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1 Edição número 2076 quinta-feira, 05 de julho de 2012 Fechamento: 08h20 Veículos Pesquisados: Clipping CUT é um trabalho diário de captação de notícias realizado pela equipe da Secretaria Nacional de Comunicação da CUT. Críticas e sugestões com Leonardo Severo (leonardo@cut.org.br) Isaías Dalle (isaias@cut.org.br) Paula Brandão (paula.imprensa@cut.org.br) Luiz Carvalho (luiz@cut.org.br) William Pedreira (william@cut.org.br) Secretária de Comunicação: Rosane Bertotti (rosanebertotti@cut.org.br)

2 Estadão.com Câmara aprova MP que reajusta salário de 30 categorias Denise Madueño (Política) O plenário da Câmara aprovou medida provisória (MP 568), reajustando salários de 30 categorias, atingindo um total de quase 700 mil servidores ativos e inativos. Os reajustes vão custar R$ 1,65 bilhão aos cofres públicos neste ano. Os deputados aprovaram o texto do relator da comissão mista especial, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), já sem a polêmica envolvendo a remuneração dos médicos federais. Entidades representativas dos médicos combateram o texto original da MP, afirmando que, para manter o salário atual, teriam de cumprir carga dupla de trabalho. O relator alterou a proposta do governo, criou uma tabela específica de reajuste, mantendo a mesma condição do contrato de 20 horas semanais. Ciro aumenta o tom e critica PT: 'aliança não é para liquidar companheiro' Ex-ministro diz que partido aniquilou a sua vida pública e afirmou que legenda quer fazer o mesmo com o PSB Christiane Samarco (Política) Em meio ao silêncio da direção do PSB sobre o embate com o PT, coube ao exministro Ciro Gomes atacar a gula do aliado, que rompeu a aliança com o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), e lançou Patrus Ananias na disputa. "O PT quer vassalagem. Eles só conhecem o Vem a nós. Querem destruir o PDT, como estão fazendo com o PC do B. Mas, com o PSB, não vão fazer", criticou Ciro, para quem nem o PT nem o PSDB do senador Aécio Neves (MG) pensaram nos interesses de Belo Horizonte ao esticarem a corda até o ponto de os petistas deixarem a coligação. "Ao contrário do que o PT pensa, aliança não é para liquidar o companheiro. O que mais querem de mim além de terem aniquilado minha vida pública?", indagou, ao lembrar que o PSB abriu mão de sua candidatura a presidente para apoiar o PT de Dilma Rousseff. O PT deve se preocupar com o projeto de poder do PSB? Temos muita lucidez. Tanto que eu próprio fui sacrificado. Eu era o quadro mais experiente e o mais qualificado das possibilidades de candidatura na eleição passada. Estava em segundo lugar nas pesquisas e o partido retirou minha candidatura para apoiar a candidata Dilma. Se o PT não entender isso, é porque a goela do PT ficou maior que a cabeça. O ex-ministro José Dirceu disse que o rompimento da aliança PT-PSB em Recife, Fortaleza e Belo Horizonte ameaça a aliança nacional, tendo em vista a reeleição de Dilma. O sr. concorda? Quem quer pegar galinha não diz xô. É preciso falar claro para todo mundo entender. Nós permanecemos aliados e entendemos que o que está em marcha é a eleição municipal. Na eleição presidencial passada o PSB fez um sacrifício e não participou. Ao contrário do que o PT pensa, aliança não é para liquidar o companheiro.

3 O PT não é bom parceiro? O PT quer vassalagem. Eles só conhecem o Vem a nós. Querem destruir o PDT, como estão fazendo com o PC do B. Mas, com o PSB, não vão fazer. O que mais querem de mim além de terem aniquilado minha vida pública? Na semana passada o sr. e o prefeito Marcio Lacerda tiveram um encontro reservado em Brasília, na casa do senador Aécio Neves (PSDB-MG), para tratar da eleição em Belo Horizonte. Como foi a conversa? O prefeito me pediu para acompanhá-lo nesta conversa, da qual saí muito mal impressionado com o Aécio. Ele não pode brigar por coligação de vereador em Belo Horizonte. Grande parte da opinião brasileira dá a ele a possibilidade de ser um quadro nacional. Se ele tem essa missão histórica no futuro, não pode ficar cuidando de aliança de vereador e botando a faca no pescoço de aliados como eu, que sempre fui aliado incondicional dele. Mas Lacerda também não queria reeleger petistas que fazem oposição a ele na Câmara, e os vereadores do PSB ameaçaram renunciar se houvesse coligação. Poderíamos sacrificar alguns companheiros porque temos o candidato majoritário e uma administração extremamente bem avaliada e apoiada, em sua origem, por PT e PSDB. Quem rompeu foi o PT, mas os dois esticaram a corda e Aécio também apequenou-se nesse processo. Nem o PT de BH nem o Aécio pensaram nos interesses de Belo Horizonte. Só pensaram nessa queda de braço mesquinha e extemporânea. Mas falo por mim. Ele (Lacerda) com certeza não concorda com o que estou dizendo. Delta vai ser tirada do São Francisco, maior contrato federal da empresa (Política) Impedida de fechar novos negócios com a União, a Delta Construções perderá o maior dos contratos que ainda mantém com órgãos públicos. O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, antecipou ao Estado a decisão de romper o contrato de obras de um dos lotes da transposição do Rio São Francisco, em Mauriti (CE), pelo qual a Delta ainda tinha mais de R$ 100 milhões de obras a executar. As obras no lote 6 da transposição estão paradas. Segundo adiantou o ministro, o que falta ser construído passará por nova licitação, provavelmente em setembro. Só com uma nova empreiteira no negócio as obras seriam retomadas, prevê Bezerra Coelho. "Eles pararam a obra sem ter causa justificável para parar, estamos caminhando mesmo para rescindir o contrato", disse o ministro por telefone, do Japão. Bezerra Coelho descartou a possibilidade de continuar a obra com as demais empreiteiras que integram o Consórcio Nordestino - EIT e Getel. "Para não incorrer em novos atrasos na transposição, o melhor é relicitar." A decisão de romper o contrato será formalizada até o fim do mês, quando o ministério concluir a auditoria no contrato de R$ 265,4 milhões, assinado em O termo ganhou um aditivo no ano passado, antes de as investigações da Polícia Federal envolvendo a Delta se tornarem públicas. Trata-se do maior dos contratos que a empreiteira suspeita de integrar os negócios do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, tem com a União.

4 A empreiteira mantém pouco mais de cem contratos com órgãos do governo federal. Na maioria deles, a Delta presta serviços ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), vinculado ao Ministério dos Transportes. Mas o maior contrato prevê a construção de 39 dos cerca de 600 quilômetros de canais de concreto da transposição do São Francisco. No mês passado, a Delta foi declarada inidônea e, com isso, ficou impedida de celebrar novos contratos com a União. O destino dos acordos em curso - que somam R$ 1,2 bilhão ainda não pagos, conforme revelou o Estado em maio - ficou dependendo da conclusão de auditorias nos ministérios e nos órgãos de controle, como a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU). 'Plena capacidade'. Procurada ontem, a Delta alegou que "teria plena capacidade de entregar a obra contratada". Em nota, a empreiteira disse que a rescisão do contrato não vai impor demissões extras na empresa. Mais de 300 já teriam sido demitidos no canteiro da Delta na transposição. A empresa alega ter paralisado as obras do lote 6 a pedido do Ministério da Integração. A pasta nega a versão da Delta e informa que vinha cobrando a retomada imediata das obras. O trecho da transposição em Mauriti (CE) será o último a ser concluído, de acordo com a mais recente versão do cronograma de obras. A previsão é que fique pronto no segundo semestre de Iniciada em 2007 como a mais cara obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a transposição do São Francisco já deveria ter ficado pronta. Por falhas no projeto, os contratos iniciais ganharam aditivos e novas licitações de saldos remanescentes de obras elevaram o custo do projeto para R$ 8,2 bilhões. Contra a crise, Mantega evoca espírito animal dos empresários Ministro da Fazenda não poupa empresários e cobra investimentos mais agressivos do setor produtivo; Mantega também voltou a criticar os bancos Francisco Carlos de Assis e Gustavo Porto (Economia) O ministro da Fazenda, Guido Mantega, adotou novamente a postura de colocar contra a parede os banqueiros, cobrando o aumento do crédito e a redução dos spreads bancários (diferença entre as taxas de juros pagas pelas instituições financeiras na captação de recursos e a cobrada dos clientes nas operações de empréstimos). Mantega também não poupou os empresários do setor produtivo de cobranças. "É preciso que o setor empresarial desperte seu espírito animal e faça os investimentos, pois quem sai na frente tem vantagens", disse. "É preciso que haja mais crédito dos bancos, com o spread caindo", completou, durante o Seminário Econômico Fiesp-Lide, em São Paulo. No evento, Mantega rebateu críticas diretas feitas pelo presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setúbal, que representava os banqueiros, e do presidente da Nestlé, Ivan Zurita, um dos porta-vozes do setor produtivo. Setúbal atribuiu a redução do crédito ao aumento da inadimplência e à falta de um mecanismo de recuperação de perdas. Ele disse que só o Itaú Unibanco terá que arcar com uma perda de R$ 18 bilhões por conta de calotes neste ano. O ministro, por sua vez, disse reconhecer o aumento da inadimplência, mas lembrou que é da natureza dos bancos serem prócíclicos quando deveriam ser anticíclicos. "Não é sair dando crédito adoidado, mas

5 se reduzir o spread a inadimplência vai cair. Quero dizer, doutor Setúbal, que o spread bancário no Brasil é muito alto", cutucou Mantega. Após o presidente da Nestlé criticar a alta carga tributária e citar que 50% do preço de uma garrafa de água é resultante de tributos, Mantega disse que o setor de alimentos é o mais desonerado de todos, e que o governo se preocupa com o impacto da área na inflação. Em seguida, alfinetou Zutita: "A Nestlé tem no Brasil o segundo maior mercado mundial e significa que deve ter crescido lucrado bastante". Logo na abertura do evento, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, cobrou de Mantega, que o governo amplie, "em mais 60 dias", o prazo de recolhimento de impostos para "dar fôlego", no curto prazo, ao setor produtivo no momento de crise internacional e de recuo no crédito. Para Mantega, uma coisa é propor uma agenda estratégica num cenário sem crise e a outra é propô-la em momentos de crise. O ministro lembrou que a crise europeia começou diferente da crise de 2008 nos Estados Unidos, mas que seus efeitos deletérios sobre a economia estão se assemelhando. "Temos de ter ousadia para superá-la e não pode ser só do governo. O setor privado também tem de ser ousado e tem de acreditar que vamos reverter o quadro", cobrou Mantega, acrescentando que o governo está fazendo a parte dele e garantiu que a Petrobras, por exemplo, vai investir R$ 83 bilhões neste ano. "Eu posso dizer isso porque sou o presidente do Conselho da Petrobras", assegurou Mantega. Para Mantega, os europeus apenas afastaram a crise bancária da financeira com a reunião da Cúpula da União Européia no final de semana, mas que a recessão no bloco continuará e afetará as economias emergentes como China e Brasil. "Os europeus são lentos e só resolvem problemas na beira do precipício", disse o ministro, desfiando o setor produtivo a ser mais ousado e a creditar que o País pode crescer 4%. Dólar Ao comentar a entrevista do diretor de política monetária do Banco Central, Aldo Mendes, que disse que defendeu ontem em entrevista à Agência Estado, um dólar acima de R$ 2 como um piso para a indústria, o ministro reiterou que o governo já tomou medidas para desvalorizar o real em 20%. "Fazemos a política correta, estamos com o câmbio com uma posição que valorize a economia brasileira", disse Mantega. O ministro da Fazenda se mostrou otimista com o desempenho da economia brasileira ao longo do segundo semestre. Ele diz achar possível um crescimento de 3,5% a 4% do PIB anualizado na segunda metade de "Estou olhando para o segundo semestre, o primeiro foi fraco e no segundo semestre podemos crescer 3,5% a 4%. É claro que depende da atitude de todos", disse Mantega. Indagado sobre uma projeção para o ano, no único momento em que Mantega desconversou, ele disse que "continuaremos lutando para ter o maior PIB possível para este ano". Skaf pede a Mantega ampliação no prazo para recolhimento de impostos Para o presidente da Fiesp, medida daria fôlego no curto prazo ao setor produtivo Francisco Carlos de Assis (Economia)

6 O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, cobrou ao ministro Guido Mantega, que o governo amplie, "em mais 60 dias", o prazo de recolhimento de impostos como forma de "dar fôlego" no curto prazo ao setor produtivo no momento de crise internacional e recuo na questão creditícia. "Hoje o setor produtivo financia em 49 dias, ou seja, as empresas pagam impostos e, em média, recebem do cliente depois desse tempo. Isso é um absurdo e seria até a oportunidade para medida do governo federal, estadual, de alongar o prazo", pediu Skaf, dirigindo-se também ao secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Andrea Calabi, na abertura do seminário Fiesp Lide. "Ampliar em uma semana não vai resolver. Se fosse 60 dias a mais para recolhimento, isso irrigaria de forma linear a todos e daria fôlego para recuperar a economia no ano de 2012", completou. Segundo Skaf, há 30 anos as empresas tinham até 180 dias para recolher impostos e "compravam, produziam, e recebiam, para depois pagar impostos". Com o recuo da inflação, as empresas passaram a dar mais prazo aos clientes "e o prazo para o recolhimento do imposto foi alongado só um pouquinho". Para o médio prazo, Skaf defendeu o barateamento do preço da energia elétrica que, segundo ele, no Brasil é um dos mais caros no mundo. "Temos condições de gerar a energia elétrica de forma mais barata do mundo. Temos 74% da nossa energia em hidrelétricas, que emitem menos CO2 e é mais barata", afirmou. No longo prazo, o presidente da Fiesp pediu investimentos em infraestrutura e educação. "Os problemas da Grécia e da Espanha dizem respeito a eles. A nossa parte temos que fazer." Os sindicatos fantasmas SÉRGIO AMAD, COSTA, PROFESSOR DE RECURSOS HUMANOS, RELAÇÕES TRABALHISTAS DA FGV-SP, SÉRGIO AMAD, COSTA, PROFESSOR DE RECURSOS HUMANOS, RELAÇÕES TRABALHISTAS DA FGV-SP (Mercado-Opinião) O Ministério do Trabalho, agora com novos dirigentes, quer acabar com a farra da criação de sindicatos no Brasil. Sabe-se que, nesses últimos três anos, surgiram mais de 700 novos sindicatos no País, e a maioria não tem representatividade sobre os trabalhadores. São os chamados sindicatos fantasmas que, desde a época do ditador Vargas, sempre existiram no sistema de representação profissional. Mas a proliferação do reconhecimento oficial de sindicatos sem nenhuma representação se dá em dois momentos marcantes e bem distintos, embora ambos com intuitos semelhantes: dar apoio às teses governistas. O primeiro momento foi durante os governos populistas que antecederam os acontecimentos de Naquela época, a oficialização de muitos dos sindicatos fantasmas pelo Ministério do Trabalho ocorria por razões preponderantemente político-ideológicas. Nossa estrutura sindical oficial é vertical, formada por sindicatos, federações, estas quase sempre estaduais, e confederações nacionais. A forma de eleição dos dirigentes das federações e das confederações era o meio utilizado pelo Estado para conseguir manter, na direção dessas entidades máximas do sindicalismo, lideranças favoráveis ao governo.

7 Para eleger uma diretoria de uma federação ou de uma confederação, por exemplo, um sindicato que representasse uma categoria profissional de 10 mil trabalhadores e possuísse 300 associados teria o mesmo peso nos votos para eleger diretores das federações e, consequentemente, por meio destas, das confederações que um sindicato de uma categoria profissional de 50 mil trabalhadores e 5 mil associados. Dessa forma, como o reconhecimento dos sindicatos dependia exclusivamente do Ministério do Trabalho, os governantes não só facilitavam a criação de pequenos sindicatos situacionistas, como também controlavam com facilidade estes sindicatos, devido, principalmente, à sua pouca combatividade. Tal quadro facilitava a vitória dos dirigentes sindicais favoráveis ao governo nos pleitos para as entidades máximas dos órgãos de representação profissional. Esse modelo com o qual o Estado dirigia o funcionamento da organização sindical nos seus três planos - sindicatos, federações e confederações sindicais - foi utilizado, com veemência, tanto pelos adeptos de ideologias de direita quanto pelos de esquerda. O segundo momento marcante de proliferação do reconhecimento oficial de sindicatos sem nenhuma representação ocorreu nesses anos recentes. Parece que estamos revivendo, nesse aspecto, o contexto sindical dos anos pré Só que agora, o reconhecimento oficial dos sindicatos sem nenhuma representatividade acontece por interesses preponderantemente financeiros de pseudolíderes, em busca do seu quinhão do bolo dos famigerados tributos sindicais. Mas cumpre assinalar que quem concede a oficialização dos sindicatos é ainda o Ministério do Trabalho. Portanto, o reconhecimento de sindicatos fantasmas não é uma via de mão única. Há, por um lado, o interesse financeiro desses dirigentes sem representatividade, mas, por outro, há o interesse de quem oficializa o sindicato. Ou seja, quem recebe a oficialização geralmente tenderá a ser um aliado do governo, tanto nos pleitos para eleger as diretorias das federações e das confederações sindicais quanto para fortalecer, em termos de número de sindicatos filiados, essa ou aquela central sindical. Assim, a boa intenção de acabar com a criação de sindicatos fantasmas, mediante a definição de regras mais objetivas e comissões com representantes de empregados, empregadores e governo, seria válida se tivéssemos um outro tipo de estrutura sindical. Tentar pôr fim a isso, mantendo a unicidade sindical e as suas contribuições financeiras, é uma luta em vão. Os sindicatos fantasmas são inerentes ao arcaico modelo de representação profissional existente no País. Embora "fantasmas", existem nessa trama sindical e fazem parte dela de verdade. Folha de S.Paulo Painel Vera Magalhães (Poder) Dilma 2014 O empenho total de Dilma Rousseff em arregimentar apoios para Patrus Ananias (PT) pouco tem a ver com a eleição em Belo Horizonte. A presidente viu na cizânia entre PT e PSB em várias capitais o sinal de que Eduardo Campos é um adversário em potencial para sua reeleição. Da mesma forma, a vitória de Marcio Lacerda em

8 BH consagrará outro potencial oponente, Aécio Neves (PSDB). Ao atuar pesado em sua terra natal, Dilma faz o primeiro lance explícito no tabuleiro de A postos Dilma atua pessoalmente desde segunda-feira na novela mineira. No Planalto, recebeu o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento), o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e o vice-presidente da República, Michel Temer, só para tratar do tema. Ontem, articulou o apoio do PSD de Gilberto Kassab a Patrus. A prazo O PMDB pediu o Ministério dos Transportes na negociação para apoiar o PT em BH. Não deve levar agora, mas a expectativa é que, após o pleito, Dilma faça nova reforma ministerial para incluir a seção mineira do partido e o PSD de Kassab. Dia D Também de olho em 2014, Aécio programa chegada triunfal a BH, hoje, com caravana de partidos para prestigiar Lacerda. "Será o desembarque da Normandia", exagera um tucano. O senador dará entrevista acusando o PT de trair o prefeito. Mãozinha Senadores do PMDB agiram para adiar para agosto a votação da cassação de Demóstenes Torres (sem partido-go), marcada para o dia 11. Lobão Filho (MA), que votou contra o fim do voto secreto, argumentou que poderia faltar quórum, graças à proximidade do recesso. Tudo certo Diante da ameaça, um grupo de senadores procurou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que garantiu a votação na data marcada. Agora vai? O presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), garantiu a membros da comissão que hoje serão aprovadas as convocações do presidente licenciado da Delta Fernando Cavendish e do ex-diretor do Dnit Luiz Antonio Pagot. O temor geral é que se repita a fórmula do habeas corpus para que possam ficar calados. Semântica... "Avança São Paulo" é o nome escolhido para a coligação de José Serra (PSDB) à prefeitura. Fernando Haddad (PT) optou pelo lema "Para mudar e renovar São Paulo", na mesma linha do slogan abraçado por Celso Russomanno (PRB) -"Por uma nova São Paulo"....do voto Gabriel Chalita (PMDB) registrou o mote "São Paulo em primeiro lugar", e Soninha Francine (PPS) registrará "Um sinal verde para São Paulo". Pedalada Depois de afirmar, em entrevista, que a construção de ciclovias na capital seria "incentivo à morte", Paulinho da Força, candidato do PDT, virou alvo de cicloativistas. Em protesto, eles lançaram boicote ao pedetista nas redes sociais. Sem mágoas Mesmo com o PR aderindo à coalizão de Serra, a direção nacional do PT interveio em duas cidades da Grande São Paulo para favorecer Valdemar da Costa Neto. Réu no mensalão, ele deve ter o apoio dos petistas em Itaquaquecetuba e Guararema, seu reduto. Eu vou Lula pediu ao PT em Campinas que adie ato político inaugural da campanha de Márcio Pochmann. O ex-presidente quer se recuperar da inflamação na garganta para discursar no evento. Nada feito O PSDB intervirá em Presidente Prudente, única cidade paulista em que tucanos pretendiam apoiar chapa com petista como vice. Dilma atuou contra Aécio na disputa em BH

9 Planalto deu aval à candidatura de Patrus Ananias (PT) e costurou apoio do PMDB e do PSD de Gilberto Kassab Ação visa se contrapor à tentativa de reeleição do prefeito Márcio Lacerda (PSB), que é apoiado pelo tucano Catia Seabra e Natuza Nery (Poder) A presidente Dilma Rousseff agiu na segunda para se contrapor a articulação do senador Aécio Neves (PSDB-MG), seu virtual rival na eleição de 2014, na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte. A ação ocorre após a quebra de um acordo de coexistência entre tucanos e petistas na cidade, sob comando de Márcio Lacerda (PSB), candidato à reeleição. Até a semana passada, tudo caminhava para uma reedição do acordo. Mas, segundo membros do governo, Aécio manobrou para rompê-lo. Ele teria atuado para afastar o PT do PSB porque deseja ver Lacerda como candidato ao governo de Minas em 2014, parte de seu plano de se tornar presidente. Como o lançamento de Lacerda colocaria um petista à frente da prefeitura, preferiu dinamitar a dobradinha. O PT enxergou na ação do senador tucano uma nacionalização da disputa. Dilma então deu o aval para concretizar o rompimento e o lançamento de candidatura própria petista: o ex-ministro Patrus Ananias. Após isso, o Planalto costurou os apoios de PMDB, PDT e PC do B para viabilizar Patrus. Ontem, o PSD, do prefeito Gilberto Kassab, também confirmou que engordará a chapa, que terá como vice o peemedebista mineiro Aloísio Vasconcelos. O roteiro de ações que resultou na candidatura Patrus foi desenhado no Palácio do Alvorada, na segunda, durante uma reunião de Dilma com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), o presidente do PT, Rui Falcão, e Fernando Pimentel (Desenvolvimento), ex-prefeito de BH. A operação contou com a ajuda do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral). Ontem, Lacerda disse que a eleição deve discutir "questões da cidade" e não se transformar "em uma disputa nacional, de 2014". "Não vamos permitir que pessoas de fora venham interferir nas nossas questões e dizer o que devemos fazer." Amigo de Aécio, o ex-ministro Ciro Gomes foi também apontado como um dos mentores da ruptura. Ontem, Ciro, que participou de encontro da Executiva Nacional do partido, acusou o PT e o ex-ministro José Dirceu de superestimar a disputa entre os dois partidos. Segundo ele, o objetivo é incentivar a entrada de Lula na campanha, em socorro aos candidatos do PT.

10 Deputado abandona PT e adere à chapa do PSB em Pernambuco (Poder) Maurício Rands critica a cúpula petista por impor candidato em Recife 'a partir de SP' O deputado federal Maurício Rands (PT-PE) anunciou ontem a sua desfiliação do partido, a devolução do seu mandato ao PT e a entrega de seu cargo de secretário de Governo de Pernambuco. Em "carta ao povo pernambucano", Rands criticou a Direção Nacional do PT e afirmou que apoiará o candidato do PSB à Prefeitura de Recife, Geraldo Júlio. Rands deixou o PT em razão da crise gerada pelo processo de sucessão em Recife, cidade administrada pelo PT há 12 anos. Escolhido para disputar uma prévia contra o atual prefeito da cidade, João da Costa (PT), o deputado foi derrotado e travou duras discussões com o adversário. A prévia foi anulada pela Executiva Nacional do PT, mas Rands e João da Costa foram afastados da disputa. O senador Humberto Costa, aliado do deputado, foi indicado candidato em Recife. A crise levou o PSB a romper a aliança com o PT e a lançar candidato próprio, com o aval do governador de Pernanmbuco e presidente do PSB, Eduardo Campos. "Cometeram o grave equívoco de ter a pretensão de impor, a partir de São Paulo, um candidato à Frente Popular e ao povo de Recife", afirmou. "Diante da minha discordância com essa ruptura provocada pela Direção Nacional do partido, concluí que cheguei ao fim de um ciclo na minha vida de militante partidário", declarou. Advogado filiado ao PT há mais de 20 anos, Rands está em seu terceiro mandato como deputado federal. Foi líder do partido na Câmara em Grupo de Serra sinaliza apoio ao PSB para derrotar Dilma em 2014 Aliados do ex-prefeito de SP também querem enfraquecer Aécio Catia Seabra (Poder) Dispostos a alimentar a guerra PT versus PSB e abater o desafeto Aécio Neves (PSDB-MG), aliados de José Serra já acenam com a possibilidade de apoiar a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), à Presidência em 2014, contra Dilma Rousseff (PT). O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) -um dos articuladores da candidatura de Serra à Prefeitura de SP- admite o apoio ao PSB sob o argumento de que, sozinha, a oposição não terá condições de enfrentar o PT. O elo entre serristas e Eduardo Campos é o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, cujo recém-criado PSD faz dobradinha com o PSB. "PSB e PSD, dois planetas viajando pelo espaço público em órbitas independentes do PT, que se arvora em centro do sistema polar: esse poderá ser um dos reflexos

11 mais importantes das eleições municipais sobre o quadro nacional", diz Nunes Ferreira. Atrás dessa justificativa esconde-se também o desejo de enterrar as pretensões eleitorais de Aécio. Em conversas com seus colaboradores, Serra debita a derrota de 2010 na conta do senador, que fragilizou sua campanha ao recusar a oferta de vice da chapa. Ontem mesmo Kassab desferiu um golpe contra Aécio ao negociar a aliança do PSD com o PT, contra o candidato do PSDB em Belo Horizonte. Aliados de Serra sonham com a união de Campos, Kassab e Serra em Se fosse eleito, Serra embaralharia o jogo de Aécio no PSDB. Mas a operação dependeria da disposição de Campos de duelar contra Dilma. Amigo e ex-vice de Serra, Alberto Goldman diz que, conforme o cenário político e econômico, Campos poderá concorrer. Hoje, diz ele, Campos tem mais visibilidade que Aécio. "É o fato novo. O Aécio não é nenhum fato novo. É velho", disse o tucano. CCJ envia processo de cassação de Demóstenes ao plenário do Senado (Poder) Destino do parlamentar será decidido por meio de votação secreta A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou ontem, por unanimidade, a legalidade do processo de cassação de Demóstenes Torres (ex- DEM-GO) pela suspeita de que o senador usou o mandato para defender os interesses do empresário Carlinhos Cachoeira. Com a decisão, o processo segue para votação secreta no plenário do Senado, marcada para quarta-feira. Pelo regimento da Casa, a CCJ precisa analisar se houve vícios legais que impeçam a tramitação do processo no Senado. Relator da matéria na comissão, o senador Pedro Taques (PDT-MT) disse que o Conselho de Ética do Senado respeitou os princípios de ampla defesa para Demóstenes, enquadrou corretamente as denúncias como configurando quebra de decoro parlamentar e respeitou a separação de Poderes, uma vez que tramita inquérito contra Demóstenes no STF (Supremo Tribunal Federal). Senadores favoráveis à cassação fizeram críticas ao ex-líder do DEM. As mais duras foram de Marta Suplicy (PT-SP), para quem o senador faz um "teatro" e tem "dupla personalidade", com a capacidade de "mentir, enganar e manipular" os seus pares. Único a sair em defesa de Demóstenes na comissão, o senador Magno Malta (PR- ES) disse que os parlamentares não deveriam "tripudiar em cima" do colega. Antigos aliados de Demóstenes, como o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), e sua suplente direta, Lúcia Vânia (PSDB-GO), não foram à sessão. Coube ao segundo suplente, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), votar pela aprovação do relatório. Mesmo fazendo discursos de defesa diários no plenário do Senado, Demóstenes não foi à comissão. Pediu a seu advogado, Antônio Carlos de Almeida Castro, fazer sua defesa. Castro fez um apelo pela absolvição do senador.

12 Governo já fala em PIB de 2% e adia recuperação para 2013 Baixo desempenho da economia abre espaço para juros de 7% ainda neste ano Tombo da indústria faz Planalto trabalhar para 'salvar 2013'; ontem Dilma afirmou que irá 'virar o jogo' Valdo Cruz (Poder) O governo Dilma adiou mais uma vez a previsão de recuperação da economia brasileira e já trabalha com um crescimento neste ano de apenas 2%, menos do que a última projeção oficial do Banco Central, de 2,5%. Na avaliação de assessores presidenciais, o tombo da indústria em maio mostra que a retomada da economia está demorando mais do que o previsto por conta de endividamento, comprometimento da renda familiar e baixa competitividade da indústria. Segundo a Folha apurou, o governo espera agora que apenas em junho ou julho a economia comece a dar sinais mais significativos de aquecimento, o que antes era previsto pela equipe econômica para maio. Isso aponta para um crescimento de 2% nas avaliações técnicas. O mercado já trabalha com esse dado. "Os números da indústria mostram que o crescimento está mais para 2% do que 2,5%", disse à Folha um assessor presidencial que pediu para não ser identificado, já que publicamente o governo não quer jogar a toalha. Questionada sobre os dados ruins da produção industrial -que recuou 4,3% em maio, na comparação com 2011-, a presidente Dilma disse: "Vamos virar esse jogo". Antes, durante discurso de lançamento do Plano de Safra da Agricultura Familiar, afirmou que o governo continuará adotando uma política "extremamente agressiva" de compras governamentais para enfrentar a crise. A ala mais otimista da equipe presidencial ainda nutre a esperança de o crescimento chegar a 2,5%. Depois de abandonar a meta de crescimento acima de 4%, o governo chegou a acreditar que era possível crescer em 2012 na casa de 2,7%, mesma taxa do ano passado. Assessores da presidente destacam, por outro lado, que o fraco desempenho da economia abre espaço para o Banco Central testar níveis mais baixos para a taxa de juros, hoje em 8,5% ao ano. Há um mês, o Planalto avaliava que o BC poderia reduzir os juros para algo entre 7,75% ou 7,5% no final de A nova aposta é que o banco poderá encerrar o ano com juros de 7% ao ano. Na próxima semana, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC se reúne novamente e deve reduzir os juros para 8%. Até o final do ano ainda serão realizadas mais três reuniões e técnicos acreditam ser possível mais dois cortes de 0,5 ponto percentual, sem criar pressão inflacionária.

13 Agora, a ordem da presidente Dilma, segundo assessores, é salvar 2013, adotando medidas para impulsionar os investimentos diante da avaliação de que os números da indústria divulgados ontem, pior resultado desde 2009, indicam que a receita usada na última crise não surte hoje o mesmo efeito. Ela quer destravar os investimentos públicos e impulsionar os privados para garantir crescimento de 4% no seu terceiro ano de mandato. Argentina acabará com o Mercosul, diz consultor brasileiro Para Rubens Barbosa, ex-embaixador nos EUA, ações recentes de Cristina Kirchner são prejudiciais ao bloco Segundo Barbosa, que hoje preside conselho da Fiesp, país vizinho põe entraves a negócios com os brasileiros Sylvia Colombo (Internacional) "A Argentina será responsável pelo fim do Mercosul." A frase de Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Washington e Londres e atual presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de SP), ecoa na mídia argentina com destaque nos últimos dias. Em entrevista à Folha, Barbosa explicou por que fez a declaração à imprensa do país vizinho. Segundo ele, ações recentes do governo Cristina Kirchner têm sido extremamente prejudiciais ao bloco. Em primeiro lugar, por causa das travas às importações, que os argentinos vêm impondo com mais vigor desde fevereiro. "Estão bloqueando o Brasil, mas deixando entrar outros países. Essa medida não ajuda a incrementar a indústria local e ainda prejudica os vizinhos." Em segundo lugar, por alimentar um ambiente de insegurança para os negócios na região depois de nacionalizar 51% da petrolífera YPF. Sobre o Paraguai, Barbosa diz que a Argentina foi quem tomou a posição mais radical desde o princípio, ao retirar seu embaixador e não reconhecer o novo governo paraguaio. "Se dependesse da Argentina, haveria ainda sanções econômicas -ou seja, causaria um problema para a estabilidade da região." Ele acrescenta que a pressão para que a Venezuela integrasse o bloco começou em 2006, pelas mãos da própria Argentina. "É errado aprovarem a entrada da Venezuela estando o Paraguai só suspenso. Se tivesse sido expulso, tudo bem, mas ainda é país-membro e tinha de ser respeitado. Isso fere o tratado." Para o ex-embaixador, o Brasil meteu-se em um "imbróglio" ao respaldar a entrada da Venezuela, pois o país caribenho terá de fazer muitos ajustes em suas relações comerciais e diplomáticas para integrar o bloco. "Como fica a questão de Israel, por exemplo, com quem o Mercosul tem acordo, mas a Venezuela não tem relações?" Por meio da Fiesp, Barbosa tem acompanhado as dificuldades dos empresários brasileiros em concluir negócios com a Argentina. "Os ministros, os técnicos brasileiros vão à Argentina, fecham acordos, depois eles param nas mãos do [secretário de Comércio Interior] Guillermo Moreno. Porque tudo virou uma questão política."

14 Por fim, considera que o governo brasileiro deixa a Argentina ultrapassar limites. "Aqui se defende a teoria de que a relação com a Argentina deve ser mantida a qualquer custo, mas o fato é que os argentinos estão extrapolando. Esse comportamento, no fim das contas, levará ao desmanche do Mercosul." Valor Econômico Serviço doméstico fica mais caro e gera novo perfil de trabalhadora Ligia Guimarães Cláudia de Jesus Gomes, 35 anos, abandonou a profissão de empregada doméstica no ano passado e passou a tirar o sustento exclusivamente das aulas de inglês, que leciona em três escolas da capital paulista. Adélia Lemos de Oliveira, 42 anos e empregada doméstica há mais de 20, viu sua renda crescer junto com a forte procura por seus serviços, depois que deixou de ser mensalista para trabalhar por dia, há cinco anos. Hoje, usa seu carro, comprado em 72 parcelas e recém-quitado, para ir do bairro onde mora, em Cotia (SP), até São Paulo, onde faz faxina em duas casas por dia. A trajetória das duas trabalhadoras retrata um movimento crescente entre as profissionais domésticas do país nos últimos anos: elas estudam mais e, mais qualificadas, conseguem oportunidades de emprego em outras áreas, valorizando o salário de quem decide continuar no setor. Levantamento do Instituto Data Popular com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que a massa de renda anual das domésticas (categoria que abrange faxineiras, lavadeiras, copeiras e demais profissionais ligadas à limpeza e organização de domicílios) deve alcançar R$ 45,2 bilhões em 2012, contra o montante de R$ 24,5 bilhões registrado em "Hoje você tem mais gente com dinheiro e menos gente querendo ser empregado doméstico. A filha da empregada doméstica não quer ser empregada doméstica. Isso não é tendência, é fato", afirma Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular. Além disso, dados da Pesquisa Mensal do Emprego (PME), também do IBGE, mostram que o rendimento médio dos trabalhadores do serviço doméstico subiu 9,7% em maio na comparação com um ano antes, crescimento acima da média registrada pela população ocupada (4,9%) e o maior salto entre as categorias pesquisadas pelo IBGE. "O que tem havido é um aumento de preço do serviço doméstico. O salário das empregadas é um dos que mais têm aumentado entre todas as posições de ocupação, o que reflete uma maior escassez. Reflete o fato de que o brasileiro estudou mais e, com isso, quer profissões mais nobres do que tinha", avalia o economista Marcelo Neri, economista-chefe do Centro de Políticas Sociais da

15 Fundação Getulio Vargas (FGV), que estima que a renda das domésticas venha crescendo 5% ao ano, acima da média geral da população (3,5%). Segundo o Data Popular, o tempo médio de estudo das trabalhadoras domésticas subiu de 6,1 anos para 7,3, entre 2002 e No mesmo período, a proporção de analfabetas entre as trabalhadoras domésticas caiu de 23,3% para 15,4%. Por outro lado, saltou de 15,3% para 35,6% a parcela que ingressou no ensino médio. Cresceu também a presença de domésticas na faculdade: há dez anos, apenas 0,05% delas havia atingido um curso superior. Em 2012, esse percentual subiu para 2,8%. "Está cada vez mais difícil encontrar uma empregada doméstica. As mais jovens procuram o serviço apenas como trabalho temporário, para poder se desenvolver e ir para outros setores", afirma Daniele Kuipers, sócia da agência de empregos Casa e Café. Segundo ela, a demanda por domésticas, principalmente nos grandes centros, é, atualmente, maior que a oferta. "Antigamente, quem tinha empregada doméstica era só a classe A. Hoje tem também a classe C, é mais gente procurando", diz. A baiana Cláudia, que trabalhou como doméstica em São Paulo por 12 anos, viu na carreira de professora de inglês a chance de realizar o antigo sonho de abandonar os serviços em casas de família. Aprendeu inglês e informática com a ajuda financeira da patroa para quem trabalhava à época e de uma bolsa de estudos. Gostou tanto do idioma que criou um projeto para dar aulas gratuitas, e mais tarde a preços simbólicos, em Osasco. Foi nessa experiência que descobriu a vocação para ser professora e decidiu conciliar a faculdade com o trabalho doméstico. "Eu tinha a meta de só sair do trabalho quando terminasse a faculdade, porque tinha medo de arriscar, não conseguir pagar o aluguel aqui em São Paulo e ter que voltar para o interior. Terminei ano passado. As pessoas me achavam louca, mas sempre acreditei no meu potencial. Meus alunos me adoram", comemora Cláudia, que quer morar no exterior e fazer pós-graduação. Ela diz que hoje ganha mais e trabalha menos do que nos tempos de doméstica. Casos mais frequentes de sucesso como o de Cláudia têm valorizado as profissionais que decidem permanecer nos serviços domésticos, principalmente nos grandes centros, explica Daniele, da Casa e Café. "Há cinco anos, havia empregadas mensalistas por R$ 800. Hoje, não ganham menos de R$ 1 mil e são mais raras." Adélia trabalha sete dias por semana e, ainda assim, não dá conta de atender a todos os pedidos que recebe. Com o dinheiro a mais que ganhou nos últimos anos, conseguiu reformar e equipar toda a casa: construiu três cômodos novos e comprou, além do carro, móveis, eletrônicos e eletrodomésticos. Filha de doméstica, Adélia se diz satisfeita com a profissão que a ajudou a criar três filhos, mas não quer o mesmo futuro para a caçula. "Acho um serviço muito cansativo, tem que ter muita paciência para aguentar certas coisas. Eu não quero isso pra minha filha. Eu quero que ela tenha um trabalho melhor", diz. Aos 19 anos, Juliana vive uma realidade bem diferente da enfrentada pela mãe na juventude: concluiu o ensino médio, tem computador, smartphone, tablet, acesso à internet e TV a cabo. O plano é que, assim que Juliana arrumar um emprego, Adélia a ajude a pagar as mensalidades de um curso de enfermagem. A bancária Eline Maria Squassoni Saporito, 47 anos, sentiu dificuldades e notou as mudanças do mercado de trabalho doméstico depois que demorou mais de dois

16 meses para encontrar uma diarista em São Paulo. Depois de várias semanas buscando indicações de amigos e conhecidos, encontrou ajuda em uma agência de empregos. "Elas [as domésticas] estão mais instruídas, mais preparadas, mais exigentes, tecnologicamente muito avançadas, com celulares de última geração", diz Eline, que, mais do que escolher, sentiu que também foi avaliada pelas candidatas durante o processo seletivo. "Elas também me selecionaram. Queriam ver o apartamento, quantas pessoas tinham na casa. Procuram em termos de tamanho, de praticidade, distância, se tem ponto de ônibus perto", conta a bancária. "Elas estão correndo atrás e têm mesmo que correr atrás, a economia está pedindo isso. É muito bom". Na opinião de Marcelo Neri, as novas condições do trabalhador doméstico no Brasil representam avanço tanto para a economia quanto para a sociedade. "O Brasil está deixando pra trás essa herança semiescravagista, mas há dores desse processo e alguém tem que pagar a conta. No caso, são as patroas. No futuro, você vai ter empregadas diaristas e máquinas, mais ou menos como é nas economias desenvolvidas, onde doméstica é um serviço de luxo", prevê o economista. Dilma prepara leilões de estradas e aeroportos Daniel Rittner A presidente Dilma Rousseff avalia entregar novo lote de estradas federais para a administração do setor privado. Ela recebeu estudos para fazer nova rodada de concessões rodoviárias, que inclui pelo menos quatro trechos considerados estratégicos na malha brasileira: BR-101 (na Bahia), BR-163 (entre Cuiabá e Campo Grande), BR-153 (entre Goiânia e Palmas) e BR-262 (Belo Horizonte- Vitória). Ao reassumir nesta semana o acompanhamento direto e pessoal das obras de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a presidente exigiu mudanças nas regras para liberar um novo leilão dos aeroportos, com as concessões do Galeão (RJ) e de Confins (MG). Ela só quer operadoras de grande porte à frente desses terminais e cogita a possibilidade de restringir a licitação às construtoras, deixando a operação para um contrato posterior de prestação de serviços. O objetivo de Dilma é destravar todos os obstáculos à realização de novas licitações, no segundo semestre, para impulsionar os investimentos a partir de No setor rodoviário, até agora, a única concessão feita pelo governo Dilma foi o trecho da BR-101 no Espírito Santo. A licitação foi vencida pela Ecorodovias e o contrato deve ser assinado em julho. Outros dois lotes compõem o que o governo chama de terceira etapa de concessões rodoviárias: a BR-116 em Minas Gerais e a BR-040 (Brasília-Juiz de Fora). A presidente cobrou agilidade na publicação dos editais, previstos para setembro e novembro, respectivamente. Os estudos já foram encaminhados para o Tribunal de Contas da União (TCU). Agora, Dilma iniciou discussões com os ministérios dos Transportes e do Planejamento sobre a quarta etapa de concessões. Desde segunda-feira, após duas semanas em que esteve à frente de assuntos como Rio+20 e Mercosul, a presidente reassumiu o papel de "mãe" do PAC. Chamou vários ministros da área de infraestrutura para despachar, criticou vários estudos apresentados a ela e cobrou mais agilidade no avanço de projetos.

17 Na avaliação do Palácio do Planalto, o ano de 2012 "está dado", mas tudo o que se fizer agora terá reflexos na taxa de crescimento da economia em Dilma vê a necessidade de maiores investimentos em infraestrutura, incluindo a participação do setor privado com novas concessões, para sustentar um ritmo de expansão em torno de 4% - que o governo espera alcançar a partir do quarto trimestre - em Nos investimentos públicos, o objetivo é acelerar a execução orçamentária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e da Valec. No Dnit, os valores pagos até 22 de junho (incluindo restos a pagar) atingiram R$ 3,4 bilhões e estão 42% abaixo do mesmo período do ano passado. Na Valec, a queda dos investimentos chega a 52,5%, na comparação com Além das rodovias, Dilma pretende acelerar as concessões de aeroportos. "O governo não tem nenhuma problema ideológico com isso", ressalta um auxiliar da presidente. Havia grande expectativa sobre um eventual anúncio das privatizações do Galeão e de Confins, três semanas atrás, na assinatura dos contratos dos aeroportos leiloados em fevereiro. Isso só não ocorreu porque Dilma ainda não aprovou as novas regras propostas pela Secretaria de Aviação Civil. A presidente não ficou satisfeita com os resultados do primeiro leilão, com a presença de operadoras como a francesa Egis, no consórcio vitorioso em Viracopos (SP), e a argentina Corporación América, no de Brasília. Na visão de Dilma e de seus auxiliares mais próximos, pelo menos duas mudanças podem blindar as próximas concessões de aeroportos de terminar com o mesmo resultado. Uma delas é aumentar o nível de exigência das operadoras habilitadas para entrar no leilão. Em fevereiro, elas precisaram demonstrar experiência internacional na movimentação de aeroportos com 5 milhões de passageiros por ano, no mínimo. A Egis, por exemplo, passou raspando: o aeroporto gerido por ela em Larnaka, no Chipre, movimentava 5,5 milhões. Agora, o Palácio do Planalto avalia que esse número pode subir - e muito. Talvez até para algo em torno de 30 milhões de passageiros por ano. Isso permitiria a entrada apenas de pesos-pesados na próxima licitação. Outra possibilidade é fazer um leilão com a presença apenas de construtoras. Na primeira rodada, elas foram obrigadas a aliar-se às operadoras estrangeiras, que entraram como sócias das futuras concessionárias dos aeroportos. Na próxima rodada, as operadoras poderão entrar depois, como prestadoras de serviços contratadas pelas construtoras. Dilma acha que as regras podem ser aperfeiçoadas e proibiu o ministro Wagner Bittencourt de se pronunciar sobre o tema. No topo das preocupações da presidente com a agenda de infraestrutura, a situação dos portos e das ferrovias também ocupa lugar privilegiado. Crise atual é tão intensa como a de 2008, diz Mantega Carlos Giffoni e Arícia Martins O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que a atual crise mundial é tão intensa quanto a de 2008, fez um discurso mais pessimista e alertou para os seus impactos na economia brasileira. Até então, o Banco Central havia estimado que os efeitos negativos da crise atual no Brasil seriam menores, e

18 corresponderiam a um quarto daqueles sentidos na anterior. Para combater o recuo da atividade, Mantega deixou as portas abertas para que outros setores industriais procurem a Fazenda para pedir desoneração na folha de pagamentos e reforçou que a política cambial será mantida. "Essa crise afeta mais a indústria, que está indo para baixo não somente nos países europeus, mas no Brasil e na China também. Felizmente, somos menos afetados", disse Mantega. Na comparação com 2008, o ministro observou que o epicentro daquela crise foi diferente e os efeitos, mais concentrados. Agora, o impacto já se estende por mais tempo. Mantega foi firme ao dizer que a crise europeia não é passageira. Segundo ele, as mais recentes decisões tomadas na Europa afastaram a crise momentaneamente, mas os grandes problemas, como a recessão e o desemprego na União Europeia e o baixo crescimento nos Estados Unidos, não estão resolvidos. Na sua avaliação, a crise de 2008 começou mais forte que a atual, mas os efeitos já são semelhantes. "Hoje você tem uma gravidade tão grande quanto em 2008, mas sem grandes instrumentos de controle na Europa, como os Estados Unidos tiveram com o Fed [Federal Reserve, o banco central americano]. Precisamos ter consciência de que enfrentamos uma crise bastante grave e que não será solucionada no curto prazo, porque os europeus são lentos." Mantega disse que a solidez fiscal do Brasil está entre as principais armas do governo para combater o cenário adverso, que já se reflete em déficit comercial com a Europa. Ele se mostrou preocupado em manter o controle dos gastos públicos e chamou a sociedade e os empresários a fazer pressão para que o Congresso que não aprove medidas que onerem o Estado, como a vinculação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação e o reajuste dos servidores. "Temos mais experiência em crise, mais solidez fiscal que em 2008 e estamos com mudanças importantes em curso na economia brasileira. Caminhamos neste ano para um dos menores déficits de toda a série histórica, algo como 1,4% do PIB. Nossa dívida líquida, em 35% do PIB, é a menor de todos os tempos", afirmou. Outro braço do governo nos esforços para alavancar o crescimento, a política cambial será mantida. Mantega foi incisivo em dizer que os efeitos sobre a atividade não são imediatos, mas existem, e o país precisa recorrer ao câmbio para garantir competitividade, como já vem sendo feito por outras economias mundiais em momentos de crise. "Estamos mudando a estrutura cambial. A redução dos juros e do custo financeiro é fundamental, mas ainda temos longo caminho para atingir o padrão de competitividade de outros países. Desvalorizamos o câmbio em cerca de 20% nos últimos 12 meses. Isso significa que os nossos manufaturados estão 20% mais baratos em dólar, a nossa mão de obra também [em dólar]", disse. Perguntado sobre as críticas a tal política cambial, o ministro disse que contava com o apoio de 99% dos empresários presentes no seminário. "O outro 1% foi ao banheiro", brincou. Ele disse que quem faz especulação cambial pode estar mais crítico. "Por que o Brasil vai fazer papel de bobo enquanto outros países usam câmbio para dar competitividade? Quando a economia internacional se rearranjar, o Brasil vai exportar mais em função desse câmbio." Mantega convocou à Fazenda os setores da indústria que querem desonerar a folha de pagamento. Ele acredita que baratear o custo da mão de obra para a atividade fabril será um dos motores para a recuperação da economia - e não negou ajuda quanto a esse benefício, inclusive cogitando reduzir ainda mais a alíquota que incide sobre o faturamento dos setores. "Está em curso uma reforma da estrutura

19 tributária brasileira, que é ruim, ultrapassada e que prejudica a produção e merece redução de tributos", disse. "A desoneração da folha é importante em momento de crise. Temos que reduzir o custo de mão de obra. Vamos generalizar essa desoneração da folha." Na sua avaliação, as reduções sucessivas dos juros aliviam a situação fiscal do governo, o que libera recursos para novas desonerações e mais investimentos. "Isso também ajuda a inflação, porque todo mundo embute o custo financeiro nas mercadorias. A desoneração é deflacionária." Para Mantega, as ações do governo, o comportamento dos bancos (reduzindo spread) e o setor empresarial compõem o tripé para a recuperação econômica. "Há condições para investimentos, mas precisamos recuperar a confiança de que o Brasil tem condições diferenciadas e que, com as mudanças, estamos configurando outro país, mais competitivo, estimulando a produção e com capacidade de competir com demais países. E temos um mercado consumidor dinâmico como vantagem, o que não se encontra em outras economias", disse. Para Mantega, o crescimento entre 12% e 13% ao ano para os investimentos seria o ideal, com o crescimento do PIB em torno de 4%. Mantega manteve a previsão de que o país vai crescer entre 3,5% e 4% no segundo semestre, mas não quis comentar o crescimento da economia em Ele acredita que os sucessivos pacotes apresentados pelo governo terão resultado mais visível na segunda metade do ano e citou o bom desempenho do setor automotivo em junho, cuja média de vendas diárias de automóveis cresceu de 12 mil em maio para 17 mil, já sob efeito da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Ritmo de venda de carro deve se desacelerar Sergio Lamucci Depois de crescer a taxas próximas de dois dígitos entre 1991 e 2010, o ritmo de expansão do licenciamento de veículos tende a sofrer uma desaceleração considerável nas duas próximas décadas, mostra um estudo da LCA Consultores sobre as perspectivas para o setor automotivo brasileiro. Se o Brasil seguir o parâmetro dos Estados Unidos para a taxa de veículos por habitante, o avanço médio deverá ficar em 3,5% ao ano entre 2013 e 2031, dadas as projeções para o crescimento da população, da renda per capita e da frota brasileira de automóveis, considerando os veículos que entram no mercado a cada ano e os que deixam de circular, por causa da depreciação. Se o parâmetro for a Itália, que tem a maior taxa de veículos por habitante quando se analisa o Produto Interno Bruto (PIB) per capita por paridade do poder de compra, a taxa de crescimento máxima seria de 5,7%, aponta a LCA. Elaborado pelos economistas Francisco Pessoa e Douglas Uemura, o estudo tem como objetivo analisar o grau de saturação do mercado automobilístico brasileiro. O setor tem patinado neste ano, num cenário de maior endividamento das famílias e de aumento da inadimplência e, para alguns analistas, por causa de uma possível saturação do segmento. Os dois primeiros fatores têm caráter conjuntural, podendo ser revertidos mais rapidamente. O outro, mais estrutural, merece uma avaliação mais detalhada, para definir o potencial de crescimento das vendas de veículos no longo prazo, diz Uemura. Para isso, foi feita uma comparação com o que se passa em outros países com maior taxa de veículos por habitante.

20 Com base em dados de 2009, a maior taxa de veículos por habitantes - chamado de "grau de motorização" no estudo - é dos EUA, de 0,83. No Brasil, o número estava em 0,15. Segundo Uemura, um motivo simples ajuda a entender a diferença - o nível de renda dos consumidores. Desse modo, o cálculo foi feito levando em conta o PIB per capita por paridade do poder de compra (que leva em conta a capacidade de compra de cada moeda nacional). Por esse critério, o país mais motorizado é a Itália, com uma taxa de veículos por habitante 25% superior à americana. Para estimar o potencial de expansão da frota de veículos brasileiros, a LCA estimou então uma trajetória para o PIB brasileiro per capita por paridade do poder de compra nas duas próximas décadas, levando em conta que o país atingisse o mesmo "grau de motorização" dos EUA e da Itália. São feitas então várias simulações para o ritmo de expansão da frota, que apontam para uma taxa média de 3,5% ano entre 2013 e 2031 se o Brasil atingir o mesmo nível dos EUA e de 5,7%, se chegar aos números italianos. Nas duas hipóteses, taxas bem inferiores aos 9,4% observados entre 1991 e "Por esse motivo, torna-se ainda mais importante que se analisem estratégias que possam aumentar a competitividade da indústria automotiva, a fim de elevar a participação de veículos nacionais no total de licenciamentos, sem o uso de medidas protecionistas que possam causar problemas com nossos parceiros de comércio, e possibilitar que uma parte maior de nossa produção seja exportada", conclui o trabalho da LCA. Clima de mudança faz candidatos apelarem à "agenda do novo" em SP Cristian Klein A corrida pela Prefeitura de São Paulo neste ano terá como mote a busca por uma espécie de fonte da juventude. A palavra "novo" e ideias correlatas estão na ponta da língua dos candidatos que tentam impingir ao até agora favorito, o exgovernador José Serra (PSDB), de 70 anos, a pecha de velho. Os principais concorrentes do tucano pertencem a pelo menos uma geração posterior. Cresceram politicamente no período da redemocratização. Pela ordem etária, Gabriel Chalita (PMDB), com 43, Soninha Francine (PPS), 44, Fernando Haddad (PT), 49, Celso Russomanno (PRB), 55, e Paulinho da Força (PDT), 56, se apresentam como alternativa ao longo e conhecido currículo de José Serra. O ex-prefeito, ex-senador, ex-ministro e candidato à Presidência da República em 2002 e 2010 aparece estável, em primeiro lugar, na última pesquisa Datafolha, com 31% das preferências. A "agenda da juventude" é uma invenção do PT e foi aberta pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula tirou a senadora e ex-prefeita Marta Suplicy, 67 anos, do páreo que ela liderava e impôs ao partido o nome de seu ex-ministro da Educação, Fernando Haddad. Haddad tem pouca experiência política. É a primeira eleição de que participa. Mas espera que Lula lhe faça o que fez com a presidente Dilma Rousseff: impulsioná-lo para a vitória, contra o mesmo Serra. A tarefa está atrasada. O petista tem 6% das

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