A TEORIA BAKHTINIANA NA ANÁLISE DO DISCURSO CORPORATIVO DA SUSTENTABILIDADE: TEXTO E CONTEXTO EM DIÁLOGO EM CAMPANHA PUBLICITÁRIA

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1 A TEORIA BAKHTINIANA NA ANÁLISE DO DISCURSO CORPORATIVO DA SUSTENTABILIDADE: TEXTO E CONTEXTO EM DIÁLOGO EM CAMPANHA PUBLICITÁRIA Graziela Frainer Knoll Doutora em Letras, Estudos Linguísticos. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) grazifk@yahoo.com.br Vera Lúcia Pires Doutora em Linguística. Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) pires.veralu@gmail.com Resumo: O presente trabalho objetiva analisar, pela perspectiva dos estudos bakhtinianos, o discurso corporativo da sustentabilidade veiculado em uma campanha publicitária. Para tanto, selecionamos um anúncio publicitário impresso do Banco do Brasil, veiculado em revista de circulação nacional. O percurso teórico-metodológico de análise abrange: a compreensão do anúncio como unidade dialógica de comunicação, a descrição das ocorrências verbo-visuais da peça, o levantamento dos valores hierarquizados na linguagem, bem como a compreensão da relação dialógica entre o texto e o contexto social. Também foram articuladas a teoria da mídia de Thompson (2007) e as categorias retóricas de valores de Perelman e Olbrechts-Tyteca (2005). A análise demonstra que, conforme o gênero discursivo analisado tem uma realidade histórica, social, econômica, cultural, simbólica, expressiva e material, a campanha constrói e sustenta valores condizentes com o que o auditório social julga eticamente valoroso no contexto contemporâneo. 1 Introdução O discurso corporativo da sustentabilidade faz parte dos discursos éticos circulantes atualmente no meio social, tendo visibilidade em várias esferas de atividade, inclusive na esfera publicitária. Com isso em perspectiva, este trabalho, que constitui um recorte de tese de doutoramento, tem como objetivo analisar, por meio da teoria dialógica, a sustentabilidade como valor social e cultural agregado à campanha, construído na e pela linguagem. Como aporte teórico-metodológico, foi utilizada a teoria dialógica do Círculo de Bakhtin (BAKHTIN, 2010; VOLOCHÍNOV, 1976, 2009, 2011), articulada com a teoria da mídia de Thompson (2007) e com as categorias retóricas de valores de Perelman e Olbrechts-Tyteca (2005). Para a presente análise, foi selecionado um anúncio da campanha impressa do Banco do Brasil, veiculado na revista Veja em abril de O percurso de análise abrange: a compreensão do anúncio como unidade dialógica de comunicação, a descrição das suas ocorrências verbo-

2 visuais, o levantamento dos valores hierarquizados na linguagem, bem como a compreensão da relação dialógica entre o texto e o contexto social. Na sequência, serão apresentados os pressupostos teóricos e a síntese dos resultados. 2 Considerações sobre a teoria dialógica bakhtiniana Aderindo ao pensamento bakhtiniano, a língua é dinâmica e, como elemento de coesão social, não pode ser concebida como um conjunto de formas estáticas. A palavra é polissêmica, e a língua advém de processos dialógicos que incluem as relações dos sujeitos entre si e com o mundo concretamente vivido. Com o foco na dialogia que se configura entre os enunciados e nas unidades enunciativo-discursivas, o denominado Círculo de Bakhtin defende que a enunciação é compreendida quando consideramos outras enunciações pertencentes à mesma esfera de atividade. Esfera de uso da linguagem, esfera de atividade, campo de utilização da língua ou esfera cultural constituem uma referência direta aos enunciados concretos que se manifestam nos discursos (MACHADO, 2005, p. 156). Cada esfera de uso da linguagem possui seu repertório de gêneros discursivos, que são tipos relativamente estáveis de enunciados (BAKHTIN, 2010, p. 262), ou seja, tipificações no uso da linguagem. Segundo Volochínov (1976, p. 6; 2011, p. 157), a situação extraverbal não determina o enunciado como se fosse uma causa exterior a ele, pelo contrário, o cenário extraverbal está integrado ao enunciado e, consequentemente, é essencial à significação. O autor afirma que a situação forma parte da enunciação como a parte integral necessária de sua composição semântica (2011, p. 157). Então, a enunciação torna-se plena com ambas as partes: uma parte que é verbalmente expressa, outra parte que é presumida ou subentendida a partir das condições contextuais. A orientação da enunciação em função do interlocutor deriva do entendimento da especificidade de cada situação e da singularidade dos sujeitos. Portanto, no ato comunicativo, os participantes da interação adaptamse um ao outro, levando em consideração as variáveis do meio, além do que diz respeito ao horizonte e ao auditório social. Em outros termos, o ato comunicativo não pode ser separado da situação específica ou do contexto cultural mais amplo que o circunda. Como explicam Bitti e Zani (1993, p. 27), tudo que está em torno do ato de comunicação, ou seja, a situação imediata, o meio no qual se encontram os participantes, a atividade social realizada, a complexa trama histórico-social em que a relação entre os sujeitos interlocutores se configura, influencia a comunicação, bem como a própria língua utilizada como código.

3 Com a análise da dimensão contextual, é possível recuperar valores e juízos que formam uma conjuntura maior na qual se localizam as construções culturais e ideológicas, assim como o horizonte social formado por discursos anteriores, cujos sentidos se manifestam sobre o enunciado. O enunciado concreto une os coparticipantes da interação (VOLOCHÍNOV, 1976, p. 6) como um ponto de contato entre eles (a ponte lançada entre mim e o outro). Para Bakhtin (2010, p. 262), o emprego da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos) concretos e únicos, proferidos pelos integrantes desse ou daquele campo da atividade humana. Por essa razão, Bakhtin (2010, p. 274) o considera como a condição para a existência do discurso, o qual sempre está fundido em forma de enunciado pertencente a um determinado sujeito do discurso e fora dessa forma não pode existir. O enunciado é produzido por um sujeito que mobiliza o código da língua em um momento específico e em um lugar determinado, visando à comunicação com outro sujeito. Desde o gênero mais simples ao mais elaborado, o enunciado possui um dixi conclusivo que sinaliza uma abertura à possibilidade de resposta. Nos gêneros escritos, em que a resposta não é imediata, ela pode ser uma compreensão responsiva, uma crítica posterior, uma influência sobre as convicções de alguém, por exemplo. Dessa maneira, é assegurada a continuidade da cadeia de comunicação. O acabamento do enunciado é um acabamento estético que sinaliza que o sujeito terminou sua enunciação. Isso nos conduz à segunda característica, a conclusibilidade, que oportuniza a responsividade (ou atitude responsiva). A expressividade diz respeito à relação do enunciado com o próprio sujeito que o produz e com os outros participantes da interação. O sujeito elabora seu enunciado inserindo seu ponto de vista, sempre avaliativo, e imprimindo sua singularidade na linguagem. Ainda que se façam presentes ecos de outras vozes, o sujeito dialógico, nunca passivo, assimila, ressignifica e acentua seu dizer de maneira particular. A partir do projeto comunicativo e das possibilidades oferecidas pelo código linguístico, o sujeito produtor do discurso realiza suas escolhas iniciais tendo em vista o objeto do sentido que caracteriza o enunciado pretendido. Suas escolhas seguintes (referentes ao estilo e à composição) serão determinadas pela necessidade de expressividade do sujeito, a conter os juízos de valores realizados. 3 Síntese dos resultados 3.1 O enunciado publicitário como unidade dialógica de comunicação O enunciado é, como vimos em Bakhtin (2010), a unidade da comunicação discursiva, determinado antes de tudo pela situação social mais imediata (VOLOCHÍNOV, 2009, p. 116). Veremos, a seguir, como suas características podem ser aplicadas ao enunciado publicitário.

4 A atividade social praticada é a atividade publicitária, que consiste na ação planejada de comunicação persuasiva para a divulgação de um produto, um serviço, uma marca ou uma instituição. Essa prática comercial, em um contexto econômico capitalista, integra o composto de marketing organizacional e visa estimular o consumo de um produto ou de um serviço. Conforme Rocha (1985, p. 62), a publicidade situa-se entre o polo de produção e o polo de consumo, mediatizando a conexão entre ambos os domínios e recriando o significado de produtos e serviços. Em relação aos sujeitos participantes da interação, no âmbito da produção do enunciado, a comunicação publicitária contemporânea é realizada pela atuação de, no mínimo, três classes de participantes: o anunciante, aquele que assina efetivamente o texto, o veículo de comunicação, que difunde o anúncio ao público, e a agência de publicidade, que concebe e realiza a campanha, formada por diferentes setores, cada um encarregado de um segmento do trabalho (por exemplo, planejamento, criação, mídia e produção). Trata-se de uma responsabilidade compartilhada, principalmente por agência e anunciante, que respondem pelo anúncio. Dentre os participantes imediatos da comunicação, há ainda aqueles a quem a palavra é dirigida: os leitores do texto publicitário impresso. Como o veículo em questão é a revista Veja, com circulação nacional superior a um milhão de exemplares semanais, os leitores constituem um grupo vasto e heterogêneo. Da mesma forma que em outros usos da linguagem, a intersubjetividade é construída a partir da alteridade, da percepção do anunciante como produtor de um enunciado e da autopercepção do outro como leitor diante do anúncio. Nesse momento, o indivíduo lê o texto e, por uma compreensão da linguagem, torna-se parceiro da interação. A noção que o sujeito produtor do enunciado tem de seu coparticipante na interação é um dos fatores decisivos para as escolhas discursivas. Dessa maneira, o coparticipante da interação é presumido a partir do ponto de vista do produtor, ou seja, da consciência de quem é o outro para aquele que enuncia. Por essa razão, a publicidade alude ao outro como consumidor potencial, porque é o indivíduo que poderá ler o anúncio e, assim, inclinar-se ao consumo de dado serviço ou produto. Como potencialidade, entretanto, esse outro não interessa ao Círculo, uma vez que não faz parte da situação concreta do ato comunicativo. Interessa à teoria dialógica a concretude do enunciado. Recuperamos o leitor por meio do público que consome efetivamente a revista. Segundo dados do IVC e do Marplan disponibilizados pelo próprio veículo, 53% dos leitores de Veja são mulheres, enquanto 47% são homens, 71% pertencem às classes socioeconômicas A e B e 76% têm idade entre 20 e 49 anos (VEJA, 2012, p. 7).

5 A interação ocorre com a mediação de um canal impresso e gráfico, a revista, e com distância social (e física) máxima. A proximidade e a hierarquia entre os envolvidos manifesta-se na linguagem e no estilo do enunciado, pois na própria estrutura da língua se reflete o acontecimento da inter-relação dos falantes (VOLOCHÍNOV, 2011, p. 173). Estando a par das relações dialógicas que se configuram mediante a linguagem e da responsividade que caracteriza o enunciado, não podemos tratar um anúncio impresso como um texto unidirecional, pois o outro encontra maneiras de manifestar sua resposta. Segundo Thompson (2007, p. 304), é o meio técnico que propicia a resposta: Do mesmo modo como os meios técnicos podem possibilitar às pessoas agirem em relação a outras que estão distantes, eles também podem criar novas oportunidades para as pessoas agirem em resposta a outras que estão remotas espacial e/ou temporalmente. Como define Bakhtin (2010, p. 272), a compreensão é a primeira fase da responsividade, em que o papel ativo do outro, nesse caso, do leitor, surgirá por meio de atitudes, de pensamentos, da formação de opinião, da produção de enunciados na roda de amigos ou em outras esferas em que atue. A campanha analisada faz parte de um continuum da comunicação discursiva em determinada esfera sociocultural, que corresponde à comunicação midiática e publicitária, bem como de um veículo de comunicação específico: a revista Veja. Sendo assim, a campanha analisada, apesar de terem sua circulação paga, possui relações dialógicas com outros textos integrantes da publicação e, mais amplamente, do contexto sócio-histórico que integramos. A sustentabilidade aparece com frequência na revista, tanto no conteúdo editorial, quanto nas campanhas de outros anunciantes. O desenvolvimento sustentável também foi tema de duas edições especiais da revista, uma no ano 2010, outra no ano 2012, além de eventuais capas das edições principais. Essas ocorrências são observadas pelo profissional de mídia da agência contratada pelo anunciante e, consequentemente, levadas em consideração no momento do planejamento de veiculação da campanha. Como modalidade de comunicação midiática, a publicidade enquadra-se na definição de Thompson (2007, p. 309) de quase-interação mediada tecnicamente. Os meios técnicos dizem respeito às tecnologias de comunicação e informação, que tornam possíveis novas formas de interação social, modificam ou subvertem velhas formas de interação, criam novos focos e novas situações para ação e interação (THOMPSON, 2007, p. 296). Assim, o texto publicitário impresso em revista configura uma quase-interação tecnicamente mediada, uma vez que a comunicação ocorre através das distâncias temporais e espaciais, além de a comunicação ser dirigida a um número incontável de pessoas não identificáveis. Seguindo a perspectiva dialógica, não podemos referir-nos à comunicação midiática como comunicação de massa, porque não existem

6 massas, mas sujeitos individuais e singulares que ocupam lugares ímpares no mundo. Nessa relação, tanto o sujeito que fala ou escreve, quanto o sujeito que o ouve ou lê, participam do ato comunicativo sem qualquer passividade. 3.2 A sustentabilidade como valor na campanha do Banco do Brasil A classificação dos valores de Perelman e Olbrechts-Tyteca (2005) está relacionada ao auditório ao qual se dirigem: valores concretos concernem a indivíduos ou grupos particulares, enquanto valores abstratos concernem ao auditório universal. O estatuto do auditório é variável conforme as concepções que se têm, ou seja, conforme o ponto de vista de quem o projeta (p. 38). Figura 1: Anúncio do Banco do Brasil. Fonte: Veja, abril/2010. Agência não identificada. O anúncio que compõe a campanha do Banco do Brasil (figura 1), além de estabelecer relações dialógicas com o contexto sócio-histórico, materializa relações dialógicas intertextuais no interior da revista.

7 A imagem é constituída por uma criança representada em primeiro plano, brincando na água, tendo ao fundo um cenário natural, com destaque para o slogan É do Brasil. Todo seu e, próximo a ele, Ser sustentável. Essas ocorrências evidenciam uma relação constitutiva que busca estabelecer uma unidade no texto, à medida que os elementos verbais e visuais complementamse e reforçam-se mutuamente. O projeto enunciativo da campanha tem como objetivo a divulgação institucional do Banco, bem como a promoção do programa Água Brasil, mantido pela organização. Com isso, o anunciante efetua um posicionamento de marca mediante a sua identificação com a sustentabilidade, o que é afirmado na expressão Ser sustentável. Tal expressão encontra-se representada como marca d água na peça, sendo vinculada tanto ao produto divulgado, ou seja, ao Programa Água Brasil, quanto à representação visual referente à água, que compõe o cenário na peça. A imagem (abstração) projetada pelo Banco é reforçada, na parte inferior da pagina, pela proximidade entre Ser sustentável e o conjunto formado por slogan e marca da instituição: É do Brasil. Todo seu. Considerando o percurso habitual do olhar humano que, diante de uma peça gráfica, tem seu foco geralmente direcionado aos elementos visuais do texto, verificamos o diálogo dos recursos visuais com a mensagem verbalmente expressa. As cores predominantes nos anúncios desse Banco, o azul, o verde e o amarelo, são cores simbólicas no contexto nacional, haja vista que correspondem às cores da bandeira do Brasil. O amarelo e o azul que caracterizam a marca são inspirados por essa mesma simbologia. O verde é a cor da natureza e das águas claras, de maneira que podemos atribuir os seguintes significados ao seu emprego na campanha do Banco do Brasil: natureza, frescor, abundância, segurança, coragem e juventude. Esses significados harmonizam--se com uma empresa que quer ser vista como sustentável e preocupada com a preservação da água no país. Considerando que os enunciados partem de um anunciante para um número indeterminado de pessoas que efetuam a leitura da revista, convém a observação das marcas de pessoalidade como índices do modo como a empresa se posiciona em termos de distância ou de proximidade na linguagem. Há o predomínio da terceira pessoa do singular: Porque o BB acredita que preservar e promover o uso consciente da água é investir na vida. O Banco refere a si mesmo na terceira pessoa do singular, criando certo efeito de afastamento de si próprio da condição de autor do enunciado. Como é mais interessante para a publicidade o efeito de aproximação entre o leitor e o anunciante, a distância é atenuada pelo uso dos pronomes possessivos correspondentes a nós ( nossa ) e a você ( seu ). Isso pode ser explicado pelo fato de que, para haver adesão ao discurso, é necessário o

8 estabelecimento de um vínculo (afetivo ou não) entre os sujeitos participantes da interação. Os pronomes também sinalizam a maneira como o Banco do Brasil atribui a si mesmo a responsabilidade sobre a preservação das águas. Verificamos essa ocorrência em Água. Essa causa é do Brasil. Essa causa também é nossa, em que é implícito o argumento lógico: se essa causa é do Brasil, e esse Banco é do Brasil, então a causa também é do Banco. Segundo o anúncio, porém, essa atribuição não é exclusivamente do Banco, pelo contrário, antes de ser do Banco, essa causa é do Brasil, especificamente, dos brasileiros ou do Governo Federal, entidade que também assina a campanha, a julgar pela logomarca no canto superior direito da página. O anúncio busca justificar ou responder a questão referente à razão da existência do Programa Água Brasil: Porque o BB acredita que preservar e promover o uso consciente da água é investir na vida. Dessa forma, o anunciante antecipa o questionamento por parte do leitor, já elaborando uma resposta. Os recursos verbo-visuais agem com a perspectiva não só de informar a parceria com Fundação Banco do Brasil, Agência Nacional das Águas e WWF- Brasil, mas também de direcionar o leitor à construção de avaliações positivas da empresa. Essa é a tarefa empreendida pela argumentação e pelos valores presentes no discurso, cujo objetivo é provocar ou aumentar a adesão à tese apresentada. A partir da leitura das peças do Banco do Brasil, depreendemos os seguintes valores (quadro 1): Quadro 1: Valores no anúncio do Banco do Brasil. VALORES Banco do Brasil - Preservar e promover o uso consciente da água; - Vida; - Ser sustentável; - Brasil. Segundo Perelman e Olbrechts-Tyteca (2005), valores abstratos, universais ou absolutos são gerais. Já valores específicos ou particularizados em uma situação são concretos, pois são dirigidos a um auditório particular. Quando um valor abstrato, como a sustentabilidade, está situado em um contexto específico e passa a integrar as relações sociais concretas de indivíduos e grupos, torna-se um valor concreto. Isso é o que ocorre na campanha do Banco do Brasil, em que ser sustentável e preservar e promover do uso consciente da água seriam valores universais caso não estivessem particularizados no âmbito brasileiro ou dirigidos à parcela do auditório nacional que consome Veja.

9 Assim, os valores veiculados são valores concretos, pois se vinculam a um auditório particular: os brasileiros que leem a revista e que são aptos a investir seu dinheiro no Banco. Além disso, há a vinculação dos valores a objetos igualmente particulares: as águas brasileiras e o Programa Água Brasil. A hierarquia de valores destaca a água e a preservação e promoção do uso consciente desse recurso natural. Outros valores presentes correspondem a: Brasil, vida e ser sustentável. O valor da sustentabilidade, que está relacionado à água no texto, é justificado ou argumentado por meio do lugar de pessoa, o qual privilegia o que é da ordem do humano: Porque o BB acredita que preservar e promover o uso consciente da água é investir na vida. O argumento sustentado é o de que a água é valorosa porque dela depende a vida humana. Já o uso de um verbo que faz parte do campo semântico financeiro, investir na vida, além de gerar uma identificação com a categoria do anunciante, produz o sentido de que haverá um retorno em termos de vida humana sobre o investimento na preservação do recurso hídrico brasileiro. 4 Considerações finais Os resultados demonstram que a sustentabilidade constitui um valor central na campanha analisada, verbal e visualmente construído, sendo sustentado e reproduzido pelo discurso da responsabilidade social corporativa. O ser sustentável é apresentado pela instituição como valor ético a ser almejado pelo Banco e pelos brasileiros. Isso significa que a linguagem publicitária, no enunciado analisado, constrói posições ideológico-discursivas que valorizam a sustentabilidade no interior de um contexto corporativo e capitalista em que assumir a responsabilidade social é não só politicamente correto, mas economicamente vantajoso para a empresa do ponto de vista do posicionamento da marca perante o cliente. O gênero discursivo engendrado pelo anúncio publicitário impresso em revista tem uma realidade histórica, social, econômica, cultural, simbólica, expressiva e material. Como a teoria bakhtiniana preconiza, cada enunciado mantém uma relação dialógica e responsiva com outros enunciados em uma esfera de uso da linguagem. Isso é confirmado na relação dialógica que a campanha estabelece com os outros textos da revista (capas, reportagens, notícias). Igualmente importante, devemos considerar a orientação do enunciado em função do interlocutor no ato comunicativo, em que são fundamentais as variáveis do meio, como o horizonte social valorativo e o auditório social. Sendo assim, a campanha constrói e sustenta valores condizentes com o que o auditório social julga eticamente valoroso no contexto contemporâneo.

10 Referências BAKHTIN, Mikhail M. Estética da criação verbal. Trad. do russo: Paulo Bezerra. 5. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, BITTI, Pio Ricci; ZANI, Bruna. A comunicação como processo social. Lisboa: Editorial Estampa, MACHADO, Irene. Gêneros discursivos. In: BRAIT, B. (Org.). Bakhtin: conceitos-chave. São Paulo: Contexto, p PERELMAN, Chaim; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da argumentação: a Nova Retórica. São Paulo: Martins Fontes, ROCHA, Everardo. P. Magia e capitalismo Um estudo antropológico da publicidade. São Paulo: Editora Brasiliense, THOMPSON, John B. Ideologia e cultura moderna. Teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. 7. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, VEJA. Mídia Kit. São Paulo: Abril, Disponível em: < Acesso em: 24 jan VOLOCHÍNOV, Valentin. N. A palavra na vida e na poesia introdução ao problema da poética sociológica. In: VOLOCHÍNOV, V.; BAKHTIN, M. Palavra própria e palavra outra na sintaxe da enunciação. São Carlos: Pedro & João Editores, p Discurso na vida e discurso na arte sobre poética sociológica. Trad. para uso didático: Carlos Alberto Faraco e Cristóvão Tezza, da versão americana Discourse in life and discourse in art concerning sociological Poetics. In: Freudism, New York: Academic Press, Digitalizado.. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico da linguagem. 13. ed. São Paulo: Hucitec, 2009.

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