O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA POLÍTICA AMBIENTAL: CONTEXTUALIZANDO O CONCEITO Carolina Grosso de Souza Unesp Assis

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1 O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA POLÍTICA AMBIENTAL: CONTEXTUALIZANDO O CONCEITO Carolina Grosso de Souza Unesp Assis carolgs@hotmail.com Resumo: Este artigo traz uma discussão contemporânea e atual referente à questão ambiental e política. Por meio desta discussão procura-se trabalhar o conceito de desenvolvimento sustentável, a fim de entender o seu significado na política ambiental, principalmente a brasileira. Para a realização deste trabalho foi necessário uma leitura de autores ambientalistas e de documentos de referencia ao assunto, como os relatórios da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Este artigo é apenas uma parte de um grande debate multidisciplinar, envolvendo questões de muitas esferas como, saúde, educação, cidadania, sustentabilidade, qualidade de vida, cidades, cultura, etc. Palavras-chave: desenvolvimento sustentável, política ambiental, conceito 1

2 INTRODUÇÃO A questão ambiental apresenta a discutição sobre os recursos naturais e sua exploração relacionados com as diferentes formas de desenvolvimento econômico. Este debate levanta reflexões sobre fenômenos globais. Vale à pena salientar, que apenas recentemente foram incluídos os princípios ambientais na Constituição de 1988, considerando o Direito Ambiental como sendo um bem coletivo. As políticas ambientais não estão somente relacionadas com a preservação do meio ambiente, mas também com o seu desenvolvimento social e ambiental, buscando uma situação estável e de sustentabilidade para a sociedade. Apesar do Meio Ambiente ser entendido como o conjunto dos recursos naturais e suas inter-relações com os seres vivos, é comum este conceito ser associado apenas ao verde da paisagem, da natureza ou à vida selvagem. Com isso esquecemos algumas questões relativas ao bem-estar no meio ambiente urbano, relegando-o a um segundo plano o meio ambiente urbano, que nada mais é que a natureza modificada pelo homem. No segundo capítulo do Relatório da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, o qual aborda a busca pelo desenvolvimento sustentável, coloca que para se alcançar a sustentabilidade é necessária que a base de recursos naturais da Terra sejam conservados e melhorados. Sendo a conservação, não apenas um dos objetivos do desenvolvimento, mas também parte da obrigação moral da sociedade. Com isso desenvolvimento sustentável, tem como significado, um estilo de vida que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras satisfazerem as suas. (Nosso futuro comum 1988) É preciso assinalar que um dos desafios atuais do Brasil, no que diz respeito à questão ambiental, consiste na legitimação das leis, ações e políticas ambientais, junto aos outros países, ao setor produtivo e a sociedade como um todo. Este deve ser entendido como instrumentos institucionais a serviço do bem coletivo, da preservação e a conseqüente melhoria da qualidade de vida. Em 1988, a Constituição Federal dedicou normas direcionais da problemática ambiental, fixando as diretrizes de preservação e proteção dos 2

3 recursos naturais e definindo o meio ambiente como bem de uso comum da sociedade humana. O artigo 225 da Constituição Federal Brasileira de 1988 diz: todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para às presentes e futuras gerações. Além disso, a Rio-92 Conferência da ONU sobre meio ambiente e desenvolvimento sacramentou a preocupação mundial com o problema ambiental, reforçando princípios e regras para o combate à degradação ambiental no documento intitulado "Agenda 21", que consolidam a diretriz do desenvolvimento sustentável. O conceito de desenvolvimento está ligado ao conceito de progresso, herdado do positivismo. A idéia implícita nestes conceitos é de que as sociedades podem progredir para níveis cada vez mais elevados de riqueza material, incorporando o crescimento econômico e o avanço tecnológico. Segundo modelos clássicos, a industrialização é concebida como motor do desenvolvimento, a fim de atingir o bem-estar da sociedade. Até meados dos anos sessenta os custos ambientais, como a degradação da natureza, eram considerados normais e necessários no processo de desenvolvimento. A substituição da noção de desenvolvimento pela de desenvolvimento durável, eco-desenvolvimento ou desenvolvimento integrado aparece como uma simples questão semântica, mas tal substituição comporta uma questão ética: ética da civilização. Assim, o desenvolvimento sustentável significa compatibilidade do crescimento econômico, com desenvolvimento humano e qualidade ambiental. OBJETIVO O objetivo deste trabalho é levantar alguns questionamentos referentes à questão ambiental e levantar uma discussão refletindo sobre o assunto, a fim de apresentar caminhos para a viabilidade e aplicação do desenvolvimento sustentável na Política Ambiental. Seu alvo é o estudo conceitual epistemológico do termo: desenvolvimento sustentável, baseado na Política Ambiental, tem como fim uma discussão histórica geográfica e uma preocupação ambiental. Assim procura-se trabalhar este conceito como um paradigma universal, 3

4 abordando suas transformações e influências sofridas com o tempo e os acontecimentos. METODOLOGIAS Utilizaremos como base a epistemologia ambiental, argumentando o Desenvolvimento Sustentável como elemento do princípio da função social, termo que tem como critério a harmonia em benefício da sociedade e da coletividade. Aplica-se assim, uma metodologia com base no discurso teórico e na analise de fontes governamentais (Mensagens ao Congresso Nacional Política Ambiental Nacional, O desafio do desenvolvimento sustentável, Nosso futuro comum, Agenda 21) RESULTADOS O discurso do desenvolvimento sustentável foi sendo legitimado, oficializado e difundido amplamente com base na Conferencia das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, celebrada no Rio de Janeiro, em Mas antes disto, já era tema para debates e discussões nacionais e internacionais. Em 1894, a pedido do secretário-geral das Nações Unidas, foi criada a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento para a avaliar os avanços dos processos de degradação ambiental e a eficácia das políticas ambientais para enfrentá-los. A Comissão publicou suas conclusões num documento intitulado Nosso Futuro Comum (CMMAD, 1988), também conhecido como Informe Bruntland. Começou então, a configurar-se uma estratégia política para a sustentabilidade ecológica do processo de globalização e como condição para a sobrevivência do gênero humano, através do esforço compartilhado de todas as nações. O desenvolvimento sustentável foi definido como um processo que permite satisfazer as necessidades da população atual sem comprometer a capacidade de atender as gerações futuras. O Informe Bruntland oferece uma perspectiva renovada a discussão da problemática ambiental e do desenvolvimento. Com base nisso foram convocados todos os chefes de Estado do planeta a Conferencia das Nações 4

5 Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, celebrada no Rio de Janeiro em Nesta conferencia foi elaborado e aprovado um programa global (conhecido como Agenda 21) para regulamentar o processo de desenvolvimento com base nos princípios da sustentabilidade. Neste sentido, surgem as dissensões e contradições do discurso sobre desenvolvimento sustentável, seus sentidos diferenciados e os interesses opostos na apropriação da natureza. A problemática ambiental surge nas últimas décadas do século XX como o sinal mais eloqüente da crise da racionalidade econômica que conduziu o processo de modernização. Diante da impossibilidade de assimilar as propostas de mudança que surgem de uma nova racionalidade para reconstruir as bases éticas e produtivas de um desenvolvimento alternativo, as políticas do desenvolvimento sustentável vão desativando, diluindo e deturpando o conceito de ambiente. (LEFF, 2001) Sendo assim, o discurso do desenvolvimento sustentável pressupõe que a economia entrou numa fase de pós-escassez, isto é, que a produção, como base da vida social, foi superada pela modernidade. O desenvolvimento sustentável tornou-se uma preocupação mundial e o Brasil não está alheio a esta busca. Focalizando as diretrizes da Agenda 21, a Política Ambiental brasileira tem seu objeto baseado na sustentabilidade, a fim de promover o desenvolvimento humano. Assim, estabelecer a equidade social e reverter o quadro das desigualdades do país é a sua principal estratégia; e, em conjunto com o desenvolvimento sustentável, procura satisfazer as necessidades e aspirações humanas, originando o bem-estar. (Mensagem ao Congresso Nacional, 2003) O relatório Nosso Futuro Comum supõe que o desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades. A partir disto, apresentam-se dois conceitos-chaves: o conceito de necessidades, sobretudo as necessidades essenciais dos pobres do mundo, que devem receber prioridade, e a noção das limitações que o estágio da tecnologia e da organização social impõe ao meio ambiente, impedindo-o de atender as necessidades presentes e futuras. Neste sentido, a Comissão descreve os principais objetivos das políticas ambientais e desenvolvimentistas que derivam do conceito de desenvolvimento sustentável, são os seguintes: 5

6 retomar o crescimento; alterar a qualidade do desenvolvimento; atender as necessidades essenciais de emprego, alimentação, energia, água e saneamento; manter um nível populacional sustentável, conservar e melhorar a base de recursos; orientar a tecnologia e administrar o risco, e por fim, incluir o meio ambiente e a economia no processo de tomada de decisões. Em seu sentido mais amplo, a estratégia do desenvolvimento sustentável visa promover a harmonia entre os seres humanos e entre a humanidade e a natureza. O paradigma de desenvolvimento, na qual permiti uma profunda revisão das práticas de incorporação do patrimônio natural, é visto através de novas formas de organização social e de novos padrões de produção e consumo. Configura-se, pois, o aperfeiçoamento da democracia brasileira, de modo a enfrentar o divórcio ente a sociedade e o Estado e superar assim a situação de pobreza política que perpetua a desigualdade socioeconômica. Todo o processo de institucionalização no rumo do desenvolvimento sustentável, que o ambientalismo vive, inscreve-se num processo maior de transformação da opinião pública nacional e internacional. (O desafio do desenvolvimento sustentável, 1991) Neste debate do desenvolvimento sustentável na Política Ambiental há um aspecto cultural, que é o da sustentabilidade. Ela é tratada como um problema multidimensional, exigindo um comportamento responsável para as gerações futuras. Sendo apontados seus elementos constitutivos, como a saúde, o bem-estar e a prosperidade do povo. Neste sentido, o desafio consiste em traduzir o interesse pelos métodos tradicionais em projetos viáveis no nível do campo, é importante, da mesma forma, transformar políticas e instrumentos de maneira a fortalecer a dimensão cultural dos vínculos entre meio ambiente e desenvolvimento. Neste sentido, aborda-se que o desenvolvimento sustentável não é um estado de harmonia, mas um processo de mudança no qual a exploração dos recursos, a orientação dos investimentos, os rumos do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional estão de acordo com as necessidades atuais e futuras. Assim, o desenvolvimento sustentável depende do empenho político. É importante observar que o desenvolvimento sustentável aponta com um aspecto multidimensional, compreendendo a dimensão econômica, social, 6

7 política, ética e cultural. Este novo modelo com sustentabilidade socioambiental implica superar a visão de um desenvolvimento limitado ao crescimento econômico. (Mensagem ao Congresso Nacional, 2003) A gestão do desenvolvimento sustentável exige novos conhecimentos interdisciplinares e o planejamento intersetorial do desenvolvimento, mas é sobretudo um convite a ação dos cidadãos para participar na produção de suas condições de existência e em seus projetos de vida. O desenvolvimento sustentável é um projeto social e político que aponta para o ordenamento ecológico e a descentralização territorial da produção. Neste sentido, oferece novos princípios de democratização da sociedade que induzem a participação direta das comunidades na apropriação e transformação de seus recursos ambientais.( VEIGA, 2008) CONSIDERAÇÕES FINAIS A problemática ambiental converteu-se numa questão eminentemente política. Os conflitos socioambientais emergem de princípios éticos, direitos culturais e lutas pela apropriação da natureza que vão além da internalização dos custos ecológicos para assegurar um crescimento sustentado. A transição para o desenvolvimento sustentável exigirá uma série de escolhas de políticas públicas, inerentemente complexas e politicamente difíceis. Reverter às políticas de desenvolvimento não-sustentável, em nível nacional e internacional, demandará esforço no sentido de informar o público e garantir seu apoio. Esta discussão é uma resposta diante dos problemas ambientais, procurando conciliar a necessidade de desenvolvimento econômico da sociedade com a promoção do desenvolvimento social e com o respeito ao meio ambiente. Nesta visão, o desenvolvimento sustentável não é um estado permanente de equilíbrio, mas sim de mudanças quanto ao acesso aos recursos naturais e quanto à distribuição de custos e benefícios destes. A ênfase recai na analise dos pressupostos, das condições de viabilidade e das implicações de uma economia política do desenvolvimento integral, ou melhor, de uma ecossocioeconomia, capaz de subverter a hegemonia alcançada pela ortodoxia 7

8 neoliberal em nome da regulação democrático-participativa de novos modelos de economia mista. O desenvolvimento sustentável depende da transversalidade na atuação governamental, ou seja, trabalhar com a integração de diversos conhecimentos, em pontos de inflexão que abarcariam igualmente distintos planos, da comunicação à política, da arte à ciência, num trânsito de conceitos agenciando elementos catalisadores de ações e idéias. Neste sentido o desenvolvimento sustentável está ligado à conservação de aspectos ambientais, que influenciam na sociedade e no seu desenvolvimento. Converteu-se num projeto destinado a erradicar a pobreza, satisfazer as necessidades básicas e melhorar a qualidade de vida da população; BIBLIOGRAFIA BRASIL. Presidente (2003-: L. I. Lula da Silva) Mensagem ao Congresso Nacional: Brasília: Presidência da República, Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica, Brasil. Presidente ( : L.I. Lula da Silva) BRASIL. Presidência da República. Comissão Interministerial para Preparação da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. O desafio do desenvolvimento sustentável; pref. do Presidente Fernando Collor. Brasília: Clima, COMISSÃO Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - Nosso futuro comum. Rio de Janeiro. FGV, CONFERÊNCIA das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (1992: Rio de Janeiro). Agenda 21. Curitiba: IPARDES, LEFF, Enrique Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis, RJ: Vozes,

9 SACHS, Ignacy - Rumo à ecossocioeconomia. São Paulo. Cortez, VEIGA, José Eli da Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Garamond, º edição 9

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