EUROCÓDIGO 2 EN Júlio Appleton

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EUROCÓDIGO 2 EN Júlio Appleton"

Transcrição

1 EUROCÓDIGO 2 EN Júlio Appleton 1. Introdução O Eurocódigo 2 Parte 1.1 (EN , Dezembro 2004) será publicado brevemente em português juntamente com o Anexo Nacional e em paralelo com as outras Euronormas necessárias para a sua implementação no dimensionamento e verificação da segurança de estruturas. No que se refere às estruturas de betão há a considerar as seguintes normas: EN1990 Bases para o dimensionamento de estruturas (Segurança) EN1991 Acções nas Estruturas EN 1997 Dimensionamento Geotécnico EN1998 Dimensionamento de Estruturas em Regiões Sísmicas EN13670 Execução de Estruturas de Betão EN206 Betão Comportamento, produção, colocação e critérios de conformidade O Eurocódigo 2 inclui 4 normas EN1992. Parte 1.1 Regras gerais Parte 1.2 Dimensionamento de Estruturas para a Acção do Fogo Parte 2 Pontes de Betão Armado e Pré-Esforçado Parte 3 Estruturas para Armazenamento de Líquidos ou outros Produtos Nesta primeira fase serão publicadas as partes 1.1 e 1.2 e posteriormente serão publicadas as partes 2 e 3 da EN1992 e respectivos Anexos Nacionais. Neste artigo apenas se analisa a parte 1.1 do Eurocódigo A Estrutura do Eurocódigo 2 e Aspectos a Salientar Naturalmente que tendo a teoria do comportamento das estruturas de betão armado sido estabelecida no início do século XX e a filosofia de dimensionamento das estruturas aos estados limites sido estabelecida nos anos 60 (1960) é natural que uma nova regulamentação não introduza alterações profundas mas apenas alguns refinamentos e actualizações. De entre estas referem-se a evolução nas propriedades dos materiais (nomeadamente o aumento da classe de resistência dos betões) e o tratamento da durabilidade das estruturas. Importa salientar que este Eurocódigo não inclui as disposições especiais em zonas sísmicas as quais são tratadas no EC8. Assim o capítulo do REBAP sobre estruturas de ductilidade melhorada (Cap XII) (que estabelece conceitos e critérios básicos para um dimensionamento adequado em zonas sísmicas) não tem equivalente no EC2 mas sim no EC8. Por outro lado a matéria relativa à execução de estruturas (Cap XIII e XIV do REBAP) também não é tratado no EC2 mas sim na EN De uma forma global pode afirmar-se que em termos de resultados práticos a alteração do REBAP para o EC2 não é significativa. Ou seja uma estrutura bem concebida e dimensionada de acordo com o REBAP também, a menos de pequenos pormenores, estará bem dimensionada de acordo com o EC2. O Eurocódigo 2 está organizado nos seguintes capítulos e anexos. CAP. 1 Generalidades CAP. 2 Bases para o projecto CAP. 3 Materiais CAP. 4 Durabilidade e recobrimento das armaduras CAP. 5 Análise estrutural CAP. 6 Estados limites últimos CAP. 7 Estados limites de utilização (SLS) CAP. 8 Disposições construtivas relativas a armaduras para betão armado e de pré-esforço Generalidades

2 CAP. 9 Disposições construtivas relativas a elementos e regras particulares CAP. 10 Regras adicionais relativas a elementos e estruturas pré-fabricadas de betão CAP. 11 Estruturas de betão leve CAP. 12 Estruturas de betão simples ou fracamente armado Anexo A Modificação dos coeficientes parciais relativos aos materiais Anexo B Extensões de fluência e de retracção Anexo C Propriedades das armaduras compatíveis com a utilização do presente Eurocódigo Anexo D Método de cálculo pormenorizado das perdas de pré-esforço devidas à relaxação Anexo E Classes indicativas de resistência para durabilidade Anexo F Expressões relativas às armaduras de tracção para estados planos de tensão Anexo G Interacção entre o terreno e a estrutura Anexo H Efeitos globais de segunda ordem nas estruturas Anexo I Análise de lajes fungiformes e paredes de contraventamento Anexo J Disposições construtivas relativas a casos particulares Seguidamente salientam-se alguns aspectos relativos a estes capítulos do EC2. Um aspecto formal relevante é a alteração significativa da nomenclatura e simbologia adoptada no EC2 em relação à adoptada no REBAP Materiais 3.1 Betão (Cap. 3.1 e ) O Eurocódigo 2 acompanhando a evolução das características dos materiais considera que as disposições normativas são aplicáveis para as características indicadas na norma, ou seja para os betões: Betões de peso normal da classe C12/15 a C90/105 Betões leves das classes LC12/13 a LC80/88 Verifica-se assim também uma mudança na terminologia (C12/15 significa um betão com uma resistência característica de 12 MPa obtida em provetes cilíndricos ou 15 MPa obtida em provetes cúbicos), sendo também de realçar as diferenças, em relação ao REBAP, entre os valores referidos a cubos e cilindros. Se se adoptarem betões de muito alta resistência (superior a C60/75 ou LC 55/60) deverão os intervenientes ter uma atenção especial a todos os aspectos do comportamento desses betões, uma vez que não existe experiência significativa em Portugal na sua utilização (ver figura 1). 70 σ [MPa] C90 C80 C C60 C55 C50 C35 C ε [ ] Figura 1 Diagrama parábola-rectângulo de cálculo para σ - ε de betão No que se refere à fluência e retracção do betão o Eurocódigo indica no capítulo 3 os modelos de cálculo desses efeitos a longo prazo (t = ) apresentando no Anexo B os modelos que permitem calcular esses efeitos no tempo. Neste contexto importa referir que para a retracção o modelo apresentado evidencia a contribuição de duas parcelas a retracção autogéna e a retracção de secagem. No que se refere aos diagramas de cálculo importa referir que para os estados limites últimos a resistência de cálculo passa a ser dada por

3 f cd = f ck /γ c (γ c = 1.5) em vez do valor de 0.85 f cd adoptado no REBAP. É também indicada uma formulação que permite avaliar o efeito do confinamento no aumento da resistência à compressão (f ck,c ) sendo de realçar que para uma tensão de confinamento igual a f ck a resistência á compressão f ck,c vem dada por f ck Aço O EC2 está preparado para ser aplicado em estruturas com armaduras nervuradas e com uma resistência entre 400 a 600 MPa. Enquanto não existirem normas específicaas para a avaliação e reforço de estruturas importa salientar que algumas das estruturas mais antigas foram executadas com aços lisos e de resistencia igual a 235 MPa. As indicações do EC2 são de um modo geral aplicáveis a essas estruturas requerendo no entanto algumas adaptações como seja a avaliação do comportamento em serviço (estimativa de fendas e de deslocamento). Por outro lado importa salientar que os aços são classificados em 3 tipos A, B e C conforme apresentado no Anexo C. Não há razões para que se utilizem em Portugal os aços do tipo A. Em armaduras ordinárias deverão adoptar-se aços tipo C e em malhas electrossoldadas aços do tipo B ou C. A ductilidade do aço medida pelo valor de extensão associada à força máxima ε uk vai aumentando do tipo A ( 2.5%) para o tipo C ( 7.5%) No que se refere aos aços de pré-esforço são apresentadas 3 classes de relaxação devendo utilizar-se aços de classe 2 (2.5% para 1000 horas para fios e cordões) e de classe 3 (4% para 1000 horas para barras) Durabilidade e Recobrimento das Armaduras Com os requisitos da durabilidade pretende-se assegurar que as estruturas de betão mantêm a satisfação dos requisitos de comportamento, de resistencia e de estabilidade durante o período de vida sem requererem trabalhos de manutenção excepcionais. O Eurocódigo está calibrado para um período de vida de referência de 50 anos. Na EN1990 estabelece-se que para obras públicas e edifícios relevantes o período de vida considerado como referência deve ser de 100 anos. A durabilidade das estruturas de betão deve ser garantida tendo em conta as condições de agressividade ambiental e sua interacção com a estrutura, o que envolve a satisfação de requisitos relativos às características do betão e ao recobrimento das armaduras, podendo nalguns casos de elevada agressividade ser necessário adoptar medidas complementares como sejam a utilização de armaduras de aço inox ou a adopção de protecções superficiais. Sobre esta matéria os requisitos indicados no EC2 para o recobrimento das armaduras devem ser complementadas com os requisitos da norma EN206 (e especificações LNEC 464, 465) relativas às características do betão. No que se refere aos recobrimentos das armaduras verifica-se que os valores nominais requeridos pelo EC2 são superiores aos indicados pelo REBAP sendo também a diferenciação da agressividade mais rigorosa conforme indicado no quadro seguinte (o valor nominal é o valor mínimo acrescido da tolerância associada ao rigor do posicionamento das armaduras. Este valor nominal deve ser o indicado nos desenhos e deve ser o adoptado para a execução dos espaçadores): Tempo de vida útil do projecto de 50 anos (classe estrutural S4) Tempo de vida útil do projecto de 100 anos (classe estrutural S6) mínimo nominal mínimo nominal X0 XC1 XC2/XC3 XC4 XD1/XS1 XD2/XS2 XD3/XS Quadro 1 Recobrimentos mínimos e nominais

4 Neste quadro indicam-se os valores nominais para 50 e 100 anos, Nalgumas situações é possível reduzir estes valores conforme indicado no EC2. De referir ainda que no Anexo E se indicam requisitos nínimos de resistência dos betões em função das várias classes de esposição Modelação No capítulo 5 são indicadas as condições de aplicabilidade dos vários modelos de análise para a verificação da segurança. Em serviço a análise global da estrutura é em geral realizada com um modelo elástico linear. Para a verificação da segurança aos estados limites últimos a análise global da estrutura pode ser realizada com base em modelos elásticos lineares, não lineares ou plásticos. No capítulo 5 são indicadas as imperfeições a considerar na análise das estruturas e são apresentados modelos simplificados para a avaliação dos efeitos de 2ª ordem (acréscimo dos esforços associados à deformação da estrutura, especialmente relevantes em elementos/estruturas com esforço axial relevante). Para além de um método semelhante ao das excentricidades adicionais do REBAP (método de curvatura nominal no EC2) essencialmente concebido para a análise de pilares isolados são apresentados métodos de análise global das estruturas (método geral não linear, método geometricamente não linear com uma rigidez nominal, método de forças horizontais fictícias Anexo H) Estados Limites Últimos Para os estados limitres últimos de flexão simples ou composta apenas há a referir a diferença que se obterá aplicando os valores do EC2 para a resistência máxima de cálculo do betão (f cd em vez de 0.85 f cd no REBAP). Para o esforço transverso em peças com armaduras transversais o modelo adoptado é designado pelo método da treliça de inclicação variável não existindo termo correctivo como no REBAP. Para o dimensionamento de estruturas de betão armado deverá em geral adoptar-se um ângulo θ da ordem dos 30 e para as estruturas de betão armado pré-esforçado um ângulo θ da ordem dos 25. Para o punçoamento a verificação da segurança é realizada num perímetro de controlo situado a 2d da fase do apoio sendo a capacidade resistente em termos de tensão igual à das peças sujeitas a esforço transverso (sem armaduras transversais). O efeito da excentricidade é considerado com base num método plástico da distribuição das tensões de corte o que conduz em geral a valores da tensão máxima actuante de corte menos gravosas do que as que se obtinham por aplicação do REBAP. No capítulo 6 do EC2 estão ainda apresentadas as bases de cálculo do modelo de escoras e tirantes cujo interesse pedagógico e prático é de salientar. Com efeito nas regiões em que não é aplicável a teoria das peças lineares estes modelos contituem uma alternativa de cálculo do maior interesse e de uma forma explicita estabelecem a necessária relação entre o cálculo e a pormenorização das armaduras Estados Limites de Utilização Os limites considerados para a máxima abertura de fendas são superiores aos adoptados no REBAP. É introduzido o conceito de armaduras mínimas não só para peças sujeitas à flexão mas para qualquer outra situação de zonas traccionadas em peças de betão armado. Essa armadura mínima pretende apenas garantir que quando ocorra a fendilhação a força que era suportada pelo betão à tracção passa a ser absorvida por armaduras sem que estas entrem em cedência. Em geral se se pretender garantir uma boa ductilidade às estruturas e se se pretender controlar a fendilhação a níveis moderados há que adoptar armaduras superiores a esses mínimos sendo para o controlo da fendilhação apresentados quadros de verificação (7.2 e 7.3 do EC2) que permitem dispensar o cálculo explícito de abertura de fendas, controlando o valor de tensão no aço e o diâmetro (ou espaçamento) das armaduras.

5 As fórmulas de cálculo da abertura de fendas diferem das do REBAP sendo no entanto os resultados obtidos semelhantes Pormenorização das Armaduras No que se refere ao diâmetro de dobragem das armaduras o EC2 indica os requisitos a verificar para que se evitem danos no aço (o diâmetro de dobragem deve ser no mínimo 4φ para φ 16mm e 7φ para φ > 16mm) ou para que se evite fendilhação no betão quando a zona de dobragem está sujeita a tensões significativas. Neste caso o diâmetro de dobragem é dado pela expressão 8.1 do EC2 a qual conduz aos valores indicados no quadro 2. a b 2φ 3φ 4φ 5φ 10φ Classes do Betão (MPa) ,6 20,5 17,1 14,6 12,8 11,4 10,2 9,3 21,3 17,0 14,2 12,1 10,6 9,5 8,5 7,7 19,2 15,4 12,8 11,0 9,6 8,6 7,7 7,0 18,0 14,4 12,0 10,2 9,0 8,0 7,0 6,5 15,4 12,3 10,3 8,8 7,7 6,8 6,1 5,6 Quadro 2 Diâmetro de dobragem das armaduras (a b distância entre eixos de armaduras ou do eixo da armadura à face) O comprimento base de amarração dado pela equação 8.3 conduz aos valores indicados no quadro 3. l b,req = K.φ C20/25 C25/30 C30/45 C35/45 C40/50 C45/55 C50/60 A A K Quadro 3 Comprimento de amarração α = 1 α = 0,7 α = 1 α = 0,7 No que se refere às emendas o EC2 inclui requisitos importantes para o reforço na zona de emendas quando se geram forças de tracção relevantes. Assim quando os varões a emendar são de φ > 20mm a zona da emenda deve ser reforçada com armaduras transversais com uma área total igual à do varão a emendar (ver figura 2). ΣA st/2 ΣA st/2 150 mm l 0 a) varões traccionados ΣA /2 ΣA st st/2 150 mm l 0 4φ 4φ b) varões comprimidos Figura 2 Armadura transversal para emendas por sobreposição Nas situações em que mais de 50% das armaduras são emendadas numa mesma secção ou a distância entre armaduras a emendar é inferior a 10φ as referidas armaduras transversais deverão ter a forma de U, ancoradas no interior da secção. No que se refere à pormenorização de armaduras em vigas importa assinalar os seguintes aspectos: A amarração das armaduras na face inferior de apoios intermédios não requer, em geral, continuidade dessas armaduras. Naturalmente que se existirem momentos positivos sobre os apoios ou se estabelece continuidade de armaduras ou é realizada a necessária emenda.

6 Em secções de grande largura a distância entre ramos de armaduras transversais não devem excerder 60cm, não sendo no entanto necessário que essa distância seja aplicável a um mesmo estribo. As armaduras transversais de esforço transverso não necessitam de ser fechadas (estribos fechados) mas nesse caso os ganchos dos estribos devem estar devidamente ancorados para o interior da secção. A armadura de pele (Anexo J.1) apenas é exigida quando o recobrimento for superior a 70mm (indicação do Anexo Nacional). No que se refere à pormenorização de armaduras em lajes salienta-se que para as lajes fungiformes se estabelece (cap (2) e Anexo I) a necessidade de concentrar 50% de armadura total superior numa zona igual a vezes a largura do painel de cada lado do pilar. No que se refere à pormenorização de armaduras dos pilares importa referir que no Anexo Nacional introduziram-se requisitos mais exigentes relativos a regras mínimas de pormenorização de armaduras. O diâmetro mínimo das armaduras longitudinais φ L deverá ser 10mm e o espaçamento das cintas na direcção longitudinal deverá ser inferior a 15φ L, b min ou 300mm, devendo ser na zona de nós inferior a 9φ L, 0.6 b min ou 180mm Estruturas Pré-Fabricadas. Estruturas de Betão Leve e Estruturas de Betão Simples ou Fracamente Armado A generalidade do texto do EC2 é também aplicável às estruturas pré-fabricadas. No capítulo 10 salientam-se alguns aspectos específicos deste tipo de processo construtivo. Assim trata-se do efeito de cura térmica nas propriedades do betão (conceito de maturidade do betão tratado no Anexo B) e nas perdas de tensão dos aços de pré-esforço e apresentam-se diversos aspectos relacionados com as ligações entre elementos e com as condições de apoio. No capítulo 11 indicam-se as modificações dos vários capítulos do EC2 quando se adoptam betões de agregados leves. No capítulo 12 indicam-se as modificações aos vários capítulos do EC2 quando se adoptam estruturas de betão simples ou fracamente armadas.

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I 13 DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS RELATIVAS A PILARES E PAREDES

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I 13 DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS RELATIVAS A PILARES E PAREDES 13 DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS RELATIVAS A PILARES E PAREDES PROGRAMA 1. Introdução ao betão armado 2. Bases de Projecto e Acções 3. Propriedades dos materiais: betão e aço 4. Durabilidade 5. Estados limite

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 9 de Julho de 2007 Época de Recurso Duração: 3h

ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 9 de Julho de 2007 Época de Recurso Duração: 3h Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURS DE BETÃO 2 9 de Julho de 2007 Época de Recurso Duração: 3h Notas importantes: Responda com precisão e de forma

Leia mais

Estruturas de Betão Armado II 12 Método das Escores e Tirantes

Estruturas de Betão Armado II 12 Método das Escores e Tirantes Estruturas de Betão Armado II 12 Método das Escores e Tirantes 1 INTRODUÇÃO Método de análise de zonas de descontinuidade, baseado no Teorema Estático da Teoria da Plasticidade. Este método permite obter

Leia mais

ÍNDICE LISTA DE EXEMPLOS PREFÁCIO 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações gerais 1.2 Conceito de estrutura mista 1.3 Principais características 1.

ÍNDICE LISTA DE EXEMPLOS PREFÁCIO 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações gerais 1.2 Conceito de estrutura mista 1.3 Principais características 1. ÍNDICE LISTA DE EXEMPLOS PREFÁCIO 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações gerais 1.2 Conceito de estrutura mista 1.3 Principais características 1.4 Evolução histórica 1.5 Conexão de corte 1.6 Distinção entre conexão

Leia mais

ÍNDICE 1.- DESCRIÇÃO... 2

ÍNDICE 1.- DESCRIÇÃO... 2 ÍNDICE 1.- DESCRIÇÃO... 2 2.- VERIFICAÇÕES... 2 2.1.- Perímetro do pilar (P5)... 2 2.1.1.- Zona adjacente ao pilar ou carga (combinações não sísmicas)... 2 2.2.- Perímetro de controlo (P5)... 4 2.2.1.-

Leia mais

Figura 6.22 Perímetros de controlo para pilares interiores

Figura 6.22 Perímetros de controlo para pilares interiores EC2 A 2d kd B > 2d kd d d A Contorno u out B Contorno u out,ef Figura 6.22 Perímetros de controlo para pilares interiores NOTA: O valor de k a utilizar num determinado país poderá ser dado no respectivo

Leia mais

REABILITAÇÃO E REFORÇO DE ESTRUTURAS. Avaliação Estrutural de Estruturas Existentes

REABILITAÇÃO E REFORÇO DE ESTRUTURAS. Avaliação Estrutural de Estruturas Existentes REABILITAÇÃO E REFORÇO DE ESTRUTURAS Avaliação Estrutural de Estruturas Existentes António Costa REFORÇO DE ESTRUTURAS DE BETÃO Enquadramento Avaliação do comportamento da estrutura existente Concepção

Leia mais

8 DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS RELATIVAS A VIGAS PROGRAMA

8 DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS RELATIVAS A VIGAS PROGRAMA 8 DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS RELATIVAS A VIGAS ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I PROGRAMA 1.Introdução ao betão armado 2.Bases de Projecto e Acções 3.Propriedades dos materiais: betão e aço 4.Durabilidade 5.Estados

Leia mais

REABILITAR 2010 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DAS ESTRUTURAS AFECTADAS POR REACÇÕES EXPANSIVAS DO BETÃO

REABILITAR 2010 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DAS ESTRUTURAS AFECTADAS POR REACÇÕES EXPANSIVAS DO BETÃO REABILITAR 2010 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DAS ESTRUTURAS AFECTADAS POR REACÇÕES EXPANSIVAS DO BETÃO Júlio Appleton Junho 2010 1 ÁLCALIS PARÂMETROS PRINCIPAIS Composição do betão Este parâmetro determina a

Leia mais

fct - UNL ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I 3 MATERIAIS Válter Lúcio Fev

fct - UNL ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I 3 MATERIAIS Válter Lúcio Fev 3 MATERIAIS ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I Válter Lúcio Fev.2006 1 PROGRAMA 1.Introdução ao betão armado 2.Bases de Projecto e Acções 3.Propriedades dos materiais 1. Betão 2. Aço 4.Durabilidade 5.Estados

Leia mais

CONTROLO DE FENDILHAÇÃO EM RESERVATÓRIOS. EN e EN Eurocódigo para Dimensionamento de Estruturas de Betão (EC2-2 e EC2-3) 1

CONTROLO DE FENDILHAÇÃO EM RESERVATÓRIOS. EN e EN Eurocódigo para Dimensionamento de Estruturas de Betão (EC2-2 e EC2-3) 1 CONTROLO DE FENDILHAÇÃO EM RESERVATÓRIOS EN 1992-1-1 e EN1992-3 Eurocódigo para Dimensionamento de Estruturas de Betão (EC2-2 e EC2-3) 1 EN1992-1-1 Projecto de Estruturas de Betão Regras Gerais e Regras

Leia mais

Verificação da Segurança de Pilares de Betão Armado em Pontes

Verificação da Segurança de Pilares de Betão Armado em Pontes Verificação da Segurança de Pilares de Betão Armado em Pontes Carla Marchão Francisco Virtuoso Maio de 2007.: 1 Objectivos Implementação de uma metodologia de verificação da segurança de elementos comprimidos

Leia mais

REFORÇO DE ESTRUTURAS POR ENCAMISAMENTO DE SECÇÕES

REFORÇO DE ESTRUTURAS POR ENCAMISAMENTO DE SECÇÕES REFORÇO DE ESTRUTURAS POR ENCAMISAMENTO DE SECÇÕES Aumento da secção transversal através da adição de armaduras suplementares e betão Campos de aplicação Aumentar a resistência de zonas comprimidas Necessidade

Leia mais

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO MODELAÇÃO DA DETERIORAÇÃO António Costa Instituto Superior Técnico MODELAÇÃO DA DETERIORAÇÃO Desenvolvimento da deterioração no tempo Nível de deterioração 3 4 1 despassivação

Leia mais

Anexo 4. Resistência dos Materiais I (2º ano; 2º semestre) Objetivos. Programa

Anexo 4. Resistência dos Materiais I (2º ano; 2º semestre) Objetivos. Programa Resistência dos Materiais I (2º ano; 2º semestre) Objetivos O aluno deverá ficar apto a conhecer os fundamentos do comportamento mecânico de sólidos deformáveis sujeitos a acções exteriores e, em particular

Leia mais

CIPROL PAVIMENTO COM VIGOTAS E ABOBADILHAS DOCUMENTO PARA APLICAÇÃO DA GAMA DE PAVIMENTOS PRÉ-ESFORÇADOS E634-A2P-PAR D

CIPROL PAVIMENTO COM VIGOTAS E ABOBADILHAS DOCUMENTO PARA APLICAÇÃO DA GAMA DE PAVIMENTOS PRÉ-ESFORÇADOS E634-A2P-PAR D CIPROL PAVIMENTO COM VIGOTAS E ABOBADILHAS DOCUMENTO PARA APLICAÇÃO DA GAMA DE PAVIMENTOS PRÉ-ESFORÇADOS E634-A2P-PAR-00-005-D Janeiro, 2013 ÍNDICE 1. DESCRIÇÃO GERAL... 2 2. CONSTITUIÇÃO DO PAVIMENTO...

Leia mais

REPARAÇÃO e REFORÇO de ESTRUTURAS Aula 5: VERIFICAÇÃO ESTRUTURAL e REFORÇOS : CAPACIDADE de CARGA e DIMENSIONAMENTO THOMAZ RIPPER

REPARAÇÃO e REFORÇO de ESTRUTURAS Aula 5: VERIFICAÇÃO ESTRUTURAL e REFORÇOS : CAPACIDADE de CARGA e DIMENSIONAMENTO THOMAZ RIPPER REPARAÇÃO e REFORÇO de ESTRUTURAS Aula 5: VERIFICAÇÃO ESTRUTURAL e REFORÇOS : CAPACIDADE de CARGA e DIMENSIONAMENTO THOMAZ RIPPER FLEXÃO VERIFICAÇÃO ESTRUTURAL RESISTÊNCIA RESIDUAL ANÁLISE ELÁSTICA com

Leia mais

EN1992 Projecto de Estruturas de Betão CONTROLO DE FENDILHAÇÃO EM GERAL E EM RESERVATÓRIOS. EN e EN1992-3

EN1992 Projecto de Estruturas de Betão CONTROLO DE FENDILHAÇÃO EM GERAL E EM RESERVATÓRIOS. EN e EN1992-3 CONTROLO DE FENDILHAÇÃO EM GERAL E EM RESERVATÓRIOS EN 1992-1-1 e EN1992-3 1 SECÇÃO 7 ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO Limites de tensões Betão σ c 0.6 f ck (combinação característica de cargas) Para evitar

Leia mais

MEMÓRIA DE CÁLCULO. Fig. 1 Vista tridimensional do modelo de cálculo global da estrutura projetada

MEMÓRIA DE CÁLCULO. Fig. 1 Vista tridimensional do modelo de cálculo global da estrutura projetada MEMÓRIA DE CÁLCULO MODELOS DE ANÁLISE O procedimento usado na análise da estrutura baseia-se em modelos diferenciados em função dos objetivos. Para a análise global da estrutura utilizou-se um modelo de

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS DE BETÃO 2 11 de Julho de 2005 Recurso Duração: 3 h 1) (5.0 valores) A figura representa em corte transversal

Leia mais

EFEITO DO CONFINAMENTO LATERAL NO COMPORTAMENTO ESTRUTURAL

EFEITO DO CONFINAMENTO LATERAL NO COMPORTAMENTO ESTRUTURAL EFEITO DO CONFINAMENTO LATERAL NO COMPORTAMENTO ESTRUTURAL Pilar sem reforço Pilar com reforço por confinamento António Costa Consequências da deficiente cintagem das zonas críticas EFEITO DO CONFINAMENTO

Leia mais

Cálculos Justificativos. Edifício Administrativo. Fundações e Estruturas

Cálculos Justificativos. Edifício Administrativo. Fundações e Estruturas Fundações e Estruturas Edifício Administrativo Cálculos Justificativos Março de 2010 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO... 1 2 SOLUÇÃO ESTRUTURAL,... 2 3 MODELOS DE CÁLCULO... 3 4 ANÁLISE DE RESULTADOS... 6 4.1 Análise

Leia mais

REFORÇOS e VERIFICAÇÃO ESTRUTURAL: EQUAÇÕES de EQUILÍBRIO (cont.) DUCTILIDADE

REFORÇOS e VERIFICAÇÃO ESTRUTURAL: EQUAÇÕES de EQUILÍBRIO (cont.) DUCTILIDADE EPAAÇÃO e EFOÇO de ESTUTUAS Aula 4: EFOÇOS e VEIFICAÇÃO ESTUTUAL: EQUAÇÕES de EQUILÍBIO (cont.) DUCTILIDADE THOMAZ IPPE EQUAÇÃO de EQUILÍBIO d ( γ ) F = ( γ γ ) F = F d n γ m γ m 1 é o coeficiente de minoração

Leia mais

14 ESTADO LIMITE ÚLTIMO DE RESISTÊNCIA À TORÇÃO

14 ESTADO LIMITE ÚLTIMO DE RESISTÊNCIA À TORÇÃO ESRUURAS DE BEÃO ARMADO I ESRUURAS DE BEÃO ARMADO I 14 ESADO LIMIE ÚLIMO DE RESISÊNCIA À ORÇÃO 14 ESADO LIMIE ÚLIMO DE RESISÊNCIA À ORÇÃO PROGRAMA 1. Introdução ao betão armado 2. Bases de Projecto e Acções

Leia mais

SECÇÃO 7 ESTADOS LIMITES DE SERVIÇO

SECÇÃO 7 ESTADOS LIMITES DE SERVIÇO SECÇÃO 7 ESTADOS LIMITES DE SERVIÇO Abrange limites de tensões, controlo de abertura de fendas e limitação da deformação. Em geral deve ser considerado o valor de f ctm para os cálculos. Limites de tensões

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE BETÃO DE ACORDO COM OS EUROCÓDIGOS 14, 15 E 16 DE FEVEREIRO DE 2007

DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE BETÃO DE ACORDO COM OS EUROCÓDIGOS 14, 15 E 16 DE FEVEREIRO DE 2007 DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE BETÃO DE ACORDO COM OS EUROCÓDIGOS 14, 15 E 16 DE FEVEREIRO DE 2007 1 Módulo 7 Edifícios em Zonas SísmicasS EC8 Parte 1 5 Edifícios de Betão João F. Almeida 2 5 EDIFÍCIOS

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I 12 EFEITOS DE SEGUNDA ORDEM PROVOCADOS POR ESFORÇO AXIAL

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I 12 EFEITOS DE SEGUNDA ORDEM PROVOCADOS POR ESFORÇO AXIAL fct - UL EFEITOS DE SEGUDA ORDE PROVOCADOS POR ESFORÇO AXIAL EFEITOS DE SEGUDA ORDE PROVOCADOS POR ESFORÇO AXIAL PROGRAA. Introdução ao betão armado. Bases de Projecto e Acções 3. Propriedades dos materiais:

Leia mais

EUROCÓDIGO PARA DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE BETÃO CONTROLO DE FENDILHAÇÃO EM GERAL E EM RESERVATÓRIOS. EN e EN

EUROCÓDIGO PARA DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE BETÃO CONTROLO DE FENDILHAÇÃO EM GERAL E EM RESERVATÓRIOS. EN e EN EUROCÓDIGO PARA DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE BETÃO CONTROLO DE FENDILHAÇÃO EM GERAL E EM RESERVATÓRIOS EN1992-1-1 e EN1992-3 José Camara 1 SECÇÃO 7 ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO Limites de tensões

Leia mais

Estruturas de Betão Armado II. 11 Lajes Fungiformes - Punçoamento

Estruturas de Betão Armado II. 11 Lajes Fungiformes - Punçoamento Estruturas de Betão Armado II 1 INTRODUÇÃO O punçoamento é um tipo de rotura característico de lajes sujeitas a forças aplicadas em pequenas áreas. Mecanismo de colapso local, associado em geral a uma

Leia mais

UNIVERSIDADE POLITÉCNICA

UNIVERSIDADE POLITÉCNICA UNIVERSIDADE POITÉCNICA ANÁISE E DIMENSIONAMENTO DE VIGAS PAREDE. VERIFICACAO DA SEGURANÇA Índice Temático 1. Definição de vigas parede (REBAP - Artº 128º)... 1 2. Definição do Vão Teórico e Espessura

Leia mais

Estruturas de Betão Armado II 5 Lajes Vigadas Estados Limites

Estruturas de Betão Armado II 5 Lajes Vigadas Estados Limites Estruturas de Betão Armado II 1 ESTADO LIMITE ÚLTIMO DE RESISTÊNCIA À FLEXÃO Nas lajes vigadas, em geral, os momentos são baixos, pelo que se pode utilizar expressões aproximadas para o dimensionamento

Leia mais

Universidade Politécnica/ Apolitécnica

Universidade Politécnica/ Apolitécnica Universidade Politécnica/ Apolitécnica ANÁLISE E DIMENSIONAMENTO DE CONSOLAS CURTAS. VERIFICACAO DA SEGURANÇA Índice Temático 1. Introdução... 1 1.1. Conceito... 1 1.2. Mecanismos de fissuração... 1 1.3.

Leia mais

OE Seminário Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios. Projecto de estruturas para resistência aos sismos EC8-1

OE Seminário Aplicação do Eurocódigo 8 ao Projecto de Edifícios. Projecto de estruturas para resistência aos sismos EC8-1 Projecto de estruturas para resistência aos sismos EC8-1 5 Regras específicas para edifícios de betão Ordem dos Engenheiros Lisboa 11 de Novembro de 2011 Porto 18 de Novembro de 2011 António Costa EDIFÍCIOS

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS PROBLEMA 1.1 Considere o pavimento representado na figura e constituído por dois painéis de laje aligeirada de vigotas. O pavimento

Leia mais

Estruturas de Betão Armado II 11 Lajes Fungiformes - Punçoamento

Estruturas de Betão Armado II 11 Lajes Fungiformes - Punçoamento Estruturas de Betão Armado II INTRODUÇÃO O punçoamento é um tipo de rotura característico de lajes sujeitas a forças aplicadas em pequenas áreas. Mecanismo de colapso local, associado em geral a uma rotura

Leia mais

REFORÇO SÍSMICO DE EDIFÍCIOS ANÁLISE DE UM CASO DE ESTUDO

REFORÇO SÍSMICO DE EDIFÍCIOS ANÁLISE DE UM CASO DE ESTUDO REFORÇO SÍSMICO DE EDIFÍCIOS ANÁLISE DE UM CASO DE ESTUDO Ana Carreira Assistente Universidade Algarve da do Augusto Gomes Professor Auxiliar Departamento de Engª Civil do IST SUMÁRIO Neste artigo apresenta-se

Leia mais

CONGRESSO NACIONAL DA FADIGA EM TABULEIROS PRÉ-FABRICADOS DE PONTES FERROVIÁRIAS EM LINHAS DE ALTA VELOCIDADE. Carlos Sousa Rui Calçada A.

CONGRESSO NACIONAL DA FADIGA EM TABULEIROS PRÉ-FABRICADOS DE PONTES FERROVIÁRIAS EM LINHAS DE ALTA VELOCIDADE. Carlos Sousa Rui Calçada A. CONGRESSO NACIONAL DA DA PREFABRICAÇÃO EM BETÃO FADIGA EM TABULEIROS PRÉ-FABRICADOS DE PONTES FERROVIÁRIAS EM LINHAS DE ALTA VELOCIDADE Carlos Sousa Rui Calçada A. Serra Neves Faculdade de Engenharia da

Leia mais

Universidade Politécnica

Universidade Politécnica Universidade Politécnica A POLITÉCNICA ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA Curso Semestre / Ano Ano Lectivo Tempo Disponível Variante Laboral ou Pós - Laboral Data Licenciatura em Engenharia

Leia mais

REFORÇO DE ESTRUTURAS POR ENCAMISAMENTO DE SECÇÕES

REFORÇO DE ESTRUTURAS POR ENCAMISAMENTO DE SECÇÕES REFORÇO DE ESTRUTURAS POR ENCAMISAMENTO DE SECÇÕES Aumento da secção transversal através da adição de armaduras suplementares e betão Campos de aplicação Aumentar a resistência de zonas comprimidas Necessidade

Leia mais

Os Novos Eurocódigos Estruturais LNEC, 26 de Novembro de 2008

Os Novos Eurocódigos Estruturais LNEC, 26 de Novembro de 2008 Os Novos Eurocódigos Estruturais LNEC, 26 de Novembro de 2008 1 Luis Calado Eurocódigo 4: Projecto de estruturas mistas aço-betão Parte 1-1: 1 1: Regras gerais e regras para edifícios EN 1994-1-1 Exemplos

Leia mais

Comportamento de Edifícios Altos Construídos com Estrutura Parede Pré-Fabricada

Comportamento de Edifícios Altos Construídos com Estrutura Parede Pré-Fabricada Comportamento de Edifícios Altos Construídos com Estrutura Parede Pré-Fabricada Rui Marreiros Válter Lúcio Edifício Het Strijkizer Haia, Holanda Edifício ANZ Auckland, Nova Zelândia Edifício The Paramount

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Metais e ligas metálicas. Joana de Sousa Coutinho. estruturais. Metais e ligas metálicas. Joana de Sousa Coutinho

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Metais e ligas metálicas. Joana de Sousa Coutinho. estruturais. Metais e ligas metálicas. Joana de Sousa Coutinho Os Eurocódigos estruturais 1 2 A estrutura dos ECs ECs são publicados em partes, divididas em: Capítulos e anexos Secções {N.n} Claúsulas {N.n.n} and subcláusulas {N.n.n.n} Parágrafos {N.n.n.n.(p)} É feita

Leia mais

Universidade Politécnica/ Apolitécnica

Universidade Politécnica/ Apolitécnica Universidade Politécnica/ Apolitécnica Capítulo 4 ESTADOS LIMITES DE UTILIZACAO: DIMENSIONAMENTO DO PRÉ-ESFORÇO Índice Temático 1. Traçado dos cabos... 1 1.1. Princípios base para a definição do traçado

Leia mais

VIII - DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS GERAIS DAS ARMADURAS

VIII - DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS GERAIS DAS ARMADURAS VIII - DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS GERAIS DAS ARMADURAS 1- ARMADURA DE PELE (item 18.3.5) Quando a altura útil da viga ultrapassar 60cm e o aço da armadura de tração for CA-50 ou CA-60, deve dispor-se longitudinalmente

Leia mais

Pavimento Aligeirado de Vigotas Pré-Esforçadas

Pavimento Aligeirado de Vigotas Pré-Esforçadas Página 1/5 Pavimento Aligeirado de Vigotas Pré-Esforçadas DESCRIÇÃO Pavimento aligeirado de vigotas em betão pré-esforçado e blocos de cofragem, recebendo em obra uma camada de betão armado (betão complementar)

Leia mais

Construções Pré-fabricadas em Zonas Sísmicas

Construções Pré-fabricadas em Zonas Sísmicas Construções Pré-fabricadas em Zonas Sísmicas Júlio Appleton (Professor Catedrático do IST) 1. INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objectivo abordar os aspectos particulares das estruturas préfabricadas de

Leia mais

Apontamentos sobre o Eurocódigo 2

Apontamentos sobre o Eurocódigo 2 INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Apontamentos sobre o Eurocódigo 2 pren 1992-1-2 Março 2004 Dimensionamento ao Fogo - Método das Tabelas - Método Simplificado - Exemplos de Aplicação

Leia mais

Diagnóstico e Projecto de Reabilitação 6 Exemplos. Thomaz Ripper Pedro F Marques

Diagnóstico e Projecto de Reabilitação 6 Exemplos. Thomaz Ripper Pedro F Marques Diagnóstico e Projecto de Reabilitação 6 Exemplos Thomaz Ripper Pedro F Marques QUESTÃO de PRINCÍPIOS Sem intervenção da sociedade as estruturas não duram eternamente PORQUÊ REABILITAR (REPARAR e/ou REFORÇAR)?

Leia mais

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO MODELAÇÃO DA DETERIORAÇÃO António Costa Instituto Superior Técnico MODELAÇÃO DA DETERIORAÇÃO Desenvolvimento da deterioração no tempo Nível de deterioração 3 4 1 despassivação

Leia mais

MÓDULO 1 Introdução ao comportamento das estruturas de betão armado

MÓDULO 1 Introdução ao comportamento das estruturas de betão armado MÓDULO 1 Introdução ao comportamento das estruturas de betão armado 1. Comportamento do Betão Estrutural Notações f resistência do material f c tensão de rotura do betão à compressão f ct - tensão de rotura

Leia mais

PROJECTO DE ESTABILIDADE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM ARTUR RAVARA

PROJECTO DE ESTABILIDADE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM ARTUR RAVARA PROJECTO DE ESTABILIDADE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM ARTUR RAVARA LISBOA FUNDAÇÕES E ESTRUTURA PROJECTO DE EXECUÇÃO CÁLCULOS JUSTIFICATIVOS ÍNDICE 1 MODELO DE CÁLCULO... 3 1.1 MODELO BLOCO A... 6

Leia mais

Depois do corte os varões tem de ser dobrados para terem a forma pretendida e constituir as armaduras elementares

Depois do corte os varões tem de ser dobrados para terem a forma pretendida e constituir as armaduras elementares ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços Tipos Ensaios Destrutivos provocam a inutilização do material ensaiado Ensaios Não Destrutivos Ensaio

Leia mais

Dimensionamento de Secções de Betão Armado pelo EC2 A Importância do Dimensionamento em Serviço

Dimensionamento de Secções de Betão Armado pelo EC2 A Importância do Dimensionamento em Serviço Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, 24-26 de outubro de 2012 Dimensionamento de Secções de Betão Armado pelo EC2 Nuno Pinheiro 1 Nelson. V. Pouca 2 RESUMO Apresenta-se nesta comunicação uma

Leia mais

Designação contem tensão de cedência. Aço para betão armado. Aço para betão pré-esforçado

Designação contem tensão de cedência. Aço para betão armado. Aço para betão pré-esforçado Aço para betão armado Aço para betão pré-esforçado REBAP Regulamento de estruturas de betão armado e pré-esforçado Especificações do LNEC Eurocódigo 2 1 E LNEC Textos de apoio ESPECIFICAÇÃO DO LNEC E 460

Leia mais

Espaçadores para armaduras de betão armado. Materiais de Construção II

Espaçadores para armaduras de betão armado. Materiais de Construção II Espaçadores para armaduras de betão armado Materiais de Construção II Docente Eng. Dulce Henriques Brian Torneiro, nº 30525 Ricardo Dias, nº 31209 Tânia Henriques, nº 33099 Sara Alves, nº33186 Pedro Duarte,

Leia mais

FUNDAÇÕES E ESTRUTURA

FUNDAÇÕES E ESTRUTURA FUNDAÇÕES E ESTRUTURA ECOCENTRO VALORIZAÇÃO AMBIENTAL Zona Industrial de Cedrim - Sever do Vouga Câmara Municipal de Sever do Vouga TERMO DE RESPONSABILIDADE Anabela de Sá Marques, Engenheira Civil, moradora

Leia mais

MEMÓRIA DE CÁLCULO PRÉMIO SECIL UNIVERSIDADES ENGENHARIA CIVIL Fig.1 Vista tridimensional do modelo de cálculo local da viga caixão

MEMÓRIA DE CÁLCULO PRÉMIO SECIL UNIVERSIDADES ENGENHARIA CIVIL Fig.1 Vista tridimensional do modelo de cálculo local da viga caixão MEMÓRIA DE CÁLCULO MATERIAIS Para evitar que uma nova estrutura se torne ostensiva relativamente a outra existente no mesmo local, a solução mais convencional incide em adoptar para a nova construção os

Leia mais

EFEITOS DE DEFORMAÇÕES IMPOSTAS / RESTRINGIDAS JUNTAS DE DILATAÇÃO EM EDIFÍCIOS DE BETÃO

EFEITOS DE DEFORMAÇÕES IMPOSTAS / RESTRINGIDAS JUNTAS DE DILATAÇÃO EM EDIFÍCIOS DE BETÃO EFEITOS DE DEFORMAÇÕES IMPOSTAS / RESTRINGIDAS JUNTAS DE DILATAÇÃO EM EDIFÍCIOS DE BETÃO ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS, ABRIL 2011 João F. Almeida José N. Camara Miguel Lourenço ÍNDICE Introdução Acções: Acções

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS Ano Lectivo 2007/2008 PROBLEMA 1.1 Considere o pavimento representado na figura e constituído por dois painéis de laje aligeirada

Leia mais

Procedimentos de Aprovação e Recepção

Procedimentos de Aprovação e Recepção Page no. 1 of 10 1 Norma de referência As normas de referências são GB 13476-99, JIS A5337-95, BS1881: Part 120-1983, JC/T947-2005. 2 Procedimento de aprovação 2.1 Definições Elemento de estaca PHC Tipo

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 1ª Parte (SEM CONSULTA)

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 1ª Parte (SEM CONSULTA) Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURS DE ETÃO 2 1ª Parte (SEM CONSULT) 13 de Junho de 2002 1ª Chamada Duração: 1h 1) (4 valores) Figura 1a representa

Leia mais

LAJE ALVEOLADA LA 20-R

LAJE ALVEOLADA LA 20-R Página 1/5 LAJE ALVEOLADA LA 20-R DESCRIÇÃO Painel pré-fabricado em betão pré-esforçado, com armadura activa constituída por fios de aço aderentes, de secção vazada, dispostos lado a lado com justaposição

Leia mais

CAPÍTULO IV ASPECTOS NORMATIVOS PARA CONTENTORES

CAPÍTULO IV ASPECTOS NORMATIVOS PARA CONTENTORES CAPÍTULO IV ASPECTOS NORMATIVOS PARA CONTENTORES 4.1 Introdução Neste capítulo, apresentam-se as disposições normativas dos eurocódigos estruturais que podem ser usadas para verificar a segurança dos elementos

Leia mais

COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO

COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO PROJECTO DE ESTABILIDADE COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO 1/9 TERMO DE RESPONSABILIDADE Nuno Manuel Martins, Eng. Técnico Civil, titular do cartão do cidadão com numero do

Leia mais

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO LAJE ALVEOLADA LA 30-R. LA30-3-R Nível

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO LAJE ALVEOLADA LA 30-R. LA30-3-R Nível Página 1/6 LAJE ALVEOLADA LA 30-R DESCRIÇÃO Painel pré-fabricado em betão pré-esforçado, com armadura activa constituída por fios de aço aderentes, de secção vazada, dispostos lado a lado com justaposição

Leia mais

Reforço de vigas de betão armado com armaduras exteriores de FRP

Reforço de vigas de betão armado com armaduras exteriores de FRP Reforço de vigas de betão armado com armaduras exteriores de FRP Premio para Melhor Dissertação em Estruturas António Carlos Pereira Janes Monteiro Orientador: Prof. Doutor Carlos Manuel Chastre Rodrigues

Leia mais

7 RESISTÊNCIA AO ESFORÇO O TRANSVERSO PROGRAMA

7 RESISTÊNCIA AO ESFORÇO O TRANSVERSO PROGRAMA 7 RESISTÊNCIA AO ESFORÇO O TRANSERSO ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I PROGRAMA 1.Introdução ao betão armado 2.Bases de Projecto e Acções 3.Propriedades dos materiais: betão e aço 4.Durabilidade 5.Estados limite

Leia mais

Estruturas de Betão Armado II 6 Lajes Vigadas Pormenorização

Estruturas de Betão Armado II 6 Lajes Vigadas Pormenorização Estruturas de Betão Armado II 1 ESPESSURA: recomendável utilizar h 100mm Valores mais correntes: 0.10m, 0.12m, 0.15m, 0.18m, 0.20m, 0.22m, 0.25m,... ARMADURAS DE FLEXÃO Armadura principal : fctm As, min

Leia mais

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO TECNO-LAJE 12 PLACA PRÉ - ESFORÇADA LAJE ALIGEIRADA PRÉ ESFORÇADA. Data Aprovado FTP 02 /02 /2015 TL 12

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO TECNO-LAJE 12 PLACA PRÉ - ESFORÇADA LAJE ALIGEIRADA PRÉ ESFORÇADA. Data Aprovado FTP 02 /02 /2015 TL 12 Página 1/10 TECNO-LAJE 12 DESCRIÇÃO A Tecno-Laje é um pavimento composto, constituí por um painel pré-fabrica em betão pré-esforça, nervura, com armadura activa constituída por fios de aço aderentes, complementa

Leia mais

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO TECNO-LAJE 20 PLACA PRÉ - ESFORÇADA LAJE ALIGEIRADA PRÉ ESFORÇADA. Data Aprovado FTP 02 /02 /2015 TL 20

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO TECNO-LAJE 20 PLACA PRÉ - ESFORÇADA LAJE ALIGEIRADA PRÉ ESFORÇADA. Data Aprovado FTP 02 /02 /2015 TL 20 Página 1/10 TECNO-LAJE 20 DESCRIÇÃO A Tecno-Laje é um pavimento composto, constituí por um painel pré-fabrica em betão pré-esforça, nervura, com armadura activa constituída por fios de aço aderentes, complementa

Leia mais

Comportamento ao fogo de lajes mistas aço-betão Método de cálculo simplificado

Comportamento ao fogo de lajes mistas aço-betão Método de cálculo simplificado ao fogo de lajes mistas aço-betão simplificado Objetivo do método de cálculo 3 Conteúdo da apresentação em situação de incêndio simplificado de lajes de betão reforçadas a 0 C Modelo da laje de pavimento

Leia mais

ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO EXERCÍCIOS PARA A TERCEIRA PROVA PARCIAL

ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO EXERCÍCIOS PARA A TERCEIRA PROVA PARCIAL ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO EXERCÍCIOS PARA A TERCEIRA PROVA PARCIAL Questão 1 Dimensionar as armaduras das seções transversais abaixo (flexo-compressão normal). Comparar as áreas de aço obtidas para

Leia mais

FICHA TÉCNICA CHAPA COLABORANTE PERFIL AL65

FICHA TÉCNICA CHAPA COLABORANTE PERFIL AL65 ESPESSURAS: 0,75 1,00 1,20 comercial para cálculo Peso próprio (kn/m 2 ) e=0,75 mm 0,71 0,08 e= 1,00 mm 0,96 0,1 e= 1,20 mm 1,16 0,12 Peso Comercial Massa (Kg/m 2 ) 0,75 8,52 1 11,36 1,2 13,64 total Volume

Leia mais

O Material Concreto armado

O Material Concreto armado Concreto Armado Propriedades dos materiais Caracterização do Concreto e do aço para aramaduras Eng. Wagner Queiroz Silva, D.Sc. UFAM O Material Concreto armado Cimento + Areia + Brita + Água = Concreto

Leia mais

JUNTAS DE DILATAÇÃO EM EDIFÍCIOS DE BETÃO

JUNTAS DE DILATAÇÃO EM EDIFÍCIOS DE BETÃO EFEITOS DE DEFORMAÇÕES IMPOSTAS / RESTRINGIDAS JUNTAS DE DILATAÇÃO EM EDIFÍCIOS DE BETÃO ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS, MAIO 2014 João F. Almeida José N. Camara Miguel Lourenço ÍNDICE Introdução Acções: Acções

Leia mais

Dimensionamento de Estruturas de Betão de Acordo com os Eurocódigos

Dimensionamento de Estruturas de Betão de Acordo com os Eurocódigos Edifícios em Zonas Sísmicas EC8 Parte 1 5 Edifícios de Betão João F. Almeida António Costa 1 EN1998-1: 1: EUROCÓDIGO 8 Projecto de Estruturas Sismo-resistentes Parte 1 - Regras gerais, acções sísmicas

Leia mais

PRÉMIO RICARDO TEIXEIRA DUARTE ª Circular Informação sobre o modelo físico e sobre os ensaios em plataforma sísmica

PRÉMIO RICARDO TEIXEIRA DUARTE ª Circular Informação sobre o modelo físico e sobre os ensaios em plataforma sísmica PRÉMIO RICARDO TEIXEIRA DUARTE 214 1ª Circular Informação sobre o modelo físico e sobre os ensaios em plataforma sísmica 1 Introdução O concurso Prémio Ricardo Teixeira Duarte (Concurso RTD) é uma iniciativa

Leia mais

ESTUDO EXPERIMENTAL DO PUNÇOAMENTO EM LAJES FUNGIFORMES PRÉ-ESFORÇADAS

ESTUDO EXPERIMENTAL DO PUNÇOAMENTO EM LAJES FUNGIFORMES PRÉ-ESFORÇADAS ESTUDO EXPERIMENTAL DO PUNÇOAMENTO EM LAJES FUNGIFORMES PRÉ-ESFORÇADAS A. Pinho Ramos Prof. Auxiliar Investigador do UNIC FCT / UNL Monte de Caparica V. J. G. Lúcio Prof. Associado Investigador do UNIC

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA AVALIAÇÃO DAS SOLUÇÕES ESTRUTURAIS DEFINITIVAS DE INTEGRAÇÃO DA CORTINA DE ESTACAS DO EDIFÍCIO Nº 41, REALIZADA NO ALINHAMENTO ADJACENTE À AV. FONTES PEREIRA DE MELO EDIFÍCIO

Leia mais

ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços

ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços Tipos Ensaios Destrutivos provocam a inutilização do material ensaiado Ensaios Não Destrutivos Ensaio

Leia mais

COMPORTAMENTO SISMICO DE PAVIMENTOS REALIZADOS COM PAINEIS DO TIPO PRÉ-LAJE COM ALIGEIRAMENTO

COMPORTAMENTO SISMICO DE PAVIMENTOS REALIZADOS COM PAINEIS DO TIPO PRÉ-LAJE COM ALIGEIRAMENTO COMPORTAMENTO SISMICO DE PAVIMENTOS REALIZADOS COM PAINEIS DO TIPO PRÉ-LAJE COM ALIGEIRAMENTO S. Macedo PEIXOTO Bolseiro, Departamento de Eng. Civil F.E.U.P. Porto A. Serra NEVES Professor Associado F.E.U.P.

Leia mais

PROJECTO DE ESTABILIDADE BETÃO ARMADO, ESCAVAÇÃO E CONTENÇÃO PERIFÉRICA

PROJECTO DE ESTABILIDADE BETÃO ARMADO, ESCAVAÇÃO E CONTENÇÃO PERIFÉRICA PROJECTO DE ESTABILIDADE BETÃO ARMADO, ESCAVAÇÃO E CONTENÇÃO PERIFÉRICA CONSTRUÇÃO DE QUARTEL / SEDE DA ASSOCIAÇÃO ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO BOMBARRAL PRAÇA DA RÉPUBLICA BOMBARRAL

Leia mais

CAPÍTULO XVII PAREDES DE BETÃO

CAPÍTULO XVII PAREDES DE BETÃO CAPÍTULO XVII PAREDES DE BETÃO 17.1 INTRODUÇÃO As paredes de betão têm elevada importância na construção pois fornecem um óptimo suporte estrutural, devido às propriedades resistentes que o betão oferece.

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO I MÓDULO 5

ESTRUTURAS DE BETÃO I MÓDULO 5 ESTRUTURAS DE BETÃO I FOLHAS DE APOIO ÀS AULAS MÓDULO 5 VERIFICAÇÃO DA SEGURAÇA AOS ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS DE ELEMETOS COM ESFORÇO AXIAL ÃO DESPREZÁVEL Carla Marchão Júlio Appleton Ano Lectivo 2008/2009

Leia mais

Figura 2 Elemento e modelo estrutural

Figura 2 Elemento e modelo estrutural DESCRIÇÃO DO SISTEMA As concepções arquitectónicas de edifícios exigem cada vez mais soluções para pavimentos de grandes vãos evitando a utilização estrutural de vigas e capitéis aparentes. O recurso a

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS 2002/2003 PROBLEMA 1.1 Considere o pavimento representado na figura e constituído por dois painéis de laje aligeirada de vigotas.

Leia mais

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO LAJE ALVEOLADA LA 12 -R ARMADURAS LA12-2-R

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO LAJE ALVEOLADA LA 12 -R ARMADURAS LA12-2-R Página 1/5 LAJE ALVEOLADA LA 12 -R DESCRIÇÃO Painel pré-fabricado em betão pré-esforçado, com armadura constituída por fios de aço aderentes, de secção vazada, com as faces prontas a pintar. As lajes apresentam-se

Leia mais

AULA 5. Materiais de Construção II. 1 Características de armaduras para Betão Armado e Pré-esforçado

AULA 5. Materiais de Construção II. 1 Características de armaduras para Betão Armado e Pré-esforçado AULA 5 Materiais de Construção II II Aços para Construção Características de armaduras para Betão Armado e Pré-esforçado; Estruturas de Aço;. 1 Características de armaduras para Betão Armado e Pré-esforçado

Leia mais

Características a observar pelas malhas electrossoldadas para a sua colocação em obra.

Características a observar pelas malhas electrossoldadas para a sua colocação em obra. 1.1. OBJECTO Características a observar pelas malhas electrossoldadas para a sua colocação em obra. 1.2. REFERÊNCIAS As malhas electrossoldadas devem obedecer às condições técnicas gerais relativas a materiais

Leia mais

1.8 Desenvolvimento da estrutura de edifícios 48

1.8 Desenvolvimento da estrutura de edifícios 48 Sumário Capítulo 1 Desenvolvimento histórico de materiais, elementos e sistemas estruturais em alvenaria 23 1.1 História dos materiais da alvenaria 24 1.2 Pedra 24 1.3 Tijolos cerâmicos 26 1.4 Blocos sílico-calcários

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO II

ESTRUTURAS DE BETÃO II ESTRUTURAS DE BETÃO II FOLHAS DE APOIO ÀS AULAS Coordenação: António Costa Ano Lectivo 2013/2014 Introdução Estas folhas de apoio às aulas têm como objectivo facilitar o seu acompanhamento e correspondem,

Leia mais

ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Lista para a primeira prova. 2m 3m. Carga de serviço sobre todas as vigas: 15kN/m (uniformemente distribuída)

ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Lista para a primeira prova. 2m 3m. Carga de serviço sobre todas as vigas: 15kN/m (uniformemente distribuída) ESTRUTURS DE CONCRETO RMDO Lista para a primeira prova Questão 1) P1 V1 P2 V4 P3 V2 V3 4m 2m 3m V5 P4 h ' s s b d Seção das vigas: b=20cm ; h=40cm ; d=36cm Carga de serviço sobre todas as vigas: 15kN/m

Leia mais

COMPORTAMENTO SÍSMICO EXPERIMENTAL DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO COM LAJES FUNGIFORMES

COMPORTAMENTO SÍSMICO EXPERIMENTAL DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO COM LAJES FUNGIFORMES COMPORTAMENTO SÍSMICO EXPERIMENTAL DE EDIFÍCIOS DE BETÃO ARMADO COM LAJES FUNGIFORMES Ema COELHO Investigadora Principal LNEC Lisboa P. CANDEIAS Bolseiro de Investigação LNEC Lisboa G. ANAMATEROS Bolseiro

Leia mais

VISÃO DA NBR Projeto de Estruturas de Aço e Estruturas Mistas de Aço e Concreto

VISÃO DA NBR Projeto de Estruturas de Aço e Estruturas Mistas de Aço e Concreto VISÃO DA NBR 8800 Projeto de Estruturas de Aço e Estruturas Mistas de Aço e Concreto Julio Fruchtengarten Coordenador da Comissão de Estudos CE-02:125.03 Principais normas em estudo NBR 8800:1986 Projeto

Leia mais

(1)P Para efeitos do projecto sismo-resistente, as estruturas dos edifícios são classificadas em regulares e não regulares.

(1)P Para efeitos do projecto sismo-resistente, as estruturas dos edifícios são classificadas em regulares e não regulares. 4.2.3 Critérios de regularidade estrutural 4.2.3.1 Generalidades (1)P Para efeitos do projecto sismo-resistente, as estruturas dos edifícios são classificadas em regulares e não regulares. NOTA: Nas estruturas

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO I MÓDULO 2

ESTRUTURAS DE BETÃO I MÓDULO 2 ESTRUTURAS DE BETÃO I FOLHAS DE APOIO ÀS AULAS MÓDULO 2 VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA AOS ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS DE ELEMENTOS COM ESFORÇO AXIAL DESPREZÁVEL Carla Marchão Júlio Appleton Ano Lectivo 2008/2009

Leia mais

Varão de aço para armadura PEQ 084 Procedimento Específico da Qualidade PÁGINA: 1/6

Varão de aço para armadura PEQ 084 Procedimento Específico da Qualidade PÁGINA: 1/6 Procedimento Específico da Qualidade PÁGI: 1/6 1. OBJECTIVO E ÂMBITO Este procedimento refere-se às condições que devem ser satisfeitas na aquisição, recepção e inspecção de aços para armaduras de betão

Leia mais

Título: Comportamento mecânico de materiais compósitos FRP a temperatura elevada. Orientador: João Ramôa Correia

Título: Comportamento mecânico de materiais compósitos FRP a temperatura elevada. Orientador: João Ramôa Correia Título: Comportamento mecânico de materiais compósitos FRP a temperatura elevada Os materiais compósitos de polímero reforçado com fibras (FRP) apresentam diversas vantagens face aos materiais tradicionais

Leia mais

9 ESTADO LIMITE DE FENDILHAÇÃO PROGRAMA

9 ESTADO LIMITE DE FENDILHAÇÃO PROGRAMA PROGRAMA 1.Introdução ao betão armado 2.Bases de Projecto e Acções 3.Propriedades dos materiais: betão e aço 4.Durabilidade 5.Estados limite últimos de resistência à tracção e à compressão 6.Estado limite

Leia mais