Multitextos. A Complexa Interação entre Radicais Livres, Suplementação e Doenças RESUMO

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1 A Complexa Interação entre Radicais Livres, Suplementação e Doenças DIAS, Caroline Aparecida Rodrigues*; MOURA, Paula Maria Silveira Soares**; D ANGELIS, Carlos Eduardo Mendes** *Acadêmica do curso de Biomedicina das FIPMoc. **Docentes das FIPMoc RESUMO O interesse em se esclarecer a ligação dos radicais livres (RLs) com inúmeras doenças e com envelhecimento foram fatores que contribuíram para a busca de novas informações científicas mais concretas, devido à provável relação íntima dessas estruturas reativas com esses fenômenos. Os RLs são moléculas que contêm elétrons não pareados e, por isso, estão aptos a reagir com estruturas próximas, e são formados de maneira natural ou por influência de agentes externos. Tais estruturas foram colocadas nesse grande cenário de repercussão, pelo fato de serem responsáveis por provocar vários danos às estruturas biológicas; dessa forma, contribui, de maneira muitas vezes, decisiva na formação de um ambiente adequado, no organismo, para a fase inicial de diversas doenças. Esse tipo de molécula, presente em quantidade equilibrada, traz benefícios no combate a microrganismos patogênicos; mas, quando se encontra em quantidade excessiva, tornam-se maléficas ao organismo. As investigações se intensificaram com objetivo de explorar a complexa interação entre dieta, doenças, aumento ou diminuição dos RLs, quais as propostas terapêuticas de suplementação e seus riscos - informações que podem proporcionar um conhecimento fundamental para a prevenção de várias doenças. Através de uma revisão de literatura, o presente trabalho tem como objetivo analisar os possíveis danos que podem ser causados pelos RLs, de que forma eles podem ser produzidos e quais os meios de se buscar certo equilíbrio entre a defesa e formação dessas estruturas. PALAVRAS-CHAVE: Radicais livres, estresse oxidativo, prevenção de doenças, antioxidantes. INTRODUÇÃO Os primeiros estudos relacionados aos radicais livres (RLs) ocorreram por volta de 194. Mas o surgimento de trabalhos com relação aos efeitos dos RLs, sua importância nos processos metabólicos e funções fisiológicas normais dos seres vivos, só se intensificou nos anos 60, correlacionados à biologia celular e molecular, bioquímica, fisiologia e patologia humana (VANNUCCHI et al, 1998). Esta repercussão se deve ao interesse de esclarecer a ligação dos RLs com o fenômeno do envelhecimento e patogênese de diversas doenças, como aterosclerose, inflamação, artrite, câncer, problemas pulmonares, doença de Alzheimer, dentre outras doenças (SILVA ; NAGEM ;LEÃO, 34

2 00). O termo radical livre refere-se às moléculas orgânicas e inorgânicas de existência independente, que contêm um ou mais elétrons não pareados, nos orbitais externos. Tais características determinam a alta instabilidade e meia-vida curtíssima, pelo fato de estarem aptos a acoplar o elétron não pareado com estruturas próximas, tendo, assim, o caráter oxidante (perde elétrons) e redutor (ganha elétrons) (SHAM ; MOREIRA, 004). Porém, esse termo, de grande utilização para nomear agentes reativos patogênicos, não é um termo ideal, pois alguns deles não apresentam elétrons desemparelhados na última camada, sendo apenas metabólitos do oxigênio, e x t r e m a m e n t e d e l e t é r i o s ( F E R R E I R A ; MATSUBARA, 1997). Nasceu, a partir daí, a curiosidade em desvendar o cenário complexo que envolve os RLs, crescendo o interesse dos estudiosos quanto aos possíveis antioxidantes, que poderiam auxiliar no tratamento e na prevenção de doenças relacionadas com tais estruturas. Poderiam, ainda, contribuir no que concerne à qualidade nutricional dos produtos de prateleira fabricados por indústrias alimentícias, já que o termo substrato oxidável inclui várias substâncias como carboidratos, lipídeos, proteínas e DNA, que são encontradas tanto em alimentos como em tecidos vivos (VANNUCCHI et al, 1998). Tais substâncias podem ser formadas no citoplasma, nas mitocôndrias ou na membrana, sendo resultado dos processos de transferência de elétrons em decorrência dos fatores endógenos e exógenos. Os RLs podem ser produzidos a partir da quebra de ligações covalentes, em que um elétron de cada par permanece em cada átomo, sendo um processo denominado fissão homolítica. A energia necessária para essa clivagem pode ser fornecida pelo calor, radiação eletromagnética dentre outras fontes (BIACHI; ANTUNES,1999). Os RLs, em sua maioria, são derivados das reações metabólicas do O ; essas espécies reativas desse metabolismo são designadas EROs, que provocam reações de óxido-redução ou delas resultam. As EROs têm importante papel na destruição de microrganismos, sendo fator essencial no combate a infecções, atuando na sinalização celular induzindo à apoptose. Influencia na produção de substâncias resultantes do metabolismo final do ácido araquidônico (constituinte do fosfolipídeos de membrana), que estão envolvidas na manutenção da integridade do sistema inflamatório; contudo, se essa produção se torna excessiva, acaba ocasionando lesões nos tecidos (SILVA ; NAGEM ; LEÃO, 00). Em condições fisiológicas do metabolismo dependente de oxigênio, O, por ser um bom agente oxidante, tende a sofrer uma redução tetravalente, com o objetivo de formar H O. Nesse processo, são formados diversos intermediários como o Radical superóxido (O -.), Radical hidroperoxila (HO.), Radical hidroxila (OH.), Peróxido de hidrogênio 1 (HO ) e Oxigênio singlet ( O ). Tais radicais atuam como mediadores químicos na transferência de elétrons nas reações bioquímicas (FERREIRA; MATSUBARA, 1997). Outra classe de RLs são os metais de transição (os da primeira fileira da tabela periódica, com exceção do Zn); dentre os principais, estão o Fe e Cu, já que estas estruturas contêm elétrons não pareados e, por possuírem valências variáveis, permitem modificações no potencial de oxidação (VANNUCCHI H et al, 1998). Os RLs quando estão em grande quantidade, podem provocar modificações na permeabilidade da membrana plasmática, nas bases de DNA podendo vir a causar mutação, além de alterações nas cadeias 35

3 proteicas, desnaturação funcional de enzimas; e, pelo fato de estarem envolvidos nos processos inflamatórios, podem contribuir, de maneira decisiva, para a progressão de inflamações sistêmicas. O desequilíbrio entre produção de RLs em relação aos níveis de defesas antioxidantes é conceituada como estresse oxidativo, no qual se verifica uma diminuição na remoção dessas espécies reativas, conduzindo à ocorrência de danos, surgimento de doenças e até morte celular (LEITE; SARNI, 003). Diante de uma sociedade com um exacerbado grau de sedentarismo, alto consumo de dietas pobres em nutrientes, intensificaram-se, nos últimos anos, os trabalhos científicos explorando a complexa interação entre dieta, doenças, aumento ou diminuição dos RLs, bem como propostas terapêuticas de suplementação e seus riscos. Dentre as principais substâncias promissoras que ainda estão em processo de estudo estão a vitamina E, C, carotenoides, flavonoides, minerais antioxidantes, algumas ditas promissoras, por manterem íntima relação com os antioxidantes enzimáticos, superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx), catalase e outras, por diminuírem os RLs ou fortalecerem tal complexo enzimático (SILVA; NAVES, 001). O crescimento no número de pesquisas relacionadas aos RLs é justificado pelo fato de essas substâncias terem o caráter multidisciplinar, porém existe, ainda, maior necessidade de publicações de caráter básico, visando atingir o público que não tem muito conhecimento em relação ao mundo bioquímico. O presente trabalho tem como objetivo analisar os possíveis danos que podem ser causados pelos RLs, a forma como eles são produzidos, e os meios de buscar certo equilíbrio entre a defesa e formação dessas estruturas, esclarecendo os conceitos importantes de maneira clara, para que os leitores assimilem as informações e esclareçam suas dúvidas. METODOLOGIA Realizou-se uma pesquisa bibliográfica do tipo exploratória. Utilizaram-se, como fonte bibliográfica, artigos da base de dados scielo, livros de bioquímica médica e nutrição, com rigorosa seleção, mediante leitura exploratória das obras bibliográficas. Em seguida, procedeu-se à identificação dos dados que tinham íntima relação com os objetivos da pesquisa, seguida de leitura analítica. A principal finalidade dessa etapa foi dar ênfase à organização dos dados contidos nas fontes e, dessa forma, obter respostas com relação ao problema da pesquisa. Por fim, foi feita a leitura interpretativa, com o intuito de conferir significado de maior dimensão aos resultados alcançados com a leitura analítica. Para isso, a análise foi realizada mediante ligação dos resultados com conhecimentos de origem em teorias baseadas nas evidências, e de pesquisas empíricas. REVISÃO RADICAIS LIVRES E SUAS FONTES O termo radical livre (RL) refere-se a fragmentos de átomos ou moléculas que não têm octetos periféricos saturados, ou contêm elétrons em grande quantidade, por isso são altamente instáveis e reativos (REBECA, 1999).Constitui, assim, uma via comum na lesão tecidual, causando danos no DNA, mutação e desnaturação de enzimas, peroxidação lipídica e elevação de íons de ferro e cálcio 36

4 ionizados, podendo vir a desencadear uma série de fatores para a ocorrência de uma variedade de doenças (LEITE; SARNI, 003). Sua principal fonte endógena de produção é a explosão respiratória (metabolismo aeróbico), através da ação catalítica de enzimas, durante os processos de óxido-redução que ocorrem no metabolismo celular (BIACHI; ANTUNES,1999). É importante ressaltar que apenas uma pequena fração do oxigênio inspirado (aproximadamente 1%) é utilizada para produção de RLs, que são gerados, na maioria das vezes, por acidentes químicos ou por consequência natural da existência no organismo de moléculas que necessitam de oxigênio (BAYNES; DOMINICZAK, 006).O sistema oxidativo NADP+/ NADP+H+ e a enzima xantina oxidase precursora do ácido úrico, também produzem RLs, em casos de isquemia ou exercício intenso, pelo fato de utilizar o O elétrons (SILVA ; NAGEM ; LEÃO, 00). como aceptor de O citocromo P 450, por exemplo, enquadra-se no grupo de estruturas que estão envolvidas na formação de RLs e que são proteínas subdivididas em três famílias, responsáveis pelo metabolismo de drogas, cuja ativação leva à formação de radicais carcinogênicos (FERRARI; TORRES, 00). Quando ocorre a redução tetravalente do oxigênio molecular (O ), há formação de vários 1 intermediários como o oxigênio singlet ( O ), superóxido (O-.), hidroperoxila (HO ), peróxido de hidrogênio(ho ) e hidroxila (OH.), (VANNUCCHI et al, 1998). 1 O oxigênio singlet ( O ) é a forma excitada do oxigênio molecular (O ), e não possui elétrons desemparelhados em sua última camada, sendo um dos principais mediadores na defesa contra infecções, quando a bactéria estimula o neutrófilo a produzir substâncias reativas. Poucas doenças foram relacionadas com esse RL, todavia, se houver uma produção excessiva, poderá ter ligação com algumas doenças (BIACHI ; ANTUNES,1999). O superóxido (O -.), formado em quase todas as células aeróbicas, é produzido durante a ativação máxima dos glóbulos brancos, este é considerado pouco reativo, contudo pode provocar efeitos deletérios devido a sua habilidade de gerar radicais secundários, altamente citotóxicos, como a hidroxila (OH.), (CAMPOS; YOSHIDA, 004). A hidroperoxila (HO.) é a forma protonada do superóxido (O -.); reage mais rápido que seu precursor, por sua maior facilidade em destruir membranas biológicas, atacando os ácidos graxos devido a sua alta MATSUBARA, 1997). toxicidade (FERREIRA; O peróxido de hidrogênio (H O ) não é um RL verdadeiro, por ter sua órbita externa pareada; porém, por ser uma substância altamente hidrossolúvel, penetrar facilmente na célula e reagir com proteínas associadas ao Fe++5, atua como precursor da formação de outros RLs (ex.: hidroxila (OH.) (BIACHI ; ANTUNES,1999). O radical hidroxila (OH.), apesar da pequena capacidade de difusão, é a ERO considerada mais 11 reativa, pelo fato de se ligar rapidamente com metais e radicais do seu próprio sítio, induzir lesões nas moléculas celulares e conseguir atravessar a membrana nuclear (SHAM ; MOREIRA, 004). Se esse radical for produzido próximo ao DNA fixado com metal, poderão ocorrer modificações gênicas ou até inativação do DNA. Ainda possui a capacidade de retirar átomos de hidrogênio do grupo metileno de ácidos graxos poliinsaturados, dando início à peroxidação lipídica, que está intimamente ligada à lise celular, e provocando consequente prejuízo no transporte intercelular (CAMPOS; YOSHIDA, 004). 37

5 Os metais de transição-ferro, cobre, vanádio, cromo, manganês, cobalto, níquel e molibdênio - são classificados como RLs, por possuírem elétrons não pareados (VANNUCCHI et al, 1998). De forma natural, tais íons são seqüestrados, sob a forma inativa, por proteínas, ou são ativados apenas nos sítios ativos das enzimas; dessa forma, a oxidação pode ser contida ou focalizada para um substrato específico. O fator de maior significado, em relação a seu estado reativo, são suas valências variáveis, que permitem modificações do potencial de oxidação envolvendo um elétron DOMINICZAK, 006). (BAYNES; Dentre as fontes endógenas, inclui-se também, o mecanismo de defesa imunológica, com o objetivo de eliminar microrganismos patogênicos, através da ativação de glóbulos brancos como neutrófilos, monócitos, macrófagos, eosinófilos e outros que produzem RLs com o intuito de combater a infecção. É muito comum no caso de doenças inflamatórias crônicas, situação em que a produção pode tornar-se excessiva e ocasionar lesões teciduais. (SHAM ; MOREIRA, 004). O estresse psicológico também contribui para formação de RLs extremamente tóxicos, e ainda pode aumentar a produção de citocinas, que são glicoproteínas que atuam como mensageiros na resposta a vários estímulos, incluindo a resposta inflamatória (LEITE; SARNI, 003). Em estados de estresse, a enzima xantina oxidase é ativada, podendo ocorrer a captação do Fe da proteína ferritina, favorecendo a formação de superóxido (O -.) e hidroxila (OH.), sendo, dessa forma, um processo desencadeador de RLs com efeitos cada vez piores e à distância do local inicial ( REBECA, 1999). O ácido aracdônico é um constituinte dos fosfolipídeos de membrana, é liberado quando ocorre a ativação das fosfolipases e consequente peroxidação lipídica. A liberação desse ácido dá início à síntese dos eicosanoides (prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos), que são agentes homeostáticos produzidos como forma de resposta a lesão, e estão envolvidos na manutenção da integridade do sistema inflamatório, cárdio-vascular e renal (FERREIRA; MATSUBARA, 1997). O fator relevante é que o desequilíbrio na síntese dessas substâncias pode resultar em respostas inflamatórias, como distúrbios respiratórios, doenças cárdio-vasculares e renais. (SILVA ; NAGEM ;LEÃO, 00). A formação de RLs in vivo ocorre também em decorrência da exposição a fatores exógenos denominados xenobióticos, que exercem efeitos tóxicos por meio de geração secundária de agentes oxidantes, através de sua metabolização. A catabolização de agentes quimioterápicos, cigarro, álcool, poluentes do ar, opiáceos, radiação gama e ultravioleta, medicamentos, condições nutricionais e outros fatores pode diminuir os níveis de antioxidantes celulares (VANNUCCHI et al, 1998). A exposição à radiação no caso de radioterapia, por exemplo, produz um fluxo de RLs hidroxila, a partir da água, e de radicais orgânicos no local do tumor, oxidando e destruindo o DNA da célula tumoral.tais agentes exógenos citados anteriormente estão relacionados com a geração de diversos RLs, que podem estabelecer grande ligação com o desenvolvimento ou agravamento de quadros clínicos. (BIACHI; ANTUNES,1999). Em sistemas aeróbicos há a presença de antioxidantes naturais que exercem importante papel na defesa contra danos causados pelos RLs. A catalase e peroxidase são responsáveis pela remoção do H O do meio intracelular. A catalase é uma hemeproteína presente em maior concentração no 38

6 fígado e eritrócitos, está relacionada ao metabolismo do álcool e é dependente do NADPH. A glutationa 14 peroxidase necessita de selênio para atuar na catalisação da redução de hidroperóxidos pela glutationa reduzida (GSH), levando à formação de glutationa oxidada (GSSG) e água, e subsequente regeneração via glutationaredutase (VANNUCCHI et al, 1998). A glutationa peroxidase necessita de selênio para atuar na catalisação da redução de hidroperóxidos pela glutationa reduzida (GSH), levando à formação de glutationa oxidada (GSSG); e de água, e subsequente regeneração via glutationaredutase. A proteína superóxido dismutase foi descoberta em 1968, encontrada em eritrócitos, que desempenha a função de remover cataliticamente os RL superóxidos (O -.). Apresenta-se em diferentes formas que possuem cobre, zinco e manganês, e nos procarióticos, que contêm ferro e manganês. (REBECA, 1999) O estresse oxidativo (EO) denota existência de um desequilibro em favor da produção exacerbada de estruturas reativas, ou detrimento da velocidade de remoção dessas espécies, podendo, dessa forma, conduzir à oxidação maciça de substratos biológicos (BIACHI; ANTUNES,1999). O EO pode ser causado pelo desbalanço nutricional em razão da deficiência de antioxidantes, e excessiva quantidade de pró-oxidantes, ou ambas. Portanto, a cronicidade desse estresse oxidativo no ambiente celular pode causar severos problemas metabólicos e estar envolvido na origem e no desenvolvimento de numerosas doenças (SHAM ; MOREIRA, 004). Quando o organismo sofre ação das EROs as estruturas lesadas tornam-se incompatíveis com suas funções, fato que tem sido associado a uma série de processos patológicos, tais como artrite, isquemia, necrose, miocardiopatia, diabetes, aterosclerose, doença de Alzheimer, acidente vascular cerebral, doença de Parkinson, complicações vasculares, renais e da retina, câncer e fibrose pulmonar, dentre outras (LANCHA JR, 006). O EO é comum nas doenças inflamatórias; no caso da artrite, o EO pode ser localizado nas articulações. Estudos comprovam que pacientes que sofreram isquemia, que é caracterizada pela falta de oxigênio e nutrientes em determinado tecido, não sofrem os mais graves danos durante a fase isquêmica, mas, sim, durante a reoxigenação do tecido; tal acontecimento é denominado lesão por reperfusão. Esse tipo de dano que ocorre em seguida à oclusão coronária, a um transplante ou cirurgia cárdio-vascular, parece ser ainda mais severo quando o x i g ê n i o é r e i n t r o d u z i d o ( B AY N E S ; DOMINICZAK, 006). Com a falta de oxigênio, o sistema de transporte de elétrons mitocondrial fica saturado com elétrons, porque estes não podem ser transferidos para oxigênio. E quando o oxigênio é reperfundido, grandes quantidades de EROs são rapidamente geradas, esmagando os mecanismos de detoxificação, e adentram a célula, danificando lipídios, DNA e outros constituintes, e ocasionando a necrose (BAYNES; DOMINICZAK, 006). Pacientes com distúrbios hematológicos ou que recebem frequentemente transfusões sanguíneas aos poucos desenvolvem sobrecarga de ferro. Tal condição aumenta a produção de substâncias reativas do oxigênio. As células cardíacas e células ß são ricas de ferro em suas mitocôndrias, produzindo, dessa forma, o risco do desenvolvimento de patologias secundárias, como miocardiopatia e diabetes. Mutações no genoma mitocondrial podem ocasionar a disfunção mitocondrial progressiva (BAYNES; DOMINICZAK, 006). Um dos elementos mais sensíveis a danos 39

7 através dos RLs é a membrana celular, que é rica em ácidos graxos poli-insaturados (PUFA). A peroxidação das membranas celulares compromete o equilíbrio dos gradientes iônicos e assimetria dos fosfolipídios (FERREIRA; MATSUBARA, 1997). O RL hidroxila (OH.) retira um átomo de hidrogênio de um PUFA, dando início a uma reação em cadeia de peroxidação lípidica; os peróxidos de lipídios degradam-se para formar produtos característicos como malondialdeído (MDA) e o hidroxinonenal (HNE). Esses produtos reagem com proteínas para formar adutos e ligações cruzadas, sendo conhecidos como produtos finais da lipoxidação (ALE). MDA e HNE têm sido encontrados nas lipoproteínas da parede vascular na aterosclerose e na placa neural na doença de Alzheimer.(BAYNES; DOMINICZAK, 006). No caso da aterosclerose, os macrófagos que oxidam a lipoproteína de baixa densidade (LDL), conhecida vulgarmente como mau colesterol, modificam-se e são chamados de células espumosas, que morrem e liberam lipídeos que se acumulam e formam centros de placas ateroscleróticas, que levam ao estreitamento ou completa obstrução das artérias, podendo causar acidente vascular cerebral (bloqueio da artéria que supre o cérebro) (FERREIRA; MATSUBARA, 1997). Recentemente, o catabolismo do MPP+ (1- metil-4-fenilpiridinium) radical livre do opiáceo MPTP (1,,3,6-tetrahidro-1-4-fenilpiridina) pela monoamino-oxidase no sistema nervoso central (SNC) mostrou uma degeneração da substância nigra, produzindo uma doença similar à doença de Parkinson em macacos e mesmo em humanos consumidores dessa droga ilegal. Essa descoberta dá indício à possibilidade da ligação entre sua causa e exposição a xenobióticos (VANNUCCHI et al, 1998). As estruturas reativas do oxigênio também reagem com carboidratos para formar compostos dicarbonil, que, assim como os peróxidos de lipídeos, também reagem com proteínas para formar adutos e ligações cruzadas, sendo conhecidos como produtos finais de glicosilação avançada (AGE). No diabetes há o aumento da AGE em resposta à hiperglicemia e ao estresse oxidativo, e da modificação química das proteínas pelos AGE e ALE; tais fenômenos estão implicados nas complicações vasculares, renais e da retina. (BAYNES; DOMINICZAK, 006). A terapia do oxigênio suplementar é utilizada no tratamento de pacientes com hipoxemia, distúrbios respiratórios ou exposição a venenos, como monóxido de carbono. Essa exposição a 100% de oxigênio provoca dor torácica, tosse e dano alveolar, e o edema se desenvolve gradualmente; compromete a função pulmonar, levando, consequentemente, à fibrose pulmonar; os danos resultam da produção de RLs derivados do oxigênio no pulmão (BAYNES; DOMINICZAK, 006). E m b o r a d e o r i g e n s e c a u s a s n ã o completamente esclarecidas, as neuplasias se desenvolvem a partir de mutações genéticas, espontâneas ou induzidas por agentes patogênicos ou exógenos. (FERRARI; TORRES, 00). A lipoperoxidação, por exemplo, pode estar associada aos mecanismos de desenvolvimento do câncer e à exacerbação da toxicidade de xenobióticos (FERREIRA; MATSUBARA, 1997), e é marcada pelo aumento das taxas de proliferação e depleção nas taxas de morte celular, desencadeando a formação de tumores. (FERRARI; TORRES, 00). Deve-se levar em conta que os danos no DNA causados pelos RLs contribuem para os processos de mutagênese e carcinogênese, dependendo da 40

8 p r o p o r ç ã o d e e x p o s i ç ã o ( B I A C H I ; ANTUNES,1999). A teoria química mais amplamente aceita, atualmente, é a do radical livre de envelhecimento (TRLE), que sugere que o envelhecimento está ligado ao resultado do acúmulo de danos às biomoléculas: DNA, RNA, proteínas, lipídeos e gliconjugados. Os AGE/ALE são biomarcadores do estresse oxidativo e do envelhecimento, e muitos deles aumentam com a idade (SHAM; MOREIRA, 004). A teoria dos radicais de oxigênio, criada por Harman (1956), propunha que o envelhecimento poderia ser secundário ao estresse oxidativo, o que levaria às reações de oxidação lipídica, proteica, e com o DNA, que desencadeariam alterações lentas e progressivas dos tecidos e do código genético. A peroxidação lipídica é exemplificada pelas manchas escuras observadas na pele dos idosos; essas manchas são uma mistura de lipídeos unidos por ligações cruzadas e produtos da peroxidação de lipídeos (DEVLIN, 005). Portanto, organismos com maiores períodos de sobrevida apresentam menor taxa de geração de RLs livres do oxigênio, melhores defesas antioxidantes, melhor eficiência nos reparos e renovação celular (BAYNES; DOMINICZAK, 006). O termo antioxidante é definido como uma substância que, quando presente em baixas concentrações, comparada ao substrato oxidável, deleta ou previne significativamente a oxidação desse substrato.a vitamina C possui grande poder antioxidante, além da capacidade de detoxicar substâncias carcinogênicas, como a formação de nitrosaminas in vivo a partir de nitratos e nitritos que são usados como conservantes, estruturas carcinogênicas que interferem no mecanismo da xantina oxidase, ocasionando o aumento da produção de ácido úrico e RLs (VANNUCCHI et al, 1998). Do ponto de vista químico, a propriedade mais interessante do ácido ascórbico é sua habilidade de atuar como agente redutor (doador de elétrons), atribuída a sua capacidade de reduzir os RL como O - e HO a suas formas inativas. E, por essas habilidades, tal vitamina é adicionada em produtos alimentares industrializados, podendo ser encontrada na acerola, goiaba, caju e vegetais como brócolis, couve e couve-flor (SILVA; NAVES, 001). A vitamina E é o antioxidante lipossolúvel mais efetivo encontrado na natureza, importante na defesa contra a peroxidação lipídica nas membranas celulares e na circulação sanguínea. É encontrada em óleos vegetais e nas margarinas, além de amêndoas, amendoim e gérmen de trigo (SILVA; NAVES, 001). Juntamente com o selênio, reduz a peroxidação e processos de oxidação no pulmão. Foi observado que esses nutrientes inibiram a formação de tumores induzidos por drogas, tanto de colon como mamários (REBECA, 1999). O licopeno é considerado o carotenoide que possui a maior capacidade sequestrante do oxigênio singlete e pode ser encontrado em tomates e seus produtos (purê, pasta, catchup), mamão, pitanga e goiaba. O licopeno aparece atualmente como um dos mais potentes antioxidantes, sendo sugerido na prevenção da carcinogênese e aterogênese, por proteger moléculas como lipídios, lipoproteínas de baixa densidade (LDL), proteínas e DNA. Segundo Olson, os carotenoides sequestram o oxigênio singlete, removem os radicais peróxidos, inibem a proliferação celular, modulam o metabolismo carcinogênico, estimulam a comunicação entre células (junções gap), e elevam a resposta imune (SHAM ; MOREIRA, 004). Dentre os antioxidantes fenólicos, enquadram-se os flavonoides, que funcionam como 41

9 sequestradores de radicais e, algumas vezes, como quelantes de metais. Os produtos intermediários formados pela ação desses antioxidantes são relativamente estáveis, devido à ressonância do anel aromático apresentada por essas substâncias. Os flavonoides atuam eliminando ânion superóxido e radicais Hidroxilas interrompendo a reação em cadeia dos radicais livres, através da doação de átomos de hidrogênio ao radical peroxila, formando um radical de flavonoide. O radical flavonoide, então, reage com o radical livre, terminando, assim, a propagação da reação em cadeia. Esse antioxidante pode ser encontrado em chás, frutas cítricas, vinho (SOARES, 00). Embora tenham sido realizados diversos estudos, o aporte de quantidades mais elevadas desses antioxidantes não é indicado, podendo inclusive, ser deletério para o organismo, pois são necessários mais estudos sobre o mecanismo de ação desses agentes antes de sua prescrição em larga escala (FERREIRA; MATSUBARA, 1997). CONSIDERAÇÕES FINAIS A exposição a efeitos agressivos do meio ambiente, a prática de hábitos de vida baseados no sedentarismo, a má alimentação devido ao estresse do cotidiano contribuem para o aumento dos RLs, e, sem dúvida, reduzem a qualidade e a expectativa de vida, dado que inúmeros estudos propõem a ligação dessas estruturas reativas com a patogênese de diversas doenças e com o envelhecimento. Os danos vão sendo acumulados ao longo da vida, e muitas vezes não são percebidos; ou o indivíduo tem um pouco de conhecimento, mas não tem ânimo para mudar seus hábitos, já que as consequências em decorrência dessa prática são, na maioria das vezes, manifestadas a longo prazo. 4 Portanto, a principal recomendação é comer grande variedade de alimentos de preferência vegetais e frutas, e não grande quantidade, já que são necessárias maiores informações científicas, para comprovar os eventuais benefícios da suplementação com nutrientes antioxidantes, Os RLs estão incluídos em um campo onde os conhecimentos partem de mecanismos básicos e ainda não totalmente aplicados in vivo; o futuro pode ser promissor, e as investigações, promissoras. Contudo, não é indicada a ingestão em excesso de antioxidantes, uma vez que eles podem interferir nos mecanismos celulares, incluindo as alterações na atividade enzimática e na estrutura das membranas. Enquanto isso, é necessário ter em mente que é de fundamental importância manter uma alimentação rica em nutrientes que contribuem para a neutralização dos radicais livres. REFERÊNCIAS BAYNES e DOMINICZAK. BIOQUÍMICA MÉDICA- tradução da. ed., 006. BIACHI M. de L e ANTUNES L. M. Radicais livres e os principais antioxidantes da dieta. Rev. Nutr., Campinas, 1(): , maio/ago., CAMPOS H. M. e YOSHIDA C. V. O papel dos radicais livres na fisiopatologia da isquemia e reperfusão em retalhos cutâneos: modelos experimentais e estratégias de tratamento. J Vasc Br 004;3(4): Copyright 004 by Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. DEVLIN. Manual de BIOQUÍMICA com correlações clínicas- tradução da 6. ed. americana, 005. FERRARI C. K. B.; TORRES E. A. F. Novos compostos dietéticos com propriedades anticarcinogênicas. Revista Brasileira de Cancerologia, 00, 48(3): FERREIRA A. L. A; MATSUBARA L. S. Radicais livres: conceitos, doenças relacionadas, sistema de

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