ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE MODELOS DE PREVISÃO DE DEMANDA DA ALUMINA CALCINADA EXPORTADA POR UM IMPORTANTE PORTO DA REGIÃO NORTE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE MODELOS DE PREVISÃO DE DEMANDA DA ALUMINA CALCINADA EXPORTADA POR UM IMPORTANTE PORTO DA REGIÃO NORTE"

Transcrição

1 ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE MODELOS DE PREVISÃO DE DEMANDA DA ALUMINA CALCINADA EXPORTADA POR UM IMPORTANTE PORTO DA REGIÃO NORTE ALEXANDRE DE SOUZA BRASIL (UEPA) axesbr@yahoo.com.br Fernando de Souza Brasil (UEPA) fernando.brasil@eletronorte.gov.br JOICE HELEN SILVA GONCALVES (UEPA) joice_aut@hotmail.com LUCIANO DE ARAUJO SOUZA (UEPA) luciano_arasouza@yahoo.com.br heriberto wagner amanajas pena (UEPA) heripena@yahoo.com.br Este trabalho apresenta uma análise da demanda de um dos principais produtos exportados por um importante porto localizado na região Norte brasileira, reconhecida como fonte de recursos minerais. Foram desenvolvidos modelos de previsão de ddemanda através de séries temporais, com o objetivo de se estabelecer bases para o dimensionamento dos processos produtivos do porto analisado. Os modelos desenvolvidos foram os de Média Móvel Exponencial, Modelos de Holt-Winter e Modelos Econométricos. A complexidade do estudo residiu no desenvolvimento do modelo econométrico, o qual exige um processo mais complexo de construção de hipóteses e estimação de regressões adequadas. Primeiramente são apresentados alguns conceitos iniciais e uma distinção sucinta a respeito dos modelos desenvolvidos. Em seguida são apresentados os modelos de previsão mais adequados para o produto escolhido, bem como uma análise dos benefícios de um bom dimensionamento produtivo no curto, médio e longo prazo para o complexo portuário estudado. Palavras-chaves: Previsão de Demanda, Séries Temporais, Modelos de Holt-Winter, Modelos Econométricos

2 1. Introdução A produção mineral, de maneira geral, tornou-se nos últimos anos um investimento bastante rentável, atraindo assim, cada vez mais investidores em todo o mundo. O Brasil, por sua vez, além da terceira maior jazida de bauxita do planeta, é o quarto maior produtor de alumina e ocupa a quinta colocação na exportação de alumínio primário e em ligas. No que diz respeito a região Norte brasileira, esta é reconhecida pelo seu grande potencial mineral, abrigando em seu território importantes complexos portuários responsáveis pelo escoamento de grande parte da produção nacional de minérios para países como Estados Unidos, Canadá e Japão (CDP, 2010). Por outro lado, toda e qualquer organização que busque competitividade no mercado seja ela pública, privada, uma empresa do ramo alimentício ou mesmo um complexo portuário necessita de algum modo saber dimensionar suas capacidades produtivas de forma que estas se encaixem da melhor maneira possível as suas demandas. Nesse sentido, este trabalho busca analisar a demanda de Alumina Calcinada exportada por um importante porto da região Norte, a fim de desenvolver e comparar modelos de previsão de demanda baseados em séries temporais, que representem de maneira eficaz o comportamento atual e futuro deste mercado, objetivando dessa forma, constituir bases de dimensionamento tanto a curto quanto ao longo prazo para o complexo portuário estudado. 2. Previsão de Demanda A previsão de demanda desempenha função de extrema importância nos processos de planejamento dos sistemas de produção, pois permite que os administradores de tais sistemas possam antever eventos futuros e assim planejar de forma adequada suas ações. Conforme afirma Tubino (2000), a previsão de demanda é a base para o planejamento estratégico da produção, vendas e finanças de qualquer empresa. As previsões de demanda podem ser empregadas tanto para efeito de longo prazo, quanto para efeito de curto a médio prazo. No primeiro caso, por exemplo, quando se tratar da definição da estratégia de oferta de produtos ou serviços a um determinado mercado, enquanto que no segundo caso, quando os objetivos forem o planejamento e o sequenciamento dos programas de produção, principalmente no que diz respeito aos planos de produção e armazenagem, planos de compras e reposição de estoques (TUBINO, 2000). Ao mesmo tempo, tem-se atualmente um grande número de métodos e técnicas de previsão a disposição dos administradores, porém, em relação a este fato Slack, Chambers & Johnston (2008) salientam que na escolha do modelo de previsão, dentre outros, deve-se considerar aspectos como o horizonte de planejamento, disponibilidade dos dados, precisão necessária e disponibilidade dos recursos. 3. Séries Temporais Segundo Gujarati (2006) uma série temporal é um conjunto de observações dos valores que uma variável assume em diferentes momentos. Tais dados podem ser quantitativos ou qualitativos, podendo ainda assumir intervalos de tempo regulares como diariamente, semanalmente, mensalmente, anualmente etc. Quando existe uma relação de dependência entre dois ou mais conjuntos de observações, é possível representar a conjuntura em análise através de modelos estatístico-matemáticos que permitirão realizar previsões a respeito dos eventos em questão. No que tange as previsões de demanda baseadas em séries temporais, estas partem do princípio de que a demanda futura será uma projeção de seus valores passados 2

3 (TUBINO, 2000). XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO De acordo com Tubino (2000) os de dados de uma série temporal podem conter tendência, sazonalidade, variações irregulares e variações randômicas, neste sentido, para cada característica apresentada pela curva deve-se analisar qual o melhor modelo, método ou técnica de previsão de demanda irá se adequar melhor ao conjunto de dados em estudo. 4. Modelos de Média Como já explicado alguns dados temporais podem conter variações irregulares ou randômicas e este fenômeno dificulta o processo de previsão de demanda. Neste sentido, Tubino (2000) argumenta que para este tipo de série pode-se fazer uso dos modelos de previsão baseados na média, pois estas procuram privilegiar os dados mais recentes da série histórica, além de realizar a combinação de valores historicamente baixos com valores historicamente altos, gerando uma média com menor variabilidade do que os dados originais Média Exponencial Móvel Um dos modelos de média amplamente utilizado em previsões é a Média Exponencial Móvel também conhecido como suavização exponencial. Segundo Gaither & Frazier (2006), a Média Exponencial Móvel utiliza a previsão correspondente ao período anterior realizando um ajuste para obter a previsão do período seguinte. Tal ajuste é realizado por um coeficiente de ponderação (α), conforme indicado na equação a seguir: Onde: M t = previsão para o período t; M t-1 α D t-1 = previsão para o período t-1; = coeficiente de ponderação; = demanda do período t-1. M t = M t-1 + α(d t-1 - M t-1 ) (1.0) O coeficiente de ponderação (α) é estabelecido pelo analista obedecendo a uma faixa de 0,1 a 1. Quanto maior seu valor, mais rápida será a reação do modelo de previsão a uma variação real da demanda. Se o valor de (α) for muito alto, as previsões ficarão sujeitas às variações aleatórias de demanda. Se, por outro lado, o valor de (α) for muito pequeno as previsões poderão ficar defasadas em relação à demanda real. 5. Modelos de Holt-Winter De acordo com Pellegrini & Flogiatto (2000), os modelos de Holt-Winters são apropriados para dados de demanda em que se verifica a ocorrência de tendência linear, além de uma componente de sazonalidade. Os modelos de Holt-Winter são divididos em dois tipos: Aditivo e Multiplicativo Modelo de Holt-Winter Aditivo Segundo Stevenson (2001), o modelo de Holt-Winter Aditivo é utilizado quando a amplitude da variação sazonal mantém-se constante ao longo da série, ou seja, a diferença entre o maior e o menor ponto de demanda nos ciclos permanece constante com o passar do tempo. As equações referentes a este modelo são descritas a seguir: (2.0) (3.0) 3

4 Onde: E t T t S t Y t p XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 0 α, β e γ 1 = valor estimado para o período n, a partir de um valor observado; = valor do nível observado excluído da tendência; = componente de tendência = componente de sazonalidade para o período; = valor observado em uma série temporal; = número de períodos sazonais presente nos dados; α, β e γ = parâmetros de suavização Modelo de Holt-Winter Multiplicativo (4.0) (5.0) O modelo de Holt-Winters Multiplicativo é utilizado nos casos em que a amplitude da sazonalidade varia ao longo do tempo, logo, esta variação ocorrerá de maneira crescente, causando dessa forma o que se chama na literatura de efeito chicote (STEVENSON, 2001). As equações referentes a este modelo são descritas a seguir: Onde: E t T t S t Y t p 0 α, β e γ 1 = valor estimado para o período n, a partir de um valor observado; = valor do nível observado excluído da tendência; = componente de tendência = componente de sazonalidade para o período; = valor observado em uma série temporal; = número de períodos sazonais presente nos dados; α, β e γ = parâmetros de suavização. 6. Modelos Econométricos (6.0) (7.0) (8.0) (9.0) De acordo com Slack, Chambers & Johnston (2008), modelos econométricos consistem em um conjunto de equações de regressões que descrevem relações complexas de causa-efeito. Apesar de comumente utilizados para estudo e demonstração da teoria econômica em fenômenos ou situações reais, Gujarati (2006) argumenta que os modelos econométricos também podem ser utilizados para prever valores futuros de uma determinada variável 4

5 dependente com base nos valores futuros conhecidos ou esperados das variáveis independentes, também chamadas de variáveis explicativas do modelo. Conforme afirmam Slack, Chambers & Johnston (2008), estes modelos são utilizados em ambientes onde o nível de previsão é altamente exigente e complexo, exigindo normalmente altos custos de desenvolvimento, porém, permitindo representações mais realistas. 7. Metodologia Segundo Tubino (2000), o processo de elaboração de um modelo de previsão de demanda pode ser dividido em cinco etapas básicas descritas a seguir Objetivo do Modelo Esta etapa consiste em definir a razão pela qual será realizada a previsão, bem como a escolha de que produto (ou família de produtos) terá sua demanda prevista, de acordo com os recursos disponíveis e o grau de acuracidade desejado. Nesse sentido, este trabalho estuda a demanda de Alumina Calcinada exportada por um importante complexo portuário da Região Norte brasileira, a fim de analisar comparativamente modelos de previsão que me melhor se adéquem ao ambiente em questão e que possam fornecer previsões confiáveis de curto a médio prazo Coleta e Análise dos Dados Após a definição dos objetivos do modelo, o próximo passo consiste em coletar e analisar os dados históricos do produto escolhido. Os dados mensais de quantidade exportada de Alumina Calcinada e quantidade importada de Bauxita pelo porto em estudo foram cedidos pela Companhia Docas do Pará CDP, a qual o mesmo é subordinado. Os dados referentes ao preço médio da exportação brasileira em U$ por Tonelada de Alumina Calcinada foram adquiridos através do Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior via Internet: Alice-Web, sistema este vinculado a Secretaria de Comércio Exterior SECEX. Os dados utilizados neste estudo compreendem um período de quatro anos em séries mensais de janeiro de 2007 até dezembro de Este período foi escolhido por comportar igualmente todas as séries analisadas, posto que a utilização de um período maior acarretaria falta de dados para algumas das séries escolhidas Seleção da Técnica de Previsão De posse dos dados coletados, a próxima etapa será a escolha da técnica de previsão mais apropriada para a situação a ser analisada. Conforme explica Tubino (2000), em geral, existem métodos qualitativos e quantitativos, e cada um por sua vez tem seu campo de aplicabilidade, não existindo portanto, um único método de previsão adequado para todas as situações. Desse modo, o foco deste estudo são os métodos quantitativos de previsão de demanda, especificamente o modelo de Média Móvel Exponencial, os modelos de Holt- Winter e o modelo econométrico, pois dentre os métodos existentes na literatura, estes se comprometem em descrever de maneira mais realista o comportamento das séries aqui analisadas Obtenção das Previsões Definidas as técnicas a serem aplicadas, parte-se para a etapa de obtenção das previsões, na qual serão realizados todos os cálculos referentes a cada modelo escolhido, bem como a possível utilização de softwares específicos para estes fins. Durante esta etapa, a extensão das previsões merece atenção especial, pois conforme Tubino (2000) comenta, quanto maior o horizonte pretendido, menor a confiabilidade na demanda prevista. 5

6 No que diz respeito a este trabalho, os cálculos referentes aos modelos de Média Móvel Exponencial foram realizados em planilhas eletrônicas do software MS Excel e os valores do coeficiente de ponderação α foram fixados em 0,1; 0,2; 0,3; 0,4; 0,5; 0,6; 0,7; 0,8 e 0,9. Os cálculos referentes ao modelo econométrico e aos modelos de Holt-Winter foram realizados com auxílio do software Eviews versão 3.0, devido a especificidade deste em trabalhar com estes métodos mais complexos Previsões através de Modelos Econométricos Diferentemente dos modelos de Média Móvel Exponencial e de Holt-Winter, o processo de obtenção de previsões através de modelos econométricos é um pouco mais complexo, e necessita, de acordo com Gujarati (2006), seguir determinadas etapas resumidas a seguir: Exposição da Teoria ou Hipótese Esta etapa tem o objetivo de definir a hipótese na qual o modelo de regressão será fundamentado. No que tange este trabalho, a hipótese considerada é de que a quantidade exportada de Alumina Calcinada pelo porto pode ser descrita como uma função linear do preço de exportação médio nacional de Alumina Calcinada em U$/t, da quantidade importada de Bauxita pelo porto, e da tendência de crescimento das exportações ao longo do tempo. Em outras palavras, a hipótese assumida por este estudo é de que as exportações de Alumina Calcinada podem ser explicadas pelo preço de exportação desta, pela importação de Bauxita e pelo tempo Especificação do Modelo Matemático da Teoria Com base na hipótese desenvolvida o próximo passo é descrever o modelo matemático a ser estimado. É importante ressaltar que muitos são os fatores que influenciam as exportações do produto em questão, porém, devido a problemas de disponibilidade de dados confiáveis e periodicidade para todas as variáveis, este trabalho se propõe a explicar o comportamento das exportações de Alumina Calcinada basicamente através das variáveis já descritas anteriormente. Dessa forma, temos o seguinte modelo matemático: Onde: QExA t = α + β 1 PExA t + β 2 QImB t + β 3 T t (10.0) QExA t = Quantidade exportada em tonelada de Alumina Calcinada no período t; PExA t = Preço de exportação médio brasileiro de Alumina Calcinada em U$/t no período t; QImB t = Quantidade importada em tonelada de Bauxita no período t; T = Variável de tendência (assumindo valores de t = 0, 1, 2, 3...); α = Intercepto e; β 1, β 2 e β 3 = Parâmetros das variáveis Especificação do Modelo Econométrico É importante frisar que o modelo matemático é de limitado interesse para análises econométricas, uma vez que pressupõe que há uma relação exata ou determinística entre a variável dependente (Quantidade Exportada de Alumina Calcinada) e as demais variáveis independentes determinadas (GUJARATI, 2006). Nesse sentido, o próximo passo é especificar o modelo estatístico ou econométrico de análise. Antes de se especificar o modelo econométrico, vale lembrar que existe um conjunto de outras variáveis além das variáveis já especificadas no modelo matemático, que poderiam 6

7 explicar o comportamento das exportações do produto analisado, mas que não puderam ser discriminadas neste momento. Dessa forma, incorpora-se ao modelo matemático um termo de erro aleatório que pode representar de maneira satisfatória todos os outros fatores que afetam a demanda a ser prevista e que não foram levados em conta explicitamente (GUJARATI, 2006). A partir da incorporação do termo de erro, o modelo matemático é então convertido para um modelo econométrico. Desse modo, temos o seguinte modelo econométrico: Onde: QExA t = α + β 1 PExA t + β 2 QImB t + β 3 T t + e t (11.0) QExA t = Quantidade exportada em tonelada de Alumina Calcinada no período t; PExA t = Preço de exportação médio brasileiro de Alumina Calcinada em U$/t no período t; QImB t = Quantidade importada em tonelada de Bauxita no período t; T = Variável de tendência (assumindo valores de t = 0, 1, 2, 3...); α = Intercepto; β 1, β 2 e β 3 = Parâmetros das variáveis e; e t = Termo de erro aleatório Estimação dos Parâmetros do Modelo Econométrico Esta etapa consiste na estimação dos parâmetros do modelo definido. Segundo Gujarati (2006), a técnica estatística de regressão é a principal ferramenta utilizada para obter tais estimativas. Esta técnica permite desenvolver modelos de regressão linear no qual, de modo geral, existem basicamente duas variáveis, uma dependente, geralmente chamada de Y e outra independente, geralmente chamada de X. De acordo com Santana (2003) o modelo de regressão linear clássico envolve algumas suposições básicas, descritas a seguir: a) Linearidade dos parâmetros; b) O termo de erro tem média zero; c) Homocedasticidade, variância do termo de erro constante; d) Não autocorrelação entre os erros; e) As observações das variáveis explicativas são fixas e tais variáveis não estão relacionadas com o termo de erro; f) O termo de erro tem distribuição normal; g) Não há exata colinearidade entre os pares de variáveis explicativas, isto é, não há uma combinação linear exata entre duas ou mais das variáveis explicativas O Método dos Mínimos Quadrados Ordinários MQO Para realizar as estimativas do modelo de regressão linear existem na literatura alguns métodos, cada qual com a sua especificação, porém, o mais utilizado é o método dos Mínimos Quadrados Ordinários - MQO, pois é intuitivamente convincente e em termos matemáticos é bastante simples (GUJARATI, 2006). Com base na premissa acima, este trabalho utiliza o método MQO para estimar os parâmetros dos modelos econométricos desenvolvidos anteriormente. Porém, segundo Gujarati (2006), dadas as suposições do modelo clássico de regressão linear, as estimativas de MQO possuem algumas propriedades ideais ou ótimas, nesse sentido, os parâmetros das variáveis estimadas 7

8 por MQO precisam atender as seguintes condições: a) Ser linear, isto é, uma função linear de uma variável aleatória, como a variável dependente Y no modelo de regressão; b) Ser não tendencioso, isto é, seu valor médio é igual ao valor verdadeiro; c) Ter variância mínima na classe de todos os estimadores lineares não tendenciosos desse tipo; um estimador não tendencioso com menor variância é conhecido como um estimador eficiente. A utilização dos modelos de regressão estimados por MQO baseados em séries temporais podem conduzir ao problema conhecido como regressão espúria, isto é, quando temos um alto R 2 sem que exista uma relação significativa entre as variáveis. Isto ocorre devido ao fato de que a presença de uma tendência, decrescente ou crescente, em ambas as séries leva a um alto valor do R 2, mas não necessariamente, a presença de uma relação verdadeira entre as séries (GUJARATI, 2004). Essa condução a resultados impróprios se dá, basicamente, devido a presença do que se chama de Raiz Unitária na série temporal, o que invalida os pressupostos clássicos de que a média e a variância são constantes ao longo do tempo. Por outro lado, a regressão de uma série temporal com raiz unitária contra outra série temporal que apresente o mesmo problema, pode resultar em uma combinação linear sem presença de raiz unitária. Dessa forma, basta que se realize o teste de Co-integração entre as variáveis do modelo de regressão para se detectar se existe uma relação estatística real entre as séries temporais regredidas. Segundo Gujarati (2006), um teste simples para se verificar a existência de co-integração entre as variáveis é o Teste de Durbin-Watson para regressão co-integrante - DWRC. O teste DWRC consiste basicamente em se comparar o valor da estatística d de Durbin-Watson obtido após a realização da regressão, com os valores críticos de 0,511; 0,386 e 0,322, que correspondem respectivamente aos níveis de significância de 1%, 5% e 10%. Se o valor da estatística d de Durbin-Watson for maior que o valor crítico no nível de significância pretendido, logo, existe co-integração entre as variáveis e a regressão não será espúria Problemas no desenvolvimento do Modelo de Regressão Linear Para Gujarati (2006) os problemas no desenvolvimento do modelo de regressão linear surgem devido ao relaxamento das suposições do modelo de regressão, ou seja, quando a regressão estimada não atende devidamente as premissas do modelo de regressão linear clássico. Dessa forma, os problemas mais comuns que podem vir a surgir durante o processo de estimação do modelo de regressão são: Multicolineariedade A multicolineariedade se refere ao caso em que duas ou mais variáveis independentes no modelo de regressão são altamente correlacionadas, tornando difícil ou impossível identificar seus efeitos individuais na variável dependente (GUJARATI, 2006). Ou seja, a multicolineariedade diz respeito a correlação entre duas variáveis explicativas ou entre uma delas e as demais incluídas no modelo. Isso implica que a multicolineariedade ocorre, quando duas variáveis, por exemplo, medem aproximadamente efeitos semelhantes, ou seja, a correlação entre elas e quase perfeita. Quando a correlação é alta entre as variáveis, a eficiência dos parâmetros estimados é afetada, o que os torna instáveis. A conseqüência disso é o aumento da variância da estimativa e, portanto, do erro-padrão. A multicolineariedade é inevitável, ela sempre existirá. O importante para um bom modelo de regressão e que o grau de multicolineariedade seja baixo 8

9 (GUJARATI, 2006). XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Uma ferramenta utilizada para analisar a presença de multicolineariedade é a matriz de correlação. Ela permite visualizar os coeficientes de correlação r 2 entre as variáveis em estudo. Utilizando o Teste de Klein, analisa-se o coeficiente de correlação r 2 entre cada par de variáveis explicativas e compara-se com o coeficiente de correlação múltipla da regressão R 2, se r 2 R 2 então existe um alto grau de multicolineariedade entre estas variáveis (SANTANA, 2003) Heterocedasticidade Uma importante hipótese do modelo de regressão linear é que todos os erros devem ter a mesma variância, quando isso não ocorre tem-se o problema da heterocedasticidade (GUJARATI, 2006). A heterocedasticidade indica que existe uma relação sistemática entre o valor absoluto do termo de erro e o valor de uma (ou mais) das variáveis independentes. A presença de heterocedasticidade faz com que a estimação da variância dos termos de erro seja dependente do conjunto específico de valores das variáveis independentes que foi escolhido. Outro conjunto de observações pode resultar em uma estimativa muito diferente dessa variância. Como resultado, os testes de significância estatística dos coeficientes de regressão individuais (o teste t) e a capacidade de explicação geral da equação de regressão (o teste F e R 2 ) podem levar a inferências inadequadas (HILL, GRIFFITHS & JUDGE, 2006). De acordo com Gujarati (2004), um teste formal muito empregado pra se detectar a presença de heterocedasticidade é o teste de White. O teste de White consiste em realizar uma regressão auxiliar com os quadrados dos resíduos da regressão original contra as variáveis ou regressores X s originais, seus valores elevados ao quadrado e os produtos cruzados dos regressores e obter o valor de R 2 desta. De posse do R 2 da regressão auxiliar, multiplica-se o valor pelo número n de observações da amostra, dessa forma o valor calculado segue assintoticamente a distribuição de qui-quadrado com o número de graus de liberdade igual ao número de regressores (excluído o termo constante) da regressão auxiliar. Isto é n* R 2 x 2. Se o valor de qui-quadrado obtido com a regressão auxiliar for inferior ao valor crítico de quiquadrado no nível de significância selecionado, então conclui-se que não há problemas de heterocedasticidade na regressão original Autocorrelação A autocorrelação ocorre quando o termo de erro (e i ) em um período de tempo é positivamente, ou negativamente, correlacionado com o termo de erro do período de tempo anterior, originando então o problema de autocorrelação positiva, ou negativa, de primeira ordem (SANTANA, 2003). Para detectar a presença de autocorrelação o método mais comum é a análise da estatística d de Durbin-Watson que verifica a existência de autocorrelação entre os resíduos da regressão através da comparação do valor da estatística d com valores críticos pré-estabelecidos de acordo com o nível de significância pretendido Projeção ou Previsão Se o modelo desenvolvido não refutar qualquer hipótese ou teoria considerada, então de acordo com Gujarati (2006), pode finalmente ser utilizado para se fazer projeções ou previsões Monitoração do Modelo A etapa de monitoração dos modelos se dá basicamente através da observação da extensão do erro entre a demanda real e a demanda prevista, para verificar se as técnicas e os parâmetros 9

10 utilizados são válidos (TUBINO, 2000). Davis, Aquilano & Chase (2001) afirmam que um bom método para se acompanhar o desempenho de um modelo é verificar o Desvio Médio Absoluto (Mean Absolute Deviation MAD), em virtude de sua simplicidade de cálculo. Através do MAD é possível medir a dispersão dos valores observados por meio de gráficos de controle. A fórmula para o cálculo do MAD é descrita a seguir: Onde: D atual = demanda real no período; D prevista = demanda prevista no período; n = número de períodos. 8. Estudo de Caso (12.0) O complexo portuário em estudo é responsável pela movimentação de diversos produtos de extrema importância para o desenvolvimento econômico da região Norte brasileira, tanto no que diz respeito a importação, mas principalmente no que diz respeito a exportação. Segundo a CDP (2010), o porto é uma eficiente ligação da região Norte com o resto do mundo em virtude de seu privilegiado posicionamento geográfico. Os principais produtos movimentados no complexo são a Bauxita, a Alumina Calcinada e o Alumínio Não Ligado em Forma Bruta, sendo os dois primeiros os mais relevantes no que diz respeito ao volume. A Bauxita é o produto com maior participação entre as cargas movimentadas no porto, com 8,07 milhões de toneladas em 2008 e uma taxa de crescimento médio de 8,3% ao ano de 1998 a A Alumina Calcinada por sua vez, vem em segundo lugar com 4,12 milhões de toneladas em 2008 e uma taxa de crescimento médio de 18,6% ao ano no mesmo período (CDP, 2010). A Bauxita movimentada no complexo portuário é proveniente de outro porto da mesma região, a maior parte desta é desembarcada para ser utilizada como matéria-prima no processamento industrial da Alumina Calcinada, a qual terá uma parte destinada a produção de alumínio e outra destinada a exportação, logo, pode-se inferir que a quantidade exportada de Alumina Calcinada depende diretamente da quantidade de Bauxita desembarcada no porto em estudo. O gerenciamento da cadeia de exportação da Alumina Calcinada é bastante complexo, tanto pelo grande volume movimentado de matérias-primas e produto final, quanto pela organização de embarque/desembarque e estocagem dos mesmos nas instalações do porto, posto que diversos outros produtos desde combustíveis até animais vivos precisam ser desembarcados e embarcados ao mesmo tempo e durante 24 horas por dia. A estocagem de granéis sólidos como a Alumina Calcinada é feita em silos específicos para a armazenagem deste mineral, por outro lado, a estocagem da Bauxita desembarcada é realizada em um pátio ao ar livre. De acordo com a CDP (2010), o trabalho de estocagem dos produtos movimentados no porto é bastante complicado, principalmente em relação aos granéis sólidos, pois nos meses chuvosos de janeiro até maio, característicos do clima da região, repercutem negativamente na atividade portuária, sendo necessária em alguns momentos a suspensão dos trabalhos de carregamento e descarga quando ocorrem chuvas mais intensas. Em virtude principalmente dos fatores citados, o sequenciamento dos programas de produção no curto ao médio prazo merece atenção especial e precisa ser realizado com bastante cautela, ratificando a importância de se realizar uma previsão de demanda adequada para o produto 10

11 em análise. Nesse sentido, foram coletadas as séries mensais das quantidades exportadas de Alumina Calcinada em tonelada, bem como as quantidades importadas de Bauxita em tonelada e o preço médio de exportação brasileira de Alumina Calcinada em U$/t no período de 2007 até A Figura 1 representa graficamente as séries citadas com o eixo principal para as quantidades e o eixo secundário para o preço. Figura 1: Gráfico representativo das séries coletadas A análise gráfica permite inferir que existe uma tendência de crescimento nas exportações de Alumina Calcinada, ao mesmo tempo em que se percebe a ocorrência de variações irregulares no comportamento desta série ao longo dos anos, o que justifica a utilização dos modelos de Média Móvel Exponencial e de Holt-Winter. Por outro lado, percebe-se que o comportamento da série das importações de Bauxita é bastante semelhante ao das exportações de Alumina Calcinada, o que sugere que a última pode estar correlacionada com a primeira e com algum nível de influência dos preços de exportação, o que justifica uma análise mais apurada através do modelo econométrico. Nesse sentido, após realizar a estimação do modelo econométrico chegou-se a seguinte regressão: QExA t = ,10 351,74( PExA t ) + 0,26(QImB t ) ,26(T t ) + e t (13.0) Todos os parâmetros da regressão estimada são significantes a pelo menos 10% de probabilidade. O valor do coeficiente R 2 foi em torno de 0,6191 atestando que 61,91% das exportações de Alumina Calcinada são explicadas pelo preço de exportação médio brasileiro desta, pela importação de Bauxita e pelo tempo, e que 38,09% restantes são devido a influência de outros fatores. A regressão não apresentou problemas de multicolineariedade, heterocedasticidade ou autocorrelação a pelo menos 5% de probabilidade e os valores das estatísticas t para os parâmetros e F para a regressão são significativos a pelo menos 10% de probabilidade. O teste DWRC permitiu inferir em até 1% de probabilidade que as variáveis do modelo estimado são co-integradas entre si, logo a regressão não é espúria e pode ser utilizada para a realização de previsões. Após o desenvolvimento de todos os modelos foram obtidos os seguintes MADs: Modelo MAD Média Móvel Exponencial (α = 0,1) Média Móvel Exponencial (α = 0,2) Média Móvel Exponencial (α = 0,3) Média Móvel Exponencial (α = 0,4) Média Móvel Exponencial (α = 0,5) Média Móvel Exponencial (α = 0,6) Média Móvel Exponencial (α = 0,7) Média Móvel Exponencial (α = 0,8) Média Móvel Exponencial (α = 0,9) Holt-Winter Aditivo Holt-Winter Multiplicativo

12 Modelo Econométrico Fonte: Autores Tabela 1 MAD calculado para cada modelo A partir da análise da Tabela 1, percebe-se que os melhores modelos para prever as exportações de Alumina Calcinada no porto em análise seriam os de Holt-Winter Multiplicativo e o modelo econométrico, pois apresentaram os menores MADs. 9. Conclusão A análise e previsão de demanda de um determinado produto representam uma tarefa de fundamental importância para qualquer organização que objetive ser competitiva no mercado em que atua, pois esta atividade fornece as bases para um bom planejamento estratégico, bem como o planejamento dos processos produtivos a curto e médio prazo. Nesse sentido, este trabalho procurou ratificar a importância desta tarefa através do desenvolvimento de técnicas de previsão de demanda para o principal produto exportado por um importante porto da região Norte brasileira. Para o longo prazo, este estudo permitiu identificar a existência de uma tendência de crescimento nas exportações do produto analisado, o que se reflete em maiores planejamentos futuros no que tange as instalações de estocagem, armazenagem e capacidade de movimentação, posto que não somente o produto estudado, mas todos os produtos importados e exportados no complexo portuário são movimentados em milhares de toneladas. Tal tendência de crescimento também reforça a tese de que toda e qualquer organização seja pública ou privada precisa constantemente investir no melhoramento de suas tecnologias e infra-estrutura a fim de sempre poder atender de maneira satisfatória e competitiva suas demandas. Por fim, no que diz respeito ao curto e médio prazo, os resultados obtidos entre os modelos escolhidos para análise neste estudo, permitem inferir que as técnicas mais adequadas para a previsão de demanda da Alumina Calcinada exportada pelo porto são os modelos de Holt- Winter Multiplicativo e o modelo econométrico, pois estes apresentaram os menores MADs. Vale destacar que entre as duas técnicas escolhidas, a que apresentou melhor desempenho de acordo com o critério de MAD foi o modelo econométrico, o que pode representar o indício de que o comportamento da demanda estudada é diretamente dependente de outros fatores, como por exemplo, a disponibilidade de matéria-prima e o preço de exportação, o que exige a análise de mais de uma variável para uma previsão mais apurada. Referências BRASIL. MDIC. Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior via Internet. Exportação Brasileira (de 1996 em diante). Disponível em: < Acesso em: 12/04/2011. CDP. Portos e Terminais. Disponível em: < Acesso em: 25/03/2011. DAVIS, Mark M.; AQUILANO, Nicholas J.; CHASE, Richard B. Fundamentos de Administração da Produção. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, GAITHER, Norman & FRAZIER, Greg. Administração da produção e operações. São Paulo: Thomson Learning, GUJARATI, Damodar N. Econometria básica. Tradução de Maria José Cylhar Monteiro. 4. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, HILL, R. Carter; GRIFFITHS, William E.; JUDGE, George G. Econometria. Tradução de Alfredo Alvares de Farias. Revisão Técnica Edric Martins Ueda. 2. ed. São Paulo: Saraiva,

13 PELLEGRINI, F.R. & FOGLIATTO, F. Estudo comparativo entre modelos de Winters e de Box-Jenkins para a previsão de demanda sazonal. Revista Produto & Produção. Vol. 4, número especial, 2000, p SANTANA, Antônio Cordeiro de. Metódos Quantitativos em Economia: Elementos e aplicações. Belém: UFRA, SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da Produção. Tradução: Maria Teresa Corrêa de Oliveira, Fábio Alher. 2 a Ed. 8 a Reimpressão. São Paulo. Atlas STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. 1 ed. São Paulo: Harbra, TUBINO, D. F. Manual de Planejamento e Controle da Produção. São Paulo: Atlas, ANEXO Período QExA PExA QImB , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,

14 , , , Fonte: Autores Tabela 2 Dados utilizados no estudo 14

Escola de Engenharia de Lorena EEL/USP Curso de Engenharia de Produção. Prof. Fabrício Maciel Gomes

Escola de Engenharia de Lorena EEL/USP Curso de Engenharia de Produção. Prof. Fabrício Maciel Gomes Escola de Engenharia de Lorena EEL/USP Curso de Engenharia de Produção Prof. Fabrício Maciel Gomes Previsão de Demanda A previsão da demanda é a base para o planejamento estratégico da produção, vendas

Leia mais

4 Modelos de Regressão Dinâmica

4 Modelos de Regressão Dinâmica 4 Modelos de Regressão Dinâmica Nos modelos de regressão linear (Johnston e Dinardo, 1998) estudados comumente na literatura, supõe-se que os erros gerados pelo modelo possuem algumas características como:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS - PPGCC FICHA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS - PPGCC FICHA DE DISCIPLINA FICHA DE DISCIPLINA Disciplina Métodos Quantitativos II Código PPGCC Carga Horária 60 Créditos 4 Tipo: Optativa OBJETIVOS Discutir com os alunos um conjunto de instrumentos estatísticos de pesquisa, necessários

Leia mais

GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA PRODUÇÃO GTIP

GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA PRODUÇÃO GTIP Aula 05 GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA PRODUÇÃO GTIP Professora Ma. Vanessa da Silva Mata Gestão da demanda Objetivo do Modelo A primeira etapa consiste em definir a razão pela qual necessitamos

Leia mais

AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples

AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples 1 AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples Ernesto F. L. Amaral 18 e 23 de outubro de 2012 Avaliação de Políticas Públicas (DCP 046) Fonte: Wooldridge, Jeffrey M. Introdução à econometria: uma abordagem

Leia mais

Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas

Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas ACH3657 Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas Aula 11 Análise de Resíduos Alexandre Ribeiro Leichsenring alexandre.leichsenring@usp.br Alexandre Leichsenring ACH3657 Aula 11 1 / 26

Leia mais

Disciplina: PCP II. Rodrigues, Roger Antônio. R696p PCP II / Roger Antônio Rodrigues slides : il. colors.

Disciplina: PCP II. Rodrigues, Roger Antônio. R696p PCP II / Roger Antônio Rodrigues slides : il. colors. Disciplina: PCP II Rodrigues, Roger Antônio. R696p PCP II / Roger Antônio Rodrigues. 2015. 22 slides : il. colors. Varginha, Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: World Wide Web 1. Administração

Leia mais

Métodos Quantitativos Aplicados

Métodos Quantitativos Aplicados Métodos Quantitativos Aplicados Aula 10 http://www.iseg.utl.pt/~vescaria/mqa/ Tópicos apresentação Análise Regressão: Avaliação de relações de dependência em que se explica o comportamento de uma/várias

Leia mais

Prova de Estatística

Prova de Estatística Prova de Estatística 1. Para um número-índice ser considerado um índice ideal, ele precisa atender duas propriedades: reversão no tempo e o critério da decomposição das causas. Desta forma, é correto afirmar

Leia mais

Econometria. Regressão Linear Simples Lista de Exercícios

Econometria. Regressão Linear Simples Lista de Exercícios Econometria Regressão Linear Simples Lista de Exercícios 1. Formas funcionais e coeficiente de explicação Um corretor de imóveis quer compreender a relação existente entre o preço de um imóvel e o tamanho,

Leia mais

AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples

AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples 1 AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples Ernesto F. L. Amaral 30 de abril e 02 de maio de 2013 Avaliação de Políticas Públicas (DCP 046) Fonte: Wooldridge, Jeffrey M. Introdução à econometria: uma abordagem

Leia mais

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Mestrado e Doutorado em Controladoria e Contabilidade Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Prof. Dr. Marcelo Botelho da Costa Moraes www.marcelobotelho.com mbotelho@usp.br Turma: 2º / 2016 1 Agenda

Leia mais

Carga Horária: 80 horas (correspondem a aulas e atividades extra-classe)

Carga Horária: 80 horas (correspondem a aulas e atividades extra-classe) Curso: Economia Disciplina: ECONOMETRIA Turma 4ECO Carga Horária: 80 horas (correspondem a aulas e atividades extra-classe) Período Letivo: 2014/1 Professor: Hedibert Freitas Lopes (www.hedibert.org) OBJETIVO:

Leia mais

Correlação e Regressão

Correlação e Regressão Correlação e Regressão Vamos começar com um exemplo: Temos abaixo uma amostra do tempo de serviço de 10 funcionários de uma companhia de seguros e o número de clientes que cada um possui. Será que existe

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana Autorizada pela Portaria Ministerial nº 552 de 22 de março de 2001 e publicada no Diário Oficial da União de 26 de março de 2001. Endereço: Rua Juracy Magalhães,

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Cap. 10 Multicolinearidade: o que acontece se os regressores são correlacionados? Fonte: GUJARATI; D. N. Econometria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro.

Leia mais

MODELOS DE REGRESSÃO E DECOMPOSIÇÃO PARA DESCREVER O CONSUMO RESIDENCIAL DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL ENTRE 1985 E 2013

MODELOS DE REGRESSÃO E DECOMPOSIÇÃO PARA DESCREVER O CONSUMO RESIDENCIAL DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL ENTRE 1985 E 2013 MODELOS DE REGRESSÃO E DECOMPOSIÇÃO PARA DESCREVER O CONSUMO RESIDENCIAL DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL ENTRE 1985 E 2013 Maria José CharfuelanVillarreal Universidade Federal do ABC OBJETIVO Identificar

Leia mais

A análise de séries temporais é uma área da estatística dedicada ao estudo de dados orientados no tempo (MONTGOMERY, 2004).

A análise de séries temporais é uma área da estatística dedicada ao estudo de dados orientados no tempo (MONTGOMERY, 2004). 3 Séries temporais A análise de séries temporais é uma área da estatística dedicada ao estudo de dados orientados no tempo (MONTGOMERY, 2004). 3.1. Princípios fundamentais Conforme Box et al. (1994), uma

Leia mais

M l u t l i t c i oli l n i e n arid i a d de

M l u t l i t c i oli l n i e n arid i a d de Multicolinearidade 1 Multicolinearidade Quando existem relação linear exata entre as variáveis independentes será impossível calcular os estimadores de MQO. O procedimento MQO utilizado para estimação

Leia mais

Regressões: Simples e MúltiplaM. Prof. Dr. Luiz Paulo Fávero 1

Regressões: Simples e MúltiplaM. Prof. Dr. Luiz Paulo Fávero 1 Regressões: Simples e MúltiplaM Prof. Dr. Luiz Paulo FáveroF Prof. Dr. Luiz Paulo Fávero 1 1 Técnicas de Dependência Análise de Objetivos 1. Investigação de dependências entre variáveis. 2. Avaliação da

Leia mais

Metodologia de Box-Jenkins. Metodologia de Box-Jenkins. Metodologia de Box-Jenkins

Metodologia de Box-Jenkins. Metodologia de Box-Jenkins. Metodologia de Box-Jenkins Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries temporais: Modelos de Box-Jenkins Profa. Dra. Liane Werner Metodologia de Box-Jenkins Para os modelos de decomposição e os modelos

Leia mais

AULAS 21 E 22 Análise de Regressão Múltipla: Estimação

AULAS 21 E 22 Análise de Regressão Múltipla: Estimação 1 AULAS 21 E 22 Análise de Regressão Múltipla: Estimação Ernesto F. L. Amaral 28 de outubro e 04 de novembro de 2010 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Cohen, Ernesto, e Rolando Franco. 2000. Avaliação

Leia mais

Administração. Previsão de Estoques. Professor Rafael Ravazolo.

Administração. Previsão de Estoques. Professor Rafael Ravazolo. Administração Previsão de Estoques Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Administração Aula XX PREVISÃO DE ESTOQUES Cada aspecto do gerenciamento de materiais está voltado para fornecer

Leia mais

REGRESSÃO E CORRELAÇÃO

REGRESSÃO E CORRELAÇÃO REGRESSÃO E CORRELAÇÃO A interpretação moderna da regressão A análise de regressão diz respeito ao estudo da dependência de uma variável, a variável dependente, em relação a uma ou mais variáveis explanatórias,

Leia mais

5 Avaliação dos estimadores propostos

5 Avaliação dos estimadores propostos 5 valiação dos estimadores propostos Este capítulo apresenta as medidas estatísticas usuais para avaliar a qualidade de estimadores e as expressões utilizadas para a estimação destas medidas, a partir

Leia mais

Coeficiente de determinação R 2 no modelo de regressão linear normal

Coeficiente de determinação R 2 no modelo de regressão linear normal Coeficiente de determinação R 2 no modelo de regressão linear normal Fernando Lucambio Departamento de Estatística Universidade Federal do Paraná Curitiba/PR, 81531 990, Brasil email: lucambio@ufpr.br

Leia mais

Regressão linear simples

Regressão linear simples Regressão linear simples Universidade Estadual de Santa Cruz Ivan Bezerra Allaman Introdução Foi visto na aula anterior que o coeficiente de correlação de Pearson é utilizado para mensurar o grau de associação

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana Autorizada pela Portaria Ministerial nº 552 de 22 de março de 2001 e publicada no Diário Oficial da União de 26 de março de 2001. Endereço: Rua Juracy Magalhães,

Leia mais

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3.

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3. 1 1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3. Modelo de Resultados Potenciais e Aleatorização (Cap. 2 e 3

Leia mais

Paulo Jorge Silveira Ferreira. Princípios de Econometria

Paulo Jorge Silveira Ferreira. Princípios de Econometria Paulo Jorge Silveira Ferreira Princípios de Econometria FICHA TÉCNICA TÍTULO: Princípios de Econometria AUTOR: Paulo Ferreira ISBN: 978-84-9916-654-4 DEPÓSITO LEGAL: M-15833-2010 IDIOMA: Português EDITOR:

Leia mais

AULA 10 - MQO em regressão múltipla: Propriedades Estatísticas (Variância)

AULA 10 - MQO em regressão múltipla: Propriedades Estatísticas (Variância) AULA 10 - MQO em regressão múltipla: Propriedades Estatísticas (Variância) Susan Schommer Econometria I - IE/UFRJ Variância dos estimadores MQO Vamos incluir mais uma hipótese: H1 [Linear nos parâmetros]

Leia mais

Aula 5 Previsão da Demanda Quinta-feira

Aula 5 Previsão da Demanda Quinta-feira Aula 5 Previsão da Demanda Quinta-feira Profa. Luciana Menezes Andrade luciana.menezes@kroton.com.br Desligue o celular ou coloque no silencioso; Não leia nem responda mensagens Atenção aos horários de

Leia mais

Esse material foi extraído de Barbetta (2007 cap 13)

Esse material foi extraído de Barbetta (2007 cap 13) Esse material foi extraído de Barbetta (2007 cap 13) - Predizer valores de uma variável dependente (Y) em função de uma variável independente (X). - Conhecer o quanto variações de X podem afetar Y. Exemplos

Leia mais

Modelo de Regressão Múltipla

Modelo de Regressão Múltipla Modelo de Regressão Múltipla Modelo de Regressão Linear Simples Última aula: Y = α + βx + i i ε i Y é a variável resposta; X é a variável independente; ε representa o erro. 2 Modelo Clássico de Regressão

Leia mais

RESUMO DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO DE WOOLDRIDGE ANÁLISE DE REGRESSÃO MÚLTIPLA: ESTIMAÇÃO

RESUMO DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO DE WOOLDRIDGE ANÁLISE DE REGRESSÃO MÚLTIPLA: ESTIMAÇÃO RESUMO DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO DE WOOLDRIDGE ANÁLISE DE REGRESSÃO MÚLTIPLA: ESTIMAÇÃO Regressão simples: desvantagem de apenas uma variável independente explicando y mantendo ceteris paribus as demais (ou

Leia mais

AULA 11 Heteroscedasticidade

AULA 11 Heteroscedasticidade 1 AULA 11 Heteroscedasticidade Ernesto F. L. Amaral 30 de julho de 2012 Análise de Regressão Linear (MQ 2012) www.ernestoamaral.com/mq12reg.html Fonte: Wooldridge, Jeffrey M. Introdução à econometria:

Leia mais

AULA 09 Regressão. Ernesto F. L. Amaral. 17 de setembro de 2012

AULA 09 Regressão. Ernesto F. L. Amaral. 17 de setembro de 2012 1 AULA 09 Regressão Ernesto F. L. Amaral 17 de setembro de 2012 Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à

Leia mais

Análise e previsão das taxas da população ocupada em Fortaleza, Ceará, de setembro de 1991 a dezembro de 2008

Análise e previsão das taxas da população ocupada em Fortaleza, Ceará, de setembro de 1991 a dezembro de 2008 Análise e previsão das taxas da população ocupada em Fortaleza, Ceará, de setembro de 1991 a dezembro de 2008 Daniela Bandeira, Paulo Germano, Filipe Formiga e Jeremias Leão Universidade Federal do Piauí

Leia mais

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO ICMS *

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO ICMS * UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO ICMS * Carlos Eduardo S. Marino ** * Trabalho de conclusão da disciplina de Econometria I, ministrada pelos professores Ivan Castelar e Vitor Monteiro, realizada no primeiro

Leia mais

AULA 1 - Modelos determinísticos vs Probabiĺısticos

AULA 1 - Modelos determinísticos vs Probabiĺısticos AULA 1 - Modelos determinísticos vs Probabiĺısticos Susan Schommer Econometria I - IE/UFRJ O que é Econometria? Aplicação de métodos estatísticos e matemáticos para analisar os dados econômicos, com o

Leia mais

AULA 10 - MQO em regressão múltipla: Propriedades Estatísticas (Variância)

AULA 10 - MQO em regressão múltipla: Propriedades Estatísticas (Variância) AULA 10 - MQO em regressão múltipla: Propriedades Estatísticas (Variância) Susan Schommer Econometria I - IE/UFRJ Variância dos estimadores MQO Vamos incluir mais uma hipótese: H1 [Linear nos parâmetros]

Leia mais

Análise de Regressão EST036

Análise de Regressão EST036 Análise de Regressão EST036 Michel Helcias Montoril Instituto de Ciências Exatas Universidade Federal de Juiz de Fora Regressão sem intercepto; Formas alternativas do modelo de regressão Regressão sem

Leia mais

Econometria Lista 1 Regressão Linear Simples

Econometria Lista 1 Regressão Linear Simples Econometria Lista 1 Regressão Linear Simples Professores: Hedibert Lopes, Priscila Ribeiro e Sérgio Martins Monitores: Gustavo Amarante e João Marcos Nusdeo Exercício 1 (2.9 do Wooldridge 4ed - Modificado)

Leia mais

i j i i Y X X X i j i i i

i j i i Y X X X i j i i i Mario de Andrade Lira Junior lira.pro.br\wordpress lira.pro.br\wordpress Diferença Regressão - equação ligando duas ou mais variáveis Correlação medida do grau de ligação entre duas variáveis Usos Regressão

Leia mais

Correlação e Regressão Linear

Correlação e Regressão Linear Correlação e Regressão Linear Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais CORRELAÇÃO LINEAR Coeficiente de correlação linear r Mede o grau de relacionamento linear entre valores

Leia mais

INSTITUTO DE ESTUDOS EM DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO E REGIONAL CURSO: ECONOMIA. Disciplina: Econometria I CH 60h Número de Créditos 06

INSTITUTO DE ESTUDOS EM DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO E REGIONAL CURSO: ECONOMIA. Disciplina: Econometria I CH 60h Número de Créditos 06 INSTITUTO DE ESTUDOS EM DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO E REGIONAL CURSO: ECONOMIA 1. ESTRUTURA DA DISCIPLINA Disciplina: Econometria I CH 60h Número de Créditos 06 Professor: Rosianne Pereira da Silva Período:

Leia mais

Prova de Estatística

Prova de Estatística UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CURSO DE MESTRADO EM ECONOMIA PROCESSO SELETIVO 2010 Prova de Estatística INSTRUÇÕES PARA A PROVA Leia atentamente as questões. A interpretação das questões faz parte da prova;

Leia mais

Modelagem do comportamento da variação do índice IBOVESPA através da metodologia de séries temporais

Modelagem do comportamento da variação do índice IBOVESPA através da metodologia de séries temporais Modelagem do comportamento da variação do índice IBOVESPA através da metodologia de séries temporais João Eduardo da Silva Pereira (UFSM) jesp@smail.ufsm.br Tânia Maria Frighetto (UFSM) jesp@smail.ufsm.br

Leia mais

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS Professor: Rodrigo A. Scarpel rodrigo@ita.br www.mec.ita.br/~rodrigo Programa do curso: Semana Conteúdo 1 Apresentação da disciplina. Princípios de modelos lineares

Leia mais

PREVISÃO DA DEMANDA. Aula 10 e 11 e 12 - Regina Meyer Branski

PREVISÃO DA DEMANDA. Aula 10 e 11 e 12 - Regina Meyer Branski PREVISÃO DA DEMANDA Aula 10 e 11 e 12 - Regina Meyer Branski Objetivos da aula Ao final os alunos devem ser capazes de implementar processo de previsão de demanda conhecendo: Modelos de Previsão Indicadores

Leia mais

Capítulo 1. ˆ Observações correlacionadas são mais difíceis de analisar e requerem técnicas

Capítulo 1. ˆ Observações correlacionadas são mais difíceis de analisar e requerem técnicas Capítulo 1 Introdução Uma série temporal é uma coleção de observações feitas sequencialmente ao longo do tempo. A característica mais importante deste tipo de dados é que as observações vizinhas são dependentes

Leia mais

Aula 2 Tópicos em Econometria I. Porque estudar econometria? Causalidade! Modelo de RLM Hipóteses

Aula 2 Tópicos em Econometria I. Porque estudar econometria? Causalidade! Modelo de RLM Hipóteses Aula 2 Tópicos em Econometria I Porque estudar econometria? Causalidade! Modelo de RLM Hipóteses A Questão da Causalidade Estabelecer relações entre variáveis não é suficiente para a análise econômica.

Leia mais

Quiz Econometria I versão 1

Quiz Econometria I versão 1 Obs: muitos itens foram retirados da ANPEC. Quiz Econometria I versão 1 V ou F? QUESTÃO 1 É dada a seguinte função de produção para determinada indústria: ln(y i )=β 0 + β 1 ln( L i )+β 2 ln( K i )+u i,

Leia mais

Ralph S. Silva

Ralph S. Silva ANÁLISE ESTATÍSTICA MULTIVARIADA Ralph S Silva http://wwwimufrjbr/ralph/multivariadahtml Departamento de Métodos Estatísticos Instituto de Matemática Universidade Federal do Rio de Janeiro Sumário Revisão:

Leia mais

Aula 2 Uma breve revisão sobre modelos lineares

Aula 2 Uma breve revisão sobre modelos lineares Aula Uma breve revisão sobre modelos lineares Processo de ajuste de um modelo de regressão O ajuste de modelos de regressão tem como principais objetivos descrever relações entre variáveis, estimar e testar

Leia mais

MODELOS ECONOMÉTRICOS PARA DADOS DE ALTA- FREQUENCIA: TEORIA E APLICAÇÕES

MODELOS ECONOMÉTRICOS PARA DADOS DE ALTA- FREQUENCIA: TEORIA E APLICAÇÕES MODELOS ECONOMÉTRICOS PARA DADOS DE ALTA- FREQUENCIA: TEORIA E APLICAÇÕES Aluno: Thiago Portugal Frotté Orientador: Marcelo Cunha Medeiros Introdução Atualmente a previsão de eventos econômicos está em

Leia mais

Previsão de Demanda: Uma Análise quantitativa baseada em séries temporais de uma empresa fabricante de portas

Previsão de Demanda: Uma Análise quantitativa baseada em séries temporais de uma empresa fabricante de portas Previsão de Demanda: Uma Análise quantitativa baseada em séries temporais de uma empresa fabricante de portas Edimar Nunes Dias, EPA, UNESPAR/Campus de Campo Mourão dias_edimar@hotmail.com Igor José do

Leia mais

PARTE 1 ANÁLISE DE REGRESSÃO COM DADOS DE CORTE TRANSVERSAL CAPÍTULO 2 O MODELO DE REGRESSÃO SIMPLES

PARTE 1 ANÁLISE DE REGRESSÃO COM DADOS DE CORTE TRANSVERSAL CAPÍTULO 2 O MODELO DE REGRESSÃO SIMPLES PARTE 1 ANÁLISE DE REGRESSÃO COM DADOS DE CORTE TRANSVERSAL CAPÍTULO 2 O MODELO DE REGRESSÃO SIMPLES 2.1 DEFINIÇÃO DO MODELO DE REGRESSÃO SIMPLES Duas variáveis: y e x Análise explicar y em termos de x

Leia mais

Séries Temporais e Modelos Dinâmicos. Econometria. Marcelo C. Medeiros. Aula 9

Séries Temporais e Modelos Dinâmicos. Econometria. Marcelo C. Medeiros. Aula 9 em Econometria Departamento de Economia Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Aula 9 Data Mining Equação básica: Amostras finitas + muitos modelos = modelo equivocado. Lovell (1983, Review

Leia mais

AGOSTO 2017 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS ESTATÍSTICOS EM MODELOS DE REGRESSÃO MÚLTIPLA

AGOSTO 2017 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS ESTATÍSTICOS EM MODELOS DE REGRESSÃO MÚLTIPLA Sérgio Antão Paiva AGOSTO 2017 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS ESTATÍSTICOS EM MODELOS DE REGRESSÃO MÚLTIPLA ENFOQUE DA COMPARAÇÃO Princípio da semelhança: numa mesma data, dois bens semelhantes, em mercados

Leia mais

Utilização do modelo Holt-Winters para previsão das vendas de leite em um laticínio no oeste paranaense

Utilização do modelo Holt-Winters para previsão das vendas de leite em um laticínio no oeste paranaense Utilização do modelo Holt-Winters para previsão das vendas de leitm um laticínio no oeste paranaense Anariele Maria Minosso 1 Silvana Lígia Vincenzi Bortolotti 2 Katiane de Oliveira 3 1 Introdução A cadeia

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Cap. 9 Modelos de Regressão com Variáveis Binárias Fonte: GUJARATI; D. N. Econometria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Campus, 2006 Variáveis

Leia mais

Planejamento e Controle da Produção I

Planejamento e Controle da Produção I Planejamento e Controle da Produção I Previsão de Demanda Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Introdução A previsão de demanda é a base para o planejamento da produção, vendas e finanças de qualquer empresa;

Leia mais

EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL INTERNA NO BRASIL DE 1995 A 2002

EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL INTERNA NO BRASIL DE 1995 A 2002 EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL INTERNA NO BRASIL DE 1995 A 2002 Vanessa Lucas Gonçalves 1 Sérgio Luiz Túlio 2 RESUMO Este artigo tem por objetivo analisar a evolução da Dívida Pública Mobiliária

Leia mais

Predição da Taxa de Desemprego Brasileira utilizando com Modelo de Regressão com Erros Autocorrelacionados

Predição da Taxa de Desemprego Brasileira utilizando com Modelo de Regressão com Erros Autocorrelacionados Predição da Taxa de Desemprego Brasileira utilizando com Modelo de Regressão com Erros Autocorrelacionados José Eduardo Holanda Ellery Coelho 1 Hellano Vieira de Almeida 2 Rafael Braz Azevedo Farias 3

Leia mais

Estatística Aplicada

Estatística Aplicada Estatística Aplicada Correlação e Regressão Professor Lucas Schmidt www.acasadoconcurseiro.com.br Estatística Aplicada REGRESSÃO Correlação não implica Causalidade! O coeficiente de correlação não mede

Leia mais

LES0773 Estatística Aplicada III

LES0773 Estatística Aplicada III LES0773 Estatística Aplicada III Prof. Luciano Rodrigues Aula 6 Departamento de Economia, Administração e Sociologia Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz-ESAQ Universidade de São Paulo-USP lurodrig2209@gmail.com

Leia mais

Nome: Número: Espaço reservado para classificações

Nome: Número: Espaço reservado para classificações Instituto Superior de Economia e Gestão Universidade de Lisboa Licenciaturas em Economia e em Finanças Econometria - Época Normal - 07/01/2015 Duração 2 horas Nome: Número: Notas: A utilização do telemóvel

Leia mais

FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997

FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997 Economia e Desenvolvimento, nº 11, março/2000 Artigo Acadêmico FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997 Zenir Adornes da Silva * Resumo: Neste artigo, analisa-se a influência

Leia mais

Análise de Regressão Linear Simples e

Análise de Regressão Linear Simples e Análise de Regressão Linear Simples e Múltipla Carla Henriques Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Introdução A análise de regressão estuda o relacionamento entre uma variável

Leia mais

AULAS 17 E 18 Análise de regressão múltipla: estimação

AULAS 17 E 18 Análise de regressão múltipla: estimação 1 AULAS 17 E 18 Análise de regressão múltipla: estimação Ernesto F. L. Amaral 22 e 24 de outubro de 2013 Avaliação de Políticas Públicas (DCP 046) Fonte: Cohen, Ernesto, e Rolando Franco. 2000. Avaliação

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE MÉTODOS DE PREVISÃO DE DEMANDA - UM ESTUDO APLICADO A INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL NO BRASIL

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE MÉTODOS DE PREVISÃO DE DEMANDA - UM ESTUDO APLICADO A INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL NO BRASIL João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE MÉTODOS DE PREVISÃO DE DEMANDA - UM ESTUDO APLICADO A INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL NO BRASIL Thiago Costa Carvalho (UFERSA )

Leia mais

6 Geração de Cenários

6 Geração de Cenários 6 Geração de Cenários O planejamento do setor elétrico para operações hidrotérmicas de longo prazo de cada subsistema, atualmente, está fundamentado na avaliação dos resultados da simulação de diversos

Leia mais

Predição do preço médio anual do frango por intermédio de regressão linear

Predição do preço médio anual do frango por intermédio de regressão linear Predição do preço médio anual do frango por intermédio de regressão linear João Flávio A. Silva 1 Tatiane Gomes Araújo 2 Janser Moura Pereira 3 1 Introdução Visando atender de maneira simultânea e harmônica

Leia mais

Probabilidade e Estatística. Estimação de Parâmetros Intervalo de Confiança

Probabilidade e Estatística. Estimação de Parâmetros Intervalo de Confiança Probabilidade e Estatística Prof. Dr. Narciso Gonçalves da Silva http://páginapessoal.utfpr.edu.br/ngsilva Estimação de Parâmetros Intervalo de Confiança Introdução A inferência estatística é o processo

Leia mais

Econometria I Lista 4: Inferência

Econometria I Lista 4: Inferência Econometria I Lista 4: Inferência Professora: Fabiana Fontes Rocha Monitora: Camila Steffens 07 de maio de 2018 Instruções: Objetivos com a lista: estruturação do conteúdo e compreensão da matemática e

Leia mais

Mestrado Profissionalizante em Finanças as e Economia Empresarial FGV / EPGE Prof. Eduardo Ribeiro Julho Setembro 2007

Mestrado Profissionalizante em Finanças as e Economia Empresarial FGV / EPGE Prof. Eduardo Ribeiro Julho Setembro 2007 Projeções de Séries S Temporais Econometria dos Mercados Financeiros Mestrado Profissionalizante em Finanças as e Economia Empresarial FGV / EPGE Prof. Eduardo Ribeiro Julho Setembro 2007 Objetivo do curso

Leia mais

LES0773 Estatística Aplicada III

LES0773 Estatística Aplicada III LES0773 Estatística Aplicada III Prof. Luciano Rodrigues Aula 4 Departamento de Economia, Administração e Sociologia Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz-ESAQ Universidade de São Paulo-USP lurodrig2209@gmail.com

Leia mais

ANÁLISE DE REGRESSÃO

ANÁLISE DE REGRESSÃO ANÁLISE DE REGRESSÃO Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 09 de janeiro de 2017 Introdução A análise de regressão consiste na obtenção de uma equação

Leia mais

Regressão Linear - Parte I

Regressão Linear - Parte I UFPE - Universidade Federal de Pernambuco Curso: Economia Disciplina: ET-406 Estatística Econômica Professor: Waldemar Araújo de S. Cruz Oliveira Júnior Regressão Linear - Parte I 1 Introdução Podemos

Leia mais

Introdução ao modelo de Regressão Linear

Introdução ao modelo de Regressão Linear Introdução ao modelo de Regressão Linear Prof. Gilberto Rodrigues Liska 8 de Novembro de 2017 Material de Apoio e-mail: gilbertoliska@unipampa.edu.br Local: Sala dos professores (junto ao administrativo)

Leia mais

Regression and Clinical prediction models

Regression and Clinical prediction models Regression and Clinical prediction models Session 6 Introducing statistical modeling Part 2 (Correlation and Linear regression) Pedro E A A do Brasil pedro.brasil@ini.fiocruz.br 2018 Objetivos Continuar

Leia mais

PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA

PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA O desenvolvimento do orçamento requer uma visão global e razoavelmente detalhada do futuro da empresa Costumamos descartar os outliers e os resultados adversos quando projetamos o

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Introdução Teoria Econômica Inferência Estatística Matemática Fenômenos Econômicos Teoria Econômica Teoria Microeconômica Preço Demanda Mas quanto????

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Cap. 8 Análise de Regressão Múltipla: o Problema da Inferência Fonte: GUJARATI; D. N. Econometria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Campus,

Leia mais

AULA 30 16/06/2009 Econometria. Bibliografia:Introdução do livro: GUJARATI, D. Econometria Básica. São Paulo: Makron Books, 2000.

AULA 30 16/06/2009 Econometria. Bibliografia:Introdução do livro: GUJARATI, D. Econometria Básica. São Paulo: Makron Books, 2000. AULA 30 16/06/2009 Econometria. Bibliografia:Introdução do livro: GUJARATI, D. Econometria Básica. São Paulo: Makron Books, 2000. O que é econometria? Definição do grego: Oikonomia - economia Metron medida.

Leia mais

CASUALIDADE E ELASTICIDADE DE TRANSMISSÃO DO TOMATE NO ESTADO DO CEARÁ 1995 A Palavras-chave: Casualidade, Elasticidade de Transmissão, Tomate.

CASUALIDADE E ELASTICIDADE DE TRANSMISSÃO DO TOMATE NO ESTADO DO CEARÁ 1995 A Palavras-chave: Casualidade, Elasticidade de Transmissão, Tomate. CASUALIDADE E ELASTICIDADE DE TRANSMISSÃO DO TOMATE NO ESTADO DO CEARÁ 1995 A 2002 Francisco José Silva Tabosa Denise Michele Furtado da Silva Clóvis Luis Madalozzo Robério Telmo Campos Resumo: O tomate

Leia mais

Módulo 2 AVALIAÇÃO DA DEMANDA EM TRANSPORTES

Módulo 2 AVALIAÇÃO DA DEMANDA EM TRANSPORTES Módulo 2 AVALIAÇÃO DA DEMANDA EM TRANSPORTES Conceitos Iniciais Prever é a arte e a ciência de predizer eventos futuros, utilizandose de dados históricos e sua projeção para o futuro, de fatores subjetivos

Leia mais

Econometria. Econometria ( ) O modelo de regressão linear múltipla. O modelo de regressão linear múltipla. Aula 2-26/8/2010

Econometria. Econometria ( ) O modelo de regressão linear múltipla. O modelo de regressão linear múltipla. Aula 2-26/8/2010 Aula - 6/8/010 Econometria Econometria 1. Hipóteses do Modelo de RLM O modelo de regressão linear múltipla Estudar a relação entre uma variável dependente e uma ou mais variáveis independentes. Forma genérica:

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS fonte de graus de soma de quadrado variação liberdade quadrados médio teste F regressão 1 1,4 1,4 46,2 resíduo 28 0,8 0,03 total 2,2 A tabela de análise de variância (ANOVA) ilustrada acima resulta de

Leia mais

Cap. 4 - Estimação por Intervalo

Cap. 4 - Estimação por Intervalo Cap. 4 - Estimação por Intervalo Amostragem e inferência estatística População: consiste na totalidade das observações em que estamos interessados. Nº de observações na população é denominado tamanho=n.

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos

Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos 1 Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos Erica Castilho Rodrigues 27 de Setembro de 2016 2 3 O modelo de regressão linear é dado por 3 O modelo de regressão linear é dado por Y i = β

Leia mais

i j i i Y X X X i j 1 i 2 i i

i j i i Y X X X i j 1 i 2 i i Mario de Andrade Lira Junior lira.pro.br\wordpress lira.pro.br\wordpress Diferença Regressão - equação ligando duas ou mais variáveis Correlação medida do grau de ligação entre duas variáveis Usos Regressão

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos

Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos Erica Castilho Rodrigues 1 de Setembro de 2014 3 O modelo de regressão linear é dado por Y i = β 0 + β 1 x i + ɛ i onde ɛ i iid N(0,σ 2 ). O erro

Leia mais

Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da UFBA Departamento de Engenharia Agrícola

Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da UFBA Departamento de Engenharia Agrícola Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da UFBA Departamento de Engenharia Agrícola Disciplina: AGR116 Bioestatística Professor: Celso Luiz Borges de Oliveira Assunto: Estatística Descritiva Tema: Amostragem,

Leia mais

DISCIPLINA: Planejamento e Controle da Produção

DISCIPLINA: Planejamento e Controle da Produção DISCIPLINA: Planejamento e Controle da Produção CÓDIGO: ENG2 Período Letivo: 1º Semestre / 2018 Carga Horária: Total: 30 H/A 25 Horas Semanal: 02 aulas Créditos: 02 Modalidade: Teórico-prática Classificação

Leia mais

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Mestrado e Doutorado em Controladoria e Contabilidade Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Prof. Dr. Marcelo Botelho da Costa Moraes www.marcelobotelho.com mbotelho@usp.br Turma: 2º / 2016 1 Agenda

Leia mais

Capítulo 11 - Projeto de Testes e Escolha de Estruturas

Capítulo 11 - Projeto de Testes e Escolha de Estruturas Capítulo 11 - Projeto de Testes e Escolha de Estruturas Prof. Samir Martins UFSJ-CEFET/MG Programa de Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEL São João del-rei, 22 de novembro de 2016 1 / 38 Introdução

Leia mais

AULAS 25 E 26 Heteroscedasticidade

AULAS 25 E 26 Heteroscedasticidade 1 AULAS 25 E 26 Heteroscedasticidade Ernesto F. L. Amaral 10 e 15 de junho de 2010 Métodos Quantitativos de Avaliação de Políticas Públicas (DCP 030D) Fonte: Wooldridge, Jeffrey M. Introdução à econometria:

Leia mais

Análise de Regressão. Luiz Carlos Terra

Análise de Regressão. Luiz Carlos Terra Luiz Carlos Terra Em mercadologia é importante conhecer as ferramentas existentes para estimação dos valores de vendas, de preços de produtos ou de custos de produção. A análise de regressão representa

Leia mais