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1 Caracterização dos erros cometidos por apráxicos falantes da língua portuguesa. Maysa Luchesi Cera; Karin Zazo Ortiz. Universidade Federal de São Paulo. Palavras-chave: Transtornos da articulação, apraxias, diagnóstico. INTRODUÇÃO A apraxia de fala é uma desordem articulatória que ocasiona prejuízo, decorrente de lesão cerebral, da capacidade para programar o posicionamento da musculatura da fala e de seqüencializar os movimentos durante a produção voluntária de fonemas (1). Em geral, os estudos que descreveram as manifestações deste distúrbio são internacionais e foram realizados com falantes do inglês. A análise dos erros fonológicos do apráxico falante do português, falado no Brasil, pode fornecer dados para uma melhor compreensão deste distúrbio, bem como para o desenvolvimento de propostas terapêuticas, uma vez que poderão ser consideradas dificuldades específicas que ocorrem durante o planejamento e a produção de fonemas da língua. O objetivo deste estudo foi caracterizar os fonemas mais freqüentemente acometidos pelos erros de fala do apráxico verbal, falante do português, falado no Brasil. MÉTODOS Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIFESP (protocolo número 1105/07). Os participantes assinaram o Termo de Consentimento. A amostra foi composta por 20 adultos com idade entre 41 e 80 anos, 11 do sexo masculino e 9 do feminino Todos tinham diagnóstico neurológico de lesão cerebral única à esquerda e foram diagnosticados com apraxia verbal, durante o ano 2007 no Ambulatório de Distúrbios Neurológicos Adquiridos, do Departamento de Fonoaudiologia da UNIFESP. Foram coletados dados de anamnese. Para a avaliação foi utilizado o Protocolo de Avaliação da Apraxia Verbal e Não-verbal (2), tendo sido verificados apenas os dados relativos à praxia verbal, obtidos nas provas de repetição de palavras e frases, automatismos, fala espontânea e leitura em voz alta. A fala dos sujeitos foi gravada e transcrita concomitantemente. Foi realizada a análise fonológica (quantitativa e qualitativa) dos erros de substituição e omissão.

2 No Brasil, ainda não dispomos de um protocolo de avaliação da apraxia com tarefas foneticamente balanceadas para a língua portuguesa, pela necessidade da avaliação envolver as variáveis que influenciam o desempenho destes sujeitos em tarefas emissivas. Por isso, obteve-se a porcentagem de ocorrência do erro a partir da freqüência do fonema, uma vez que os fonemas têm freqüências diferentes. Quanto à substituição, foi verificada a quantidade deste erro por fonema e calculada a ocorrência de cada tipo de substituição. No erro do tipo omissão, verificou-se quais foram os fonemas em que este erro ocorreu e sua freqüência. Após a coleta dos dados foi realizada análise estatística descritiva. Diferenças entre médias de dados contínuos foram testadas utilizando-se os testes T de Student para amostras pareadas (t) (paramétrico) e seu correspondente não-paramétrico, o teste de Wilcoxon, que, sem exceção, mostraram resultados similares. A probabilidade (p) menor que 0,05 foi considerada para indicar significância estatística; todos os testes foram bicaudados. Noventa e cinco por cento de intervalo de confiança (IC) foram calculados em relação às diferenças entre médias. Toda a análise foi calculada segundo o pacote estatístico SPSS (Statistical Package for the Social Science) para Windows. RESULTADOS Três pacientes tinham o diagnóstico de AVC hemorrágico, os demais AVC isquêmico. Com exceção de um, todos eram também afásicos. Em relação à localização da lesão, 6 apresentavam lesão têmporo-parietal, quatro fronto-temporal, três fronto-parietal, 2 parietal, 2 frontal, um temporal, um têmporo-parieto-occipital e um parieto-occipital. Os fonemas substituídos em mais de 5%, assim como sua freqüência de substituição foram: consoantes: /b/ 6,9%, /g/ 9,2%, /v/ 5,2%, / / 5,5%, /ʒ/ 12,2%, /λ/ 20%; em coda: /r/ 5,8%; em encontro consonantal: /l/ 25,9%. As freqüências dos tipos de substituições mais comuns estão descritas na tabela 1.

3 Tabela 1 FREQÜÊNCIAS DOS TIPOS DE SUBSTITUIÇÕES DE FONEMAS EM PACIENTES COM APRAXIA VERBAL. Fonemas Tipo de substituição Freqüência de cada substituição fonêmica (%) Freqüência na fala (%) Consoantes /b/ /b/->/p/ 80,8 5,5 /b/->/m/ 3,8 0,3 /b/->/v/ 7,7 0,5 /b/->/d/ 3,8 0,3 /b/->/g/ 3,8 0,3 /g/ /g/->/t/ 5,2 0,5 /g/->/l/ 5,2 0,5 /g/->/f/ 5,2 0,5 /g/->/k/ 84,3 7,7 /v/ /v/->/f/ 45,4 2,3 /v/->/d/ 9,1 0,5 /v/->/t/ 9,1 0,5 /v/->/b/ 27,3 1,4 /v/->/p/ 9,1 0,5 / / / /->/k/ 25,0 1,4 / /->/f/ 25,0 1,4 / /->/s/ 50,0 2,7 /ʒ/ /ʒ/->/z/ 10,5 1,3 /ʒ/->/s/ 5,3 0,6 /ʒ/->/ / 73,7 9,1 /ʒ/->/t / 5,3 0,6 /ʒ/->/d/ 5,3 0,6 /λ/ /λ/->/l/ 13,3 2,7 /λ/->/r/ 60,0 12,0 /λ/->/y/ 20,0 4,0 /λ/->/g/ 6,7 1,3 Coda /r/ /r/->/y/ 91,6 5,3 /r/->/w/ 8,3 0,5 Encontro Consonantal /l/ /l/->/r/ 100,0 25,9 Os fonemas omitidos em mais de 5% e sua freqüência de omissão foram: consoantes: /r/, 8,3%; /R/, 8,5%; em coda: /r/, 10,7%; /η/, 5,3%; e em encontro consonantal: /r/, 26% e /l/, 19,8%. DISCUSSÃO Verificamos que nos resultados aparecem somente consoantes e não há vogais. A maior ocorrência de erros em consoantes já foi descrita (3). Isso pode ser justificado pelo fato de as vogais serem mais utilizadas durante a fala, além disso, sua produção requer um ajuste relativamente simples e movimentos lentos dos articuladores (4).

4 Com relação ao modo articulatório dos fonemas apresentados na tabela 1, observamos que as plosivas /g/ e /b/; fricativas /Ʒ/, / / e /v/; e líquidas /l/ (encontro consonantal), /λ/ e /r/ (coda) foram as consoantes mais freqüentemente acometidas pelo erro de substituição. Dentre os fonemas em questão, não observamos nenhuma nasal. Em relação às consoantes fricativas e em encontro consonantal, nossos resultados são semelhantes aos de estudos de internacionais (5, 6, 7). O achado de que as africadas são freqüentemente afetadas pelos erros dos apráxicos 7 refere-se aos falantes do inglês, pois na língua portuguesa não há fonemas com este modo articulatório. Em relação às líquidas, nossos achados não estão de acordo com a literatura internacional (7), principalmente em relação ao fonema /λ/, que foi o segundo a apresentar maior porcentagem de erro, mas justifica-se porque é pouco freqüente no português, o que pode aumentar a suscetibilidade ao erro (8). Quanto ao ponto articulatório dos fonemas apresentados na tabela 1, observamos que a bilabial /b/; labiodental /v/; dentoalveolares /l/ (encontro consonantal); /r/ (coda); palatais /λ/, /Ʒ/ e / / ; e velar /g/ foram as consoantes que apresentaram maior porcentagem de substituição. Encontramos achados semelhantes na literatura internacional em relação aos fonemas dentais e palatais (7). Apenas um estudo mostrou que o /b/ é um dos fonemas com uma das maiores ocorrências de erros (5). Nos resultados deste mesmo estudo, as palatais /λ/ e /Ʒ/ não aparecem na escala dos fonemas com maior porcentagem de erros (5), diferentemente de nossos achados. Quanto aos tipos de substituições que apareceram em cada fonema (tabela 1), observamos que os fonemas sonoros /b/, /g/, /v/ e /Ʒ/ foram mais freqüentemente substituídos pelos surdos. Estudos no inglês descreveram a dessonorização como característica do quadro (7). Pacientes com apraxia fazem mais erros em tarefas que requerem a coordenação de movimentos articulatórios complexos (9). Os resultados revelam que fonemas com traços marcados tendem a ser substituídos por fonemas não marcados, o que torna a produção menos complexa, diferente do estudo que diz que os fonemas com baixa complexidade tendem a ser substituídos por fonemas de alta complexidade, mais que o inverso (10). O mesmo acontece com os fonemas /r/ em coda, que foi substituído preferencialmente pela semi-vogal /y/, e /l/ em encontro consonantal, que foi 100% substituído pelo /r/. Quanto à omissão, os encontros consonantais foram os mais acometidos por este erro e isso achado está de acordo com a literatura (6), assim como o resultado de que no encontro consonantal ocorre mais erro de omissão do que substituição (7). CONCLUSÃO

5 Os fonemas mais susceptíveis a serem produzidos de maneira errada pelo sujeito apráxico, falante do português, são diferentes do falante do inglês. As principais diferenças observadas foram que os fonemas /b/, /λ/ e /Ʒ/ foram altamente substituídos em nosso estudo e as consoantes africadas são freqüentemente produzidas com erro pelo apráxico falante do inglês, o que não se repete em nossa língua. As diferenças provavelmente se devem aos aspectos fonético-fonológicos de cada língua, que possui corpus de fonemas, combinatórias e freqüências diferentes de uso. Os resultados sugerem que fatores como freqüência dos fonemas, seqüência de fonemas na cadeia articulatória entre outros, interferem na dinâmica da produção da fala, impossibilitando que caracterizações feitas em outras línguas sejam tomadas como referência na avaliação e reabilitação de pacientes com apraxia falantes do português. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Darley FL. Nomenclature of expressive speech-language disorders. Paper presented to Academy of Aphasia meeting. Boston, 1969; (30). 2. Martins FC, Ortiz KZ. Proposta de protocolo para avaliação da apraxia de fala. Fono Atual, 2004; (30): Mcneil MR, Robin DA, Schmidt RA. Apraxia of speech: definition, differentiation, and treatment. In: Mcneil MR, ed. Clinical Management of Sensorimotor Speech Disorders. New York, 1997: Romani C, Olson A, Semenza C, Granà A. Patterns of phonological errors as a function of a phonological versus an articulatory locus of impairment. Cortex, 2002; (38): Johns D, Darley F. Phonemic variability of apraxia of speech. J Speech Hear Res, 1970; (13): Aichert I, Ziegler W. Syllable frequency and syllable structure in apraxia of speech. Brain Lang, 2004; (88): Odell K, McNeil MR, Rosenbek JC, Hunter L. Perceptual characteristics of consonant production by apraxic speakers. J Speech Hear Res, 1990; (55): Cholin J, Levelt WJ, Schiller NO. Effects of syllable frequency in speech production. Cognition. 2006; 99 (2): Ogar J, Slama H, Dronkers N, Amici S, Gorno-Tempini ML. Clinical and anatomical correlates of apraxia of speech. Brain Lang, 2006; 97 (3): Wolk L. Markedness analysis of consonant error productions in apraxia of speech. J Commun Disord, 1986; 19 (2):

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