Análise acústica em tempo real na terapia de fala

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1 Análise acústica em tempo real na terapia de fala Autores: LAYANNE FERREIRA DOS SANTOS CARMO, THAIANE SANTANA DOS SANTOS, SUSANA DE CARVALHO, Introdução Em meados da década de 80, o computador foi introduzido no contexto da clínica fonoaudiológica com o objetivo de incentivar os pacientes no ambiente educacional e clínico, principalmente aqueles diagnosticados com distúrbios de leitura e escrita que resistiam repetidamente ao uso de lápis e papel (1). A partir de então e com os constantes avanços tecnológicos, essa prática expandiu-se para outras áreas, mobilizando vários estudiosos a desenvolverem pesquisas relacionadas à inserção da análise acústica em tempo real no universo da fala e da voz. Diante desse panorama, os softwares de análise acústica tornaram-se instrumentos altamente explorados entre os fonoaudiólogos, destacando-se como nova incursão no campo das relações entre a produção e percepção dos sons produzidos pelo aparelho fonador (2,3). Esses progressos podem favorecer tanto o aperfeiçoamento dos métodos vigentes como também facilitar ao fonoaudiólogo o manuseio das amostras de fala dos pacientes e a segmentação das mesmas em vogais e consoantes, sendo este procedimento relevante para se analisar aspectos articulatórios e prosódicos da fala (3). Com o advento de novos recursos que possibilitassem gravar e manipular o som, surge o Audacity, um software livre de edição de áudio e acessível a todas as pessoas que possuam os equipamentos necessários como notebooks, netbooks e computador em geral. As novas versões desse software, de fácil acesso e aprendizagem, são capazes de importar e capturar som, converter arquivos, editar multifaixas, gravar voz, inserir efeitos, desfazer ações ou refazê-las, recortar, copiar, colar, deletar faixas e remixar áudios. Além disso, é capaz de gerar ecrã de

2 espectrografia e oscilograma e capturá-los, em tempo real. Dentre as funcionalidades do Audacity, destacam-se: fornecer o feedback auditivo e visual, a obtenção de parâmetros acústicos e a forma de onda. Assim, este estudo teve como questão norteadora o acompanhamento e comparação dos resultados da terapia de fala em adultos com o uso de recursos tecnológicos de análise acústica em tempo real? Objetivo adultos. Determinar a eficácia da análise acústica em tempo real na terapia de fala com Métodos Trata-se de um estudo experimental e analítico, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o número CAAE e realizado no Laboratório de Voz, Fala e Fluência do Departamento de Fonoaudiologia de uma universidade pública. Contou com a participação de dez voluntários, de ambos os sexos, com idade superior a 18 anos, alfabetizados, sem comprometimento auditivo, cognitivo ou motor, com diagnóstico de erro fonológico residual e que não receberam atendimento fonoaudiológico previamente. Todos os voluntários assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), ratificando a participação na pesquisa e a publicação de seus resultados. Inicialmente, os participantes foram convidados pelos pesquisadores para comparecer ao Laboratório de Voz, Fala e Fluência, onde responderam a uma entrevista semiestruturada, contendo questões como: idade, escolaridade, profissão, queixa principal, período de início das alterações, o que foi feito, impacto do problema de fala na personalidade, na vida social, dentre outras, a fim de traçar o perfil sociodemográfico de cada voluntário.

3 Aleatoriamente, os dez participantes foram alocados em dois grupos: cinco compuseram o Grupo Experimental (GE) a ser tratado com a utilização de recursos tecnológicos (computador, software de análise acústica em tempo real, microfone, caixas de som e aparelhos eletrônicos de uso pessoal do participante) e cinco, constituiram o Grupo Controle, tratado por meio de recursos tradicionais (atividades impressas em papel ofício A4). Após a definição dos grupos GE e GC, os participantes submeteram-se à avaliação audiológica básica e avaliação fonético-fonológica por meio de provas de nomeação e imitação contendo 62 e 45 palavras, respectivamente (4). As provas foram gravadas por meio de um microfone profissional da marca TSI, modelo PROBR-SW, com alta relação sinal/ruído e padrão polar supercardioide, instalado em pedestal e acoplado a um conversor e amplificador de áudio Shure, o que possibilitou que as amostras de fala fossem captadas, digitalizadas com presença clara da frequência de voz maximizada para melhor projeção e, em seguida, armazenadas no formato wav. Os registros de fala do GE foram analisados com o auxílio do software de análise acústica em tempo real, o Audacity (versão 2.0.5). As amostras de fala do GC foram analisadas de forma tradicional (mediante a percepção auditiva do pesquisador). Todo o material foi transcrito, foneticamente, de acordo com o Alfabeto Fonético Internacional (5). Após identificar as alterações fonético-fonológicas de ambos os grupos, as sessões terapêuticas foram planejadas de acordo com o modelo fonético tradicional de tratamento para fala, baseado em cinco fases: discriminação do som-alvo isolado; estabilização do som por meio de pistas auditivas, táteis e visuais; estabilização do som isoladamente, em silabas, palavras, sentenças e fala espontânea e, por fim, a transferência das palavras-alvo para contextos fora da terapia (6). As sessões, individuais, aconteceram uma vez por semana no Laboratório de Voz, Fala e Fluência, com duração de 30 minutos. As atividades foram apresentadas

4 ao GE com slides do programa PowerPoint, contando ainda com o uso de microfone, caixas de som, computador com o Audacity instalado na versão As Figuras 1 e 2 exemplificam os oscilogramas obtidos pré e pós terapia. O gráfico espectral da fala de E2 detalhava a omissão da líquida vibrante em posição medial na palavra polissílaba tamarindo e notou-se, ainda, que a posição do fonema omitido foi preenchida pelo alongamento da vogal /a/, podendo ser percebido por meio do traçado contínuo no oscilograma e o grau de escurecimento no espectrograma, como pode ser visualizado na figura 1. Após a percepção acústica, E2 realizou a produção da vibrante simples na posição medial do vocábulo tamarindo, como demonstrado na figura 2. Figura 1- Oscilograma, espectrograma e camada de segmentação de fala de E2, no período pré-terapia.

5 Figura 2- Oscilograma, espectrograma e camada de segmentação de fala de E2, no período pós-terapia. Para o GC, todas as atividades foram apresentadas em papel ofício A4, impressas em duas vias (participante e pesquisador). Ao final do processo terapêutico, os resultados do GE e GC foram comparados por meio do teste não paramétrico Wilcoxon, com nível de significância p 0,05. Resultados A Tabela 1 apresenta a caracterização dos participantes quanto ao sexo, idade, escolaridade e segmentos alterados na fala, constatados por meio de avaliação inicial. Tabela 1: Caracterização dos participantes quanto ao sexo, idade, escolaridade e segmentos alterados na fala. Grupo Participante Sexo Idade (anos) Escolaridade Segmentos alterados E1 F 20 SI C+/l/ E2 M 25 SI /l/; /r/ GE E3 M 29 MC /l/; /r/ E4 F 22 SI /r/ E5 M 24 SI /l/ C1 F 22 SI /l/; /r/ C2 F 22 SI /s/; /z/ GC C3 F 23 SI C+/l/

6 C4 F 22 SI /k/ C5 M 24 SI /s/; /z/ Legenda: GE=Grupo Experimental; GC=Grupo Controle; F=Feminino; M=Masculino; SI: Superior Incompleto; MC: Médio Completo. Segundo os inventários fonéticos e fonêmicos pré-terapia, o GE apresentou 60% de participantes com alteração na produção da líquida lateral /l/, 80% de ocorrências de erros ao produzir a líquida não-lateral /r/ e 80% de erros na produção da estrutura silábica CCV (consoante+consoante+vogal). Os participantes do GC, apresentaram 20% de omissão da plosiva velar /k/; 40% de distorção nas fricativas /s/ e /z/; 60% de ocorrências de erros na produção das líquidas e da estrutura silábica CCV. Na avaliação pós-terapia, 60% dos voluntários do GE apresentaram os segmentos alvo estabilizados em fala espontânea e 40% estabilizaram os segmentos alvo na produção de sentenças. Em contrapartida, no GC 40% dos participantes conseguiram estabilizar os sons trabalhados, 40% permaneceram com os segmentos alvo estabilizados no nível de produção em sentenças e 20%, no nível de produção de palavras. A Tabela 2 apresenta a comparação dos resultados pós terapia. Tabela 2: Comparação entre os resultados obtidos pelos grupos, pós terapia. Grupos Participantes quanto a produção dos sons alvo P-valor palavras sentenças espontânea GE GC Teste de Wilcoxon; * Valores significativos (p<0,05) GE = Grupo Experimental; GC = Grupo Controle Conclusão Como benefício, a integração de recursos tecnológicos promoveu maior dinamismo no contexto terapêutico e, ao mesmo tempo, favoreceu a percepção auditiva da produção fonológica por meio do feedback visual, ora por parte do paciente

7 ora por parte do terapeuta. Entretanto, não houve diferença significativa nos resultados obtidos em terapia, com ou sem o apoio da análise acústica em tempo real. DESCRITORES: Fala; Fonoterapia; Acústica da Fala; Referências 1- Foz FB, Piccarone ML. Bursztyn CS. A tecnologia informática na fonoaudiologia. São Paulo: Plexus Editora, Berberian AP, Bortollozi KB, Guarinello AC. Recurso terapêutico fonoaudiológico voltado a linguagem escrita do surdo: o software Surdo aprendendo em silêncio. Rev. Dist. da Comun. 2006; 18(2): Camargo Z, Madureira S, Dajer ME. Análise acústica da voz e da fala fundamentos e aplicações na fonoaudiologia. In: Marchesan IQ, Silva HJ, Tomé MC. Tratado das especialidades em fonoaudiologia. São Paulo: Guanabara-Koogan, Pignaton AJ, Alves FL. Uma avaliação de fala para adultos [Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação]. Vila Velha: Centro Universitário Vila Velha; IPA: International Phonetic Association [Internet]. Cambridge: International Phonetic Alphabet; Disponível em: 6- Gubiani MB. Habilidade práxicas orofaciais pré e pós terapia em crianças com desvio fonológico [dissertação]. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana; 2011.

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