À Sombra das Cidades

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1 Fronteiras 59 À Sombra das Cidades No Brasil, é grande o número de usuários de bicicletas, mas a infra-estrutura das cidades nega essa demanda. Pesquisa revela os fatores que influenciam a escolha pela bicicleta como meio de transporte Valda Rocha "Gosto de andar de bicicleta. Vou ao trabalho e à universidade com ela. Aliás, na graduação, acredito que pelo menos 50% dos meus amigos utilizam esse meio de transporte." A afirmação de Luciana Francisco Maia, estudante do curso de graduação em Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sinaliza a importância da bicicleta como veículo de locomoção nas cidades brasileiras. De acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em dezembro de 2000 a frota de bicicletas no Brasil era de aproximadamente 45 milhões de unidades, enquanto o número de automóveis de passeio atingiu, em julho de 2001, a marca de 21,3 milhões. No entanto, de acordo com levantamento do Ministério dos Transportes, existem no país apenas cerca de 400 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas. Esse dado torna-se ainda mais preocupante se comparado com a pesquisa realizada pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas e Bicicletas (Abraciclo), que revela que 45% das vendas anuais de bicicletas são dos modelos populares tipo barra-forte e barracircular, comumente usados por ciclistas para ir ao trabalho e à escola. Isto significa que a maioria dos usuários de bicicletas circula pelas vias públicas, sem segurança e infra-estrutura. Infra-estrutura existente, freqüência de campanhas educativas e conhecimento do Código de Trânsito Brasileiro são fatores importantes na caracterização de uma cidade como ciclável Mesmo com esse cenário, a mesma pesquisa da Abraciclo mostra que a produção de bicicletas das três maiores empresas do Brasil cresceu 62,2% no período que vai de 1991 a O maior consumo se concentra na região Sudeste (com 40% das vendas), seguida pelas regiões Nordeste, com 28%; Sul, com 22%; Centro-Oeste, com 6%; e Norte, com 4%. Os modelos populares dividem o mercado com outras duas opções: os modelos infantojuvenis, que representam 30% das vendas, e os esportivos, com mais de uma marcha, que aparecem com 25%. Cidades cicláveis O Ministério dos Transportes (MT), por meio da Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes (Geipot), publicou em maio de 2001 os resultados da primeira pesquisa sobre o uso de bicicletas realizada no Brasil sem a utilização de índices estrangeiros para a solução de problemas nacionais. Partici-

2 60 Sociedade Brasil tem cerca de 40 milhões de bicicletas e apenas 400 quilômetros de ciclovias param cidades de treze Estados, com o objetivo de obter um panorama geral do uso do veículo em municípios brasileiros. As 60 cidades pesquisadas foram escolhidas em função do uso atual ou potencial da bicicleta ou também devido à atenção política dedicada ao tema. O levantamento considerou diversos aspectos. Entre eles estão: a infra-estrutura existente, freqüência de campanhas promocionais e educativas para ciclistas e motoristas e nível de conhecimento do CTB (Código de Trânsito Brasileiro). Da pesquisa, constavam 15 questões abertas, somadas a algumas perguntas complementares que abordavam desde o grau de interesse do órgão questionado em relação ao transporte cicloviário até a descrição de medidas que poderiam ser tomadas para promover o uso da bicicleta em sua cidade. Os questionários eram encaminhados para a administração pública de cada cidade e preenchidos com a presença de um pesquisador ou por fax. A realidade dos ciclistas No Brasil, há poucos investimentos em infra-estrutura para o uso da bicicleta. O Rio de Janeiro é a única cidade brasileira que conta com orçamento anual para a manutenção e ampliação da infra-estrutura cicloviária existente. De acordo com a pesquisa da Geipot, na capital carioca existem cerca de 88,3 km de ciclovias e ciclofaixas. Em 1999, havia na cidade 1,5 milhões de bicicletas e 1,2 milhões de automóveis, fato que avalizou investimentos na criação do sistema cicloviário municipal. Mesmo assim, o Rio de Janeiro está em nono lugar na pesquisa do MT, pois ainda faltam campanhas educativas, incentivo ao uso da bicicleta e conhecimento do Código de Trânsito Brasileiro. Em relação a outros países, o Brasil está no mesmo nível dos Estados Unidos, Canadá, França e Japão, países nos quais existe uma grande quantidade de ciclistas mas ainda são incipientes os investimentos em infra-estrutura. Em relação a países onde há investimentos expressivos em termos de normas e projetos cicloviários, os melhores exemplos vêm da Europa. A Holanda, por exemplo, que tem uma área territorial que corresponde à metade do Estado de Santa Catarina, possui 14 milhões de bicicletas para 16 milhões de habitantes e uma rede de km de ciclovias interligando todo o país. A bicicleta é utilizada em 29% das viagens diárias dos holandeses. A partir dessas referências, as entidades que defendem o incentivo da bicicleta como meio de transporte no Brasil buscam a implementação de políticas que favoreçam a segurança do ciclista. Com base nas conclusões de sua dissertação, Cláudia Pezzuto sugere algumas políticas para o incremento do uso da bicicleta em cidades do porte médio no Brasil. São elas: campanhas de incentivo ao uso e de educação no trânsito e melhoria da infra-estrutura. Há cerca de quatro meses, a pesquisadora uniu-se a um grupo de ciclistas de São Carlos, e dessa união surgiu a ONG Paz no Trânsito. "O objetivo é participar ativamente da melhoria da qualidade do trânsito em São Carlos, viabilizando o uso de todo e qualquer meio de transporte, inclusive a bicicleta, de maneira agradável e segura", afirma Luciana Maia, membro do grupo. Entre os projetos da Paz no Trânsito está a formação de uma ciclorede na cidade e a criação de um suporte jurídico para as questões ligadas ao trânsito.

3 Sociedade 61 O município de Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro, ficou em primeiro lugar na classificação do Geipot. Com mais de 720 mil habitantes, a cidade possui 5,7 km de ciclovias, principalmente ao longo de rodovias, além de projetos de infra-estrutura em implantação. A classificação segue com Curitiba (PR) em segundo lugar; Ipatinga (MG) em terceiro; em quarto e quinto, respectivamente, Praia Grande e Indaiatuba, no litoral paulista; e, em sexto, Lorena, no interior de São Paulo. Essas cidades obtiveram classificação de muito cicláveis, dentro dos padrões nacionais. A partir daí, os municípios foram classificados em cicláveis e medianamente cicláveis, até o trigésimo colocado, Cubatão (SP), que possui 1,8 km de ciclovias e alguns projetos de infra-estrutura em desenvolvimento ou implantação. Mas, quais são os fatores que influenciam o uso da bicicleta? Essa pergunta foi feita pela arquiteta e aluna do Programa de Pós- Graduação em Engenharia Urbana da UFSCar, Cláudia Cotrim Pezzuto, que escolheu a cidade de Araçatuba, localizada no interior de São Paulo e 23ª colocada na pesquisa Geipot, como objeto de estudo. A proposta da pesquisa, financiada pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), foi identificar o perfil dos usuários de bicicletas e os fatores objetivos e subjetivos que influenciam na opção dos indivíduos por esse meio de transporte. Paralelamente ao levantamento dos fatores, a pesquisa buscou também identificar políticas públicas de transporte que poderiam incentivar o uso das bicicletas em cidades de porte médio. Segundo Cláudia, o que a fez escolher Araçatuba foi a notória presença de bicicletas nas ruas da cidade e a falta de segurança e infra-estrutura para a circulação de ciclistas. Claudia Pezzuto apresenta seu trabalho no Congresso de Pós- Graduação da UFSCar. Pesquisadora uniu-se a ciclistas e fundou a ONG "Paz no Trânsito" na cidade de São Carlos "Além de a bicicleta ser um meio de transporte saudável, ela contribui para a sustentabilidade do meio ambiente; por isso é necessária uma maior atenção ao ciclista", observa. Raio X Araçatuba está situada na região noroeste do Estado de São Paulo, a 534 km da capital. A área total do município é de km 2, e a população é de 169 mil habitantes, segundo contagem populacional realizada pelo IBGE em O clima da cidade é quente e seco, com registros de temperaturas médias máximas em torno de 32 ºC e médias mínimas de 17,5 ºC. Quanto ao uso da bicicleta, inicialmente dois fatores contribuem para o alto índice de ciclistas na cidade: a topografia plana e o clima favorável. Segundo Cláudia, a bicicleta é utilizada tanto para o transporte individual como para serviços de

4 62 Sociedade Cartilha Cláudia Pezzuto e Rodolfo Moreira Desde março deste ano, uma campanha educativa em Rio Claro (a 172 km da capital do Estado de São Paulo) está levando estudantes e trabalhadores de diversas áreas a participarem de palestras que têm como principal objetivo conscientizar o ciclista das medidas a serem adotadas para a sua própria segurança. Os participantes levam para casa uma cartilha chamada "Sua amiga bicicleta", na qual estão discriminados os direitos e deveres do usuário de vias públicas. O projeto é da Empresa Sinal Verde - Treinamento e Assessoria na Área de Trânsito, credenciada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-SP), em parceria com a prefeitura da cidade. Segundo o proprietário da Sinal Verde, Rodolfo Moreira, o projeto trabalha a aceitação do ciclista como usuário do sistema de trânsito. Em Araçatuba, é comum encontrar bicicletas estacionadas em locais improvisados e inseguros. Em Rio Claro, parceria com comerciantes possibilitou a implantação de "bicicletários" entrega, principalmente na região central na cidade. Porém, um dos graves problemas enfrentados pelos ciclistas é o número insuficiente de vagas de estacionamento para atender à demanda. "É comum em Araçatuba encontrar inúmeras bicicletas estacionadas em locais improvisados e inseguros, encostadas em postes, junto às guias ou sobre as calçadas", revela. Entre janeiro e setembro de 1999, foram registrados em Araçatuba aproximadamente 250 acidentes envolvendo ciclistas, sendo um deles fatal. De acordo com a Geipot, os cruzamentos são os principais locais de ocorrência desses acidentes. Segundo as autoridades que responderam ao questionário do MT, Araçatuba já foi considerada uma das três cidades brasileiras que mais utilizava bicicletas para o transporte. Atualmente, não existe nenhum levantamento que quantifique a utilização do veículo na cidade. Pesquisa Para a pesquisa, a pós-graduanda escolheu a coleta de dados através da abordagem com aplicação de questionários. O questionário foi dividido em duas partes. Na primeira, foram apresentadas questões sobre as características pessoais do indivíduo, tais como faixa etária, escolaridade, atividade principal, número de bicicletas na residência, além de três itens sobre a regularidade do uso da bicicleta. A segunda parte apresenta duas versões. Uma destinada aos que usam bicicleta com freqüência para ir ao trabalho ou à escola, e outra destinada aos demais entrevistados (ciclistas casuais, que utilizam a bicicleta somente para o lazer, e não usuários - que nunca utilizam a bicicleta).

5 Sociedade 63 "Para tanto, é necessário que o ciclista tenha uma bicicleta equipada e que utilize os acessórios de segurança pessoal, além de ser consciente dos procedimentos adequados no trânsito", afirma. Outro projeto de incentivo ao uso da bicicleta em Rio Claro existe há cerca de dois anos e consiste na concessão dada pela prefeitura a uma empresa privada para administração de bicicletários. A empresa fez uma parceria com o comércio local e cada um dos bicicletários possui um anúncio publicitário que paga as despesas com a implantação, já que nenhum encargo é cobrado dos ciclistas. Ao todo, são trinta e cinco bicicletários, com 14 vagas cada. Na cidade, segundo o Departamento Municipal de Transporte Urbano, há cerca de 100 mil bicicletas. De acordo com o IBGE, a população estimada é de 160 mil habitantes. O município possui uma ciclovia que liga o Distrito Industrial à entrada da cidade, com uma extensão de 8 quilômetros. Os questionários foram elaborados com base na escala de Likert. Essa escala é um instrumento de pesquisa utilizado para investigar a atitude ou opinião dos indivíduos a respeito de um determinado tema. A escala consiste em uma série de itens, em geral afirmações sobre o assunto, com as quais os entrevistados devem concordar ou não. O questionário aplicado aos usuários de bicicleta contém afirmações relacionadas à percepção com relação a esse meio de transporte, às dificuldades encontradas e aos fatores que incentivam o uso da bicicleta. No questionário para os não-usuários e ciclistas casuais, as questões abordam os motivos que desestimulam o uso diário, a percepção com relação a esse meio de transporte e os incentivos que seriam necessários para que o entrevistado passasse a utilizar a bicicleta com mais frequência. Foram distribuídos questionários; 577 foram efetivamente respondidos. Isto porque, segundo Cláudia, alguns questionários não foram devolvidos e outros não puderam ser utilizados devido às inúmeras respostas deixadas em branco e algumas respondidas de forma inadequada. Os questionários foram distribuídos nos seguintes locais: uma escola de ensino médio da rede particular de ensino (Colégio Anglo); uma instituição de inserção de adolescentes no mercado de trabalho (Fundação Mirim de Araçatuba); quatro supermercados; uma escola de ensino técnico (Senac); e uma escola para indivíduos da terceira idade (SPTI). Cláudia explica que a escolha desses locais foi decorrência da grande concentração de ciclistas. Na categoria dos ciclistas, foram respondidos 303 questionários, ou seja, 53% das entrevistas. Os ciclistas casuais responderam 76 questionários (13%) e os não-ciclistas participaram em 198 questionários (34% das entrevistas). Um índice bastante significativo na amostra é que 98,3% dos entrevistados sabem andar de bicicleta, e 27% possuem pelo menos uma bicicleta na residência. Os homens representaram 55,4% dos entrevistados e as mulheres 44,6%. Do total de entrevistados, 0,5% possuem o curso primário, 5,5% estudaram até a 8ª série, 77% têm nível médio, 10% nível técnico e 7% nível superior. A escolaridade refere-se a cursos completos ou incompletos. Em relação à faixa etária, 70% dos entrevistados estão entre 14 e 17 anos (62% são ciclistas, 11% ciclistas casuais e 27% nãociclistas). Os entrevistados entre 18 e 25 anos atingiram 16% do total, dos quais 42% são ciclistas, 18% ciclistas casuais e 40% não-ciclistas. De 26 a 35 anos, foram aplicados 7% dos questionários, divididos entre 21% de ciclistas, 16% de ciclistas casuais e 63% de não-ciclistas. Entre 36 e 45, a aplicação de questionários obteve um índice de 4%,

6 64 Sociedade Cláudia Pezzuto e Rodolfo Moreira Maior incômodo citado por ciclistas entrevistados está relacionado à questão da segurança, com a possibilidade de confronto com os veículos motorizados e a vulnerabilidade para assaltos sendo que 32% são ciclistas, 23% ciclistas casuais e 45% não-ciclistas. Acima dos 45 anos, as entrevistas foram feitas com 3% do total, que se dividiu em 5% de ciclistas, 6% de ciclistas casuais e 88% não-ciclistas. Segundo a pesquisadora, as amostras por faixa etária são um importante parâmetro de avaliação do uso da bicicleta na cidade, pois em todas elas encontram-se usuários. Para os ciclistas, o motivo principal para as viagens com bicicleta é o trabalho, com 39,3% das respostas. A escola aparece em segundo lugar, com 21,7%, seguida pelo lazer, com 4,8%. Já os ciclistas casuais estabelecem o lazer como prioridade no uso da bicicleta (55%), seguido pelo exercício físico (15,5%). Com o levantamento, verificou-se que os fatores que interferem no uso da bicicleta são diferentes para cada um dos grupos pesquisados. Os ciclistas, em geral, apresentaram uma avaliação positiva do uso da bicicleta, sendo o veículo considerado um meio de transporte saudável, além do fato de reduzir os gastos a patamares próximos de zero. Cláudia afirma que, apesar dos ciclistas enfrentarem a exposição à chuva, ao sol ou às variações topográficas, não relacionam tais fatos a desconforto. "O maior incômodo citado está relacionado à questão da segurança, com a possibilidade de confronto com os veículos motorizados e a vulnerabilidade para assaltos", explica. O grupo de ciclistas casuais também compartilha uma visão positiva da bicicleta. Eles a consideram segura, rápida e confortável. Porém, segundo a mestranda, essa visão é devida, provavelmente, ao fato desse grupo relacionar a bicicleta com atividades de lazer. Já para os não-ciclistas, os fatores identificados para a escolha de outros meios de transporte são quatro: o conforto, as vantagens dos modos motorizados (não exposição às intempéries, por exemplo), a aparência pessoal e, finalmente, valores e preferências pessoais. "Os não-ciclistas muitas vezes associam o uso da bicicleta ao baixo poder aquisitivo do usuário. Nesse ponto, existe uma questão cultural brasileira, pois o automóvel, no país, é um bem de consumo muito valorizado pela sociedade", diz a pesquisadora. Nos fatores que interferem na opção por outro meio de transporte, apareceram também a falta de hábito e o fato de não gostarem de ciclismo. Fora isto, os entrevistados alegaram que a bicicleta não é um meio de transporte para ser usado em qualquer ocasião, pois, segundo eles, algumas atividades exigem roupas não adequadas ao ciclismo.

7 Sociedade 65 Benefícios e cuidados Em 1960, existia no Brasil um automóvel para cada 72 habitantes. Em 1998, esse índice passou para um automóvel para cada cinco pessoas. Estimativas prevêem que, em 2005, exista um carro para cada 4,3 habitantes. Esse aumento progressivo preocupa, já que os veículos automotivos são os principais emissores de monóxido de carbono para a atmosfera. Gás inodoro e tóxico, o monóxido de carbono se integra facilmente à hemoglobina, reduzindo assim o transporte de oxigênio pelo sangue. A absorção desse gás pela hemoglobina é 210 vezes maior do que a do oxigênio. O uso da bicicleta como meio de transporte, além de não poluir o meio ambiente e minimizar os congestionamentos, pode reduzir em 50% o risco de doenças do coração, diabetes e obesidade e em 30% o risco de desenvolvimento de hipertensão. O exercício diminui também a incidência de osteoporose e sintomas de depressão e ansiedade. Para a conquista de tais resultados, é preciso pedalar durante pelo menos 30 minutos diários. Porém, há alguns cuidados a serem tomados. O urologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Archimedes Nardozza Filho realizou uma pesquisa em 1998, na qual comparou a incidência de impotência entre homens que andam de bicicleta, corredores e cavaleiros. Nardoza detectou que, depois de algum tempo de uso, o selim da bicicleta pode prejudicar a ereção e causar impotência. A pesquisa foi realizada por meio da aplicação de questionários de múltipla escolha com perguntas relacionadas à freqüência e à duração da atividade sexual dos entrevistados. Ao todo, foram distribuídos 600 questionários, sendo que cada um dos três grupos pesquisados recebeu 200. A idade média dos homens foi de 37 anos e o tempo médio da prática de exercício foi de seis meses para os três grupos. A taxa de resposta ao questionário foi semelhante entre os grupos. Os ciclistas responderam a 39% dos questionários distribuídos; os cavaleiros a 33,5% e os corredores a 36,3%. Segundo a pesquisa, 39,7% dos ciclistas pesquisados apresentaram disfunção erétil de níveis leve ou leve/ moderado. Os entrevistados praticam ciclismo em média oito horas por semana. Entre os cavaleiros, o distúrbio atingiu 22,3% dos entrevistados, com uma média de prática esportiva de nove horas semanais. Entre os corredores, o índice de disfunção chegou a 21,3%, com seis horas de exercício semanal. Cláudia Pezzuto e Rodolfo Moreira Pedalar pode reduzir em 50% o risco de doenças do coração, diabetes e obesidade e em 30% o risco de desenvolvimento de hipertensão. O exercício diminui também a incidência de osteoporose e sintomas de depressão e ansiedade O problema, segundo o urologista, está relacionado principalmente com os assentos de bicicletas mais estreitos. Isto porque o selim comprime os nervos do períneo, região anatômica entre o pênis e o ânus. O professor do Núcleo de Cardiologia e Medicina Desportiva do Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos (Cefid) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) Milton Carlos Della Giustina contesta a afirmação de que a bicicleta pode causar impotência. Com experiência de mais de 34 anos como ciclista e técnico de ciclismo, afirma: "Acredito que não é o uso da bicicleta em si que causa impotência, mas sim o excesso da prática esportiva, seja qual for a modalidade. Os atletas não devem deixar o exercício físico passar do ponto, ou seja, dos limites do próprio corpo". Giustina rebate a possibilidade de o ciclismo causar impotência utilizando também o exemplo dos exercícios indicados por especialistas para aumentar o desempenho sexual de homens e mulheres. "Os exercícios trabalham sempre os músculos das pernas e das regiões do períneo e da cintura pélvica. Portanto, se o assento da bicicleta possibilita uma massagem nesses locais, os músculos ficam condicionados", afirma.

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