Boletim Económico. Conjuntura Económica Internacional. Conjuntura Económica Nacional. Mercado de Câmbio. Nesta edição: Pag. 2

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1 Nº 4-2º semestre de 2009 Boletim Económico Conjuntura Económica Internacional Ao longo do ano de 2009, a conjuntura económica internacional foi especialmente afectada pelo efeito conjugado de dois fenómenos particularmente relevantes e interligados (a crise financeira internacional iniciada a partir do mercado imobiliário norte -americano em 2007, que conheceu um agravamento significativo em finais de 2008 e o contínuo aumento dos preços internacionais praticados para a generalidade das matériasprimas energéticas e alimentares), dos quais resultou numa significativa deterioração da referida conjuntura, com implicações no aumento do défice orçamental da generalidade das economias mais avançadas, que estando na fase baixa do ciclo económico, entram algumas delas em situação de crise da dívida. A economia regional africana não ficou fora da avalanche da crise que se estalou a nível mundial, sendo que os seus efeitos podem ser visíveis através de um forte abrandamento da actividade económica, reflectido num baixo valor da taxa do crescimento do produto, e por outro lado, da deterioração das finanças públicas e das contas externas mais fragilizadas. Pag. 2 Conjuntura Económica Nacional A introdução do novo regime cambial em Janeiro de 2010 com a paridade fixa da Dobra em relação ao Euro, sustentada pelo Acordo de Cooperação Económica (ACE) assinado entre os Governos santomense e português (na sequência de um processo de preparação ao longo de 2008 e 2009), com vista a contribuir para a diminuição do risco cambial nas transacções internacionais, enquanto um dos factores fundamentais da pressão inflacionista acontece no momento em que as grandes incertezas na recuperação da economia mundial continuou a persistir ao longo de 2009 com repercussões mais ou menos acentuadas sobre a generalidade das economias, sobretudo as que apresentam elevado grau de abertura ao exterior, como é o caso de S. Tomé e Príncipe. Pag. 2 Nesta edição: Conj. Ec. Internacional 3 Conj. Ec. Nacional 3 Mercado de Câmbio Perspectiva para Em 31 de Dezembro de 2009, um Dólar americano correspondia a 17,061,67 Dobras contra ,11 Dobras do dia 31 de Dezembro de Tendo assim registado uma depreciação da Dobra face ao Dólar na ordem dos 10,7%, quando em 2008 este indicador apresentou 6,3%. Pag. 7 Contacto: Lago das Alfândegas Telf ciad-mpf@hotmail.com Site:

2 1. CONJUNTURA ECONÓMICA INTERNACIONAL Ao longo do ano de 2009, a conjuntura económica internacional foi especialmente afectada pelo efeito conjugado de dois fenómenos particularmente relevantes e interligados (a crise financeira internacional iniciada a partir do mercado imobiliário norteamericano em 2007, que conheceu um agravamento significativo em finais de 2008 e o contínuo aumento dos preços internacionais praticados para a generalidade das matériasprimas energéticas e alimentares), dos quais resultou numa significativa deterioração da referida conjuntura, com implicações no aumento do défice orçamental da generalidade das economias mais avançadas, que estando na fase baixa do ciclo económico, entram algumas delas em situação de crise da dívida. A economia regional africana não ficou fora da avalanche da crise que se estalou a nível mundial, sendo que os seus efeitos podem ser visíveis através de um forte abrandamento da actividade económica, reflectido num baixo valor da taxa do crescimento do produto, e por outro lado, da deterioração das finanças públicas e das contas externas mais fragilizadas. De acordo com o Semanário, de Março de 2010, da Comunidade dos Estados de África/ Bureau Sub-regional África Central (CEA/ BSR-AC), as economias dos países da Comunidade Económica dos Estados de África Central (CEEAC) conheceram, no seu todo, o pior desempenho ao longo da última década, com um registo de apenas 0,7% em Isto significou uma redução de mais de 8 pontos percentuais em relação à cifra de Para esse resultado contribuíram essencialmente o impacto da crise financeira internacional seguido da redução da procura mundial e a redução da produção de petróleo nos países produtores. A mesma fonte adianta ainda que, a nível das finanças públicas, as receitas orçamentais totais da CEEAC registaram uma cifra de 29,4% do PIB, ou seja cerca de menos 10 pontos percentuais do que em As despesas orçamentais totais atingiram 34,7% do PIB, mais 3 pontos do que em 2008, justificadas pelo aumento das despesas de capital. As contas externas da CEEAC ficaram mais fragilizadas com um défice da balança corrente na ordem dos 7,1%, que é explicado pela deterioração dos termos de troca, resultante desta mesma crise. 2.CONJUNTURA ECONÓMICA NACIONAL A introdução do novo regime cambial em Janeiro de 2010 com a paridade fixa da Dobra em relação ao Euro, sustentada pelo Acordo de Cooperação Económica (ACE) assinado entre os Governos santomense e português (na sequência de um processo de preparação ao longo de 2008 e 2009), com vista a contribuir para a diminuição do risco cambial nas transacções internacionais, enquanto um dos factores fundamentais da pressão inflacionista acontece no momento em que as grandes incertezas na recuperação da economia mundial continuou a persistir ao longo de 2009 com repercussões mais ou menos acentuadas sobre a generalidade das economias, sobretudo as que apresentam elevado grau de abertura ao exterior, como é o caso de S. Tomé e Príncipe. Como consequência, a actividade económica em 2009 conheceu alguma desaceleração quando comparado com a de 2008, resultante sobretudo da contracção de investimentos directos estrangeiros bem como da ajuda externa, com impacto sobretudo na diminuição das importações e, por conseguinte, na quebra substancial das receitas alfandegárias a maior representação na estrutura das receitas fiscais. A conjugação desses factores implicou a execução do OGE abaixo do nível previsto e, por conseguinte, a deterioração do défice público. No entanto, esse abrandamento da actividade económica no País - que se deveu em larga medida aos efeitos dos obstáculos resultantes das graves consequências da crise financeira internacional - foi também acompanhado da desaceleração da inflação registada em todo ano de 2009, como consequência dos esforços com que as autoridades vêm envidando na execução da política macroeconómica desde As repercussões da crise mundial fizeram-se sentir sobretudo a nível do investimento e do crescimento económico, afectando o nível de vida dos cidadãos nacionais.

3 2.1 Produção As implicações da crise económica e financeira internacional sobre a economia são-tomense, que é largamente dependente da ajuda externa, penalizaram o quadro macroeconómico interno no ano de 2009, uma vez que a actividade económica conheceu algum abrandamento, resultante essencialmente da diminuição de investimento directo estrangeiro, que afectou os sectores da construção e do comércio. Este comportamento da actividade económica levou a missão de supervisão do FMI, que visitou o País no mês de Setembro último, a rever em baixa a taxa do crescimento do PIB para cerca de 4% em 2009 (gráfico1) contra 6% em 2008, quando o valor inicialmente projectado era em torno de 5,5%. Contudo, o sector de turismo tem registado uma retoma, ainda que muito tímida, como resultado da melhoria gradual que se vem observando nas infra-estruturas turísticas do País. Esta desaceleração da economia é a consequência nítida da crise financeira internacional, que conduziu por sua vez a uma diminuição de investimentos directos estrangeiros bem como a não entrada de recursos públicos externos (donativos e empréstimos) conforme inicialmente previstos, proporcionando também um certo abrandamento de actividades, como construções, comércio e outros serviços. Não obstante o abrandamento da actividade económica registada em 2009, considera-se mesmo assim bastante positivo o nível de crescimento económico alcançado por S. Tomé e Príncipe, tendo em conta o enquadramento económico internacional. Gráfico 1: Evolução do crescimento do PIB ( ) Fonte: INE S. Tomé e Príncipe Inflação Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística indicam uma clara tendência decrescente da taxa de inflação acumulada, que caiu de 24,8% em Dezembro de 2008 para 16,1 % em Dezembro de (gráfico 2). Fonte: INE S. Tomé e Príncipe Não obstante o registo de uma redução nítida da inflação de 2008 para 2009, resultante da implementação de políticas concertadas com algum rigor entre os sectores fiscal e monetário assim como da oferta mais regular de produtos de maior consumo no mercado interno, os factores como as pressões sobre a procura interna e os estrangulamentos do lado da oferta de determinados bens de consumo, particularmente dos produzidos localmente resultantes da fraca capacidade produtiva, conduzindo a ruptura de stock e naturalmente as especulações e, por outro, a depreciação da moeda local Dobra face ao Dólar americano e ao Euro - unidades monetárias estrangeiras mais transaccionadas em S.Tomé e Príncipe com impacto negativo no valor das importações terão, como nos anos anteriores mas menos acentuado, contribuído para que esse resultado não fosse melhor. Em termos de variação mensal, verifica-se que durante o ano de 2009, o valor da taxa de inflação mensal teve uma tendência ascendente de Janeiro a Abril/Maio, descendente de Junho a Agosto e novamente ascendente de Setembro a Dezembro. Mas em 2008, este indicador apresentou uma tendência mais variável, registando uma tendência crescente nos primeiros dois meses do ano, decrescente nos quatro meses seguidos, para depois crescer no último trimestre depois de um pico em Julho (gráfico 3).

4 As tenções inflacionistas registadas nos períodos de tendências crescentes, durante 2009, deveram-se, não só à ruptura de stocks dos bens mais consumidos (primeiros quatro meses do ano) mas também ao aumento de liquidez na economia, das entradas de ajudas externas na segunda metade do ano. A queda da inflação observada em 2009 resultou também, entre outros, de um comportamento da taxa de câmbio mais estável com os preços de importações mais moderados, que resultou por sua vez do maior controlo de liquidez, através das operações de Licitação de Divisas por parte do Banco Central, que por sua vez conduziu à e a moderação dos preços das importações. A contínua queda do preço de petróleo registado em 2009 no mercado mundial também contribuiu para a diminuição da inflação. Outro factor importante a considerar relativamente ao baixo valor da inflação verificada em 2009 comparativamente a 2008 é própria conjuntura internacional ter favorecido o nível baixo da inflação em quase todas as economias. É de realçar que uma maior estabilidade politico-institucional vivida em 2009 foi também um grande, se não o principal, contributo para uma maior estabilização de preços em 2009, o contrário de Este facto revela quão importante é a estabilidade política para um bom desempenho económico em S.Tomé e Príncipe. vinha conhecendo nos últimos anos, depois de se ter experimentado momentos em que este indicador apresentava valores mais positivos e encorajadores, conforme mostra o gráfico 4 a seguir. Fonte: INE S. Tomé e Príncipe 2.2 Sector Fiscal Os dados disponíveis sobre a execução das operações financeiras do Estado indicam que, em 2009, as contas fiscais registaram um défice primário na ordem de 8,2% do PIB, cifra muito acima da programada para o ano em análise (5,9% do PIB) bem como da executada em 2008 (7,4% do PIB). A deterioração do défice primário alcançado em 2009, quando comparada com os dois últimos anos (cf. Gráfico 5), deveu-se essencialmente a queda substancial das receitas aduaneiras, não obstante um bom desempenho das receitas provenientes de impostos directos e uma forte contenção das despesas primárias registados no mesmo período. Gráfico 5: Evolução do défice fiscal primário % PIB Fonte: INE S. Tomé e Príncipe O valor da inflação alcançado em 2009, apesar de se considerar ainda alta para incentivar um desenvolvimento económico mais acelerado, pode ser no entanto considerado de positivo para a economia, uma vez que está a apontar para a inversão efectiva da tendência que se Fonte: Direcção do Tesouro - Ministério do Plano e Finanças

5 O quadro 1 indica que, em 2009, as receitas correntes efectivamente arrecadas atingiram apenas uma taxa de execução de 88%, resultante fundamentalmente da diminuição substancial das receitas aduaneiras, com uma taxa de execução de apenas 62,5% em relação ao seu valor programado, não obstante se observar aumentos das receitas provenientes dos impostos directos em mais cerca de 27% assim como dos impostos sobre o consumo de produção local em torno de mais 15% (cf. Quadro 1). Torna-se necessário realçar que as receitas aduaneiras constituem mais de 50% das receitas fiscais e cerca de 45% das receitas correntes. A sua baixa taxa de execução no período em análise teve a origem na queda das importações ocorridas também no mesmo período de 2009, como consequência da prossecução da crise financeira internacional, limitando a entrada de donativos, com o impacto no saldo global, com um défice em torno dos 13,6% do PIB. A não entrada de outras receitas não fiscais, conforme o previsto, contribuiu para o fraco desempenho deste indicador, tendo registado um nível de execução de 46,3%, facto que teve também alguma influência no desempenho das receitas correntes. Fonte: Direcção do Tesouro Ministério do Plano e Finanças Do lado de despesas, o quadro acima revela que, em 2009, o Governo prosseguiu com uma política de rigor orçamental, com as despesas a conterem-se em cerca de 89% do valor orçamentado (cf. Quadro 1). A limitação das despesas nas rubricas do pessoal em cerca de 92%, das transferências em torno de 70,5 % e do Programa de Investimento Público (com o financiamento interno) em cerca de 80% contribuiu para que as despesas primárias atingissem o limite de 89%, uma vez que a classe de despesas com bens e serviços excedeu em cerca de 36% da sua programação, em que as despesas com a Água e Energia atingiram para além dos 159%. O controlo das despesas primárias observado em 2009 esteve em coerência com a política para a consolidação da sustentabilidade fiscal levada a cabo pelo Governo o que conduziu a entrada em vigor, em 1 de Janeiro de 2010, do Acordo de Cooperação Económica com Portugal. Assim, os esforços do Governo para que esta tendência se mantenha nos próximos anos são imprescindíveis, porque será um grande contributo para que o objectivo do equilíbrio nas Finanças Públicas seja gradualmente alcançado, considerando, pelo menos, numa primeira fase, as operações correntes, ou seja, a capacidade do Estado em poder financiar inicialmente as suas despesas correntes com os recursos resultantes das receitas internas (impostos, taxas, entre outras). É importante salientar que 2009 foi o ano do início da implementação efectiva de muitas reformas na administração financeira do Estado, com vista a melhorar a gestão dos bens públicos. Como contribuição para o aumento de receitas, há a considerar por exemplo, a introdução do IRS e o IRC, a obrigatoriedade de efectuar pagamentos de serviços públicos (quando superiores a Dbs ,00) através do sistema bancário. E para melhorar o lado de despesas, realça-se a implementação, entre outros, do novo regime de licitação e contratação públicas e o pagamento de salários através do sistema bancário. Para o Financiamento do deficit global, o Governo contou com, entre outros, o financiamento interno, constituído por fundo HIPC, verba anual do petróleo e o produto da venda das acções da ENCO. Do lado externo, as origens do financiamento foram do Governo taiwanês, do FMI no âmbito do programa para a redução da pobreza e o crescimento, e do Banco Mundial.

6 2.3 Sector monetário e financeiro Em 2009, o Governo prosseguiu com uma política monetária os esforços que vêm sendo desencadeados neste âmbito desde conducente a necessidade de manutenção dos preços em níveis razoáveis alinhada a estabilidade externa do País, e que favoreça o relançamento da economia nacional. Enquadra-se nesse esforço o novo regime cambial a entrar em vigor, em 1 de Janeiro de 2010, - onde a taxa de câmbio da Dobra passará a ser fixa em relação ao Euro -, suportado pelo Acordo de Cooperação Económica, através de uma Facilidade de crédito de Portugal a favor de S. Tomé e Príncipe. Uma vez que a política monetária passará a obedecer as regras do novo regime cambial e, em contrapartida, a política fiscal terá que ser mais reforçada e rigorosa no combate a inflação. Segundo os dados do Banco Central, a licitação de divisas foi um dos instrumentos mais prosseguidos pelo Banco Central ao longo de 2009 (cerca de USD 12,0 milhões vendidos) na intervenção no mercado monetário, com o objectivo de ajudar na contenção do crescimento da base monetária, atenuação da depreciação da Dobra face ao Dólar e Euro e moderação do crescimento da inflação, como aconteceu em 2008 (aproximadamente USD 10 milhões vendidos). As informações disponíveis no domínio monetário e financeiro revelam que, em 2009, os Activos Externos Líquidos do sistema bancário bem como o Stock das Reservas Internacionais Liquidas (RIL) em meses de importação mantiveram quase o mesmo nível de 2008 (cf. Quadro 2). O crédito líquido ao Governo apresentou em 2009 uma expansão na ordem dos 43% retratando uma diminuição dos depósitos do Governo no Banco Central. Esta diminuição deveu-se essencialmente, entre outros, à não entrada de receitas e donativos conforme previstos. O crédito a economia concedido pelo sistema bancário em 2009 registou uma expansão de 41,5% contra cerca de 23% observado em O que reflecte o contínuo crescimento de crédito ao sector privado. Quadro 2: Indicadores monetários (Mil milhões de Dobras) Designação Var. % Activo Ext. Liq , , 9 0,1 Activo Int. Liq -692,8-602,6-13 Crédito Liq. ao Gov. -406,4-232,1-42,9 Crédito à Economia 754,7 1068,2 41,5 Exp/Imp. ( %) 5,0 6,1 22,0 Reservas Int.Liq. em Meses de Imp. 5,1 5,1 0,0 Fonte: BCSTP Em termos da base monetária, o gráfico 6 a seguir retrata que a base monetária total conheceu em 2009 uma expansão na ordem dos 22%, influenciada pela expansão da emissão fora do Banco Central em cerca de 19% e pelo aumento das reservas bancárias em moeda estrangeira em torno dos 39%. Gráfico 6: Evolução da Base Monetária ( ) Fonte: BCSTP 2.4 Sector Externo Divida Externa Não obstante S. Tomé e Príncipe ter beneficiado, em 2007, do perdão da dívida externa no âmbito das iniciativas HIPC e MDRI, - permitindo assim a redução da sua dívida externa para níveis em torno dos 100% do PIB (USD 110,00 milhões), quando no ano 2000 (no momento do alcance do Ponto de Decisão do HIPC) este rácio era cerca de cinco vezes mais do que é hoje, - as informações disponíveis sobre a dívida indicam que, mesmo assim, o nível actual de endividamento externo do País é considerado ainda muito elevado. S.Tomé e Príncipe está classificado no grupo de Países Muito Pobres, o que significa que o seu nível de endividamento em relação ao PIB deveria

7 situar-se em torno dos 30% para garantir a sua sustentabilidade. No entanto, é recomendável que o Governo continue envidando esforços no sentido de contratar empréstimos externos em condições concessionais e não comerciais para o desenvolvimento do País. Balança Comercial As informações disponíveis do Instituto Nacional de Estatísticas sobre a balança comercial de S. Tomé e Príncipe indicam que a taxa de cobertura das exportações de bens sobre as importações de bens em 2009 foi superior em cerca de 20% em relação ao ano precedente, ou seja essas taxas foram de 6,1% e 5,0% respectivamente. Não obstante o valor das exportações em 2009 ter sido superior em relação a 2008, a queda das importações, resultante da crise mundial que conduziu a diminuição dos fluxos do investimento estrangeiro e dos donativos oficiais, é o que mais pesou na redução do défice da balança comercial de 2008 para Mercado de Câmbios Em 31 de Dezembro de 2009, um Dólar americano correspondia a 17,061,67 Dobras contra ,11 Dobras do dia 31 de Dezembro de Tendo assim registado uma depreciação da Dobra face ao Dólar na ordem dos 10,7%, quando em 2008 este indicador apresentou 6,3%. O gráfico 8 apresenta precisamente o comportamento da taxa do câmbio da Dobra em relação ao Dólar americano que conheceu alguma instabilidade, ainda que muito tímida durante o ano de 2009, uma vez que a moeda nacional começou a se depreciar no início do ano em análise, invertendo-se gradualmente até ao mês de Julho/Agosto, período em que a Moeda nacional voltava novamente a se depreciar até ao final do ano. Em 2008 verificou-se a situação contrária. Relativamente ao Euro - embora se registasse uma certa estabilidade durante os primeiros sete meses de 2009, em que se parecia que se iria chegar ao final do ano com uma desvalorização da Dobra que não se distanciasse muito do ano anterior -, a Dobra depreciou-se em torno dos 12,7%, quando em 2008 esta cifra foi de apenas 1,74%. O comportamento da Dobra em 2009 em relação às duas moedas atrás referidas, deveu-se essencialmente à resposta ao processo de preparação do novo regime cambial fixação da taxa de câmbio entre a Dobra e Euro entrado em vigor, em 1 de Janeiro de 2010, - que estava em curso - com implicações para aa condução da política económica de S.Tomé e Príncipe. Gráfico 8: Evolução da taxa de câmbio da Dobra em relação ao Dólar americano e ao Euro Fonte: BCSTP 3. Perspectiva para 2010 No plano internacional, os preços de petróleo começam a dar sinais de algum aumento, motivado por alguns sinais de recuperação da economia mundial, embora ainda com alguma timidez e incerteza. No entanto, as instituições como as de Bretton Woods e da União Europeia, dão alguma indicação que 2010 será efectivamente o ano do início da recuperação económica mundial, alertando no entanto, que isso só será possível se os incentivos orçamentais e financeiros das economias em dificuldades forem devidamente aplicados. Em consequência da dinâmica da recuperação da economia mundial, as perspectivas para as economias dos países da CEEAC poderão ser favoráveis - caracterizadas pela consolidação do crescimento económico, melhoria das finanças públicas, contas monetárias e externas, como poderão também envolver riscos, caso por exemplo a recuperação económica mundial não seja como previsto.

8 Com respeito à economia nacional, em 2010, espera-se a mesma tendência da sub-região, com uma forte recuperação da economia apoiada no retorno da entrada de capitais privados, particularmente de investimentos directos estrangeiros, bem como numa melhor implementação do programa de investimento público, permitindo deste modo que nos próximos três anos a economia possa crescer em média de 6% ao ano. O Governo considera o Programa para a Redução da Pobreza e Crescimento (PRPC) apoiado pelo FMI e o Acordo de Cooperação Económica - associado a uma facilidade de linha de crédito de apoio a balança de pagamentos a ser colocado à disposição de S.Tomé e Príncipe - estabelecido entre os Governos de S. Tomé e Príncipe e de Portugal instrumentos importantes para a implementação de políticas conducentes ao sucesso da ancoragem da Dobra ao Euro, através da paridade cambial fixa, que entrará em vigor em a partir Janeiro de 2010 e, por conseguinte, ao relançamento da economia. Ficha Técnica Publicação Semanal Director: Arlindo Castelo David Redação: Arlindo Castelo David Ao nível político é preciso salientar que o ano de 2010 será também de algumas mudanças no xadrez político santomense. Está previsto a realização de três eleições durante o ano de 2010, sendo elas locais, regional e legislativas. Face aos resultados eleitorais legislativas que se vier a obter deverá haver mudanças do Governo bem como da estrutura dos partidos políticos com assentos na Assembleia Nacional. S.Tomé e Príncipe conheceu nos últimos dezoito meses alguma estabilidade político-institucional, o que permitiu também observância no mesmo período de alguma estabilidade macroeconómica. Espera-se por isso que, mesmo com as alterações do xadrez político parlamentar, os esforços deverão continuar no sentido da consolidação da estabilidade política, económica e social.

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