Reabilitação de edifícios de alvenaria e adobe
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1 Reabilitação de edifícios de alvenaria e adobe Universidade do Minho Departamento de Engenharia Civil Guimarães, Portugal pbl@civil.uminho.pt
2 2 Sumário Reabilitação de fundações Reabilitação de paredes de alvenaria e adobe Reabilitação de colunas e pilares Reabilitação de arcos, abóbadas e cúpolas
3 3 Reabilitação de fundações(i) Utilizado em fundações realizadas em solo não-consolidado, que podem provocar movimentos / assentamentos estruturais Algumas soluções: MICRO-ESTACAS: pilares de betão armado de pequena espessura, perfurados sob a fundação original, melhorando as características mecânicas do solo; JET-GROUTING: técnica em que a calda de cimento é injectada através de um aparelho de alta pressão que perfura o solo, criando assim uma coluna de material de melhores características mecânicas; ESTACARIA: as estacas são introduzidas no solo de modo a compactá-lo e consolidá-lo; ALARGAMENTO DA FUNDAÇÃO: Com recurso a recalçamento ou estacas
4 4 Reabilitação de fundações (II) MICRO-ESTACAS
5 5 Reabilitação de fundações (III) JET-GROUTING
6 6 Reabilitação de fundações (IV) ESTACARIA DE MADEIRA
7 7 Reabilitação de fundações (V) Recalçamento, alargamento e reforço da fundação
8 8 Reabilitação de fundações : Isolamento sísmico Técnica aplicável em edifícios de primordial importânciam cujas funcionalidades não devem ser afectadas pela acção sísmica ou no caso de se rejeitarem outras intervenções. Funciona através da absorção e dissipação das forças sísmicas e vibrações, através de aparelhos colocados entre a fundação e a supra-estrutura
9 9 Reabilitação de Paredes: Injecção Usado em paredes apresentando uma distribuição de vazios no seu interior, incoerência do enchimento ou fendas visíveis nos paramentos externos. Os principais objectivos são o preenchimento das cavidades e vazios existentes e selagem de possíveis fendas. A injecção melhora e continuidade da alvenaria e consequentemente as suas propriedades mecânicas.
10 10 Reabilitação de paredes: Reconstrução local A usar em paredes com fendas severas mas localizadas ou partes bastante deterioradas. A alvenaria existente é removida localmente, nas zonas mais deterioradas, sendo substituída por nova alvenaria com propriedades mecânicas e aspecto similar à original (ou não).
11 11 Reabilitação de paredes: Reforço exterior (I) Utilizado para melhorar a resistência sísmica e as propriedaeds mecânicas da alvenaria. É bastante usado em elementos que sofreram esmagamento ou fendilhação devido a tensões demasiado elevadas. A técnica consiste na aplicação de materiais como FRP, aço, madeira, polímeros, etc. no paramento externo da parede, de forma localizada (em faixas) ou ao longo de toda a superfície da estrutura (i.e. reforço em malha). A ligação do reforço ao paramento de alvenaria é normalmente conseguido através do uso de resinas epoxídicas, argamassa ou conectores. O uso deste método exige alguma regularidade na alvenaria e uma ligação adequada.
12 12 Reabilitação de paredes: Reforço exterior (II)
13 13 Reabilitação de paredes: Reforço exterior (encamisamento) (III)
14 14 Reabilitação de paredes: Substituição de Juntas (com armaduras) (I) Utilizado em paredes de alvenaria apresentando juntas visivelmente deterioradas ou argamassa em más condições. A técnica consiste na remoção e substituição parcial da argamassa da junta deteriorada com uma nova argamassa com melhores propriedades mecânicas e durabilidade. A colocação de armaduras nas juntas é normalmente indicado para paredes de alvenaria com juntas horizontais regulares, e consiste na colocação de varões metálicos na malha formada pelas juntas. Com esta técnica, a resistência à compressão e ao corte de paredes de pequena espessura consegue ser ligeiramente melhorada, sendo normalmente mais eficaz na redução da deformação. A substituição de juntas com armadura tem também um efeito de confinamento da parede, conduzindo os esforços de tracção da alvenaria para a armadura
15 15 Reabilitação de paredes: Substituição de Juntas (com armaduras) (II)
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