A RELAÇÃO ENTRE POLÍTICA PÚBLICA E A GESTÃO ESCOLAR THE RELATIONSHIP BETWEEN PUBLIC POLICY AND MANAGEMENT SCHOOL

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1 1 A RELAÇÃO ENTRE POLÍTICA PÚBLICA E A GESTÃO ESCOLAR THE RELATIONSHIP BETWEEN PUBLIC POLICY AND MANAGEMENT SCHOOL Fabrício Dias Brazolino Licenciado em Ciências Biológicas Faculdades Integradas Maria Thereza - RJ Pós-graduação Inspeção, Orientação e Supervisão Escolar Rua Padre Arnaldo,180 São Francisco Muriaé-MG Tel. (32) brazolinobiomar@yahoo.com.br Wany de Sousa Silva Campos Orientadora FacRedentor Itaperuna-RJ RESUMO Organizar a escola pública é um desafio para todos os profissionais da educação principalmente no momento atual que visa, dentre outras coisas, o comprometimento da gestão escolar com as políticas públicas na área da educação, afirmando assim o princípio constitucional que a educação é direito de todos e dever do Estado e também da escola. Dessa forma, o objetivo desse estudo visa demonstrar a relação entre políticas públicas e gestão escolar, enfatizando três importantes programas do governo federal, dentre eles: Fundo de Fortalecimento da Escola (FUNDESCOLA); Programa Dinheiro Direto na Escola (PDE) e o Programa de Fortalecimento de Conselhos Escolares. Como metodologia, foi empregada a pesquisa bibliográfica respaldada em livros, artigos e materiais publicados na internet. Mesmo diante de vários desafios e dificuldades que permeiam a educação pública brasileira, acredita-se que a implantação de políticas públicas responsáveis, condizentes com as realidades e necessidades educacionais se tornam eficazes quando os gestores escolares se comprometem de forma ética e responsável com a efetividade prática das ações propostas pelos programas. Palavras-chave: Governo. Programas. Educação. Gestores.

2 2 ABSTRACT Arrange the public school is a challenge for all education professionals which aims, among other things, the involvement of school management with public policies in education, thus affirming the constitutional principle that education is a universal right and duty of the State and also the school. Thus, the objective of this study is to demonstrate the relationship between public policy and school management, emphasizing three major federal government programs, including: Fundo de Fortalecimento da Escola (FUNDESCOLA); Programa Dinheiro Direto na Escola (PDE) e o Programa de Fortalecimento de Conselhos Escolares. The methodology used was the literature research supported in books, articles and materials posted on the Internet. Even in the face of various challenges and difficulties that permeate the Brazilian public education, it is believed that the implementation of responsible public policies, consistent with the educational needs and realities become effective when the school managers are committed to the practical effectiveness of the actions proposed by the programs. Keywords: Government. Programs. Education. School Managers. 1 INTRODUÇÃO A educação abrange não somente assuntos educativos, pelo contrário, encontra-se relacionada também as políticas públicas, sendo que, os gestores escolares são os principais atores neste processo. Nesse sentido, iniciar o debate sobre a relação entre política pública e a gestão escolar, torna-se fundamental destacar os aspectos legais que visam assegurar a Educação Para Todos, o que exige tanto do governo quanto dos gestores escolares o compromisso ético, claro e transparente com esta temática. Dentre os direitos constituídos legalmente na Carta Magna Brasileira encontra-se o da Educação afirmado no Art. 205: a educação, direito de todos e dever do Estado e da família. Prosseguindo, o Art. 206, pontua que o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: [...] IV gratuidade do ensino público nos estabelecimentos oficiais. O Art. 227 expressa ser dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a

3 3 salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. educação: O Art. 208 é ainda mais específico ao evidenciar o dever do Estado com a 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente. Diante dessas evidências legais, é lícito afirmar que a educação é um direito estendido a todos os cidadãos, sendo dever do Estado a sua garantia. Nesta ambiência, soma-se o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), através da lei nº de 13 de julho de 1990, no capítulo IV do artigo 53, estabelece que a criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania. Com a vigência do ECA, o Poder Público passou a assumir maiores obrigações e responsabilidades perante a infância e a juventude, fato este que cada vez mais deva ser aprofundado e cultuado visando a busca da garantia à educação de crianças e adolescentes, sobretudo, aqueles menos favorecidos, concebendo-os, portanto, como sujeitos de direitos. Além da Constituição Federal e do ECA, elementar citar também a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, no Art. 1º cita que a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade e nas manifestações culturais, com a finalidade de promover o desenvolvimento pleno do educando, sua preparação para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (Art. 2º.). No título III, Art. 4º contempla: O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; [...] IV - atendimento gratuito em creches e pré-escolas.

4 4 Importante avanço que reforça a importância do direito a educação deu-se por meio da ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos, com a inclusão das crianças de seis anos de idade no primeiro ano, a partir da Lei de 06 de fevereiro de A referida lei estabelece que todas as escolas municipais, estaduais e privadas devem matricular no ensino fundamental as crianças com seis anos completos ou que venham a completar até o início do ano letivo. Segundo Brasil (2003), cabe ao poder público oportunizar o acesso de todos os alunos que se enquadrem nos requisitos, podendo, inclusive, ser responsabilizado pelo não oferecimento ou pela sua oferta irregular, conforme previsto no 2º do art. 208 da Constituição Federal. Contudo, faz-se oportuno mencionar que a Constituição Federal estabelece a educação como direito de todos e dever do Estado, e declara como princípios do ensino não só a igualdade de condições de acesso e permanência, mas a correspondente obrigação de oferta de uma escola com um padrão de qualidade, que possibilite a todos os brasileiros cursar uma escola com boas condições de funcionamento e de competência educacional, em termos de pessoal, material, recursos financeiros e projeto pedagógico, que lhes permita identificar e reivindicar a escola de qualidade comum de direito de todos os cidadãos (ARELARO, 2005). Isso posto, observa-se que a educação além dos cenários culturais, sociais e educativos, contempla também os aspectos legais e políticos. Nesta ambiência, estudos sobre a relação entre política e educação têm sido um dos campos mais fecundos e instigantes de pesquisadores, profissionais e estudiosos que lutam, sobretudo, pela melhoria e garantia de acesso à educação a todos os cidadãos brasileiros, sobretudo, quanto à educação básica. Um dos pontos fundamentais deste processo é a gestão escolar, pois vale ressaltar que a organização federativa garante que cada sistema de ensino é competente e livre para construir uma gestão democrática e participativa com a respectiva comunidade escolar, como também é responsável por cumprir de forma ética e responsável os programas criados pelo governo que visam, sobretudo, fortalecer a educação pública brasileira e garantir o acesso e permanência dos alunos nas escolas, especificamente, em relação à educação básica. Partindo desse contexto, este estudo tem como objetivo demonstrar a relação entre políticas públicas e gestão escolar, enfatizando três importantes programas do governo federal, dentre eles: Fundo de Fortalecimento da Escola (FUNDESCOLA);

5 5 Programa Dinheiro Direto na Escola (PDE) e o Programa de Fortalecimento de Conselhos Escolares. Nesse sentido, o binômio políticas públicas e gestão escolar corresponde a uma nova dimensão no envolvimento dos direitos a educação com qualidade, a fim de assegurar a melhoria nos aspectos políticos, administrativos e pedagógicos das instituições públicas de ensino. Para contextualização desse estudo foi utilizada a pesquisa bibliográfica que segundo Gil (1999) utiliza material já publicado, constituído basicamente de livros, artigos de periódicos e atualmente com informações disponibilizadas na Internet. Quase todos os estudos fazem uso do levantamento bibliográfico e algumas pesquisas são desenvolvidas exclusivamente por fontes bibliográficas. Sua principal vantagem é possibilitar ao investigador a cobertura de uma gama de acontecimentos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. 2 A RELAÇÃO ENTRE POLÍTICA PÚBLICA E A GESTÃO ESCOLAR 2.1 Gestão Escolar A educação, direito estabelecido constitucionalmente, é vista de forma ampla pelo fato de ser indispensável ao desenvolvimento social e cultural do homem, cujas políticas e gestão devem se organizar e se integrar de forma tal que possa ser acessível a todos. Para tanto, necessário faz o envolvimento e o comprometimento de diferentes atores, incluindo gestores escolares aos diferentes sistemas de ensino (DOURADO, 2007). Nesse contexto, a gestão escolar visa a tomada de decisões, inspeção, direção, orientação e supervisão da escola como um todo. Gestão da educação significa ser responsável por garantir a qualidade de uma mediação no seio da prática social global (SAVIANI, 1996, p. 120).

6 6 Significa tomar decisões, organizar e dirigir as políticas educacionais que se desenvolvem na escola comprometidas com a formação da cidadania, no contexto da complexa cultura globalizada. Isso significa aprender com cada mundo diferenciado que se coloca, suas razões e lógica, seus costumes e valores que devem ser respeitados, por se constituírem valores, suas contribuições que são produção humana (FERREIRA, 2004, p. 1241). A gestão escolar é responsável pelo planejamento e organização do trabalho escolar, monitoramento de processos e avaliação de resultados educacionais, gestão de resultados educacionais, gestão democrática e participativa, gestão de pessoas, gestão pedagógica, gestão administrativa, gestão do clima e cultura escolar, gestão do cotidiano escolar, bem como, a gestão das políticas educacionais (LUCK, 2009). Diante dessas definições, o gestor escolar ao mesmo tempo em que supervisiona e coordena responsabilidades, precisa garantir a efetividade das mesmas, estando permanentemente empenhado em melhorar a performance da escola e do sistema de ensino aprendizagem. Para tal precisa investir na integração de todos os envolvidos no trabalho escolar, buscando sempre a participação da família e comunidade escolar, bem como, articulando a escola para melhorar a qualidade pedagógica; garantir ao currículo escolar maior sentido de realidade e atualidade; integrar os profissionais da escola; desenvolver objetivos comuns na comunidade escolar, dentre outros (FERREIRA, 2004). Dourado (2007, p. 5) acrescenta que o gestor escolar deve levar em conta ainda: [...] conhecimento da Lei de Diretrizes e Bases, das leis que regulamentam os sistemas educativos, não em uma perspectiva meramente legalista e normativa, buscando a compreensão destes aparatos jurídicos como instrumentos vivos das políticas educacionais, dimensionando esses dispositivos e alocando-os como aliados na luta pela democratização da escola, visando à efetivação de um novo processo de gestão, onde o exercício democrático expresse as possibilidades de construção de uma nova cultura escolar. Da citação em epígrafe entende-se que a educação não é somente obrigação do Estado, dessa forma, a gestão escolar deve estar cada vez mais integrada e deter conhecimentos acerca das legislações que contemplam o direito a educação, para que assim possam contribuir para a melhoria do ensino das escolas públicas brasileiras, permitir o acesso e a permanência de todos os alunos na escola, bem

7 7 como, contribuir na elaboração de políticas públicas condizentes com a realidade dos alunos (as) efetivando a democracia no cenário educacional brasileiro. Acrescenta-se ainda, conforme Libâneo (2005), a relevância do desenvolvimento de um trabalho transparente, pois as escolas não podem ser vistas como locais de onde pode-se tirar benefícios próprios e particulares. Educação não é comércio nem troca de favores, por isso, é preciso que os gestores façam das escolas públicas um local de formação e preparação para a cidadania, onde a igualdade, a responsabilidade, a ética, o respeito, a verdade, a democracia e a participação façam parte da rotina diária das instituições de ensino e sejam vivenciadas no dia a dia do trabalho desses profissionais. Dessa forma, o compromisso com a educação exige que os gestores auxiliem na (re)organização da escola pública brasileira de acordo com uma visão ética e também política na perspectiva de uma educação mais democrática, participativa e igualitária, que inclua e se estenda por toda a vida do educando (VEIGA, 2003). Ademais, é responsabilidade dos gestores orientarem suas ações para uma educação que reabilite/habilite os cidadãos a participar das decisões, dialogando, buscando o consenso, racionalidade e emancipação das formas de dominação, sobrepondo à escola como instituição capaz de otimizar a discussão e as ações referentes ao direito de cidadania para todos, como questão ética - política, apontando o dever do Estado em prol de uma sociedade mais justa e democrática (LIBÂNEO, 2005). 2.2 Políticas Públicas na área da Gestão Escolar Para que o Estado cumpra seu papel na garantia dos direitos aos cidadãos, dentre eles a educação, é necessário formular e implementar políticas públicas eficazes para que este propósito possa ser efetivado. As políticas públicas, segundo afirma Bucci (2001), funcionam como instrumentos de fixação de interesses em torno de objetivos comuns, ou seja, visam o bem da coletividade. Logo, toda política pública é um instrumento de planejamento, racionalização e participação popular. De acordo com Silva (2008, p. 3):

8 8 Cabe ao Governo assegurar determinados direitos aos cidadãos, a exemplo de direitos fundamentais sociais, como saúde, educação, segurança pública. O Executivo não apenas executa as leis, ele cria suas próprias políticas e programas necessários à realização dos ordenamentos legais. Esses direitos são viabilizados aos cidadãos através de políticas públicas. As políticas públicas representam um ponto fundamental da rede de garantia dos direitos porque integram o conceito e a função social do Estado, e porque constituem a primeira instância de soluções, possibilidades e oportunidades de transformação da realidade (SAUT, 2007). Áppio apud Matos; Bassoli (2004, p. 3), acrescenta: As políticas públicas podem ser conceituadas como instrumentos de execução de programas políticos baseados na intervenção estatal na sociedade com a finalidade de assegurar igualdade de oportunidades aos cidadãos, tendo por escopo assegurar as condições materiais de uma existência digna a todos os cidadãos. Do exposto, entende-se que cabe ao governo desenvolver e colocar em execução programas que garantam aos indivíduos seus direitos, seja no âmbito social quanto educacional. A própria LDB/1996 enfatiza em seu Art. 10 que incumbe aos Estados elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância com as diretrizes e planos nacionais de educação, integrando e coordenando as suas ações e as dos seus Municípios. Contudo, Veronese (1999) destaca que política pública não é sinônimo de assistencialismo e, muito menos, de paternalismo, são ações, que objetivam a promoção da cidadania e a garantia dos direitos fundamentais a vida humana, a exemplo da educação. Nessa perspectiva, não basta existir uma previsão escrita do direito à educação. Assegurar escola para todos deveria ser uma constante, não apenas nos discursos políticos ou ações isoladas de determinados governos. Para além da existência de prédios escolares torna-se necessário que os indivíduos tenham acesso a essa escola, permaneçam nela e acima de tudo adquiram e desenvolvam conhecimentos (FLACH, 2009). Logo, não tem como dissociar políticas públicas da gestão escolar, vez que, de acordo com Dourado (2007), muitos programas foram criados, objetivando contribuir para o processo de democratização da escola pública. Portanto, é

9 9 fundamental a gestão escolar não perder de vista que o processo educativo é mediado pelo contexto sociocultural, pelas condições em que se efetiva o ensinoaprendizagem, pelos aspectos organizacionais e, consequentemente, pela dinâmica com que se constrói o projeto político-pedagógico e se materializam os processos de organização e gestão da educação básica. Neste contexto, tratando das políticas públicas pertinentes a gestão escolar, citam-se os seguintes programas: Fundo de Fortalecimento da Escola (FUNDESCOLA); Programa Dinheiro Direto na Escola (PDE) e o Programa de Fortalecimento de Conselhos Escolares Fundo de Fortalecimento da Escola (FUNDESCOLA) O FUNDESCOLA trata-se de um programa do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) criado em 1995 em parceira com as secretarias estaduais e municipais de Educação das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste que visa à promoção de ações para garantir a melhoria da qualidade das escolas públicas, ampliando a permanência e garantindo o acesso das crianças no ensino fundamental. Busca-se assim, de acordo com França (2008), dar efetividade às políticas públicas educacionais, tomando como eixo a gestão educacional e, sobretudo, enfocando o fortalecimento das escolas e dos sistemas educacionais. As estratégias do FUNDESCOLA enfatizam, segundo Dourado (2007), o desenvolvimento de ações para aperfeiçoar o trabalho, elevar o grau de conhecimento e o compromisso de inspetores, diretores, orientadores, supervisores professores e outros funcionários da escola com os resultados educacionais. destaca: Entre os pontos importantes presentes no FUNDESCOLA, França (2008, p. 3) Por suas características descentralizadoras, o FUNDESCOLA prioriza a autonomia administrativa, pedagógica e financeira, sempre em prol do fortalecimento da escola. O objetivo é descentralizar seus recursos para o financiamento do ensino fundamental, favorecendo, em particular, as escolas previamente selecionadas, no intuito de minimizar as disparidades regionais, gerando modificações na sua organização. Nos Estados contemplados pelo Programa, as escolas

10 10 devem desenvolver mecanismos para monitorar as suas ações, juntamente com a comunidade. Essa transferência de recursos para a escola tem por finalidade estimular a sua eficácia e a autonomia financeira. Neste ponto, parece oportuno o registro de que o Fundescola estabelece três grandes estratégias: o fortalecimento da escola, o fortalecimento das Secretarias de Educação e a mobilidade na alocação de recursos. O ponto chave do FUNDESCOLA é o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE), que de acordo com o Ministério da Educação e Cultura (MEC) é um programa de apoio à gestão escolar baseado no planejamento participativo. Seu objetivo é auxiliar as escolas públicas a melhorar a sua gestão e, para as escolas priorizadas pelo programa, o MEC repassa recursos financeiros destinados a apoiar a execução de todo ou parte do seu planejamento. Nesse sentido, concorda-se com Dantas Filho (2006) a educação pode ser transformada em prioridade, não apenas como resultado da boa vontade do governo, mas, sobretudo, pela capacidade de articulação e mobilização da própria comunidade escolar. No entanto, precisa-se ampliar o envolvimento do governo e da gestão escolar em ações que efetivamente reconheça a educação como prioridade. Portanto, fica evidente que não basta tão somente o governo desenvolver programas para melhorar a qualidade das escolas públicas brasileiras, o acesso ao ensino na tentativa de abreviar as enormes desigualdades educacionais atualmente existentes no país. É preciso que na prática os gestores estejam compromissados, sejam éticos, transparentes e honestos com as questões financeiras, administrativas e/ou pedagógicas, e assim possam contribuir para a efetividade das propostas político educacionais O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) O PDDE também criado pelo governo federal destina anualmente as escolas públicas estaduais, municipais e do Distrito Federal, recursos financeiros dedicados a Educação Infantil e Ensino Fundamental. Dourado (2007) enfatiza que os recursos são para a aquisição de material permanente e de consumo necessários ao funcionamento da escola; à manutenção, conservação e pequenos reparos da unidade escolar; à capacitação e ao aperfeiçoamento de profissionais da educação;

11 11 à avaliação de aprendizagem; à implementação de projeto pedagógico; e ao desenvolvimento de atividades educacionais. Um dos limites interpostos ao Programa refere-se à estruturação de unidades executoras nas unidades escolares. De acordo com o MEC, o PDDE é uma das medidas de política educacional focada na descentralização, nos processos participativos e a autonomia da gestão escolar como um dos meios para se alcançar a qualidade do ensino básico. De acordo com Guimarães et al. (2006, p. 3): A União provém os recursos financeiros, define os critérios de repasse e transfere o dinheiro, acompanha e avalia o Programa, exerce o controle no âmbito federal, recebe e julga as prestações de contas aprovadas pelos governos municipais, distrital e estaduais das escolas que recebem o crédito diretamente nas contas de suas unidades executoras e as prestações de contas das prefeituras e secretarias de educação dos estados e do Distrito Federal, quando a escola não possui sua unidade executora própria, nos casos previstos na legislação. Á unidade executora da escola, recai a tarefa de planejar a execução dos recursos, que tem início com a reunião comunitária para identificar necessidades e eleger prioridades, prestar contas dos recursos à prefeitura e à secretaria de educação estadual ou distrital, conforme a vinculação da escola, realizar o efetivo controle social e possibilitar a autonomia escolar, autogestão dos seus recursos e o exercício da cidadania, concorrendo para o fortalecimento da democracia. Percebe-se assim a importância dos gestores não sobreporem os recursos financeiros a outros objetivos a não ser aqueles especificados pelo programa. Por isso, a constituição é bem enfática ao ressaltar que a educação é dever de todos e obrigação também da escola. Segundo Oliveira (2001, p.101), a luta pela democratização do ensino assume, no âmbito da educação básica, o caráter da qualidade, da busca da permanência e da conclusão da escolaridade como um direito social. Nesse sentido, a institucionalização da democracia e, simultaneamente o aprimoramento da eficiência e da qualidade das escolas públicas tem estimulado o processo de mudanças na forma de vivenciar a educação brasileira por parte da gestão escolar. Neste contexto, Luck (2009) ressalta que é papel da escola e de todos nela participantes; a articulação de esforços; o compartilhamento de responsabilidades conjuntas; a formação de uma cultura transparente com base na ética e na justiça expressas por equipes de trabalho comprometidas com os objetivos educacionais. Nogueira Neto (2005) enfatiza que para a efetividade das políticas públicas, necessário se torna celebrar um verdadeiro compromisso de coesão social, entre

12 12 gestores escolares e agentes públicos que integram os atores sociais do sistema educativo, o que permitirá que todos caminhem em torno do mesmo objetivo Programa de Fortalecimento de Conselhos Escolares Os gestores sendo responsáveis pela transformação do sistema de ensino e, sobretudo, para que a democracia possa fazer parte da educação pública brasileira, cabem a eles a responsabilidade de trabalharem visando o coletivo e para o coletivo, decisões deverão ser tomadas com a participação de todos professores, pais, alunos e comunidade escolar. A LDB 9394/96 manifesta a necessidade dos estabelecimentos escolares terem uma gestão democrática e participativa, referindo-se aos Conselhos de Escolas, sendo que estes devem funcionar de forma paritária e como instâncias máximas de decisão dentro da escola no que diz respeito aos aspectos administrativos e principalmente pedagógicos. O Conselho Escolar é o órgão base da democratização da gestão escolar. Por isso, torna-se indispensável e necessária que a participação popular, dentro e fora da escola, se constitua numa estratégia explícita da gestão escolar. Além disso, para facilitar a participação é preciso convocar os pais e a população para participar em horários adequados das reuniões, vez que, a comunidade escolar precisa opinar, apresentar ideias e soluções para as questões pertinentes ao sistema de ensino, exercendo dessa forma os seus direitos enquanto cidadãos de uma sociedade democrática (GADOTTI, 1994). Neste contexto, Dourado (2007) pontua que o Programa de Fortalecimento de Conselhos Escolares foi criado pela Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, mediante a Portaria Ministerial n /2004. Visa à implantação e o fortalecimento de conselhos escolares nas escolas públicas de educação básica nas cinco regiões do país, envolvendo os sistemas de ensino públicos estaduais e municipais, por meio de sua adesão à sistemática de apoio técnico, pedagógico e financeiro do Ministério da Educação. Para funcionar em uma perspectiva democrática os Conselhos, devem respaldar-se em uma prática participativa de todos os segmentos escolares gestores, pais, professores, alunos e funcionários. Para que a participação seja

13 13 realidade, é preciso também que os gestores disponibilizem nas escolas, segundo critérios estabelecidos pelo MEC (1994), meios e condições favoráveis, ou seja, é preciso repensar a cultura escolar e os processos, normalmente autoritários, de distribuição do poder no seu interior. Atualmente, as escolas públicas brasileiras necessitam de maior participação dos pais, da comunidade escolar e de todos os profissionais, na busca constante por uma educação que possa garantir um futuro melhor para as crianças e adolescentes que tem nas escolas uma esperança de construir um mundo melhor. Muitas vezes os pais querem até participar do ambiente educativo, porém, não são oferecidas oportunidades para que eles possam acompanhar o andamento de todo projeto político, pedagógico e administrativo da escola. Portanto, é preciso que os gestores, estejam conscientes de desenvolver um trabalho responsável, ético, transparente, que seja integrando tanto interna quanto externamente. Exercer plenamente a cidadania deve começar nas escolas, dessa forma, fazer com que os pais e a comunidade escolar tenham espaço garantido, nada mais é do que assegurar-lhes esse direito que deve ser plenamente exercido no cotidiano das instituições de ensino. Os gestores devem estar comprometidos e preparados para atender as iniciativas que objetivam a melhoria das escolas públicas, assim sendo, evidencia-se a necessidade da gestão escolar ser capaz de desenvolver um trabalho democrático, constituindo uma escola dinâmica, participativa e de qualidade, voltada para o interesse da maioria dos pais, professores e alunos. Conforme os princípios estabelecidos pela LDB/96, a democracia na educação diz respeito à autonomia dos profissionais participarem da elaboração do Projeto Político Pedagógico para que o mesmo seja capaz de atender às necessidades específicas de todos os educandos; dando autonomia também à comunidade escolar de participar junto com os profissionais da educação na melhoria do sistema de ensino opinando, criticando, sugerindo novas ideias, novas propostas, enfim, se todos são responsáveis pelo sistema de ensino, todos têm o direito de participar ativamente das mudanças e propostas em prol de uma educação de mais qualidade. Nesse contexto, Veiga (2003) destaca que as instâncias de ação colegiada, como, por exemplo, a Associação de Pais e Mestres (APM) e o Grêmio Estudantil, são instituições auxiliares para o aprimoramento do processo educativo. Outro dado importante é entender a participação como processo a ser construído coletivamente.

14 14 Nessa direção, é fundamental ressaltar que a participação não se decreta, não se impõe e, portanto, não pode ser entendida apenas como mecanismo formal/legal. Conforme Luck (2002), a participação democrática e participativa na gestão escolar deve ser principiada pelos conhecimentos dos papéis de cada profissional que direta e indiretamente vivenciam as rotinas da escola, os projetos e a construção dos documentos intrínsecos ao desenvolvimento do ensino na escola, especialmente no Projeto Político pedagógico. Esse deve ser um compromisso para que a gestão escolar possa trabalhar de forma democrática e assim desenvolver uma ação educativa transformadora, alicerçada por uma gestão escolar transparente - no intuito de articular-se aos interesses de toda comunidade escolar (SARUBI, 2003). CONCLUSÃO Através desse estudo ao demonstrar a relação entre políticas públicas e gestão escolar, ficou evidente que os programas criados pelo governo são instrumentos indispensáveis para que se promova a melhoria do sistema de ensino como um todo, tanto quanto aos aspectos políticos, administrativos e também pedagógicos. Dessa forma, a gestão escolar responsável pelo cumprimento do princípio legal da educação para todos, bem como, pelas ações propostas pelos programas implantados pelo governo, mostra-se como peça fundamental para que as escolas públicas brasileiras desenvolvam suas atividades pautadas na ética, transparência e participação, visando com isso garantir a democratização do ensino. Mesmo que no contexto atual a educação pública brasileira de modo geral enfrenta inúmeros desafios, seja por parte do próprio governo em não oferecer condições didáticas, pedagógicas, financeiras, estruturais e de recursos humanos para que as escolas desenvolvam um trabalho condizente com o que determina a legislação vigente e até mesmo com os próprios programas criados pelo governo, acredita-se que a gestão escolar deve trabalhar focada na coletividade, em prol dos objetivos comuns da comunidade escolar e, sobretudo, desempenhar suas ações com responsabilidade na tentativa de promover mudanças importantes e

15 15 significativas na educação. Acredita-se que essa ideia aqui defendida seja válida para a educação pública, vez que, os problemas que prejudicam a qualidade do ensino e também das escolas é abrangente e envolve diversos fatores, por isso, as ações e iniciativas precisam estar focadas no interesse coletivo e não atendendo o objetivo de somente uma parte. Nesse contexto, os gestores precisam se envolver com as questões político educativas para que as escolas públicas brasileiras possam, em um futuro não muito distante, conquistar a primazia da qualidade e da igualdade. Portanto, aos atores envolvidos nesse processo governo e gestão escolar recaem a responsabilização solidária e ética pelo zelo da utilização dos recursos públicos, pelo envolvimento com a melhoria dos aspetos pedagógicos, administrativos e estruturais das escolas públicas, cuja soma de esforços contribuem para a melhoria do sistema de ensino e para a democratização da educação.

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