Análise de O CORTIÇO. Naturalismo. Prof. Lenita Zambra
|
|
- Manoela Barreiro Vieira
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Análise de O CORTIÇO Naturalismo Prof. Lenita Zambra
2 Aluísio Azevedo Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo nasceu em São Luís, capital do Maranhão, em Considerado o maior nome do Naturalismo brasileiro, tornou-se o primeiro escritor profissional da Literatura Brasileira. Aluísio também foi jornalista, caricaturista (estudara na Imperial Academia de Belas-Artes) e um dos sócios fundadores da Academia Brasileira de Letras. Ao tornar-se adido cultural, abandonou a literatura, passando os seus dezessete últimos anos sem sequer escrever uma obra. Aluísio Azevedo morreu em 1913, em Buenos Aires.
3 NATURALISMO:A APROXIMAÇÃO ENTRE LITERATURA E CIÊNCIA DETERMINISMO: o ser humano como produto do meio em que se encontra, da herança (cultural, social e biológica) recebida e das condições históricas características do momento em que vive. POSITIVISMO: apontava o saber positivo, baseado nas leis cientificas, como superior ao teológico ou ao metafísico.
4 ROMANCE EXPERIMENTAL Emile Zola define o Naturalismo como uma aplicação na Literatura, do método de observação e de experimentação. Literatura de tese porque desenvolve uma estrutura pensada para provar a visão determinista da sociedade. O aviltamento e a perda da dignidade dos indivíduos é a grande tese exposta nos romances naturalistas.
5 É na literatura Naturalista do século XIX que, pela primeira vez, o papel principal será destinado à classe trabalhadora.
6
7 Constituídos como grupo, os operários são seres anônimos. São a força de trabalho que movem a sociedade, mas vivem em condições indignas.
8 Personagens reais As personagens das obras realistas e naturalistas são tipos vivos, retirados do cotidiano, portanto não mais lineares como os românticos, que se dividiam em heróis e vilões. No Realismo, as personagens são complexas, inusitadas, surpreendentes, esféricas. Contemporaneidade As histórias das obras realistas e naturalistas são contemporâneas ao autor, ou seja, têm como pano de fundo a época em que foi escrita. Por essa razão, a crítica social é bastante presente nessas obras, caso contrário, perderia seu sentido.
9 Atenção! Como vimos, a época realista-naturalista é uma reação ao Romantismo. Para fixar as características dessa época, traçaremos um paralelo entre elas e o Romantismo: Romantismo Realismo Naturalismo Subjetivismo Objetivismo Sentimentalismo Racionalismo Personagens idealizadas Personagens reais Volta ao passado Contemporaneidade Temática fugaz, irrelevante, dramas amorosos pessoais Universalismo Valorização da burguesia Religiosidade Crítica à burguesia Ceticismo, crítica ao clero
10 Zoomorfismo As personagens são caracterizadas com instintos animalescos, ou seja, são rebaixadas ao nível animal. Exemplos dessas características na obra são Bertoleza, descrita como besta de carga e anta bravia ; Botelho ( abutre ); Leônie ( égua ); Rita Baiana ( cadela no cio ); Florinda ( olhos luxuriosos de macaca ); e Libório ( naquela fome de cão sem dono ).
11 Botelho Parasita que vivia às custas do Miranda, Botelho foi quem teve a ideia de oferecer a João Romão a mão de Zulmira, fazendo com que o Miranda percebesse o ótimo negócio que fazia ao unir as duas fortunas. Henrique Rapazote que vivia no sobrado do Miranda, Henrique era filho de um fazendeiro de Minas Gerais. Viera recomendado pelo pai de Estela para cursar os preparatórios para o ingresso na faculdade de medicina. Era cuidado por Estela com tanto zelo, que um dia os dois foram flagrados por Botelho: Encaminhou-se para lá em bicos de pés, sem ser percebido, descobriu Estela entalada entre o muro e o Henrique. Deixou-se ficar espiando, sem tugir nem mugir, e, só quando os dois se separaram, foi que ele se mostrou. (p. 27)
12 Isaura, Leonor e Valetim Esse três personagens eram criados que viviam no sobrado da família Miranda. Nesta passagem, destaca- -se a predileção de Estela por Valentim: A mulher do Miranda tinha por este moleque uma afeição sem limites: dava-lhe toda a liberdade, dinheiro, presentes, levava-o consigo a passeio, trazia-o bem vestido e muita vez chegou a fazer ciúmes à filha, de tão solícita que se mostrava com ele. Pois se a caprichosa senhora ralhava com Zulmira por causa do negrinho! Pois, se quando se queixavam os dois, um contra o outro, ela nunca dava razão à filha! Pois, se o que havia de melhor na casa era para o Valentim! Pois, se quando foi este atacado de bexigas e o Miranda, apesar das súplicas e dos protestos da esposa, mandou-o para um hospital, dona Estela chorava todos os dias e durante a ausência dele não tocou piano, nem cantou, nem mostrou os dentes a ninguém? E o pobre Miranda, se não queria sofrer impertinências da mulher e ouvir sensaborias defronte dos criados, tinha de dar ao moleque toda a consideração e fazer-lhe humildemente todas as vontades. (p. 24)
13 Paula Benzedeira do cortiço, a quem todos chamavam de Bruxa, Paula acaba morrendo no incêndio do cortiço, por ocasião da invasão dos Cabeças-de-Gatos. Seguia-se a Paula, uma cabocla velha, meio idiota, a quem respeitavam todos pelas virtudes de que só ela dispunha para benzer erisipelas e cortar febres por meio de rezas e feitiçarias. Era extremamente feia, grossa, triste, com olhos desvairados, dentes cortados à navalha, formando ponta, como dentes de cão, cabelos lisos, escorridos e ainda retintos apesar da idade. Chamavam-lhe Bruxa (p. 33)
14 Leandra, a machona; Das Dores e Nenen Lavadeiras do cortiço, suas principais características são descritas nesta passagem: Ninguém ali sabia ao certo se a Machona era viúva ou desquitada; os filhos não se pareciam uns com os outros. A das Dores, sim, afirmavam que fora casada e que largara o marido para meter-se com um homem do comércio; e que este, retirando-se para a terra e não querendo soltá-la ao desamparo, deixara o sócio em seu lugar. Teria vinte e cinco anos. Nenen dezessete. Espigada, franzina e forte, com uma proazinha de orgulho da sua virgindade, escapando como enguia por entre os dedos dos rapazes que a queriam sem ser para casar. Engomava bem e sabia fazer roupa-branca de homem com muita perfeição. (p. 32)
15 Augusta Carne-Mole e Alexandre; Juju e Leônie, a francesa Augusta Carne-Mole e Alexandre são casados. Ela lavadeira, ele soldado. Vale a pena ressaltar o comportamento de Alexandre que, quando fardado, era sério e exigia respeito, e sem a farda, era simpático com os moradores. O casal tinha filhos ainda pequenos. Um deles, a Juju, vivia na cidade sob a proteção da madrinha, a francesa Leônie, cafetina e cocote (prostituta). Albino Albino era o lavadeiro do cortiço. Afeminado, era tratado pelas outras lavadeiras como se realmente fosse mulher.
16 Com relação à análise comportamental das personagens, diferencie Aluísio de Azevedo de Machado de Assis.
17 ANÁLISE DE O CORTIÇO, DE ALUÍSIO AZEVEDO
18
19
20 1. NARRADOR EM TERCEIRA PESSOA, ONISCIENTE. 2. ANÁLISE DO ENREDO E DOS PERSONAGENS 2.1. TRAMA CENTRAL: JOÃO ROMÃO x MIRANDA O CORTIÇO x O SOBRADO Ponto de Partida A vizinhança (João Romão) é aquilo que viria a ser o cortiço x Miranda e seu novo sobrado. Definição dos elementos da trama central O narrador, nos três capítulos, apresenta os elementos básicos que irão constituir a trama central da narrativa; Assim:
21 CAPÍTULO I foco central: João Romão e Bertoleza Contraponto: Miranda e Estela A história e as características de João Romão: Bertoleza O CONTRAPONTO Miranda compra o prédio vizinho a Romão:
22 TENSÃO PESSOAL DE MIRANDA Miranda Prezava, acima de tudo, a sua posição social e tremia só com a idéia de ver-se novamente pobre. Conflitos de Miranda: posição social, atração sexual por Estela, a quem devia odiar pelas infidelidades. Estela, senhora pretensiosa e com fumaça de nobreza mulherzinha levada da breca, que adultera desde antes de terminar o segundo ano de matrimônio
23 Primeiro conflito Romão x Miranda Miranda quer comprar parte do terreno de Romão. Projeto de Romão: construir a estalagem. Destinada a matar toda aquela miuçalha. A Construção do muro Primeira tensão: vitória de Romão: Miranda constrói o muro. Muro símbolo da diferença, limite.
24 CAPÍTULO II Foco central: Miranda e seu sobrado. Contraponto: João Romão e a estalagem Personagens do sobrado: Miranda Estela Zulmira Henrique Botelho
25 IDÉIAS DE BOTELHO Isso é uma imprudência.. Numa casa, em que há tantos quartos, é preciso vir meterem-se neste canto de quintal. A senhora está moça, está na força dos anos; seu marido não a satisfaz, é justo que o substitua por outro! Ah! Isto é o mundo e, se é torto, não fomos nós que o fizemos torto!. O narrador insinua agrados homossexuais de Botelho a Henrique, que se afasta do velho com um gesto de repugnância e desprezo. Compõe ainda a casa de Miranda; o moleque Valentim, filho de uma escrava que foi de Dona Estela, a mulata Isaura, a negrinha virgem Leonor.
26 VERDADE DAS RELAÇÕES MIRANDA ESTELA DEFINIÇÃO DA TRAMA SOCIAL: OS CONFLITOS SOCIAIS DE MIRANDA: ANTE O SUCESSO ECONÔMICO DE ROMÃO. MIRANDA QUESTIONA O SEU PRÓPRIO MODO DE VIDA. A escandalosa fortuna de Romão incomoda a Miranda, ( Romão fizera fortuna, sem precisar roer nenhum chifre ) Incomodava-o grosseiro rumor que vinha da estalagem numa exalação forte de animais cansados
27 A SAÍDA PARA OS CONFLITOS: a idéia do baronato Foi da supuração fétida destas idéias que se formou no coração vazio de Miranda um novo ideal o título o baronato. VIABILIDADE DA LUTA PELO TÍTULO Para conseguir o título, contava com a vaidade de Estela. DESENVOLVIMENTO DA TRAMA ROMÃO x MIRANDA Evolução de Romão:
28 Visconde Proprietário da avenida Proprietário da estalagem Proprietário do cortiço Proprietário do terreno vendeiro falseia a alforria de Bertoleza rouba material rouba Domingos e Libório cumplicidade implícita na morte de Bertoleza
29 AGRAVAMENTO DA TENSÃO DE ROMÃO O título de Miranda faz Romão questionar seu modo de viver Saídas: mudanças de hábitos, de roupas, transformação do cortiço, casamento com Zulmira, título de visconde. Comparar Cap. II com o cap. X Fui uma grandíssima besta Uma grande besta... A partir do cap. XIII, o narrador nos dá notícias das mudanças de João Romão Botelho começa a trabalhar para que Romão se case com Zulmira. Miranda já o tratava de forma diferente, convidando-o, até, para jantar.
30 TENSÃO PESSOAL Romão mudava, mas tinha de estirar-se ali, ao lado daquela preta fedorenta a cozinha e bodum de peixe!. E lhe surge a ideia da morte de Bertoleza. Cabeça de Gato. O cortiço aristocratizava-se. CLÍMAX E DESFECHO CAPÍTULO XXIII Chega o filho mais velho do antigo senhor de Bertoleza. Ao mandar prender Bertoleza, esta, com ímpeto de anta bravia, rasga o ventre de lado a lado. Romão foge até o canto mais escuro, tapando o rosto com as mãos. Nesse momento, uma comissão de abolicionistas vem entregar a Romão o diploma de sócio benemérito da causa abolicionista.
31 O CORTIÇO x SOBRADO DE MIRANDA Ponto de partida: Apresentação dos elementos da trama No capítulo III, o narrador nos apresenta o outro elemento central da trama: o cortiço e seus moradores A linguagem identifica homem, animal, inseto (visão monista). Linguagem escandalizadora.
32 PERSONAGENS DO CORTIÇO Leandra Augusta Carne-Mole Léonie Leocádia Paula Marciana Dona Isabel e Pombinha Albino Rita Baiana Domingos e Manuel Jerônimo Jerônimo Piedade e a filha Marianita ( Senhorinha ) Firmo Libório
33 Conjunto 1 Cortiço coletivismo tribal ( cortiço= abelhas ) Conjunto simples, constituição primária Natureza, instinto, horizontal, violência. Sensualismo sensíveis a impressões sensoriais Conjunto 2 Casa de Miranda Conjunto complexo Vertical, trocas No conjunto complexo há um regime de trocas necessárias à sua própria sobrevivência: Estela / Miranda. Botelho, Henrique, Zulmira João Romão X Miranda Personifica a falta de escrúpulos e a exploração do homem pelo homem Representa a simulação, forçada pelas convenções sociais. O São Romão x o Cabeça-de-Gato
34 TRAMAS SECUNDÁRIAS a) Jerônimo Piedade- Rita Baiana Firmo. b) Leocádia Bruno Henrique. c) Léonie, Pombinha, Senhorinha. d) O JUDEU o velho Libório. e) Marciana Florinda. FUNÇÃO DA MULHER: Mulher-objeto Mulher sujeito-objeto Mulher sujeito que regula os regimes de troca, capaz de Impor condições e manobrar o macho em beneficio próprio.
35 ESPAÇO O espaço físico retratado é o microcosmo de uma sociedade em formação: o cortiço x sobrado. Os dois locais ressaltam o engalfinhar constante de forças econômicas e sociais. O espaço físico é urbano, pois o proletariado e a classe média ganharam campo e a mão-de-obra principalmente de italianos e portugueses era muito necessária. TEMPO Situa-se alguns anos antes da publicação do romance (1890). O tempo do realista-naturalista é mesmo o agora. O enredo é linear: segue os passos do vendeiro João Romão desde a juventude pobre até a maturidade abastada e inescrupulosa. O tempo do romance é cronológico..
36 LINGUAGEM A língua de Aluísio Azevedo em sua plurivalência de nacionalidades mostra como o Francês, o Italiano, o Português de Portugal, o falar do cortiço se mesclam, constituindo conjuntos que integralizam a língua brasileira num sentido mais amplo. Sua língua é mestiça como seus personagens e se espalha pelo simples e pelo complexo. Embora tenha, em vários momentos, ousado infringir as normas prescritas pela gramática normativa, no nível do narrador, a linguagem é sempre cuidada e presa aos cânones tradicionais. Ela acompanha o grau de instrução das personagens.
37 Linguagem coloquial brasileira: (alguns exemplos) Ao apresentar-nos Estela, o narrador diz que ela era uma mulherzinha levada da breca, com fumaça de nobreza. Miranda, ao pensar nas infidelidades de Estela, percebe que Romão progredira, sem precisar roer nenhum chifre. Estela se refere a Miranda como aquele traste do senhor meu marido, uma besta daquela ordem! Ao descrever os movimentos do cortiço, o narrador nos diz que os homens esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas da mão., que as portas das latrinas não descansavam.. Léonie é cocote de trinta mil-réis para cima
38 Observe os comentários que os moradores do cortiço fazem sobre Rita Baiana: E não é que o demo da mulata está cada vez mais sacudida?... Então, coisa-ruim! por onde andaste atirando esses quartos? Desta vez a coisa foi de esticar, hein?! [...] E a fala de Rita: Ora, nem me fales, coração! Sabe? Pagode de roça! Que hei de fazer? é a minha cachaça velha!...
39 Com quem te esfregavas tu, sua vaca?! Bradou ele a botar os bofes pela boca. Vá à pata que o pôs! Exclamou ela, com a cara que era um tomate. Já lhe disse que não quero saber de você pra nada, seu bêbado! Sai daí, safado! Toca lá no que quer que seja, que te arranco a pele do rabo!. Eu quero saber quem lhe encheu o bandulho! E ela há de dizer quem foi ou quebro-lhe os ossos. E, após saber que Florinda fugira, diz Rita a Marciana: Fugiu-lhe, é bem feito! Que diabo! Ela é de carne, não é de ferro! Agora chore na cama, que é lugar quente. Rita estava inspirada! Divina!
40 Pula cá pra fora, perua choca, se és capaz. Toma pro teu tabaco! Toma, galinha podre! Toma pra não te meteres comigo! Toma!Toma! Baiacu da praia! Qualquer pé-rapado Quem me comeu a carne tem de roer-me os ossos.
41 Linguagem coloquial portuguesa. Diz Jerônimo: Ó filha! Por que não experimentas tu fazer uns pitéus à moda de cá..... Pede a Rita que to ensino. Os camarões souberam-me tão bem. Um diálogo rápido, conciso, sugestivo e uma precisão descritiva extremamente aguda são os traços marcantes da personalidade literária de Aluísio
42 Questões 1. (ITA) Leia as proposições acerca de O Cortiço. I. Constantemente, as personagens sofrem zoomorfização, isto é, a animalização do comportamento humano, respeitando os preceitos da literatura naturalista. II. A visão patológica do comportamento sexual é trabalhada por meio do rebaixamento das relações, do adultério, do lesbianismo, da prostituição etc. III. O meio adquire enorme importância no enredo, uma vez que determina o comportamento de todas as personagens, anulando o livre-arbítrio. IV. O estilo de Aluísio Azevedo, dentro de O Cortiço, confirma o que se percebe também no conjunto de sua obra: o talento para retratar agrupamentos humanos. V Está(ão) correta(s) a) todas b) apenas I c) apenas I e II. d) apenas I, II e III. e) apenas III e IV.
43 2. (UFV-MG) Leia o texto abaixo, retirado de O Cortiço, e faça o que se pede: Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas. Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assentada, sete horas de chumbo. [ ]. O rumor crescia, condensando-se; o zunzum de todos os dias acentuava-se; já se não destacavam vozes dispersas, mas um só ruído compacto que enchia todo o cortiço. Começavam a fazer compras na venda; ensarilhavam-se discussões e rezingas; ouviam-se gargalhadas e pragas; já se não falava, gritava-se. Sentia-se naquela fermentação sanguínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham os pés vigorosos na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante satisfação de respirar sobre a terra. AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. 15. ed. São Paulo: Ática, p
44 V Assinale a alternativa que NÃO corresponde a uma possível leitura do fragmento citado: a) No texto, o narrador enfatiza a força do coletivo. Todo o cortiço é apresentado como um personagem que, aos poucos, acorda como uma colméia humana. b) O texto apresenta um dinamismo descritivo, ao enfatizar os elementos visuais, olfativos e auditivos. c) O discurso naturalista de Aluísio Azevedo enfatiza nos personagens de O Cortiço o aspecto animalesco, rasteiro do ser humano, mas também a sua vitalidade e energia naturais, oriundas do prazer de existir. d) Através da descrição do despertar do cortiço, o narrador apresenta os elementos introspectivos dos personagens, procurando criar correspondências entre o mundo físico e o metafísico. e) Observa-se, no discurso de Aluísio Azevedo, pela constante utilização de metáforas e sinestesias, uma preocupação em apresentar elementos descritivos que comprovem a sua tese determinista.
45 Bertoleza, que havia já feito subir o jantar dos caixeiros, estava de cócoras no chão, escamando peixe, para a ceia do seu homem, quando viu parar defronte dela aquele grupo sinistro. Reconheceu logo o filho mais velho do seu primitivo senhor, e um calefrio percorreu-lhe o corpo. Num relance de grande perigo compreendeu a situação: adivinhou tudo com a lucidez de quem se vê perdido para sempre. Adivinhou que tinha sido enganada; que a sua carta de alforria era uma mentira, e que o seu amante, não tendo coragem para matá-la, restituía-a ao cativeiro. Seu primeiro impulso foi de fugir. Mal, porém, circunvagou os olhos em torno de si, procurando escapula, o senhor adiantou-se dela e segurou-lhe o ombro. - É esta! Disse aos soldados que, com um gesto, intimaram a desgraçada a segui-los. -- Prendam-na! É escrava minha! A negra, imóvel, cercada de escamas e tripas de peixe, com uma das mãos espalmada no chão e com a outra segurando a faca de cozinha, olhou aterrada para eles, sem pestanejar. Os policiais, vendo que ela se não despachava, desembainharam os sabres. Bertoleza então, erguendo-se com ímpeto de anta bravia,
46 recuou de um salto, e antes que alguém conseguisse alcançála, já de um só golpe certeiro e fundo rasgara o ventre de lado a lado. E depois emborcou para a frente, rugindo e esfocinhando moribunda numa lameira de sangue. João Romão fugira até o canto mais escuro do armazém, tapando o rosto com as mãos. Nesse momento parava à porta da rua uma carruagem. Era uma comissão de abolicionistas que vinha, de casaca, trazerlhe respeitosamente o diploma de sócio benemérito. Ele mandou que os conduzissem para a sala de visitas.
47 Questão discursiva O Texto I corresponde à cena em que a escrava fugida Bertoleza comete suicídio, quando se depara com os policiais que vêm capturá-la, após denúncia de seu paradeiro feita por João Romão, o amante. Leia-o atentamente e responda às questões propostas em "a" e "b". a) Explique uma característica do realismo-naturalismo expressa no trecho compreendido entre as linhas 13 e 16. ("Os policiais...de sangue")
48 Possibilidades de resposta Resposta: Serão aceitas respostas que, de algum modo, revelem as seguintes ideias: O comportamento humano é determinado por forças biológicas (o instinto, a herança genética), sociológicas e históricas. Os fatos psicológicos e sociais são vistos, pelo realismonaturalismo, como manifestações naturais e, portanto, nada tendo a ver com fenômenos transcendentais. As circunstâncias externas determinam a natureza dos seres vivos, inclusive a do homem. A realidade passa por um processo evolutivo, dentro de um sistema de leis naturais totalmente definidas.
O cortiço. Aluísio Azevedo
O cortiço Aluísio Azevedo Nasceu em São Luís (MA),em 1857 e faleceu em Buenos Aires, em 1913. Estudou irregularmente, foi escritor, pintor desenhista (caricatura) e diplomata. 1 Principais obras literárias
Leia maisO Cortiço, de Aluísio Azevedo. Por Carlos Daniel S. Vieira
O Cortiço, de Aluísio Azevedo Por Carlos Daniel S. Vieira O Cortiço, de Aluísio Azevedo: 1. Panorama histórico-cultural 2. Características temáticas e estilísticas 3. Contraste: Realismo x Naturalismo
Leia maisAluísio Azevedo. Profª Caroline Rodrigues
Aluísio Azevedo Profª Caroline Rodrigues Aluísio Azevedo São Luís, Maranhão Escritor e caricaturista Folhetins romanescos + romances naturalistas que representam sua visão de mundo, como O mulato e O
Leia maisPortuguês 2º ano João J. O Cortiço
Português 2º ano João J. O Cortiço APROXIMANDO-NOS DO ROMANCE 1. O CORTIÇO e SEUS MORADORES Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas
Leia maisLITERATURA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO
LITERATURA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO ENSINO MÉDIO SÉRIE: 2ª TURMAS: ABCD ETAPA: 2ª ANO: 2017 PROFESSOR(A): LISBELA A. CARDOSO OLIVEIRA ALUNO(A): Nº: I INTRODUÇÃO Este roteiro tem como objetivo orientá-lo
Leia maisCOLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação
COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 2ª PROVA DE RECUPERAÇÃO DE LITERATURA Aluno: Nº Série: 2º Turma: Data: Nota: Professora: Regiane Valor da Prova: 40 pontos Assinatura do responsável: Orientações
Leia maisO mundo de cavaleiros destemidos, de virgens ingênuas e frágeis, e o ideal de uma vida primitiva, distante da civilização, tudo isso terminara.
O mundo de cavaleiros destemidos, de virgens ingênuas e frágeis, e o ideal de uma vida primitiva, distante da civilização, tudo isso terminara. A segunda metade do século XIX presencia profundas modificações
Leia maisAluísio Azevedo ( )
Aluísio Azevedo (1857-1913) Quando naturalista, escritor modular; Primeiro escritor profissional do Brasil; Escreveu: folhetins romanescos, contos, teatro, crônicas e romances naturalistas; Obra heterogênea
Leia maisO CORTIÇO ALUÍSIO AZEVEDO
O CORTIÇO ALUÍSIO AZEVEDO TÓPICOS Breve biografia de Aluísio Azevedo Naturalismo Resumo do Enredo Estrutura de O Cortiço Breve Biografia Aluísio Azevedo Nasceu em São Luís, Maranhão, em 1857 e faleceu
Leia maisNATURALISMO NO BRASIL - 1. Professora Maria Tereza Faria
NATURALISMO NO BRASIL - 1 Professora Maria Tereza Faria Os Bêbados, José Malhoa Fim de romance, Antônio Parreiras CARACTERÍSTICAS 1. Análise de grupos marginalizados (aqueles que não costumavam aparecer
Leia maisO CORTIÇO, de Aluísio Azevedo. Profª. Ms. Jerusa Toledo
O CORTIÇO, de Aluísio Azevedo Profª. Ms. Jerusa Toledo Gênero: O Cortiço é um romance NATURALISTA. É a obra mais importante deste movimento no Brasil. "E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade
Leia maisProf. André de Freitas Barbosa Análise Literária. Machado de Assis ( ) MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS (1881)
Prof. André de Freitas Barbosa Análise Literária Machado de Assis (1839-1908) MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS (1881) Dados estruturais Narrador 1ª pessoa onisciente (o próprio Brás Cubas, defunto-autor,
Leia maisPALAVRAS-CHAVE: O cortiço; período composto; eufemismo; resumo.
PALAVRAS-CHAVE: O cortiço; período composto; eufemismo; resumo. TEXTO GERADOR I O texto que você vai ler foi extraído do romance Naturalista "O cortiço" de Aluisio Azevedo. Apesar de ter sido lançado em
Leia maisO CORTIÇO 13 de maio de 1890
O CORTIÇO 13 de maio de 1890 intenção Descrever as habitações coletivas. Diagnóstico do país: descarado alpinismo social dos negociantes portugueses. Usar a literatura como denúncia dos preconceitos e
Leia maisNATURALISMO LITERATURA - 2 ano A e B (2º Bim.)
COLÉGIO DIOCESANO SERIDOENSE NATURALISMO LITERATURA - 2 ano A e B (2º Bim.) Professora: Caroline Santos O vagão de terceira classe (1864), Honoré Daumier Aspectos Gerais Frequentemente o Realismo e o Naturalismo
Leia maisMatéria: Literatura Assunto: naturalismo Prof. Ibirá costa
Matéria: Literatura Assunto: naturalismo Prof. Ibirá costa Literatura Naturalismo (Séc. XIX) O Naturalismo, e este sim, identificado com as matrizes européias do movimento, estrutura-se com O Mulato, de
Leia maisLITERATURA. aula Naturalismo
LITERATURA aula Naturalismo As Escolas Literárias Barroco 1601 Arcadismo 1768 Romantismo 1836 Realismo 1881 Naturalismo 1881 Parnasianismo 1882 Simbolismo 1893 Pré-modernismo 1902 Modernismo 1922 Naturalismo
Leia maisAULAS ESPECIAIS OBRAS DA FUVEST/UNICAMP 2009
AULAS ESPECIAIS OBRAS DA FUVEST/UNICAMP 2009 O CORTIÇO 2. O NATURALISMO PORTUGUÊS 1. VIDA E OBRA Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo nasceu em São Luís do Maranhão, em 1857. Ali fez seus estudos, até
Leia maisColégio Santa Dorotéia
Colégio Santa Dorotéia Disciplina: Língua Portuguesa / ORIENTAÇÃO DE ESTUDO Ano: 5º - Ensino Fundamental - Data: 6 / 4 / 2018 CONTEÚDO PARA A TRIMESTRAL Leitura e interpretação de texto (conto, lendas,
Leia maisCurso Técnico em Agronegócio. Tipologia textual
Curso Técnico em Agronegócio Tipologia textual 1. Dissertação Texto que geralmente apresenta uma introdução, um argumento e uma conclusão. Observe o exemplo a seguir. O Brasil é o melhor lugar do mundo
Leia maisPORTUGUÊS - 2 o ANO MÓDULO 58 ORAÇÕES REDUZIDAS
PORTUGUÊS - 2 o ANO MÓDULO 58 ORAÇÕES REDUZIDAS Fixação 1) Em: Ao me deitar, antes, eu tinha posto uma caixa de fósforos num tamborete..., a oração grifada é reduzida: a) causal; b) final; c) temporal;
Leia maisEntre Negras e Mulatas: As similitudes e diferenças das personagens da obra O cortiço, de Aluísio Azevedo
Entre Negras e Mulatas: As similitudes e diferenças das personagens da obra O cortiço, de Aluísio Azevedo Ana Carolina Magalhães Moitinho Espaço Liliane Reis-lilianereispsi@gmail.com Resumo: Este trabalho
Leia maisNo conjunto das produções literárias brasileiras do século SUPLEMENTO DE ATIVIDADES O CORTICO ALUISIO AZEVEDO NOME: SÉRIE/ANO: ESCOLA:
SUPLEMENTO DE ATIVIDADES O CORTICO ALUISIO AZEVEDO NOME: Nº: ESCOLA: SÉRIE/ANO: 1 No conjunto das produções literárias brasileiras do século XIX, Aluísio Azevedo figura como um dos principais representantes
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA JENIFFER MOLNAR CORRÊA DE OLIVEIRA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR III Eram cinco horas da manhã e o cortiço
Leia maisGêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS
GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários OBRAS LITERÁRIAS: QUANTO À FORMA = VERSO & PROSA QUANTO AO CONTEÚDO = GÊNEROS LITERÁRIOS Gêneros Literários GÊNERO ÉPICO (NARRATIVO) = Quando é contada uma história.
Leia maisconseguir o que quer: a construção do cortiço. Por meio dessas atitudes buscamos entender a
A ÉTICA DO PERSONAGEM JOÃO ROMÃO NA OBRA O CORTIÇO. A diferença de cultura e o ambiente influenciam nos valores éticos dos personagens João Romão e Jeronimo, na obra O cortiço, de Aluízio de Azevedo? RennikaLázara
Leia maisO CORTIÇO Aluísio Azevedo. Profª Neusa
O CORTIÇO Aluísio Azevedo Profª Neusa Em O cortiço, afirma a historiadora [Lúcia Miguel Pereira], a visão panorâmica parece constituir a grande qualidade de Aluísio Azevedo como romancista, visão que se
Leia maisTempo Caracteriza o desencadear dos fatos. Tempo cronológico ou tempo da história - determinado pela sucessão cronológica dos acontecimentos
Tempo Caracteriza o desencadear dos fatos. Tempo cronológico ou tempo da história - determinado pela sucessão cronológica dos acontecimentos narrados. Tempo histórico - refere-se à época ou momento histórico
Leia maisProdução Textual. Foco Narrativo. Profa. Raquel Michelon
Produção Textual Foco Narrativo Profa. Raquel Michelon IDENTIFIQUE O FOCO NARRATIVO DOS TEXTOS SEGUINTES: A) Subiu lentamente a escada, arrastando os pés nos degraus. Estacou para respirar, apenas uma
Leia maisAula A LITERATURA BRASILEIRA REALISTA-NATURALISTA: AUTORES E OBRAS META OBJETIVOS
A LITERATURA BRASILEIRA REALISTA-NATURALISTA: AUTORES E OBRAS META Fazer um breve panorama da literatura brasileira realista-naturalista produzida na segunda metade do OBJETIVOS estudo do texto; Releitura
Leia maisENSINO FUNDAMENTAL II
ENSINO FUNDAMENTAL II Valor da prova/atividade: 2,0 Nota: Data: / /2017 Professor: Walkyria Disciplina: Língua Portuguesa Nome: n o : Ano: 8º 2º bimestre TRABALHO DE RECUPERAÇÃO DE PORTUGUÊS ORIENTAÇÕES:
Leia maisFica comigo. Abelha, vem brincar comigo. Não posso. Vou procurar a ave. Ave, vem cantar comigo. Não posso. Vou procurar o gato.
GiraG i a Sol o l Revista Infantil da Associação Progresso Nº 5 Setembro 2012 Praia do Tofo S Nº 5 Sete Página - Sumário 2 Um Conto 5 Os nossos direitos 6 O respeito 7 Como fazer... 8 A nossa saúde 9 O
Leia mais"O Cortiço" (Parte 1)
"O Cortiço" (Parte 1) Trecho 1 E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma geração, que parecia
Leia maisLogo começavam os calores de uma primavera precoce, aturdindo os pássaros e despertando a letargia das árvores. Houve o início dos concertos
Logo começavam os calores de uma primavera precoce, aturdindo os pássaros e despertando a letargia das árvores. Houve o início dos concertos campestres. A Lira Santa Cecília vinha para a frente da casa
Leia maisUnidade Portugal. Ribeirão Preto, de de AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO DO GRUPO IV 2 o BIMESTRE. João e o pé de feijão
Unidade Portugal Ribeirão Preto, de de 2011. Nome: 2 o ano (1ª série) AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO DO GRUPO IV 2 o BIMESTRE Eixo temático De olho na natureza Disciplina/Valor Português 3,0 Matemática 3,0 Hist./Geog.
Leia maisAbordagem do texto literário segundo uma perspectiva da Literatura Comparada
Abordagem do texto literário segundo uma perspectiva da Literatura Comparada Profa. Dra. Vivianne Fleury de Faria 1 (Relato de experiência para os Diálogos abertos sobre Educação Básica) Resumo Neste relato
Leia maisGodofredo e Geralda sentados na mesa no centro do palco.
Cena 1 Cenário Cena Musica Som e luz Restaurante: Duas mesas, cada uma com duas cadeiras. Uma no centro e outra no inicio do palco, castiçais com velas no centro das mesas. Godofredo e Geralda sentados
Leia maisLITERATURA. aula Realismo
LITERATURA aula Realismo As Escolas Literárias Barroco 1601 Arcadismo 1768 Romantismo 1836 Realismo 1881 Naturalismo 1881 Parnasianismo 1882 Simbolismo 1893 Pré-modernismo 1902 Modernismo 1922 Realismo
Leia maisDESVELANDO RELAÇÕES SOCIAIS: O CORTIÇO DE ALUÍSIO AZEVEDO, UM REFLEXO DA SOCIEDADE CARIOCA DO SÉCULO XIX
DESVELANDO RELAÇÕES SOCIAIS: O CORTIÇO DE ALUÍSIO AZEVEDO, UM REFLEXO DA SOCIEDADE CARIOCA DO SÉCULO XIX 933 Jaqueline Alves da Silva 1 (UEG) Alessandra Costa Grangeiro 2 (UEG) GT 10 Estudos Literários
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA ANDRE RICARDO GUIMARAES Rio de Janeiro 2013 TEXTO GERADOR I ROTEIRO DE ATIVIDADES ORIGINAL - VERSÃO FINAL O texto
Leia maisEXERCICIOS SOBRE MENINO DO ENGENHO. 2. (FAENQUIL / VUNESP) Leia o fragmento do romance Menino de Engenho, de José
EXERCICIOS SOBRE MENINO DO ENGENHO 1. (FAENQUIL / VUNESP) Leia o fragmento do romance Menino de Engenho, de José Sobre Menino de Engenho, é correto afirmar que a) integra o conjunto de romances regionalistas
Leia maisO REALISMO E O NATURALISMO NO BRASIL
GOIÂNIA, / / 2016 PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA: Literatura SÉRIE: 2 ano ALUNO(a): Data da prova: 21/10/2016. No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes
Leia maisREALISMO NATURALISMO
REALISMO NATURALISMO O Realismo é uma reação contra o Romantismo: o Romantismo era a apoteose do sentimento; o Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios
Leia maisUnidade Portugal. Ribeirão Preto, de de AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO DO GRUPO IV 2 o BIMESTRE. O quintal da dona Lula
Unidade Portugal Ribeirão Preto, de de 2011. Nome: 3 o ano (2ª série) AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO DO GRUPO IV 2 o BIMESTRE Eixo temático Comunidades e organização Disciplina/Valor Português 3,0 Matemática 3,0
Leia maisO melhor amigo Interpretação de Texto para 4º e 5º Ano
O melhor amigo Interpretação de Texto para 4º e 5º Ano O melhor amigo Interpretação de Textos para 4º e 5º Ano O melhor amigo A mãe estava na sala, costurando. O menino abriu a porta da rua, meio ressabiado,
Leia maisTempo Caracteriza o desencadear dos fatos. Tempo cronológico ou tempo da história - determinado pela sucessão cronológica dos acontecimentos
Tempo Caracteriza o desencadear dos fatos. Tempo cronológico ou tempo da história - determinado pela sucessão cronológica dos acontecimentos narrados. Tempo histórico - refere-se à época ou momento histórico
Leia maisLíngua Portuguesa. Respostas das Atividades 3
Língua Portuguesa Respostas das Atividades 3 LL.17 2. Em a, temos o objetivo do autor realista: retratar a realidade sem modificá-la, ao contrário dos românticos. Em b, tem-se uma das principais características
Leia maisApostila de Livros 09 O Cortiço Aluísio de Azevedo
1.0 Resumo Apostila de Livros 09 O Cortiço Aluísio de Azevedo Um homem qualquer, trabalhador e muito economizador adquire fortuna, amigase a uma negra de um cego e sente cada vez mais sede de riqueza.
Leia maisBANCO DE QUESTÕES - PORTUGUÊS - 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL
PROFESSOR: EQUIPE DE PORTUGUÊS BANCO DE QUESTÕES - PORTUGUÊS - 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================== A FÁBULA é uma
Leia maisColégio Santa Dorotéia
Colégio Santa Dorotéia Disciplina: Língua Portuguesa / ESTUDOS AUTÔNOMOS Ano: 5º - Ensino Fundamental - Data: 14 / 3 / 2018 SOCOOOORRO! TEM UMA BRUXA NA MINHA JANELA! Certa manhã, ao abrir a janela do
Leia mais1) Leia o texto a seguir, sobre evolução dos processos reprodutivos das plantas e responda.
BIOLOGIA 1) Leia o texto a seguir, sobre evolução dos processos reprodutivos das plantas e responda. Os cientistas afirmam que as plantas terrestres evoluíram a partir de algas verdes que conquistaram
Leia maisEste País É Uma Anedota
Este País É Uma Anedota Este País É Uma Anedota É preciso gravata Um português caminha pelo deserto a gritar: Água Água Estou a morrer de sede! Entretanto, avista um homem a vir na sua direção: Amigo água
Leia maisAula LITERATURA E TEATRO NATURALISTAS NO BRASIL: META OBJETIVOS. Leitura das obras, O Mulato, (Fonte:
LITERATURA E TEATRO NATURALISTAS NO BRASIL: META OBJETIVOS Leitura das obras, O Mulato, (Fonte: http://publifolha.folha.com.br) Literatura Brasileira II renovar sua realidade e construir um mundo melhor
Leia maisEscola Municipal de Ensino Fundamental Chico Mendes
ROTEIRO CENA 1 Ext. Pátio da Escola: narrador caminha pelo pátio narrando algumas histórias do bairro. Nosso bairro era muito diferente do que é hoje. Antes eram várias vilas que dividiam espaços. (fotos
Leia maisSlides por Carlos Daniel S. Vieira
Slides por Carlos Daniel S. Vieira Portugal (início do século XX) invasão das tropas de Napoleão vinda da Família Real para o Brasil Reino Unido a Portugal e Algarve A burguesia de Portugal entra em crise
Leia maisO CORTIÇO (1890) Professor Kássio
O CORTIÇO (1890) Professor Kássio ALUÍSIO AZEVEDO Era pintor, desenhista, o que influenciou a sua obra. Com O mulato inaugurou o Naturalismo no Brasil, discutindo as questões raciais, de um ponto de vista
Leia maisUNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS. CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO:
UNICAMP II GÊNEROS DISCURSIVOS CRÔNICA: Trata fatos do cotidiano cujo objetivo é despertar no leitor reflexão. CONTEÚDO: Temas cotidianos; Tom de realidade; Conteúdo subjetivo por não ser fiel à realidade.
Leia maisOLÉGIO E CURSO MASTER
CORUJA CORPORATIONS PRESENTS OLÉGIO E CURSO MASTER ROMANTISMO EM PORTUGAL PROFESSOR RENATO TERTULIANO INÍCIO - 1825 - Publicação do poema narrativo Camões, de autoria de Almeida Garrett, que tem como conteúdo
Leia maisRoteiro de recuperação Professora: Cássio Data: / / 2º Trim. Aluno (a): Nº: Nota:
Roteiro de recuperação Professora: Cássio Data: / / 2º Trim. Aluno (a): Nº: Nota: 9 º ano Ensino Médio Período: Matutino Valor: 10,0 Assuntos: Reler a crônica A cartomante de Machado de Assis e estudar
Leia maisALUÍSIO AZEVEDO O cortiço. PROJETO DE LEITURA Douglas Tufano Maria José Nóbrega
ALUÍSIO AZEVEDO O cortiço PROJETO DE LEITURA Douglas Tufano Maria José Nóbrega Literatura é aprendizado de humanidade DOUGLAS TUFANO A literatura não é matéria escolar, é matéria de vida. A boa literatura
Leia maisCOLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação
COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação PROVA FINAL DE LITERATURA Aluno(a): Nº Ano: 2º Turma: Data: /2013 Nota: Professor(a): Regiane Ferreira Valor da Prova: 90 pontos Orientações gerais: 1) Número
Leia maisO Jogo de Azar. Versão 1. Argumento de Luis Gustavo de Oliveira Ramp. Roteiro de Jean Carlo Bris da Rosa
O Jogo de Azar Versão 1 Argumento de Luis Gustavo de Oliveira Ramp Roteiro de Jean Carlo Bris da Rosa Curitiba, 09 de setembro de 2010 Um despertador toca. FADE IN: O despertador rapidamente é silenciado
Leia maisLinguagens, Códigos e suas Tecnologias Texto argumentativo: resenha crítica
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Texto argumentativo: resenha crítica ...Nós nos comunicamos por meio de textos. Eles desempenham papel fundamental em nossa vida. No processo comunicativo, os textos
Leia mais00:09:05,081 --> 00:09:10,571 O Brasil é uma parte do nosso coração.
0 00:09:05,081 --> 00:09:10,571 O Brasil é uma parte do nosso coração. 1 00:09:11,362 --> 00:09:18,039 Você sabe, uma coisa interessante aconteceu: na Bahia, houve uma reunião com intelectuais de esquerda.
Leia maisA MULHER VESTIDA DE PRETO
A MULHER VESTIDA DE PRETO Uma Mulher abre as portas do seu coração em busca de uma nova vida que possa lhe dar todas as oportunidades, inclusive de ajudar a família. Ela encontra nesse caminho a realização
Leia maisBárbara da Silva. Literatura. Aula 16 Naturalismo
Bárbara da Silva Literatura Aula 16 Naturalismo O Naturalismo surge no Brasil sob o mesmo contexto do Realismo, inclusive as duas vertentes foram desenvolvidas simultaneamente. O período é marcado por
Leia maisEstrutura da narração
Narração Conceito: A Narração é um tipo de texto que relata uma história real, fictícia ou mescla dados reais e imaginários. Não se esqueça que tudo na narrativa depende do narrador, da voz que conta a
Leia maisRomance. Romance: da palavra ROMANÇO/ROMÂNICO (obra em linguagem popular, com muita imaginação e aventura).
Literatura: romance Romance Chamamos de romance o gênero de texto narrativo que conta uma história mais longa e mais complexa. Nesse gênero, apesar de haver personagens principais, suas narrativas são
Leia maisP2-4º BIMESTRE. Leia com atenção o texto abaixo, fragmento do romance O cortiço, de Aluísio Azevedo:
Lista de Exercícios Aluno(a): Nº. Professor:Daniel Série: 3º ano Disciplina: Literatura Data da prova:01/11/2014. P2-4º BIMESTRE Leia com atenção o texto abaixo, fragmento do romance O cortiço, de Aluísio
Leia maisColégio Santa Dorotéia Disciplina: Língua Portuguesa / ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS Ano: 3º - Ensino Fundamental - Data: 6 / 4 / 2018
Conteúdo de estudo para a Trimestral Gêneros textuais: poema, texto narrativo e tirinha Interpretação de texto Ordem alfabética Parágrafo Frase Substantivos comuns e próprios Classificação de palavras
Leia maisSUPLEMENTO DE ATIVIDADES
SUPLEMENTO DE ATIVIDADES 1 NOME: N O : ESCOLA: SÉRIE: Considerado um dos mais importantes romances brasileiros, Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, se inscreveu de forma
Leia maisA conta-gotas. Ana Carolina Carvalho
A conta-gotas Ana Carolina Carvalho Agradeço a Regina Gulla pela leitura atenta e pelas sugestões. Para minha mãe, pela presença. Para Marina, minha afilhada, que quis ler o livro desde o começo. 1 A
Leia maisLinguagens Literatura Realismo - Naturalismo
1. Qual era o objetivo principal das obras do Naturalismo? Retomar padrões greco-romanos através de textos que primavam pelo equilíbrio, clareza e proporção. Supervalorizar a igreja, com seus altares luxuosos
Leia maisARTES VISUAIS E LITERATURA
Vestibular 2007 1ª Fase ARTES VISUAIS E LITERATURA Instruções Gerais: No dia de hoje (15/11), você deverá responder as questões de Geografia, História, Artes Visuais e Literatura e Raciocínio Lógico-Matemático.
Leia maisAtividade de Estudo de Português LEIA o texto abaixo. 5º ano MAIS UM ANIMAL
Atividade de Estudo de Português LEIA o texto abaixo. 5º ano MAIS UM ANIMAL Chico chegou da rua com um gatinho muito preto e muito magro debaixo do braço. - Vai me dizer que já arrumou mais dor de cabeça
Leia maisAnedota. Apresente dois recursos usados pelo autor dessa anedota para provocar o humor, a graça. Depois explique de acordo com o contexto.
PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA 2º TRIMESTRE DE 2010 PROFª GICÉLIA NOME Nº 6º ANO Você já sabe que deve usar caneta preta ou azul, evitar rasuras, caprichar na letra, desenvolver respostas completas e não utilizar
Leia maisATIVIDADE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA MODERNA PROFESSOR: CARLOS AUGUSTO NASCIMENTO SARMENTO-PANTOJA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ABAETETUBA - CAAB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA LINGUAGEM - FACL CURSO LETRAS LICENCIATURA EM LETRAS PLANO DE CURSO ATIVIDADE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA
Leia maisSugestões de avaliação. Português Compreensão de texto 2 o ano Unidade 4
Sugestões de avaliação Português Compreensão de texto 2 o ano Unidade 4 5 Nome: Data: Unidade 4 Leia o conto e responda às questões de 1 a 10. O macaco que perdeu a banana O macaco estava comendo uma banana
Leia maisO Cortiço, de Aluísio de Azevedo. 3º Ano Ensino Médio e Cursinho Noturno Literatura Profª. Josiany Sotolani
O Cortiço, de Aluísio de Azevedo 3º Ano Ensino Médio e Cursinho Noturno Literatura Profª. Josiany Sotolani O Cortiço foi publicado em 1890, em meio à atividade febril de produção literária a que Aluísio
Leia maisRoteiro de Atividades Original ( Versão Revisada) 2º ciclo do 2º bimestre do 9º ano. PALAVRAS-CHAVE: conto; elementos do enredo; narrador; discurso
Roteiro de Atividades Original ( Versão Revisada) 2º ciclo do 2º bimestre do 9º ano PALAVRAS-CHAVE: conto; elementos do enredo; narrador; discurso direto e indireto. TEXTO GERADOR I O Texto Gerador é um
Leia maisCaderno 3 Página 171 FOCO NARRATIVO
Caderno 3 Página 171 FOCO NARRATIVO Eu vi... Como cada um conta o que vê Diferentes pontos de vista ... Esse é o foco da narrativa A NARRAÇÃO DEPENDE DO NARRADOR O narrador pinta o cenário Cria as personagens
Leia maisNa Estrada. Rita de Cássia da Silva Cardoso
Na Estrada Rita de Cássia da Silva Cardoso Apresentação Este livro tem sua origem nas frases que são escritas nos para-choques de caminhões. Elas representam parte da cultura do povo brasileiro que vive
Leia maisFicha de transcrição / Póvoa do Varzim / A bruxa e o peixe. A bruxa e o peixe
Ficha de transcrição / Póvoa do Varzim / A bruxa e o peixe A bruxa e o peixe Classificação: Lendas e Mitos Assunto: Relato de um pescador que, recusando dar peixe a uma bruxa que lho pedira, se viu sem
Leia mais3 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Língua Portuguesa Nome:
3 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Língua Portuguesa Nome: As paródias são criações inspiradas em obras já existentes e, geralmente, conhecidas e admiradas. Veja a seguir a maneira bem
Leia maisHistória de uma Baleia
SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA UNIDADE: DATA: 03 / / 0 III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE LÍNGUA PORTUGUESA 3.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR:
Leia maisCarlos Eduardo Siqueira Colégio Magno
Carlos Eduardo Siqueira Colégio Magno Correntes que fundamentam o pensamento realista Auguste Comte (1798 1875): Positivismo a sociedade deixa seu estado metafísico, teológico e passa a se orientar pela
Leia maisPROCURA-SE UMA VIÚVA. Por CARLA GIFFONI
PROCURA-SE UMA VIÚVA Por CARLA GIFFONI BN 010.350 carlagiffoni@yahoo.com.br http://recantodasletras.com.br /autores/carlagiffoni 1- CORREDOR DA CAPELA MORTUÁRIA - INT - DIA Matilde e Donana, duas senhoras
Leia maisColégio Avanço de Ensino Programado
α Colégio Avanço de Ensino Programado Trabalho Bimestral 1º Semestre - 1º Bim. /2016 Nota: Professor (a): Fernanda Disciplina: L.Portuguesa Turma: 2ª Série E. Médio Nome: Nº: Atividade deverá ser entregue
Leia maisMulheres no cortiço: a segregação feminina na obra de Aluísio Azevedo
Crátilo: Revista de Estudos Lingüísticos e Literários. Patos de Minas: UNIPAM, (1): 126-133, ano 1, 2008 Mulheres no cortiço: a segregação feminina na obra de Aluísio Azevedo Aline Cristine Vieira Lima
Leia maisROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE LITERATURA
ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE LITERATURA Nome: Nº 2 a. Série Data: / /2015 Professores: Fernando, Roberto Nota: (valor: 1,0) 3º bimestre Introdução Caro aluno. Neste semestre, você obteve média inferior a
Leia maisTRABALHO DE RECUPERAÇÃO LITERATURA 1º SEMESTRE NOME: PROFESSORA: VIVIANE MARQUES PARTE 1 ESTRUTURA E CARACTERÍSTICAS DOS GÊNEROS LITERÁRIOS ESTUDADOS
TRABALHO DE RECUPERAÇÃO LITERATURA 1º SEMESTRE NOME: PROFESSORA: VIVIANE MARQUES PARTE 1 ESTRUTURA E CARACTERÍSTICAS DOS GÊNEROS LITERÁRIOS ESTUDADOS 1 Leia este trecho do texto Memórias de Emília, de
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA LILIANE BARROS PEDRO Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O CORTIÇO ALUÍSIO AZEVEDO (...) Algumas lavadeiras enchiam
Leia maisBONS Dias. Ano Pastoral Educativo Colégio de Nossa Senhora do Alto. Com Maria Desperta a. Luz. que há em TI
BONS Dias Com Maria Desperta a Luz que há em TI 2ª feira, dia 12 de dezembro de 2016 III Semana (11 de dezembro): ALEGRAR Ontem, a Igreja celebrou o domingo da alegria: Jesus está para chegar e só Ele
Leia maisROMANTISMO. POESIA: PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES e a PROSA (romances, contos, etc.)
ROMANTISMO POESIA: PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES e a PROSA (romances, contos, etc.) Antes do ROMANTISMO, o Movimento do Arcadismo imperava. Ele iniciou-se com a fundação em Portugal, em 1756,
Leia maisARTES VISUAIS PROVA DE CRIAÇÃO. 2 a Etapa HABILIDADE ESPECÍFICA II SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. Duração da prova: DUAS HORAS E 30 MINUTOS.
ARTES VISUAIS - HABILIDADE ESPECÍFICA II - PROVA DE CRIAÇÃO - 2 a Etapa 1 ARTES VISUAIS 2 a Etapa HABILIDADE ESPECÍFICA II PROVA DE CRIAÇÃO SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. Leia atentamente as instruções que
Leia maisLíngua Portuguesa Literatura
2019 Universidade Estadual do Maranhão - UEMA Assessoria de Concursos e Seletivos da Reitoria - ASCONS Divisão de Operação de Concursos Vestibulares - DOCV Prova Discursiva Língua Portuguesa Literatura
Leia maisColégio Visconde de Porto Seguro
Colégio Visconde de Porto Seguro Unidade I 2011 Ensino Fundamental e Ensino Médio Sistema de Recuperação Nome do (a) Aluno (a): Atividade de Recuperação de Língua Portuguesa Nível: I F-2 Professor (a):
Leia maisA marca de uma lágrima
A marca de uma lágrima O autor O livro é uma obra de Pedro Bandeira, o autor responsável pela minha paixão por livros nacionais. É comum encontrarmos leitores com um alto teor de preconceito em relação
Leia maisREVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE III
AULA 23.1 REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE III Realismo: a sociedade no centro da obra literária O avanço do conhecimento científico sobre a natureza e as relações sociais a partir da segunda metade do século
Leia maisPALAVRAS-CHAVE: romance; A moreninha; O cortiço; narrador; tipos de discurso.
PALAVRAS-CHAVE: romance; A moreninha; O cortiço; narrador; tipos de discurso. TEXTO GERADOR I O Texto Gerador I pertence ao gênero textual que será trabalhado ao longo de todo o 3º Bimestre, o romance.
Leia mais