Importância da Caracterização Geológico-Geotécnica e da Chuva para Gerenciamento de Áreas de Riscos

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1 Importância da Caracterização Geológico-Geotécnica e da Chuva para Gerenciamento de Áreas de Riscos Bandeira, A. P. Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil, bandeira_ap@hotmail.com Coutinho, R. Q. Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil, rqc@ufpe.br Alheiros, M. M. Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil, alheiros@ufpe.br Resumo: A Região Metropolitana do Recife-RMR tem procurado melhorar o seu gerenciamento de áreas de risco através de ações municipais, estaduais e federais. Vários trabalhos preventivos são realizados nas comunidades, através das coordenadorias municipais de defesa civil. Em nível estadual/metropolitano, a RMR conta com o Programa Viva o Morro, criado em 1997 através da Agência CONDEPE/FIDEM, o qual conduz importantes programas. Em termos federais, os municípios brasileiros têm contato com a ação do Ministério das Cidades, através de capacitação de técnicos municipais; elaboração de PMRRs e de projetos de engenharia. A UFPE, através de suas pesquisas, também tem contribuindo para o melhoramento desta gestão de áreas de risco. Estudos realizados nas áreas de morros são freqüentemente objetos de pesquisa desta instituição. Dando continuidade aos estudos realizados pala UFPE, apresentaremos neste trabalho a importância do conhecimento geológico-geotécnico para o gerenciamento das áreas de risco, visto que constitui fatores predisponentes dos movimentos de massa; e resultados de índices pluviométricos para vários pontos monitorados na região, visto que a chuva é o principal fator acionante dos processos na RMR. Abstract: The Metropolitan Area of Recife has perfected its risk management process through municipal, state and federal actions. Some preventive works are carried in the communities through the of civil defense Commissions. Metropolitan Area of Recife has got some metropolitan programs which are applied to get the risk management better. One of them is called Live Hill Program. It was created in In federal action, Brazilian cities have contact with the action of the Ministry of the Cities, through qualification of technicians; elaboration of Plans and engineering projects. The UFPE through its research also is contributing for the improvement of this of risk management. In this paper we ll present the importance of the geologic-geotechnical knowledge for the risk management, since they are Predisposition factors of the mass movements; and resulted of rains indices for some points monitored in the region, since rain the main Triggering factor of the processes in the Metropolitan Area of Recife. 1 INTRODUÇÃO Os movimentos de massa são freqüentes em quase todas as grandes metrópoles brasileiras. Esses movimentos de massa trazem como conseqüências vítimas fatais e prejuízo financeiro. Em todo o Brasil, segundo dados do IPT (2009), até o mês de junho de 2009, já foram registrados 1910 mortes por desastre naturais, concentradas em 150 municípios brasileiros, das unidades federativas do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Santa Catarina, Alagoas e Espírito Santo. Na Região Metropolitana do Recife registrase um histórico de 210 mortes por desastres naturais nos últimos 25 anos, sendo que 07 mortes ocorreram entre os meses janeiro a junho deste ano. Os escorregamentos de encostas urbanas estão associados principalmente ao crescimento populacional (Schuster & Highland, 2007). A aceleração da urbanização, sobretudo nos países em desenvolvimento, veio acompanhada de um crescimento urbano desordenado, ocasionando inúmeros problemas sócio-ambientais, como a multiplicação de bairros com infra-estrutura deficiente, habitações situadas em áreas de risco e alterações nos sistemas naturais (Bandeira & Coutinho, 2008). 1

2 Para uma possível redução do número de mortes por deslizamentos de encostas é necessário o fortalecimento institucional, unindo forças nos três níveis de governo (municipal, estadual e federal). Atualmente no Brasil, esta ação nas três esferas de governo já aponta para resultados satisfatórios, apesar de estarmos convivendo, nos últimos dias, com desastres naturais ocasionados por eventos extremos. A Figura 1 apresenta exemplo deste resultado, mostrando a situação do município do Recife-PE. Observa-se nesta figura que houve uma redução no número de mortes por escorregamentos de encostas, após ações de gerenciamento nos três níveis de governo, e em particular, após a criação da Comissão Municipal de Defesa Civil do Recife CODECIR (ano de 2001). observando as definições dos autores, pode-se dizer que o risco depende da susceptibilidade do meio e da vulnerabilidade do elemento ameaçado. 2.2 Fatores de Causa dos Movimentos de Massa Considerando o conceito de risco de Varnes et al. (1984) (Equação 1), Leroueil (2004) define, como essenciais para análise do risco, a observação de um conjunto de fatores de causa. São eles: fatores de causa predisponentes; fatores de causa acionantes ou agravantes e os fatores de causa revelantes. A Figura 2 faz uma representação esquemática dessas informações e traz exemplos desses fatores. Os fatores de causa predisponentes informam sobre a situação atual e determina a resposta do talude seguindo a ocorrência de fatores acionantes. Eles podem ser: geológicos, morfológicos, físicos ou antrópicos. Os fatores acionantes levam à ruptura; os fatores agravantes produzem uma modificação nas condições da estabilidade ou da velocidade do movimento. Eles podem ser: morfológicos, físicos ou antrópicos. Os fatores revelantes fornecem a evidência do movimento no talude, mas geralmente não participa do processo (Coutinho & Silva, 2005). Figura 1: Número de vítimas por escorregamento de encostas no Recife-PE (redução após o ano de 2000). (Fonte: Alheiros, 2006 e jornais locais). 2 PRINCIPAIS FATORES PARA O GERENCIAMENTO DE ÁREAS DE RISCO 2.1 Definição de Risco Varnes et al. (1984) definiram o risco total (Rt) como uma série de danos resultantes da ocorrência de um fenômeno, representado pela Equação (1): n Rt = H Ri Vi 1 (1) onde Rt = risco total; H = representa a suscetibilidade ou a probabilidade da ocorrência de um fenômeno em uma determinada área em um período qualquer; Ri = elementos de risco; e Vi = representa a vulnerabilidade de cada elemento representado pelo grau do dano (compreendido entre o valores 0 - sem danos a 1 - perda total). Para Augusto Filho et al. (1990), risco é a possibilidade de ocorrer algum dano à população (pessoas, estruturas físicas, sistemas produtivos). Ogura et al. (2007), definem risco como uma relação entre a possibilidade de ocorrência de um dado processo ou fenômeno, e a magnitude de danos ou conseqüências sociais e/ou econômicas sobre um dado elemento, grupo ou comunidade. Enfim, Figura 2: Processo de Deslizamento Fatores de Causa (Leroueil et al., 1996, Leroueil, 2004 a partir de Coutinho & Silva, 2005) Na Região Metropolitana do Recife RMR, as encostas com ocupações precárias têm a ação antrópica como o fator de causa predisponente mais importante. Nessas áreas é comum encontrar: acúmulo de lixo, cortes verticalizados dos taludes, aterros mal compactados; taludes sem cobertura superficial; lançamento de águas servidas; vazamento de tubulações, etc (Figuras 3 a 6). Esses Fatores associados à uma infra-estrutura inadequada intensificam a ocorrência dos processos erosivos e dos movimentos de massa. Durante o período chuvoso, as áreas que se encontram em situação predisponentes aos processos, têm a chuva como o principal fator acionante, provocando vários deslizamentos em toda RMR (Bandeira, 2003). 2

3 De modo geral, as águas sejam as de subsuperfície, sejam as provenientes de chuvas e/ou as provenientes do descarte antrópico, representam o fator acionante ou agravante de maior influência nos movimentos de massa. Os principais mecanismos de atuação das águas no desencadeamento dos processos nas encostas são os seguintes (a partir de Coutinho & Silva, 2005): Figura 3: Ocupação Desordenada de Encostas com infra-estrutura inadequada (RM-Recife) a) Avanço da frente de umedecimento reduzindo a resistência dos solos pela redução da coesão aparente ; b) Elevação do nível d água, gerando aumento das pressões neutras e reduzindo as tensões efetivas e a resistência ao cisalhamento do solo; c) Elevação da coluna d água em descontinuidades, reduzindo as tensões efetivas e gerando esforços laterais cisalhantes, podendo ocasionar à ruptura; d) Surgimento de erosão subterrânea retrogressiva ( pipping ). Figura 4: Lançamento de Águas Servidas nos Taludes (RM-Recife) Figura 5: Taludes Verticalizados e Sem Proteção Superficial (RM-Recife) Figura 6: Fossa na Borda do Talude (RM-Recife) Carvalho (1989) comenta que a umidade inicial do solo influencia a velocidade do avanço das franjas de umedecimento; ou seja, o grau de saturação prévio do solo também se mostra determinante para a deflagração de escorregamentos de encostas. Considerando este fato, têm-se as águas servidas como um dos fatores de redução da resistência do solo. Nas ocupações com infraestrutura inadequada, sem saneamento básico, independente do período chuvoso, as águas servidas são lançadas diretamente sobre o solo durante todo o período do ano, ou seja, de janeiro a dezembro. Pesquisas realizadas por Silva (2007), na Região Metropolitana do Recife, revelaram a influência das águas servidas em um escorregamento ocorrido na região e encontrou valores importantes que contribuiu para o entendimento do mecanismo. Assunção (2005) estudou encostas de Salvador e concluiu que as águas servidas é de, no mínimo, 68% da precipitação pluviométrica do ano para a região estudada. Santana (2006) e Santana & Coutinho (2006) também apresentaram a importância das águas servidas nas instabilizações de encostas. Além das águas servidas e de chuva, esses autores também comentam sobre os vazamentos de tubulações de água, que são bastante comuns nas ocupações precárias, devido a ligações clandestinas. Este ano, em Janeiro, o vazamento de tubulação de abastecimento de água provocou um deslizamento de encosta no Recife, causando a morte de 02 pessoas. Outro fator importante que esses autores comentam é sobre o conhecimento do perfil geológico-geotécnico, que é essencial para o entendimento dos mecanismos, sendo o fator predisponente dos processos atuantes. 3

4 2.3 Parâmetros Técnicos para Gerenciamento de Áreas de Riscos O gerenciamento de áreas de risco não se refere apenas à situações de emergência. Um gerenciamento eficiente deve objetivar ações preventivas, através de: aspectos educacionais; tecnológicos; e de planejamento (Ide, 2005). Um bom exemplo de um plano de gerenciamento eficiente é o PPDC de São Paulo (Plano Preventivo de Defesa Civil). Segundo Macedo et al., (2006), O PPDC dota as equipes técnicas de instrumentos de ações para reduzir a possibilidade de perdas de vidas, através de medidas preventivas, por meio de acompanhamento de alguns parâmetros como, por exemplo, a chuva acumulada e a previsão de índices pluviométricos. A Cidade do Rio de Janeiro também é um exemplo brasileiro de atuação municipal em gestão de risco, através da criação do Instituto de Geotécnica em 1966, atual Fundação Geo-Rio. Em termos gerais, os municípios brasileiros, através de suas COMDECs (Comissão Municipal de Defesa Civil) têm procurado aprimorar seu gerenciamento. As COMDECs promovem diversas atividades nas comunidades, tais como: palestras, teatros sobre o tema e distribuição de cartilhas educativas. Na esfera federal, o Ministério das Cidades, através de seu Programa Nacional de Redução de Riscos, promoveu cursos de capacitação de técnicos municipais para gerenciamento de áreas de risco. Atualmente há mais de técnicos capacitados em várias cidades brasileiras. Para melhorar o gerenciamento das áreas de risco nas nossas cidades e elaborar planos preventivos é preciso avançar no conhecimento geológicogeotécnico dos solos das áreas de morros, entender os mecanismos e os processos atuantes e investir em tecnologias, como por exemplo, aumentar a rede de monitoramento dos índices pluviométricos e instalar radares meteorológicos em áreas específicas. A implantação de um banco de dados com os fatores importantes para o gerenciamento também deve ser um instrumento para gestão municipal. É neste aspecto, do avanço tecnológico e do conhecimento dos fatores, que as instituições de pesquisa podem contribuir para a elaboração de Planos Preventivos de Defesa Civil e conseqüentemente para a redução do número de mortes por desastres naturais. Segundo Leroueil (2001), a caracterização geotécnica é uma atividade importante para análise de movimentos de massa, já que a mesma permite relacionar os tipos de movimentos com os materiais envolvidos. Sua importância se deve aos seguintes aspectos: a) Conhecimento dos movimentos de massa sob diferentes contextos geomorfológicos, geológicos e climáticos; b) Conhecimento dos parâmetros e do modelo fenomenológico; 4 c) Definição dos diferentes fatores que influenciam os movimentos de uma encosta, e as conseqüências deste movimento, contribuindo para o entendimento do mecanismo; d) Análise da susceptibilidade e do risco de deslizamentos de encostas. Na Região Metropolitana do Recife, as áreas de morros são ocupadas precariamente. Nessas áreas, onde são freqüentes os acidentes por deslizamentos de encostas, há predominância geológica dos sedimentos da Formação Barreiras. No aspecto da susceptibilidade, as características geotécnicas desta Formação geológica precisam ser reveladas, de modo a gerar informações e contribuir para o gerenciamento do risco da região. Na RMR este tipo de formação geológica se apresenta de maneiras distintas, que serão detalhadas no item 3.2.6, com características próprias que, conforme suas composições granulométricas são mais susceptíveis a escorregamentos ou erosões. A presença de solos residuais também é comum nas áreas de morros da RMR. Apesar dos acidentes não serem freqüentes nestes tipos solos, eles também serão objetos de estudo dos processos atuantes e do entendimento dos mecanismos dos movimentos de massa. Conhecer esses materiais e entender os mecanismos dos movimentos de massa e o comportamento desses solos frente a ocorrências de chuvas é um dos objetivos da linha de pesquisa Análise e Gestão de Risco de Erosão e Escorregamento de Encostas, desenvolvida no Depto de Engenharia Civil/UFPE, coordenada pelo Prof. Roberto Quental Coutinho. Esta linha de pesquisa está inserida no Projeto PRONEX CNPq / FACEPE ( ) e no Projeto CNPq- Universal ( ). Recentemente também faz parte do Projeto INCT - Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, que tem a coordenação da COPPE-UFRJ. Atualmente está sendo realizada uma pesquisa sobre a caracterização geológico-geotécnica dos materiais e das chuvas nas áreas de risco de deslizamentos de encostas na RM-Recife. Esta pesquisa está sendo desenvolvida através da tese de doutorado da Eng a Ana Patrícia N. Bandeira. Dentre as pesquisas realizadas através desta linha e linhas correlatas, podemos citar as mais recentes: Meira (2008); Santana (2006); Silva (2007); Lafayette et al. (2005) e Bandeira (2003). Os itens a seguir apresentam a área de estudo da pesquisa da Eng a Ana Patrícia e alguns resultados preliminares. 3 CARACTERÍRTICAS DA ÁREA DE ESTUDO 3.1 Localização da Área de Estudo A área de estudo desta pesquisa compreende os municípios de Recife, Camaragibe e Jaboatão dos

5 Guararapes, mas especificamente em localidades que apresentam setores de risco alto e muito alto de deslizamentos. Estes municípios são os que apresentam maiores históricos de números de mortes por deslizamentos de encostas na Região Metropolitana do Recife - RMR. Eles estão situados na porção oriental do Estado de Pernambuco, pertencentes à RMR, e juntos estão compreendidos entre as projeções a Leste e a Norte do sistema de coordenada geográfica WGS-1984 zona 25S segundo a projeção Universal Tranverse Mercator UTM (Figura 7). Os municípios ocupam aproximadamente uma área total de 530 Km 2, dos quais aproximadamente 21% correspondem aos depósitos da Formação Barreiras expostos em cortes e erosões provocados por ações antrópicas (desmatamento, ocupações urbanas e atividades agrícolas e de mineração). Os principais eixos viários que permitem a interligação entre estes municípios e os demais da Região Metropolitana do Recife são: a BR-101, com direção aproximada N-S; Avenida Abdias de Carvalho e BR-232, na direção ENE-WSW, além da PE-15 com direção aproximadamente NE e Av. Caxangá / PE-27, em direção NW. 3.2 Aspectos Fisiográficos Clima A área de estudo encontra-se dentro da faixa de clima do tipo As, pela classificação de W. Köppen, caracterizado como clima tropical chuvoso com verão seco e estação chuvosa que se adianta para o outono, antes do inverno. As precipitações médias e máximas mensais nos municípios envolvidos nesta pesquisa indicam um período chuvoso concentrado nos meses de março à agosto, com médias mensais maiores que 150 mm. No mês de junho são registradas médias superiores a 400 mm. O período de março à agosto é considerado de alerta para as defesas civis municipais. O período que vai de setembro a fevereiro pode ser considerado de baixa precipitação pluviométrica. Este clima de altas taxas de umidade e a temperatura elevada favorecem os processos de intemperismo químico, que decompõem os minerais mais frágeis, como o feldspato e micas que são comuns nas rochas graníticas do embasamento cristalino e nas coberturas sedimentares, promovendo sua argilização (Alheiros et al., 2003). Isto tem forte implicação nos processos de deslizamento, já que os grãos arenosos dos sedimentos da Formação Barreiras contribuem para aumentar o conteúdo de argila, favorecendo os movimentos de massa (a partir de Bandeira, 2003) Vegetação A vegetação dominante na área de estudo é formada por Mata Atlântica. Ocorrem na área de estudo em pequenos perímetros isolados estando circundadas por edificações urbanas e protegida por leis de preservação ambiental. Dentre estas, destacam-se: a Mata de Dois Irmãos, com 389 ha em Recife; a Mata Privê Vermont, com 170 ha em Camaragibe; a Mata do Gurjaú e outras (Mata do Engenho Salgadinho, Manassu, Mussaíba, etc), com uma total superior a 1000 ha em Jaboatão dos Guararapes. Nos tabuleiros localizados a oeste podem ser observadas vegetações semelhantes à de Cerrado, como gramíneas e arbustos, e algumas culturas de subsistência Relevo Figura 7: Localização dos municípios envolvidos na pesquisa (Recife, Camaragibe e Jaboatão dos Guararapes). 5 Na área de estudo, o relevo é caracterizado por uma quebra pronunciada entre a planície e os morros. Nas áreas de morros pode-se encontrar altitudes, em relação ao nível do mar, de até 100 metros para Recife, 150 metros para Camaragibe e 200 metros para Jaboatão dos Guararapes (Figura 8). Na planície não são raras as regiões em que os terrenos estão cotados abaixo do nível do mar. Geomorfologicamente, a área está representada por pelo menos três componentes bem definidos: Planície, Tabuleiros, e Morros, que mostram uma planície fluvio-marinha circundada por morros cristalinos e tabuleiros de rocha sedimentares.

6 3.2.5 Hidrografia A hidrografia da área de estudo é caracterizada pelos rios Capibaribe, Beberibe e Jaboatão, constituindo os principais eixos de drenagem, além dos rios Tejipió, Jiquiá e Jorão, que formam um estuário comum e deságuam no oceano atlântico. Nas áreas também há presença de lagos e lagoas, tais como a Lagoa do Araçá, em Recife e a Lagoa Olho D'Água, em Jaboatão dos Guararapes e também alguns açudes como o da Prata e Apipucos, ambos em Recife, e a Barragem Duas Unas Geologia Figura 8: Mapa de Relevo (3d) da Área de Estudo: Municípios de Recife, Camaragibe e Jaboatão Embora predominem áreas do embasamento cristalino nos três municípios, a unidade mais presente nas áreas de morros ocupados é a Formação Barreiras. A Figura 9 apresenta as principais unidades geológicas na área de estudo. Os sedimentos da Formação Barreiras estão localizados basicamente em duas porções: A primeira é mais setentrional, abrangendo os tabuleiros do norte de Camaragibe e de Recife; e a segunda, mais meridional, compreende restos de tabuleiros e morros existentes entre os limites municipais norte de Jaboatão e sul de Recife Solo Nas áreas de morros da área de estudo tem-se a predominância de Latossolos e Argissolos. Os Argissolos são compostos por solos minerais não hidromórficos e constituídos por argilas de baixa atividade. Em geral são profundos, bem drenados e com seqüência de horizontes A, Bt, C ou, A, E, Bt e C. Sua distribuição abrange principalmente as áreas mais elevadas a norte e a sudoeste, recobrindo as unidades geológicas cristalinas e o terço médio dos sedimentos da Formação Barreiras. Os Latossolos compõem solos minerais, não hidromórficos, com horizonte B latossólico, em elevado estágio de intemperização. São bastante evoluídos e profundos, com espessura maior que 2,0 m, com permeabilidade elevada, variando de bem a acentuadamente drenados. Possuem seqüência de horizontes do tipo A, Bw, C, distribuindo-se sobre as unidades cristalinas e sobre o topo dos tabuleiros da Formação Barreiras em áreas vizinhas aos latossolos no norte e sudoeste da área de estudo. Também se encontram, em menor proporção, os Espodossolos e os Gleissolos Háplicos que são compostos por solos minerais, originado a partir de sedimentos arenosos. Em geral são hidromórficos, de textura arenosa. São comuns nas várzeas dos rios e estão localizados à oeste e sudoeste da área de estudo. 6 Figura 9: Mapa das Principais Unidades Geológicas da Área de Estudo. Fonte: Alheiros (1998)

7 A Formação Barreiras teve sua deposição associada aos eventos cenozóicos de natureza climática e/ou tectônica, que permitiram, durante o final do Terciário (Plioceno), há cerca de dois milhões de anos, o extenso recobrimento das superfícies expostas do embasamento, colmatando um relevo movimentado (Alheiros, 1998). Ela é dominada por processos fluviais, expressas pelos sistemas deposicionais de leque aluvial proximal, leque aluvial / planície aluvial e por canal fluvial entrelaçado (Bandeira et al e De Paula, 2008). A fácies de leque aluvial é formada pela deposição de sedimentos no sopé de regiões com relevo acentuado e sob condições climáticas variando entre semi-árido e úmido. Os depósitos desta fácies ocorrem na região norte noroeste e oeste do município de Recife e centro norte e sudoeste em Camaragibe. Num contexto mais regional, estão localizados na porção mais a oeste da faixa sedimentar, já em contato com o embasamento cristalino. Este sistema deposicional é desenvolvido sob um regime de fluxos de alta energia decorrentes de fortes gradientes capazes de tracionar e depositar seixos e outros materiais provenientes dos solos do embasamento cristalino (Figura 10). A fácies leque aluvial / planície aluvial corresponde aos depósitos formados em extensas áreas que são recobertas ciclicamente por água nos períodos de cheia e transbordamento dos canais de sistemas fluviais. Sua área de abrangência está restrita às porções à oeste, próximo ao limite municipal entre Camaragibe e Recife, e a sul, próximo ao limite entre Jaboatão dos Guararapes e Recife. Este sistema deposicional mostra uma estratificação horizontal com intercalação de camadas arenosas e argilosas (Figura 11). Figura 10: Detalhe da Fácies Leque Aluvial (Fonte: De Paula, 2008) A fácies de canal fluvial entrelaçado é a mais abrangente e está presente nas áreas onde ocorrem os depósitos a norte nordeste da área de estudo. Esta fácies é caracterizada por sedimentos formados sob regimes de fluxo superior com flutuações de descarga que permitem o transporte de areias e cascalhos por tração, e de materiais finos por suspensão. Os fluxos aquosos são de alta energia, fortes declives e de elevadas taxas de suprimento sedimentar resultando no estabelecimento de múltiplos canais rasos interligados entre si e separados por barras fluviais de areia e cascalho. A maioria das áreas de morros da Região Metropolitana do Recife é constituída por sedimentos da Formação Barreiras e por conseqüência, a maioria dos desastres ocorre nesses sedimentos. Em estudo realizado por De Paula (2008), foram detalhados alguns afloramentos da Formação Barreiras na área de estudo. O solo residual também é um importante material que apresenta problemas de movimentos de massa na RMR. Na área de estudo as rochas do embasamento cristalino são extensamente capeadas pelo seu solo residual, aflorando de forma isolada em alguns pontos. Nos granitos, a ação do intemperismo químico altera os feldspatos para materiais argilosos, contribuindo para os deslizamentos ocorridos nos municípios. Apesar dos escorregamentos ocorridos nas áreas constituídas por Formação Barreiras e por solo residual, são poucos os estudos aprofundados nestas geologias onde podemos citar os trabalhos de Gusmão Filho et al. (1986); Ferreira (1991); Coutinho et al. (1999; 2006); Lafayette (2000); Lima (2002); Bandeira (2003); Lafayette et al. (2003, 2005); Silva (2006); Coutinho e Silva (2005); Santana e Coutinho (2006); Coutinho et al. (1999) e Meira (2008). Dando continuidade aos estudos realizados, vamos mapear a predominância das fáceis da Formação Barreiras bem como do solo residual do embasamento cristalino, caracterizando geotecnicamente esses materiais. Juntamente com este mapeamento, vamos gerar um mapa de localização dos principais processos ocorridos nas encostas da área de estudo e conhecer o comportamento de cada material frente às ocorrências da chuva. Através deste estudo daremos contribuições importantes para o gerenciamento de áreas de risco na Região Metropolitana do Recife. 4 CARACTERIZAÇÃO DAS CHUVAS NA ÁREA DE ESTUDO Figura 11: Fácies Leque Aluvial / Planície Aluvial Como dito anteriormente, a chuva é o principal fator acionante dos escorregamentos de encostas na Região Metropolitana do Recife. Para o aprimoramento de gerenciamentos de áreas de risco nos municípios, estamos caracterizando as chuvas 7

8 em diversas localidades das cidades envolvidas nesta pesquisa. Através do aumento da malha de monitoramento das chuvas, será possível compreender os processos atuantes e contribuir para o aperfeiçoamento da gestão municipal. A escolha dos locais para o monitoramento dos índices pluviométricos partiu das informações das áreas de risco existentes nos municípios, através dos resultados de seus Planos Municipais de Redução de Riscos e da geologia das áreas de morros. Através das agências financiadoras deste projeto de pesquisa, foram adquiridos 17 pluviômetros; sendo: 11 pluviômetros manuais (Vile de Paris); e 06 pluviômetros registradores (Data Log). Nos municípios do Recife e Camaragibe foram instalados 04 pluviômetros manuais e 02 pluviômetros registradores em cada cidade. Em Jaboatão dos Guararapes foram instalados 03 pluviômetros manuais e 02 pluviômetros registradores. A Figura 12 apresenta a distribuição geográfica dos pluviômetros instalados e existentes nas áreas, sobrepostas nas áreas de risco dos municípios de Recife, Camaragibe e Jaboatão. Resultados preliminares desta pesquisa já mostram a variação do volume de chuvas em cada município. Em um mesmo território municipal as precipitações são distintas para diversas áreas, contrariando o que é divulgado na imprensa. Resultados do monitoramento das chuvas deste ano, nos municípios de Recife, Camaragibe e Jaboatão dos Guararapes são mostrados nas Figuras 13, 14 e 15 respectivamente. Figura 12: Distribuição Geográfica dos Pluviômetros Sobrepostos às Áreas de Risco No município de Recife, as chuvas mensais ocorridas ao longo deste ano ficaram acima da média, para a maioria dos pontos monitorados (Figura 13). A exceção ocorreu no mês de março em que houve um período de veranico na RMR. No mês de fevereiro houve vários deslizamentos de encostas no município, o que foi justificado pelo índice de chuva acima da média mensal, ainda associado ao solo que se encontrava com umidade relativamente elevada devido às chuvas do mês de janeiro. O mês de maio pode ser considerado como um mês de chuva um pouco acima da média do município. No município de Camaragibe, o volume de chuvas mensais ocorrido este ano ficou acima da média nos meses de fevereiro, abril e maio, para todos os locais monitorados (Figura 14). Os meses de janeiro e março apresentaram índices pluviométricos abaixo da média, com períodos de estiagem. No dia 22 de fevereiro houve deslizamentos no município de Camaragibe, com uma vítima fatal, na localidade denominada Loteamento São Jorge (Tabatinga). Nesta ocorrência o índice pluviométrico registrado foi de 98,5 mm em 12h, medido pelo pluviômetro mais próximo. Diferente da cidade do Recife, o acumulado de chuva do mês de maio ficou acima da média do município. No município de Jaboatão dos Guararapes, assim como nos outros municípios, o volume de chuvas mensais ocorrido nos meses passados deste ano ficou acima da média nos meses de janeiro, fevereiro e abril, para todos os locais monitorados (Figura 15). Em maio, o volume de chuva do mês, ficou dentro da média do município. O mês de março apresentou um volume de chuva mensal abaixo da média para todos os locais monitorados, caracterizando um mês de estiagem na região. Estes resultados demonstram que a precipitação não é homogênea nos municípios e apontam áreas onde o solo pode se apresentar mais úmido, de acordo com o volume de chuva acumulado, podendo ter maiores ocorrências de deslizamentos de encostas ou de processos erosivos, a depender das características geotécnicas da área. No último dia 12 de junho do corrente ano, vários escorregamentos ocorreram nos municípios da RMR, após uma precipitação concentrada com duração de 12 horas. A Figura 16 apresenta os índices pluviométricos registrados nos pluviômetros implantados e considerados neste estudo. Observase que a chuva não é homogênea para o mesmo território municipal. A exemplo do município do Recife verifica-se que no Alto da Brasileira, Zona Norte, a precipitação pluviométrica foi de 50% da precipitação que ocorreu na Lagoa Encantada, na Zona Sul do Recife (130 mm em 12 horas). Neste dia foram registrados dois deslizamentos com o total de quatro vítimas fatais na RMR. Um deslizamento com 01 vítima ocorreu no Recife, na localidade de 8

9 UR-5, próxima da Lagoa Encantada; e outro deslizamento ocorreu em Jaboatão, na localidade do Alto Dois Carneiros, próximo do Jardim Monte Verde (110 mm em 12 horas). Figura 16: Índices Pluviométricos da Madrugada do Dia 12 de Junho, nos Municípios do Recife, Camaragibe e Jaboatão. Ano Fonte: GEGEP/UFPE, Compesa, Inmet, LAMEPE 5 CONCLUSÕES Figura 13: Índices Pluviométricos Mensais no Município do Recife. Ano Fonte: GEGEP/UFPE, Prefeitura do Recife, Compesa, Inmet, LAMEPE Figura 14: Índices Pluviométricos Mensais no Município de Camaragibe. Ano Fonte: GEGEP/UFPE, Prefeitura de Camaragibe, LAMEPE Para o aprimoramento do gerenciamento de áreas de risco é essencial uma boa caracterização geológicogeotécnica dos materiais e o entendimento dos processos frente à ocorrência das chuvas. A continuidade desta pesquisa trará um conjunto de informações geológico-geotécnicas dos solos constituintes dos morros e informações sobre os principais processos atuantes nas áreas, com o entendimento dos mecanismos de instabilização. Através do mapeamento da predominância dos materiais constituintes e de suas caracterizações geológico-geotécnicas associadas ao monitoramento dos volumes de chuvas distribuídos, daremos subsídios às prefeituras para futuras elaborações de planos preventivos de defesa civil na Região Metropolitana do Recife. Os resultados desta pesquisa poderão subsidiar as defesas civis municipais para concentrar suas ações de alerta em áreas e períodos específicos, em seu território municipal, com maior entendimento dos mecanismos e materiais envolvidos. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Figura 15: Índices Pluviométricos Mensais no Município de Jaboatão dos Guararapes. Ano Fonte: GEGEP/UFPE, Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, Compesa. 9 Alheiros, M. M. (2006). O Plano Municipal de Redução de Riscos. In Guia para Elaboração de Políticas Municipais Prevenção de Riscos de Deslizamento de Encostas. Brasília, Ministério das Cidades. Cap. 5, pp Alheiros, M. M. (1998). Riscos de Escorregamentos na Região Metropolitana do Recife. Tese de Doutorado, UFBA, Salvador-BA. Alheiros, M. M. Souza, M. A. A., Bitoun J., Medeiros, S. M. G. M., Amorim Júnior, W. A. (2003). Manual de ocupação dos morros da Região Metropolitana do Recife. FIDEM. 384p. Assunção, D. M. S. (2005). Padrão qualiquantitativo do descarte de águas residuárias em áreas carentes: um estudo no Alto do Bom Viver em Salvador. Dissertação de Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana UFBA.

10 Augusto Filho, O., Cerri, L. E. S., Amenomori, C. J. (1990) Riscos Geológicos: Aspectos Conceituais. In: Simpósio Latino-Americano Sobre Risco Geológico Urbano, 1, SP. ABGE, pp Bandeira, A.P.N. (2003) Mapa de Risco de Erosão e Escorregamento das Encostas com Ocupações desordenadas do Município de Camaragibe-PE. Dissertação de Mestrado, UFPE, Recife-PE. Bandeira, A.P.N., e Coutinho, R.Q. (2008) Gerenciamento de Risco de Escorregamentos de Encostas na Região Metropolitana do Recife PE. COBRAMSEG. CD-ROM. Bandeira A.P.N., Alheiros, M. M. e Coutinho, R.Q. (2006). Mapeamentos de Risco de Escorregamento: Contextualização e Estudo de Caso em Camaragibe (PE). IV COBRAE. Salvador-BA. Carvalho, C.S. (1989). Estudo da infiltração em encostas de solos insaturados na Serra do Mar. São Paulo, f. Dissertação (Mestrado) Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. Coutinho, R.Q. e Silva, M.M. (2005) Conferência: Classificação e Mecanismos de Movimentos de Massa. IV COBRAE. Escola Politécnica da UFBA, Salvador BA. Vol. Pós-congresso. Coutinho, R. Q., Oliveira, J. R., Lima Filho, M. F., Coelho, F. A. A., Santos, L. M. (1999). Estudo da Erosão da Encosta do Horto de Dois Irmãos PE. 9 o Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia (CD-ROM). ABGE, Novembro, SP. Coutinho, R. Q.; Souza Neto, J.B; Santos, L.H & Lafayette, K.P.V. (2006). Geotechnical chacarterization of an Unsaturated soil in the Barreiras Formation, Pernambuco, Brazil. IV Int. Conference on Unsaturated Soils. USA, Abril. De Paula, Thiago (2008). Detalhamento das Fácies da Formação Barreiras nos Municípios de Recife, Camaragibe, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Relatório. Projeto PRONEX/Facepe. Ferreira, S. R. M. (1991). Relatório de estudos geotécnicos do Alto do Burity. UFPE. Gusmão Filho, J. A., Justino da Silva, J. M, Jucá, J. F. T. e Ferreira, S. R. M. (1986), Parâmetros Geomecânicos dos Solos dos Morros de Olinda. In VIII Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia de Fundações - Vol. 1, pp Porto Alegre-RS. IPT (2009) Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Banco de Dados. IDE, F. S. (2005). Escorregamento, meteorologia e precipitação: uma proposta de método de investigação para a prevenção e monitoramento de riscos, aplicado em Campinas/SP. 154p. Dissertação (mestrado) IPT, Mestrado em Tecnologia Ambiental, São Paulo. Lafayette, K. P. V. (2000). Comportamento Geomecânico de Solos de Uma Topossequência na Formação Barreiras em uma Encosta na Área Urbana do Recife-PE. Dissertação de Mestrado. UFPE. CTG. Engenharia Civil, Recife-PE. Lafayette, K. P. V.; Coutinho, R. Q.; Cavalcanti, B. C. H. (2003). Avaliação da erosão no Cabo de Santo Agostinho/PE-Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcante. In: V Cong. Brasileiro de Geotecnia Ambiental. CD-ROM Lafayette, K. P. V.; Coutinho, R. Q.; Queiroz, J. R. S. (2005). Avaliação da erodibilidade como parâmetro no estudo de sulcos e ravinas numa encosta no Cabo de Santo Agostinho PE. IV COBRAE. Salvador-BA. Vol.1 pp Leroueil, S. (2004). Geotechnics of slopes before failure. In IX International Symposium on Landslides. Rio de Janeiro. V.2, pp Leroueil, S. (2001). Natural slopes and cuts: movement and failure mechanisms. Geotechnique, Vol. 51, nº 3, pp Leroueil, S; Vaunat, J.; Picarelli, L.; Locat, J.; Lee, H. & Faure, R. (1996). Geotechnical characterization of slope movements. Invited Lecture, 7th International Symposium on Landslides, Trondheim. pp Lima, A. F. (2002). Comportamento Geomecânico e Análise de Estabilidade de uma Encosta da Formação Barreiras na Área Urbana da Cidade do Recife. Dissertação. UFPE. Recife-PE. Macedo, Ogura e Santoro (2006). Guia para Elaboração de Políticas Municipais. Cap 6. Ministério das Cidades; Cities Allience. 111p. Meira, F. F. D. (2008) Estudo do Processo Erosivo em Encostas Ocupadas. Tese de Doutorado em Engenharia Civil, UFPE. Ogura, A. T., Carvalho, S.C e Macedo, E.S. (2007) Mapeamento de Riscos em Encostas e Margens de Rios. Livro do Ministério das Cidades. Santana, R.G. (2006) Análise de Soluções de Engenharia para Estabilização de Encostas Ocupadas na Região Metropolitana do Recife- PE. Estudo de Caso: Ruptura Ocorrida em Encosta com Ocupação Desordenada na UR2, Ibura. Dissertação. Engenharia Civil. UFPE. Santana, R. G. e Coutinho, R. Q. (2006). Análise de soluções de engenharia para contenção em encostas ocupadas na Região Metropolitana do Recife-PE. In: XIII COBRAMSEG, Curitiba. Vol 4. pp Silva. M. M. (2007). Caracterização geológicogeotécnica de uma encosta com problemas de instabilidade em Camaragibe/PE. Tese de Doutorado em Engenharia Civil, UFPE. Schuster & Highland (2007) The Third Hans Cloos Lecture. Urban Landslide: socioeconomic impacts and overview of mitigative strategies. In Bulletin of Egineering Geology and the Environment. Official Journal of the IAEG, Vol 66, No 1, March pp Varnes, D.J. et al. (1984), Landslide Hazard Zonation: A Review of Principles and Practice. UNESCO, Paris, pp

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