currículo, Gastronomia

Palavras-chave: Mapa Conceitual, Currículo, Gastronomia O CURRÍCULO DE GASTRONOMIA E SEU MAPA CONCEITUAL: A ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA PRESENTES NA FORMAÇÃO DO GASTRÔNOMO. G1 Currículo e formação de professores Rosana Fernandez Medina

Leia mais

CURRÍCULO PAULISTA. Ensino Religioso

CURRÍCULO PAULISTA. Ensino Religioso CURRÍCULO PAULISTA Versão 1 Encontros Regionais 22 a 30 de outubro Ensino Religioso São Paulo Outubro de 2018 TEXTO INTRODUTÓRIO ENSINO RELIGIOSO O Ensino Religioso vem sendo fundamentado na Constituição

Leia mais

Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde. Ementas 2016

Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde. Ementas 2016 Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde Obrigatórias Ementas 2016 Disciplina: Divulgação científica: história, conceitos e modelos O objetivo da disciplina é fazer uma introdução

Leia mais

Insights qualitativos Bacalhau e o consumidor brasileiro

Insights qualitativos Bacalhau e o consumidor brasileiro Insights qualitativos Bacalhau e o consumidor brasileiro Kantar TNS 21/11/2018 Nota: Os resultados da pesquisa qualitativa não podem ser projetados na população geral, devida à seleção e tamanho da amostra

Leia mais

A questão central de pano de fundo no trabalho com materiais didáticos é:

A questão central de pano de fundo no trabalho com materiais didáticos é: Educação de Jovens e Adultos: materiais didáticos Professoras: Dinorá de Castro Gomes gomes.diza@gmail.com Maria Emilia de Castro Rodrigues me.castro@terra.com.br A questão central de pano de fundo no

Leia mais

ANEXO B: NOTÍCIAS DE JORNAIS

ANEXO B: NOTÍCIAS DE JORNAIS 367 ANEXO B: NOTÍCIAS DE JORNAIS Fragmentos de notícias sobre o candomblé, pesquisadas em diversos periódicos brasileiros e internacionais, com destaque para as suas manchetes: Notícias de A Tarde, jornal

Leia mais

COORDENAÇÃO DE SAÚDE

COORDENAÇÃO DE SAÚDE COORDENAÇÃO DE SAÚDE PROFISSIONAIS: Enfermeiras: Cecília Hobold(Coordenadora) Elfy Margrit Göhring Weiss (afastada para doutorado) Técnica de Enfermagem: Maristela Castro Nutricionista: Caroline Franz

Leia mais

Fil. Monitor: Leidiane Oliveira

Fil. Monitor: Leidiane Oliveira Fil. Professor: Larissa Rocha Monitor: Leidiane Oliveira Cultura 03 nov 1. EXERCÍCIOS DE AULA A Estátua do Laçador, tombada como patrimônio em 2001, é um monumento de Porto Alegre/RS, que representa o

Leia mais

2.1 ATIVIDADE: REUNIÕES ORDINÁRIAS E/OU EXTRAORDINÁRIAS DOS CONSELHEIROS.

2.1 ATIVIDADE: REUNIÕES ORDINÁRIAS E/OU EXTRAORDINÁRIAS DOS CONSELHEIROS. PLANO DE AÇÃO 2015 1. APRESENTAÇÃO O presente Plano de Ação do Conselho Municipal de Alimentação Escolar - Comae tem como objetivo planejar executivamente a estrutura do processo de inserção do referido

Leia mais

PORTARIA N 183, DE 21 DE AGOSTO DE 2017

PORTARIA N 183, DE 21 DE AGOSTO DE 2017 0 DIRETOR-GERAL DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO - CAMPUS JUÍNA, no uso de suas atribuições legais, conferidas pela Portaria IFMT N 864, de 19/04/2017, considerando

Leia mais

INCENTIVANDO ESCOLHAS ALIMENTARES SAUDÁVEIS: UMA EXPERIENCIA DA UTILIZAÇÃO DE RECURSO AUDIOVISUAL EM ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL

INCENTIVANDO ESCOLHAS ALIMENTARES SAUDÁVEIS: UMA EXPERIENCIA DA UTILIZAÇÃO DE RECURSO AUDIOVISUAL EM ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL INCENTIVANDO ESCOLHAS ALIMENTARES SAUDÁVEIS: UMA EXPERIENCIA DA UTILIZAÇÃO DE RECURSO AUDIOVISUAL EM ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL Ivana Conceição Porto Moraes (1) Prefeitura Municipal de Mossoró-Rn-

Leia mais

Patrimônio e Soberania Alimentar. Julicristie M. Oliveira Professora de Segurança Alimentar e Nutricional Presidente do COMSEA Limeira

Patrimônio e Soberania Alimentar. Julicristie M. Oliveira Professora de Segurança Alimentar e Nutricional Presidente do COMSEA Limeira Patrimônio e Soberania Alimentar Julicristie M. Oliveira Professora de Segurança Alimentar e Nutricional Presidente do COMSEA Limeira Alimentação e Cultura Comer como ato social Comida ~ alimento simbolizado

Leia mais

Batatas Com Sal Syracuse New York

Batatas Com Sal Syracuse New York Batatas Com Sal Syracuse New York As Batatas Com Sal Syracuse são típicas da cidade de Syracuse (como o nome indica) e são simplesmente uma delícia. A receita é tão fácil, mas tão fácil, que é praticamente

Leia mais

Cartografia da resistência: A contribuição da mulher negra na construção do território a partir do trabalho e do sagrado.

Cartografia da resistência: A contribuição da mulher negra na construção do território a partir do trabalho e do sagrado. Cartografia da resistência: A contribuição da mulher negra na construção do território a partir do trabalho e do sagrado. Caroline Silva Souza 1 Palavras-Chave: Cartografia, Resistência, Mulheres Negras.

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO LABORATÓRIO DE PESQUISA EM PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E IDENTIDADE LAPAMI

REGIMENTO INTERNO DO LABORATÓRIO DE PESQUISA EM PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E IDENTIDADE LAPAMI REGIMENTO INTERNO DO LABORATÓRIO DE PESQUISA EM PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E IDENTIDADE LAPAMI TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - O presente Regimento regulamenta a organização e o funcionamento

Leia mais

MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ATIVIDADE PRATÍCA CURSO SUPERIOR DE GASTRONOMIA

MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ATIVIDADE PRATÍCA CURSO SUPERIOR DE GASTRONOMIA MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ATIVIDADE PRATÍCA CURSO SUPERIOR DE GASTRONOMIA MANAUS-AM DATA:06-02- 1. OBJETIVO O objetivo deste manual é descrever os procedimentos adotados no LABORATÓRIO DE AULAS PRATICAS

Leia mais

De onde partimos. Alimentação compreendida como um Direito Humano

De onde partimos. Alimentação compreendida como um Direito Humano UFF Inês RR Castro Thais SN Souza Sheila Rotenberg Emília S. Caniné Luciana A Maldonado Suzete Marcolan Jorginete de Jesus Damião Ana Maria F Azevedo Silvia A Gugelmin Ana Beatriz V. Pinheiro UFF A culinária

Leia mais

3ª EDIÇÃO DO VIAÇÃO GASTRONÔMICA DE ITABIRITO/MG REGULAMENTO

3ª EDIÇÃO DO VIAÇÃO GASTRONÔMICA DE ITABIRITO/MG REGULAMENTO REGULAMENTO Condições para a participação da 3ª edição do VIAÇÃO GASTRÔNOMICA, promovido e administrado pela Secretaria Municipal do Patrimônio Cultural e Turismo e Programa Viação Cipó TV Alterosa, obrigando-se

Leia mais

OFICINAS: APRENDIZAGEM E ENSINAMENTOS NAS PRÁTICAS DESSA ATIVIDADE

OFICINAS: APRENDIZAGEM E ENSINAMENTOS NAS PRÁTICAS DESSA ATIVIDADE OFICINAS: APRENDIZAGEM E ENSINAMENTOS NAS PRÁTICAS DESSA ATIVIDADE Mª da Glória, S. da S.(1); Rodrigo, D. M.(1); Sidnei Eduardo, P. G.(1); Cláudia, P. A. de L.(1); Alessandro, da S. A. F.; Fernanda, D.

Leia mais

ALVARÁ SANITÁRIO O QUE É? COMO FAZER? QUEM DEVE TER? E POR QUÊ? André Ellwanger e Camila Jacques médicos veterinários

ALVARÁ SANITÁRIO O QUE É? COMO FAZER? QUEM DEVE TER? E POR QUÊ? André Ellwanger e Camila Jacques médicos veterinários Prefeitura Municipal de São Leopoldo Secretaria da Saúde Vigilância Sanitária André Ellwanger e Camila Jacques médicos veterinários ALVARÁ SANITÁRIO O QUE É? COMO FAZER? QUEM DEVE TER? E POR QUÊ? I - controlar

Leia mais

Como Montar um Restaurante

Como Montar um Restaurante Como Montar um Restaurante Edição 10.07.2010 GR Gestão de Restaurantes www.gestaoderestaurantes.com.br email: contato@gestaoderestaurantes.com.br Copyright 2010 by Alison Alves Figueiredo Capa Alison Alves

Leia mais

A tradução no tabuleiro da baiana: uma análise discursiva da tradução de Acarajé para o inglês e o espanhol

A tradução no tabuleiro da baiana: uma análise discursiva da tradução de Acarajé para o inglês e o espanhol A tradução no tabuleiro da baiana: uma análise discursiva da tradução de Acarajé para o inglês e o espanhol Roberta Rosa Portugal 1 Carla Maicá Silva 2 Bruna Navarrina de Moura 3 Mãe negra trouxe acará

Leia mais

CHAMADA PÚBLICA Nº 15/IFB/2018, DE 11 DE OUTUBRO DE 2018

CHAMADA PÚBLICA Nº 15/IFB/2018, DE 11 DE OUTUBRO DE 2018 CHAMADA PÚBLICA Nº 15/IFB/2018, DE 11 DE OUTUBRO DE 2018 RECEBIMENTO DE PROPOSTAS PARA FEIRA DE AFROECONOMIA DURANTE A VII SEMANA DE REFLEXÕES SOBRE NEGRITUDE, GÊNERO E RAÇA 1 DA ABERTURA O REITOR SUBSTITUTO

Leia mais

A escravidão também chamada de escravismo, escravagismo e escravatura é a prática social em que um ser humano adquire direitos de propriedade sobre

A escravidão também chamada de escravismo, escravagismo e escravatura é a prática social em que um ser humano adquire direitos de propriedade sobre a escravidao A escravidão também chamada de escravismo, escravagismo e escravatura é a prática social em que um ser humano adquire direitos de propriedade sobre outro denominado por escravo, ao qual é

Leia mais

Boas Práticas em food trucks: uma parceria que deu certo. Profa. Dra. Lize Stangarlin-Fiori

Boas Práticas em food trucks: uma parceria que deu certo. Profa. Dra. Lize Stangarlin-Fiori Boas Práticas em food trucks: uma parceria que deu certo Profa. Dra. Lize Stangarlin-Fiori Nutricionista; Doutora e Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos -UFSM; Auditora e Consultora do Programa

Leia mais

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA: FORMAÇÃO INICIAL E INTERVENÇÃO NA ESCOLA BÁSICA

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA: FORMAÇÃO INICIAL E INTERVENÇÃO NA ESCOLA BÁSICA 1 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA: FORMAÇÃO INICIAL E INTERVENÇÃO NA ESCOLA BÁSICA Heldina Pereira Pinto Fagundes (UNEB) 1 RESUMO Este trabalho tem como objetivo realizar

Leia mais

CAPACITAÇÃO EM BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA COMUNIDADES NÃO TRADICIONAIS DE MATO GROSSO DO SUL

CAPACITAÇÃO EM BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA COMUNIDADES NÃO TRADICIONAIS DE MATO GROSSO DO SUL CAPACITAÇÃO EM BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA COMUNIDADES NÃO TRADICIONAIS DE MATO GROSSO DO SUL Área temática da ação: Tecnologia e Produção Coordenadora da ação: Ieda Maria Bortolotto 1 Autores: Lucas

Leia mais

PORTARIA Nº SZN.0070/2018, DE 13 DE JULHO DE 2018.

PORTARIA Nº SZN.0070/2018, DE 13 DE JULHO DE 2018. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO PORTARIA Nº SZN.0070/2018, DE 13 DE JULHO DE 2018. Institui o Regulamento de Funcionamento do Restaurante e Cantina

Leia mais

AS FESTAS NOS TERREIROS DE ARACAJU O SAGRADO, A SOCIABILIDADE E AS RELAÇÕES ENTRE HOMENS E DIVINDADES. Janaina Couvo Teixeira Maia de Aguiar 1

AS FESTAS NOS TERREIROS DE ARACAJU O SAGRADO, A SOCIABILIDADE E AS RELAÇÕES ENTRE HOMENS E DIVINDADES. Janaina Couvo Teixeira Maia de Aguiar 1 IV ENECULT - Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura 28 a 30 de maio de 2008 Faculdade de Comunicação/UFBa, Salvador-Bahia-Brasil. AS FESTAS NOS TERREIROS DE ARACAJU O SAGRADO, A SOCIABILIDADE

Leia mais

REFERENCIAIS DO CURSO DE HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR NA RESTAURAÇÃO (275H / NÍVEL 4)

REFERENCIAIS DO CURSO DE HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR NA RESTAURAÇÃO (275H / NÍVEL 4) REFERENCIAIS DO CURSO DE HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR NA RESTAURAÇÃO (275H / NÍVEL 4) UFCD 7731 HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR NA RESTAURAÇÃO Identificar procedimentos de prevenção e controlo dos microrganismos

Leia mais

Vigilância Sanitária e Responsabilidade Técnica do que é que estamos falando?

Vigilância Sanitária e Responsabilidade Técnica do que é que estamos falando? Vigilância Sanitária e Responsabilidade Técnica do que é que estamos falando? IV Curso de Qualificação para Diretores Técnicos Marly Albuquerque Vigilância Sanitária de onde vem? Em todas as civilizações

Leia mais

Todos os Cursos. Nome do curso Tipo de curso Carga horária Descrição

Todos os Cursos. Nome do curso Tipo de curso Carga horária Descrição Confeiteiro 240 horas Cozinheiro industrial 320 horas Profissional Confeiteiro você vai estudar sobre a fabricação de doces por meio do preparo de massas, coberturas e recheios. Também vai conhecer regras

Leia mais

CHAMADA INTERNA PARA CREDENCIAMENTO DE DOCENTES NO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

CHAMADA INTERNA PARA CREDENCIAMENTO DE DOCENTES NO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO STRICTO SENSU CHAMADA INTERNA PARA CREDENCIAMENTO DE DOCENTES NO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO HUMANA DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO (FaE/CBH) DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS

Leia mais

Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho P L A N I F I C A Ç Ã O A N U A L D E E D U C A Ç Ã O P A R A A C I D A D A N I A

Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho P L A N I F I C A Ç Ã O A N U A L D E E D U C A Ç Ã O P A R A A C I D A D A N I A Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho P L A N I F I C A Ç Ã O A N U A L D E E D U C A Ç Ã O P A R A A C I D A D A N I A ANO LETIVO 2018/2019 1.º Período Áreas temáticas Conteúdos programáticos

Leia mais

Todos os Cursos. Nome do curso Tipo de curso Carga horária Descrição. Qualificação Profissional

Todos os Cursos. Nome do curso Tipo de curso Carga horária Descrição. Qualificação Profissional Confeiteiro 240 horas Cozinheiro industrial 320 horas Profissional Confeiteiro você vai estudar sobre a fabricação de doces por meio do preparo de massas, coberturas e recheios. Também vai conhecer regras

Leia mais

AVALIAÇÃO TÉCNICA DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO- SANITÁRIAS DE CARNES COMERCIALIZADAS EM FEIRAS LIVRES DE UM MUNICÍPIO ALAGOANO

AVALIAÇÃO TÉCNICA DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO- SANITÁRIAS DE CARNES COMERCIALIZADAS EM FEIRAS LIVRES DE UM MUNICÍPIO ALAGOANO AVALIAÇÃO TÉCNICA DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO- SANITÁRIAS DE CARNES COMERCIALIZADAS EM FEIRAS LIVRES DE UM MUNICÍPIO ALAGOANO Jacqueline Vieira da Silva (1); Yasnaia Ferreira da Silva (1); Nassib Bezerra Bueno

Leia mais

RESOLUÇÃO CONSEPE/UNICEP Nº 026/2017 Data: 17 de novembro de 2017

RESOLUÇÃO CONSEPE/UNICEP Nº 026/2017 Data: 17 de novembro de 2017 RESOLUÇÃO CONSEPE/UNICEP Nº 026/2017 Data: 17 de novembro de 2017 Dispõe sobre o Regulamento do Laboratório de Técnica Dietética, doravante denominado LTD, do Centro Universitário Central Paulista (UNICEP).

Leia mais

PERFIL DO CONSUMIDOR DAS FEIRAS MUNICIPAIS DE PALMAS - TO

PERFIL DO CONSUMIDOR DAS FEIRAS MUNICIPAIS DE PALMAS - TO PERFIL DO CONSUMIDOR DAS FEIRAS MUNICIPAIS DE PALMAS - TO Nome dos autores: Grécia da Conceição Reis; Daniela Barbosa de Macedo; Samita Cristina Coelho; Paulo de Tarso da Silva; Clauber Rosanova. Grécia

Leia mais

1º Festival de Receitas do Campo. Relatório de ações 1

1º Festival de Receitas do Campo. Relatório de ações 1 1º Festival de Receitas do Campo Relatório de ações 1 OBJETIVO Resgatar e divulgar a identidade da Família Rural através da Culinária Rural, demonstrando que os hábitos alimentares pertencem ao patrimônio

Leia mais

ETNOMATEMÁTICA E LETRAMENTO: UM OLHAR SOBRE O CONHECIMENTO MATEMÁTICO EM UMA FEIRA LIVRE

ETNOMATEMÁTICA E LETRAMENTO: UM OLHAR SOBRE O CONHECIMENTO MATEMÁTICO EM UMA FEIRA LIVRE ETNOMATEMÁTICA E LETRAMENTO: UM OLHAR SOBRE O CONHECIMENTO MATEMÁTICO EM UMA FEIRA LIVRE Sandra Regina RICCI Mestranda em Educação em Ciências e Matemática, Universidade Federal de Goiás sandraricci@brturbo.com.br

Leia mais

INSPEÇÃO SANITÁRIA EM ASSOCIAÇÕES, COMUNIDADES E CLUBES ESPORTIVOS

INSPEÇÃO SANITÁRIA EM ASSOCIAÇÕES, COMUNIDADES E CLUBES ESPORTIVOS PREFEITURA DE SÃO MIGUEL DO OESTE SECRETARIA DE SAÚDE VIGILÂNCIA SANITÁRIA INSPEÇÃO SANITÁRIA EM ASSOCIAÇÕES, COMUNIDADES E CLUBES ESPORTIVOS Fiscais Sanitários: Sérgion, Marinilse, Caroline VISA: Atua

Leia mais

CURRÍCULOS DOS CURSOS DO PROGRAMA DE PÓS GRADUÇÃO EM ESTADO E SOCIEDADE MESTRADO ACADÊMICO E DOUTORADO CURRÍCULO DO MESTRADO

CURRÍCULOS DOS CURSOS DO PROGRAMA DE PÓS GRADUÇÃO EM ESTADO E SOCIEDADE MESTRADO ACADÊMICO E DOUTORADO CURRÍCULO DO MESTRADO CURRÍCULOS DOS CURSOS DO PROGRAMA DE PÓS GRADUÇÃO EM ESTADO E SOCIEDADE MESTRADO ACADÊMICO E DOUTORADO CURRÍCULO DO MESTRADO Para integralização do Currículo do Mestrado e obtenção do título de Mestre

Leia mais

Batatas Com Sal Syracuse New York

Batatas Com Sal Syracuse New York Batatas Com Sal Syracuse New York As Batatas Com Sal Syracuse são típicas da cidade de Syracuse (como o nome indica) e são simplesmente uma delícia. A receita é tão fácil, mas tão fácil, que é praticamente

Leia mais

23/08/2010. Miscigenação de povos, durante e após a colonização; Deixando marcas na sociedade, misturando seus hábitos aos praticado no país;

23/08/2010. Miscigenação de povos, durante e após a colonização; Deixando marcas na sociedade, misturando seus hábitos aos praticado no país; e no Mundo Agosto de 2010 Formação da cozinha brasileira Miscigenação de povos, durante e após a colonização; Deixando marcas na sociedade, misturando seus hábitos aos praticado no país; A cozinha brasileira

Leia mais

Legislação Sanitária aplicada à agroindústria de alimentos

Legislação Sanitária aplicada à agroindústria de alimentos Legislação Sanitária aplicada à agroindústria de alimentos LEGISLAÇÃO SANITÁRIA APLICADA À AGROINDÚSTRIA DE ALIMENTOS 1 Agroindústria de alimentos A agroindustrialização de alimentos deve ser compreendida

Leia mais

Avanços, obstáculos e superação de obstáculos no ensino de português no. Brasil nos últimos 10 anos 1 Tânia Maria Moreira 2

Avanços, obstáculos e superação de obstáculos no ensino de português no. Brasil nos últimos 10 anos 1 Tânia Maria Moreira 2 Brasil nos últimos 10 anos 1 2 Avanços, obstáculos e superação de obstáculos no ensino de português no Nos últimos dez anos, muitas coisas importantes aconteceram na expectativa de promover avanços no

Leia mais