Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos 2005.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos 2005.1. Jorge Figueiredo, DSC/UFCG. Análise e Técnicas de Algoritmos 2005."

Transcrição

1 Agenda Análise e Técnicas de Algoritmos Jorge Figueiredo Conceitos básicos Classes de de Complexidade P NP Redução Problemas NPC NP-Completude Introdução Existem alguns problemas computacionais que são difíceis de de serem resolvidos. Impossível de de se se provar que não existe solução eficiente. Que conclusões tirar da da tabela abaixo? Funções de Tamanho da Entrada (n) Complexidade n.00001s.00002s.00003s.00004s.00005s.00006s n s.0004s.0009s.0016s.0025s.0036s n 3.001s.008s.027s.064s.125s.216s n 5.1s 3.2s 24.3s 1.7min 5.2min 13.0min 2 n.001s 1.0s 17.9min 12.7dias 35.7anos 366sec 3 n 0.059s 58min 6.5anos 2855sec 2x10 8 sec 1.3x10 13 sec Eficiência Como definir a eficiência de de uma solução? Vimos em nosso curso a conveniência de de se se utilizar medidas de de complexidade como medida de de eficiência. Um algoritmo é eficiente quando a sua complexidade for for polinomial em relação ao ao tamanho de de sua entrada. Um algoritmo é dito ser de de tempo polinomial se se for for O(n k k ), ), para alguma constante k > Qualquer outro algoritmo que não for for polinomial é dito ser exponencial. Classificação não é absoluta. Algumas vezes pode ser insatisfatória mas, na na maioria dos casos, é aceitável. Intratabilidade de Problemas Um problema é dito tratável se se ele apresenta uma solução polinomial. Um problema é intratável se se ele for for tão difícil que nenhum algoritmo polinomial pode resolvê-lo. Alguns algoritmos polinomiais podem não ser muito úteis. Por exemplo, se se for for O(n ). ). Na prática, porém, quase sempre os os polinômios são de de grau 2 ou ou Alguns problemas são tão difíceis que são indecidíveis. Por exemplo, o problema da da parada. Por outro lado, alguns problemas são decidíveis mas, intratáveis. NP-Completude Vamos estudar certos problemas que são, de de fato, difíceis (computacionalmente) de de se se resolver. Esse é a idéia central da da teoria de de NP-Completude. Vamos mostrar que encontrar uma solução eficiente para um certo problema é tão difícil quanto encontrar soluções eficientes para todos os os problemas definidos em uma classe de de problemas que chamamos NP. 1

2 Problema Algorítmico Caracterizado por: Conjunto de de dados. Objetivo do do problema. Solução. Exemplo: Encontrar um clique de de tamanho k em um grafo G. G. Conjunto de de dados: um grafo G e um inteiro k > Objetivo do do problema: a própria definição. Classes de Problemas Problemas de de Decisão: Problemas em que a saída (solução) é SIM ou ou NÃO. Problemas de de Localização: Determinar uma certa estrutura que satisfaça um conjunto de de propriedades dadas. Problemas de de Otimização: Problemas de de localização em que as as propriedades satisfazem critérios de de otimização. Todos os os problemas que vamos utilizar no no estudo de de NP- Completude são problemas de de decisão. Classes de Problemas Classes de Complexidade P e NP É possível relacionar problemas de de otimização e localização com problemas de de decisão. Por exemplo: Problema de de Decisão: Dados: Um grafo G e um inteiro k>0. Objetivo: Verificar se se G possui um percurso de de caixeiro viajante de de peso k. Problema de de Localização: Dados: Um grafo G e um inteiro k>0. Objetivo: Localizar, em G, G, um percurso de de caixeiro viajante de de peso k. Problema de de Otimização: Dados: Um grafo G. G. Objetivo: Localizar, em G, G, um percurso de de caixeiro viajante ótimo. A Classe de de Complexidade P (polynomial time) é o conjunto de de todos os os problemas de de decisão que são resolvíveis em tempo polinomial em um computador determinístico. A Classe de de Problemas NP (nondeterministic polynomial time) é o conjunto de de problemas resolvíveis em tempo polinomial em um computador não-determinístico. A Classe NP também pode ser definida como a classe de de problemas em que é possível verificar em tempo polinomial, se se um determinada solução proposta satisfaz o problema de de decisão. Não Determinismo Veja um computador não determinístico como sendo um computador que magicamente adivinha uma solução: Se Se a solução existe, o computador sempre adivinha. Outra forma de de definir: Um computador paralelo que executa infinito número de de processos Um processador para cada solução possível Classes de Complexidade Co-NP O complemento de de um problema de de decisão D é um problema de de decisão cujo objetivo é o complemento da da decisão de de D. D. A Classe Co-NP compreende exatamente os os complementos dos problemas da da classe NP. 2

3 Relação entre Classes de Complexidade Relação entre Classes de Complexidade P = conjunto de de problemas que podem ser resolvidos em tempo polinomial NP = conjunto de de problemas cuja solução pode ser verificada em tempo polinomial P NP Questão não resolvida: P = NP? ou oup NP? Se P NP,, NP P são problemas intratáveis. Problema 1: 1: Satisfiability O problema da da satisfiability (SAT) é um problema de de lógica que envolve expressões booleanas. Pode ser definido da da seguinte forma: Dados: Uma expressão booleana E na na sua forma normal conjuntiva (FNC). Objetivo: Verificar se se E é satisfeita, ou ou seja, verificar se se existe uma atribuição de de valores às às variáveis da da expressão de de tal tal modo que a expressão seja avaliada verdadeira. Uma expressão é FNC quando for for uma conjunção de de cláusulas. Por exemplo, (x2 x1) (x1 x3 x2) (x3) (x1 x3 x2). Problema 2: 2: Conjunto Independente de de Vértices Objetivo: Verificar se se G possui um conjunto independente de de vértices de de tamanho k. Dado um grafo G= (V,E), um conjunto independente de de vértices é um subconjunto V IND IND V tal tal que qualquer par de de vértices de de V IND IND não é adjacente. Problema 3: 3: Clique Objetivo: Verificar se se G possui um clique de de tamanho k. Dado um grafo G= (V,E), um clique é um subconjunto V CLI CLI V tal tal que qualquer par de de vértices de de V CLI CLI é adjacente. Problema 4: 4: Cobertura de de Vértices Objetivo: Verificar se se G possui uma cobertura de de vértices de de tamanho k. Dado um grafo G= (V,E), uma cobertura de de vértices é um subconjunto V COB COB V tal tal que qualquer aresta de de G é incidente a um vértice de de V COB COB.. 3

4 Problema 5: 5: Coloração Objetivo: Verificar se se G possui uma coloração com um número de de cores k. Dado um grafo G= (V,E), uma coloração é atribuída a G de de tal tal forma que dois vértices adjacentes tenham cores distintas. Problemas NP-Completos A A classe de de problemas NP NP captura o conjunto de de problemas que que acreditamos que que sejam difíceis de de se se tratar. Existem, entretanto, problemas que que podem ser ser considerados pelo pelo menos tão tão difíceis como qualquer outro em em NP. NP. Essa classe de de problemas mais difíceis em em NP NP é chamada de de NP-Completo ou ou NPC. Redução em Tempo Polinomial Um problema P pode ser reduzido a um outro problema Q se se qualquer instância de de P pode ser refraseada (transformada) para uma instância de de Q. Q. Intuitivamente: se se P é redutível em tempo polinomial a Q, Q, P não é mais difícil de de resolver do do que Q. Q. Teorema de Cook SAT é NP-Completo. SAT tem a propriedade que todos os os problemas em NP podem ser reduzidos a ele, em tempo polinomial. Existem outros problems em NP que têm as as mesmas características de de SAT. Se Se D1 NPC e D2 NPC, então D1 p D2 e D2 p D1. É possível concluir: Se Se um problema NPC pode ser resolvido em tempo polinomial, então todos os os problemas de de NP podem sê-lo. Se Se um problema de de NP é intratável, todos os os problemas de de NPC são intratáveis. Como Determinar se um Problema é NPC? Se Se P, P, Q NP, P é NPC e P p Q, Q, então Q é NP-Completo. Para provar se se um problema de de decisão D é NP-Completo, devemos seguir os os seguintes passos: Mostra que D NP Selecionar, D1, um problema NPC conhecido Achar uma redução de de D1 p D para Mostrar que a redução foi foi feita em tempo polinomial. Exemplos de Problemas NPC: 3SAT O problema 3SAT consiste em determinar o resultado de de uma expressão booleana E que está escrita em sua FNC é satisfeita. Cada cláusula de de E tem exatamente três literais. Por exemplo: (v1 v2 v7) (v3 v5 v5 v6) (v1 v5 v8) é uma instância de de 3SAT. Aplicando os os passos para determinar se se 3SAT é NPC temos: 3SAT é claramente NP. SAT é NPC. Se Se SAT p 3SAT. (vamos mostrar como a redução é feita) Se Se a redução é feita em tempo polinomial, 3SAT é NPC. 4

5 3SAT Para fazer a redução, devemos substituir cada cláusula Ci Ciem E por: Se Se Ci=(a),, devemos trocar por Si Si = (a b c) (a b c) (a b c) (a b c).. Se Ci=(a b), devemos trocar por Si Si = (a b c) (a b c) Se Ci= (a b c), não fazemos nada. Se Ci= (a (a 1 a a 2... a k k ), ), k>3, devemos trocar por Si Si = (a (a 1 a a 2 b b 1 ) ( b 1 a a 3 b b 2 ) ( b 2 a a 4 b b 3 )... ( b k-3 k-3 a a k-1 k-1 a a k k ). ). As As variáveis adicionadas são novas variáveis que não estão sendo usadas. Reduzir 3SAT para Cobertura de de Vértices: Para cada variável x crie um nó nópara x e x x e conecte os os dois nós. Para cada cláusula (a b c), crie um triângulo e conecte os os 3 nós. a x x c b Complete a construção: Conecte cada literal em emum triângulo para o seu correspondente (no (no par). Seja n o número de de variáveis, m o número de de cláusulas Fazer k = n + 2m 2m Por exemplo, ( x y z) x x y y z z Exemplo: (a b c) ( a b c) ( b c d) O Grafo tem cobertura de de vértice de de tamanho k = 4+6 = sss a fórmula é satisfatível a a b b c c d 32 d a c b Clique é NPC Reduzir a partir de de cobertura de de vértices. O grafo G tem cobertura de de vértice de de tamanho k sss seu complemento tem um clique de de tamanho n-k. G G 5

Matemática para a Economia I - 1 a lista de exercícios Prof. - Juliana Coelho

Matemática para a Economia I - 1 a lista de exercícios Prof. - Juliana Coelho Matemática para a Economia I - 1 a lista de exercícios Prof. - Juliana Coelho 1 - Para cada função abaixo, calcule os valores pedidos, quando for possível: (a) f(x) = x 3 3x + 3x 1, calcule f(0), f( 1)

Leia mais

UNIPAC Araguari FACAE - Faculdade de Ciências Administrativas e Exatas SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

UNIPAC Araguari FACAE - Faculdade de Ciências Administrativas e Exatas SISTEMAS DE INFORMAÇÃO UNIPAC Araguari FACAE - Faculdade de Ciências Administrativas e Exatas SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SAD Sistemas de Apoio à Decisão 2011/02 Aula Cinco crishamawaki@yahoo.com.br Modelos de decisão Sistemas de

Leia mais

Projeto e Análise de Algoritmos NP Completude. Prof. Humberto Brandão

Projeto e Análise de Algoritmos NP Completude. Prof. Humberto Brandão Projeto e Análise de Algoritmos NP Completude Prof. Humberto Brandão humberto@bcc.unifal-mg.edu.br Universidade Federal de Alfenas versão da aula: 0.4 Introdução Problemas intratáveis ou difíceis são comuns

Leia mais

Projeto e Análise de Algoritmos

Projeto e Análise de Algoritmos Projeto e Análise de Algoritmos Tempo polinomial Verificação de tempo polinomial Diane Castonguay diane@inf.ufg.br Instituto de Informática Universidade Federal de Goiás Tempo polinomial Um algoritmo é

Leia mais

Problemas NP-completos

Problemas NP-completos Problemas NP-completos Marina Andretta ICMC-USP 15 de setembro de 2015 Marina Andretta (ICMC-USP) sme0216 e 5826 15 de setembro de 2015 1 / 26 Sat é NP-completo Já vimos que o primeiro problema que se

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Análise e Síntese de Algoritmos. RESOLUÇÃO DA RESPESCAGEM DO 2 o TESTE

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Análise e Síntese de Algoritmos. RESOLUÇÃO DA RESPESCAGEM DO 2 o TESTE INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Análise e Síntese de Algoritmos Ano Lectivo de 2006/2007 2 o Semestre RESOLUÇÃO DA RESPESCAGEM DO 2 o TESTE I. (2,0+2,0+2,0 = 6,0 val.) 1) Calcule o valor óptimo da função objectivo

Leia mais

Relações. Antonio Alfredo Ferreira Loureiro. loureiro@dcc.ufmg.br http://www.dcc.ufmg.br/~loureiro. UFMG/ICEx/DCC MD Relações 1

Relações. Antonio Alfredo Ferreira Loureiro. loureiro@dcc.ufmg.br http://www.dcc.ufmg.br/~loureiro. UFMG/ICEx/DCC MD Relações 1 Relações Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br http://www.dcc.ufmg.br/~loureiro MD Relações 1 Introdução O mundo está povoado por relações: família, emprego, governo, negócios, etc. Entidades

Leia mais

Árvores Parte 1. Aleardo Manacero Jr. DCCE/UNESP Grupo de Sistemas Paralelos e Distribuídos

Árvores Parte 1. Aleardo Manacero Jr. DCCE/UNESP Grupo de Sistemas Paralelos e Distribuídos Árvores Parte 1 Aleardo Manacero Jr. DCCE/UNESP Grupo de Sistemas Paralelos e Distribuídos Árvores uma introdução As listas apresentadas na aula anterior formam um conjunto de TADs extremamente importante

Leia mais

Aula 01 Introdução Custo de um algoritmo, Funções de complexidad e Recursão

Aula 01 Introdução Custo de um algoritmo, Funções de complexidad e Recursão MC3305 Algoritmos e Estruturas de Dados II Aula 01 Introdução Custo de um algoritmo, Funções de complexidad e Recursão Prof. Jesús P. Mena-Chalco jesus.mena@ufabc.edu.br 2Q-2015 1 Custo de um algoritmo

Leia mais

Problemas Intratáveis ou computação eficiente X computação ineficiente

Problemas Intratáveis ou computação eficiente X computação ineficiente Problemas Intratáveis ou computação eficiente X computação ineficiente Problemas Tratáveis Os problemas que podem ser resolvidos em tempo polinomial em um computador típico são exatamente os mesmos problemas

Leia mais

Notas de aula de Lógica para Ciência da Computação. Aula 11, 2012/2

Notas de aula de Lógica para Ciência da Computação. Aula 11, 2012/2 Notas de aula de Lógica para Ciência da Computação Aula 11, 2012/2 Renata de Freitas e Petrucio Viana Departamento de Análise, IME UFF 21 de fevereiro de 2013 Sumário 1 Ineficiência das tabelas de verdade

Leia mais

Congruências Lineares

Congruências Lineares Filipe Rodrigues de S Moreira Graduando em Engenharia Mecânica Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) Agosto 006 Congruências Lineares Introdução A idéia de se estudar congruências lineares pode vir

Leia mais

(1, 6) é também uma solução da equação, pois 3 1 + 2 6 = 15, isto é, 15 = 15. ( 23,

(1, 6) é também uma solução da equação, pois 3 1 + 2 6 = 15, isto é, 15 = 15. ( 23, Sistemas de equações lineares generalidades e notação matricial Definição Designa-se por equação linear sobre R a uma expressão do tipo com a 1, a 2,... a n, b R. a 1 x 1 + a 2 x 2 +... + a n x n = b (1)

Leia mais

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada. antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada. antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp. Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br Grafos e Algoritmos Preparado a partir do texto: Rangel, Socorro.

Leia mais

Algoritmos de aproximação

Algoritmos de aproximação Algoritmos de aproximação prof Marcio Delamaro ICC II Um pouco de teoria Existem algoritmos que podem ser executados em tempo polinomial Dado problema de tamanho n, temo O(n k ) A maioria dos algoritmos

Leia mais

P, NP e NP-Completo. André Vignatti DINF- UFPR

P, NP e NP-Completo. André Vignatti DINF- UFPR P, NP e NP-Completo André Vignatti DINF- UFPR Problemas Difíceis, Problemas Fáceis O mundo está cheio de problemas de busca. Alguns podem ser resolvidos eficientemente, outros parecem ser muito difíceis.

Leia mais

Análise e Projeto de Algoritmos

Análise e Projeto de Algoritmos Análise e Projeto de Algoritmos 2018.2 Classes P e NP P São os problemas que podem ser resolvidos em tempo polinomial por uma Máquina de Turing Determinística. NP São os problemas que podem ser decididos

Leia mais

Árvores de Decisão Matemática Discreta

Árvores de Decisão Matemática Discreta Bruno Duarte Eduardo Germano Isolino Ferreira Vagner Gon Árvores de Decisão Matemática Discreta 28/04/2011 Serra IFES Definição de Árvores de Decisão: Arvore de Decisão é uma árvore em que seus nós internos

Leia mais

CURSO DE MATEMÁTICA BÁSICA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL CENTRO DE ENGENHARIA DA MOBILIDADE

CURSO DE MATEMÁTICA BÁSICA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL CENTRO DE ENGENHARIA DA MOBILIDADE CURSO DE MATEMÁTICA BÁSICA Fatoração Equação do 1º Grau Equação do 2º Grau Aula 02: Fatoração Fatorar é transformar uma soma em um produto. Fator comum: Agrupamentos: Fatoração Quadrado Perfeito Fatoração

Leia mais

Expressões de sequencias

Expressões de sequencias Expressões de sequencias Semana Olímpica/01 Prof. Armando 01 de fevereiro de 01 1 Introdução Um assunto que cai com frequência em olimpíada são as sequências. Sequências são listas ordenadas de números

Leia mais

FUNÇÃO QUADRÁTICA. Resumo

FUNÇÃO QUADRÁTICA. Resumo 01 / 08 / 12 FUNÇÃO QUADRÁTICA 1. Definição Resumo Função do 2º grau ou função quadrática é a função f: R R definida por f(x) = ax² + bx + c, com a, b, c reais e a 0. Em que a é o coeficiente de x²; b

Leia mais

Complexidade computacional

Complexidade computacional Complexidade computacional Marina Andretta ICMC-USP 15 de setembro de 2015 Baseado no livro Uma introdução sucinta a Algoritmos de Aproximação, de M. H. Carvalho, M. R. Cerioli, R. Dahab, P. Feofiloff,

Leia mais

Lista de Exercícios 5: Soluções Teoria dos Conjuntos

Lista de Exercícios 5: Soluções Teoria dos Conjuntos UFMG/ICEx/DCC DCC Matemática Discreta Lista de Exercícios 5: Soluções Teoria dos Conjuntos Ciências Exatas & Engenharias 2 o Semestre de 206. Escreva uma negação para a seguinte afirmação: conjuntos A,

Leia mais

5COP096 TeoriadaComputação

5COP096 TeoriadaComputação Sylvio 1 Barbon Jr barbon@uel.br 5COP096 TeoriadaComputação Aula 13 Prof. Dr. Sylvio Barbon Junior Sumário - Problemas NP-Completo Algoritmos Não-deterministas; Classes NP-Completo e NP-Dificil; Teorema

Leia mais

Otimização por colônia de formigas Ant Colony Optimization ACO - Algoritmo de classificação

Otimização por colônia de formigas Ant Colony Optimization ACO - Algoritmo de classificação Otimização por colônia de formigas Ant Colony Optimization ACO - Algoritmo de classificação Gissely de Souza Universidade Federal do Paraná Disc. Aprendizagem de Máquina Prof. David Menotti Otimização

Leia mais

Análise de Sistemas de Controle no Espaço de Estados

Análise de Sistemas de Controle no Espaço de Estados Análise de Sistemas de Controle no Espaço de Estados 9.1 INTRODUÇÃO* (Capítulo 11 do Ogata) Um sistema moderno complexo pode ter muitas entradas e muitas saídas e elas podem ser interrelacionadas de maneira

Leia mais

TEORIA 5: EQUAÇÕES E SISTEMAS DO 1º GRAU MATEMÁTICA BÁSICA

TEORIA 5: EQUAÇÕES E SISTEMAS DO 1º GRAU MATEMÁTICA BÁSICA TEORIA 5: EQUAÇÕES E SISTEMAS DO 1º GRAU MATEMÁTICA BÁSICA Nome: Turma: Data / / Prof: Walnice Brandão Machado Equações de primeiro grau Introdução Equação é toda sentença matemática aberta que exprime

Leia mais

Resolução Numérica de Equações Parte I

Resolução Numérica de Equações Parte I Cálculo Numérico Resolução Numérica de Equações Parte I Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br MATERIAL ADAPTADO DOS SLIDES DA DISCIPLINA CÁLCULO NUMÉRICO DA UFCG - www.dsc.ufcg.edu.br/~cnum/

Leia mais

Isomorfismos de Grafos, Grafos Planares e Árvores

Isomorfismos de Grafos, Grafos Planares e Árvores p. 1/25 Isomorfismos de Grafos, Grafos Planares e Árvores Esdras Medeiros p. 2/25 Isomorfismo de Grafos Os isomorfismos preservam adjacências entre vértices. p. 3/25 Isomorfismo de Grafos Definição 1 Dois

Leia mais

Busca e Decisão. Problemas de Otimização. Kakuro. P e NP. Pode-se resolver o Kakuro somente resolvendo problemas de decisão?

Busca e Decisão. Problemas de Otimização. Kakuro. P e NP. Pode-se resolver o Kakuro somente resolvendo problemas de decisão? Busca e Decisão Universidade Federal de Ouro Preto Departamento de Computação P e NP Decisão: Respostas SIM ou NÃO Eiste uma clique de tamanho k no grafo? Eiste um preenchimento da mochila com lucro z?

Leia mais

Técnicas Digitais A AULA 08. Prof. João Marcos Meirelles da Silva. Sala 425

Técnicas Digitais A AULA 08. Prof. João Marcos Meirelles da Silva. Sala 425 Técnicas Digitais A Prof. João Marcos Meirelles da Silva AULA 08 jmarcos@vm.uff.br Sala 425 www.professores.uff.br/jmarcos onversão de Expressões em TV Desenvolva uma Tabela-Verdade para a expressão de

Leia mais

Teoria da Complexidade Computacional

Teoria da Complexidade Computacional Teoria da Complexidade Computacional 25 de novembro de 2011 Enquanto a teoria de análise de algoritmos estuda a análise de complexidade de algoritmos, a teoria da complexidade estuda a classificação de

Leia mais

Como saber se um problema está em NP e não está em P?

Como saber se um problema está em NP e não está em P? ? P = NP Uma das principais questões em aberto é se P = NP, isto é, se de fato tudo o que pode ser feito em tempo polinomial por uma MTND poderia ser feito por uma MTD em tempo polinomial, talvez com um

Leia mais

Escalas ESCALAS COTAGEM

Escalas ESCALAS COTAGEM Escalas Antes de representar objectos, modelos, peças, etc. Deve-se estudar o seu tamanho real. Tamanho real é a grandeza que as coisas têm na realidade. Existem coisas que podem ser representadas no papel

Leia mais

Bases Matemáticas. Daniel Miranda 1. 23 de maio de 2011. sala 819 - Bloco B página: daniel.miranda

Bases Matemáticas. Daniel Miranda 1. 23 de maio de 2011. sala 819 - Bloco B página:  daniel.miranda Daniel 1 1 email: daniel.miranda@ufabc.edu.br sala 819 - Bloco B página: http://hostel.ufabc.edu.br/ daniel.miranda 23 de maio de 2011 Elementos de Lógica e Linguagem Matemática Definição Uma proposição

Leia mais

Complexidade de Algoritmos. Edson Prestes

Complexidade de Algoritmos. Edson Prestes Edson Prestes O limite superior de complexidade de um problema refere-se ao melhor algoritmo que o resolve. nlog 2 n é um limite superior para o problema de classificação. O limite inferior de um problema

Leia mais

Teoria da Computação. Complexidade computacional classes de problemas

Teoria da Computação. Complexidade computacional classes de problemas Teoria da Computação Complexidade computacional classes de problemas 1 Universo de problemas Problemas indecidíveis ou não-computáveis Não admitem algoritmos Problemas intratáveis Não admitem algoritmos

Leia mais

Em linguagem matemática, essa proprieade pode ser escrita da seguinte maneira: x. 1 = x Onde x representa um número natural qualquer.

Em linguagem matemática, essa proprieade pode ser escrita da seguinte maneira: x. 1 = x Onde x representa um número natural qualquer. MATEMÁTICA BÁSICA 5 EXPRESSÕES ALGÉBRICAS - EQUAÇÕES A expressão numérica é aquela que apresenta uma sequência de operações e de números. Também já sabemos que as letras são usadas em Matemática para representar

Leia mais

Árvores UFES. Teoria dos Grafos. CC/EC/Mestrado

Árvores UFES. Teoria dos Grafos. CC/EC/Mestrado Árvores Árvores Grafo Acíclico: não possui ciclos Árvores Grafo Acíclico: não possui ciclos Uma árvore é um grafo conexo acíclico Árvores Grafo Acíclico: não possui ciclos Uma árvore é um grafo conexo

Leia mais

4. Álgebra Booleana e Simplificação Lógica. 4. Álgebra Booleana e Simplificação Lógica 1. Operações e Expressões Booleanas. Objetivos.

4. Álgebra Booleana e Simplificação Lógica. 4. Álgebra Booleana e Simplificação Lógica 1. Operações e Expressões Booleanas. Objetivos. Objetivos 4. Álgebra Booleana e Simplificação Lógica Aplicar as leis e regras básicas da álgebra Booleana Aplicar os teoremas de DeMorgan em expressões Booleanas Descrever circuitos de portas lógicas com

Leia mais

Subconjuntos Especiais

Subconjuntos Especiais Subconjuntos Especiais Cobertura de vértices ^ C uma cobertura de vértices de um grafo é um conjunto de vértices tal que cada aresta do grafo é incidente a, pelo menos, um vértice do conjunto. É um conjunto

Leia mais

Programação Linear - Parte 4

Programação Linear - Parte 4 Mestrado em Modelagem e Otimização - CAC/UFG Programação Linear - Parte 4 Profs. Thiago Alves de Queiroz Muris Lage Júnior 1/2014 Thiago Queiroz (DM) Parte 4 1/2014 1 / 18 Solução Inicial O método simplex

Leia mais

INTEGRAIS INTEGRAL INDEFINIDA

INTEGRAIS INTEGRAL INDEFINIDA INTEGRAIS INTEGRAL INDEFINIDA A integração indefinida ou anti-derivação é a operação inversa da derivação, da mesma forma que a subtração é a operação inversa da adição ou a divisão é a operação inversa

Leia mais

RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO

RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO AULA 1 ESTUDO DA LÓGICA O estudo da lógica é o estudo dos métodos e princípios usados para distinguir o raciocínio correto do incorreto. A lógica tem sido freqüentemente

Leia mais

Álge g bra b B ooleana n Bernardo Gonçalves

Álge g bra b B ooleana n Bernardo Gonçalves Álgebra Booleana Bernardo Gonçalves Sumário Histórico Álgebra de Boole Axiomas da Álgebra de Boole Álgebra de Boole de dois valores literais Teoremas da Álgebra de Boole Simplificação de expressões booleanas

Leia mais

Teoria Básica e o Método Simplex. Prof. Ricardo Santos

Teoria Básica e o Método Simplex. Prof. Ricardo Santos Teoria Básica e o Método Simple Prof. Ricardo Santos Teoria Básica do Método Simple Por simplicidade, a teoria é desenvolvida para o problema de PL na forma padrão: Minimizar f()=c T s.a. A=b >= Considere

Leia mais

CAP. II RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES

CAP. II RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES CAP. II RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES Vamos estudar alguns métodos numéricos para resolver: Equações algébricas (polinómios) não lineares; Equações transcendentais equações que envolvem funções

Leia mais

Problemas NP-Completos Bolas Mágicas

Problemas NP-Completos Bolas Mágicas NP-Completo 1 Problemas NP-Completos Bolas Mágicas Já vimos antes alguns problemas NP-completos. Um deles é o jogo de cartões perfurados. Quem encontrar uma solução polinomial para o problema geral desse

Leia mais

Tipos de problemas de programação inteira (PI) Programação Inteira. Abordagem para solução de problemas de PI. Programação inteira

Tipos de problemas de programação inteira (PI) Programação Inteira. Abordagem para solução de problemas de PI. Programação inteira Tipos de problemas de programação inteira (PI) Programação Inteira Pesquisa Operacional I Flávio Fogliatto Puros - todas as variáveis de decisão são inteiras Mistos - algumas variáveis de decisão são inteiras

Leia mais

Semana 7 Resolução de Sistemas Lineares

Semana 7 Resolução de Sistemas Lineares 1 CÁLCULO NUMÉRICO Semana 7 Resolução de Sistemas Lineares Professor Luciano Nóbrega UNIDADE 1 2 INTRODUÇÃO Considere o problema de determinar as componentes horizontais e verticais das forças que atuam

Leia mais

Arte e Matemática. Série Matemática na Escola

Arte e Matemática. Série Matemática na Escola Arte e Matemática Série Matemática na Escola Objetivos 1. Introduzir o conceito de funções polinomiais e suas raízes; 2. Apresentar a definição de fractais e seu processo de criação no computador. Arte

Leia mais

XXXII Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase

XXXII Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase XXXII Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase Soluções Nível Segunda Fase Parte A PARTE A Na parte A serão atribuídos 4 pontos para cada resposta correta e a pontuação máxima para essa

Leia mais

Equação e Inequação do 2 Grau Teoria

Equação e Inequação do 2 Grau Teoria Equação e Inequação do Grau Teoria Candidato segue um resumo sobre resolução e discussão de equações e inequações do grau. Bons Estudos! Equação do Grau Onde Uma Equação do Grau é sentença aberta do tipo

Leia mais

1 PONTOS NOTÁVEIS. 1.1 Baricentro. 1.3 Circuncentro. 1.2 Incentro. Matemática 2 Pedro Paulo

1 PONTOS NOTÁVEIS. 1.1 Baricentro. 1.3 Circuncentro. 1.2 Incentro. Matemática 2 Pedro Paulo Matemática 2 Pedro Paulo GEOMETRIA PLANA VIII 1 PONTOS NOTÁVEIS 1.1 Baricentro O baricentro é o encontro das medianas de um triângulo. Na figura abaixo, é o ponto médio do lado, é o ponto médio do lado

Leia mais

Análise e Projeto de Algoritmos

Análise e Projeto de Algoritmos Análise e Projeto de Algoritmos 2018.2 Classes P e NP P São os problemas que podem ser resolvidos em tempo polinomial por uma Máquina de Turing Determinística. NP São os problemas que podem ser decididos

Leia mais

Análise e Síntese de Algoritmos. Problemas NP-Completos CLRS, Cap. 34

Análise e Síntese de Algoritmos. Problemas NP-Completos CLRS, Cap. 34 Análise e Síntese de Algoritmos Problemas NP-Completos CLRS, Cap. 34 Contexto Revisões [CLRS, Cap. 1-10] Algoritmos em Grafos [CLRS, Cap. 22-26] Algoritmos elementares Árvores abrangentes Caminhos mais

Leia mais

Aula 4. Conceitos básicos de escalonamento. Sistemas de Tempo-Real

Aula 4. Conceitos básicos de escalonamento. Sistemas de Tempo-Real Sistemas de Tempo-Real Aula 4 Conceitos básicos de escalonamento Escalonamento de tarefas, taxonomia básica Técnicas de escalonamento preliminares Escalonamento estático cíclico Adaptado dos slides desenvolvidos

Leia mais

Engenharia Econômica

Engenharia Econômica Engenharia Econômica Aula 1: Conceitos Básicos Lucas Motta Universidade Federal de Pernambuco 23 de Março de 2015 Engenharia Econômica Definição Trata-se de um estudo econômico e financeiro de um projeto,

Leia mais

Metodologias de Programação

Metodologias de Programação Metodologias de Programação Bloco 1 José Paulo 1 Formador José António Paulo E-mail: questoes@netcabo.pt Telemóvel: 96 347 80 25 Objectivos Iniciar o desenvolvimento de raciocínios algorítmicos Linguagem

Leia mais

TEORIA DE COMPLEXIDADE

TEORIA DE COMPLEXIDADE TEORIA DE COMPLEXIDADE Fundamentos: classes P e N P Mauricio Ayala-Rincón Grupo de Teoria da Computaç~ao http://ayala.mat.unb.br/tcgroup Instituto de Ciências Exatas Universidade de Brasília, Brasília

Leia mais

É usual representar uma função f de uma variável real a valores reais e com domínio A, simplesmente por y=f(x), x A

É usual representar uma função f de uma variável real a valores reais e com domínio A, simplesmente por y=f(x), x A 4. Função O objeto fundamental do cálculo são as funções. Assim, num curso de Pré-Cálculo é importante estudar as idéias básicas concernentes às funções e seus gráficos, bem como as formas de combiná-los

Leia mais

Teoria da Complexidade Computacional

Teoria da Complexidade Computacional Teoria da Complexidade Computacional Letícia Rodrigues Bueno UFABC Motivação Motivação I can t find an efficient algorithm, I guess I m just too dumb. Fonte: GAREY, M. R. e JOHNSON, D. S. Computers and

Leia mais

3º Ano do Ensino Médio. Aula nº09 Prof. Paulo Henrique

3º Ano do Ensino Médio. Aula nº09 Prof. Paulo Henrique Nome: Ano: º Ano do E.M. Escola: Data: / / 3º Ano do Ensino Médio Aula nº09 Prof. Paulo Henrique Assunto: Funções do Segundo Grau 1. Conceitos básicos Definição: É uma função que segue a lei: onde, Tipos

Leia mais

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp.

Álgebra Linear AL. Luiza Amalia Pinto Cantão. Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp. Álgebra Linear AL Luiza Amalia Pinto Cantão Depto. de Engenharia Ambiental Universidade Estadual Paulista UNESP luiza@sorocaba.unesp.br Sistemas Lienares 1 Sistemas e Matrizes 2 Operações Elementares e

Leia mais

Parte 05 - Técnicas de programação (mapas de Veitch-Karnaugh)

Parte 05 - Técnicas de programação (mapas de Veitch-Karnaugh) Parte 05 - Técnicas de programação (mapas de Veitch-Karnaugh) Mapas de Veitch-Karnaugh Montar circuitos lógicos a partir de tabela verdade, embora seja tarefa fácil, geral um circuito extremamente grande.

Leia mais

Aula 8 Segmentos Proporcionais

Aula 8 Segmentos Proporcionais MODULO 1 - UL 8 ula 8 Segmentos Proporcionais Nas aulas anteriores, aprendemos uma formação geométrica básica, através da Geometria Plana de Posição. prendemos que: 1. soma das medidas dos ângulos internos

Leia mais

. (A verificação é imediata.)

. (A verificação é imediata.) 1 Universidade de São Paulo/Faculdade de Educação Seminários de Ensino de Matemática (SEMA-FEUSP) Coordenador: Nílson José Machado novembro/2010 Instabilidade em Sistemas de Equações Lineares Marisa Ortegoza

Leia mais

A raiz quadrada. Qual é o número positivo que elevado ao 16 = 4

A raiz quadrada. Qual é o número positivo que elevado ao 16 = 4 A UA UL LA A raiz quadrada Introdução Qual é o número positivo que elevado ao quadrado dá 16? Basta pensar um pouco para descobrir que esse número é 4. 4 2 = 4 4 = 16 O número 4 é então chamado raiz quadrada

Leia mais

5. O Mapa de Karnaugh

5. O Mapa de Karnaugh Objetivos 5. O Mapa de Karnaugh Usar um mapa de Karnaugh para simplificar expressões Booleanas Usar um mapa de Karnaugh para simplificar funções de tabela-verdade Utilizar condições don t care para simplificar

Leia mais

Por que não encontramos algoritmos polinomiais para muitos problemas?

Por que não encontramos algoritmos polinomiais para muitos problemas? Por que não encontramos algoritmos polinomiais para muitos problemas? Talvez não tenhamos AINDA encontrado ou talvez eles sejam MESMO intrinsicamente difíceis 1 Objetivos: Introdução Apresentar o conceito

Leia mais

Linguagem de Programação I

Linguagem de Programação I Linguagem de Programação I Programação Lógica Equipe: Yuri Joyce Carlos Éderson Paulo Maurício 26/05/2011 1 Súmario Introdução Origem Características Conceitos básicos Vantagens e desvantagens Aplicações

Leia mais

Matemática Aplicada às Ciências Sociais- 11º ano

Matemática Aplicada às Ciências Sociais- 11º ano Matemática Aplicada às Ciências Sociais- 11º ano Professor: Pedro Nóia Livro adotado: Matemática Aplicada às Ciências Sociais- 11º ano Elisabete Longo e Isabel Branco Texto Editores Sugestão: Adquira também

Leia mais

Análise e Síntese de Algoritmos

Análise e Síntese de Algoritmos Análise e Síntese de Algoritmos Problemas NP-Completos CLRS, Cap. 34 Contexto Algoritmos em Grafos Estruturas de Dados para Conjuntos Disjuntos Programação Linear Programação Dinâmica Algoritmos Greedy

Leia mais

INF1005: Programação I. Algoritmos e Pseudocódigo

INF1005: Programação I. Algoritmos e Pseudocódigo INF1005: Programação I Algoritmos e Pseudocódigo Tópicos Principais Definição de Algoritmo Exemplos Básicos Formas de representação Condicionais Exemplos com Condicionais Repetições Exemplos com Repetições

Leia mais

Por que não encontramos algoritmos polinomiais para muitos problemas?

Por que não encontramos algoritmos polinomiais para muitos problemas? Por que não encontramos algoritmos polinomiais para muitos problemas? Talvez não tenhamos AINDA encontrado ou talvez eles sejam MESMO intrinsicamente difíceis 1 Objetivos: Introdução Apresentar o conceito

Leia mais

INTRATABILIDADE e NP-COMPLETUDE

INTRATABILIDADE e NP-COMPLETUDE INTRATABILIDADE e NP-COMPLETUDE Sandro Santos Andrade Doutorado Multiinstitucional em Ciência da Computação UFBA/UNIFACS/UEFS Junho/2008 Grafos e Análise de Algoritmos Introdução Para alguns problemas

Leia mais

Fundamentos de Lógica Matemática

Fundamentos de Lógica Matemática Webconferência 4-08/03/2012 Técnicas dedutivas Prof. L. M. Levada http://www.dc.ufscar.br/ alexandre Departamento de Computação (DC) Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) 2012/1 Objetivos Maneiras

Leia mais

Complexidade de Algoritmos

Complexidade de Algoritmos Complexidade de Algoritmos Classes de Complexidades de Problemas Prof. Osvaldo Luiz de Oliveira Estas anotações devem ser complementadas por apontamentos em aula. Tempo polinomial Um algoritmo A, com entrada

Leia mais

Agenda. O que é Testar? Por que testar? Quando testar? Processo de teste Níveis de teste Tipos de teste Classificação dos testes.

Agenda. O que é Testar? Por que testar? Quando testar? Processo de teste Níveis de teste Tipos de teste Classificação dos testes. Agenda O que é Testar? Conceitos Por que testar? Quando testar? Custo do defeito Processo de teste Níveis de teste Tipos de teste Classificação dos testes Entendendo o que é TESTAR Testar é analisar um

Leia mais

CAPÍTULO 4. 4 - O Método Simplex Pesquisa Operacional

CAPÍTULO 4. 4 - O Método Simplex Pesquisa Operacional CAPÍTULO 4 O MÉTODO SIMPLEX 4 O Método Simplex caminha pelos vértices da região viável até encontrar uma solução que não possua soluções vizinhas melhores que ela. Esta é a solução ótima. A solução ótima

Leia mais

Algoritmos e Estruturas de Dados II. Introdução

Algoritmos e Estruturas de Dados II. Introdução Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br http://www.dcc.ufmg.br/~loureiro UFMG/ICEx/DCC Algoritmos e Estruturas de Dados II 1 Algoritmos, estruturas

Leia mais

Serão suficientes quatro cores para pintar um mapa plano de forma a que dois países vizinhos não partilhem a mesma cor?

Serão suficientes quatro cores para pintar um mapa plano de forma a que dois países vizinhos não partilhem a mesma cor? MAPA DAS QUATRO CORES Um dos mais famosos problemas em Matemática, relacionado com gráfico e regiões, é o problema do mapa das quatro cores. Serão suficientes quatro cores para pintar um mapa plano de

Leia mais

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema II Introdução ao Cálculo Diferencial I Funções Racionais e com Radicais

Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema II Introdução ao Cálculo Diferencial I Funções Racionais e com Radicais Escola Secundária com 3º ciclo D. Dinis 11º Ano de Matemática A Tema II Introdução ao Cálculo Diferencial I Funções Racionais e com Radicais Taxa de Variação e Derivada TPC nº 6 (entregar no dia 14 01

Leia mais

Aula 5: determinação e simplificação de expressões lógicas

Aula 5: determinação e simplificação de expressões lógicas Aula 5: determinação e simplificação de expressões lógicas Circuitos Digitais Rodrigo Hausen CMCC UFABC 4 e 6 de Fev. de 2013 http://compscinet.org/circuitos Rodrigo Hausen (CMCC UFABC) Aula 5: determinação

Leia mais

1. À primeira coluna (P), atribui-se uma quantidade de valores V igual à metade do total de linhas

1. À primeira coluna (P), atribui-se uma quantidade de valores V igual à metade do total de linhas LÓGICA MATEMÁTICA Walter Sousa Resumo teórico 1) PROPOSIÇÕES LÓGICAS SIMPLES Uma proposição é uma sentença declarativa que pode ser classificada em verdadeira (V) ou falsa (F), mas não ambas as interpretações.

Leia mais

Equações paramétricas da Reta

Equações paramétricas da Reta 39 6.Retas e Planos Equações de Retas e Planos Equações da Reta Vamos supor que uma reta r é paralela a um vetor V = a, b, c) não nulo e que passa por um ponto P = x, y, z ). Um ponto P = x, pertence a

Leia mais

As equações 1 e 2 são equações literais, enquanto que, a equação 3 não é uma equação literal.

As equações 1 e 2 são equações literais, enquanto que, a equação 3 não é uma equação literal. Equações literais Observa as equações seguintes: 7 1 7z 7 0 As equações 1 e são equações literais, enquanto que, a equação não é uma equação literal. Então, qual será a definição de equação literal? Equações

Leia mais

Matemática Aplicada às Ciências Sociais

Matemática Aplicada às Ciências Sociais ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMORA PLANIFICAÇÃO ANUAL Matemática Aplicada às Ciências Sociais Ensino Regular Curso Geral de Ciências Sociais e Humanas 11º ANO Ano Letivo 2014 / 2015 PLANIFICAÇÃO A LONGO PRAZO

Leia mais

Reduções de Problemas Difíceis

Reduções de Problemas Difíceis Reduções de Problemas Difíceis André Vignatti DINF- UFPR Reduções de Problemas Difíceis Na figura abaixo, esquema das reduções que vamos (tentar) ver. Todos problemas NP CIRCUIT SAT SAT 3SAT INDEPENDENT

Leia mais

A figura a seguir mostra a representação gráfica de um grafo.

A figura a seguir mostra a representação gráfica de um grafo. MÓULO 2 - PROBLEMAS E COBERTURAS E ARCOS E NÓS Baseado em Campos, Vânia B.G., Otimização do Transporte, Instituto Militar de Engenharia, Rio de Janeiro, 1998 e Smiderle, Andreia, Técnicas da Pesquisa Operacional

Leia mais

Os eixo x e y dividem a circunferência em quatro partes congruentes chamadas quadrantes, numeradas de 1 a 4 conforme figura abaixo:

Os eixo x e y dividem a circunferência em quatro partes congruentes chamadas quadrantes, numeradas de 1 a 4 conforme figura abaixo: Circunferência Trigonométrica É uma circunferência de raio unitário orientada de tal forma que o sentido positivo é o sentido anti-horário. Associamos a circunferência (ou ciclo) trigonométrico um sistema

Leia mais

Para muitos problemas computacionais, algoritmos razoáveis não existem!

Para muitos problemas computacionais, algoritmos razoáveis não existem! Para muitos problemas computacionais, algoritmos razoáveis não existem! Os melhores algoritmos requerem quantidades de tempo ou espaço enormes tornando-os praticamente inúteis. 1 Introdução Objetivos:

Leia mais

Alocação de Custos pelo Método Recíproco

Alocação de Custos pelo Método Recíproco 1 ALOCAÇÃO DE CUSTOS PELO MÉTODO RECÍPROCO Autor: Luiz João Corrar Doutor em Controladoria e Contabilidade pela FEA/USP Professor do Departamento de Contabilidade e Atuária Introdução O objetivo deste

Leia mais

Polinômios. Para mais informações sobre a história de monômios e polinômios, leia o artigo Monômios.

Polinômios. Para mais informações sobre a história de monômios e polinômios, leia o artigo Monômios. Um pouco de história Polinômios A grande maioria das pessoas que estão em processo de aprendizagem em matemática sempre buscam aplicações imediatas para os conteúdos. Não que esse deva ser um caminho único

Leia mais

Teste de Funções por Cobertura do Grafo de Fluxo de Controle

Teste de Funções por Cobertura do Grafo de Fluxo de Controle Teste de Funções por Cobertura do Grafo de Fluxo de Controle Programação II Universidade de Lisboa Faculdade de Ciências Departamento de Informática Licenciatura em Tecnologias da Informação Vasco Thudichum

Leia mais

NOTAÇÕES. : distância do ponto P à reta r : segmento de extremidades nos pontos A e B

NOTAÇÕES. : distância do ponto P à reta r : segmento de extremidades nos pontos A e B R C i z Rez) Imz) det A tr A : conjunto dos números reais : conjunto dos números complexos : unidade imaginária: i = 1 : módulo do número z C : parte real do número z C : parte imaginária do número z C

Leia mais

VESTIBULAR UFPR 2009 (2ª FASE) PROVA DE MATEMÁTICA

VESTIBULAR UFPR 2009 (2ª FASE) PROVA DE MATEMÁTICA GERAL DOS PROFESSORES DO CURSO POSITIVO VESTIBULAR UFPR 009 (ª FASE) PROVA DE MATEMÁTICA Estamos diante de um exemplo de prova! A afirmação acima, feita pelo prof. Adilson, sintetiza a nossa impressão

Leia mais

2.1 - Triângulo Equilátero: é todo triângulo que apresenta os três lados com a mesma medida. Nesse caso dizemos que os três lados são congruentes.

2.1 - Triângulo Equilátero: é todo triângulo que apresenta os três lados com a mesma medida. Nesse caso dizemos que os três lados são congruentes. Matemática Básica 09 Trigonometria 1. Introdução A palavra Trigonometria tem por significado do grego trigonon- triângulo e metron medida, associada diretamente ao estudo dos ângulos e lados dos triângulos,

Leia mais

O que é polinômio? Série O que é? Objetivos 1. Discutir o significado da palavra polinômio no contexto da Matemática.

O que é polinômio? Série O que é? Objetivos 1. Discutir o significado da palavra polinômio no contexto da Matemática. O que é polinômio? Série O que é? Objetivos 1. Discutir o significado da palavra polinômio no contexto da Matemática. O que é polinômio? Série O que é? Conteúdos Polinômios. Duração Aprox. 10 minutos.

Leia mais

Agenda. Complexidade Não Determinista A classe NP. A classe Co-NP Reduções de tempo polinomial. Definida por. Exemplos em:

Agenda. Complexidade Não Determinista A classe NP. A classe Co-NP Reduções de tempo polinomial. Definida por. Exemplos em: A Classe NP Agenda Complexidade Não Determinista A classe NP Definida por aceitação em tempo polinomial por NTM s instâncias positivas com provas de tamanho polinomial aceitação por verificadores em tempo

Leia mais