BETÃO ARMADO. Reabilitação e Reforço de Estruturas. Aula 09.2: Técnicas de EDUARDO Reforço JÚLIO de estruturas de betão armado.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BETÃO ARMADO. Reabilitação e Reforço de Estruturas. Aula 09.2: Técnicas de EDUARDO Reforço JÚLIO de estruturas de betão armado."

Transcrição

1 REFORÇO Mestrado em Engenharia DE ESTRUTURAS Civil DE 2011 / 2012 BETÃO ARMADO Reabilitação e Reforço de Estruturas Aula 09.2: Técnicas de EDUARDO Reforço JÚLIO de estruturas de betão armado. (Prof. Aux. DEC FCTUC) Eduardo S. Júlio 1/75

2 ÍNDICE DA APRESENTAÇÃO 1. ENQUADRAMENTO 2. TÉCNICAS DE REFORÇO 3. DIMENSIONAMENTO E PORMENORIZAÇÃO 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 2/75

3 ÍNDICE DA APRESENTAÇÃO 1. ENQUADRAMENTO 2. TÉCNICAS DE REFORÇO 3. DIMENSIONAMENTO E PORMENORIZAÇÃO 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 3/75

4 1.1. QUANDO É NECESSÁRIO REFORÇAR? ) Em fase construtiva Erros ao nível do projecto de estabilidade Erros na composição/produção do betão Erros de execução 4/75

5 1.1. QUANDO É NECESSÁRIO REFORÇAR? ) Em fase construtiva, quando há: Erros ao nível do projecto de estabilidade Erros na composição/produção do betão Erros de execução 5/75

6 1.1. QUANDO É NECESSÁRIO REFORÇAR? ) Em fase construtiva, quando há: Erros ao nível do projecto de estabilidade Erros na composição/produção do betão Erros de execução 6/75

7 1.1. QUANDO É NECESSÁRIO REFORÇAR? ) Em fase construtiva, quando há: Erros ao nível do projecto de estabilidade Erros na composição/produção do betão Erros de execução 7/75

8 1.1. QUANDO É NECESSÁRIO REFORÇAR? ) Em fase construtiva, quando há: Erros ao nível do projecto de estabilidade Erros na composição/produção do betão Erros de execução 8/75

9 1.1. QUANDO É NECESSÁRIO REFORÇAR? ) Durante o período de vida da estrutura, quando há: Ocorrência de sismos Ocorrência de acções de acidente (choques, incêndios, explosões) 9/75

10 1.1. QUANDO É NECESSÁRIO REFORÇAR? ) Durante o período de vida da estrutura, quando há: Ocorrência de sismos Ocorrência de acções de acidente (choques, incêndios, explosões) 10/75

11 1.1. QUANDO É NECESSÁRIO REFORÇAR? ) Durante o período de vida da estrutura, quando há: Ocorrência de sismos Ocorrência de acções de acidente (choques, incêndios, explosões) 11/75

12 1.1. QUANDO É NECESSÁRIO REFORÇAR? ) Durante o período de vida da estrutura, quando há: Ocorrência de sismos Ocorrência de acções de acidente (choques, incêndios, explosões) Modificação da função da estrutura para condições mais desfavoráveis 12/75

13 1.1. QUANDO É NECESSÁRIO REFORÇAR? ) Durante o período de vida da estrutura, quando há: Ocorrência de sismos Ocorrência de acções de acidente (choques, incêndios, explosões) Modificação da função da estrutura para condições mais desfavoráveis Agravamento de requisitos regulamentares 13/75

14 1.1. QUANDO É NECESSÁRIO REFORÇAR? ) Durante o período de vida da estrutura, quando há: Ocorrência de sismos Ocorrência de acções de acidente (choques, incêndios, explosões) Modificação da função da estrutura para condições mais desfavoráveis Agravamento de requisitos regulamentares RSA EC 8 National Annex type 1 earthquake 14/75

15 1.1. QUANDO É NECESSÁRIO REFORÇAR? ) Durante o período de vida da estrutura, quando há: Ocorrência de sismos Ocorrência de acções de acidente (choques, incêndios, explosões) Modificação da função da estrutura para condições mais desfavoráveis Agravamento de requisitos regulamentares RSA EC 8 National Annex type 2 earthquake 15/75

16 6 Espectros EC8 e RSA - cenário intraplacas (sismo tipo 1) - Porto 1.1. QUANDO É NECESSÁRIO REFORÇAR? ) Durante o período de vida da estrutura, quando há: Terreno tipo I Terreno tipo II Terreno tipo III Terreno A Terreno B Terreno C Terreno D Terreno E Ocorrência de sismos Ocorrência de acções de acidente (choques, incêndios, explosões) Modificação da função da estrutura para condições mais desfavoráveis Agravamento de requisitos regulamentares Espectros EC8 e RSA - cenário intraplacas (sismo tipo 1) - Lisboa 8 7 Terreno tipo I 6 Terreno tipo II Terreno tipo III 5 Terreno A 4 Terreno B Terreno C 3 Terreno D Terreno E /75

17 5 Espectros EC8 e RSA - cenário interplacas (sismo tipo 2) - Porto 1.1. QUANDO É NECESSÁRIO REFORÇAR? ) Durante o período de vida da estrutura, quando há: Terreno tipo I Terreno tipo II Terreno tipo III Terreno A Terreno B Terreno C Terreno D Terreno E Ocorrência de sismos Ocorrência de acções de acidente (choques, incêndios, explosões) Modificação da função da estrutura para condições mais desfavoráveis Agravamento de requisitos regulamentares Espectros EC8 e RSA - cenário interplacas (sismo tipo 2) - Lisboa Terreno tipo I Terreno tipo II 6 Terreno tipo III Terreno A 5 Terreno B 4 Terreno C Terreno D 3 Terreno E /75

18 1.1. QUANDO É NECESSÁRIO REFORÇAR? ) Durante o período de vida da estrutura, quando há: Ocorrência de sismos Ocorrência de acções de acidente (choques, incêndios, explosões) Modificação da função da estrutura para condições mais desfavoráveis Agravamento de requisitos regulamentares Alteração das exigências de serviço da estrutura 18/75

19 1.2. A DECISÃO DE REFORÇAR Deve basear-se na: Inspecção da estrutura danificada Avaliação da sua capacidade resistente Análise da relação custo/benefício de diferentes possibilidades 19/75

20 1.2. A DECISÃO DE REFORÇAR Deve basear-se na: Inspecção da estrutura danificada Avaliação da sua capacidade resistente Análise da relação custo/benefício de diferentes possibilidades 20/75

21 1.2. A DECISÃO DE REFORÇAR Deve basear-se na: Inspecção da estrutura danificada Avaliação da sua capacidade resistente Análise de diferentes possibilidades de reforço 21/75

22 ÍNDICE DA APRESENTAÇÃO 1. ENQUADRAMENTO 2. TÉCNICAS DE REFORÇO 3. DIMENSIONAMENTO E PORMENORIZAÇÃO 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 22/75

23 2.1. TÉCNICAS DE REFORÇO Dividem-se em: Adição de novos elementos resistentes Reforço de elementos resistentes existentes Introdução de dispositivos especiais 23/75

24 2.1. TÉCNICAS DE REFORÇO Dividem-se em: Adição de novos elementos resistentes Reforço de elementos resistentes existentes Introdução de dispositivos especiais 24/75

25 2.1. TÉCNICAS DE REFORÇO Dividem-se em: Adição de novos elementos resistentes Reforço de elementos resistentes existentes Introdução de pré-esforço e de dispositivos especiais 25/75

26 2.2. OBJECTIVOS DO REFORÇO Dividem-se em: Aumentar a resistência Aumentar a rigidez Aumentar a ductilidade Reduzir esforços Reduzir a fissuração Reduzir a deformação Melhorar o comportamento dinâmico 26/75

27 2.2. OBJECTIVOS DO REFORÇO Dividem-se em: Aumentar a resistência Aumentar a rigidez Aumentar a ductilidade Reduzir esforços Reduzir a fissuração Reduzir a deformação Melhorar o comportamento dinâmico 27/75

28 2.2. OBJECTIVOS DO REFORÇO Dividem-se em: Aumentar a resistência Aumentar a rigidez Aumentar a ductilidade Reduzir esforços Reduzir a fissuração Reduzir a deformação Melhorar o comportamento dinâmico 28/75

29 2.2. OBJECTIVOS DO REFORÇO Dividem-se em: Aumentar a resistência Aumentar a rigidez Aumentar a ductilidade Reduzir esforços Reduzir a fissuração Reduzir a deformação Melhorar o comportamento dinâmico 29/75

30 2.2. OBJECTIVOS DO REFORÇO Dividem-se em: Aumentar a resistência Aumentar a rigidez Aumentar a ductilidade Reduzir esforços Reduzir a fissuração Reduzir a deformação Melhorar o comportamento dinâmico 30/75

31 2.2. OBJECTIVOS DO REFORÇO Dividem-se em: Aumentar a resistência Aumentar a rigidez Aumentar a ductilidade Reduzir esforços Reduzir a fissuração Reduzir a deformação Melhorar o comportamento dinâmico 31/75

32 2.2. OBJECTIVOS DO REFORÇO Dividem-se em: Aumentar a resistência Aumentar a rigidez Aumentar a ductilidade Reduzir esforços Reduzir a fissuração Reduzir a deformação Melhorar o comportamento dinâmico 32/75

33 2.3. ADIÇÃO DE ELEMENTOS RESISTENTES Paredes Resistentes Vantagens: Aumento significativo da resistência a cargas laterais Aumento significativo da rigidez Inconveniente: Como o aumento de rigidez introduzido é localizado, pode ser necessário reforçar as fundações 33/75

34 2.3. ADIÇÃO DE ELEMENTOS RESISTENTES Paredes Resistentes Vantagens: Aumento significativo da resistência a cargas laterais Aumento significativo da rigidez Inconvenientes: Como o aumento de rigidez introduzido é localizado, pode ser necessário reforçar as fundações 34/75

35 2.3. ADIÇÃO DE ELEMENTOS RESISTENTES Paredes Resistentes Outros aspectos relevantes: A eficiência do reforço está dependente da forma como é realizada a ligação da parede ao pórtico no qual é inserida É necessário o reforço dos pilares do pórtico no qual se pretende inserir a parede, na região junto à base, por ser geralmente uma zona de emenda de varões e por ficar sujeita a cargas axiais elevadas devido à acção pórtico - parede 35/75

36 2.3. ADIÇÃO DE ELEMENTOS RESISTENTES Contraventamento Metálico Vantagens: Rapidez de execução Não perturba o funcionamento habitual do edifício Inconvenientes: Eventual necessidade de novas fundações ou reforço das fundações existentes Alteração da estética do edifício Comportamento dinâmico influenciado pelos elementos de contraventamento e ligações Ausência de prática na execução do método 36/75

37 2.3. ADIÇÃO DE ELEMENTOS RESISTENTES Contraventamento Metálico Vantagens: Rapidez de execução Não perturba o funcionamento habitual do edifício Inconvenientes: Eventual necessidade de novas fundações ou reforço das fundações existentes Alteração da estética do edifício Comportamento dinâmico influenciado pelos elementos de contraventamento e ligações Ausência de prática na execução do método 37/75

38 2.3. ADIÇÃO DE ELEMENTOS RESISTENTES Contraventamento Metálico Outros aspectos relevantes: Devido à interacção entre o contraventamento metálico e o pórtico existente ao qual é ligado, surgem nos pilares de betão esforços axiais consideráveis e, devido à excentricidade entre os dois, surgem elevados momentos normais ao plano do pórtico 38/75

39 2.4. REFORÇO DE ELEMENTOS Colagem de chapas de aço Vantagens: Possibilidade da operação de reforço ser realizada sem interrupção do trânsito (em pontes e viadutos) Não altera a geometria da estrutura Inconveniente: A ancoragem das chapas de aço Durabilidade das juntas coladas expostas às influências atmosféricas (a descolagem é muitas vezes provocada pela corrosão das chapas de aço e por variações locais de temperatura) 39/75

40 2.4. REFORÇO DE ELEMENTOS Colagem de chapas de aço Vantagens: Possibilidade da operação de reforço ser realizada sem interrupção do trânsito (em pontes e viadutos) Não altera a geometria da estrutura Inconvenientes: A ancoragem das chapas de aço Durabilidade das juntas coladas expostas às influências atmosféricas (a descolagem é muitas vezes provocada pela corrosão das chapas de aço e por variações locais de temperatura) 40/75

41 2.4. REFORÇO DE ELEMENTOS Colagem de chapas de aço Outros elementos relevantes: A utilização desta técnica em vigas de edifícios apresenta um inconveniente adicional - a necessidade de protecção contra incêndio das chapas de aço e, principalmente, da resina de epóxido habitualmente usada como agente ligante, a qual perde características para temperaturas não muito elevadas 41/75

42 2.4. REFORÇO DE ELEMENTOS Colagem de FRPs Vantagens: Não sofre corrosão (ao contrário do aço) Peso reduzido Facilidade de aplicação Inconveniente: Comportamento elástico até à rotura Alguns FRPs perdem características sob a acção dos raios ultravioleta, sendo necessário providenciar protecção eficaz Em edifícios é necessário prever protecção contra incêndio 42/75

43 2.4. REFORÇO DE ELEMENTOS Colagem de FRPs Vantagens: Não sofre corrosão (ao contrário do aço) Peso reduzido Facilidade de aplicação Inconvenientes: Comportamento elástico até à rotura Alguns FRPs perdem características sob a acção dos raios ultravioleta, sendo necessário providenciar protecção eficaz Em edifícios é necessário prever protecção contra incêndio 43/75

44 2.4. REFORÇO DE ELEMENTOS Aplicação de perfis metálicos Vantagens: O aumento de rigidez é uniformemente distribuído (não há necessidade, em princípio, de reforçar as fundações) Inconveniente: Processo trabalhoso (exige mão de obra especializada) Necessidade de protecção contra incêndio (sobretudo devido à perda de resistência das resinas de epóxido, geralmente usadas para realizar a ligação das cantoneiras ao pilar, para temperaturas pouco elevadas) 44/75

45 2.4. REFORÇO DE ELEMENTOS Aplicação de perfis metálicos Vantagens: O aumento de rigidez é uniformemente distribuído (não há necessidade, em princípio, de reforçar as fundações) Inconvenientes: Processo trabalhoso (exige mão de obra especializada) Necessidade de protecção contra incêndio (sobretudo devido à perda de resistência das resinas de epóxido, geralmente usadas para realizar a ligação das cantoneiras ao pilar, para temperaturas pouco elevadas) 45/75

46 2.4. REFORÇO DE ELEMENTOS Encamisamento metálico Vantagens: Obtenção de um confinamento lateral eficaz Aumento de resistência ao corte com um insignificante aumento da secção transversal Inconveniente: A operação exige mão-de-obra especializada No caso de aplicação da técnica em edifícios, é necessário prever protecção contra incêndio 46/75

47 2.4. REFORÇO DE ELEMENTOS Encamisamento metálico Vantagens: Obtenção de um confinamento lateral eficaz Aumento de resistência ao corte com um insignificante aumento da secção transversal Inconveniente: A operação exige mão-de-obra especializada No caso de aplicação da técnica em edifícios, é necessário prever protecção contra incêndio 47/75

48 2.4. REFORÇO DE ELEMENTOS Encamisamento de betão armado Vantagens: Simplicidade de execução, não sendo necessária mão-de-obra especializada Distribuição uniforme do aumento de rigidez da estrutura, não sendo necessário, em princípio, o reforço das fundações Aumento de durabilidade do pilar, em contraponto com a necessidade de protecção contra a corrosão ou incêndio das técnicas em que o aço fica exposto e em que são usadas resinas de epóxido 48/75

49 2.4. REFORÇO DE ELEMENTOS Encamisamento de betão armado Inconvenientes: No caso de se pretender obter continuidade do reforço entre pisos, há necessidade da armadura longitudinal de reforço atravessar a laje, obrigando a furá-la e, no caso de esta ser vigada, a posição dos varões da armadura longitudinal de reforço fica condicionada 49/75

50 2.5. PRÉ-ESFORÇO E DISPOSITIVOS ESPECIAIS Pré-esforço exterior Objectivos: Redução de esforços e deformações 50/75

51 2.5. PRÉ-ESFORÇO E DISPOSITIVOS ESPECIAIS Amortecedores Objectivos: Melhoramento da resposta dinâmica 51/75

52 2.5. PRÉ-ESFORÇO E DISPOSITIVOS ESPECIAIS Amortecedores Objectivos: Melhoramento da resposta dinâmica 52/75

53 2.5. PRÉ-ESFORÇO E DISPOSITIVOS ESPECIAIS Dissipadores de energia Objectivos: Melhoramento da resposta dinâmica 53/75

54 2.5. PRÉ-ESFORÇO E DISPOSITIVOS ESPECIAIS Isolamento de base Objectivos: Melhoramento da resposta dinâmica 54/75

55 ÍNDICE DA APRESENTAÇÃO 1. ENQUADRAMENTO 2. TÉCNICAS DE REFORÇO 3. DIMENSIONAMENTO E PORMENORIZAÇÃO 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 55/75

56 3.1. DIMENSIONAMENTO Esforços resistentes da secção reforçada Admite-se o monolitismo da secção transversal Cálculo por equilíbrio de tensões na secção Reforço por colagem de FRPs 56/75

57 3.1. DIMENSIONAMENTO as1r as2r as1 as Esforços resistentes na secção reforçada b+2e As1r As2r = + - b As1 As2 b Admite-se o monolitismo da secção transversal h+2e h h Cálculo por equilíbrio de tensões na secção εcr x εs1r εs2r εc x-e εs1 εs2 + - εc x-e Fs1r Fcr Fs2r Fc Fs1 Fs2 Fcv z(fcr) + - z(fc) z(fcv) Reforço por encamisamento de betão armado Eduardo JÚLIO 57/75

58 3.1. DIMENSIONAMENTO Ligação reforço/substrato Shear at the interface between concrete cast at different times No caso de ligações betãobetão, o Eurocódigo 2 caracteriza o substrato como muito liso, liso, rugoso ou indentado As diferenças são introduzidas na expressão através de dois parâmetros, c e µ, coesão e coeficiente de atrito, respectivamente v Rdi = c f ctd + µ σ n + ρ f yd (µ sin α + cos α) 0,5 ν f cd EUROCODE 2 58/75

59 3.1. DIMENSIONAMENTO Ligação reforço/substrato A caracterização qualitativa da rugosidade do betão do substrato preconizada pelo EC 2 é grosseira Estudos conduzidos no DEC FCTUC demonstraram que: (1) é possível obter um perfil de rugosidade do substrato de betão; 59/75

60 3.1. DIMENSIONAMENTO Ligação reforço/substrato (2) com o perfil de rugosidade do substrato de betão é possível determinar parâmetros de rugosidade; Measured Roughness Surface treatment Wire brushing Sand blasting Normalized Roughness Surface treatment Ascast Ascast Wire brushing Sand blasting R a R z(din) R max R 3z R 3zmax R z(iso) R y R pm R p R vm R v /75

61 3.1. DIMENSIONAMENTO Ligação reforço/substrato (3) é possível estabelecer relações lineares com elevados coeficientes de correlação entre estes parâmetros de rugosidade e a resistência da interface ao corte e à tracção; 61/75

62 3.1. DIMENSIONAMENTO Ligação reforço/substrato (4) é possível estabelecer relações lineares com elevados coeficientes de correlação entre estes parâmetros de rugosidade e a resistência da interface ao corte e à tracção; (5) é viável adoptar um método quantitativo para avaliar a resistência da interface betão-betão. Roughness Parameter Slant Shear Test Pull-Off Test Average Roughness R a Mean peak-to-valley height R z(din) Maximum peak-to-valley height R max Mean third highest peak-to-valley height Maximum third highest peak-tovalley height R 3z R 3zmax Ten points height R z(iso) Total roughness height R y Mean peak height R pm Maximum peak height R p Mean valley depth R vm Maximum valley depth R v /75

63 3.2. PORMENORIZAÇÃO Ligação reforço/substrato Além da rugosidade do substrato, têm influência na ligação betão novo-betão velho: (1) a composição dos betões; (2) as respectivas idades; (3) a temperatura e a humidade relativa; (4) o método usado na limpeza da superfície; (5) o agente de ligação; (6) o método de aplicação deste; (7) a utilização de armadura de ligação; e (8) o tipo de ensaio usado para avaliar a resistência da ligação. 63/75

64 3.2. PORMENORIZAÇÃO Ligação reforço/substrato Estudos conduzidos no DEC FCTUC demonstraram que: (1) as técnicas que aumentam a rugosidade do betão do substrato, com exposição dos agregados, sem percussão, são as mais eficazes; 64/75

65 3.2. PORMENORIZAÇÃO Ligação reforço/substrato (2) a aplicação de colas no substrato de betão, não aumenta a resistência da ligação, desde que a sua rugosidade seja incrementada com uma técnica adequada. 65/75

66 3.2. PORMENORIZAÇÃO Ligação reforço/substrato (3) a utilização de betões ou grouts de elevados desempenhos (elevada resistência e retracção reduzida) apresenta vantagens na ligação betão novo/betão velho. 66/75

67 PORMENORIZAÇÃO Ligação reforço/substrato Load (kn) (4) a generalidade das expressões de cálculo da 40 resistência da ligação betão novo/betão velho, quando se 20 utilizam conectores, pode não fornecer resultados 0 fiáveis Displacement (mm) Shear Stress (MPa) Normal Stress (MPa) debonding stress maximum shear stress CSA ACI 318 JSCE BS 8110 REBAP MC 90 EC 2 67/75

68 3.3. INVESTIGAÇÃO Está em curso no DEC FCTUC um projecto de I&D sobre ligações betão-betão que integra 5 teses de doutoramento: 68/75

69 3.3. INVESTIGAÇÃO Está em curso no DEC FCTUC um projecto de I&D sobre ligações betão-betão que integra 5 teses de doutoramento Avaliação do Corte Longitudinal em Elementos Compósitos de Betão Armado Pedro Miguel Duarte dos Santos Modelação Numérica do Comportamento Estrutural de Interfaces Betão/Betão Daniel António Semblano Gouveia Dias da Costa (FCTUC) Reforço de Fundações com Micro-Estacas João Paulo Veludo Vieira Pereira (ESTGLeiria) Reforço ao Confinamento de Pilares de Betão Armado com Mantas de CFRP Pré-Esforçadas Marta Alexandra Baptista Agante (ESTGLeiria) Reforço de Estruturas de Betão Armado com Betões Leves de Argila Expandida Hugo Sérgio Sousa Costa (ISEC) 69/75

70 3.3. INVESTIGAÇÃO Está em curso no DEC FCTUC um projecto de I&D sobre ligações betão-betão que integra 5 teses de doutoramento e 3 teses de mestrado. Composição e Caracterização Mecânica de Betões Leves de Argila Expandida Hugo Sérgio Sousa Costa (ISEC) A Influência da Utilização de Colas no Comportamento de Interfaces Estruturais Betão-Betão Francisco Manuel Melo de Sousa Loureiro (Grupo Amorim) Caracterização do Corte Longitudinal em Interfaces Betão/Betão com Armadura de Ligação Filipe Alves Vieira Saraiva (Pavicentro) 70/75

71 ÍNDICE DA APRESENTAÇÃO 1. ENQUADRAMENTO 2. TÉCNICAS DE REFORÇO 3. DIMENSIONAMENTO E PORMENORIZAÇÃO 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 71/75

72 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A correcta caracterização da estrutura existente e a clara definição dos objectivos a atingir com o reforço são essenciais à selecção da(s) técnica(s) a adoptar; 72/75

73 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A correcta caracterização da estrutura existente e a clara definição dos objectivos a atingir com o reforço são essenciais à selecção da(s) técnica(s) a adoptar; Os pressupostos de cálculo devem ser conhecidos; a adequação das expressões dos regulamentos, em geral definidas para construção nova, deve ser verificada; 73/75

74 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A correcta caracterização da estrutura existente e a clara definição dos objectivos a atingir com o reforço são essenciais à selecção da(s) técnica(s) a adoptar; Os pressupostos de cálculo devem ser conhecidos; a adequação das expressões dos regulamentos, em geral definidas para construção nova, deve ser verificada; A eficácia das técnicas de reforço está em grande parte dependente de uma correcta pormenorização; 74/75

75 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A correcta caracterização da estrutura existente e a clara definição dos objectivos a atingir com o reforço são essenciais à selecção da(s) técnica(s) a adoptar; Os pressupostos de cálculo devem ser conhecidos; a adequação das expressões dos regulamentos, em geral definidas para construção nova, deve ser verificada; A eficácia das técnicas de reforço está em grande parte dependente de uma correcta pormenorização; É essencial a consulta de bibliografia técnico-científica especializada. 75/75

REFORÇO DE ESTRUTURAS POR ENCAMISAMENTO DE SECÇÕES

REFORÇO DE ESTRUTURAS POR ENCAMISAMENTO DE SECÇÕES REFORÇO DE ESTRUTURAS POR ENCAMISAMENTO DE SECÇÕES Aumento da secção transversal através da adição de armaduras suplementares e betão Campos de aplicação Aumentar a resistência de zonas comprimidas Necessidade

Leia mais

Reabilitação e Reforço de Estruturas

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia Civil 2011 / 2012 Reabilitação e Reforço de Estruturas Aula 24.2: Conservação do património. Caso de estudo: Reforço das colunas dos claustros da FDUC com cintas metálicas (tese

Leia mais

REFORÇO DE ESTRUTURAS POR ENCAMISAMENTO DE SECÇÕES

REFORÇO DE ESTRUTURAS POR ENCAMISAMENTO DE SECÇÕES REFORÇO DE ESTRUTURAS POR ENCAMISAMENTO DE SECÇÕES Aumento da secção transversal através da adição de armaduras suplementares e betão Campos de aplicação Aumentar a resistência de zonas comprimidas Necessidade

Leia mais

EFEITO DO CONFINAMENTO LATERAL NO COMPORTAMENTO ESTRUTURAL

EFEITO DO CONFINAMENTO LATERAL NO COMPORTAMENTO ESTRUTURAL EFEITO DO CONFINAMENTO LATERAL NO COMPORTAMENTO ESTRUTURAL Pilar sem reforço Pilar com reforço por confinamento António Costa Consequências da deficiente cintagem das zonas críticas EFEITO DO CONFINAMENTO

Leia mais

REFORÇO DE ESTRUTURAS COM FRP. Reabilitação e Reforço de Estruturas Diploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas

REFORÇO DE ESTRUTURAS COM FRP. Reabilitação e Reforço de Estruturas Diploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas REFORÇO DE ESTRUTURAS COM FRP Campos de aplicação Quando há deficiência de armaduras O betão é de boa/média qualidade O aspecto estético é importante É inconveniente o aumento das secções O reforço é moderado

Leia mais

REFORÇO DE ESTRUTURAS PARA A ACÇÃO SÍSMICA

REFORÇO DE ESTRUTURAS PARA A ACÇÃO SÍSMICA REFORÇO DE ESTRUTURAS PARA A ACÇÃO SÍSMICA Causas que originam o reforço: edifícios com valor patrimonial elevado edifícios estratégicos (hospitais, centrais de telecomunicações,...) pontes e viadutos

Leia mais

Nº10 Dezembro 2002 REFORÇOS ESTRUTURAIS COM PERFIS E CHAPAS DE AÇO

Nº10 Dezembro 2002 REFORÇOS ESTRUTURAIS COM PERFIS E CHAPAS DE AÇO Nº10 Dezembro 2002 REFORÇOS ESTRUTURAIS COM PERFIS E CHAPAS DE AÇO Gonçalo Fernandes Luís Tomé Hugo Santos Ricardo Almeida EDIÇÃO: CONSTRULINK PRESS Construlink, SA Tagus Park, - Edifício Eastecníca 2780-920

Leia mais

REABILITAR 2010 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DAS ESTRUTURAS AFECTADAS POR REACÇÕES EXPANSIVAS DO BETÃO

REABILITAR 2010 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DAS ESTRUTURAS AFECTADAS POR REACÇÕES EXPANSIVAS DO BETÃO REABILITAR 2010 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DAS ESTRUTURAS AFECTADAS POR REACÇÕES EXPANSIVAS DO BETÃO Júlio Appleton Junho 2010 1 ÁLCALIS PARÂMETROS PRINCIPAIS Composição do betão Este parâmetro determina a

Leia mais

Smart Cities: Como construir?

Smart Cities: Como construir? REABILITAÇÃO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS Válter Lúcio 9 de Outubro de 2014 1 ÍNDICE 1. ANOMALIAS ESTRUTURAIS EM EDIFÍCIOS 2. CAUSAS DAS ANOMALIAS ESTRUTURAIS 3. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO e INVESTIGAÇÃO NA

Leia mais

Diagnóstico e Projecto de Reabilitação 6 Exemplos. Thomaz Ripper Pedro F Marques

Diagnóstico e Projecto de Reabilitação 6 Exemplos. Thomaz Ripper Pedro F Marques Diagnóstico e Projecto de Reabilitação 6 Exemplos Thomaz Ripper Pedro F Marques QUESTÃO de PRINCÍPIOS Sem intervenção da sociedade as estruturas não duram eternamente PORQUÊ REABILITAR (REPARAR e/ou REFORÇAR)?

Leia mais

Ligações nas Estruturas Pré-Fabricadas

Ligações nas Estruturas Pré-Fabricadas Ligações nas Estruturas Pré-Fabricadas Para além do facto de, nas estruturas de betão com pré-fabricação, se terem elementos estruturais não executados na sua posição final, a especificidade da pormenorização

Leia mais

Reforço estrutural com compósitos em fibra S&P FRP SYSTEMS

Reforço estrutural com compósitos em fibra S&P FRP SYSTEMS Reforço estrutural com compósitos em fibra S&P FRP SYSTEMS LAMINADOS CFRP LAMINADOS CFRP PRÉESFORÇADOS MANTAS E TECIDOS CSHEET, GSHEET Materiais inovadores de reforço em fibra de Carbono, Aramida e Vidro

Leia mais

REFORÇO SÍSMICO DE EDIFÍCIOS ANÁLISE DE UM CASO DE ESTUDO

REFORÇO SÍSMICO DE EDIFÍCIOS ANÁLISE DE UM CASO DE ESTUDO REFORÇO SÍSMICO DE EDIFÍCIOS ANÁLISE DE UM CASO DE ESTUDO Ana Carreira Assistente Universidade Algarve da do Augusto Gomes Professor Auxiliar Departamento de Engª Civil do IST SUMÁRIO Neste artigo apresenta-se

Leia mais

Título: Comportamento mecânico de materiais compósitos FRP a temperatura elevada. Orientador: João Ramôa Correia

Título: Comportamento mecânico de materiais compósitos FRP a temperatura elevada. Orientador: João Ramôa Correia Título: Comportamento mecânico de materiais compósitos FRP a temperatura elevada Os materiais compósitos de polímero reforçado com fibras (FRP) apresentam diversas vantagens face aos materiais tradicionais

Leia mais

Beneficiação Geral e Ampliação da Escola EB63 + JI Praça de Goa, Freguesia de Belém

Beneficiação Geral e Ampliação da Escola EB63 + JI Praça de Goa, Freguesia de Belém Trabalho: Beneficiação Geral e Ampliação da Escola EB63 + JI Praça de Goa, Freguesia de Belém Referência: P.04.11.2250 Cliente: Câmara Municipal de Lisboa Assunto: Resposta aos Comentários feitos ao Projeto

Leia mais

REABILITAÇÃO E REFORÇO DE ESTRUTURAS. Avaliação Estrutural de Estruturas Existentes

REABILITAÇÃO E REFORÇO DE ESTRUTURAS. Avaliação Estrutural de Estruturas Existentes REABILITAÇÃO E REFORÇO DE ESTRUTURAS Avaliação Estrutural de Estruturas Existentes António Costa REFORÇO DE ESTRUTURAS DE BETÃO Enquadramento Avaliação do comportamento da estrutura existente Concepção

Leia mais

ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS

ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS Mestrado Integrado em Engenharia Civil 2017-2018 Sumário 1. Características do perfil 2. Saídas profissionais 2 34 3. Características genéricas do programa curricular 4. Disciplinas do programa curricular

Leia mais

O sistema ETICS como técnica de excelência na reabilitação de edifícios da segunda metade do século XX

O sistema ETICS como técnica de excelência na reabilitação de edifícios da segunda metade do século XX O sistema ETICS como técnica de excelência na reabilitação de edifícios da segunda metade do século XX Objectivos do trabalho Caracterização da solução ETICS para o revestimento de fachadas, do ponto de

Leia mais

ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA 2005/2006 ENGENHARIA DE ESTRUTURAS

ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA 2005/2006 ENGENHARIA DE ESTRUTURAS ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA 2005/2006 ENGENHARIA DE ESTRUTURAS Prof. Júlio Appleton SUMÁRIO 1. Introdução Tipos de Estruturas (Slides) Objectivos (Segurança, Bom Comportamento, Durabilidade, Economia,

Leia mais

Ponto de Encontro de Novembro de Reabilitação e Reforço de Estruturas de Edifícios

Ponto de Encontro de Novembro de Reabilitação e Reforço de Estruturas de Edifícios Ponto de Encontro 2011 3 de Novembro de 2011 Reabilitação e Reforço de Estruturas de Edifícios Professor Catedrático do IST (aposentado em 2011) a2p Consult, Lda Reabilitação e Reforço de Estruturas de

Leia mais

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO MODELAÇÃO DA DETERIORAÇÃO António Costa Instituto Superior Técnico MODELAÇÃO DA DETERIORAÇÃO Desenvolvimento da deterioração no tempo Nível de deterioração 3 4 1 despassivação

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE BETÃO DE ACORDO COM OS EUROCÓDIGOS 14, 15 E 16 DE FEVEREIRO DE 2007

DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE BETÃO DE ACORDO COM OS EUROCÓDIGOS 14, 15 E 16 DE FEVEREIRO DE 2007 DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE BETÃO DE ACORDO COM OS EUROCÓDIGOS 14, 15 E 16 DE FEVEREIRO DE 2007 1 Módulo 7 Edifícios em Zonas SísmicasS EC8 Parte 1 5 Edifícios de Betão João F. Almeida 2 5 EDIFÍCIOS

Leia mais

EUROCÓDIGO 2 EN Júlio Appleton

EUROCÓDIGO 2 EN Júlio Appleton EUROCÓDIGO 2 EN1992-1-1 Júlio Appleton 1. Introdução O Eurocódigo 2 Parte 1.1 (EN1992-1-1, Dezembro 2004) será publicado brevemente em português juntamente com o Anexo Nacional e em paralelo com as outras

Leia mais

Reabilitação e Reforço de Estruturas

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia Civil 2011 / 2012 Aula 14: Reforço de pilares por encamisamento de betão armado Eduardo S. Júlio 1 Índice 1. Inspecção da construção: ensaios in situ 2. Tratamento da superfície

Leia mais

Técnicas de recuperação e reforço de estruturas de concreto armado Escolha do tipo de reforço

Técnicas de recuperação e reforço de estruturas de concreto armado Escolha do tipo de reforço Aspectos de projeto 5/06/206 Quando se deve recuperar/reforçar? Técnicas de recuperação e reforço de estruturas de concreto armado Escolha do tipo de reforço Leila Cristina Meneghetti Valverdes Abril,

Leia mais

ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS

ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS Mestrado Integrado em Engenharia Civil 2014-2015 Sumário 2 34 1. Objectivos da especialização 2. Saídas profissionais 3. Estrutura do plano curricular 4. Descrição das disciplinas 5. Temas de dissertação

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO SÍSMICA

A REGULAMENTAÇÃO SÍSMICA LNEC 10 de Julho de 2009 A REGULAMENTAÇÃO SÍSMICA E CANSADO CARVALHO Chairman do CEN/TC250/SC8 Coordenador do GT EC8 SUMÁRIO >Aspectos gerais do Eurocódigo 8 Exigências fundamentais Definição da acção

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 9 de Julho de 2007 Época de Recurso Duração: 3h

ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 9 de Julho de 2007 Época de Recurso Duração: 3h Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURS DE BETÃO 2 9 de Julho de 2007 Época de Recurso Duração: 3h Notas importantes: Responda com precisão e de forma

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I 13 DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS RELATIVAS A PILARES E PAREDES

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I 13 DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS RELATIVAS A PILARES E PAREDES 13 DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS RELATIVAS A PILARES E PAREDES PROGRAMA 1. Introdução ao betão armado 2. Bases de Projecto e Acções 3. Propriedades dos materiais: betão e aço 4. Durabilidade 5. Estados limite

Leia mais

Anexo 4. Resistência dos Materiais I (2º ano; 2º semestre) Objetivos. Programa

Anexo 4. Resistência dos Materiais I (2º ano; 2º semestre) Objetivos. Programa Resistência dos Materiais I (2º ano; 2º semestre) Objetivos O aluno deverá ficar apto a conhecer os fundamentos do comportamento mecânico de sólidos deformáveis sujeitos a acções exteriores e, em particular

Leia mais

Avaliação da segurança sísmica de pontes e reforço com FRP s

Avaliação da segurança sísmica de pontes e reforço com FRP s Avaliação da segurança sísmica de pontes e reforço com FRP s Filipe Coelho, Miguel Morais, Humberto Varum Universidade de Aveiro, Departamento de Engenharia Civil, Aveiro RESUMO: A avaliação da segurança

Leia mais

Estruturas de Betão Armado II 12 Método das Escores e Tirantes

Estruturas de Betão Armado II 12 Método das Escores e Tirantes Estruturas de Betão Armado II 12 Método das Escores e Tirantes 1 INTRODUÇÃO Método de análise de zonas de descontinuidade, baseado no Teorema Estático da Teoria da Plasticidade. Este método permite obter

Leia mais

4. RAZÕES PARA REFORÇAR AS ESTRUTURAS

4. RAZÕES PARA REFORÇAR AS ESTRUTURAS 4. RAZÕES PARA REFORÇAR AS ESTRUTURAS REFORÇO SÍSMICO DE ESTRUTURAS DE BETÃO Evolução do zonamento sísmico Sismo afastado (Tipo 1) Sismo próximo (Tipo 2) Zonamento sísmico em Portugal Continental 2008

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS Ano Lectivo 2007/2008 PROBLEMA 1.1 Considere o pavimento representado na figura e constituído por dois painéis de laje aligeirada

Leia mais

COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO

COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO PROJECTO DE ESTABILIDADE COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO 1/9 TERMO DE RESPONSABILIDADE Nuno Manuel Martins, Eng. Técnico Civil, titular do cartão do cidadão com numero do

Leia mais

MÓDULO 1 Introdução ao comportamento das estruturas de betão armado

MÓDULO 1 Introdução ao comportamento das estruturas de betão armado MÓDULO 1 Introdução ao comportamento das estruturas de betão armado 1. Comportamento do Betão Estrutural Notações f resistência do material f c tensão de rotura do betão à compressão f ct - tensão de rotura

Leia mais

Dimensionamento de Estruturas de Betão de Acordo com os Eurocódigos

Dimensionamento de Estruturas de Betão de Acordo com os Eurocódigos Edifícios em Zonas Sísmicas EC8 Parte 1 5 Edifícios de Betão João F. Almeida António Costa 1 EN1998-1: 1: EUROCÓDIGO 8 Projecto de Estruturas Sismo-resistentes Parte 1 - Regras gerais, acções sísmicas

Leia mais

índice 1 o Tijolo Cerâmico 17

índice 1 o Tijolo Cerâmico 17 indice índice 1 o Tijolo Cerâmico 17 1.1 Introdução 17 1.2 O tijolo cerâmico como produto de construção 18 1.2.1 Tipos de tijolo cerâmico 18 1.2.2 As matérias primas e o processo cerâmico 19 1.2.3 Características

Leia mais

ÍNDICE LISTA DE EXEMPLOS PREFÁCIO 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações gerais 1.2 Conceito de estrutura mista 1.3 Principais características 1.

ÍNDICE LISTA DE EXEMPLOS PREFÁCIO 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações gerais 1.2 Conceito de estrutura mista 1.3 Principais características 1. ÍNDICE LISTA DE EXEMPLOS PREFÁCIO 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações gerais 1.2 Conceito de estrutura mista 1.3 Principais características 1.4 Evolução histórica 1.5 Conexão de corte 1.6 Distinção entre conexão

Leia mais

Dia do Betão 2018 Vila Franca de Xira 24 de Maio 2018

Dia do Betão 2018 Vila Franca de Xira 24 de Maio 2018 Dia do Betão 2018 Vila Franca de Xira 24 de Maio 2018 Introdução Conceitos básicos Apresentação de um conjunto de obras para ilustrar Anomalias Técnicas de reparação Evolução do estado das obras após reabilitação

Leia mais

Figura 6.22 Perímetros de controlo para pilares interiores

Figura 6.22 Perímetros de controlo para pilares interiores EC2 A 2d kd B > 2d kd d d A Contorno u out B Contorno u out,ef Figura 6.22 Perímetros de controlo para pilares interiores NOTA: O valor de k a utilizar num determinado país poderá ser dado no respectivo

Leia mais

Comportamento de Edifícios Altos Construídos com Estrutura Parede Pré-Fabricada

Comportamento de Edifícios Altos Construídos com Estrutura Parede Pré-Fabricada Comportamento de Edifícios Altos Construídos com Estrutura Parede Pré-Fabricada Rui Marreiros Válter Lúcio Edifício Het Strijkizer Haia, Holanda Edifício ANZ Auckland, Nova Zelândia Edifício The Paramount

Leia mais

ASPECTOS GERAIS DO EUROCÓDIGO 8 Aplicação em Portugal

ASPECTOS GERAIS DO EUROCÓDIGO 8 Aplicação em Portugal OS NOVOS EUROCÓDIGOS ESTRUTURAIS APEE, LNEC 26 de Novembro de 2008 ASPECTOS GERAIS DO EUROCÓDIGO 8 E CANSADO CARVALHO Chairman do CEN/TC250/SC8 Coordenador do GT EC8 SUMÁRIO >Aspectos gerais do Eurocódigo

Leia mais

1 Introdução 1.1. Generalidades

1 Introdução 1.1. Generalidades 1 Introdução 1.1. Generalidades Atualmente tem-se um cuidado mais apurado quanto ao controle de qualidade das construções, pois há um entendimento de que a qualidade é rentável a curto e longo prazos.

Leia mais

Verificação da Segurança de Pilares de Betão Armado em Pontes

Verificação da Segurança de Pilares de Betão Armado em Pontes Verificação da Segurança de Pilares de Betão Armado em Pontes Carla Marchão Francisco Virtuoso Maio de 2007.: 1 Objectivos Implementação de uma metodologia de verificação da segurança de elementos comprimidos

Leia mais

Reabilitação de edifícios de alvenaria e adobe

Reabilitação de edifícios de alvenaria e adobe Reabilitação de edifícios de alvenaria e adobe Universidade do Minho Departamento de Engenharia Civil Guimarães, Portugal pbl@civil.uminho.pt www.civil.uminho.pt/masonry 2 Sumário Reabilitação de fundações

Leia mais

José Santos * Marques Pinho ** DMTP - Departamento Materiais

José Santos * Marques Pinho ** DMTP - Departamento Materiais ** José Santos * Marques Pinho ** * DMTP - Departamento Materiais Apresentação em 3 partes I - Considerações teóricas sobre o módulo de elasticidade II - Descrição de ensaios laboratoriais III - Novas

Leia mais

JUNTAS DE DILATAÇÃO EM EDIFÍCIOS DE BETÃO

JUNTAS DE DILATAÇÃO EM EDIFÍCIOS DE BETÃO EFEITOS DE DEFORMAÇÕES IMPOSTAS / RESTRINGIDAS JUNTAS DE DILATAÇÃO EM EDIFÍCIOS DE BETÃO ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS, MAIO 2014 João F. Almeida José N. Camara Miguel Lourenço ÍNDICE Introdução Acções: Acções

Leia mais

Concepção do Reforço sísmico de Edifícios de Betão Armado

Concepção do Reforço sísmico de Edifícios de Betão Armado 4º Encontro Nacional sobre Sismologia e Engenharia Sísmica, EST- Faro, Outubro 1999 Ana Carreira Engª Civil Aluna do Mestrado em Estruturas,IST Augusto Gomes Professor Auxiliar Departamento de Engª Civil

Leia mais

ESTRUTURAS ESPECIAIS Mestrado em Engenharia Civil 5º Ano 2º Semestre 6 de Junho de 2011 Responsável: Prof. José Oliveira Pedro

ESTRUTURAS ESPECIAIS Mestrado em Engenharia Civil 5º Ano 2º Semestre 6 de Junho de 2011 Responsável: Prof. José Oliveira Pedro ESTRUTURAS ESPECIAIS Mestrado em Engenharia Civil 5º Ano º Semestre 6 de Junho de 0 Responsável: Prof. José Oliveira Pedro Identifique todas as folhas com o número e nome. Justifique adequadamente todas

Leia mais

Reabilitação e Reforço de Estruturas

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia Civil 2011 / 2012 Reabilitação e Reforço de Estruturas Aula 8: Risco estrutural. Luís Canhoto Neves 0/184 Sumário 1. Introduzir conceitos de análise de risco 2. Avaliar a sua importância

Leia mais

Reforço de vigas de betão armado com armaduras exteriores de FRP

Reforço de vigas de betão armado com armaduras exteriores de FRP Reforço de vigas de betão armado com armaduras exteriores de FRP Premio para Melhor Dissertação em Estruturas António Carlos Pereira Janes Monteiro Orientador: Prof. Doutor Carlos Manuel Chastre Rodrigues

Leia mais

Comportamento ao fogo de lajes mistas aço-betão Novas evidências experimentais

Comportamento ao fogo de lajes mistas aço-betão Novas evidências experimentais Comportamento ao fogo de lajes mistas aço-betão Conteúdos da apresentação dos novos ensaios ao fogo Ensaios ao fogo à escala real no âmbito dos projetos: FRACOF (Ensaio 1 - fogo padrão ISO) COSSFIRE (Ensaio

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I 12 EFEITOS DE SEGUNDA ORDEM PROVOCADOS POR ESFORÇO AXIAL

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I 12 EFEITOS DE SEGUNDA ORDEM PROVOCADOS POR ESFORÇO AXIAL fct - UL EFEITOS DE SEGUDA ORDE PROVOCADOS POR ESFORÇO AXIAL EFEITOS DE SEGUDA ORDE PROVOCADOS POR ESFORÇO AXIAL PROGRAA. Introdução ao betão armado. Bases de Projecto e Acções 3. Propriedades dos materiais:

Leia mais

Objectivos Gerais: Sensibilizar os alunos para a importância de um projecto de estabilidade, no âmbito da concepção/execução de um edifício.

Objectivos Gerais: Sensibilizar os alunos para a importância de um projecto de estabilidade, no âmbito da concepção/execução de um edifício. Unidade Curricular: Projecto de Estruturas de Edifícios Área Científica: Engenharia Civil Curso / Ciclo: Licenciatura em Engenharia Civil - 1º Ciclo Docente Responsável: José Avelino Loureiro Moreira Padrão

Leia mais

Título do projeto: Desenvolvimento de sistemas de reforço inovadores e aperfeiçoamento dos modelos de cálculo em lajes mistas aço-betão

Título do projeto: Desenvolvimento de sistemas de reforço inovadores e aperfeiçoamento dos modelos de cálculo em lajes mistas aço-betão Cabeçalho: Nº do Projeto: 3483 Acrónimo do Projeto: INOV_LAMI Título do projeto: Desenvolvimento de sistemas de reforço inovadores e aperfeiçoamento dos modelos de cálculo em lajes mistas aço-betão Área

Leia mais

Reforço de pilares de betão armado por encamisamento de betão armado. Engenharia Civil

Reforço de pilares de betão armado por encamisamento de betão armado. Engenharia Civil Reforço de pilares de betão armado por encamisamento de betão armado Recomendações de apoio ao projeto André Filipe da Silva Henriques Dissertação para obtenção de Grau de Mestre em: Engenharia Civil Orientadores

Leia mais

Cálculos Justificativos. Edifício Administrativo. Fundações e Estruturas

Cálculos Justificativos. Edifício Administrativo. Fundações e Estruturas Fundações e Estruturas Edifício Administrativo Cálculos Justificativos Março de 2010 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO... 1 2 SOLUÇÃO ESTRUTURAL,... 2 3 MODELOS DE CÁLCULO... 3 4 ANÁLISE DE RESULTADOS... 6 4.1 Análise

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS DE BETÃO 2 11 de Julho de 2005 Recurso Duração: 3 h 1) (5.0 valores) A figura representa em corte transversal

Leia mais

CONSEQUÊNCIAS DA APLICAÇÃO DO CRITÉRIO PILAR ROBUSTO - VIGA ESBELTA (EC8)

CONSEQUÊNCIAS DA APLICAÇÃO DO CRITÉRIO PILAR ROBUSTO - VIGA ESBELTA (EC8) CONSEQUÊNCIAS DA APLICAÇÃO DO CRITÉRIO PILAR ROBUSTO - VIGA ESBELTA (EC8) Jorge de BRITO Professor Auxiliar IST/ICIST Lisboa Bernardo LOBO Engº. Civil STA Lisboa SUÁRIO Esta comunicação procura quantificar,

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE DISSIPADORES E CABOS DE PRÉ-ESFORÇO PARA PROTECÇÃO SÍSMICA DE EDIFÍCIOS

A UTILIZAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE DISSIPADORES E CABOS DE PRÉ-ESFORÇO PARA PROTECÇÃO SÍSMICA DE EDIFÍCIOS A UTILIZAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE DISSIPADORES E CABOS DE PRÉ-ESFORÇO PARA PROTECÇÃO SÍSMICA DE EDIFÍCIOS Júlio APPLETON Eng. Civil A2P CONSULT, LDA Lisboa J. NUNES DA SILVA Eng. Civil A2P CONSULT, LDA

Leia mais

PARTE 2 COMPORTAMENTO TÉRMICO DAS ESTRUTURAS

PARTE 2 COMPORTAMENTO TÉRMICO DAS ESTRUTURAS PARTE 2 COMPORTAMENTO TÉRMICO DAS ESTRUTURAS 0/ 45 Resistência ao fogo Sequência de eventos Θ Carregamento 1: Ignição Colunas de aço tempo 2: Acções térmicas 3: Acções mecânicas R 4: Comportamento térmico

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 1ª Parte (SEM CONSULTA)

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 1ª Parte (SEM CONSULTA) Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURS DE ETÃO 2 1ª Parte (SEM CONSULT) 13 de Junho de 2002 1ª Chamada Duração: 1h 1) (4 valores) Figura 1a representa

Leia mais

Reabilitação e Reforço de Estruturas

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia Civil 2011 / 2012 Reabilitação e Reforço Fernando G. Branco de Estruturas Prof. Aux. DEC/FCTUC Aula 15: Reforço por colagem de chapas de aço. Fernando G. Branco 1/56 Em que consiste:

Leia mais

CONTROLO DE FENDILHAÇÃO EM RESERVATÓRIOS. EN e EN Eurocódigo para Dimensionamento de Estruturas de Betão (EC2-2 e EC2-3) 1

CONTROLO DE FENDILHAÇÃO EM RESERVATÓRIOS. EN e EN Eurocódigo para Dimensionamento de Estruturas de Betão (EC2-2 e EC2-3) 1 CONTROLO DE FENDILHAÇÃO EM RESERVATÓRIOS EN 1992-1-1 e EN1992-3 Eurocódigo para Dimensionamento de Estruturas de Betão (EC2-2 e EC2-3) 1 EN1992-1-1 Projecto de Estruturas de Betão Regras Gerais e Regras

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO SOBRE O DIMENSIONAMENTO DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO: UMA ANÁLISE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO PORTUGUESA EM VIGOR E OS NOVOS EUROCÓDIGOS

ESTUDO COMPARATIVO SOBRE O DIMENSIONAMENTO DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO: UMA ANÁLISE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO PORTUGUESA EM VIGOR E OS NOVOS EUROCÓDIGOS ESTUDO COMPARATIVO SOBRE O DIMENSIONAMENTO DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO: UMA ANÁLISE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO PORTUGUESA EM VIGOR E OS NOVOS EUROCÓDIGOS M.J. Falcão Silva, P. Candeias, E. Coelho Trabalho

Leia mais

ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços

ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços Tipos Ensaios Destrutivos provocam a inutilização do material ensaiado Ensaios Não Destrutivos Ensaio

Leia mais

EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES DIRECTAS (2003/04)

EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES DIRECTAS (2003/04) TEORIA DAS FUNDAÇÕES EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES DIRECTAS (2003/04) DEC FCTUC 1 - Considere uma fundação contínua com de largura, pertencente a um edifício de habitação, assente sobre um solo arenoso

Leia mais

CONGRESSO NACIONAL DA

CONGRESSO NACIONAL DA ESTUDO SOBRE O PUNÇOAMENTO EM LIGAÇÕES PILAR-FUNDAÇÃO POR MEIO DE CÁLICE EM ESTRUTURAS DE BETÃO PRÉ-FABRICADO Eimair B. Ebeling Mestre - Bolseiro FCT UNL Mounir K. El Debs Prof. Titular EESC -USP Válter

Leia mais

Construções Pré-fabricadas em Zonas Sísmicas

Construções Pré-fabricadas em Zonas Sísmicas Construções Pré-fabricadas em Zonas Sísmicas Júlio Appleton (Professor Catedrático do IST) 1. INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objectivo abordar os aspectos particulares das estruturas préfabricadas de

Leia mais

LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL FEUP TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 3º Ano, 2º Semestre 2h Teóricas + 3h Teórico/Práticas / semana PROGRAMA

LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL FEUP TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 3º Ano, 2º Semestre 2h Teóricas + 3h Teórico/Práticas / semana PROGRAMA LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL FEUP TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 3º Ano, 2º Semestre 2h Teóricas + 3h Teórico/Práticas / semana PROGRAMA CAPÍTULO 1.ÂMBITO E OBJECTIVO DA DISCIPLINA 1.1. Descrição e justificação

Leia mais

Reabilitação e Reforço de Estruturas

Reabilitação e Reforço de Estruturas 1 Mestrado em Engenharia Civil 2011 / 2012 Reabilitação e Reforço de Estruturas Aula 17: Projecto de Reforço com FRP. José Sena Cruz 1/60 2 FRP Conceito FRP (fiber reinforced polymer) são sistemas compósitos

Leia mais

AULA 5. Materiais de Construção II. 1 Características de armaduras para Betão Armado e Pré-esforçado

AULA 5. Materiais de Construção II. 1 Características de armaduras para Betão Armado e Pré-esforçado AULA 5 Materiais de Construção II II Aços para Construção Características de armaduras para Betão Armado e Pré-esforçado; Estruturas de Aço;. 1 Características de armaduras para Betão Armado e Pré-esforçado

Leia mais

DISCIPLINA DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS

DISCIPLINA DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DECivil Mestrado em Engenharia Civil DISCIPLINA DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS Introdução à definição da acção sísmica e análise dos seus efeitos em estruturas de edifícios de acordo como a NP EN 1998

Leia mais

Caracterização da Resistência de Interfaces com Betão Estrutural de Agregados Leves

Caracterização da Resistência de Interfaces com Betão Estrutural de Agregados Leves BE21 Encontro Nacional Betão Estrutural Lisboa 1, 11 e 12 de Novembro de 21 Caracterização da Resistência de Interfaces com Betão Estrutural de Agregados Leves RESUMO Hugo Costa 1 Eduardo Júlio 2 Jorge

Leia mais

ESTRUTURAS ESPECIAIS Mestrado Integrado em Engenharia Civil 5º Ano 2º Semestre 15 de Junho de 2013 Responsável: Prof. José Oliveira Pedro

ESTRUTURAS ESPECIAIS Mestrado Integrado em Engenharia Civil 5º Ano 2º Semestre 15 de Junho de 2013 Responsável: Prof. José Oliveira Pedro Identifique todas as folhas com o número e nome. Justifique adequadamente todas as suas respostas. Desligue o telemóvel. Permitida a consulta de tabelas e regulamentos. Duração: 2h30m ESTRUTURAS ESPECIAIS

Leia mais

Reforço com concreto e adição de armaduras

Reforço com concreto e adição de armaduras Reforço com concreto e adição de armaduras Reforço é a correção de problemas patológicos com aumento da resistência ou ampliação da capacidade portante da estrutura. O reforço de uma estrutura de concreto

Leia mais

ANEXO A6.1. Determinação do esforço axial atuante na tábua de madeira definida na Secção

ANEXO A6.1. Determinação do esforço axial atuante na tábua de madeira definida na Secção ANEXO A6.1 Determinação do esforço axial atuante na tábua de madeira definida na Secção 6.4.2.1. As ações permanentes e variáveis consideradas no sótão e na cobertura do edifício de tabique são as indicadas

Leia mais

REPARAÇÃO e REFORÇO de ESTRUTURAS Aula 5: VERIFICAÇÃO ESTRUTURAL e REFORÇOS : CAPACIDADE de CARGA e DIMENSIONAMENTO THOMAZ RIPPER

REPARAÇÃO e REFORÇO de ESTRUTURAS Aula 5: VERIFICAÇÃO ESTRUTURAL e REFORÇOS : CAPACIDADE de CARGA e DIMENSIONAMENTO THOMAZ RIPPER REPARAÇÃO e REFORÇO de ESTRUTURAS Aula 5: VERIFICAÇÃO ESTRUTURAL e REFORÇOS : CAPACIDADE de CARGA e DIMENSIONAMENTO THOMAZ RIPPER FLEXÃO VERIFICAÇÃO ESTRUTURAL RESISTÊNCIA RESIDUAL ANÁLISE ELÁSTICA com

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS 2002/2003 PROBLEMA 1.1 Considere o pavimento representado na figura e constituído por dois painéis de laje aligeirada de vigotas.

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS PROBLEMA 1.1 Considere o pavimento representado na figura e constituído por dois painéis de laje aligeirada de vigotas. O pavimento

Leia mais

Resumo. Palavras-chave

Resumo. Palavras-chave Resumo Os sismos são fenómenos naturais, que ao longo da história têm sido responsáveis por enormes perdas, tanto materiais como humanas. Grande parte dessas perdas, resultam dos danos provocados em construções

Leia mais

Caracterização da Ligação entre Betões de Idades Diferentes

Caracterização da Ligação entre Betões de Idades Diferentes BE8 Encontro Nacional Betão Estrutural 8 Guimarães 5, 6, 7 de Novembro de 8 Miguel Lavouras Mendes 1 António da Silva Costa 2 RESUMO O trabalho que se apresenta insere-se na área de estudo do comportamento

Leia mais

Seminário Especializado sobre Estruturas Pré-fabricadas de Betão. FUNDEC, 9 de Novembro de 2006.

Seminário Especializado sobre Estruturas Pré-fabricadas de Betão. FUNDEC, 9 de Novembro de 2006. Concepção sismo-resistente de estruturas pré-fabricadas de betão armado. Particularidades e casos. Jorge Miguel Proença DECivil/IST Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura. Instituto Superior Técnico

Leia mais

INTRODUÇÃO... 4 CONCEPÇÃO ESTRUTURAL... 4 GENERALIDADES... 5 MATERIAIS... 5 QUANTIFICAÇÃO DE ACÇÕES CRITÉRIOS GERAIS...

INTRODUÇÃO... 4 CONCEPÇÃO ESTRUTURAL... 4 GENERALIDADES... 5 MATERIAIS... 5 QUANTIFICAÇÃO DE ACÇÕES CRITÉRIOS GERAIS... Indice 1. INTRODUÇÃO... 2. CONCEPÇÃO ESTRUTURAL... 3. GENERALIDADES... 5. MATERIAIS... 5 5. QUANTIFICAÇÃO DE ACÇÕES CRITÉRIOS GERAIS... 5 5.1. PESO PRÓPRIO DA ESTRUTURA... 5 5.2. ACÇÕES PERMANENTES...

Leia mais

~.o~.q.tg.º ::.or;lrgj~q

~.o~.q.tg.º ::.or;lrgj~q INSTITUTO SIJPtRlflR t ENG~'iHARIA Ut COIMHHA ÍNDICE SERViÇO DEDõ(UMENTAÇÃO Registo ~.o~.q.tg.º ::.or;lrgj~q 02 - b ~5~l o PREÂMBULO 13 0.1 OBJECTIVOS DOS EUROCÓDIGOS 0.2 ANTECEDENTES DO PROGRAMA DOS EUROCÓDIGOS

Leia mais

EFEITOS DE DEFORMAÇÕES IMPOSTAS / RESTRINGIDAS JUNTAS DE DILATAÇÃO EM EDIFÍCIOS DE BETÃO

EFEITOS DE DEFORMAÇÕES IMPOSTAS / RESTRINGIDAS JUNTAS DE DILATAÇÃO EM EDIFÍCIOS DE BETÃO EFEITOS DE DEFORMAÇÕES IMPOSTAS / RESTRINGIDAS JUNTAS DE DILATAÇÃO EM EDIFÍCIOS DE BETÃO ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS, ABRIL 2011 João F. Almeida José N. Camara Miguel Lourenço ÍNDICE Introdução Acções: Acções

Leia mais

EUROCÓDIGO PARA DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE BETÃO CONTROLO DE FENDILHAÇÃO EM GERAL E EM RESERVATÓRIOS. EN e EN

EUROCÓDIGO PARA DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE BETÃO CONTROLO DE FENDILHAÇÃO EM GERAL E EM RESERVATÓRIOS. EN e EN EUROCÓDIGO PARA DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE BETÃO CONTROLO DE FENDILHAÇÃO EM GERAL E EM RESERVATÓRIOS EN1992-1-1 e EN1992-3 José Camara 1 SECÇÃO 7 ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO Limites de tensões

Leia mais

CIPROL PAVIMENTO COM VIGOTAS E ABOBADILHAS DOCUMENTO PARA APLICAÇÃO DA GAMA DE PAVIMENTOS PRÉ-ESFORÇADOS E634-A2P-PAR D

CIPROL PAVIMENTO COM VIGOTAS E ABOBADILHAS DOCUMENTO PARA APLICAÇÃO DA GAMA DE PAVIMENTOS PRÉ-ESFORÇADOS E634-A2P-PAR D CIPROL PAVIMENTO COM VIGOTAS E ABOBADILHAS DOCUMENTO PARA APLICAÇÃO DA GAMA DE PAVIMENTOS PRÉ-ESFORÇADOS E634-A2P-PAR-00-005-D Janeiro, 2013 ÍNDICE 1. DESCRIÇÃO GERAL... 2 2. CONSTITUIÇÃO DO PAVIMENTO...

Leia mais

Pré-dimensionamento das fôrmas dos elementos de concreto

Pré-dimensionamento das fôrmas dos elementos de concreto Pré-dimensionamento das fôrmas dos elementos de concreto China International Trust&Investment Plaza CITIC - Sky Central Plaza - 1997 Guangzhou/China (391m/322m) Referência: Introdução à concepção estrutural

Leia mais

FUNDAÇÕES E ESTRUTURA

FUNDAÇÕES E ESTRUTURA FUNDAÇÕES E ESTRUTURA ECOCENTRO VALORIZAÇÃO AMBIENTAL Zona Industrial de Cedrim - Sever do Vouga Câmara Municipal de Sever do Vouga TERMO DE RESPONSABILIDADE Anabela de Sá Marques, Engenheira Civil, moradora

Leia mais

S&P C-Sheet 640 Manta em fibra de carbono de alto módulo para reforço de estruturas

S&P C-Sheet 640 Manta em fibra de carbono de alto módulo para reforço de estruturas Manta em fibra de carbono de alto módulo para reforço de estruturas SP-PT.08.01.33.01 DESCRIÇÃO A é uma manta de fibra de carbono uni-direccional de alto módulo, de baixa extensão e com elevada resistência,

Leia mais

Estruturas de Betão Armado II 5 Lajes Vigadas Estados Limites

Estruturas de Betão Armado II 5 Lajes Vigadas Estados Limites Estruturas de Betão Armado II 1 ESTADO LIMITE ÚLTIMO DE RESISTÊNCIA À FLEXÃO Nas lajes vigadas, em geral, os momentos são baixos, pelo que se pode utilizar expressões aproximadas para o dimensionamento

Leia mais

BE2000 Encontro Nacional Betão Estrutural 2000 Porto, Novembro 2000 CONCEPÇÃO DO REFORÇO DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO PARA A ACÇÃO SÍSMICA

BE2000 Encontro Nacional Betão Estrutural 2000 Porto, Novembro 2000 CONCEPÇÃO DO REFORÇO DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO PARA A ACÇÃO SÍSMICA CONCEPÇÃO DO REFORÇO DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO PARA A ACÇÃO SÍSMICA A. CARREIRA Assistente E.S.T UAlg Faro A. GOMES Prof. Auxiliar DECivil - IST Lisboa SUMÁRIO Neste artigo define-se uma metodologia

Leia mais

14 ESTADO LIMITE ÚLTIMO DE RESISTÊNCIA À TORÇÃO

14 ESTADO LIMITE ÚLTIMO DE RESISTÊNCIA À TORÇÃO ESRUURAS DE BEÃO ARMADO I ESRUURAS DE BEÃO ARMADO I 14 ESADO LIMIE ÚLIMO DE RESISÊNCIA À ORÇÃO 14 ESADO LIMIE ÚLIMO DE RESISÊNCIA À ORÇÃO PROGRAMA 1. Introdução ao betão armado 2. Bases de Projecto e Acções

Leia mais

ÍNDICE 1.- DESCRIÇÃO... 2

ÍNDICE 1.- DESCRIÇÃO... 2 ÍNDICE 1.- DESCRIÇÃO... 2 2.- VERIFICAÇÕES... 2 2.1.- Perímetro do pilar (P5)... 2 2.1.1.- Zona adjacente ao pilar ou carga (combinações não sísmicas)... 2 2.2.- Perímetro de controlo (P5)... 4 2.2.1.-

Leia mais

MIEC MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL 2017/2018 PROPOSTA DE TEMAS PARA DISSERTAÇÃO RAMO DE ESPECIALIZAÇÃO/ ÁREA CIENTÍFICA: ESTRUTURAS

MIEC MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL 2017/2018 PROPOSTA DE TEMAS PARA DISSERTAÇÃO RAMO DE ESPECIALIZAÇÃO/ ÁREA CIENTÍFICA: ESTRUTURAS 1 PROPOSTA DE S PARA DISSERTAÇÃO AMBIENTE EMPRESARIAL EST02 OTIMIZAÇÃO EM PROBLEMAS DE ENGENHARIA CIVIL --- Prof. Álvaro F. M. Azevedo CO --- (a designar) Aplicação de técnicas de otimização a problemas

Leia mais

REFORÇOS e VERIFICAÇÃO ESTRUTURAL: EQUAÇÕES de EQUILÍBRIO (cont.) DUCTILIDADE

REFORÇOS e VERIFICAÇÃO ESTRUTURAL: EQUAÇÕES de EQUILÍBRIO (cont.) DUCTILIDADE EPAAÇÃO e EFOÇO de ESTUTUAS Aula 4: EFOÇOS e VEIFICAÇÃO ESTUTUAL: EQUAÇÕES de EQUILÍBIO (cont.) DUCTILIDADE THOMAZ IPPE EQUAÇÃO de EQUILÍBIO d ( γ ) F = ( γ γ ) F = F d n γ m γ m 1 é o coeficiente de minoração

Leia mais

REFORÇO DE ESTRUTURAS COM POLÍMEROS REFORÇADOS COM FIBRAS (FRP)

REFORÇO DE ESTRUTURAS COM POLÍMEROS REFORÇADOS COM FIBRAS (FRP) REFORÇO DE ESTRUTURAS COM POLÍMEROS REFORÇADOS COM FIBRAS (FRP) GENERALIDADES A aplicação principal deste sistema de reforço está nos elementos que necessitam de acréscimo aos esforços de tração. Apresentam

Leia mais

Dimensionamento de Secções de Betão Armado pelo EC2 A Importância do Dimensionamento em Serviço

Dimensionamento de Secções de Betão Armado pelo EC2 A Importância do Dimensionamento em Serviço Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, 24-26 de outubro de 2012 Dimensionamento de Secções de Betão Armado pelo EC2 Nuno Pinheiro 1 Nelson. V. Pouca 2 RESUMO Apresenta-se nesta comunicação uma

Leia mais