Balança Comercial Brasileira no vermelho, em 2014

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1 Balança Comercial Brasileira no vermelho, em 2014 Déficit de US$ 3,9 bilhões interrompe ciclo de 13 anos de superávits Nos 253 dias úteis de 2014, o Brasil vendeu bens ao exterior em valor menor que o gasto com compras de bens estrangeiros, produzindo receitas de exportação de US$ 225,101 bilhões, contra dispêndios de US$ 229,031bilhões de importações, levando a que o comércio exterior brasileiro, no ano, tenha produzido déficit de US$ 3,930 bilhões, o primeiro vermelho desde 2001, ou o primeiro em que o comércio deixou de obter receita líquida de exportação. Os números apontam para quedas gêmeas, ou seja, nos dois lados da corrente de comércio brasileiro com o exterior, sendo que as exportações caíram mais (- 7,0 %) do que se reduziram as importações (- 4,4%). A titulo ilustrativo, se consideradas, apenas, as cifras de exportação classificadas nos grupos de agregados, como especificados nas estatísticas, o déficit, em 2014, teria beirado os US$ 10 bilhões. O efetivo déficit de US$ 3,9 bilhões, se deu em razão do saldo positivo de US$ 6,267 bilhões gerado pelo grupo de operações especiais, consumo de bordo e reexportação, preponderantemente relativas a fornecimentos, realizados no país, destinados a consumo por/em aeronaves e navios, não incluídos em nenhum dos grupos de fator agregado, tendo sido este o único grupo de exportações a contabilizar aumento (+13,1%) com relação ao de A corrente de comércio (exportação + importação), que, em 2013, tinha crescido 72%, com relação à de 2009, em 2014 sofreu queda (-5,7%), comparativamente ao montante de 2013, também se reduzindo as exportações de todos os grupos de agregados, com queda nas vendas de básicos (-3,1%), semimanufaturados (-4,8%) e manufaturados (-13,7%), ficando menor o comércio do país com o exterior. Com isto, o Brasil perdeu, no geral, receitas brutas de exportação (valor exportado a menor, em valor) da ordem de quase US$ 17 bilhões, em 2014, com relação ao valor exportado em O conjunto de produtos do grupo de básicos que segue sendo a maior fonte de geração de divisas de exportação do país foi responsável por parcela de quase US$ 3,5 bilhões (21%) daquela perda geral de receitas, em razão da diminuição de suas exportações, comparativamente a Visto isoladamente, o comportamento (em valor) apenas dos produtos que compõem a lista dos tradicionais dez produtos mais vendidos dentre commodities - os quais vêm crescendo participação na composição do valor total das receitas de exportação, situando-se, em 2014 (ver tabela 4), em 43,4% - melhor se visualiza o impacto do comércio de básicos nos resultados gerais da balança comercial. 1

2 De fato, consideradas as exportações de apenas 4 dos produtos daquela lista, a baixa nas contribuição de receitas de exportação em 2014, relativamente aos montantes de 2013, chegou a US$ 9,9 bilhões: apenas o minério de ferro, o 1º produto de exportação brasileira (em 2014, com 11,5% de participação sobre o valor total das exportações) registrou perda de receita da ordem de US$ 6,67 bilhões. Os quase US$ 6 bilhões de ganhos de divisas via aumentos de exportações dos demais 6 produtos desta lista, dentre os quais os 2% de aumento do valor exportado de soja, 2º item na pauta de exportação de commodities (com 10,3% sobre o valor geral das exportações, em 2014) não foram suficientes para compensar, sequer, a redução referente aos produtos que tiveram reduzidos seus valores de exportação, vis-à-vis valores de É como se, na prática, tivesse sido marginal (ou quase nulo) o incremento das exportações do conjunto destes dez produtos, no ano, com relação aos valores por eles propiciados, em Já a perda bruta de exportação de manufaturados, em 2014, no montante de US$ 12,735 bilhões, relativamente ao valor das exportações do grupo em 2013, é conseqüência de reduções de dois dígitos baixos em vários itens, como aviões (-10,4%), automóveis (- 41,8%), motores para automóveis (-16,2%), veículos de carga (-74,4%) e de açúcar refinado (-25%), além de severa redução ( -74,4%) no valor das exportações de plataforma /extração de petróleo. Aliás, relembre-se que foram as exportações de plataformas equipamento que, embora não saia do país, fisicamente, sob todos os aspectos legais, inclusive fiscais, é considerado como exportado e, portanto, gerando divisas de exportação ajudou a que, já em 2013, não tivesse sido gerado déficit na balança comercial. O resultado da balança comercial de 2014 marca a interrupção de uma série de 13 anos ( ) de sucessivos superávits comerciais que sucedera a outra série de saldos positivos de 14 anos ( ) separadas por ciclo de 6 anos de déficits (1995 e 2000) - durante a qual a força produtiva do Brasil deu contribuição positiva para o Balanço de Pagamentos, gerando receitas que, além de suficientes para arcar com todos os dispêndios de importações de bens estrangeiros, foi fonte de recursos que permitiu avolumar poupança em divisas (a custo zero) da ordem de US$ 327 bilhões, compondo e engrossando as reservas internacionais que o país hoje ostenta. As tabelas seguintes mostram comparativos dos números da balança comercial em anos selecionados, consideradas, no caso de 2014, apenas as cifras até a 3ª semana de novembro, uma vez que, quando da divulgação (preliminar) do resultado para o ano completo, ocorrida em , as desagregações por grupo de produtos não estavam disponíveis harmonizadas para exportações e importações, nestas sendo destacadas as compras no exterior consolidadas por categoria de uso e naquela, as vendas ao exterior consolidadas por fator agregado. Por isso, alguns ajustes deverão ser considerados como necessários para maior precisão das comparações das cifras mencionadas nas referidas tabelas, não se podendo, por exemplo, destacar o resultado do comércio exterior da indústria em todo o ano, embora sabido que, até a 3ª semana de 2014, o déficit do setor havia chegado a US$ 102 bilhões, próximo dos US$ 105 bilhões, de As análises feitas pelo MDIC a partir dos dados divulgados (que se encontram disponíveis nas páginas do ministério e da AEB), contudo, 2

3 não diferem, substancialmente, das considerações expendidas a partir dos dados desdobrados até então 1,5disponíveis. US$ milhões Tabela 1 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA GRUPOS POR FATOR AGREGADO 1. BÁSICOS Corrente Saldo Corrente Saldo Corrente Saldo Exportação Importação Sub-total (1) SEMIMANUFATURADOS Corrente Saldo Corrente Saldo Corrente Saldo Exportação Importação Sub-total (2) MANUFATURADOS Corrente Saldo Corrente Saldo Corrente Saldo Exportação Importação Sub-total (3) Sub-total (1 +2 +(3) OPERAÇÕES ESPECIAIS Corrente Saldo Corrente Saldo Corrente Saldo Exportação Importação n/a n/a n/a Sub-total (4) Total ( ) Corrente Saldo Corrente Saldo Corrente Saldo Exportação Importação Fonte: MDIC/SECEX

4 US$ milhões Tabela 2 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA GRUPOS POR CATEGORIA DE USO 1. BENS DE CAPITAL Corrente Saldo Corrente Saldo Corrente Saldo Exportação Importação Sub-total (1) BENS DE CONSUMO Corrente Saldo Corrente Saldo Corrente Saldo Exportação Importação Sub-total (2) COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES Corrente Saldo Corrente Saldo Corrente Saldo Exportação Importação Sub-total (3) MAT. PRIMAS E BENS INTERMEDIÁRIOS Corrente Saldo Corrente Saldo Corrente Saldo Exportação Importação Sub-total (4) Sub-total ( ) OPERAÇÕES ESPECIAIS Corrente Saldo Corrente Saldo Corrente Saldo Exportação Importação n/a n/a n/a Sub-total (5) Total ( ) Corrente Saldo Corrente Saldo Corrente Saldo Exportação Importação Fonte: MDIC/SECEX

5 Manteve-se, em 2014, a trajetória de aumento da participação de produtos básicos na composição da pauta de exportação brasileira, chegando a 48,7%, em 2014, contra algo perto de 23%, em 2000, e 46,7%, em 2013, ao tempo em que também se manteve em baixa a participação dos produtos manufaturados brasileiros, contribuindo com 35,6 %, ou cerca de 1/3 do valor total das exportações, contra 59%, em 2000, e 38,4%, em Na tabela 3, pelo lado das importações, além do destaque para o avanço nas participações das compras do grupo de combustíveis e lubrificantes (17,26%, contra 13,12%, em 2009, do total importado) nas cifras completas de 2014, ainda que com pequena redução de 2,4%, o item manteve participação de 17,3% das importações gerais - e relativa estabilidade nas exportações deste grupo, desde então produzindo déficits expressivos - nota-se que, enquanto as compras de bens de capital se mantiveram em queda (no completo de 2014, -7,4%), com participação de 20,8% do total gasto com importações), isto em razão do baixo investimento da economia e fraco crescimento econômico, mesmo assim as compras de matérias primas e bens intermediários mantiveram participações na pauta de importação próximas dos 45%, nos últimos dois anos, como reflexo da busca de ganhos de competitividade via importação de insumos mais baratos, cujos preços, em real, ainda se beneficiavam do valor do dólar ainda não em rota de aumento, como assim se manteve em boa parte de 2014, situação inversa à expectativa de hoje de dólar mais valorizado (e real mais desvalorizado) em

6 Tabela 3 COMÉRCIO BRASILEIRO - PARTICIPAÇÕES POR GRUPO DE PRODUTOS Percentuais s/total da exportação Grupos BÁSICOS FATOR AGREGADO Exportação 22,79 40,5 46,67 48,67 Importação 13,91 14,67 13,91 13,79 SEMINANUFATURADOS Exportação 15,42 13,4 12,69 12,91 Importação 3,42 4 3,42 3,41 MANJUFATURADOS Exportação 59,07 44,02 38,44 35,63 Importação 82,29 81,33 82,68 82,80 BENS DE CAPITAL CATEGORIA DE USO Exportação 14,16 10,49 11,51 8,95 Importação 24,65 22,36 21,56 20,83 BENS DE CONSUMO Exportação 23,4 20,36 16,56 16,33 Importação 12,51 16,84 17,09 16,95 COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES Exportação 4,79 8,86 7,24 9,04 Importação 13,21 13,12 16,9 17,26 MATÉRIAS PRIMAS E BENS INTERMEDIÁRIOS Exportação 55,91 58,47 62,69 63,55 Importação 49,63 46,76 44,45 44,96 Fonte: MDIC/SECEX 6

7 Na tabela 4, vêm-se as participações dos dez produtos básicos com maiores receitas de exportação, dentre os exportados em cada ano selecionado como amostragem. Em 2014 (dados ajustados os números finais do ano, por isso algo diferente dos constantes na tabela) dos US$ 225,101 bilhões das exportações totais brasileiras, quase 49% vieram das exportações de commodities, dentre as quais apenas dez (produtos) de maiores vendas produziram 43,4% % das receitas totais do país com exportações. À exceção da alternância do minério de cobre e da carne suína, as presenças dos demais produtos vem sendo constante na lista das dez mercadorias mais vendidas nos anos selecionados, o que, em regra, vem acontecendo nos últimos anos. A concentração deste pequeno (dez) número de produtos é crescente em termos de participação sobre os totais exportados pelo Brasil: em 2002, equivalia a quase 25% ; em 2009, chegou a 36 %; em 2013, subiu para quase 43%; e, em 2014, chegou aos já citados 43,4%, como mostram os dados da tabela 4. Embora não constante da tabela, as cifras dos últimos 8 anos confirmam ininterrupta série de crescente participação (e, em conseqüência, de dependência às flutuações de preços e demanda) desses produtos na obtenção das receitas totais de exportação pelo Brasil: 2008 (32,75%); 2010 (40,53%); 2011 ( %); 2012 (42,73%). Apenas a título ilustrativo, se incluído o açúcar de cana em bruto, o item de maior expressão de valor dentre os produtos semimanufaturados exportados pelo Brasil, a participação de onze produtos equivaleria, em 2014, a próximos 47% do total das exportações brasileiras. 7

8 Tabela 4 DEZ PRINCIPAIS PARTICIPAÇÕES DE PRODUTOS BÁSICOS NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS 2014 Produtos 2013 T/MILHÃO US$/T % % US$/T T/MILHÃO ,97 11,47 (1) Minério de Ferro (1) 13,42 98,57 329,638 45, ,44 10,34 (2) Soja em grãos (2) 9,42 533,05 42, ,50 7,27 (3) Óleo bruto petróleo (3) 5,35 652,58 19, ,384 3,11 (4) Farelo de soja (5)) 2,80 509,04 13, ,14 3,06 (5) Carne de franco (4) 2, ,55 3, ,63 2,68 (6) Café em grão (8) 1, ,78 1, ,90 2,57 (7) Carne bovina (7) 2, ,86 1, ,80 1,72 (8) Milho em grão (6) 2,58 234,89 26, ,02 1,07 (9) Fumo em folhas (9) 1, ,25 0, ,11 0,80 (10) Minério de cobre (10) 0, ,48 0,854 43,99 Part. Total ítens acima 42, Produtos 2002 T/MILHÃO US$/T % % US$/T T/MILHÃO 266,039 49,79 8,66 (1) Minério de Ferro (1) 5,05 19,77 166,527 28, ,97 7,47 (2) Soja em grãos (2) ,70 15,970 26, ,16 5,98 (3) Óleo bruto petróleo (4) 2,80 168,31 12,135 3, ,24 3,15 (4) Carne de Frango (5)) 2,21 889,55 1,600 12, ,82 3,00 (5)) Farelo de soja (3) 3,64 191,32 12,517 1, ,48 2,46 (6) Café em grãos (6) 1,98 951,41 1,551 0, ,82 1,98 (7) Carne bovina (7) 1, ,76 0,430 0, ,15 1,96 (8) Fumo em folhas (8) 1, ,55 0,465 7, ,33 0,85 (9) Milho em grão (10) 0,44 105,19 2,747 0, ,73 0,73 (10) Carne suína (9) 0, ,64 0,449 36,24 Part. Total itens acima 24,83 Fonte: MDIC/SECEX 8

9 É fácil concluir porque as flutuações, não apenas de consumo, mas de preços de produtos com diferentes índices de elasticidade de demanda afetam mais as pautas de exportação excessivamente concentradas em produtos do setor primário, os quais, no contexto do comércio mundial, representam apenas 13,2% do valor de todos os bens transacionados entre os países, como mostram dados da tabela 5. A participação brasileira neste nicho de mercado global (produtos agrícolas e minerais) que equivale a 13,2% do valor total das exportações mundiais (tabela 5), chegou a quase 11%, em 2013 (último dado disponível), ou seja, 11% de 13,2%), embora, em termos de geração de receitas de exportação, ela seja responsável por significativos 54,3% (37,44+16,86%) do valor total exportado pelo país, considerada toda a pauta de produtos de exportação brasileira, segundo dados da OMC. Já as exportações de manufaturados (tabela 5), que, em termos mundiais, representaram quase 63% de todos os produtos vendidos no mundo, o Brasil teve participação de, apenas, 0,72%, gerando receitas equivalentes a 35.8% do total de divisas auferidas pelo país com exportações, em Tabela 5 COMPOSIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES GLOBAIS E PARTICIPAÇÃO DO BRASIL Por Grupo de Produtos - Evolução entre 2004 e 2013 Expansão do Valor Absoluto Participação sobre exportações totais Mundo Mundo Mundo Exportações totais Multiplicado por 2 100% (*) Produtos agrícolas Multiplicado por 2,2 8,50% para 9,27% Produtos minerais Multiplicado por 2,5 3,18% para 3,93% Óleos combustíveis Multiplicado por 3,2 11,04% para 17,31% Manufaturados Multiplicado por 1,8 71,76% para 62,97% Brasil Brasil Brasil (*) Part. Brasil/Mundo Exportações totais Multiplicado por 2,5 100% 1,05% para 1,29% Produtos agrícolas Multiplicado por 2,9 31,93% para 37,44% 3,94% para 5,20% Produtos minerais Multiplicado por 4,7 8,94% para 16,86% 2,95% para 5,52% Óleos combustíveis Multiplicado por 4,0 4,57% para 7,36% 0,43% para 0,55% Manufaturados Multiplicado por 1,7 52,51% para 35,08% 0,77% para 0,72% Fonte: OMC Nota: A soma dos percentuais não atinge os 100% em razão de reexportações e outras operações especiais não estarem incluídas nos grupos discriminados 9

10 Tabela 6 PREÇOS MÉDIOS DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE PRODUTOS BÁSICOS SELECIONADOS a 2014 US$/Tonelada Itens Minério de ferro Soja grão em Petróleo bruto Carne frango Farelo soja Milho em grão Carne bovina Café grão em Fumo em folhas Carne suína Minério de cobre Fonte: MDIC/SECEX 74,97 98,57 94,91 126,40 92,98 49,79 58,71 509,44 533,05 530,29 494,98 379,83 399,97 447,04 604,50 652,58 708,82 691,14 495,39 342,16 605, , , , , , , ,57 510,38 509,04 461,57 396,92 345,27 374,82 355,11 187,80 234,89 267,37 286,33 204,79 167,33 218, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,41 Nota: em vermelho, os ápices de preço médio/ano, no período considerado. A evolução dos preços mostrada na tabela 6 indica que o minério de ferro, nosso maior produto de exportação, sozinho responsável, em 2013, por 13,42%, e, em 2014, por 11,5% do total das receitas de exportação, teve expressiva queda de preço, caindo quase 22% com relação ao preço médio apurado nas exportações de 2013, e 36%, comparativamente ao ápice de preço de US$ 126,00, atingido em 2011, ano em que também outros cinco dos principais produtos básicos de exportação pelo Brasil alcançaram seus mais elevados preços, desde O grande impacto, pois, em termos de queda de preço, a contribuir com a redução das exportações brasileiras, em 2014, tem destaque no resultado da queda de cotação do valor do produto, uma vez que as variações de preços, ocorridas, tanto 10

11 para cima como para baixo, nos demais produtos não foram de modo a influenciar, sobremaneira, os resultados, se levados em conta que se mantiveram em situação de relativamente estabilidade com referencia aos níveis de 2013, novamente excepcionado o caso do milho em grão. A observar que, mesmo com a queda acentuada do preço do minério de ferro para média de US$ 74,97, o menor desde 2010, o preço de 2014 ainda é mais que o triplo do preço médio de US$ 19,77, de 2002, o dobro dos US$ 36,90, de 2006, e superior aos preços registrados até Tabela 7 VOLUMES DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE PRODUTOS BÁSICOS SELECIONADOS Milhões de toneladas Ítens Minério de ferro Soja grão em Petróleo bruto Carne frango Farelo soja Milho em grão Carne bovina Café grão em Fumo em folhas Carne suína Minério de cobre Fonte: MDIC /SECEX Nota: em vermelho, os ápices de quantidade/ano, no período considerado 11

12 Outra medida da participação do minério de ferro na pauta de exportação brasileira tem-se do registro de que o país, em 2002, vendia ao exterior milhões de toneladas do produto, chegando em 2011 à quantidade de 331 bilhões de toneladas, ou seja, em uma década ( ) dobrou (em boa parte pelo fenômeno China) o volume de vendas de exportações do item, lembrando-se que em 2011 o preço médio de exportação do produto também atingia seu recorde, como antes assinalado. Em 2014, mesmo com a desaceleração da economia chinesa, o produto atingiu o seu recorde de quantidade exportado, desde 2008, compensando, parcialmente, em termos de receitas para o país, a queda no preço de 17,86% relativamente ao preço de Sobre o destino das exportações, tem-se que: China absorveu US$ 38,5 bilhões, ou 18,56% (19,30%, em 2013) do que foi exportado pelo Brasil, em 2014, sendo que soja triturada em grão, minério de ferro e óleo bruto de petróleo representaram 16,05% daquele valor; Estados Unidos, segundo maior importador de nossos produtos, aparece com US$ 24,6 bilhões, ou 11,84% das exportações brasileiras (em 2013, 10,15%), com óleo em bruto de petróleo, semimanufaturados de ferro e aço e aviões equivalendo a 3,28%s do dito valor; Argentina, em 3º lugar, comprou 6,40%, caindo dos 8,25% que tinha comprado em 2013, com automóveis, parte e peças para veículos e minério de ferro e seus concentrados somando 2,23% do valor importado; A Holanda, no 4º lugar, comprou o equivalente a 5,92% (em 2013 tinha comprado 7,31%) com farelo de soja, óleos combustíveis e minério de ferro e seus concentrados somando 1,99%; A Alemanha aparece em 5º, a ela tendo sido destinados 2,95% do valor total exportado pelo Brasil (no ano anterior, 2,66%), com café em grão, farelo de soja e minério de ferro equivalendo a 1,01% do valor comprado. Do 6º ao 10º maiores destinos das exportações brasileiras, Japão, Chile, Venezuela, Índia e Itália compraram, respectivamente, 2,94%, 2,17%, 2,01%, 1,94% e 1,79% do que o Brasil exportou para o mundo, com participações um pouco superiores às de 2013, no caso dos dois sulamericanos, e mais modesto aumento, no caso dos italianos. Em 2014, a Ásia comprou 29,9% do total do que exportamos ao mundo (China, 18%) e nos vendeu 31,1% do que compramos (China, 16,3%); com a União Européia estas relações foram de, respectivamente, 18,7% e 20,4%; seguem-se, para América Latina e Caribe, as relações de 20,5% (Mercosul, 11,1%) e 16,4% (Mercosul, 8,1%); no caso do Oriente Médio, as mesmas relações são de 4,6% e 3,5%; a África é destino de 4,3% do total que exportamos e origem de 7,4% do que importamos. 12

13 Por grupo de agregados, em 2014, numa seleção dos principais destinos/origens de exportações/importações, tem-se que para a Ásia destinaram-se 50,63% de básicos, 36,28% de semimanufaturados e 9,25% de manufaturados e de lá tiveram origem 5,20%, 4,09% e 36,49%, respectivamente; para a União Européia exportamos 19,89%, 20,15% e 15,28%, e de lá importamos, 2,39%, 16,67% e 23,55%; para ALADI e (ALADI-Mercosul), vendemos de básicos, 7,48% (3,00%), de semimanufaturados, 4,49% (1,85%), de manufaturados, 39,37% (15,28%) e importamos, respectivamente, 31,34% (21,94%), 32,85% (25,49%) e 12,03% (4,18%); para os Estados Unidos exportamos 5,82% dos básicos, 18,45% dos semimanufaturados e 17,18 dos manufaturados e de lá importamos 6.39% % e 12.03% de cada um dos respectivos grupos; com destino ao Oriente Médio, foram 5,96% de básicos, 4,43% de semimanufaturados e 3,18% de manufaturados, e de lá vieram 12,17%, 3,14% e 2,06%; para a Europa Oriental vendemos em básicos, semimanufaturados e manufaturados, 3,051%, 2,47% e 0,64%, lá comprando, 0,81%, 23,60% e 0,98%; para a África vendemos 3,11%, 7,56% e 4,99% em cada um dos grupos, de lá trazendo 36,40%, 1,90% e 2,86% dos respectivos grupos. O número de empresas que exportaram em 2014 foi de , próximo dos de empresas responderam por 77,59% do total das exportações do ano. Como importadores, atuaram , pouco mais que as em atividades em 2013, com 250 delas concentrando 62,65% do total importado pelo país. Resumindo, o que os números e demais aspectos do comércio exterior brasileiro, em 2014, revelam apenas em retrato reduzido, por força da redução de seu tamanho é a realidade do setor que, exposto às turbulências externas que atingem a todo o comércio internacional, desde 2008, no Brasil tem que enfrentar a realidade de economia com baixa produtividade e competitividade, há muito reclamando mudanças que exigem projetos e políticas consistentes que assegurem crescimento econômico e social, sustentável, com estabilidade de preços. O que esperar para 2015? Veremos. Mas, de antemão há que se ter presente que - como no caso de represa que, quando em níveis adequados de seus reservatórios, esconde as áreas inundadas, mas volta a exibi-las em ocasiões de estiagem - os custos elevados do comércio exterior brasileiro, como de toda a economia do país, ainda que camuflados, temporariamente, por favorável movimento do câmbio ou por preços elevados de commodities como ocorreu por alguns anos ou por selecionadas e intermitentes desonerações fiscais, a qualquer mudança (estiagem) de cenário externo voltam à tona. É preciso remover os gargalos estruturais internos impeditivos de o Brasil se internacionalizar e de se integrar às cadeias produtivas globais para assegurar comércio externo de expressão compatível com seu potencial de 7º PIB mundial. 13

(+0,5% sobre dez-12), 2ª maior média para meses de dezembro, anterior dez-11: US$ 1,006 bi; sobre nov-13, houve redução de 4,8%;

(+0,5% sobre dez-12), 2ª maior média para meses de dezembro, anterior dez-11: US$ 1,006 bi; sobre nov-13, houve redução de 4,8%; Resultados dezembro de - Exportação: US$ 20,8 bilhões e média diária de US$ 992,7 milhões (+0,5% sobre dez-12), 2ª maior média para meses de dezembro, anterior dez-11: US$ 1,006 bi; sobre nov-13, houve

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