OAB 2ª Fase Processo Penal Raio X Processo Penal - Principais Dicas Emerson Castelo Branco & Estefânia Rocha

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1 OAB 2ª Fase Processo Penal Raio X Processo Penal - Principais Dicas Emerson Castelo Branco & Estefânia Rocha 2013 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

2 REVISANDO PROCESSO PENAL PARA A 2ª FASE SUJEITOS PROCESSUAIS è JUIZ O Juiz surge no processo com a finalidade de substituir a vontade das partes já que o direito material não pode ser voluntariamente aplicado por estas. Em termos diretamente processuais, o Juiz tem a incumbência de prover à regularidade do processo e manter a ordem curso dos respectivos atos art. 251 do CPP. ATENÇÃO Muito embora o Juiz seja sujeito absolutamente essencial a sua relação jurídica processual, ele pode ser afastado em determinando processo, conforme previsão do código de processo penal. Tal afastamento pode se dar em virtude, de IMPEDIMENTOS, (art. 252 do CPP), INCOMPATIBILIDADES (art. 253 do CPP) e SUSPEIÇÃO (art. 254 do CPP), o mesmo se aplica aos JURADOS, nos termos do art. 448, 2, do CPP. è Ministério Público Na esfera penal, o Ministério Público é responsável pela representação da pretensão punitiva ao Estado-Juiz. Cabe-lhe exclusivamente, a titularidade da ação penal pública, nos termos do art. 129, I, da CF/88 e art. 257, I, do CPP. Em caso de ação penal privada, atua como custos legis, ou seja, é o fiscal da lei, zelando por sua boa aplicação. Assim, ou é ele parte (ação penal pública) ou fiscal da lei (ação penal privada), mas sempre é sujeito da ação penal. è ACUSADO É o sujeito que ocupa o polo passivo da relação jurídica processual. Via de regra, é pessoa física, maior de 18 anos. Há possibilidade, contudo, de figurar como acusada pessoa jurídica, quando imputada a ela prática de crime conta o meio ambiente (Lei 9.605/98). O art. 259 do CPP dispõem que a incerteza quanto à identificação nominal do acusado não impedirá o andamento da ação penal, desde que certa identidade física. A qualquer tempo que se descobrir a sua qualificação, far-se-á a devida retificação, sem prejuízo dos atos praticados. Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 2

3 è DEFENSOR Dispõem o art. 261 do CPP que nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor (ADVOGADO). A esse respeito Súmula do STF 523: no processo penal a falta de defesa constitui NULIDADE ABSOLUTA, mas a sua deficiência só anulará se houver prejuízo para o réu. A consagração da participação do advogado no processo e na realização da Justiça veio com o art. 133 da CF/88 O advogado é essencial a administração da Justiça. O defensor, no processo, pode ser constituído (procurador), quando indicado pelo próprio réu, ou dativo (ou defensor em sentido estrito), nomeado pelo Juiz quando o réu não possuir defensor constituído. Estipula a lei processual penal que o defensor NÃO pode abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicando previamente ao Juiz, sob pena de multa de 10 (dez) a 100 (cem) salários mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis. O 1 do referido artigo, estipula que a audiência pode ser adiada se, por motivo justificado, o defensor não poder comparecer. Para tanto, deve o defensor comprovar o impedimento até abertura da audiência. Se não o fizer, o Juiz não determinará o adiamento de ato algum no processo, devendo nomear defensor substituto, ainda que provisoriamente ou só para efeito do ato 2. Por fim o art. 267 do CPP estabelece que os parentes do Juiz estão impedidos de funcionar como defensor no processo, nos termos do art. 252 do CPP, já mencionado anteriormente. è ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO É o ofendido, parte acessória no processo, figurando ao lado do Ministério Público e em seu auxílio. O assistente só pode intervir na ação penal pública, seja incondicionada ou condicionada. A legitimidade para figurar como assistente é do próprio ofendido ou de seu representante legal, ou, ainda, na falta de qualquer das pessoas mencionadas no art. 31 do CPP, isto é, o cônjuge, ascendente, descendente ou irmão CADI (art. 268 do CPP). O assistente pode ser admitido a qualquer tempo, desde que após o RECEBIMENTO DA DENÚNCIA e antes do TRÂNSITO EM JULGADO da sentença, recebendo a causa no estado em que se encontra (art. 269 do CPP). No que tange ao Tribunal do Júri, se a vítima Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 3

4 ainda não habilitada deseja participar da sessão plenária, ela deverá requerer sua admissão até 05 (cinco) dias antes do julgamento, segundo dispõem o art. 430 do CPP. O art. 271 do CPP atos que pode o assistente de acusação exercer: a) Propor meios de prova, que serão deferidas ou não, após a oitiva do Ministério Público; b) Perguntar às testemunhas, sempre após as perguntas do Ministério Público; c) Aditar as alegações finais do Ministério Público; d) Participar dos debates orais, sempre após o MP; e) Arrazoar os recursos do MP, ou dele próprio, contra decisão de impronúncia, de extinção da punibilidade ou sentença absolutória (art. 584, 1 e art. 598 do CPP) RESPOSTA À ACUSAÇÃO O processo se inicia com o recebimento da inicial acusatória (denúncia ou queixa-crime), à luz da doutrina prevalecente, agasalhada pela jurisprudência dos tribunais de sobreposição (STJ e STF). Si ligue => Há diversos entendimentos sobre o marco de início do processo. No entanto, este é o entendimento a ser adotado, porquanto sedimentado na jurisprudência do STJ e STF. (RECEBIMENTO DA INICIAL ACUSATÓRIA Denúncia ou Queixa) Então, com o recebimento da inicial, o juiz ordenará a CITAÇÃO do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de dez dias conforme o artigo 396 do CPP), no mesmo sentido, o artigo 406 do CPP. Ao analisar a inicial acusatória, o juiz pode: I - Receber a denúncia ou queixa-crime, demarcando o início do devido processo penal; II - rejeitar a denúncia. Interessa ao nosso estudo neste momento as Causas de REJEIÇÃO da inicial que estão elencadas no artigo 395 do CPP. Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 4

5 A denúncia ou queixa será rejeitada quando: 1ª causa de rejeição for a denúncia/queixa manifestamente inepta Si ligue => acerca dos requisitos formais da inicial, artigos 41 e 44 do CPP. 2ª causa de rejeição - Faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal. Si ligue - As condições da ação são: (a) legitimidade ad causam; (b) interesse de agir; (c) possibilidade jurídica do pedido. Afrânio Jardim ainda cita a justa causa como quarta condição da ação. Acerca da legitimidade para agir, é importante diferenciar a ação penal de iniciativa pública e a ação penal de iniciativa privada, nos termos do artigo 24, caput do CPP. A primeira é exercida pelo MP, mediante o oferecimento de denúncia. A segunda é exercida pelo ofendido, seu representante ou sucessores, mediante o oferecimento de queixa-crime. Assim, caso haja a propositura de ação penal por aquele que não tenha legitimidade, faltará uma das condições da ação, rendendo ensejo à rejeição da inicial acusatória. Cumpre consignar que o CPP considera NULO o ato praticado por parte ILEGÍTIMA vide CPP, art. 564, II. O pedido deduzido na ação penal é a condenação do réu às penas de determinado crime. A possibilidade jurídica do pedido, pois, decorre da previsão da conduta praticado pelo imputado como crime na legislação penal. Assim, se o fato praticado por ele, "primus ictus oculi", não constitui infração penal, a inicial não deverá ser recebida. É preciso destacar ainda as condições de procedibilidade, que são a representação do ofendido e a requisição do Ministro da Justiça, nas ações penais públicas condicionadas, que são verdadeiras permissões, sem as quais o Ministério não pode atuar. 3.ª causa de rejeição - faltar JUSTA CAUSA para o exercício de ação penal Si ligue -> Justa causa é o lastro, o suporte probatório mínimo. São elementos mínimos que devem estar presentes, indicativos da prova da existência do crime (materialidade delitiva) e indícios da autoria do crime. É o "fumus comissi delicti". Acostumem-se com esta expressão e empreguem-na na prova, pois a sua utilização será apreciada pelo examinador. Consoante o artigo 396-A do CPP, na resposta à acusação o acusado poderá: Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 5

6 1. Arguir preliminares; 2. Alegar tudo o que interessa à sua defesa; 3. Oferecer documentos; 4. Oferecer justificações; 5. Especificar as provas pretendidas; 6. Arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário; O artigo 396-A do CPP, portanto, oferece o conteúdo mínimo da resposta à acusação. As Preliminares - são alegações que devem preceder os questionamentos acerca do mérito. São defesas processuais. Atacam a regularidade do processo, a forma processual. Assim, devem ser enfrentadas pelo juiz antes, de forma prejudicial. A presença de alguma causa de rejeição da inicial, olvidada pelo juiz, pode ser arguida. A arguição de NULIDADE, contudo, é mais comum, Para tanto, deve-se fundamentar o pedido no artigo 564 do CPP. Como preliminar, ademais, pode ser levantada a ilicitude de alguma prova produzida, em virtude da inobservância de norma constitucional ou legal, ou, ainda, por decorrer de prova ilícita, nos moldes do artigo 157 do CPP. Para fins de exame de ordem, provavelmente, estará presente alguma hipótese de absolvição sumária, sendo, pois a resposta à acusação, o meio adequado à postulação do reconhecimento de qualquer desta hipóteses, definidas no artigo 397 do CPP, senão vejamos: 1. Existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; 2. Existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo a inimputabilidade; 3. Que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou 4. Extinta a punibilidade do agente ATENÇÃO - Caso seja possível o pedido de absolvição do acusado, não se poderá fundamentar tal pleito no artigo 386 do CPP, e sim no artigo 397 do mesmo diploma. CUIDADO => No procedimento dos crimes dolosos contra a vida JÚRI - a possibilidade de absolvição sumária é reservada para outro instante processual, após a instrução probatória do sumário da culpa, isto é, da audiência de instrução e julgamento da primeira fase do procedimento do júri, devendo, tal pedido, ser alicerçado no artigo 415 do CPP. Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 6

7 Não se pode esquecer de oferecer o rol de testemunhas, sob pena de preclusão dessa faculdade processual. Si ligue da rejeição da denúncia ou queixa-crime, cabe RESE (CPP, 581, I). Recebida a denúncia ou queixa, não há previsão de recurso cabível. Nesta hipótese, como sucedâneo recursal, poderá ser impetrado habeas corpus. Havendo absolvição sumária nos termos do artigo 397, incisos I a III, cabe apelação, com fulcro 593, inciso I, todos do CPP. Havendo absolvição sumária nos termos do artigo 397, inciso IV (extinção da punibilidade), cabe RESE com fundamento no artigo 381, VIII, todos do CPP. PROCEDIMENTOS Rito ou procedimento é uma sequencia de atos organizados entre si, dirigidos a uma sentença. No processo penal, o procedimento se divide em comum e especial (art. 394 do CPP). O Procedimento comum divide-se em: a) ORDINÁRIO Aplicável a crimes cuja pena máxima prevista seja igual ou superior a quatro anos de privação de liberdade; b) SUMÁRIO Aplica-se a crimes cuja pena máxima prevista seja inferior a 4 anos de privação da liberdade; c) SUMARÍSSIMO Aplicável às infrações de menor potencial ofensivo (conforme Lei 9.099/95). Nosso ordenamento jurídico ordenamento contempla vários procedimentos especiais, dentro e fora do código de processo penal, como o Júri. Rito Ordinário Possui as seguintes fases: - Oferecimento da Denúncia/Queixa; - Recebimento da Denúncia/Queixa (ou rejeição preliminar art. 395 CPP); - Citação do acusado; - Resposta a Acusação; - Absolvição sumária ou designação de audiência; - Audiência de Instrução e Julgamento; 1. Declarações do Ofendido 2. Oitiva das testemunhas arroladas pela acusação; 3. Oitiva das testemunhas arroladas pela defesa; 4. Esclarecimentos dos peritos; 5. Acareações; 6. Reconhecimento de pessoas e coisas; 7. Interrogatório do acusado; 8. Requerimento de diligências; 9. Alegações orais ou apresentações de memoriais; 10. SENTENÇA Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 7

8 - Recebimento da Denúncia/Queixa (ou rejeição preliminar art. 395 CPP); Oferecida a denúncia ou queixa, o Juiz, se não rejeita-la, liminarmente, nos casos já mencionados anteriormente (art. 395 do CPP), deverá, recebê-la e ordenar a citação do acusado. CITAÇÃO É o chamamento do Réu ao juízo, cientificando-o da acusação, para que se defenda. É ato indispensável, a ausência de citação acarreta NULIDADE ABSOLUTA, mas o comparecimento do réu a juízo supre a sua falta ou ausência (art. 570 do CPP). A citação pode ser pessoal (ou real) ou ficta (presumida). Pessoal ou real quando é a citação feita diretamente ao acusado, por meio de oficial de justiça, que lê o mandado e colhe sua assinatura, entregando-lhe cópia inicial. Se o acusado estiver no território nacional em local certo e sabido, porém fora da comarca processante, deverá ser feita a citação por intermédio de carta precatória. Caso o acusado esteja no exterior, em local certo e sabido, será citado por carta rogatória. Si ligue Expedida a Carta Rogatória, suspende-se o prazo prescricional até seu cumprimento (art. 368 do CPP). A citação do militar será feita por meio de requisição ao seu superior e a do funcionário público será feita a ele diretamente, comunicando-se, porém, a seu chefe (arts. 358 e 359 do CPP). O réu preso será citado também pessoalmente, conforme o art. 360 do CPP. Já a citação ficta ou presumida é aquela realizada por meio de edital e terá lugar quando réu não for encontrado. Trata-se de providencia excepcional, que só pode ser adotado depois de esgotados todos os meios para a localização do acusado. O edital terá prazo de15 dias. É importante destacar que o art. 366 do CPP estabelece, que se o réu for citado por edital e não comparecer, nem constituir advogado, serão SUSPENSOS o processo e o prazo prescricional. Nesse, caso pode o Juiz determinar a produção de provas consideradas urgentes, que serão produzidas na presença do Ministério Público e do defensor dativo. Se houver necessidade, pode o Juiz também decretar a prisão preventiva do acusado. Por fim, se o acusado se ocultar para não ser citado, terá lugar à citação por hora certa, procedendo-se de acordo com as regras dos arts. 227 a 229 do CPC. Efetuada a citação por hora certa, se o acusado não comparecer, ser-lhe-á nomeado defensor dativo, que se incumbirá de sua defesa no processo (art. 362 parágrafo único, do CPP). Resposta a acusação (art. 396 a 396 A Do CPP) Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 8

9 Citado o acusado, tem ele dez dias para apresentar a sua defesa no processo, onde ele poderá discutir o mérito da imputação, arguir preliminares e exceções que verificar existirem, bem como requerer as diligências que entender necessárias, juntar documentos e justificações e especificar as provas que pretende produzir, arrolando testemunhas, que no rito ordinário podem chegar a oito. Se o acusado não apresentar a defesa no prazo legal ou se não constituir advogado, o juiz nomeará defensor para oferecê-la, também no prazo de 10 dias. Absolvição Sumária ou designação de audiência. Com a resposta a acusação nos autos, o juiz poderá absolver o acusado sumariamente. Nos termos do art. 397 do CPP, o juiz absolverá sumariamente o acusado quando verificar: I A existência manifesta de causa excludente de ilicitude do fato; II A existência manifesta de causa excludente de culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade (art. 26 do CP); III Que o fato narrado evidentemente não constitui crime; IV Extinta a punibilidade do agente. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Não sendo caso de absolvição sumária, o Juiz designará data para a audiência de instrução e julgamento, que deverá ser realizada no prazo máximo de 60 dias, determinando a intimação das partes. Na audiência, em primeiro lugar serão tomadas as declarações do ofendido, nos termos já estudados, seguindo-se a inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e da defesa, nessa ordem, ressalvando o disposto no art. 222 do CPP (oitiva de testemunhas por carta precatória). As testemunhas deverão ser ouvidas de per se, de modo que uma não ouça o depoimento da outra, para quer não exista a possibilidade de influência. Fará ela a promessa de dizer a verdade sobre o que lhe for perguntado, sob pena de ser processada por crime de falso testemunho. Se o Juiz verificar que a presença réu poderá causar humilhação, temor, ou sério constrangimento à testemunha ou ao ofendido, de modo que prejudique a verdade do depoimento, fará a inquirição por videoconferência e, somente se não for possível, determinará a retirada do réu da sala de audiências, permanecendo seu defensor. Tudo deverá constar do termo. É permitida a oitiva de testemunhas por carta precatória, de cuja expedição devem as partes intimadas. É admitida a inquirição de testemunhas que residam fora da área do juízo processante por videoconferência ou sistema similar, permitida a presença do defensor, Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 9

10 podendo ocorrer, inclusive, durante a audiência de instrução e julgamento. A inquirição das testemunhas deve ser feita de forma direta pelas partes, podendo o Juiz complementar a inquirição se verificar que existem pontos não esclarecidos (art. 212 do CPP). Após a oitiva de testemunhas, seguem-se os esclarecimentos dos peritos (mediante prévio requerimento das partes), as acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas, por fim, interroga-se o acusado. Terminada a instrução, as partes poderão requerer diligências que julguem necessárias. Se não houver requerimento ou se ele for indeferido pelo Juiz, segue-se na audiência com os debates, onde serão oferecidas as alegações finais, oralmente, primeiro pela acusação pelo tempo de 20 minutos, prorrogável por mais 10 minutos, e em seguida pela defesa, por igual período de tempo. Havendo dois ou mais réus, o tempo será contado separadamente para cada um, e havendo assistente de acusação, ele falará em 10 minutos, logo após o Ministério Público, acrescentando-se igual período igual tempo a manifestação da defesa. As alegações finais constituem momento para exposição da acusação e da defesa, propriamente ditas, discutindo-se e analisandose a prova produzida nos autos, tecendo as considerações devidas. Aqui devem ser alegadas todas as matérias preliminares e de mérito. Oferecidas as alegações, o juiz proferirá sentença em audiência. Trata-se de causa complexa ou grande número de acusados, o juiz poderá conceder às partes o prazo de cinco dias, sucessivamente, para apresentação de memoriais, isto é, as alegações orais convertidas em peça escrita. Após a referida apresentação, o juiz proferirá sentença no prazo de dez dias. Caso o juiz determine a realização de algumas diligências, a audiência será encerrada e, realizada tal diligências partes apresentarão seus memoriais, seguindo-se a sentença, nos termos acima expostos. RITO SUMÁRIO (arts. 531 a 538 do CPP) ð Suas fases são: - Oferecimento da denúncia/queixa; - Recebimento da Denúncia/Queixa (ou rejeição preliminar art. 395 CPP); - Citação do acusado; - Resposta a Acusação; - Absolvição sumária ou designação de audiência; - Audiência de Instrução e Julgamento; 1. Declarações do Ofendido 2. Oitiva das testemunhas arroladas pela acusação; 3. Oitiva das testemunhas arroladas pela defesa; 4. Esclarecimentos dos peritos; 5. Acareações; 6. Reconhecimento de pessoas e coisas; Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 10

11 7. Interrogatório do acusado; 8. Requerimento de diligências; 9. Alegações orais; 10. SENTENÇA O rito sumário é quase idêntico ao rito ordinário; as diferenças fundamentais encontram-se na audiência de instrução e julgamento, que deve ocorrer no prazo máximo de 30 dias, a contar do recebimento da denúncia ou queixa. Nela, não há momento para o requerimento de diligências, dispondo o código que as provas serão produzidas em uma única audiência e que nenhum ato será adiado, salvo quando imprescindível a prova faltante, determinando o juiz a condução coercitiva de quem deva comparecer. Anote-se por fim que, nos termos art. 538 do CPP, se o Juizado Especial Criminal enviar ao Juízo Comum as peças para que neste processo se desenvolva, o rito adotado será sumário. RITO SUMARÍSSIMO (Lei 9.099/95) É cabível às infrações de menor potencial ofensivo, que, nos termos do art. 61da lei, são todas as contravenções e os crimes cuja a pena máxima não seja superior a dois anos, cumulada ou não com multa. Possui as seguintes fases: Fase preliminar: Termos Circunstanciado; Audiência preliminar: 1. Composição Civil; 2. Transação Penal; 3. Oferecimento da denúncia/queixa. Rito Sumaríssimo: (Audiência de Instrução e julgamento) - Defesa preliminar; - Recebimento da denúncia/queixa (ou rejeição); - Oitiva da vítima; - Oitiva das testemunhas de acusação e de defesa; - Interrogatório; - Debates; - Setença. Se uma infração de menor potencial ofensivo for praticada é lavrado pela autoridade policial um Termo Circunstanciado, contendo o histórico do fato, as declarações dos envolvidos e as requisições de eventuais perícias. Finalizando o termo, ele deve ser encaminhado ao juizado, com as partes. Se não for possível o comparecimento imediato e se o autor do fato se comprometer a comparecer quando intimado, não se impõem a prisão em flagrante (art. 69 parágrafo único do CPP). Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 11

12 Designada, então, pelo juizado, audiência preliminar. Nela busca-se primeiro a composição civil entre o autor do fato e a vítima. Havendo acordo, se a ação penal for condicionada a representação ou privada, haverá renuncia ao direito de representação ou queixa, extingue-se a punibilidade do agente. Não havendo acordo a vítima terá o direito de representar ou oferecer queixa dentro do prazo decadencial. Se por o caso de ação penal pública, havendo ou não acordo, ou no caso de condicionada, havendo representação, em seguida, o Ministério Público avaliará a possibilidade de propor a transação penal, se não for caso de arquivamento. Esta consistirá na imediata aplicação de uma pena não privativa de liberdade, se estiverem presentes os seguintes requisitos: a) Não ter sido o agente condenado em definitivo pela prática de crime á pena privativa de liberdade (deve levar em conta o prazo da reincidência); b) Não ter sido o agente beneficiado com outra transação penal no prazo de 5 anos; c) Indicarem a personalidade, a conduta social, os antecedentes do agente, bem como os motivos e as circunstancias da infração, que a medida é suficiente para a repressão e prevenção do delito. Aceita a transação e homologada pelo Juiz, extingue-se a punibilidade do agente. Não sendo caso de transação ou se ela for rejeitada, deverá ser oferecida a denúncia oral, se não houver necessidade de diligências imprescindíveis. É aqui que se inicial o rito sumaríssimo. Reduzida a termo, uma cópia será entregue ao acusado, que ficará citado e cientificado, da data em que se realizará a audiência de instrução e julgamento. Anote-se que, se a causa for complexa, o feito poderá ser remetido ao Juízo Criminal comum. Se o acusado não estiver presente na audiência preliminar, será regularmente citado para comparecer a audiência anteriormente referida, levando suas testemunhas ou apresentando requerimento até cinco dias antes da data designada, para a intimação. Caso, não seja localizado o feito, o feito seguirá para o Juízo Criminal Comum, um vez que não há no juizado especial criminal citação por edital, apenas citação pessoal. Na audiência de instrução e julgamento, primeiro será tentada a conciliação, nos termos da audiência preliminar, mas apenas na hipótese em que, por algum motivo, ela não pôde ser tentada quando do momento oportuno. Se não for o caso, inicia-se a audiência de instrução, conferindo-se a palavra ao defensor do acusado para se manifestar sobre a inicial, tratando-se de verdadeira defesa preliminar. Depois, o Juiz decide se recebe ou não a denúncia ou a queixa. Recebida há a oitiva da vítima, das testemunhas de acusação Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 12

13 e defesa, em número de até três, cada parte, e, por fim, o interrogatório. Em seguida, ocorrem os debates orais, pelo tempo de 20 minutos (prorrogável por mais 10), primeiro a acusação e, em seguida, a defesa. Depois, o juiz profere a sentença. Si ligue => Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa, bem como da sentença, caberá apelação, no prazo de 10 dias. RITO DO JÚRI O Júri é previsto como garantia individual na Constituição Federal de 1988, em seu art. 5, XXXVIII. Tem competência para o julgamento dos crimes dolosos conta a vida e conta com rito bifásico ou escalonado. Divide-se em: 1) Fase de instrução preliminar: - Oferecimento da denúncia/queixa; - Recebimento de denúncia/ queixa (rejeição preliminar) - Citação -Resposta à acusação - Oitiva do Ministério Público ou ofendido - Audiência de instrução e julgamento. Recebida a denúncia ou queixa, o juiz ordenará a citação do acusado para apresentar defesa no prazo de 10 dias (art. 406 do CPP). Na peça defensiva, poderá o acusado arguir preliminares e alegar tudo que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas em número máximo de oito. Se a resposta não for apresentada no prazo estipulado, o juiz deverá nomear defensor para oferecê-la, também no prazo de 10 dias. Com a defesa nos autos, o juiz ouvirá o Ministério Público ou o querelantes sobre as preliminares e documentos, no prazo de 05 dias (art. 409 do CPP). Em 10 dias o juiz ordenará a intimação das testemunhas arroladas pela parte e a realização das diligências por ventura requeridas (art. 410 do CPP). Depois, segue-se a audiência de instrução, em que serão colhidas as declarações do ofendido, se possível, e inquiridas as testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nessa ordem, bem como proceder-se-á aos esclarecimentos do perito, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado (art. 411 do CPP). As provas serão produzidas em uma audiência ÚNICA. Na mesma audiência terão lugar os debates: a acusação e depois a defesa terão 20 minutos (prorrogáveis por mais 10 minutos) para apresentar suas alegações orais. Se houver assistente de Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 13

14 acusação, terá ele o prazo de 10 minutos para manifestação, após as alegações do Ministério Público, prorrogando-se por igual período no prazo da defesa (art º e 6º, do CPP). Encerrados os debates, o juiz proferirá decisão, ou o fará no prazo de 10 dias (art. 411, 9º, do CPP). O procedimento sem sua primeira fase, deve ser encerrado no prazo máximo de 90 dias (art. 412 do CPP). A decisão que encerra a primeira fase do rito do júri poderá seguir um dos seguintes caminhos. a) PRONUNCIA (art. 413 do CPP): verificando a presença de prova da materialidade do crime e indícios suficientes de autoria ou participação, o juiz submete o réu ao julgamento pelo júri. b) IMPRONUNCIA (art. 414 do CPP): dá-se quando o juiz não se convence da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou participação. Essa decisão não faz coisa julgada material, ou seja, se surgirem novas provas, poderá ser oferecida nova denuncia ou queixa (art. 414, parágrafo único do CPP). c) ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA (art. 415 do CPP): É decisão absolutória proferida pelo juiz quando: I estiver provada a inexistência do fato; II estiver provado não ser acusado o autor do fato; III o fato não constitui infração penal; IV Estiver demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime. Anote-se que não se aplica essa hipótese aos casos de inimputabilidade por doença mental ou desenvolvimento mental retardado ou incompleto, exceto se for única tese defensiva. d) DESCLASIFICAÇÃO (art. 419 do CPP): dá-se quando o juiz entende que não ocorreu crime doloso contra a vida, determinando a remessa dos autos ao juiz singular competente, se não for ele próprio. 2) Fase do juízo da causa (judicium causae): - Requerimento de diligência/ rol de testemunhas; - Relatório e designação de julgamento; - Sessão plenária Preclusa a decisão de pronuncia, os autos deverão ser encaminhados ao juiz presidente do tribunal do júri (art. 421 do CPP). Segue-se então a intimação às partes para, no prazo de cinco dias, apresentar rol de testemunhas que irão depor em plenário (máximo de Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 14

15 05 dias para cada um), juntar documentos e requerer diligências (art. 422 do CPP). Ordenadas as diligências necessárias para sanar nulidades no processo ou para esclarecer fato que interesse ao julgamento da causa, o juiz deverá fazer sucinto relatório do processo e designar data para a realização da sessão plenária. ð Plenário Para a instalação da sessão deve haver a presença de pelo menos 15 jurados, dos 25 convocados. Os atos seguintes devem obedecer à seguinte ordem: - Pregão feito pelo oficial de Justiça; - Advertência aos jurados, sobre impedimentos, incompatibilidades e suspeição, bem como de que não poderão, um vez sorteador, comunica-se entre si e com terceiros, nem manifestar sua opinião sobre o processo; - Sorteio do Conselho de sentença, que será composto por sete jurados, podendo as partes recusar a te três deles injustificadamente. Se houver motivo justificável, como suspeição, a recusa não se insere nesse número; - Tomada de compromisso dos jurados, com base no art. 472 do CPP; - Entrega aos jurados de cópia de decisão de pronúncia e acórdãos que tenham julgado admissível a acusação e, também, cópias do relatório do processo; - Tomada de declarações do ofendido, se possível; - Oitiva das testemunhas arroladas pela acusação. As perguntas serão formuladas diretamente pelo juiz presidente, Ministério Público, assistente, querelante e defensor, nessa ordem. Os jurados perguntam por intermédio dos juiz presidente. - Oitiva das testemunhas arroladas pela defesa. As perguntas serão formuladas diretamente pelo juiz presidente, Ministério Público, assistente, querelante e defensor, nessa ordem. Os jurados perguntam por intermédio do juiz presidente. - Realização de acareações, reconhecimento de pessoas e coisas, esclarecimentos dos peritos e leitura de peças que se refiram exclusivamente as provas colhidas por carta precatória e as provas cautelares, antecipadas ou não repetíveis, se requeridos pelas partes ou pelos jurados; - Interrogatório do acusado. As perguntas serão formuladas diretamente pelo juiz presidente, Ministério Público, assistente, querelante e defensor. Os jurados perguntam por intermédio do Juiz presidente; - Debates, com a exposição oral das alegações das partes: Acusação: uma hora e meia (duas horas e meia, havendo mais de um réu); Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 15

16 Defesa: uma hora e meia (duas horas e meia, havendo mais de um réu); Replica da acusação: uma hora (duas horas, havendo mais de um réu); Tréplica da defesa: uma hora (duas horas, havendo mais de um réu); Havendo assistente, ele falará após o Ministério Público. Se ação for privada, o querelante terá a palavra antes do Ministério Público. Durante os debates, as partes não poderão, sob pena de nulidade, fazer referência (art. 478 do CPP); I À decisão de pronúncia, às decisões posteriores que julgam admissível a acusação ou à determinação do uso de algemas como argumento de autoridade que beneficiem ou prejudiquem o acusado; II Ao silêncio do acusado ou a ausência de interrogatório por falta de requerimento, em seu prejuízo; - Indagação aos jurados, a respeito de restar algum esclarecimento a ser feito antes da votação; - Leitura e explicação dos quesitos em plenário. Os quesitos serão formulados na seguinte ordem, indagando sobre: I - Materialidade do fato; II Autoria ou participação; III Se o acusado deve ser absolvido; IV Se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa; V Se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena reconhecidas na pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação. - Sala secreta, onde haverá a explicação dos quesitos e a votação, depositando os votos na urna de SIM ou NÃO. A decisão pode ocorrer por simples maioria dos votos. - Sentença que será proferida pelo Juiz presidente. - Encerramento da sessão. - Lavratura da ata, constando tudo o quanto se passou na sessão de julgamento. Anote-se, para finalizar, que, nos termos do art. 474, 2º, do CPP, não se admitirá o uso de algemas no acusado durante o período em que permanecer no plenário do júri, salvo se absolutamente necessário à ordem dos trabalho, à segurança das testemunhas ou à garantia da integridade física dos presentes. Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 16

17 RITOS DOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS (art. 513 a 518 do CPP) Trata-se do rito para processar os crimes comuns praticados por funcionários públicos, contra a administração pública (art. 312 a 327 do CP). A particularidade desse rito encontra-se estampada no art. 514 do CPP, estabelecendo que, oferecida a denúncia ou queixa nos crimes afiançáveis, o juiz, antes de recebê-la, notifica o acusado para apresentar defesa preliminar, no prazo de 15 dias. Nos casos em que a denúncia ou queixa se funda em elementos colhidos por inquérito, a jurisprudência tem dispensado a necessidade de defesa preliminar, conforme estampada na súmula 330do STJ. RITO DOS CRIMES CONTRA A HONRA (arts. 519 a 523 do CPP) A particularidade desse procedimento está no art. 520 do CPP, que dispõem que o juiz deve, antes de receber a queixa, designar audiência de tentativa de reconcilição, em que as partes serão ouvidas separadamente, sem advogados. Se o juiz perceber que é viável a reconciliação, promoverá o entendimento de ambas, na presença dos patronos. Havendo conciliação, encerra-se o processo. Não havendo, o juiz decidirá se recebe a queixa. Se ela for recebida, segue-se no termos do rito ordinário. Dispõem ainda o CPP que se for, oferecida exceção da verdade ou da notoriedade do fato imputado, o querelante poderá contestá-la no prazo de 02 dias, podendo ouvir testemunhas. RITO DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL (arts. 524 a 530, I, CPP) O presente rito apresenta duas formas: uma aplicável às hipóteses em que procede mediante queixa e outra mediante ação penal pública. Vale para ambas, contudo, a regra de que, nos crimes que deixem vestígio, a denuncia e a queixa não serão recebidas se desacompanhadas do exame de corpo de delito (art. 525 do CPP). Providências nos crimes de ação penal privada Nesse caso, o interessado é quem deve requerer a providência de busca e apreensão, que será realizada por dois peritos, responsáveis pela elaboração do laudo, dentro de três dias. Apresentado, o laudo será homologado pelo Juiz e ficará em cartório Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 17

18 aguardando a queixa que deve ser oferecida no prazo de 30 dias. A partir daí segue o rito ordinário. Providências nos crimes de ação penal pública Aqui é dispensada a intervenção da vítima. Tomando conhecimento da ocorrência de um delito, a autoridade promove a apreensão dos objetos, lavrando-se termo assinado por duas testemunhas. Será realizado pericia e, depois, os bens serão entregues ao titular do direito autoral, que será depositário e poderá requerer ao Juiz a destruição, se o réu não impugnar a apreensão. Após as providencias preliminares, segue-se no rito ordinário. NULIDADES (TEMA DE VITAL IMPORTANCIA) Podemos conceituar ATO NULO como sendo o desrespeito às exigências formadoras do ato que, em regra, geram prejuízo. Matéria com disposição legal a partir do art. 563 CPP. As nulidades podem ser RELATIVAS e ABSOLUTAS. O quadro anterior ajudará ao leitor a identificar tais nulidades, entretanto essa ajuda pode vir também com a simples leitura do art. 572 do CPP, pois uma das diferenças entre as nulidades absolutas e relativas é que àquela é insanável, já a relativa é sanável se não for arguida no momento da Resposta do Acusado. Outra diferença é que a nulidade absoluta versa sobre matérias de ordem pública, já a relativa afirma-se tratar de matéria de ordem privada, interesse particular. Sendo relativa, sendo absoluta, ambas são regidas pelo princípio do prejuízo com fácil percepção na leitura do art. 563 CPP. NULIDADE ABSOLUTA NULIDADE RELATIVA I - por incompetência, suspeição ou suborno do juiz; II - por ilegitimidade de parte; III a) desrespeito a denúncia ou a queixa e a representação e, nos processos de contravenções penais, a portaria ou o auto de prisão em flagrante; III b) desrespeito ao exame do corpo de delito nos crimes que deixam vestígios, ressalvado o disposto no Art. 167; III d) desrespeito intervenção do Ministério Público em todos os termos da ação por ele intentada e nos da intentada pela parte ofendida, quando se tratar de crime de ação pública; III e) 2ª parte desrespeito aos prazos concedidos à acusação e à defesa; III g) desrespeito a intimação do réu para a sessão de julgamento, pelo Tribunal do Júri, quando a lei não permitir o julgamento à revelia; Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 18

19 III c) desrespeito a nomeação de defensor ao réu presente, que o não tiver, ou ao ausente, e de curador ao menor de 21 anos; III e) 1ªparte desrespeito a citação do réu para ver-se processar, o seu interrogatório, quando presente; III f) desrespeito a sentença de pronúncia, o libelo e a entrega da respectiva cópia, com o rol de testemunhas, nos processos perante o Tribunal do Júri; III h) desrespeito a intimação das testemunhas arroladas no libelo e na contrariedade, nos termos estabelecidos pela lei; IV - por omissão de formalidade que constitua elemento essencial do ato. III i) desrespeito a presença pelo menos de 15 jurados para a constituição do júri; III j) desrespeito ao sorteio dos jurados do conselho de sentença em número legal e sua incomunicabilidade; III k) desrespeito aos quesitos e as respectivas respostas; III l) desrespeito a acusação e a defesa, na sessão de julgamento; III m) desrespeito a sentença; III n) desrespeito ao recurso de oficio, nos casos em que a lei o tenha estabelecido; III o) desrespeito a intimação, nas condições estabelecidas pela lei, para ciência de sentenças e despachos de que caiba recurso; III p) desrespeito no Supremo Tribunal Federal e nos Tribunais de Apelação, o quorum legal para o julgamento Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 19

20 FECHANDO O CICLO DE ESTUDOS OBSERVEMOS COM MAIS RUGOS ALGUNS ASPECTOS IMPORTANTES SOBRE -PROCEDIMENTOS - RESPOSTA ESCRITA À ACUSAÇÃO MEMORIAIS - NULIDADE 1) Considerações Iniciais: Nomenclatura: Procedimento é uma sequência lógica de atos devidamente concatenados e destinados a uma finalidade; Processo é um procedimento em contraditório enriquecido pela relação jurídica entre os sujeitos processuais; Rito é a amplitude assumida por determinado procedimento. Espécies de Procedimento: a) Procedimento Comum: a.1) de rito Ordinário a.2) de rito Sumário a.3) de rito Sumaríssimo b) Procedimento Especial: ESCOLHA DO RITO ANTES DA REFORMA APÓS A REFORMA Ordinário Sumário Sumaríssimo (híbrido) Crimes apenados com reclusão Detenção Crimes com pena de até 2 anos e para as contravenções comuns Crimes com pena maior ou igual a 4 anos Crimes com pena menor que 4 anos Continuou igual Eventualmente o rito sumário funciona como soldado de reserva do sumaríssimo. Isso acontece porque NÃO há citação por edital nos juizados ou quando a complexidade dos fatos inviabiliza o oferecimento oral da denúncia. REVISANDO O PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO Fase Postulatória 1- Oferta da Petição Inicial DENÚNCIA ou QUEIXA CRIME, observe que o art. 41, CPP, concentra os requisitos formais da petição inicial. 2- Juiz (Recebe ou Rejeita a peça inicial) Neste momento o JUIZ irá exercer um juízo de admissibilidade da peça, que poderá ser: Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 20

21 a) Negativo a petição será rejeitada. A rejeição é a decisão interlocutória mista terminativa que denega início ao processo por ausência dos seus requisitos legais. è Hipóteses da Rejeição: a) Se a petição for INEPTA segundo o STF a inépcia se caracteriza por um defeito formal grave na estrutura da petição que normalmente contamina a petição; b) Por ausência de condição da ação ou de pressuposto processual; c) Por ausência de JUSTA CAUSA caracteriza-se, assim a justa causa, pelo lastro probatório mínimo que vai dar sustentação a petição inicial (indícios de autoria + prova da materialidade. SI LIGA - Sistema Recursal (nos casos da REJEIÇÃO da INICIAL): Como regra o recurso cabível para impugnar a rejeição é o Recurso em Sentido Estrito (RESE art. 581, I, CPP). Por sua vez, se a rejeição for no JECRIM, caberá APELAÇÃO (art. 82, Lei 9099/95). O QUE DEVE FAZER O ADVOGADO neste momento do procedimento????? Se o juiz rejeita a petição ele está obrigado a notificar a defesa do recurso apresentado pela acusação para que o advogado apresente CONTRARRAZÕES. Se o juiz não notificar haverá nulidade absoluta. b) Positivo o juiz irá receber a petição inicial. RECEBIMENTO é o ato que deflagra o processo pela admissibilidade da inicial acusatória. è Consequências do recebimento: - Início do processo; - O suspeito vira réu; - Interrompe a prescrição; - Fixa a prevenção (competência do 1º que recebe). PRATICANDO - Sistema Recursal (nos casos de recebimento) - Esse ato judicial é IRRECORRÍVEL, sendo que o advogado de defesa poderá impetrar HABEAS CORPUS com o objetivo de TRANCAR O PROCESSO ou com o objetivo de que o PROCESSO SEJA DECLARADO NULO (vale apena conferir - art. 648, CPP, c/c art. 395, CPP). 3 CITAÇÃO Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 21

22 CONCEITO É o ato de comunicação processual que informa ao réu que o processo começou e o convoca a apresentar defesa (Resposta Escrita à Acusação). -> Modalidades Citatórias: a) Citação Pessoal é conhecida como citação real. Ela é cumprida por oficial de justiça, que promoverá a leitura do mandado, entregando ao réu a contrafé. b) Citação por Edital também chamada de citação ficta. Neste caso não há má-fé e o réu apenas não foi encontrado para ser citado pessoalmente. c) Citação por Hora Certa é também um tipo de citação ficta. Ela se caracteriza pela má-fé, pois é usada sempre que o réu está se escondendo para não ser citado pessoalmente. Sua estrutura procedimental vem consignada no CPC. 4 Apresentação da RESPOSTA ESCRITA À ACUSAÇÃO Conceito: é a peça defensiva apresentada após a citação, que tem por objetivo impugnar os termos da petição inicial e obter na sequência a absolvição sumária, ou seja, o julgamento antecipado do mérito. Capacidade Postulatória: ela é exigida, pois a PEÇA é PRIVATIVA de advogado. PRAZO - 10 dias contados de acordo com o artigo 798, 1º, do CPP. Ou seja, excluímos o 1º dia e incluímos o do vencimento. ATENÇÃO - Devemos nos preocupar se o último dia é feriado nacional ou fim de semana, pois, nesse caso, haverá prorrogação para o 1º dia útil subsequente. è CONTEÚDO DA PEÇA - PRELIMINARES: a) De Natureza Processual é aquela inerente aos defeitos procedimentais e que ocasionam a declaração de nulidade do processo (art. 564, CPP); c) De Mérito é aquela que uma vez reconhecida faz coisa julgada material sem condenar ou absolver o réu (art. 107, CP). MÉRITO a)negativa de autoria; b)inexistência do fato; c)excludente de tipicidade; d)excludente de ilicitude; e)excludente de culpabilidade SI LIGUE - A TESE DA INIMPUTABILIDADE - NÃO autoriza a ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA no procedimento comum pois importaria na antecipação de medida de segurança, o que é desfavorável ao réu. Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 22

23 è Requerimento de Diligências: Cabe ao advogado apresentar as diligências que pretende ver realizadas caso não ocorra à absolvição sumária, e, sob pena de preclusão, deverá indicar o rol de testemunhas. Vamos conferir a ESTRUTURA da PEÇA - RESPOSTA ESCRITA A ACUSAÇÃO???? 1 Endereçamento ela será apresentada ao JUIZ que preside o processo. Ex.: Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da...ª Vara Criminal da Comarca de... 2 Espaçamento 5 linhas (Por uma questão de apresentação da peça vamos entrar em um consenso com relação ao espaço deixado após o endereçamemento) 3 Indicação do Processo Ex.: Processo nº... Havendo a indicação do processo é sinal que o réu já está qualificado e na apresentação da peça só faremos referência ao seu nome. Observação caso o examinador ofereça os dados referentes a TITULARIDADE QUALIFICAÇÃO você candidato DEVE transcrevê-los. 4 Espaçamento 1 linha 5 Qualificação + Advogado + Nome Jurídico da Peça + Artigo de Lei 5.1 Qualificação via de regra o examinador nos oferece apenas o nome do imputado; 5.2 Advogado faça o apontamento que o advogado subscreve a peça sem prejuízo de apontarmos que a procuração está anexa; 5.3 Nome Jurídico da Peça RESPOSTA ESCRITA A ACUSAÇÃO (o nome todo em letra maiúscula 1 linha centralizado 1 linha); 5.4 Artigo de Lei artigos 396 e 396-A, do CPP. Ex: Godofredo, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, por seu advogado que esta subscreve (procuração anexa), vem à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 396 e 396- A do CPP, apresentar RESPOSTA ESCRITA À ACUSAÇÃO, inconformado com os termos que lhe foram imputados na inicial acusatória, pelo que passa a apresentar: 6 Espaçamento 1 linha 7 Dos Fatos 7.1: Deve o candidato RESUMIR os fatos - construindo de 3 a 5 parágrafos com 3 a 5 linhas cada um, parafraseando (nossas próprias palavras) o caso que nos foi dado, sem criar fatos novos, para não zerar a peça. 7.2: A ordem cronológica deve ser respeitada traduzindo a sequência lógica de atos que antecedem a apresentação da peça. 8 Espaçamento 1 linha 9 PRELIMINARES Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 23

24 9.1 - Nada impede que as PRELIMINARES integrem o tópico Do Direito, sendo assim um verdadeiro subitem. Por mera estratégia estamos apresentando logo após o preâmbulo Em regra, apresentaremos inicialmente as PRELIMINARES PROCESSUAIS, para que na sequência e em parágrafo distinto, sejam apresentadas as preliminares de mérito. Ex: PRELIMINARES PROCESSUAIS - Preliminarmente, suscitamos a nulidade ab initio do processo em face da inépcia da petição inicial, por estar desprovida de narrativa fática, apontando apenas o artigo de lei. PRELIMINARES DE MÉRITO - Ainda de forma preliminar, requerer o reconhecimento da prescrição, pois o fato imputado ao réu ocorreu em 15 de agosto de 1980, o que exige a declaração da extinção da punibilidade. 10 Espaçamento 1 linha 11 Do Direito 11.1 Construiremos as teses com uma média de 3 a 5 parágrafos com 3 a 5 linhas cada um Não devemos transcrever artigo de lei e a estratégia é parafrasear e apontar o número do artigo. O mesmo se diga com relação às súmulas que excepcionalmente podem ser transcritas Podemos utilizar indicações genéricas para embasar a tese de acordo com a doutrina majoritária ou com a jurisprudência dos tribunais superiores. 12 Espaçamento 1 linha 13 Dos Pedidos (como montar meu PEDIDO???) 13.1 Preliminares 13.2 Mérito requerimento de absolvição sumária, apontando uma das hipóteses do artigo 397, CPP Caso os pedidos anteriores não sejam acatados vamos requerer a instrução do processo para que ao final o réu seja absolvido. 14 Espaçamento 1 linha 15 Do Requerimento de Diligências Ex: a) Oitiva das testemunhas abaixo arroladas, com respectiva intimação para comparecimento na futura audiência de instrução e julgamento. b) Acareação em face de evidente contradição nas declarações apontadas nas folhas... da respectiva investigação preliminar. c) Oitiva do perito para que preste esclarecimento na audiência de instrução e julgamento (SE O CRIME DEIXAR VESTÍGIO Art. 158 do CPP). 16 Espaçamento 1 linha 17 AUTENTICAÇÃO Ex: Local, Data... OAB nº Rol de Testemunhas (Até 08 testemunhas para cada acusado) 1)... Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 24

25 2)... 3)... 4)... 5)... 6)... 7)... 8)... ATENÇÃO - Obrigatoriedade da Resposta Escrita a Acusação essa peça é imposta por lei e as consequências da não apresentação vão depender do tipo de citação ocorrida: PESSOAL se o réu foi citado pessoalmente e não apresentou a resposta, ele será declarado REVEL, não mais sendo indicado para os atos subsequentes do processo, salvo a sentença. O advogado, contudo, continuará sendo intimado. Cabe ao juiz nomear advogado DATIVO para apresentar a peça, devolvendo o prazo, que passa a contar da nomeação. HORA CERTA ele será declarado REVEL nomeando-se advogado dativo para apresentação da peça. EDITAL se o réu foi citado por edital e não apresentou defesa, deve o juiz SUSPENDER o processo e a PRESCRIÇÃO pelo tempo fixado em lei para o crime prescrever (art. 109, CP). Superado esse prazo e mantida a ausência, o processo continuará suspenso, mas o prazo prescricional volta a contar (art. 366, CPP c/c súmula 415, STJ. Vale apena conferir a súmula 455 do STJ. Fase Intermediária - Caracteriza-se pelo julgamento antecipado do mérito. - Se o magistrado, em razão da resposta escrita, tiver convicção da inocência do réu, ele deverá proferir a SENTENÇA DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. -> Hipóteses de Absolvição Sumária (só pode ser feita se o juiz tiver certeza):. Negativa de autoria;. Inexistência do fato;. Excludente de tipicidade;. Excludente de ilicitude;. Excludente de culpabilidade; SI LIGA - Extinção de punibilidade aqui percebemos claramente o equívoco técnico do Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 25

26 legislador, pois as causas de extinção da punibilidade são preliminares de mérito, e não ensejam sentença absolutória. SISTEMA RECURSAL - Se o magistrado ABSOLVE SUMARIAMENTE com base em qualquer dos fundamentos do art. 397 do CPP, estará proferindo SENTENÇA que desafia APELAÇÃO. Se o magistrado DENEGA a absolvição sumária ele vai marcar a AIJ e este ato é IRRECORRÍVEL, cabendo ao advogado impetrar Habeas Corpus para trancar o processo. Se o magistrado declarar extinta a punibilidade ou denegar a declaração, caberá RESE (art. 581, VIII e IX, do CPP). Fase de Instrução, Debates e Julgamento AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO ÚNICA realizada no prazo de 60 dias, sendo indiferente se o réu está preso ou solto. O prazo é contado do recebimento da petição inicial. Audiência de Instrução e Julgamento: 1º passo Oitiva da Vítima A ausência injustificada da vítima na audiência autoriza a sua condução coercitiva. Sendo o crime de ação privada, a ausência injustificada ocasiona perempção e por consequência extinção da punibilidade, a ser suscitada na preliminar dos Memoriais (art. 60, CPP). 2º passo Oitiva das Testemunhas {Acusação = 8 / Defesa = 8} 3º passo Interpelação do perito e do assistente técnico 4º passo Acareação 5º passo Reconhecimento de pessoas e de objetos 6º passo Interrogatório do réu (Vale apena conferir art. 185, 2º do CPP) 7º passo Debates orais {Acusação = 20 min + 10 min / Defesa = 20 min + 10 min} è Base Principiológica do Procedimento Comum Ordinário Prof. Emerson C.B & Estefânia Rocha 26

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