Lição 10. Criminologia Clínica

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1 Lição 10. Criminologia Clínica CRIMINOLOGIA CLÍNICA A Criminologia Clínica representa o setor de aplicação prática e reinserção social do delinquente, apoiando-se, para tanto, no exame de sua personalidade. Ensina o renomado jurista e criminólogo Álvaro Mayrink da Costa: O exame criminológico constitui o princípio básico da Criminologia Clínica, sendo que os métodos utilizados não variam apenas segundo sua natureza médica,psiquiátrica, psicológica ou social, mas diferem, entre si, pelo grau de profundidade que possam ter. O homem criminoso haverá que ser pesquisado em todos os aspectos estruturais, funcionais e racionais, a fim de ser descortinada a sua personalidade, mas sempre considerando a investigação dos fatores exógenos. A Criminologia Clínica, portanto, é o estudo científico do comportamento criminoso. Tem por preocupação o estudo dos fatores endógenos, ou seja, as causas internas, intrínsecas ao indivíduo na causalidade delituógena. Representa, em última análise, a observação, interpretação e tratamento do indivíduo criminoso. Segundo o criminalista Sturup, a Criminologia Clínica é uma parte da Criminologia que se preocupa coma investigação e tratamento da conduta criminal, acrescentando que sua finalidade seria sempre terapêutica. Em relação à expressão Criminologia Clínica, o termo clínica considera não somente o procedimento que afeta exclusivamente o indivíduo, mas a totalidade das investigações e medidas auxiliares que hoje se impõem, nos modernos diagnósticos e terapias clínicas, sejam de índole física, química, fisiológica, etc. A Criminologia Clínica encontra-se intimamente ligada à Antropologia (ou

2 Biologia) Criminal, a qual tem por objetivo fundamental o estudo do criminoso, de seus caracteres físicos e psíquicos, suas paixões e sentimentos, ou seja, os fatores orgânicos e biológicos individuais do delito, fixando as anomalias apresentadas pela maior parte dos doentes. Após os progressos alcançados pela Psiquiatria, passou-se a admitir o criminoso como um individuo portador de uma psicopatia ou de uma personalidade psicopática (teoria eminentemente clínica). Seja como for, desde a época de Lacassagne, os pioneiros da Criminologia protestavam pela elaboração de um exame médico-psicológico-social dos delinqüentes. Historicamente, tal premência foi invocada, pela 1ª vez, por Cesare Lombroso, quando da realização em São Petersburgo, em 1889, do Congresso Internacional Penitenciário. Finalmente, a meta da Criminologia Clínica é aplicar os princípios e métodos das criminologias especializadas, comportando as seguintes operações: exame, diagnóstico, prognóstico e tratamento. O criminólogo clínico é geralmente um médico, um psiquiatra, ao passo que o criminólogo geral é geralmente um sociólogo, um advogado, etc. É evidente que existem fatores sociais patogênicos, e até uma estrutura social delituógena, do que já falava Lacassagne, mas jamais poder-se-á deixar de lado a análise do ingrediente endógeno, do componente biológico no comportamento anti-social. Esse componente biológico é o equipamento genético, a bagagem hereditária, como causalidade congênita de criminalidade, ale, é óbvio, de não se poderem esquecer os fatores biológicos adquiridos nessa mesma causalidade. Sem embargo do reconhecimento da enorme contribuição da Criminologia Clínica no estudo da criminalidade, através de suas pesquisas, das leis gerais do comportamento criminal que formula, do seu tratamento nos centros de observação, do tratamento e da metodologia intuitiva, orientada sempre para o

3 paciente criminal, ela não pode deixar de considerar, por exemplo, que existem pessoas que mesmo submetidas á fatores, presumivelmente criminogenéticos, não chegam a delinqüir, o mesmo acontece com portadores de personalidade patológica, que igualmente podem não ser conduzidos á prática do crime. A explicação estaria na existência de outros fatores inibidores da criminalidade, que são estudados pela Criminologia Sociológica. Há necessidade, portanto, de um esforço contínuo de colaboração entre a Criminologia Clínica, que se concentra apenas no indivíduo e a Criminologia Sociológica, que se guia somente para os grupos. A Criminologia Clínica é endereçada ao tratamento carcerário, através dos centros de observação, com programas de prevenção e tendo por base, sempre, o estudo do indivíduo singular. 1- CARÁTER E NARCISISMO O caráter significa a maneira psíquica de um indivíduo reagir aos acontecimentos, o aspecto psicológico da personalidade, mais particularmente, a nota afetivo-volitiva. Aliás, a tentativa de estabelecimento de tipos morfológicos é antiga, tendo iniciado com Hipócrates. René Le Senne foi um dos primeiros criminalistas a estudar o caráter do criminoso, a ponto de criar a chamada Escola Caracterológica Francesa que conceitua a Caracterologia como o conhecimento metódico dos homens desde que cada qual se destaque por sua originalidade. Assim, o objeto da Caracterologia é o homem completo em sua realidade. A Caracterologia se restringe, em última análise, á determinação de fatores de estrutura congênita e sólida do indivíduo. Visa os fatores constitutivos do caráter (como a atividade e a emotividade, por exemplo). Um dos distúrbios mais usuais do caráter é a chamada perturbação narcisista, que, segundo alguns, teria cunho hereditário.

4 A perturbação narcisista é um distúrbio psicológico em que o indivíduo revela um grau anormal de narcisismo, frequentemente manifestado por exigências excessivas de amparo, elogio e amor. Não é considerado um fator normal de caráter, dada sua própria excentricidade, chegando alguns psicopatologistas a incluí-lo entre os desvios sexuais. Efetivamente, o narcisismo é o amor da pessoa por si mesma, é a autoadoração. Em linguagem psicanalítica, é o produto da fixação da libido no ego da pessoa. Desde que essa fixação persista em sucessivas fases do desenvolvimento mental, equivale a uma regressão psicossexual, cristalizandose no tipo caracterológico narcisista de personalidade. Atribui-se a condição narcisista á um recurso empregado pelo ego infantil para enfrentar a frustração (modo esse que voltará a ser usado, regressivamente, em certos estados psicopatológicos da vida adulta). O narcisismo pode ser considerado como uma forma de auto-erotismo, sem ser acompanhado de orgasmo sexual concreto. Entende-se, inclusive, que o narcisismo pode levar ao orgasmo sexual. A rigor, o narcisismo implica na excitação sexual produzida pelo próprio corpo, sendo mais comum nas mulheres. Segundo a fábula, Narciso foi personagem que, mirando-se numa fonte, ficou de si próprio enamorado. 2- OS CICLOTÍMICOS E OS ESQUIZOTÍMICOS De modo geral e segundo o respectivo modo de ser, os indivíduos são divididos em 2 grandes grupos: os ciclotímicos e os esquizotímicos. - Ciclotímicos: São aqueles que apresentam, habitualmente, períodos variáveis de bom ou mau humor. É uma forma de personalidade que está nos padrões de normalidade, podendo, no entanto, a pessoa apresentar períodos alternantes de exultação e tristeza, atividade e inatividade, excitação

5 edepressão. As alternações não obedecem á um ciclo regular e pode ocorrer períodos intermediários de atividade normal, quando a depressão não se acentua. Tudo a ponto de tornar a pessoa um ciclóide (fronteiriço) ou um psicótico-maníaco-depressivo (quando, então, já seria um doente mental, portador de psicose). Mas, normalmente, o indivíduo ciclotímico tende a ser expansivo, mais ou menos generoso e emocionalmente receptivo e sensível ao meio ambiente. Costumam, ademais, exibir hiperatividade social e sexual. - Esquizotímicos: São pessoas de grande vida interior, fechados ao ambiente, cujas reações aos estímulos externos são diferentes em situações idênticas. O esquizotímico é um indivíduo que, diante de certa brincadeira, poderá rir francamente em determinada oportunidade, noutra, porém, ficar inteiramente indiferente. Quando esta característica se acentua, pode aflorar uma personalidade esquizóide (fronteiriço) que, evoluindo para um quadro mais grave, redunda em esquizofrenia, que já é uma doença mental, também conhecida por demência precoce. 3- PERSONALIDADES PSICOPÁTICAS E DISTURBIOS DA PERSONALIDADE Sigmund Freud define a personalidade conforme um esquema tríplice que concrega os 3 níveis da estrutura mental (inconsciente, subconsciente e consciente): É o produto da completaintegração do id, ego e super ego. Alfred Adler conceitua a personalidade como o estilo de vida do indivíduo ou a maneira característica de reagir aos problemas da vida, incluindo as metas vitais. Pode-se dizer que a personalidade é um padrão peculiar de conduta do indivíduo, que caracteriza e garante sua identidade, abrange suas disposições orgânicas e psíquicas, conscientes e inconscientes, manifestas e latentes. A personalidade vai se moldando e se readaptando por força de novas experiências significativas do indivíduo e dos fatores externos, ambientais, aos quais está sujeito.

6 Enfim, a grosso modo, a personalidade é a maneira estável de ser de uma pessoa, que a distingue de outra. Inúmeros são, por outro lado, os conceitos e definições acerca da personalidade psicopática. Na Idade Média, a insanidade mental era tida como resultado do pecado e de uma existência libertina. Em 1835, usava-se a expressão insanidade moral (insanity moral) para designar a conduta anti-social e a ausência de senso ético de certos delinqüentes. Em 1923, em sua obra Personalidades Psicopáticas, Kurt Schneider define: personalidades psicopáticas são as anormais, que sofrem por sua anormalidade ou fazem sofrer a sociedade. Schneider assim classifica os portadores de personalidade psicopática: hipertímicos, deprimidos, inseguros de si mesmos, fanáticos, ansiosos de valor, explosivos, atímicos ou insensíveis, hipobúlicos e astênicos. Para o emérito jurista e criminólogo Jason Albergaria, os psicopatas de Schneider interessam á Criminologia. Explica Jason que os hipertímicos tendem á difamação, á indolência e á fraude; os fanáticos praticam o delito político; os explosivos o delito contra a pessoa; os atímicos o assassínio, o latrocínio e o terrorismo; os supervalorizados do eu praticam a injúria, a calúnia e as fraudes; os hipobúlicos cometem furtos, fraudes e apropriações indébitas. Para o criminalista Kraepelin, são personalidades psicopáticas aqueles que não se adaptam á sociedade, vivendo em constante luta com ela: são descontentes com tudo, por toda a parte; sentem necessidade de ser diferentes dos outros.

7 Os psicopatas são indivíduos que não se comportam como a maioria de seus semelhantes tidos por normais. Têm grande dificuldade de assimilar as noções éticas, ou, assimilando-as, em observá-las. Seu defeito na manifesta na afetividade, não na inteligência, que pode, ás vezes, ser brilhante. Diz Jason que é definitiva a prova de uma correlação hereditária entre psicopatas e delinqüência na Criminologia Moderna, e, desta sorte, Lombroso reaparece modernizado. A história registra um sem-número de homicídios perpetrados por portadores de transtornos mentais desse porte. Sucintamente, á guisa de exemplos mais conhecidos, pode-se citar, na Roma antiga, os imperadores Calígula (41 a.c) e Nero (54/68 a.c). Calígula sofria de todas as taras de seus ancestrais e, sendo portador de sensualidade perturbada e sádica fúria homicida, entre os incontáveis assassínios que lhe são atribuídos, de referir o de seu primo, seu cunhado e de sua avó. Nero, igualmente dotado de perversidade hereditária e louca, assassina seu irmão, sua esposa e sua própria mãe. Ao final, culmina por mandar incendiar, sadicamente, a cidade de Roma, que queimou durante 6 dias seguidos, dela pouco restando. Não há como negar que a semelhança entre Calígula e Nero é assustadora. O paralelismo entre eles é quase perfeito! Calígula foi morto á mando deoficiais pretorianos. Nero suicidou-se. No séc. XIX, na Inglaterra, em meados de 1888, no alegre bairro de Whitechepel, em curto espaço de tempo, 5 prostituas foram assassinadas e mutiladas a golpes de punhal e de instrumento cirúrgico. As mutilações do assassino, apelidado de Jack Estripador concentravam--se no rosto e no ventre das meretrizes. A violência dos crimes provocou clamor na Câmara dos Comuns e a própria rainha Vitória exigiu providencias. Contudo, Jack Estripador nunca foi efetivamente identificado. Em 1985, numa madrugada, na cidade de São Paulo, na moradia de seus pais situada no bairro de Santa Catarina, o jovem Roberto Peukert Valente, com 18

8 anos de idade, portador de epilepsia condutopática robustamente atestada por perícia médico-psiquiátrica, matou a tiros e a facadas seus pais e 3 irmãos menores, sem motivos aparentes. Em seguida, colocou os 5 cadáveres no porta-malas de um veiculo que abandonou no Jardim Marajoara. Depois voltou para sua casa para lavar a garagem. Subsequente, foi á padaria para comprar pão e leite para o café da manhã. Preso e interrogado pela polícia, Roberto denotou frieza, insensibilidade e algum esquecimento ao confessar o crime e sua execução, tudo nos moldes da teoria do criminoso epilético de Lombroso. Este quíntuplo homicídio, por sua causação pouco comum, foi largamente noticiado por emissoras detv brasileiras e pela RAI (Televisão italiana). Ainda que não haja um consenso amplo sobre o que seja o transtorno mental, usualmente se caracterizam as personalidades psicopáticas por sua imaturidade emocional e infantilismo, com acentuados defeitos de julgamento. Elas são sujeitas á reações impulsivas, sem consideração paracom os outros. Também estão sujeitas á instabilidade emocional, com oscilações rápidas do transtorno para a depressão por causas banais. Aspectos especiais dos indivíduos psicopatas são traços criminais acentuados (eis o porque da importância da análise das personalidades psicopáticas em livros dessa natureza). Neles, igualmente, são aspectos especiais a deficiência moral e a perversão sexual. A sua inteligência, de acordo com os testes padrões, pode ser normal ou superior. Do ponto de vista médico-legal os indivíduos com personalidade psicopática são conhecidosc omo fronteiriços ou limiares. Entretanto, seus impulsos criminais se apresentam como irresistíveis e nenhum deles é capaz de distinguir o certo do errado. Para o Direito Penal são considerados responsáveis, respondendo por seus delitos. Os tipos de personalidades psicopatas, a grosso modo, são os abaixo elencados:

9 a) Instáveis: encontrados com grande freqüência na vida social. Caracterizase pela dispersão de atenção, mobilidade das impressões e desejos, descontinuidade nos pensamentos e na ação e versatilidade dos sentimentos para com as pessoas e as coisas. O Instável é escravo das próprias tendências e das solicitações do meio ambiente, que o incentivam á variabilidade da ação, passando incessantemente de um objeto a outro, pois tudo o atrai com força e tudo o aborrece e cansa em seguida. Suas decisões são bruscas e repentinas, irrefletidas e impensadas. Com certa freqüência, tem bom êxito escolar, saindo vitorioso em eventos difíceis e não raro, perdedor nos fáceis. Tem demasiado conhecimento da vida sexual. Pratica furtos por brincadeira, é descarado, desavergonhado e vicioso contumaz. b) Paranóides: têm, geralmente, padrões rígidos de comportamento; caracteriza-se por hipersensibilidade interpessoal refletida por desconfianças injustificadas, inveja e ciúmes. Essas suas características interferem frequentemente nas relações com outras pessoas. Usualmente, inculpam outras pessoas e lhes atribuem motivos maldosos. Possuem excesso de sentimento, superestima do ego. Tal desvio de lógica é relativo ao modo de julgar-se a si mesmo e ao mundo. Julga-se possuidor de méritos. Esses sujeitos, quando têm seus sintomas agravados, são acometidos pela paranóia, caracterizando-se, esta, pelo orgulho, a desconfiança, a tendência á erros de interpretação, a inadaptação, etc. c) Hiperemotivos: Fisicamente possuem: reações motoras vivas extensas e prolongadas, principalmente nos domínios mímico e vocal; desequilíbrio motor; palpitações; tremores emotivos; tremulação das extremidades; calafrios; estremecimentos; ranger de dentes; tiques; relaxamento dos esfíncteres; desequilíbrio circulatório, taquicardia ocasional, sensações de frio e de calor, principalmente nas extremidades; desequilíbrio glandular. Psicologicamente possuem: inquietação; ansiedade; irritabilidade. d) Ciclóide: caracteriza-se pela alternância entre a depressão e a exaltação. Quando exaltado, o indivíduo parece extrovertido, cordial, entusiástico,

10 enérgico e ambicioso. Quando o ciclo muda, mostra-se depressivo, apático e pessimista. Tem um nível baixo de energia e a vida passa a lhe parecer inútil, não sendo raro, nessas ocasiões, a idéia de suicídio. Há casos dedepressão ou de excitação constante e de depressão e excitação periódicas. Podem desenvolver a psicose maníaco-depressiva. e) Hipoemotivos: tem como característica da personalidade a timidez, o retraimento, a fuga de relações com outras pessoas. Pode ter uma hipersensibilidade e reagir a conflitos, desligando-se da situação. Ás vezes, são muito excêntricos, podendo entregar-se a longas divagações, mas, ao contrário dos psicóticos, têm condições de distinguir os sonhos da realidade. Leem muitos; não se interessam por atividades atléticas; são idealistas; de hábitos religiosos; revelam pouco interesse pelo sexo oposto; a sua vida amorosa é caótica, necessitando de amor; podem ser obstinados ou excessivamente dóceis, mas nunca perversos; são altivos, sensíveis, calmos, autoconscientes, ás vezes místicos; receiam as censuras, as derrotas, a frustração. Nesse terreno pode desenvolver-se a esquizofrenia. f) Mitomaníacos: Caracteriza-se pela existência de um desequilíbrio de inteligência, com um comprometimento das faculdades de discernimento, da realidade objetiva, induzindo o indivíduo a alterar a verdade, á mentira, á fabulação, á simular, a substituir a realidade objetiva pela crença em acontecimentos imaginários e ás vezes impossíveis de acontecer. Costuma-se enganar-se a si mesmo. Pode se acentuar até o estado de devaneio. g) Poriômanos: são subtipos dos instáveis; referem-se á indivíduos que, sob a influencia de estados afetivos íntimos fortes, sentem-se compelidos á fuga durante horas; procuram, por assim, dizer, a terra dos seus sonhos, de seus desejos acalentados. Alguns crimes bárbaros referidos de tempos em tempos pelos jornais, são, muitas vezes, cometidos pelos poriômanos. h) Obsessivos Compulsivos: caracterizam-se pela excessiva preocupação com o que é certo e o que é errado; são muito preocupados como o cumprimento do dever; supersticiosos e inibidos; possuem tendência para a

11 emotividade e para a dúvida, pela dificuldade que tem em atingir uma certeza e de tomarem decisões. São atormentados pela eterna necessidade de verificação, que constitui-se para eles num sério problema aos menores atos da vida cotidiana (reabrem várias vezes as mesmas cartas p. ex. para verificar se assinaram ou não a carta; recomeçam várias vezes asa mesmas coisas). Moralmente também são indecisos, revelando sem cessar o temor de haver cometido uma má ação, de haver desagradado alguém e ainda são dominados por inúmeros outros escrúpulos. São inquietos, incapazes de acalmarem-se e de permanecerem em equilíbrio, em paz ou repouso. Eis o que se designa sob o nome de sentimento de incompletude é o que Janet (referido por Baruk, Psychiatrie Médicale, Physicologique et Experimental) estudou sob o nome de agitações forçadas dos psicastênicos. As pessoas com esse tipo de personalidade psicopáticas podem desenvolver uma neurose. i) Passionais: caracteriza-se a personalidade dos passionais e fanáticos (grupo especial entre eles) a tendência à elaboração de estados latentes de tensão afetiva, com intervenção preponderante de deformações catatímicas das vivências, originando-se assim, tenazes estados de ânimo e pegajosas valências afetivas, as quais se fixam com tal energia que a vida psíquica destes indivíduos é governada exclusivamente pelas paixões, que alcançam extraordinário grau de exaltação logo que engendradas. As primeiras decepções e os primeiros conflitos com a vida, os conduzem a outros novos, que se encadeiam entre si, em interminável série, colocando constantemente os passionais e fanáticos à beira da delinqüência, pois, as excitações passionais tendem a estender-se em círculos cada vez mais amplos: a luta por uma idéia logo se transforma em luta contra pessoas e grupos. Igualmente induzem à delinqüência nos passionais, a tenacidade na elaboração interna da valência afetiva e a cadeia de conflitos mencionados. Assim, redunda em que esses indivíduos tornam-se cada vez mais teimosos e obstinados em suas opiniões e, quando envelhecem costumam com freqüência, desenvolver reações paranóicas. j) Amorais ou perversos: segundo Duprè, caracteriza-se esse tipo de personalidade por perturbações instintivas, principalmente nas de

12 sociabilidade, que pode revelar-se ausente, rudimentar ou pervertida. São indivíduos maldosos, destrutivos e de criminalidade latentemente instintiva, que acabam exercendo contra outrem ou contra a sociedade, com o único objetivo de satisfazerem suas tendências impulsivas para o mal. Revelam-se precocemente nasa crianças, na tendência à preguiça, inércia, indocilidade, impulsividade,obstinação na oposição e no negativismo, indiferença afetiva, irritabilidade, crueldade, sevícias contra animais e outros meninos, mais tarde, em repetida delinqüência, em fugas,vagabundagem, mendicidade, roubos, criminalidade infanto-juvenil, recedivismo incessante de faltas, freqüentemente coexistem as perversões sexuais. Podem ser observadas mentiras, fabulações, calúnias, delações (orais ou escritas, estas sob a forma de cartas anônimas). A inteligência desses indivíduos é, as vezes,elevada. Entre eles se encontram incendiários, as prostitutas, os vândalos, os vampiros, os envenenadores e sobretudo as envenenadoras. Tais anomalias são freqüentes em filhos de alcoólatras, achando-se, muitas vezes, associados à toxicomanias, à epilepsia, etc... k) Instintivos (sexuais): são os portadores de perversões sexuais, entre outros, sobressaindo-se os grupos de prostitutas congênitas e dos homossexuais, que serão estudados em capítulos diversos. l) Explosivos ou epiloptóides: onde prevalecem os assomos extremos de cólera que se manifestam verbal e fisicamente. Embora esses assomos possam parecer diferentes do comportamento usual do indivíduo, este é habitualmente visto como uma pessoa bastante agressiva e excitável. A intensidade e a natureza incontrolável desses assomos distinguem este distúrbio dos demais. m) Histéricos: as características deste personalidade incluem o desejo de atrair as atenções e o comportamento de sedução, imaturidade e dependência, além da vaidade e egoísmo. Evidentemente, esses traços de personalidade psicopáticas de um ou outro tipo podem misturar-se no mesmo indivíduo, dando o surgimento de

13 personalidades psicopáticas de tipos ou traços mistos. Essas pessoas em contato com a coletividade, com os distúrbios já referidos, acabam por adquirir uma personalidade anti-social. 4- CLASSIFICAÇÃO DAS MOLÉSTIAS MENTAIS Sabe-se que é a psiquiatria que interessa buscar a causa, o desenvolvimento e o trato das perturbações funcionais da personalidade e do comportamento humano, perturbações que atuam na vida interior da pessoa e no seu relacionamento com os demais. À Psiquiatria incumbe, portanto o conhecimento e tratamento das doenças mentais. O psicopatologista e criminólogo pátrio Geraldo Majela Fortes Vasconcelos ensina que as causas determinantes mais freqüentes dos distúrbios mentais são: a) as doenças em geral; b) asendo-intoxicações; c) as exo-intoxicações; d) as infecções, sobretudo sifilítica; e) a herança; f) ascrenças e superstições; g) as causas psíquicas, sobretudo emotivas; h) as causas mecânicas, comotraumatismos, sobretudo os cranianos; i) as disposições individuais; j)as causas fisiológicas. Quando conduz seu interesse para o doente que interessa à criminologia, a Psiquiatria passa a denominar-se Psiquiatria Forense ou Psicopatologia Forense. Conforme esclarece Geraldo Vasconcelos, torna-se complexo apresentar uma classificação rígida das doenças mentais, seja pelo subjetivismo de cada autor, seja pela variedade da aferição classificadora, seja pela designação e

14 conceituação diferentes das enfermidades. Flamínio Fávero, Psiquiatra Médico Legal, classificava os distúrbios psíquicos em: a) doenças mentais ou psicoses; b) insuficiências mentais ou oligofrenias; c) personalidadespsicopáticas; d) neuroses. Vistas assim, panoramicamente, as doenças mentais, imperioso que sobre elas se proceda uma análise, pois é sabido que umas e outras concorrem com larga parcela para o acontecimento delitivo. Sendo assim, importante sublinhar os quadros de morbidez mental consoante se segue. 1- NEUROSES São distúrbios psicológicos menos severos do que as psicoses, mas suficientemente graves para limitar o ajustamento social e a capacidade de trabalho do indivíduo. Usualmente atribuída a conflitos emocionais inconscientes, a neurose, ou psiconeurose, constitui um dos pontos de partida para a análise psíquica de Freud. Hélio Gomes diz que as neuroses são estados mórbidos característicos por perturbações psíquicas e somáticas, que causam grande sofrimento íntimo, determinadas por fatores psicológicos, embora em algumas intervenham fatores orgânicos As neuroses são doenças mentais da personalidade que se destacam por conflitos intrapsíquicos que inibem os comportamentos sociais. São desacertos incompletos da personalidade que incomodam mais o equilíbrio interior da pessoa do que o seu relacionamento com o mundo exterior.

15 Helio Gomes, esclarece: Os sintomas neuróticos são numerosos e variados, incluindo manifestações psíquicas, neurológicas e viscerais. Na parática esses sintomas se apresentam associados, constituindo diversas síndrome neuróticas. Os sintomas psíquicos mais freqüentes são a ansiedade, a angústia, a astenia, as fobias, as compulsões, as idéias hipocondríacas, a abulia, a apatia, a dismnésia. Entre os neurológicos ocorrem transtornos sensitivos e sensoriais, tais como algias, hiperestesias, parestesias, anestesias, cenestopatias e transtornos menores como tremores, tiques, espasmos, contraturas, paresias. Os sintomas vicerais mais comuns são: transtornos do aparelho digestivo; como anorexia, vômitos, dispepsias, diarréia; do aparelho cario-circulatório, palpitações, arritmias, dores precordiais, lipotimias, vosoconstrição ou vasodilatação, hiper ou hipo tensão; do aparelho respiratório, tosse, dispnéia, asma; do aparelho genito urinário, poliúria ou polaquiúria, impotência sexual, vaginismos, dispareunia. Na neurose, o indivíduo reconhece que está doente e procura melhorar ou sarar; na psicose, ao revés, o indivíduo não percebe a sua enfermidade, eis que está alterada sua capacidade para diferenciar entre experiência subjetiva e a realidade. Slater diz que: tal como para as psicoses, também existe uma disposição genética para as neuroses. É possível reduzir as neuroses par quatro grandes grupos, sendo: Neurose obsessiva: Também chamada psicose anancástica psicose compulsiva e psicose de dúvida enfermidade do tipo constitucional, caracterizada psicologicamente pela presença de obsessões, fobias e tiques

16 obsessivos. Entre suas formas de projeção alinham-se a cleptomania, a piromania, o impulso ao suicídio e ao homicídio. Neurose histérica: é um fenômeno de conversão inconsciente que se manifesta somaticamente. Por isso Freud a chamou de neurose de conversão. Quando os mecanismos instintivos possuem limiar tão baixo de excitabilidade que se põe em marcha por causas insignificantes. Quando existe predisposição não muito acentuada, faz-se imprescindível a atuação de importantes causas exógenas ou conflitos internos para a produção dos sintomas histéricos. Seus sintomas são: egoísmo, labilidade afetiva, fantasia exuberante, refúgio na enfermidade ou no grande sofrimento, exibicionismo, coqueteria, voluptuosidade, as vezes frigidez sexual e sexualidade infantil. Caracteriza-se por, sugestionabilidade, teatrabilidade, heperemotividade e incapacidade de enfrentar um trauma de existência, além da tendênciapara recalca-lo. O grau de inteligência é variável. Via de regra é enfermiço e hipocondríaco, podendo ter tendência à mitomania e problemas de insatisfação sexual. Neurose de ansiedade: para Duprè, favorece o surgimento desta neurose a existência de uma personalidade psicopática emotiva. Os síndromes ansiosos agudos restam na expressão fisionômica do angustiado, imobilidade das feições, ricto irônico, palidez na pele, imobilidade do corpo, calafrios e frialdade nas extremidades, secura da garganta, pulso freqüente, respiração anelante, a pele adquire o aspecto de carne de galinha, incontinência fecal e urinária. São clássicos da ansiedade a opressão pré- cordial, os suspiros entrecortados e umaespécie de nó na garganta. A neurose pode sobrevir subitamente ou precedida de irritação e mau-humor; as vezes inicia durante o sono, com pesadelos provocados pela ansiedade. Outras vezes, começa com um brusco e violento mal estar e sensação de morte iminente. Esses sintomas não raro, se instalam paulatinamente.ao final da crise o indivíduo se encontra esgotado e experimenta certo bem-estar. A duração da crise aguda é variável, sucedendose uma a outra, em alguns casos. A neurose ansiosa crônica caracteriza-se por um estado quase constante ou ininterrupto de inquietude e desassossego. Qualquer motivo põe o indivíduo em sobressalto, temeroso e a imaginar que estejam ocorrendo desgraças a filhos ou parentes,medo de ser despedido do

17 emprego, temor de estar acometido de doenças graves, queixa-se de inúmeros males somáticos e apresenta as mais variadas fobias. Costuma ser chorão, pessimista, amargurado, tímido muitas vezes, egoísta quase sempre, versátil em seus afetos, apaixonados em determinadas ocasiões, cheio de dúvidas, colérico, com preocupações exageradas ou desmotivadas. Neurastenia constitucional ou adquirida: refere-se ao esgotamento nervoso (que se distingue do cansaço cerebral, podendo ser simples, crônico, incapacidade de concentração intelectual, angústia ou ansiedade quase permanente, estado perpétuo de sobressalto, capacidade mnemônica reduzida com facilidade de esquecer de coisas, insônia freqüente, cefaléia e vertigens, freqüentes tremores, debilidade muscular, transtornos digestivos e circulatórios, espermatorréia, impotência. 2- PSICOSES É tradicionalmente classificada em dois grupos: psicose orgânica e psicose funcional. Clinard entende que a psicose orgânica é doença cuja origem decorre de algum germe patógeno, de alguma lesão no cérebro ou, então, de desordem fisiológica, tudo sem conotação hereditária. Como exemplos de psicose orgânica podem ser citadas a demência senil, a psicose sifilítica, a psicose alcoólica, a arteriosclerose cerebral etc... A psicose funcional é distúrbio total da personalidade, é desordem mental, quando o psiquismo em sua estrutura global, no seu todo, fica temporária ou permanentemente danificado. As psicoses funcionais são aquelas que efetivamente interessam a criminologia. Em seu compêndio (resumo) de Medicina Legal, o ilustre criminólogo José Antônio de Mello assim classifica as psicoses em: a) esquizofrenia, b) parafrenias ou paranóias, c) psicose maníacodepressivas, d) epilepsias, e) oligofrenias, f) personalidades psicopáticas,

18 g) sífilis cerebral e paralisiageral progressiva, h) psicoses senis, i) psicoses alcoólicas e por psicotrópicos. As psicoses, de fato, são responsáveis pela desintegração da personalidade do indivíduo e pelo seu conflito com a realidade. Trata-se de categoria de doenças caracterizadas por desordens cognitivas mais graves, incluindo, frequentemente, delírios e alucinações, oportunidade em que o enfermo torna impossível o convívio social ou familiar, devendo permanecer sob vigilância médica para evitar que provoque danos físicos em si próprio ou em terceiros. Entre as mais sérias formas psicóticas devem ser enfatizadas a psicose maníaco-depressiva, a esquizofrenia e a paranóia. As psicoses se apresentam em variadas formas, algumas das quais aqui serão referidas: Paralisia geral: também chamada demência paralítica, é a mais grave entre as psicoses sifilíticas. Caracteriza-se por uma demência progressiva, com acentuado enfraquecimento do juízo, exteriorizado, via de regra, pela conduta absurda do doente, para o que contribuem o desconhecimento da situação, a sugestibilidade exaltada, as idéias delirantes, a ausência de qualquer idéia de enfermidade. A debilidade do juízo acentua-se mais em consequência da memória da fixação, seguida da evocação, tudo progressivamente mais lento e deficiente. A paralisia geral, a efetividade chama a atenção a indiferença progressiva, a ausência de afetos e de reações adequadas, a versatilidade afetiva por motivos insignificantes e a intensidade e fugacidade das reações. Esses doentes ficam tranqüilos com a mesma facilidade que se aborrecem, porque os afetos perderam tensão, carecem de energia psíquica, perderam tenacidade. O afeto em tais indivíduos é superficial e mutável com facilidade, podem vir alucinações acústicas e visuais.

19 Demência senil: a deficiente rememoração, a ponto do indivíduo sempre aludir às mesmas coisas. sua capacidade de ajuizamento debilita e finda. Sua agilidade psíquica vai escasseando, unida à dificuldade de adaptação ao meio ambiente, reduzindo o círculo de interesses da pessoa, culminando exclusivamente no desejo de comer e dormir. O demente senil é bastante sugestionável e monótono nas conversações. Afetivamente se irrita aos mais leve motivo. Seus sentimentos éticos ficam embotados, sobretudo na vida sexual, podendo atentar contra o pudor de menores e mulheres. O demente senil se torna avarento, desconfiado e, as vezes, pedinte. As vezes tem idéias delirantes hipocondríacas ou depressivas de condenação, ruína e outras semelhantes. Em alguns casos idéias paranóides. Psicose epiléptica: síndrome clínica cuja manifestação central é o ataque epiléptico, que é um mero sintoma da moléstia e não a moléstia propriamente dita. O ataque epiléptico de início é súbito, sendo seguido de perda de consciência e de queda com convulsões generalizadas (contrações e tremores), tudo durando poucos minutos. Subseqüente advem sono profundo ou coma. A psicose epiléptica pode ser precedida de manifestações psíquicas. As vezes se observam pródomos, nas horas ou dias precedentes aos ataques, referindo-se a modificações de humor ou a sintomas físicos. Há também os ataques denominados de pequeno mal ou ausência, marcados pela perda da memória ou da consciência do ambiente, isso por segundos ou minutos. Há registros de perda de memórias por vários dias. A epilepcia é um transtorno cerebral, caracterizado por uma descarga neurótica exagerada, manifestado por episódios transitórios de disfunção motora, sensorial ou psíquica, acompanhada ou não por inconsciência ou movimentos convulsivos, sendo que o ataque se associa com modificações acentuadas da atividade elétrica do cérebro. Há diversos tipos de epilepsia, mas alguns autores costuma agrupa-los em dois tipos principais:

20 a) a epilepsia essencial, b) a epilepsia jacksoniana (assim chamada por ter sido Jackson quem a descreveu, dizendo-se adquirida e secundária, diferente da essencial ou primitiva). A epilepsia essencial não possui uma causa justificável a explicá-la, já a jacksoniana é originada em virtude de uma lesão produzida no cérebro, que age como pólo de irritação, ossos que desprenderam, formação de pus enquisitado etc... a epilepsia essencial é incurável, a jacksoniana é curável. Quanto a hereditariedade, só a essencial tem essa origem, já a jacksoniana é adquirida. Psicoses esquizofrênicas: As esquizofrenias podem dividir-se: 1) Idiopáticas: são aquelas em que não se descobrem causas somáticas que possam causa-la; 2) Reativas: compreendem um grupo de reações e desenvolvimentos psíquicos motivados por causas psíquicas que sobrevêm em personalidades constitucionamente predispostas, em indivíduos esquizóides. 3) Sintomáticas: causas exógenas (infecção, intoxicação) Sob o ponto de vista didático os sintomas psíquicos esquizofrênicos podem dividir-se em primários e secundários. Sintomas primários: compreendem o transtorno da associação, dissociação psíquica, ausência de senso comum, aceleração do curso do pensamento, inibição e interceptação do pensamento, desagregação de idéias, respostas absurdas ou desconexas, perseveração ideativa, ambivalência, perplexidade, transtornos da iniciativa e da expontâneidade, transtorno do plano afetivo (indiferença, rigidez), hiperexitabilidade, maneirismos, inversão das relações afetivas, paratimia (reação afetiva contrária ao afeto), desgoverno da afetividade, autismo (perda do contato vital com a realidade) transtornos da

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