Unidade: Imunologia Aplicada. Unidade I:
|
|
- Vinícius Gesser Pinho
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Unidade I: 0
2 Unidade: Imunologia Aplicada Nesta unidade você ira estudar: Hipersensibilidade Doenças auto-imune Imunologia dos transplantes Vamos começar? 1. HIPERSENSIBILIDADE A hipersensibilidade, também denominada como reações alérgicas, é uma resposta imune adquirida e específica que ocorre de forma exacerbada, isto é, exagerada, sendo prejudicial ao hospedeiro. Quando pensamos nas respostas imunológicas frente aos antígenos, pensamos num mecanismo de defesa, sendo benéfico ao organismo. No caso da hipersensibilidade a resposta se apresenta de uma forma excessiva, lesiva aos tecidos. Esse tipo de resposta imune ocorre contra substâncias que para a maioria das pessoas são inócuas. 1.1 DESENCADEAMENTO DA HIPERSENSIBILIDADE A reação de hipersensibilidade não ocorre na primeira vez que o indivíduo entra em contato com o antígeno (alérgeno), neste momento ocorre o processo denominado sensibilização, caracterizado pela formação da resposta imune primária e consequente produção de linfócitos T e B de memória. Esta primeira fase leva aproximadamente de uma a duas semanas e, dependendo dos estímulos ambientais sucessivos, essas células podem ser mantidas por toda vida. A partir da sensibilização, contatos posteriores com o alérgeno (respostas secundárias) levam a uma resposta patológica crescente, com 1
3 sintomas e tempo de expressão que variam de acordo com o tipo de alérgeno e os mecanismos desencadeados. 1.2 TIPOS DE HIPERSENSIBILIDADE Os 4 tipos de hipersensibilidades são classificados em função do tipo de alérgeno (antígeno) e do mecanismo desencadeante (classe de Ig, células envolvidas, entre outros). Hipersensibilidade Tipo I - Reações Anafiláticas ou Imediata: os sintomas surgem 2 a 20 minutos após o segundo contato, enquanto nas outras hipersensibilidades os sintomas surgem a partir de 24 horas. São reações mediadas por anticorpos da classe IgE que se liga a mastócitos ( presentes nos tecidos), basófilos (presentes no sangue) e eosinófilos (aparecem na fase tardia). Essas células são responsáveis pela liberação de mediadores que levam a lesões teciduais. Alguns exemplos desse tipo de hipersensibilidade são a asma, rinite, choque anafilático e a alergia alimentar. Hipersensibilidade Tipo II Reações Citotóxicas: são reações mediadas principalmente por anticorpos da classes IgM e IgG. Nesse tipo de reação, os alérgenos estão associados às células e ativam o sistema complemento ou o processo de opsonização. As células são eliminadas por mecanismos de lise (por isso, citotóxicas). Alguns exemplos desse tipo de hipersensibilidade são reações a medicamentos e reações de tranfusão de sangue. Hipersensabilidade Tipo III - Reações do Complexo imune: são reações mediadas por anticorpos que formam imunocomplexos. Os anticorpos são das classes IgG e IgA e os antígenos são pequenos e solúveis, estando no meio extracelular. O complexo Antígeno - Anticorpo formado é pequeno, circula pelos vasos sanguineos e é depositado em locais de alta pressão. Desencadeia nesse local uma resposta inflamatória caracterizada pela ativação do sistema complemento e infiltração de neutrófilos e macrófagos. Alguns 2
4 exemplos desse tipo de hipersensibilidade são infecções persistentes e doenças auto-imune (artrite e lupus, entre outras). Tipo IV Reação Tardia: São reações mediadas por células, principalmente células TCD4 e macrófagos. Essa hipersensibilidade não envolve a produção de Igs. Alguns exemplos desse tipo de hipersensibilidade são dermatite de contato e infecções causadas por microrganismos de vida intracelular, como as micobactérias causadoras da hanseníase e tuberculose. HIPERSENSIBILIDADE TIPO I REAÇÃO ANAFILÁTICA No primeiro contato com o alérgeno ocorre o processo de sensibilização com a produção de células de memória. Além disso, ocorre a produção de IgE que se fixa pela região Fc aos mastócitos e basófilos. Num segundo contato com o alérgeno, a ligação de duas moléculas adjacentes de anticorpos IgE pela região Fab em uma molécula de antígeno (alérgeno) leva à liberação inicial de histamina pelos mastócitos e basófilos sensibilizados (mediador pré-formado) e a geração e liberação posterior de outros mediadores como: serotonina, prostagladinas e leucotrienos. Esses mediadores atuam na musculatura lisa e no endotélio vascular causando vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular e contração da musculatura brônquica e visceral. Alguns mediadores podem ainda provocar uma inflamação local, com uma migração de grande quantidade de eosinófilos, que ocorre após poucas horas, provocando uma fase tardia da hipersensibilidade imediata. Os eosinófilos que apresentam receptores Fc para IgE são ativados por complexos Ag- IgE e secretam moléculas tóxicas, responsáveis pelas lesões teciduais. Essa hipersensibilidade tipo I é também conhecida como anafilaxia e pode ser sistêmica ou localizada. 3
5 Anafilaxia Sistêmica e Localizada Os alérgenos são de natureza protéica e podem ser de origem animal (por exemplo, pêlos, leite, ovos, frutos do mar e veneno) ou de origem vegetal (grão de pólen, amendoim, soja, trigo, tomate entre outros). Certas drogas também podem reagir com proteínas teciduais e tornam-se alérgenos, tais como, antibióticos (ex: penicilina), aspirina, vitamina B12 e outros. De maneira geral, os alérgenos são inalados ou ingeridos entrando em contato com as células do sistema imune presentes nas mucosas do trato respiratório e digestório. Outros alérgenos podem ser inoculados, como por exemplo, veneno dos insetos no momento da picada ou antibióticos ministrados via intramuscular ou endovenosa. Quando o alérgeno entra na circulação pode causar o desenvolvimento de uma reação anafilática sistêmica. Se o organismo não apresentar a capacidade de restabelecer a homeostase, o indivíduo sofrerá o choque anafilático. A reação do choque anafilático se caracteriza principalmente pela vasodilatação e exsudação plasmática nos vasos sanguíneos do corpo. A diminuição do tônus vascular e o extravasamento do plasma levam a uma redução da pressão sanguínea, o que pode ser fatal. Os efeitos cardiovasculares podem ser exacerbados devido constrições das vias aéreas superiores e inferiores, secreção intensa de muco nas vias aéreas e intestinos e urticária na pele. Simplificando, os efeitos são: colapso vascular, broncoconstrição, edema da epiglote e erupções na pele. Reação localizada, conhecida como anafilaxia localizada pode ocorrer, dependendo da via de contato com o antígeno. Antígenos ingeridos podem provocar vômitos, diarréia, cólicas, erupções cutâneas e são conhecidas como alergia alimentar. Antígenos inoculados podem provocar reações urticariformes constituídas de uma pápula (edema) eritematosa, como nas reações a picadas de insetos. Já, os antígenos inalados podem provocar olhos lacrimejantes, fossas nasais congestionada, tosse e espirro, como no caso da rinite, ou ainda 4
6 uma broncoconstrição intensa e lesão tecidual, como na asma. A figura 1 apresenta um resumo dessas conseqüências em diferentes órgãos ou tecidos envolvidos. Ativação do mastócito ou basófilo com conseqüente degranulação e liberação de mediadores Trato gastrintestinal secreção peristaltismo Vias respiratórias secreção muco diâmetro Vasos sanguíneos fluxo sanguíneo permeabilidade Figura 1: Conseqüências da degranulação dos mastócitos ou basófilos na hipersensibilidade anafilática. Resposta Tardia da Hipersensibilidade Imediata Algumas horas depois de ativado, os mastócitos secretam citocinas que atuam como quimiocinas para eosinófilos. Nessa fase ocorre a migração dos eosinófilos que chegando ao local, secretam substâncias tóxicas aos tecidos, provocando a lesão tecidual. Um exemplo dessa fase tardia da resposta anafilática é o que acontece na asma. Controle das reações anafiláticas A) Imunoterapia A medida mais apropriada é a prevenção, identificando e removendo rapidamente o alérgeno. Em indivíduos que apresentam rinite ou asma deve-se evitar o uso de cobertores felpudos, não ter bichos de pelúcia, tapetes ou 5
7 cortinas no quarto, etc. Quando isso não é possível, a terapia de dessensibilização pode ser efetiva. A dessensibilização é realizada pela administração de quantidades muito pequenas do alérgeno, que vão sendo aumentada com o tempo. Não se sabe como funciona exatamente essa terapia, mas em um elevado número de casos ocorre a diminuição da produção de IgE e passa-se a produzir IgG, que são anticorpos bloqueadores e impedem o desenvolvimento da reação anafilática. Essa terapia tem beneficiado indivíduos alérgicos a veneno de abelhas. B) Quimioterapia Os principais mediadores da anafilaxia não são totalmente conhecidos, mas o benefício do anti-histamínico no tratamento é evidente sendo em vários casos suficiente no bloqueio da reação. A adrenalina utilizada terapeuticamente reverte os efeitos vasodilatadores e broncoconstritores dos diversos mediadores liberados pelo mastócitos e é de grande importância em eventos de anafilaxia sistêmica. Indivíduos alérgicos carregam estojo com seringa com essa droga e a utilizam num evento de choque anafilático. Os corticoesteroídes usados nas alergias tópicas (pele) ou sistêmicas impedem a síntese dos mediadores químicos responsável pela resposta inflamatória crônica encontrada, por exemplo, na asma e rinite. HIPERSENSIBILIDADE TIPO II - REAÇÕES CITOTÓXICAS A hipersensibilidade tipo II ou citotóxica caracteriza-se pela produção de anticorpos IgM ou IgG contra antígenos presentes nas células provenientes de outros indivíduos, como no caso de transfusão sanguínea e tecidos transplantados ou contra células próprias alteradas por medicamentos, 6
8 infecções e radiações (plaquetas, hemácias ou neutrófilos). A reação a partir da ligação Ig a essas células causa a sua destruição através da ativação do sistema complemento pela via clássica levando a formação do MAC (relembrando, complexo de ataque a membrana) ou pelo mecanismo de ADCC (citotoxicidade celular dependente de anticorpo). Fragmentos celulares também podem ser opsonizados por neutrófilos e macrófagos. Algumas das patologias onde ocorre esse tipo de hipersensibilidade são: - Reações a transfusões sanguíneas - Doença hemolítica do recém-nascido - Anemia hemolítica auto-imune - Reações a componentes do sangue induzidos por drogas ou infecções: Púrpura trombocitopênia, aganulocitose - Rejeição hiperaguda a transplante - Doenças auto-imunes: miastenia grave, glomerulonefrite (doença de Goodpasture), hipertireodismo (doença de Graves), Diabete mellitus insulinodependente. Transfusões sanguíneas A transfusão incompatível atualmente é pouco comum. Normalmente se verifica o tipo sanguíneo do doador e receptor. Porém vamos entender esse processo. Observe na tabela 2, os tipos sanguíneos do sistema ABO e os anticorpos da classe IgM que os indivíduos produzem. Esses anticorpos são formados porque as hemácias possuem antígenos T - independentes dos tipos A, B e O que são similares aos açúcares presentes em bactérias presentes na mucosa do trato gastrintestinal. 7
9 Tabela 2: O sistema do grupo sanguíneo ABO Tipo Sanguíneo Antígeno na superfície da hemácia Anticorpo presente no plasma A Antígeno A IgM anti B B Antígeno B IgM anti A AB Antígeno A e Antígeno B - O - IgM anti A e IgM anti B Dessa forma, se um indivíduo com sangue tipo A recebe, por engano, uma transfusão de hemácias tipo B, seus anticorpos IgM anti B irão se ligar a essas hemácias, ativar sistema complemento e provocar uma lise maciça destas hemácias na corrente sanguínea. Além disso, alguns componentes do complemento provocam uma vasodilatação, com diminuição da pressão sanguínea podendo ocorrer um choque fatal. Outra conseqüência é a liberação de grande quantidade de hemoglobina das hemácias que sofreram lise e pode causar uma insuficiência renal aguda ou oclusão dos túbulos renais pela precipitação destas moléculas. Doença hemolítica do recém-nascido Essa doença ocorre quando a mulher é Rh- e gera filhos Rh+. Durante a gravidez ou no momento do parto pode ocorrer que células sanguíneas Rh+ do feto ou recém nascido entre contato com o sistema imune materno. Nessa primeira gravidez a mulher se torna sensibilizada e produz IgM e IgG anti Rh. 8
10 Numa segunda gravidez, os anticorpos IgG anti Rh produzido pela mãe atravessam a placenta e, caso o concepto seja Rh+, se associam as hemácias do feto causando lise. Durante o desenvolvimento intrauterino, o feto produz as hemácias, mas estas são continuamente destruídas, assim o recém nascido apresenta icterícia e anemia grave. Dependendo da intensidade da destruição celular, faz-se necessário a realização de transfusão sanguínea intrauterina ou logo após o nascimento da criança. Atualmente, para evitar essa patologia é realizada a imunização passiva da mãe, isto é, logo após o parto, é ministrado um soro com Ig anti Rh para a mãe. Agora a mãe não fica sensibilizada, pois recebe os anticorpos pré formados que irão desencadear mecanismos para a eliminação das hemácias recebidas. Deste modo a mãe não adquire a resposta imune contra as células sanguínea Rh+, isto é não produz anticorpos nem células de memória. As outras patologias relacionadas com as doenças auto-imunes você irá ver mais adiante. Nesse ponto da unidade o importante é entender os mecanismos da hipersensibilidade tipo I e II. IMUNES HIPERSENSIBILIDADE TIPO III - REAÇÕES POR COMPLEXOS Na hipersensibilidade tipo III ocorre a formação de pequenos complexos imune entre as IgA ou IgG com pequenos antígenos circulantes. Esses complexos não são eliminados por ativação do sistema complemento ou por opsonização e se depositam em diferentes tecidos. Com o tempo, esses complexos aumentam de tamanho o que leva à ativação do sistema complemento e a indução da resposta inflamatória no local. Com a ativação do sistema complemento ocorre a produção de anafilatoxinas e fatores quimiotáticos com conseqüente infiltração dos fagócitos. Essas células tentam eliminar os complexos, mas como não conseguem, começam a liberar substâncias tóxicas que levam a lesão tecidual. 9
11 Como o antígeno continua em baixas concentrações, o processo é perpetuado levando à perda de função do órgão, se o processo não for detido terapeuticamente. Há situações em que o antígeno é mantido em concentrações baixas, como nas infecções parasitárias, e a resposta imune não é suficiente para eliminar todos os parasitas, causando uma infecção crônica. Essa hipersensibilidade pode ser sistêmica porque os complexos imunes podem se depositar em vários locais do corpo. Os locais mais susceptíveis ao acúmulo dos complexos são os glomérulos renais, as paredes vasos sanguíneos, as membranas sinoviais das articulações, a pele, as mucosas do trato respiratório e os alvéolos pulmonares. Os fatores que mais influenciam na deposição do complexo imune são o tamanho do complexo circulante, a valência, a avidez do anticorpo, a carga elétrica do complexo, a classe da Ig, os fatores anatômicos e hemodinâmicos, entre outros. Algumas patologias em que ocorrem os mecanismos da hipersensibilidade do complexo imune são: - Infecções persistentes: endocardite por Staphylococcus aureus, hepatite viral, malária, febre hemorrágica da dengue e hanseníase. - Doenças auto-imunes: lúpus eritomatoso sistêmico, artrite reumatoíde e poliarterite. - Alveolites ou pneumonites alérgicas extrínsecas: doença do criador de pombo, pulmão umidificado, doença do fazendeiro e doença do bagaço. 10
12 HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV- REAÇÕES TARDIAS A hipersensibilidade tipo IV é a única que é mediada por linfócitos T e não tem participação de anticorpos. Num primeiro contato com o alérgeno ocorre a ativação do linfócito T CD4, com produção de células de memória. A partir do segundo contato os linfócitos TCD4 produzem citocinas que irão ativar os macrófagos. Estes migram para o local, desencadeando uma reação que se manifesta diferentes maneiras, de acordo com o tecido onde ela se desenvolveu inicialmente. A hipersensibilidade de contato (dermatite de contato) pode ser causada pelo contato da epiderme com metais (níquel e cobre), borracha, couro, plantas, e outras. Nessa reação ocorre um aumento da permeabilidade vascular e formação de um arcabouço fibrilar nos quais as células se acumulam originando uma reação nodular. A hipersensibilidade tipo tuberculina desenvolve-se em indivíduos que tiveram tuberculose ou foram vacinados. Quando os antígenos dessa bactéria são administrados via intradermica, células do sistema imune migram para o local e ocorre uma reação nodular e pruriginosa. Essa reação é a mesma que ocorre no teste para a tuberculose, onde o PPD (derivado protéico purificado da tuberculina) é administrado intradermicamente e é verificada a reposta imune após 48h. No teste positivo ocorre uma enduração no local. A hipersensibilidade granulomatosa ocorre quando antígenos se tornam persistentes. Nesse caso, os macrófagos são cronicamente ativados tornando-se células com aspectos epitelioídes ou formando células gigantes. No local ocorre uma fibrose tecidual com formação de granulomas. As doenças que apresentam a reação de hipersensibilidade tardia são: tuberculose, hanseníase, esquistossomose, entre outras. 11
13 2. DOENÇAS AUTO-IMUNES As doenças auto-imunes são respostas imunes contra células, tecidos ou órgãos que fazem parte do nosso corpo. Podemos dizer que é uma resposta imune que leva a lesão dos auto-antígenos (antígenos próprios). Durante o desenvolvimento embrionário e neonatal, principalmente, ocorre um processo chamado de tolerância imunológica. Nessas fases, os linfócitos que agem com antígenos próprios sofrem uma deleção clonal e são eliminados. Porém nem todos os linfócitos sofrem essa deleção. Alguns podem sofrer anergia, isto é não, ser funcional. Porém estes podem voltar a se tornar funcional e provocar as doenças auto-imunes. As doenças auto-imunes ocorrem principalmente por linfócitos B. Esses sofrem menos deleção clonal e entram em anergia na fase embrionária e neonatal. Sabe-se que alguns dos fatores que interferem nas doenças autoimunes são: - Fatores genéticos, isto é, existe uma pré-disposição maior de ocorrer uma doença auto-imune em indivíduos que contenham alguns genes. Por exemplo: Gene HLA DR4 pré-disposição para desenvolver artrite reumatoíde. Gene HLA DR2 ou HLA DR3 pré-disposição para lupus eritomatoso. - Fatores Hormonais: As mulheres apresentam 90% de todas as doenças auto-imunes. auto-imunes. - Fatores ambientais: Vírus, bactérias e drogas desencadeiam doenças - Idade: Os idosos tendem a desenvolver mais doenças auto-imunes do que os jovens ou crianças, pois com o avanço da idade ocorre uma diminuição de linfócitos T reguladores e os linfócitos auto-reativos que estavam em estado de anergia podem ser ativados a partir do reconhecimento de auto-antígenos. 12
14 A seguir será descrito algumas doenças auto-imunes. 2.1 Doenças auto imune com reações semelhantes a hipersensibilidade tipo II a. Doença de Graves É uma doença auto-imune causada por auto-anticorpos que são estimulantes da tireóide. Em uma pessoa normal a glândula pituitária secreta o hormônio estimulante da tireóide (TSH) que age sobre receptores de TSH presentes na tireóide induzindo a liberação dos hormônios tireóideos. Esses hormônios realizam uma supressão por retroalimentação, isto é, os hormônios tireóideos atuam sobre a glândula pituitária interrompendo a produção de TSH. Sem a presença de TSH que age sobre a tireóide, os hormônios tireóideos param de ser liberados. Quando esses hormônios tireóideos diminuem, a glândula pituitária volta a secretar o TSH e o processo recomeça. Em um indivíduo com a doença de Graves, os linfócitos B são ativados, se diferenciam em plasmócitos e produzem auto-anticorpos que se ligam ao receptor de TSH presente na tiróide. Esses auto-anticorpos fazem o papel do TSH, estimulando a produção dos hormônios tireóideos. Porém essa produção e liberação dos hormônios não cessam, pois os auto-anticorpos não se desligam dos receptores de TSH, mesmo após a glândula pituitária parar de produzir TSH. Uma das conseqüências dessa doença é o hipertireoidismo. Os hormônios tireoidianos em excesso têm ação cardioestimuladora, provocando aumento da freqüência cardíaca. O excesso de hormônios tireoidianos pode levar ao desenvolvimento de complicações graves como insuficiência cardíaca congestiva, cardiomiopatia e arritmias, principalmente fibrilação atrial. Também está associado ao aumento da reabsorção óssea, elevação da excreção de cálcio e fósforo na urina e fezes, com conseqüente 13
15 diminuição na densidade mineral óssea e risco de fraturas em mulheres idosas. b. Miastenia Grave Em uma pessoa normal a acetilcolina é liberada pelos neurônios motores das junções neuromuscular e liga-se ao receptor do músculo esquelético desencadeando a contração muscular. Nos indivíduos com miastenia grave, a doença é causada por autoanticorpo que age no receptor de acetilcolina. O auto-anticorpo não ativa o receptor de acetilcolina, ao contrário, inativa-o, além de causar internalização e degradação do receptor. A medida que o número de receptores de acetilcolina diminui, o músculo não recebe sinal, não ocorrendo a contração muscular. Os sintomas no início da Miastenia Gravis podem ser súbitos (com fraqueza muscular grave e generalizada), embora frequentemente, os sintomas iniciais sejam variáveis e sutis, o que torna o diagnóstico da doença difícil. De maneira geral, o primeiro sintoma verificado é a fraqueza dos músculos dos olhos, podendo progredir para os músculos da deglutiçãos, fonação, mastigação ou dos membros. A fraqueza progressiva pode atingir os músculos do diafragma e caixa torácica levando a uma parada respiratória. 2.3 Doenças auto-imunes com reações semelhantes a hipersensibilidade tipo III a. Lupus Eritomatoso Sistêmico É uma doença com a etiologia não totalmente conhecida tendo caráter sistêmico e inflamatório. Há formação de imunocomplexos antígeno - anticorpo. Dentre eles, os mais importantes são os antígenos nucleares. Os autoanticorpos são produzidos contra componentes da própria célula, sendo os principais: anticorpos anti-dna, anti-rnp (ribonucleoproteína) e anti-histona. 14
16 Outros auto-anticorpos importantes são: anti-plaquetas, anti-linfócitos, anti-endotélio. Estes causam respectivamente plaquetopenia, linfopenia e vasculites. A manifestação mais grave que leva ao óbito é a sepse, mas a insuficiência renal também é bastante comum. Ocorre na população em geral na proporção de 40:100000/ hab., com predomínio no sexo feminino. b. Artrite reumatoíde Ocorre principalmente em mulheres de 30 a 50 anos que apresentam o gene HLA DR4. A reação inicia-se por formação dos complexos imunes que depositam nas articulações e ativam o sistema complemento provocando uma lesão tecidual de cartilagem e dos ossos articuladores Doenças auto imunes com reações semelhantes a hipersensibilidade tipo IV a. Diabete Melito Insulino Dependente Nos indivíduos que não apresentam a doença, as células do pâncreas produzem a insulina normalmente. Nas pessoas que apresentam a diabete melito insulino dependente, os auto-antígenos presentes na superfície das células do pâncreas são reconhecidos como estranhas pelas células T e desenvolve a resposta imune. As células T CD8 (citotóxicas) destroem essas células do pâncreas. Logo, não haverá células, não havendo a produção de insulina. b. Esclerose Múltipla Nessa doença auto-imune os linfócitos T citotóxicos auto-reativos 15
17 provocam a destruição da mielina (envoltórios dos axônios dos neurônios que faz o impulso nervoso correr em alta velocidade). Com esta destruição, o impulso nervoso corre vagarosamente, alterando a função cerebral e dos nervos. Essa doença afeta o cérebro e o cordão espinhal, agindo sobre os neurônios. A esclerose múltipla pode causar vários sintomas, incluindo alteração nas sensações, problemas visuais, fraqueza muscular, depressão e dificuldades de fala e coordenação. 3. IMUNOLOGIA DO TRANSPLANTE 3.1 Introdução Transplante é o processo de tirar células, tecidos ou órgãos de um indivíduo e coloca-los num indivíduo diferente. O indivíduo que fornece o transplante é chamado de Doador, e o que recebe é chamado de Receptor ou hospedeiro Tipos de transplantes Os tipos de transplantes são classificados em função do doador. Transplante autólogo: são transplantes de órgãos ou tecidos procedentes do próprio indivíduo. Nesse caso não se desenvolve resposta imune de rejeição. Exemplos desse tipo de transplante são: Ponte de Safena/Mamária e Transplante de pele. Transplante singênico ou Isotransplante: são transplantes de órgãos ou tecidos entre indivíduos geneticamente idênticos. Nesse caso, como no 16
18 primeiro tipo de transplante, não há desenvolvimento de resposta imune que provoque a rejeição. Exemplo: transplantes entre clones; transplante entre gêmeos monozigóticos. Transplante alogênico ou Alotransplante: são transplantes entre indivíduos da mesma espécie, mas geneticamente diferentes. Nesse caso o Transplante pode ser rejeitado, porém existe mecanismo para diminuir essa rejeição. É a grande maioria dos transplantes entre os seres humanos. Todos os transplantes que ocorre de um individuo para outro são deste tipo, com exceção dos gêmeos monozigóticos. Transplante Xenogênico ou Xenotransplante: são os transplante realizados entre indivíduos de espécies diferentes. Exemplo: Experimentos com órgãos de macacos ou de porco que são transplantados ao homem. O porco tem sido estudado como doador de órgãos por apresentar crescimento rápido e por ter órgãos de tamanho semelhante aos dos humanos. 3.3.Rejeição aos transplantes Como o tipo de transplantes mais comum é o transplante entre indivíduos de uma mesma espécie, você estudara a rejeição aos transplantes alogênicos. As moléculas que são reconhecidas como estranhas nos Alotransplantes são conhecidas como Aloantígenos. Os linfócitos e anticorpos que reagem com Aloantígenos são Alorreativos. A possibilidade de rejeição depende do grau de diferença genética entre doador e receptor: quanto maior a diferença, mais intensa será a resposta imune, que poderá culminar com a rejeição. O complexo de histocompatibilidade principal (CPH) denominado no homem de Antígenos leucocitários humano (sistema HLA, em inglês Human 17
19 Leukocyte Antigen ) está envolvido nos mecanismos de reconhecimento celular, visando proteger o organismo de agressões externas e da regulação da resposta imunológica. Porém a rejeição aos alotransplantes é o reflexo da resposta imunológica aumentada (inicialmente local) envolvendo, na maioria das vezes, o HLA do órgão transplantado. O HLA estão presentes nas membranas de todas as células nucleadas do organismo e como antígenos solúveis nos líquidos do corpo. Esses antígenos são expressos em diversos tipos celulares para que os linfócitos T os reconheçam. Dependendo do grau de sensibilização prévia do receptor, a rejeição poderá ser hiperaguda, aguda ou crônica, cada uma envolvendo diferentes mecanismos de rejeição com a participação de anticorpos, linfócitos T CD4 ou T CD Rejeição hiperaguda Normalmente ocorrem minutos, horas ou poucos dias após a intervenção cirúrgica. Essa reação se dá devido a presença de anticorpos alorreativos, já existente no receptor, contra os aloantígenos do doador. Os mecanismos de rejeição são com padrões patológicos característicos, como: oclusão trombocítica da vasculatura do transplante, adesão e agregação de plaquetas com conseqüente coagulação, não ocorrendo o processo de necrose. Atualmente é muito difícil ocorrer esse tipo de rejeição, uma vez que é realizada uma seleção mais criteriosa, observando se há a presença de anticorpos alorreativos no receptor. Esses anticorpos alorreativos ocorrem normalmente em indivíduos que tiveram exposição prévia a aloantígenos através de transfusão de sangue. 18
20 3.3.2 Rejeição Aguda É o tipo de rejeição mais comum, ocorrendo nos primeiros seis meses após a realização do transplante. É caracterizada pela lesão vascular e parenquimatosa. As células do sistema imune que mais atuam são os Linfócitos T CD8 que provocam citotoxicidade. Outros elementos importantes nesse tipo de rejeição são os macrófagos e os linfócitos T CD4. O padrão patológico é de necrose dos vasos e das células parenquimatosas do transplante, com infiltração das células do receptor no transplante e destruição das células do doador Rejeição Crônica Nesse tipo de rejeição a função do órgão é lentamente perdida. É caracterizado por Fibrose/Hipertrofia do órgão recebido. 3.4 Prevenção e tratamento da rejeição dos alotransplantes Os mecanismos mais comuns de prevenção e tratamento da rejeição dos Alotransplantes são: Tornar o transplante menos imunogênico Para diminuir diferenças aloantigênicas, deve-se verificar compatibilidade do doador e receptor. Essa verificação é com base no número de alelos do HLA que são compatíveis. Estudos indicam que indivíduos receptores que apresentam apenas 1 alelo de HLA não compatível com o do doador, tem em torno de 80% de chance de sobreviver por mais de 5 anos após um transplante renal. Outro mecanismo para criar tolerância ao alotransplante é o de realizar múltiplas transfusões de sangue alogênico antes do transplante, principalmente no transplante renal. Supressão total ou parcial de sistema imune de receptor 19
21 A supressão parcial ou total do sistema imune do doador é um método bastante utilizado. Essa supressão artificial da resposta imunológica é realizada com a utilização de drogas, para que o corpo não rejeite o transplante. As drogas mais utilizadas como imunossupressores incluem a predinisona, azatioprina e ciclosporina. Os mecanismos de ação são principalmente impedindo a proliferação dos linfócitos T. 20
22 Referências ABBAS, A K.; LICHTMAN, A. H.; POBER, J. S. Imunologia Celular e Molecular. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, BALESTIERI, F. M. P. Imunologia. Barueri, SP: Manole, CALICH, V.; VAZ, C. Imunologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, LEVINSON, W.; JAWETZ, E. Microbiologia Medica e Imunologia. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
23 22 Campus Liberdade Rua Galvão Bueno, São Paulo SP Brasil Tel: (55 11)
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE. Prof. Dr. Helio José Montassier
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE Prof. Dr. Helio José Montassier Ppais. OBJETIVOS da Aula de Hipersensibilidades:- 1- Compreender a classificação de reações de hipersensibilidade 2- Conhecer as doenças associadas
Leia maisMediadores pré-formados. Mediadores pré-formados. Condição alérgica. Número estimado de afetados (milhões) Rinite alérgica Sinusite crônica 32.
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE HIPERSENSIBILIDADE : É uma resposta imunológica exagerada ou inapropriada a um estímulo produzido por um antígeno. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
Leia maisReações de Hipersensibilidade. Profa.Alessandra Barone Prof. Archangelo P. Fernandes
Reações de Hipersensibilidade www.profbio.com.br Profa.Alessandra Barone Prof. Archangelo P. Fernandes Reações de hipersensibilidade Sensibilidade termo que define a imunidade pela condição clínica do
Leia maisImunidade adaptativa (adquirida / específica):
Prof. Thais Almeida Imunidade inata (natural / nativa): defesa de primeira linha impede infecção do hospedeiro podendo eliminar o patógeno Imunidade adaptativa (adquirida / específica): após contato inicial
Leia maisReações de Hipersensibilidade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Reações de Hipersensibilidade Conceito Todos os distúrbios causados pela resposta imune são chamados de doenças de Hipersensibilidade Prof. Gilson C.Macedo Classificação
Leia maisHIPERSENSIBILIDADE. Acadêmicos: Emanuelle de Moura Santos Érica Silva de Oliveira Mércio Rocha
HIPERSENSIBILIDADE Acadêmicos: Emanuelle de Moura Santos Érica Silva de Oliveira Mércio Rocha CONCEITO São desordens que tem origem em uma resposta imune que se torna exagerada ou inapropriada, e que ocasiona
Leia mais3/15/2013 HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO.
HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO. NO ENTANTO, A EXACERBAÇÃO DA RESPOSTA PODE CAUSAR GRAVES DANOS AO ORGANISMO,
Leia maisTópicos de Imunologia Celular e Molecular (Parte 2)
IMUNOLOGIA BÁSICA Tópicos de Imunologia Celular e Molecular (Parte 2) Prof. M. Sc. Paulo Galdino Os três outros tipos de hipersensibilidade ( II, III e IV) têm em comum uma reação exagerada do sistema
Leia maisHipersensibilidades e Alergias e doenças autoimunes
Hipersensibilidades e Alergias e doenças autoimunes Reações de hipersensibilidade são mediadas por mecanismos imunológicos que lesam os tecidos. Tipos de doenças mediadas por anticorpos Dano causado por
Leia maisResposta imune adquirida
Resposta imune adquirida Resposta imune adquirida Também denominada: - Resposta imune tardia - Resposta imune adaptativa É caracterizada por ocorrer em períodos mais tardios após o contato com um agente
Leia maisBiologia. Transplantes e Doenças Autoimunes. Professor Enrico Blota.
Biologia Transplantes e Doenças Autoimunes Professor Enrico Blota www.acasadoconcurseiro.com.br Biologia HEREDITARIEDADE E DIVERSIDADE DA VIDA- TRANSPLANTES, IMUNIDADE E DOENÇAS AUTOIMUNES Os transplantes
Leia maisHIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV. Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia
HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia Doenças de Hipersensibilidade Classificação de Gell e Coombs Diferentes mecanismos imunes envolvidos Diferentes manifestações
Leia maisBio12. Unidade 3 Imunidade e Controlo de Doenças. josé carlos. morais
Bio12 Unidade 3 e Controlo de Doenças Que desafios se colocam ao controlo de doenças? Capítulo 1.1. Defesas específicas e não específicas De que forma poderá o organismo humano defenderse das agressões
Leia maisBio12. Unidade 3 Imunidade e Controlo de Doenças. josé carlos. morais
Bio12 Unidade 3 e Controlo de Doenças Que desafios se colocam ao controlo de doenças? Capítulo 1.1. Defesas específicas e não específicas De que forma poderá o organismo humano defenderse das agressões
Leia maisProfº André Montillo
Profº André Montillo www.montillo.com.br Sistema Imunológico Simples: Não Antecipatório / Inespecífico Sistema Imune Antígeno Específico: Antecipatório Sistema Imunológico Simples: Não Antecipatório /
Leia mais03/03/2015. Acúmulo de Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Inflamação Aguda.
Acúmulo de Leucócitos Os leucócitos se acumulam no foco inflamatório seguindo uma sequência de tempo específica Neutrófilos (6-12 h) Monócitos: Macrófagos e céls. dendríticas (24-48 h) Linfócitos e plasmócitos
Leia maisSISTEMA IMUNITÁRIO ou IMUNOLÓGICO. O sangue e as defesas corporais
SISTEMA IMUNITÁRIO ou IMUNOLÓGICO O sangue e as defesas corporais INTRODUÇÃO Promove o combate a microrganismos invasores e a limpeza do organismo (retirada de células mortas e de células alteradas) Altamente
Leia maisSISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO
SISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO Ênfase em tecido sanguíneo e imunidade SISTEMA SANGUÍNEO 1. Sangue 2. Vasos sanguíneos 3. Coração 1 1. SANGUE Tecido conjuntivo: apresenta grande quantidade de substância intercelular(plasma).
Leia maisDisciplina: Imunologia Tema: Imunologia Iniciando o Conteúdo
Disciplina: Imunologia Tema: Imunologia Iniciando o Conteúdo Os microrganismos patogênicos são capazes de provocar doenças? A principal função do sistema imunológico é, prevenir ou limitar infecções causadas
Leia maisRegião FC especifica Ligação com os leucócitos
Anticorpos Porção FAB se liga ao antígeno (variável) Cadeia Leve Região FC especifica Ligação com os leucócitos Cadeia Pesada Anticorpos apresentam 3 modos de ação: 1- Opsonização: marcação do antigeno.
Leia mais!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0
Processos Patológicos Gerais Biomedicina!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0 Lucas Brandão O QUE É A IMUNOLOGIA? O QUE É A IMUNOLOGIA? Estudo do Imuno latim immunis (Senado romano) O que é a Imunologia? Definição:
Leia maisfracasso da auto-tolerância doenças auto-imunes respostas descontroladas ou excessivas contra Ags Natureza e localização do Ag alvo da resposta
HIPERSENSIBILIDADES Disordens causadas pela resposta imune fracasso da auto-tolerância doenças auto-imunes respostas descontroladas ou excessivas contra Ags Natureza e localização do Ag alvo da resposta
Leia maisSistema Imunológico. 1) Introdução. É o sistema responsável pela defesa do organismo contra a ação de agente patogênicos (que causam doenças).
1) Introdução É o sistema responsável pela defesa do organismo contra a ação de agente patogênicos (que causam doenças). 2) Componentes Células de defesa (Leucócitos ou glóbulos brancos) Órgãos linfáticos
Leia maisImunologia. Células do Sistema Imune. Professora Melissa Kayser
Imunologia Células do Sistema Imune Professora Melissa Kayser Composição do sangue Origem Origem Células sanguíneas Hematoxilina: Corante básico. Eosina: Corante ácido. Células do sistema imune Leucograma
Leia maisAULA #3 IMUNOGLOBULINAS E SISTEMA COMPLEMENTO BMI0255
AULA #3 IMUNOGLOBULINAS E SISTEMA COMPLEMENTO BMI0255 IMUNOGLOBULINAS - PROTEÍNAS SINTETIZADAS POR LINFÓCITOS B - COMPOSTAS POR DUAS CADEIAS PESADAS E DUAS CADEIAS LEVES - COMPOSTAS POR REGIÕES VARIÁVEIS
Leia maisUNISALESIANO. Profª Tatiani
UNISALESIANO Profª Tatiani CARACTERÍSTICAS FÍSICO- QUÍMICAS DO SANGUE O sangue constitui o líquido corporal que se encontra dentro dos vasos sanguíneos e que através do sistema circulatório participa da
Leia maisAntígenos e Imunoglobulinas
Curso: farmácia Componente curricular: Imunologia Antígenos e Imunoglobulinas DEYSIANE OLIVEIRA BRANDÃO Antígenos (Ag) São estruturas solúveis ou particuladas reconhecidas pelo organismo como estranha
Leia mais4ª Ficha de Trabalho para Avaliação Biologia (12º ano)
4ª Ficha de Trabalho para Avaliação Biologia (12º ano) Ano Lectivo: 2008/2009 Nome: Nº Turma: CT Curso: CH-CT Data: 06/03/2009 Docente: Catarina Reis NOTA: Todas as Respostas são obrigatoriamente dadas
Leia maisBio12. Unidade 3 Imunidade e Controlo de Doenças. josé carlos. morais
Bio12 Unidade 3 e Controlo de Doenças Que desafios se colocam ao controlo de doenças? Capítulo 1.1. Defesas específicas e não específicas De que forma poderá o organismo humano defenderse das agressões
Leia maisFUNDAMENTOS DE IMUNOLOGIA
FUNDAMENTOS DE IMUNOLOGIA Imunidade Adquirida Específica ou Adaptativa: Respostas a antígenos específicos Imunidade Adquirida Incluem linfócitos e seus produtos, como os anticorpos; Substâncias estranhas
Leia maisPrática 00. Total 02 Pré-requisitos 2 CBI257. N o. de Créditos 02. Período 3º. Aprovado pelo Colegiado de curso DATA: Presidente do Colegiado
1 Disciplina IMUNOLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Carga Horária Semanal Pré-requisitos Teórica 02 Prática 00 Total 02 Pré-requisitos Unidade ICEB Código CBI126
Leia maisFunções efetoras de linfócitos Th1. Downloaded from: StudentConsult (on 1 December :52 PM) 2005 Elsevier
Funções efetoras de linfócitos Th1 Downloaded from: StudentConsult (on 1 December 2008 06:52 PM) 2005 Elsevier Figure 8-40 Quais as características de um macrófago ativado por citocinas de Th1? - Apresenta
Leia mais(Reações de hipersensibilidade mediadas por células ou reações de hipersensibilidade tardia- DTH, Delayed-type hypersensitivity)
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV (Reações de hipersensibilidade mediadas por células ou reações de hipersensibilidade tardia- DTH, Delayed-type hypersensitivity) REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE TARDIA
Leia maisImunologia. Professora: Me. Gilcele Berber
Imunologia Professora: Me. Gilcele Berber Porquê estudar a imunologia? Estudo de mecanismos de patogenecidade Desenvolvimento de vacinas Doenças causadas por anomalias do sistema imunológico ALERGIA: Respostas
Leia maisCapítulo 07: O SANGUE. CIÊNCIAS Profa. Jéssica 2019
Capítulo 07: O SANGUE CIÊNCIAS Profa. Jéssica 2019 COMPOSIÇÃO DO SANGUE - O coração é o órgão que bombeia o sangue para todo o corpo humano. - O sangue é um tecido formado por: muitas células, fragmentos
Leia maisUniversidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais
Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais Disciplina de Virologia Departamento de Microbiologia e Parasitologia (MIP) Mecanismos de resposta inespecífica Barreiras anatômicas
Leia maisHISTAMINA E ANTI-HISTAMÍNICOS
HISTAMINA E ANTI-HISTAMÍNICOS 1 A histamina é produzida pela descarboxilação do aminoácido histidina pela enzima histidinadescarboxilase, enzima presente nas células de todo organismo, inclusive nas células
Leia maisImunidade Humoral. Células efectoras: Linfócitos B. (Imunoglobulinas)
Imunidade Humoral Células efectoras: Linfócitos B (Imunoglobulinas) Determinantes antigénicos Também conhecidos como epítopos, são porções do antigénio que reúnem aspectos físicos e químicos que favorecem
Leia maisImunologia. Introdução ao Sistema Imune. Lairton Souza Borja. Módulo Imunopatológico I (MED B21)
Imunologia Introdução ao Sistema Imune Módulo Imunopatológico I (MED B21) Lairton Souza Borja Objetivos 1. O que é o sistema imune (SI) 2. Revisão dos componentes do SI 3. Resposta imune inata 4. Inflamação
Leia maisNoções de Imunogenética. Prof. Dr. Bruno Lazzari de Lima
Noções de Imunogenética Prof. Dr. Bruno Lazzari de Lima Imunogenética Trata dos aspectos genéticos dos antígenos, anticorpos e suas interações. Quatro áreas importantes. Os grupos sanguíneos. Os transplantes.
Leia maisINFLAMAÇÃO. Prof a Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes Processos Patológicos Gerais
INFLAMAÇÃO Prof a Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes Processos Patológicos Gerais Para quê serve? A INFLAMAÇÃO é uma resposta do tecido à lesão, ela procura conter e isolar a lesão e preparar
Leia maisPrograma Analítico de Disciplina BIO250 Imunologia
0 Programa Analítico de Disciplina BIO50 Imunologia Departamento de Biologia Geral - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 5 Carga horária
Leia maisPLANO DE CURSO. 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Bacharelado em Enfermagem Disciplina: Imunologia Básica
PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Bacharelado em Enfermagem Disciplina: Imunologia Básica Professor: Vanessa Simões Sandes email: vanessa@saludlaboratorio.com.br Código: Carga Horária: 40h
Leia maisInflamação aguda e crônica. Profa Alessandra Barone
e crônica Profa Alessandra Barone Inflamação Inflamação Resposta do sistema imune frente a infecções e lesões teciduais através do recrutamento de leucócitos e proteínas plasmáticas com o objetivo de neutralização,
Leia maisFunções: distribuição de substâncias (nutrientes, gases respiratórios, produtos do metabolismo, hormônios, etc) e calor.
Funções: distribuição de substâncias (nutrientes, gases respiratórios, produtos do metabolismo, hormônios, etc) e calor Componentes: Vasos sanguíneos, Coração, Sangue http://www.afh.bio.br/cardio/cardio3.asp
Leia maisUniversidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194
Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194 Monitor: André Costa Matos Tolerância e autoimunidade. Introdução:...
Leia maisFarmacologia dos Antiinflamatórios Esteroidais (GLICOCORTICÓIDES)
Farmacologia dos Antiinflamatórios Esteroidais (GLICOCORTICÓIDES) Profª Drª Flávia Cristina Goulart Universidade Estadual Paulista CAMPUS DE MARÍLIA Faculdade de Filosofia e Ciências UNESP Mecanismo de
Leia maisAspectos Moleculares da Inflamação:
Patologia Molecular Lucas Brandão Aspectos Moleculares da Inflamação: os mediadores químicos inflamatórios Inflamação São uma série de eventos programados que permitem com que Leucócitos e outras proteínas
Leia maisAtivação de linfócitos B mecanismos efetores da resposta Humoral Estrutura e função de imunoglobulinas
Ativação de linfócitos B mecanismos efetores da resposta Humoral Estrutura e função de imunoglobulinas Estrutura de uma molécula de anticorpo Imunoglobulinas. São glicoproteínas heterodiméricas e bifuncionais
Leia maisMICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA II
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA II MICROBIOLOGIA: Mikros (= pequeno) + Bio (= vida) + logos (= ciência) A Microbiologia é definida, como a área da ciência que dedica - se ao estudo de microrganismos. Os
Leia maisBiologia 12 Sistema imunitário
Biologia 12 Sistema imunitário Resposta imunitária conjunto de processos que permite ao organismo reconhecer substâncias estranhas ou anormais de forma a que sejam neutralizadas e eliminadas. O reconhecimento
Leia maisPágina 1 de A célula 4 é um e está a libertar. a) linfócito T...toxinas. d) linfócito B citoquinas. c) linfócito B toxinas
Escola Prof. Reynaldo dos Santos Vila Franca de Xira Biologia - 12º ano - Teste de Avaliação Maio 2018 Unidade 3: Imunidade e controlo de doenças; Biotecnologia no diagnóstico e terapêutica Leia atentamente
Leia mais!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0
Processos Patológicos Gerais Nutrição!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0 Lucas Brandão O QUE É A IMUNOLOGIA? O QUE É A IMUNOLOGIA? Estudo do Imuno latim immunis (Senado romano) O que é a Imunologia? Definição: É o
Leia maisFundamentos de Saúde. SISTEMAS DO CORPO HUMANO imunológico
Fundamentos de Saúde 1º bimestre/2012 SISTEMAS DO CORPO HUMANO imunológico Escola Técnica - MÚLTIPLA Os historiadores indicam Thucidides, em Atenas, durante o quinto século antes de Cristo, como o primeiro
Leia mais- Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda
- Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda ÓRGÃOS LINFÓIDES ÓRGÃOS LINFÓIDES PRIMÁRIOS: - Medula óssea - Timo ÓRGÃOS LINFÓIDES SECUNDÁRIOS: - Linfonodos - Placas de Peyer - Tonsilas - Baço ÓRGÃO LINFÓIDE
Leia maisEXAMES LABORATORIAIS: IMUNOLOGIA
EXAMES LABORATORIAIS: IMUNOLOGIA Aula 2 CONCEITOS GERAIS Imunidade: conjunto de processos fisiológicos que permite ao organismo reconhecer corpos estranhos e responder contra os mesmos. Sistema imune:
Leia maisO sistema imune é composto por células e substâncias solúveis.
Definição: estudo do sistema imune (SI) e dos mecanismos que os seres humanos e outros animais usam para defender seus corpos da invasão de microorganimos Eficiente no combate a microorganismos invasores.
Leia maisProcesso Inflamatório e Lesão Celular. Professor: Vinicius Coca
Processo Inflamatório e Lesão Celular Professor: Vinicius Coca www.facebook.com/profviniciuscoca www.viniciuscoca.com O que é inflamação? INFLAMAÇÃO - Inflamare (latim) ação de acender, chama FLOGOSE phlogos
Leia maisAlergia. Risco de desenvolvimento de alergia em pacientes com parentes com antecedentes alérgicos. Nenhum membro da família com alergia 5 a 15 %
Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Alergia Doenças alérgicas representam um problema de saúde pública, atingindo mais de 20% da população.
Leia mais12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA. Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA:
12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA QUESTÃO 21 Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA: a) não há estudos sistematizados que avaliem a
Leia mais10/02/2011 VACINAS IMUNIZAÇÃO. Referências Bibliográficas:
INTRODUÇÃO À IMUNOLOGIA: PROPRIEDADES GERAIS Prof. MSc. Weverson Pires wlp_cell@yahoo.com.br pirescell@gmail.com Referências Bibliográficas: ANTUNES, L. Imunologia Geral. Rio de Janeiro: Atheneu, 1998.
Leia maisProfessora: Me. Gilcele Berber
Professora: Me. Gilcele Berber Porquê estudar a imunologia? Estudo de mecanismos de patogenecidade Desenvolvimento de vacinas Doenças causadas por anomalias do sistema imunológico ALERGIA: Respostas imunológicas
Leia maisTecido Conjuntivo. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia
Tecido Conjuntivo Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia Origem: mesênquima Características: Células + material intercelular (SFA e fibras) Funções 1. Sustentação e preenchimento: osso, estroma
Leia maisO SANGUE HUMANO. Professora Catarina
O SANGUE HUMANO Professora Catarina SANGUE Principais funções: Transportar O 2 e nutrientes a todas as células do corpo; Recolher CO 2 e excreções; Transportar hormônios; Proteger o corpo contra a invasão
Leia maisIMUNOGENÉTICA. Sistemas Sangüíneos Eritrocitários
IMUNOGENÉTICA Sistemas Sangüíneos Eritrocitários CONCEITOS GERAIS Antígenos (Ag): substância (geralmente proteína) capaz de induzir resposta imune específica Pode ser expresso geneticamente na superfície
Leia maisResposta Imunológica humoral. Alessandra Barone
Resposta Imunológica humoral Alessandra Barone Estimulada por antígenos extracelulares Mediada por anticorpos produzidos por plasmócitos. Linfócito B Resposta T independente: Estimulada diretamente por
Leia maisESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS BARREIRO
ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS BARREIRO DISCIPLINA DE BIOLOGIA 4º Teste de Avaliação (V1) 12ºano Turma A e B TEMA: Imunidade e controlo de doenças 90 minutos 5 de Março de 2010 Nome: Nº Classificação:,
Leia maisIMUNOLOGIA. Felipe Seixas
IMUNOLOGIA Felipe Seixas De 1884 a 1960 Surgimento da teorias microbianas Única causa específica para cada doença Compreensão das formas de contágio Início de programas de combate às infecções; Tratamento
Leia maisFaculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata
MECANISMOS INTEGRADOS DE DEFESA ATIVIDADE FASE 2: MAD41417 MECANISMOS EFETORES DA IMUNIDADE CELULAR E HUMORAL Docente responsável: Profa. Dra. Gislane Lelis Vilela de Oliveira Bibliografia recomendada:
Leia maisMECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas Metazoários) Prof. Helio José Montassier / FCAVJ-UNESP
MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas Metazoários) Prof. Helio José Montassier / FCAVJ-UNESP RESUMO:-MECANISMOS DE IMUNIDADE INATA DO HOSPEDEIRO CONTRA AGENTES
Leia maisResposta Imunológica celular. Alessandra Barone
Resposta Imunológica celular Alessandra Barone Resposta mediada pelos linfócitos T: TCD4 e TCD8 Resposta contra microrganismos que estão localizados no interior de fagócitos e de células não fagocíticas
Leia maisMSc. Romeu Moreira dos Santos
MSc. Romeu Moreira dos Santos 2018 2015 INTRODUÇÃO As células do sistema imune (SI) inato e adaptativo estão presentes como: células circulantes no sangue e na linfa; aglomerados anatomicamente definidos
Leia maisGuerreiros sempre alerta!
O sistema imunitário é um conjunto complexo de componentes e mecanismos fisiológicos, que tem como função proteger-nos de agentes agressores através da constante discriminação entre o próprio e o estranho.
Leia maisAnafilaxia. Pérsio Roxo Júnior. Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria
Anafilaxia Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria 1 Definição Reação de hipersensibilidade grave, de início súbito e que pode levar à morte Síndrome
Leia maisProfessora Sandra Nunes
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO Parte II Glóbulos Brancos Professora Sandra Nunes Leucócitos = glóbulos brancos Localização: (Sangue, linfa, órgãos linfóides e vários tecidos conjuntivos) Origem: Medula
Leia maisTECIDO CONJUNTIVO. Prof. Cristiane Oliveira
TECIDO CONJUNTIVO Prof. Cristiane Oliveira Tecido Conjuntivo Introdução e Funções - Caracteriza-se pela grande variedade de células e abundância de matriz extracelular; - Termo CONJUNTIVO Algo que junta
Leia maisCURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM. Professor(a) Mayra Caires Pires
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM Professor(a) Mayra Caires Pires IMUNOLOGIA 2016.1 O SISTEMA IMUNOLÓGICO Profa Mayra Caires Pires Histórico O que é? Sistema responsável pelo reconhecimento e pela resposta
Leia maisSugestões de avaliação. Ciências 8 o ano Unidade 7
Sugestões de avaliação Ciências 8 o ano Unidade 7 Nome: Unidade 7 Data: 1. O processo de imunização pode ser natural ou artificial, como as vacinas e os soros. Vacinas são usadas para prevenir as doenças
Leia maisResposta imune inata e adaptativa. Profa. Alessandra Barone
Resposta imune inata e adaptativa Profa. Alessandra Barone Resposta imune Resposta imunológica Reação a componentes de microrganismos, macromoléculas como proteínas, polissacarídeos e substâncias químicas
Leia maisFaculdade da Alta Paulista
Plano de Ensino Disciplina: Imunologia Curso: Biomedicina Período Letivo: 2017 Série: 2 Obrigatória (X) Optativa ( ) CH Teórica: 80h CH Prática: CH Total: 80h Obs: Objetivos: Saber diferenciar as respostas
Leia maisESPECIALIZAÇÃO EM MICROBIOLOGIA APLICADA UNIOESTE PROF. RAFAEL ANDRADE MENOLLI
ESPECIALIZAÇÃO EM MICROBIOLOGIA APLICADA UNIOESTE PROF. RAFAEL ANDRADE MENOLLI Imunologia Definição: estudo do sistema imune (SI) e dos mecanismos que os seres humanos e outros animais usam para defender
Leia maisQuestionário - Proficiência Clínica
Tema IMUNOLOGIA BÁSICA Elaborador Texto Introdutório João Renato Rebello Pinho, Médico Patologista Clínico, Doutor em Bioquímica, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Hospital Israelita
Leia maisMSc. Romeu Moreira dos Santos
MSc. Romeu Moreira dos Santos 2017 2015 INTRODUÇÃO As células do sistema imune (SI) inato e adaptativo estão presentes como: células circulantes no sangue e na linfa; aglomerados anatomicamente definidos
Leia maisPLANO DE APRENDIZAGEM. CH Teórica: 40h CH Prática: CH Total: 40h Créditos: 02 Pré-requisito(s): Período: IV Ano:
PLANO DE APRENDIZAGEM 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Bacharelado em Enfermagem Disciplina: IMUNOLOGIA Código: - Professor: Vanessa Simões Sandes Walois E-mail: vanessa.sandes@fasete.edu.br CH Teórica:
Leia maisHISTÓRIA DA IMUNOLOGIA
1 HISTÓRIA DA IMUNOLOGIA O termo imunidade provém do latim immunitas, que se refere a isenções a taxas que os senadores romanos auferiam; Os conceitos de contágio e a teoria dos germes surgem, em 1546,
Leia maisMECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP
MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP RESUMO:-MECANISMOS DE IMUNIDADE INATA DO HOSPEDEIRO CONTRA AGENTES INFECCIOSOS
Leia maisENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Política Nacional de Imunização Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO Política Nacional de Imunização Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Estamos constantemente expostos a agentes infecciosos (parasitas, bactérias, vírus e fungos). Defesa desses
Leia maisMECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP
1 MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP 2 RESUMO:-MECANISMOS DE IMUNIDADE INATA DO HOSPEDEIRO CONTRA AGENTES INFECCIOSOS - BARREIRAS 1. Barreiras
Leia maisBases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela
Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune Pós-doutoranda Viviane Mariguela As células do SI inato e adaptativo estão presentes como: - células circulantes no sangue e na linfa; - aglomerados
Leia maisDoença Respiratória Bovina, Imunidade e Imunomoduladores
Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Departamento de Clínicas Veterinárias Doença Respiratória Bovina, Imunidade e Imunomoduladores Daniela Moreira - Moderadora
Leia maisFaculdade da Alta Paulista
Plano de Ensino DISCIPLINA: Imunologia Curso: Biomedicina Período letivo: 2018 Série: 2ª Obrigatória ( X ) Optativa ( ) CH Teórica: 60h CH Prática: 20h CH Total: 80 horas Obs: I - Objetivos Saber diferenciar
Leia maisResposta imune adquirida do tipo celular
Universidade Federal do Pampa Campus Itaqui Curso de Nutrição Imunologia Resposta imune adquirida do tipo celular Profa. Dra. Silvana Boeira Imunidade adquirida Imunidade adaptativa = específica = adquirida
Leia maisCRONOGRAMA E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Assunto Turma Docente
1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE PATOLOGIA TROPICAL E SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA, PARASITOLOGIA E PATOLOGIA Tel (062) 3209 6106 FAX 3521 1839 Curso Biomedicina
Leia maisREAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE. Prof. Dr. Helio José Montassier
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE Prof. Dr. Helio José Montassier Ppais. OBJETIVOS da Aula Reações de Hipersensibilidade :- 1- Compreender a classificação de reações de hipersensibilidade 2- Conhecer as doenças
Leia maisO humano e o ambiente
Aula 01 O humano e o ambiente O ser humano é formado por um conjunto de células. Um conjunto de células forma os tecidos. Um conjunto de tecidos forma os órgãos. Um conjunto de órgão forma os sistemas.
Leia maisUnidade: RESPOSTA IMUNOLÓGICA ADQUIRIDA. Unidade I:
Unidade: RESPOSTA IMUNOLÓGICA ADQUIRIDA Unidade I: 0 Unidade: RESPOSTA IMUNOLÓGICA ADQUIRIDA A resposta imune adquirida é caracterizada por ocorrer em períodos mais tardios após o contato com um agente
Leia maisPLANO DE ENSINO EMENTA
PLANO DE ENSINO DADOS DA DISCIPLINA Nome da Disciplina: Imunologia Curso: Farmácia Termo: 3º Carga Horária Semanal (h/a): 4 Carga Horária Semestral (h/a): 75 Teórica: 2 Prática: 2 Total: 4 Teórica: 30
Leia maisAnatomia patológica da rejeição de transplantes
Anatomia patológica da rejeição de transplantes Transplantes de Órgãos e Tecidos Aspectos inflamatórios e imunológicos da rejeição Daniel Adonai Machado Caldeira Orientador: Prof. Nivaldo Hartung Toppa
Leia maisTECIDO SANGUÍNEO Livro 4 Frente A Pág 22
1) FUNÇÕES ØTransporte (gases, nutrientes, hormônios e excretas); ØDefesa do organismo; ØManutenção da temperatura corpórea; TECIDO SANGUÍNEO Livro 4 Frente A Pág 22 2) ORIGEM 2) ORIGEM Ø O processo de
Leia mais