Negociação coletiva do trabalho

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1 Negociação coletiva do trabalho Pedro José de Paula Gelape Mestrando em Direito Empresarial pela FDMC Resumo O presente artigo aborda os mecanismos da negociação coletiva do trabalho demonstrando, num primeiro plano, que a negociação coletiva de trabalho faz parte de um grande e complexo sistema, integrado por engrenagens, que tem por objetivo primeiro, promover de forma direta a paz social. Contudo, caso as partes, de comum acordo, não se entenderem, tal sistema desencadeará uma série de procedimentos naturais ou não, provocando o movimento destas engrenagens, cujo fim será a solução do conflito coletivo. Neste estudo será abordada parte deste sistema, em especial, o Acordo Coletivo de Trabalho e a Convenção Coletiva de Trabalho, seus mecanismos de ação e suas possibilidades. A análise demonstra a necessidade prática dos instrumentos normativos e a necessidade da existência de mecanismos eficazes para a solução de conflitos coletivos de trabalho no Brasil. Palavras-chave: Negociação coletiva do trabalho. Acordo coletivo do trabalho. Convenção coletiva do trabalho. Abstract This article analyzes the mechanisms of collective labor bargainings demonstrating, on its forefront, that the collective labor bargaining is part of a large and complex system, fully integrated by cogs, which has as its primary goal to promote, in a direct way, the social peace. However, if the parts, from a common accord, do not reach a deal, this system will initiate a series of procedures, naturals or not, causing the movement of those cogs, which end will be the solution of this collective conflict. This study will approach part of this system, especially, the Collective Labor Agreement and the Collective Labor Convention, its mechanisms and its possibilities. This analysis shows the practice need of normative instruments and the existence of effective mechanisms to the solution of collective labor conflicts in Brazil. Keywords: collective labor bargainings. Collective labor agreement. Collective labor convention

2 1 Introdução O presente artigo tem como objetivo apresentar o tema Negociação Coletiva de Trabalho de maneira clara e objetiva, demonstrando apenas o funcionamento e aplicação prática do Acordo Coletivo do Trabalho e da Convenção Coletiva do Trabalho. A dinâmica das relações laborais fez com que o nosso legislador, percebendo a necessidade da solução dos problemas profissionais, estabelecesse entre as partes, classe econômica e profissional, mecanismos próprios para a solução de problemas decorrentes da relação de emprego/trabalho. Dentre os mecanismos, pode-se citar o Acordo Coletivo de Trabalho e a Convenção Coletiva de Trabalho. Os mecanismos da negociação coletiva têm por objetivo manter a sociedade no caminho da paz social. Necessário destacar, entretanto, que o sujeito ativo dessa relação é o trabalhador e, é através dele que será dado impulso a essa enorme engrenagem. Necessário, também, verificar a legislação pátria, bem como a doutrina, para fazer o devido delineamento do tema em questão. Assim, nossa análise sobre o tema se inicia com uma visão rápida do que é a nossa Organização Sindical, devidamente delineada no artigo 8º do Texto Constitucional de Art. 8º. É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: I a lei não poderá exigir autorização do Estado para fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical; II É vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município; III ao sindicato cabe a defesa dos diretos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas; IV a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei; V ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato; VI é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas do trabalho; VII o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais; VIII é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo falta grave nos termos da lei.

3 Parágrafo Único. As disposições deste artigo aplicam-se á organização de sindicatos rurais e colônias de pescadores atendidas as condições que a lei estabelecer. A Negociação Coletiva está prevista, ainda, na Consolidação das Leis do Trabalho, Título VI, Das Convenções Coletivas de Trabalho, artigos 611 a 625. Portanto, como se vê dos dispositivos, a Negociação Coletiva deverá ocorrer sempre com a presença do sindicato e no âmbito de sua respectiva representação. 2 Sistema confederativo da organização sindical O artigo 8º, inciso IV, da Constituição da República, manteve o sistema confederativo para nossa representação sindical, desta forma, recepcionados foram os artigos da CLT que não são incompatíveis com o texto constitucional. De se destacar, ainda, que a Constituição manteve a unicidade sindical, ou seja, somente um único sindicato representativo de empregados ou empregadores poderá existir em uma base territorial que não será inferior ao Município. Portanto, existindo um sindicato este deverá ser o único a representar a categoria econômica, profissional ou diferenciada, na respectiva base territorial. NASCIMENTO (2000, p. 163), salienta que o sistema brasileiro é o monopólio de representação por imposição de lei. E é nesse sentido que é usada a palavra unicidade sindical. Para referido autor, nosso sistema não faculta, aos trabalhadores, a possibilidade de organização espontânea para formar uma coletividade natural, uma unidade de fato, ou de elegerem, na empresa, o sindicato que os representará. DELGADO (2012, p. 1352), chama a atenção para outro aspecto da unicidade sindical brasileira, em especial, após o texto constitucional de 1988, afirmando que a Constituição afastou a possibilidade jurídica de intervenção político-administrativas do Estado, via Ministério do Trabalho e Emprego, no sindicalismo (artigo 8º, I, CF/88). Ela também reforçou o papel dos sindicatos na defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais e administrativas (artigo 8º, III, CF/88).

4 Para o autor, também houve o alargamento dos poderes da negociação coletiva trabalhista, sempre sob o manto da participação sindical obreira (artigo 8º, VI, artigo 7º, VI, XIII, XIV, e XXVI, CF/88). Outra característica do sistema confederativo é a bilateralidade, assim, para cada sindicato profissional, outro sindicato patronal poderá ser formado. Não existe a obrigatoriedade, só a possibilidade. Os sindicatos são órgãos de primeiro grau, tendo como única limitação a base mínima de um Município, desta forma, os sindicatos poderão ter base Estadual e até Nacional, desde que tenham a respectiva representação e sejam únicos para a respectiva Categoria. No sistema Confederativo encontraremos órgãos de grau superior, são eles as Federações e as Confederações, tudo conforme descrito nos artigos 533/539 da CLT. O artigo 8º da Constituição Federal vai de encontro com alguns dos dispositivos citados. Contudo, a manutenção do princípio da unicidade sindical deu sobrevida a diversos Sindicatos, Federações e Confederações, mantendo estrutura já existente. As Federações e as Confederações são órgãos de segundo grau e, por isso, na ausência ou inexistência do sindicato da categoria econômica ou profissional, poderão agir de forma subsidiária, auxiliando na negociação das categorias profissionais e econômicas. Para formação das Federações a lei prevê a necessidade de união de, no mínimo, 05 (cinco) sindicatos, desde que representem a maioria absoluta de um grupo de atividades ou profissões idênticas, similares ou conexas, artigo 534 da CLT. Para formação das Confederações será necessário, no mínimo, 03 (três) Federações e terão sede na Capital da República, artigo 535 da CLT. Como exemplo de Confederação patronal cita-se a Confederação Nacional da Indústria, Confederação Nacional do Comércio, Confederação Nacional dos Transportes Marítimos, Fluviais e Aéreos, Confederação Nacional dos Transportes Terrestres, Confederação Nacional de Comunicações e Publicidade, Confederação Nacional das Empresas de Crédito e Confederação Nacional de Educação e Cultura. Quanto às Confederações de empregados cita-se a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria, Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Marítimos, Fluviais e Aéreos, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Comunicações e Publicidade, Confederação Nacional dos

5 Trabalhadores nas Empresas de Crédito e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura. Todas que ficam citadas apenas como exemplo. É importante destacar que o texto Constitucional de 1988, trouxe Liberdade Administrativa para o Sistema Confederativo e não a liberdade sindical, desta forma, Sindicatos, Federações e Confederações passaram a gozar de autonomia na elaboração de estatutos e diretrizes. Contudo, limitados a um único sindicato na mesma base territorial, pois prevalece a unicidade sindical. Muito tempo à margem do sistema; as Centrais Sindicais representam de forma horizontal os trabalhadores, já que desvinculadas do sistema confederativo, cujos ramos econômicos e profissionais são verticalizados. Em 31 de agosto de 2008, no Governo do Presidente Lula, foi promulgada a Lei , que registra o reconhecimento formal das Centrais Sindicais, para conforme previsto no inciso II do artigo 1º - participar de negociação em fóruns, colegiados de órgão públicos e demais espaços de diálogo social que possuam composição tripartite, nos quais estejam em discussão assuntos de interesse geral dos trabalhadores. Preenchidas as condições previstas no artigo 2º da Lei /08, pode a Central Sindical atuar, já que o parágrafo único, do artigo 1º, da referida lei, conceitua central sindical como sendo a entidade associativa de direito privado composta por organizações sindicais de trabalhadores. MARTINS FILHO (2010, p. 226), quanto as centrais sindicais, esclarece que terão âmbito nacional, reunindo a filiação de, no mínimo, 100 sindicatos distribuídos nas 05 regiões do país, e filiação em pelo menos 03 regiões do país de, no mínimo, 20 sindicatos em cada uma, e filiação de sindicatos em, no mínimo, 5 setores de atividade econômica, e filiação de sindicatos que representem, no mínimo, 7% do total de empregados sindicalizados em âmbito nacional (Lei nº /08, artigo 2º). 3 Convenção coletiva de trabalho e o acordo coletivo BARROS (2006, p. 1209), diz que a Convenção Coletiva é uma instituição do Direito Coletivo do Trabalho. Traduz um ajuste entre entidades sindicais visando a novas condições de trabalho, cuja eficácia é erga omnes.

6 A Convenção Coletiva do Trabalho, portanto, é o instrumento de acordo realizado entre Sindicatos (categoria profissional e econômica), com caráter normativo, atingindo todos os trabalhadores de determinada categoria profissional e as respectivas empresas da Categoria Econômica. É o método dos mais significativos para por fim ao conflito coletivo de trabalho. As matérias objeto das convenções e acordos coletivos normalmente são aquelas que se relacionam diretamente com contrato individual de trabalho. Pode ser objeto das Convenções e Acordos Coletivos, qualquer questão relacionada aos direitos trabalhistas, tais como os adicionais de periculosidade, insalubridade, adicional de horas extras, noturno e de transferência, também, a participação de lucros e resultados e outros, desde que seja respeitado o mínimo previsto em lei. A lei estabelece um patamar para os diretos sociais trabalhistas, enquanto isto, as convenções e acordos regulamentam e compõem os interesses dos empregadores e seus empregados. DELGADO (2012, p. 1394), explica que a convenção coletiva resulta, pois, de negociações entabuladas por entidades sindicais, quer dos empregados, quer a dos respectivos empregadores. Envolve, portanto, o âmbito da categoria, seja a profissional (obreiros), seja a econômica (empregadores). Seu caráter coletivo é genérico é assim, manifesto. Caso alguma cláusula da convenção ou do acordo não obedecer ao comando mínimo legal é passível de ser anulada através de ação própria. A CCT está conceituada no artigo 611 da CLT que assim dispõe: Art Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais do trabalho. Os Acordos Coletivos, por sua vez também têm natureza normativa, sendo que são partes a empresa ou empresas de determinada categoria econômica de um lado e, de outro, o Sindicato dos Trabalhadores. Neste caso é obrigatória a presença da entidade Sindical representando os trabalhadores, tendo como exceção a comissão eleita em assembleia de greve. Art

7 1º. É facultado aos Sindicatos representativos de categorias profissionais celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das empresas acordantes às respectivas relações de trabalho. 2º. As Federações e, na falta destas, as Confederações representativas de categorias econômicas ou profissionais poderão celebrar convenções coletivas de trabalho para reger as relações das categorias a elas vinculadas, inorganizadas em Sindicatos, no âmbito de suas representações. A diferença entre a Convenção Coletiva do Trabalho e o Acordo Coletivo são as partes envolvidas, e o âmbito de aplicação do instrumento normativo, que, no caso do acordo coletivo, sua aplicação é limitada às partes envolvidas. Outro frequente debate é a possibilidade de flexibilizar direitos trabalhistas através dos instrumentos normativos, vez que na Constituição Federal encontramos os seguintes dispositivos: Artigo 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhora de sua condição social: VI irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; XIII duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; XIV jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva; XXVI Reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; A questão é controvertida, o objetivo constitucional não foi a flexibilização de direitos, pois os riscos da atividade econômica são de exclusiva responsabilidade do empregador. A intenção foi favorecer a participação dos trabalhadores numa possível necessidade transitória da empresa, podendo, para manter a atividade em período de adversidades, reduzir salários e jornada de forma a fazer frente às necessidades imediatas. 4 A REALIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS NORMATIVOS A Constituição da República em seu artigo 8º trouxe a chamada autonomia sindical, trazendo maior maturidade ao ordenamento sindical.

8 Os Sindicatos, por excelência, são democráticos, desta feita, para realizarem um acordo coletivo ou uma convenção coletiva de trabalho necessário, na forma da lei e/ou do estatuto, a convocação de Assembleia regularmente convocada para este fim. Realizada a Assembleia, será encaminhada a respectiva entidade sindical patronal uma pauta de reivindicações, aguardando necessária avaliação das reivindicações dos trabalhadores. Iniciada a negociação, os conflitos, segundo NASCIMENTO (2000) são resolvidos mediante autocomposição ou heterocomposição. Para o autor, há autocomposição quando as próprias partes, diretamente, o solucionam. Haverá heterocomposição quando, não sendo resolvidos pelas partes, os conflitos são solucionados por um órgão ou uma pessoa suprapartes. Salienta, ainda, que forma autocompositiva é, principalmente, a negociação coletiva para os conflitos coletivos e o acordo ou a conciliação para os conflitos individuais, acompanhados ou não de mediação. A aproximação das partes, por um terceiro que tem a incumbência não de decidir, mas de ajudar o acordo, é a mediação. Cita como técnicas heterocompositivas a arbitragem e a jurisdição do Estado. Acompanhando essas formas, podem as partes, quando autorizadas ou não proibidas pela legislação do país, pôr em prática técnicas de autodefesa: A greve e o locaute. Importante destacar os princípios que regem a negociação coletiva, quais sejam: boa fé, continuidade dos trabalhos, razoabilidade e, por fim, a paz social. As partes durante o processo de negociação deverão estar desarmadas de qualquer sentimento estranho ao processo de negociação, por isso, a boa fé é sempre presumida. As atividades profissionais deverão ser mantidas, a proposta deverá ser razoável, dentro das reais condições de uma negociação, objetivando o êxito e a consequente paz social. Portanto, podemos destacar, primeiramente, ser necessária para a negociação a realização de Assembleia regularmente estabelecida para esse fim, verificando o quórum legal e estatutário. Nesta Assembleia deverá ser elaborada pauta de reivindicações que seja razoável, para, na sequência, enviá-la ao respectivo sindicato da categoria econômica, empresa ou grupo de empresas, que aprovadas serão objeto central do instrumento normativo realizado entre as partes.

9 5 Conclusão O artigo fala sobre a Convenção Coletiva de Trabalho e sobre o Acordo Coletivo, referidos instrumentos fazem parte de um grande sistema integrados por engrenagens, cujo fim é a paz social. Na verdade podemos nomear as engrenagens deste sistema como sendo a Negociação Coletiva, a autotutela (greve) e o Dissídio Coletivo. O objetivo maior deste sistema é a solução do conflito coletivo, que poderá se dar através da autocomposição ou da heterocomposição. A primeira ocorre através da vontade e ação das partes, sem intervenção de terceiros. Poderemos ter a figura de um mediador. Contudo, a única função será fomentar, catalisar a vontade das partes. A segunda, a heterocomposição, é forma de solução de conflito, só que com a presença de um terceiro, supra partes com força de decisão. Cita-se a arbitragem que pode ocorrer com a escolha de um árbitro ou através da ação de dissídio coletivo, onde a decisão é proferida através do Poder Judiciário, solucionando a pendenga. A Negociação Coletiva surge no Brasil por volta da década de trinta e, de lá para cá, tem demonstrado sua atualidade. O texto demonstra a necessidade prática dos instrumentos normativos e a necessidade da existência de mecanismos eficazes para a solução de conflitos coletivos de trabalho no Brasil. Assim, com os novos rumos da economia globalizada, para acompanhar a dinâmica do capital e trabalho, necessária é a percepção de que a melhor forma para solução dos conflitos é a negociação coletiva.

10 Referências BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 2ª ed. São Paulo: LTr, DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 11ª ed. São Paulo: LTr, HINS, Henrique Macedo. Direito Coletivo do Trabalho. São Paulo: Saraiva, LEBRE, Eduardo Antônio Temponi. Direito Coletivo do Trabalho. Sintese: Porto Alegre, MARTINS FILHO, Ives Gandra. Processo Coletivo do Trabalho. São Paulo: LTr, MARTINS FILHO, Ives Gandra. Manual de Direito e Processo do Trabalho. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Direito Contemporâneo do Trabalho. São Paulo: Saraiva, NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Direito Sindical. 2ª. ed. São Paulo: Saraiva,1991. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Compêndio de Direito Sindical. 2ª. ed. São Paulo: LTr, PRADO, Roberto Barreto. Curso de Direito Coletivo do Trabalho. 2ª ed. São Paulo: LTr, RUSSOMANO, Mozart Victor. Princípios Gerais de Direito Sindical. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Forense, SUSSEKIND, Arnaldo. Instituições de Direito do Trabalho. 19ª ed. São Paulo: LTr, 2000.

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