A Ciência e sua Historicidade

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1 A Ciência e sua Historicidade Objetivos Espera-se ao final de nossa, que você consiga elaborar uma linha do tempo identificando a evolução da ciência.

2 2.1.1 Introdução... o mesmo processo determina as maiores conquistas do conhecimento e produz novas ignorâncias, um novo obscurantismo, uma nova patologia do saber, um poder não controlado. Edgar Morin Na anterior vimos que o conhecimento científico distingue-se do senso comum, pelo rigor metodológico, teórico e livre de preconceitos, condições necessárias para se captar mais adequadamente a realidade. Isto não quer dizer que a realidade possa ser conhecida assim como ela é, no sentido total e absoluto, pela ciência ou por qualquer outra forma de discurso (filosófico, comum, religioso, mítico, simbólico, etc.), mas que a realidade, que sempre se apresenta diante do observador por meio de obstáculos, por isso é que ela é inesgotável, pode ser descoberta, compreendida e interpretada na medida que a observação, a pesquisa, o conhecimento ou a ciência avança em direção ao aperfeiçoamento dos instrumentos, dos métodos e da própria linguagem. 2.2 A história da ciência demonstra que as coisas não são exatamente o que os sentidos nos revelam. Assim, podemos considerar a ciência como um método de pesquisa baseado na faculdade racional do ser humano e na comprovação experimental do fato pesquisado. Nesta vamos tratar exatamente da evolução da ciência e para tal vamos considerá-la em três períodos: a ciência grega, a ciência moderna e a ciência contemporânea. Espera-se ao final de nossa, que você consiga elaborar uma linha do tempo identificando a evolução da ciência. A Ciência Grega O período da ciência grega se estende do século VIII ac até o final do século XVI, também conhecida como Ciência Antiga, tinha como única preocupação a busca do saber, a compreensão da natureza das coisas e do homem. Não havia distinção entre ciência e filosofia; o conhecimento científico era desenvolvido pela filosofia. Os dois grandes filósofos deste período são Aristóteles e Platão. Embora Aristóteles tenha sido bastante influenciado por Platão, havia uma enorme diferença entre eles: Aristóteles era obcecado pela natureza e por seu estudo, enquanto que, Platão era obcecado com as formas eternas, ou idéias e mal prestava atenção nas mudanças da natureza. Aristóteles, ao contrário, interessava-se justamente pelas mudanças - ou o que, atualmente, chamamos de processos naturais. Enquanto Platão usava apenas a razão, Aristóteles usava também o sentido: saiu ao encontro da natureza e estudou rãs e peixes, anêmonas e papoulas. Na época de Aristóteles, a filosofia ainda era essencialmente uma atividade oral. A importância de Aristóteles na cultura européia está 9 :: Aristóteles Registros da Antigüidade se referem a 170 títulos supostamente escritos por Aristóteles. Desses, 47 estão preservados. Não se trata de livros completos, mas de um grande número de notas de.

3 também no fato de ele ter criado boa parte da terminologia que os cientistas empregam até hoje Ele foi o grande organizador que fundou e classificou as diversas ciências adotando como critério, finalidade ou fim de cada uma delas. Sua filosofia e sua ciência dominaram o pensamento ocidental ao longo de dois mil anos depois de sua morte, durante os quais sua autoridade tornou-se quase tão inquestionável quanto a da Igreja. Na República, Platão descreveu a educação do filósofo-rei, que deveria governar a república, e salientou a importância da razão sobre a sensação. A astronomia platônica, por exemplo, seria uma astronomia abstrata, matemática. Sua abordagem de matematização da ciência vinha junto com um desprezo pela observação, mesmo em uma ciência como a acústica. No Timeu, Platão apresenta uma cosmologia que parte da distinção entre o mundo mutável do vir-a-ser e as Formas que existiriam de maneira eterna. Ele reconhece que qualquer especulação sobre o vir-a-ser do mundo não pode ser considerada verdadeira, mas isto por uma questão de princípio, e não por falta de evidência. Os problemas da física não podem ser resolvidos por métodos observacionais: tal atividade não passaria de mera recreação. A cosmologia de Platão envolve as formas puras, as entidades particulares que são modeladas de acordo com as formas, e uma teleologia, personificada por um demiurgo, o artesão divino, que impõe ordem à matéria. Com relação à constituição da matéria, tomou os quatro elementos e os identificou com quatro sólidos regulares: fogo = tetraedro; ar = octaedro; água = icosaedro (20 faces); terra = cubo; o quinto sólido regular, o dodecaedro (12 faces), não correspondia a nada. Como tais sólidos podem ser construídos a partir de unidades mais básicas (assim como as faces podem ser construídas de triângulos), Platão sugeriu explicações para algumas transformações na natureza. Por exemplo, a água se transforma em vapor porque o icosaedro da água se transformaria em dois octaedros de ar e um tetraedro de fogo. Platão, desta maneira, deu um passo a mais no atomismo antigo, introduzindo uma descrição geométrica precisa dos átomos, e descrevendo as mudanças por meio de fórmulas matemáticas. Na ciência grega não se dá destaque ao processo de descoberta, toda racionalidade da ciência estava sustentada na idéia de que o mundo era dotado de uma ordem e estrutura natural que governava o cosmos e que regia os acontecimentos, na qual todo o ser adquiria sentido. O conhecimento científico era demonstrado como certo e necessário através dos argumentos lógicos, especialmente da distinção entre sujeito e objeto: de uma lado, o sujeito que procura conhecer, e, de outro, o objeto a ser conhecido, bem como as relações entre ambos. O valor de uma explicação estava no seu poder argumentativo que justificava sua acei- :: Aristóteles aristoteles.htm :: teleologia Doutrina que considera o mundo como um sistema de relações entre meios e fins, estudo dos fins humanos. :: demiurgo Deus que cria o universo organizando a matéria preexistente. :: Platão As principais obras de Platão são: Crátilo, República, Fédon, Sofista, Górgias, Filebo e Fedro, onde são encontradas suas concepções sobre opinião, conhecimento, dialética e ciência. :: para saber mais sobre Platão platao.htm 10

4 2.3 tação. Não havia o tratamento do problema que leva a investigação. Com base nestes fundamentos é que nasceram e se desenvolveram a física, a biologia, a matemática, a medicina, a política dentre outras ciências. A Ciência Moderna A Ciência Moderna abrange o período que vai do século XVII até o início do século XX. Inicia-se com o Renascimento, que correspondeu a revolução científica moderna, quando foi introduzida a experimentação científica, modificando totalmente a compreensão e a concepção teórica de mundo, de ciência, de verdade, de conhecimento e de método. A visão de mundo medieval, baseada na filosofia aristotélica e na teologia cristã, principalmente no dogmatismo religioso, mudou radicalmente. A noção de um universo orgânico, vivo e espiritual foi substituída pela noção de mundo como uma máquina, e a máquina do mundo tornou-se a metáfora dominante da era moderna. Essa mudança radical foi realizada pelas novas descobertas em física, astronomia e matemática, conhecidas como Revolução Científica e associadas aos nomes de Copérnico, Galileu, Descartes, Bacon e Newton. Foi a partir do século XIII, por influência do uso da matemática, da observação e da experimentação na tecnologia que nascia na Idade Média, que a exigência de métodos precisos de investigação e explicação no campo das ciências naturais conduziram ao uso de métodos matemáticos experimentais, provocando a mudança da teoria da ciência e, conseqüentemente, a revolução científica. Bacon dá início ao empirismo que corresponde a preocupação em se proceder à observação empírica do real antes de interpretá-la pela mente, depois, eventualmente, de submetê-la à experimentação, recorrendo-se às ciências matemáticas para fundamentar suas observações e explicações. :: dogmatismo Doutrina que afirma a existência de verdades certas e que se podem provar indiscutíveis, adesão irrestrita a princípios aceitos como indiscutíveis, atitude sistemática de afirmação ou de negação. :: Bacon Francis Bacon, filósofo inglês, escreveu em 1620: "Nossa maior fonte, da qual devemos tudo esperar, é a estreita aliança destas duas faculdades: a experimental e a racional, união que ainda não foi confirmada". :: empirismo Conhecimento pelos sentidos, pela experiência sensível. Assim, no século XVII, o pensamento científico moderno começa a se objetivar; uma saber racional, onde pensa-se cada vez mais, constrói-se a partir da observação da realidade (empirismo) e coloca essa explicação à prova (experimentação). O raciocínio indutivo conjuga-se então com o raciocínio dedutivo, unidos por esta articulação que é a hipótese: é o raciocínio hipotético-dedutivo. A partir de então, o saber não repousa mais somente na especulação, ou seja, no simples exercício do pensamento. Baseia-se igualmente na observação, experimentação e mensuração, fundamentos do método científico em sua forma experimental. Galileu foi o responsável pela revolução científica moderna ao introduzir a matemática e a geometria como linguagens da ciência e o teste quantitativo-experimental das suposições teóricas como o mecanismo necessário para avaliar a veracidade das hipóteses e estipular a verdade científica. O grande desenvolvimento da ciência moderna ocorreu a partir de Galileu que questiona e rejeita as principais verdades 11 :: empírica Baseada na experiência. :: indução É a forma de raciocínio constituindo em tirar uma proposição geral do relacionamento de dados particulares. :: dedução É a forma de raciocínio que parte de uma proposição geral para verificar seu valor por meio de dados particulares :: especulação É a criação do saber apenas pelo exercício do pensamento, geralmente sem qualquer outro objetivo que o próprio conhecimento.

5 defendidas pela concepção aristotélica de ciência, principalmente as da física e as da cosmologia, expulsando a qualidade da ciência e restringindo a ciência ao estudo dos fenômenos que podiam ser medidos e quantificados. Para Galileu os fenômenos da natureza se comportavam segundo princípios que estabeleciam relações quantitativas entre eles. Os movimentos dos corpos eram determinados por relações quantitativas numericamente determinadas. A visão de universo era de um mundo aberto, mecânico, unificado, determinista, geométrico e quantitativo, contrário à concepção aristotélica de cosmos 12, impregnada das crenças míticas e religiosas. Assim, as concepções de Galileu iniciaram um novo paradigma que culminaria com o sucesso da física newtoniana. Descartes criou o método do pensamento analítico, que consiste em quebrar fenômenos complexos em pedaços a fim de compreender o comportamento do todo a partir das propriedades das suas partes. Descartes baseou sua concepção da natureza na divisão fundamental de dois domínios independentes e separados: o da mente e o da matéria. O universo material, incluindo os organismos vivos, era uma máquina e poderia, em princípio, ser entendido completamente analisando-o em termos de suas menores partes. O arcabouço conceitual criado por Galileu e Descartes: o mundo como uma máquina perfeita governada por leis matemáticas exatas, foi completado de maneira triunfal por Newton, cuja grande síntese, a mecânica newtoniana, foi a realização que corou a ciência do século XVII. Na biologia, o maior sucesso do modelo mecanicista de Descartes foi sua aplicação ao fenômeno da circulação sangüínea por Harvey. No entanto apenas no século XVIII, com Lavoisier é que foi confirmada a importância dos processos químicos para o funcionamento dos organismos vivos. ::para saber mais sobre Galileu netopedia/biogra/galileu.htm galileu.htm galileu_galilei.htm ::para saber mais sobre Newton saladefisica3/biografias/ newton.htm newton.htm À luz da nova ciência da química, os modelos simplistas de organismos vivos foram abandonados, mas a essência da idéia cartesiana sobreviveu. Os animais ainda eram máquinas, embora fossem muito mais complicados do que mecanismos mecânicos (como os relógios por exemplo), envolvendo complexos processos químicos. Portanto, o mecanicismo cartesiano foi expresso no dogma segundo o qual as leis da biologia podem, em última análise, ser reduzidas às da física e às da química. No século XIX, tido como o período do pensamento evolucionista, a ciência triunfa; no domínio das ciências da natureza, o ritmo e o número das descobertas são enormes, saindo dos laboratórios para terem aplicações práticas: ciência e tecnologia encontram-se. A pesquisa fundamental, cujo objetivo é conhecer pelo próprio conhecimento, é acompanhada pela pesquisa aplicada, a qual visa a resolver proble- 12

6 mas concretos. Tais descobertas e suas aplicações práticas modificam profundamente a humanidade; quase todos os domínios da atividade humana são atingidos. O homem começa a produzir o conhecimento, tendo como modelo de acesso à realidade o procedimento do experimento científico, que estipula critérios para julgar quando esse acesso é realmente alcançado e quando não: o positivismo, cujas características principais são apresentadas a seguir. Características principais do Positivismo Empirismo - O conhecimento positivo parte da realidade como os sentidos a percebem e ajusta-se a ela. Qualquer conhecimento que tem origem em crenças, valores ou que resulte de idéias inatas, parece suspeito. Objetividade - O conhecimento positivo deve respeitar integralmente o objeto do qual trata o estudo, devendo reconhecê-lo tal como é. O pesquisador não deve, de modo algum, influenciar esse objeto; deve intervir o menos possível e dotar-se de procedimentos que eliminem ou reduzam, os efeitos não controlados dessas intervenções. 2.4 Experimentação - O conhecimento positivo repousa na experimentação. A observação de um fenômeno leva o pesquisador a supor algo: a hipótese. Somente o teste dos fatos, a experimentação, pode demonstrar sua precisão. Validade - A experimentação é rigorosamente controlada para afastar os elementos que poderiam nela interferir, e seus resultados, são mensurados com precisão, permitindo que se chegue às mesmas medidas reproduzindo-se a experiência nas mesmas condições. Determinismo - As leis e previsões estão inscritas na natureza, portanto, os seres humanos estão, inevitavelmente, submetidos a elas. O conhecimento dessas leis permite prever os comportamentos sociais e geri-los cientificamente. A Ciência Contemporânea A Ciência Contemporânea surge no início do século XX e se estende até os dias atuais. Os postulados do espírito positivo: a investigação da constância, da estabilidade, da ordem e das relações causais explicativas dos fenômenos, orientavam as pesquisas em todos os domínios das ciências da natureza. A procura da estrutura permanente e das leis invariáveis dos eventos naturais, assim como as conclusões previsíveis dos fatos observados, imprimiram uma orientação que aparece como marco da ciência moderna. O determinismo mecanicista e o mecanicismo da física de Newton, que inspiraram o espírito positivo, fizeram supor que, conhecendo os impulsos e as posições dos corpos e das partículas, poder-se-ia, pelo cálculo, estabelecer predições infalíveis ou extrair as leis mecânicas da evolução anterior e ::para saber mais sobre Einstein lhbarbarini/ Baja/4665/ 13

7 futura. Entretanto, o desenvolvimento da física atômica, a teoria da relatividade, da termodinâmica e da cosmologia revelaram, a complexidade imprevisível dos fenômenos, a mutabilidade, a fluência e a instabilidade dos eventos naturais. A matemática moderna, especialmente a geometria não-euclidiana e a teoria dos conjuntos demonstraram que certezas deduzidas de postulados evidentes e inquestionáveis decorriam da estrutura axiomática dos sistemas matemáticos. Tanto o desenvolvimento da física quanto o da matemática puseram em crise o conjunto de certezas seguras do cientificismo, questionaram a infalibilidade das ciências, demonstraram a inviabilidade de previsões absolutas e recuperaram a validade da interpretação dos fenômenos. Einstein, em 1905, inicia a ciência contemporânea, com suas teorias da relatividade, quebrando o mito da objetividade pura, isenta de influência das idéias pessoais dos pesquisadores, demonstrando que, mais do que uma simples descrição da realidade, a ciência e a proposta de uma interpretação. revolucionário. Na visão contemporânea, por maior que seja o número de provas acumuladas em favor de uma teoria, ela jamais poderá ser aceita como definitivamente confirmada. Os esquemas explicativos mais sólidos podem ser substituídos por outros melhores. O progresso científico deixa de ser acumulativo para ser Anotações Escreva suas idéias no espaço abaixo Assim, o critério até então adotado para distinguir a ciência da não-ciência, o da confirmação pelo uso do método experimental indutivo, é superado. 2.5 O grande impacto que adveio com a ciência do século XX foi a percepção de que os sistemas não podem ser entendidos pela análise. As propriedades das partes não são propriedades intrínsecas, mas só podem ser entendidas dentro do contexto do todo mais amplo. Desse modo, a relação entre as partes e o todo foi revertida, criando-se o pensamento sistêmico, no qual as propriedades das partes podem ser entendidas apenas a partir da organização do todo, concentrando-se, não em blocos de construção básicos, mas em princípios de organização básicos, opondo-se ao pensamento analítico. Síntese da Aula A crença na certeza do conhecimento científico está na própria base da filosofia cartesiana e na visão de mundo dela derivada, e foi aí, nessa premissa essencial, que Descartes, o fundador da filosofia moderna, errou. A física do século XX mostrou-nos de maneira convincente que não existe verdade absoluta em ciência, que todos os conceitos e teorias são limitados e aproximados. Se observarmos a história do conhecimento científico, veremos que os critérios de cientificidade estão atrelados à cultura das diferentes épocas. Portanto, não há uma racionalidade 14

8 científica abstrata, autônoma, que independa dos fatores culturais de cada época. A crença cartesiana na verdade científica é, ainda hoje, muito difundida e reflete-se no cientificismo que se tornou típico de nossa cultura ocidental. Muitas pessoas em nossa sociedade, tanto cientistas como não-cientistas, estão convencidos de que o método científico é o único maio válido de compreensão do universo. O método de pensamento de Descartes e sua concepção da natureza influenciaram todos os ramos da ciência moderna e podem ser ainda hoje muito úteis. Mas só o serão se suas limitações forem conhecidas. 2.6 Atividades 1. Que critérios podemos utilizar para caracterizar e distinguir a ciência de outras formas de conhecer? 2. É possível ter um procedimento padrão, um método científico, para fazer ciência? 3. Faça uma pesquisa, na Internet, sobre a evolução da ciência e construa uma linha de tempo fixando os principais cientistas, nas diversas áreas e sua respectiva contribuição. Em seguida publique o seu resultado e os sites consultados na Galeria. Anotações Escreva suas idéias no espaço abaixo 15

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