EXMO.(A) SR.(A) DR.(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA VARA ESPECIALIZADA DE DEFESA DO CONSUMIDOR DA COMARCA DE SALVADOR - BAHIA.

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1 EXMO.(A) SR.(A) DR.(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA VARA ESPECIALIZADA DE DEFESA DO CONSUMIDOR DA COMARCA DE SALVADOR - BAHIA. O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, por intermédio de um de seus Promotores de Justiça, vem, perante V. Exa., com fulcro arts. 5º, XXXII, 170, V e 129, III, da Constituição Federal; 25, IV, alínea a, da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público; 6º, VI e VII, e 81 e seguintes do Código de Defesa do Consumidor, propor AÇÃO CIVIL PÚBLICA, COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA (URGENTE), segundo o rito ordinário, contra a FUNDAÇÃO ASSISTENCIAL DOS SERVIDORES DO MINISTÉRIO DA FAZENDA ASSEFAZ, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o nº / , com sede na SCS, Quadra 04, Bloco A, Ed. ASSEFAZ, CEP nº , Brasília, Distrito Federal, e Gerência Regional na Av. Estados Unidos, n. 528, Ed. Joaquim Barreto de Araújo, 8º andar, Comércio, nesta Capital, pelos fundamentos a seguir expostos: 1

2 DOS FATOS A acionada, entidade sem fins lucrativos, constituiu-se para fins de assistência, através da prestação de serviços na modalidade plano privado de assistência à saúde, enquadrando-se, dessa forma, no conceito genérico de fornecedor de serviço, tal qual previsto no artigo 3 o e seu parágrafo 2 o do Código de Defesa do Consumidor, bem assim no específico conceito de operadora de plano de assistência à saúde, estatuído pelo artigo 1 o, incisos I e II, da Lei Federal nº 9.656/98. Entre as obrigações afetas à demandada está a assunção dos custos com exames e tratamentos de doenças reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde. Todavia, a ASSEFAZ vem restringindo a alguns dos seus consumidores portadores da hepatite C, doença que mata mais do que a AIDS, o acesso ao tratamento com a medicação denominada interferon alfa peguilado, bem como à realização do exame genotipagem do vírus C. A acionada, é importante frisar, vem somente conferindo cobertura dos citados exame e tratamento aos planos celebrados após a vigência da Lei Federal nº 9.656/98 ou àqueles que, celebrados em período anterior, tiveram sua cobertura ampliada através de adaptação contratual, conforme evidenciam as declarações (fls. 62/63 do inquérito civil) da Sra. Ana Cassiara Silva Pereira Moreira, gerente regional da demandada, e o documento acostado aos autos parecer médico pericial, subscrito pela Dra. Edna Maria Queiroz Fernandes, médica perita (fl. 64 do I.C.). 2

3 Em relação aos contratos celebrados antes do advento do aludido Diploma Legal e que não tenham sofrido adaptação, os representantes da acionada apresentaram a justificativa, evidentemente ilegal, de que o tratamento e o exame retrocitados estão inseridos nas disposições expressas de exclusão contratual (fl. 64). O Inquérito Civil que embasa a presente ação originou-se de declarações do Dr. Raymundo Paraná à imprensa, posteriormente confirmadas em audiência realizada nesta Promotoria com o referido médico, que apresentou documentos acerca do fato. O Dr. Raymundo Paraná, especialista em Gastroenterologia e Hepatologia, Professor, Mestre e Doutor pela Universidade Federal da Bahia e membro da Câmara Técnica do Ministério da Saúde, profundo conhecedor da realidade dos portadores do vírus das hepatites B e C, com toda uma vida profissional voltada para o estudo da referida doença, seu diagnóstico e cura, apresentou informações bastante esclarecedoras acerca do assunto, algumas das quais abaixo reproduzidas: - os planos de saúde viram as costas para os portadores de hepatite B e C; - estes pacientes terminam por procurar o Sistema Único de Saúde; - como os pacientes com plano de saúde conseguem realizar alguns exames prévios através de suas operadoras, a exemplo da biópsia hepática, dificuldade que se apresenta maior para os pacientes sem assistência privada, aqueles terminam por ser atendidos no SUS antes destes últimos; - o tratamento com o Interferon Peguilado no serviço público, então, incoerentemente, fica direcionado aos 3

4 pacientes que pagam às operadoras de planos de saúde para terem cobertura de todas as doenças; - na Bahia, cerca de 80% de pacientes com hepatite viral em tratamento no SUS têm contrato de plano de saúde; - são apenas pacientes na rede pública em todo o País, apesar da existência de mais de de brasileiros portadores das hepatites B e C; - algumas operadoras oferecem o tratamento apenas em alguns Estados, sobretudo das Regiões Sul e Sudeste, e outras, como a ASSEFAZ, recusam não só o tratamento, mas também o exame genotipagem do vírus C; - o Interferon Peguilado não pode ser obtido pelos pacientes em farmácias ou drogarias e constitui-se medicamento registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária para uso exclusivamente hospitalar, aplicado sob supervisão terapêutica; - o medicamento também é utilizado, com aplicação de doses muito mais altas, no tratamento de outras doenças, como melanoma e leucemia, e, nestes casos, as operadoras de planos de saúde aceitam custeá-lo; - o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para o tratamento da Hepatite Viral Crônica C aprovado através da Portaria nº 863/2002 da Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde prevê o tratamento mediante aplicação do Interferon Peguilado no SUS. (vide informações constantes nas correspondências de fls. 05 e 06; 13; 19 e 20; 21 a 23; estudo realizado com pacientes em tratamento com interferon peguilado de 1999 a 2003 e no ano de 2004, acostado às fls. 24 a 30 e; Termo de Declarações às fls. 45 e 46). Vale ressaltar que a Portaria nº 863, da Secretaria de Assistência à Saúde (fls. 68 a 84), citada pelo Dr. Raymundo Paraná, ainda está em vigor, e que mesmo a Portaria nº 24, da Secretaria de Vigilância em Saúde (fls. 86 a 95), a qual vigorou por apenas uma semana por força da Portaria nº 25, do mesmo órgão (fl. 97), consagrou, tanto quanto aquela primeira, em seu texto, Critérios de Inclusão para Tratamento com Interferon Alfa Peguilado. Ou seja, o serviço público, com todas as suas limitações e mazelas, autoriza um tratamento, semelhante à quimioterapia, injustificadamente recusado pela 4

5 demandada, apesar da contraprestação pecuniária mensalmente proporcionada pelos seus contratantes consumidores. Quanto ao medicamento multicitado, ainda cumpre frisar que, na própria bula, antes do seu número de registro no Ministério da Saúde , a demonstrar que o produto está plenamente regular no mercado, há a indicação de que sua utilização está restrita a hospitais, numa referência clara a ambiente hospitalar, no qual se incluem clínicas capacitadas para efetuar o tratamento, de forma semelhante ao que ocorre, por exemplo, com a quimioterapia (fls. 16). A advertência na bula, portanto, possui a nítida finalidade de excluir, tão-somente, a aquisição direta e aplicação do Interferon Peguilado pelo próprio paciente em regime domiciliar. DO DIREITO A conduta da demandada, impedindo que determinados portadores da hepatite C tenham acesso ao tratamento da moléstia, para cujo combate é indispensável, seja mediante a utilização do Interferon Peguilado, bem como da realização do exame genotipagem do vírus C, revela-se manifestamente arbitrária, uma vez que a não incidência da Lei Federal nº 9.656/98 sobre os planos celebrados antes da sua vigência não justifica a inoponibilidade do dever de oportunizar tal tratamento. Justifica-se a acionada somente com base no argumento de que esses assistidos aderiram a planos firmados antes do 5

6 advento da Lei Federal nº 9.656/98 ou não submetidos à adaptação legal, olvidando-se de que agiu em severa afronta à legislação então vigente, que disciplinara a sua atividade desde a sua existência, vale dizer, a Lei Federal nº 8.078/90 e disposições do Código Civil revogado, vedatórias de cláusulas potestativas. Sucede, nesse diapasão, que é inconcebível que contratos anteriores à vigência da Lei Federal nº 9.656/98 possam expressamente prever a exclusão da cobertura do tratamento contra a hepatite C, porquanto resultam nulos de pleno direito, seja sob a ótica mesma da Lei Federal nº 8.078/90, o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, vigente desde o ano de 1991, seja em face da Lei Federal nº 3.071/16, o Código Civil revogado, conforme entendimento tranqüilo da jurisprudência. Aliás, o CDC, ao privilegiar o respeito à dignidade da pessoa humana e à boa-fé, reprime a desvantagem exagerada contra o consumidor, circunstância que, sem dúvida, ocorre na hipótese aqui examinada. Eis os dispositivos do CDC acerca do assunto: Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:... V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;... Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:... IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade; 6

7 ... 1º Presume-se exagerada, entre outros casos, a vontade que: I - ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence; II - restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato, de tal modo a ameaçar seu objeto ou equilíbrio contratual; III - se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso. STJ à frente: Veja-se o que, a respeito, decidiram os Tribunais, o... Neste agravo interno, argumenta a seguradora que o recurso especial discute matéria exclusivamente de direito, não dependendo do reexame de provas nem da análise de cláusula contratual. No mais, insiste com suas alegações a respeito da validade da cláusula que excluiu a cobertura, aduzindo que seria inaplicável o Código de Defesa do Consumidor, uma vez firmado o contrato antes de sua vigência. De qualquer forma, arremata a agravante que o contrato firmado, especialmente a restrição de cobertura, está em perfeita consonância com as disposições de proteção ao consumidor. É o relatório De qualquer forma, é da jurisprudência deste Tribunal a abusividade de cláusula que, em contrato de segurosaúde, afasta o tratamento de moléstias infectocontagiosas de notificação compulsória, a exemplo da AIDS. A propósito, confira-se a ementa do AgRg/REsp n SP (DJ 19/11/2001), relator o Ministro Pádua Ribeiro, assim ementado: "A cláusula de contrato de seguro-saúde excludente de tratamento de doenças infecto-contagiosas, caso da AIDS, não tem qualquer validade, porque abusiva". 4. Por fim, é de aduzir-se que, no REsp n SP(DJ 4/6/2001), relator o Ministro Menezes Direito, restou decidido que "nos contratos de adesão 'as cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil 7

8 compreensão'. Se assim não está redigida a cláusula limitativa, não tem força para alcançar o consumidor, presente flagrante violação, que merece reconhecida. 5. À vista do exposto, nego provimento ao agravo. (Transcrição de parte do voto lavrado pelo Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira no AgReg no Resp , STJ, 4ª T, decisão unânime, j. 18/09/2003 grifou-se)... CONVÊNIO DE ASSISTÊNCIA MEDICO-HOSPITALAR - PLANO DE SAÚDE - EXCLUSÃO DE COBERTURA À SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS) - INADMISSIBILIDADE - LIMINAR CONCEDIDA A FAVOR DO PORTADOR DO VÍRUS - Não pode o plano de saúde escusar-se da obrigação de prestar ao segurado, portador do vírus HIV, o tratamento médicohospitalar necessário, pois a cobertura deve ser generalizada a todas as patologias, independentemente do contrato firmado pelas partes. (AI /6, TJSP, 1ª C, j. 13/02/1996 grifou-se)... PLANO DE SAÚDE - RESTRIÇÕES CONSTANTES DA APÓLICE DE SEGURO - IMPOSSIBILIDADE DA EXCLUSÃO DE PROCEDIMENTOS MÉDICOS OU CIRÚRGICOS DO ALCANCE DO CONTRATO - ABUSIVIDADE CONTRATUAL CARACTERIZADA - A cláusula que estabelece restrições de cobertura do plano de saúde se caracteriza como abusiva. Cláusula abusiva é aquela que desequilibra a equação contratual e, portanto, nula. A doutrina ensina, a propósito, que "a abusividade de cláusula contratual e o descompasso de direitos e obrigações entre os contratantes, direitos e obrigações típicos daquele tipo de contrato, e a unilateralidade excessiva, e o desequilíbrio contrário à essência, ao objetivo contratual, aos interesses básicos presentes naquele tipo de relação. A abusividade é assim potencial, abstrata, porque ataca direitos e impõe obrigações, lesões, que ainda não aconteceram. A presença da cláusula abusiva no contrato celebrado ou na relação individual é que a torna atual e a execução do contrato que vai esclarecer o potencial abusivo da previsão contratual, é a atividade do intérprete do contrato, do aplicador da lei, que vai identificar a abusividade atual da cláusula." De conseqüência, em exame de cláusula 8

9 restritiva, imperativo se torna assinalar, de pronto, que forte corrente jurisprudencial tem se posicionado, recentemente, no sentido de "o que se não pode admitir é que as entidades que se dispõem a prestar ou assegurar assistência médica-hospitalar, para isso obtendo as autorizações legais, venham a dizer o que desejam e o que não desejam realizar nesse sentido. A sociedade não pode tolerar discriminações do tipo daquelas constantes das restrições do contrato celebrado com as pessoas físicas diretamente, devendo considerar-se tais cláusulas leoninas, potestativas, não escritas, portanto" (conforme Acórdão da 5.ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, no Agravo de Instrumento n.º ). O reportado julgado assinala, ainda, que "toda teoria do direito, por mais liberal que seja, encaminha-se no sentido de suprir a hipossuficiência das partes, quer sejam contratantes ou litigantes, dispondo preceitos legais como o artigo 5.º da Lei de Introdução ao Código Civil, que o Juiz deverá aplicar a lei tendo em vista os fins sociais a que ela se dirige e as exigências do bem comum". Nessa diretriz, assim, "o julgamento de um contrato de prestação de seguro ou de serviços médicos, celebrado entre um particular e uma organização, como a ora recorrente, não se pode ignorar tais postulados, nem conjunto de normas derivadas da Constituição da República que, embora genéricas, devem temperar a interpretação de situações que tais, como, verbi gratia, o Código do Consumidor". No mesmo sentido, em considerar a exclusão como cláusula abusiva, anotam-se recentes decisões do TJSP: Agravo de instrumento n.º Ribeirão Preto - Quinta Câmara de Direito Privado - Julgamento: Relator: Marcus Andrade - Votação unânime. Agravo de Instrumento n.º São Paulo - Nona Câmara de Direito Privado - Julgamento: Relator: Ruiter Oliva - Votação unânime. 3. Apelação Cível n.º São Paulo - Sexta Câmara de Direito Privado - julgamento: Relator: Munhoz Soares - Votação unânime. Registra-se idêntica posição em julgado do Superior Tribunal de Justiça (Recurso Especial n.º SP), no sentido de que as empresas contratantes estão obrigadas a garantir o atendimento a todas as enfermidades relacionadas no Código Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde e que é abusiva a cláusula de exclusão. Tornase, com efeito, inequívoca a criação, no contrato, de 9

10 vantagem exagerada para a contratada e de restrição do direito para a contratante e seus dependentes, havendo daí a clausula VI do contrato de serviços de ser declarada nula, segundo o ditame do Artigo 51, inciso IV, da Lei Federal n , de As restrições fazem o consumidor colocado em condição exageradamente desvantajosa, com rompimento do equilíbrio necessário que deve orientar todo e qualquer contrato. Sentença que se confirma por seus próprios fundamentos. Recurso improvido, à unanimidade, respondendo a Recorrente pelas custas processuais e a verba honorária em 10% (dez por cento) do valor atualizado da condenação. (Colégio Recursal das Relações de Consumo do Estado de Pernambuco, REC /1997, Proc /1997, j. 08/08/1997 grifou-se) Importa ressaltar, por relevante, que, mesmo antes da edição do Código de Defesa do Consumidor, cláusulas de tal jaez, potestativas, eram inadmitidas pelo direito brasileiro, uma vez que colidiam com o artigo 115 do Código Civil de Com efeito, a jurisprudência não vinha admitindo negativa da prestação de serviço privado de saúde, invocada pelas operadoras, com base em alegação de cláusula excludente de determinada enfermidade. Nesse sentido, vale conferir o presente aresto, datado de 1971, prolatado muito antes da edição do CDC, oportunidade em que o Tribunal de Justiça do Distrito Federal, lastreado unicamente no Código Civil, decidiu: É nula a condição potestativa e, por isso, tida como não estipulada. (Apelação Cível n.º 1.565, Relator Desembargador Cândido Colombo, julgado em , in repertório informatizado de jurisprudência Informe Jurídico) 10

11 Observa-se, portanto, que o advento da Lei Federal nº 9.656/98 apenas veio a confirmar uma tendência evolutiva da jurisprudência mais abalizada, a qual se formava antes do surgimento da acionada em 1984, pela cobertura, às expensas do plano de saúde, do tratamento no combate à hepatite C. Aliás, significava, antes, uma exigência, decorrente da impositividade inevitável da Classificação Internacional de Doenças reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde, listagem a qual obviamente integra a referida moléstia. De acordo com o texto da Lei n o 9.656/96, em que pese a coexistência do plano-referência de assistência à saúde, previsto no artigo 10, com a faculdade da oferta, da contratação e da vigência de outros produtos (rectius, modalidades de contratos), uma exigência legal é comum a todos: a cobertura às doenças constantes na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde da Organização Mundial da Saúde: Art. 10. É instituído o plano ou seguro-referência de assistência à saúde, com cobertura assistencial compreendendo partos e tratamentos, realizados exclusivamente no Brasil, com padrão de enfermaria ou centro de terapia intensiva, ou similar, quando necessária a internação hospitalar, das doenças relacionadas na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, da Organização Mundial de Saúde, respeitadas as exigências mínimas estabelecidas no art. 12 desta Lei, exceto:... Art. 12. São facultadas a oferta, a contratação e a vigência de planos ou seguros privados de assistência à saúde que contenham redução ou extensão da cobertura assistencial e do padrão de conforto de internação hospitalar, em relação ao plano referência definido no art. 10, desde que observadas as seguintes exigências mínimas: 11

12 ... 1 o Dos contratos de planos e seguros de assistência à saúde com redução da cobertura prevista no plano ou seguro-referência, mencionado no art. 10, deve constar:... II - a cobertura às doenças constantes na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, da Organização Mundial da Saúde. (grifou-se) Assim, o consumidor que contratar plano de saúde pode optar por qualquer modalidade prevista na Lei, seja apenas a cobertura hospitalar, apenas ambulatorial, integral, com ou sem obstetrícia, porém, quanto ao conjunto de doenças cobertas, a inteligência da Lei é uma só, todas devem ser abrangidas. Verifica-se, destarte, que o raciocínio jurídico não mudou, apenas aperfeiçoou-se, para atingir a sua reprodução expressa em texto de lei, consolidando-se definitivamente. Em Apelação Cível interposta no ano de 2003, decidindo acerca de contrato celebrado sob a égide da Lei dos Planos de Saúde, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal, através da sua Segunda Câmara Cível, acatou o pleito de consumidora contra operadora que se negava a reembolsá-la por despesas com tratamento controverso, adotado com restrições pela Sociedade Médica Internacional. Perceba-se, então, desde já, que o Interferon Peguilado e o exame genotipagem do vírus C não são tratamento ou meio dignóstico controversos, pois totalmente reconhecidos, tanto pelos órgãos públicos de saúde, quanto pelas entidades médicas, nacionais e internacionais. Vale transcrever parte de ementa do acórdão aqui referido: MÉRITO: 12

13 IV - Com base nas regras que orientam o sistema de saúde suplementar (Lei 9656/98 e 9961/00), a mera alegação de falta de cobertura não justifica a recusa de pagamento para determinado procedimento cirúrgico ou medicamento.... a abrangência da cobertura é ampla e geral, incluindo-se os procedimentos que vão sendo estabelecidos pela Medicina em prol da proteção da saúde do cidadão. Afinal, a Medicina, como sói acontecer, é ciência dinâmica, que não pode ser manipulada por limites impostos por normas restritivas, sob pena de infringência ao primado da dignidade da pessoa, princípio vetor e confluente dos direitos fundamentais, a teor do que revela o art. 1º, inciso III, da Constituição Federal pátria vigente. (Ap. Cível n.º , TJ/DF, 2ª CC, Relator J. J. Costa Carvalho) Importante ressaltar que não se pretende aplicar a lei nova, a Lei dos Planos de Saúde, aos contratos que foram celebrados em momento anterior à sua vigência, mas resta bastante claro que o Código de Defesa do Consumidor e mesmo o revogado Código Civil já resguardavam, nos pactos de seu tempo, o direito dos portadores da hepatite C ao exame genotipagem do vírus C e ao tratamento com Interferon Peguilado, pois, na verdade, reconheciam cláusulas abusivas, por configurarem vantagem excessiva para o fornecedor, e, antes disso, cláusulas leoninas, aquelas que excluíam alguma doença ou forma de diagnóstico ou tratamento, enaltecendo o objetivo principal do usuário ao concretizar a avença, consistente em proteger sua saúde de todas as enfermidades que o atingisse, até mesmo de doenças até então desconhecidas, e, por isso, não previstas em contrato. Dentro desse contexto, outro não poderia ser o entendimento da Agência Nacional de Saúde Suplementar, Autarquia que detém, entre suas atribuições, segundo o parágrafo 1º do artigo 1º 13

14 da Lei dos Planos de Saúde, o poder-dever de normatizar e fiscalizar o segmento. E não é demais lembrar que se trata de atividade somente exercida mediante prévia autorização do Poder Público, ou seja, os fornecedores autorizados pelo Estado hão de submeter-se às normas pertinentes e à ANS. Em resposta ao Ofício nº 1.047/2006, oriundo da Promotoria de Justiça do Consumidor, a aludida Agência, por meio do Despacho nº 020/2007/GGTAP/DIPRO, foi fiel ao espírito da Lei, confirmando que o fornecimento de medicamentos durante a internação hospitalar é obrigatório, bastando serem prescritos pelo médico assistente; que sua Resolução Normativa de nº 82 lista apenas procedimentos médicos de cobertura obrigatória, sem especificar medicamentos utilizados; que o Interferon Peguilado está registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, com uso restrito a hospitais, sendo vedada sua compra por pessoas físicas; que, assim, o Interferon Peguilado não se enquadra na exclusão de cobertura de medicamentos, pois sua aplicação não se dá em regime domiciliar (v. fls 102 a 104, I.C.). Como se pode observar, a Portaria 863/2002 estabelece o protocolo para a Hepatite Viral Crônica C, e o seu item 3.2 claramente discorre sobre a Inclusão para Tratamento com Interferon Alfa Peguilado (v. Fls. 137). DOS REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DA LIMINAR 14

15 O artigo 84, 3 o, do CDC, consagra a possibilidade de o julgador, sentindo ser relevante o fundamento da demanda e justificado o receio de ineficácia do provimento final, conceder liminarmente a tutela pretendida pelo autor da ação. No caso dos autos, há necessidade de sustar as práticas abusivas anunciadas, que violam ostensivamente as normas legais acima invocadas e que são, ainda, capazes de causar, mais que prejuízos econômicos aos consumidores contratantes dos serviços da demandada, privações injustas, sofrimento físico agudo e, principalmente, risco de morte. Em situação de tamanha vulnerabilidade, o consumidor está a mercê de constrangimentos que somente a intervenção do Judiciário pode evitar. Impedir que os abusos persistam até o provimento final do Judiciário significa praticar a efetiva prevenção a danos patrimoniais e morais, individuais e coletivos, conforme prescrito pelo legislador no artigo 6 o, VI, da Lei Federal nº 8.078/90. DOS PEDIDOS LIMINARES Desta forma, requer o Ministério Público a concessão de provimento liminar, inaudita altera pars, determinando à demandada que assegure aos seus consumidores, no prazo de dez (10) dias, através da sua rede credenciada, o acesso ao tratamento 15

16 da hepatite C mediante a aplicação da droga denominada interferon peguilado e o exame genotipagem do vírus C, quando solicitados pelo respectivo médico assistente e desde que os contratos correspondentes incluam atendimento hospitalar ou ambulatorial, sob pena de pagamento de multa diária equivalente a R$ ,00 (cem mil reais), valor que deverá ser revertido para o fundo de que trata o artigo 13 da Lei Federal nº 7.347/85. DOS PEDIDOS Finalmente, requer o Ministério Público: presente ação, sob pena de revelia; a) a citação da ré para, querendo, contestar a b) a publicação do edital previsto no artigo 94 da Lei 8.078/90, para conhecimento dos interessados e eventual habilitação no feito como litisconsortes; c) a inversão do ônus da prova (art. 6 o, VIII, do CDC); d) a dispensa do pagamento de custas, emolumentos e outros encargos, desde logo, à vista do que dispõe o artigo 18 da Lei Federal nº 7.347/85 e artigo 87 da Lei Federal nº 8.078/90; e) sejam as intimações ao autor feitas pessoalmente, mediante entrega dos autos com vista, na sede da Promotoria de 16

17 Justiça do Consumidor, situada na Avenida Joana Angélica, nº 1312, Bloco Anexo, 3 o andar, Nazaré, em face do disposto nos artigos 236, par. 2 o, do CPC, 41, IV, da Lei Federal n o 8.625/93, e 199, XVIII, da Lei Complementar Estadual 11/96; f) o julgamento, ao final, da procedência desta ação, para tornar definitivo o provimento liminar requerido, condenando a demandada em todos os seus termos, bem como: 1) declarar a nulidade das cláusulas de todos os contratos da demandada que estabeleçam a exclusão de cobertura para a hepatite C, seja essa exclusão genérica ou restrita a determinados meios diagnósticos ou procedimentos terapêuticos; 2) condenar a demandada a restituir os valores desembolsados pelos consumidores, portadores da hepatite C, que com ela contrataram plano de saúde nas modalidades que incluem atendimento hospitalar ou ambulatorial e que foram obrigados, em face da conduta da ASSEFAZ, acima descrita, a arcar com as despesas para o tratamento da referida moléstia mediante a aplicação da droga denominada interferon peguilado, bem como através do exame genotipagem do vírus C; 3) condenar a demandada a indenizar os consumidores que sofreram danos materiais e morais decorrentes da prática adotada pela demandada, consistente em negar autorização para o tratamento da hepatite C através da aplicação do interferon peguilado, bem como para a realização do exame genotipagem do vírus C. em lei. Protesta provar o alegado pelos meios admitidos 17

18 (quinhentos mil reais). Atribui à causa o valor de R$ ,00 Pede deferimento. Salvador, 27 de setembro de AURISVALDO MELO SAMPAIO 4 o Promotor de Justiça do Consumidor da Capital 18

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