Ministério de Minas e Energia

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1 Ministério de RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO MENSAGEM DO PRESIDENTE No ano de, a Petrobras Biocombustível deu sequência em seu processo de crescimento, através da ampliação da produção de etanol e biodiesel, com evolução positiva dos seus resultados. Consolidamos nossa presença no setor de etanol com as participações na Guarani S.A., Nova Fronteira Bioenergia S.A. e Total Agroindústria Canavieira S.A. A empresa encerrou o ano com participação em capacidade de moagem de 24,5 milhões de toneladas de cana, produção de 942 mil m3 de etanol e 1,55 milhão de toneladas de açúcar e exportação de 517 GWh de energia elétrica. No segmento de biodiesel, concluímos a duplicação da Usina de Candeias, elevando a sua capacidade de produção para 217 milhões de litros de biodiesel por ano. Com o início da produção na Usina de Biodiesel de Marialva, empreendimento realizado em parceria paritária com a BSBIOS Energia Renovável, a Petrobras Biocombustível encerrou o ano com uma capacidade de produção de 498 milhões de litros de biodiesel por ano. Foi constituída a Belem Bionergy BV, joint venture entre a Petrobras e a Galp Energia, para a produção de t/ano de greendiesel em Portugal a partir do suprimento de óleo de palma produzido no Brasil, no estado do Pará. Também no Pará, iniciamos a implantação do projeto agro-industrial para a produção de biodiesel no estado. Nosso Programa de Suprimento Agrícola tem o objetivo de garantir o suprimento competitivo de matéria prima às nossas usinas, bem como a manutenção e o uso do Selo Combustível Social. Encerramos com contratos comerciais firmados com agricultores familiares, no semiárido brasileiro. Importante destacar nossos investimentos em assistência técnica agrícola e o programa de estruturação produtiva do solo. Esse programa, iniciado em, tem como objetivos a melhoria da produtividade e o incremento da produção agrícola nas áreas de atuação da Petrobras Biocombustível. Vale ressaltar, ainda, a nossa entrada no segmento de extração de óleos vegetais, com a aquisição de 50% da Bioóleo, no estado da Bahia, o que nos garantirá melhores condições de suprimento de matéria prima à nossa usina em Candeias. Na área de P&D, demos continuidade aos investimentos para melhorias constantes em nossos processos, bem como firmamos parcerias no desenvolvimento de tecnologia para a produção de etanol de segunda geração, a partir do bagaço da cana-de-açúcar, e melhoramento de oleaginosas utilizadas na obtenção de óleo vegetal para produção de biodiesel. 1. PERFIL 2.2. Panorama do mercado brasileiro A Petrobras Biocombustível é uma subsidiária da Petrobras Petróleo Brasileiro S.A. que iniciou suas atividades em 15 de julho de 2008, para desenvolver e gerir projetos de biocombustíveis Biodiesel A Petrobras Biocombustível fortalece a atuação da Companhia nesse segmento e trabalha de forma integrada com as demais áreas do Sistema Petrobras. Também explora sinergias, a fim de otimizar resultados, potencializar novos mercados e garantir os já existentes de forma competitiva Missão Produzir biocombustíveis de forma segura e rentável, com estruturação de cadeias produtivas agrícolas de suprimento, com sustentabilidade social e ambiental, no Brasil e exterior, contribuindo para a redução das emissões de gases do efeito estufa e promovendo desenvolvimento nos países onde atua Visão 2020 Estar entre as cinco maiores produtoras mundiais de biocombustíveis Atributos da Visão 2020 A atuação da Petrobras Biocombustível se destacará pela segurança e rentabilidade; ação integrada à cadeia produtiva; estruturação dos arranjos produtivos agrícolas de suprimento; priorização do suprimento advindo da agricultura familiar; inovação tecnológica; e comprometimento com o desenvolvimento sustentável, consolidando-se como referência em responsabilidade social e ambiental Estratégia Corporativa A estratégia de gestão da Petrobras Biocombustível foi desenvolvida tendo como referência o Planejamento Estratégico da Petrobras para o segmento de biocombustíveis. Foi dado um importante passo em nosso compromisso com a sustentabilidade, com a criação da Comissão de Sustentabilidade da Petrobras Biocombustível. Revisamos a nossa estrutura organizacional, para garantir processos de gestão adequados à nova realidade da empresa e fazer frente aos projetos de investimento em andamento. Também realizamos o nosso primeiro Processo Seletivo Público, através do qual iniciamos, ainda em, as primeiras contratações de novos empregados. Encerramos o ano de com a Petrobras Biocombustível participando da operação de 14 usinas de produção de etanol e biodiesel. Os resultados de apresentam uma forte evolução operacional da empresa em função do início da produção de etanol e aumento da produção de biodiesel, com conseqüente diluição de custos fixos e despesas e incremento de margens operacionais. O Resultado Líquido se apresenta ainda no campo negativo em função do estágio de implantação da empresa, há dois anos e meio, e de seus negócios. Em 2011, vamos aprimorar as nossas operações e ampliar os nossos investimentos na área de biocombustíveis. Continuaremos a trabalhar para o crescimento da empresa e para o desenvolvimento do Brasil na produção de energias renováveis, com responsabilidade social e ambiental, buscando a eficiência econômica. Miguel Soldatelli Rossetto da Petrobras Biocombustível A meta de adição de 5% de biodiesel (B5), prevista inicialmente para vigorar somente a partir de 2013, foi antecipada para primeiro de janeiro de. Isso mostra o rápido sucesso alcançado pelo programa, que somente foi possível graças à estruturação de toda a cadeia produtiva, envolvendo suprimento agrícola, produção e logística. Com essa antecipação, a demanda de biodiesel em foi de 2,4 bilhões de litros. Toda a demanda compulsória de biodiesel é negociada em leilões públicos promovidos pela ANP, em condições isonômicas de acesso a produtores pequenos, médios e grandes, independentemente de sua localização geográfica. As empresas produtoras e importadoras de diesel são as adquirentes nos leilões e, posteriormente, vendem o biodiesel para as distribuidoras realizarem a mistura. Com a meta do B5 atingida em, encerra-se uma fase do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), não existindo normativa que trate da expansão desse percentual neste momento. Toda discussão sobre a ampliação desse percentual fará parte da agenda de 2011, que poderá se traduzir num novo marco regulatório para o setor Etanol O aumento crescente da frota de veículos flex-fuel e a consequente elevação de preços do etanol hidratado, aliada aos recentes avanços do setor alcoolquímico, provocaram o aumento do consumo interno de gasolina, e, por consequência, de etanol anidro, o que, em virtude dos baixos estoques dos produtores, provocou uma escassez do produto no mercado, forçando o governo a reduzir o teor de etanol anidro na gasolina de 25% para 20% nos três primeiros meses de. Apesar dos efeitos da seca acentuada que assolou o Centro-Sul do país entre abril e agosto de, até 31 de dezembro, quando a safra já estava praticamente encerrada, foram moídas 555,38 milhões de toneladas de cana na região, representando um incremento de 2,63% em relação ao realizado na safra 2009/10. A produção de etanol alcançou 25,3 milhões de m3 no ano. O elevado consumo interno, aliado a preços pouco atrativos no mercado externo, diminuíram as exportações de etanol em, pois se mostrou mais atrativo ao produtor brasileiro o atendimento da demanda nacional de etanol. A crescente procura fez com que os preços no mercado doméstico se mantivessem em patamar superior ao verificado em PANORAMA DA INDÚSTRIA DE BIOCOMBUSTÍVEIS 2.1. Panorama Mundial No contexto mundial, houve nos últimos anos um grande aumento no consumo de biocombustíveis, especialmente biodiesel e etanol, no mercado de combustíveis automotivos. Esse avanço foi motivado principalmente por razões ambientais e de segurança energética, além do suporte de políticas públicas que incentivaram programas nacionais de produção e uso de biocombustíveis. Em, não foi diferente. Mesmo com as dificuldades enfrentadas pelas empresas produtoras de biocombustíveis após a crise financeira norte-americana e européia, a participação desse recurso na matriz energética mundial vem crescendo. Como os programas governamentais preveem metas crescentes de participação de biocombustíveis nas matrizes energéticas nacionais, a Agência Internacional de Energia (EIA) já sinalizou a presença dos biocombustíveis em até 6,3% no setor de transportes mundial no ano de 2035 (0,9% em relação à matriz energética mundial). Fonte: ESALQ As projeções de demanda potencial de etanol são de crescimento em Com a frota atual de automóveis flexfuel correspondendo a mais de 80% dos veículos novos fabricados, o lançamento da tecnologia flex-fuel para motocicletas e o início do uso do etanol pela indústria química, constituindo-se o segmento da química-verde, espera-se um cenário de consumo interno crescente de etanol no mercado brasileiro. 3. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS 3.1. Evolução do Capital Social O capital social atual da Companhia é de R$ ,29 (um bilhão, trezentos e noventa e cinco milhões, novecentos mil, duzentos e quarenta e um reais e vinte e nove centavos), dividido em (cento e trinta e nove milhões, quinhentos e noventa mil e vinte e quatro) ações ordinárias sem valor nominal. A evolução do capital social da Petrobras Biocombustível, através da capitalização de recursos financeiros da Petrobras Petróleo Brasileiro S.A., na forma de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital AFAC, ocorreu conforme as necessidades da Companhia para aquisição de participações em empresas (biodiesel, etanol e extração de óleo vegetal) e investimentos relacionados à ampliação de usinas próprias. Vale observar que a Companhia está autorizada a aumentar o seu capital social, independentemente de reforma estatutária, por deliberação do Conselho de Administração, em até R$ ,00 (cinco bilhões de reais), mediante a emissão de ações ordinárias. Fonte: World Energy Outlook Agência Internacional de Energia Nos Estados Unidos, a produção de biocombustíveis foi, novamente, superior à meta. No final de, o senado americano aprovou a manutenção, por mais um ano, do crédito de US$ 0,45/galão de etanol misturado na gasolina e da tarifa de importação de etanol de US$ 0,54/galão. Em função da capacidade instalada de produção de etanol celulósico se apresentar ainda insuficiente, os EUA procederam a uma revisão nas metas de produção de etanol celulósico de segunda geração que haviam sido projetadas para e A Agência de Proteção Ambiental (EPA) norte-americana classificou o etanol produzido a partir de cana-de-açúcar como um combustível avançado e certificou vários produtores brasileiros, tornando-os aptos a fazerem a exportação direta para aquele mercado. A partir de, entrou em vigor na Europa a Diretiva de Energia Renovável (RED). Essa diretiva estabelece um mandato de 10% de conteúdo renovável no transporte para 2020 e que os biocombustíveis deverão emitir (no mínimo) 35% menos gases do efeito estufa que os combustíveis de origem fóssil no momento inicial dessa diretiva, aumentando para 50% em A RED fornece, também, valores padrão para cálculos de redução de emissões para diversas rotas tecnológicas de produção de biocombustíveis, incluindo biodiesel produzido a partir de colza, girassol, soja, resíduos vegetais, óleo animal e palma e etanol produzido a partir de cana-de-açúcar, milho e trigo. Embora a cotação do petróleo não tenha atingido mais os níveis de 2008, vários países repensaram suas políticas de subsídios sobre os preços de energia (tais como Argentina e Colômbia) e promulgaram políticas de incentivo aos biocombustíveis, como uma maneira de reduzir a dependência das importações de petróleo ou de aumentar as exportações do produto e seus derivados. Muitos países procuraram, também, nos biocombustíveis a reativação de suas economias e setores agrícolas, por meio da criação de empregos e geração de renda Investimentos e o Plano de Negócios O Plano de Negócios da Petrobras Biocombustível prevê investimentos de US$ 2,4 bilhões no segmento de produção de biodiesel e etanol para o período de -2014, sendo que 95% serão investidos no Brasil. Esse montante faz parte do total de US$ 3,5 bilhões destinados pela Petrobras ao negócio de biocombustíveis, que prevê, também, investimentos em infra-estrutura logística, como a construção de etanoldutos, bem como em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias na área de biocombustíveis. Do total dos US$ 2,4 bilhões, a Petrobras Biocombustível pretende investir 80% em etanol e 20% em biodiesel. No segmento de biodiesel, a meta da empresa é atingir em 2014 a produção de 747 milhões de litros de biodiesel no Brasil. Para o segmento de etanol, a meta da Petrobras Biocombustível é deter participação em empreendimentos que lhe permitam atingir a produção equivalente a 2,6 bilhões de litros em Aquisições e fatos relevantes nas Participações Societárias em Guarani S.A. A conclusão das negociações com a Tereos Internacional S.A resultou na aquisição de 45,7% da Guarani (antiga Açúcar Guarani S.A.), mediante aportes ao longo de cinco anos. Essa empresa possui oito usinas de produção de etanol e açúcar, sendo sete no estado de São Paulo e uma em Moçambique, na África. A Guarani possui capacidade total de moagem de 21,3 milhões de toneladas por ano de cana-de-açúcar. Total Agroindústria Canavieira S.A. Após ajuste negocial, a Petrobras Biocombustível passou a deter 43,58% das ações da empresa, mediante aportes programados até março de A Total Agroindústria Canavieira possui capacidade total de moagem de 1,2 milhões de toneladas por ano de cana-de-açúcar. Nova Fronteira Bioenergia S.A. A Petrobras Biocombustível aportou R$ 258 milhões na Nova Fronteira, então subsidiária integral do Grupo São Martinho, aumentando seu capital social, passando a deter participação de 37,05% e gestão compartilhada. Conforme o Acordo de Investimento celebrado, a Petrobras Biocombustível fará aportes adicionais até o final de 2011, passando a deter participação de 49%. Bioóleo Industrial e Comercial S.A. Foram adquiridos 50% do capital social da Bioóleo Industrial e Comercial, empresa de extração de óleos vegetais, localizada na cidade de Feira de Santana, no estado da Bahia. A empresa tem capacidade para processar 130 mil toneladas por ano de grãos de várias espécies de oleaginosas.

2 Belem Bioenergy BV Foi constituída a Belem Bionergy BV, joint venture paritária entre a Petrobras e a Galp Energia, para a produção de óleo de palma no estado do Pará e para a construção de uma usina de greendiesel em Portugal. Usina de Biodiesel de Marialva A Usina de Biodiesel de Marialva, parceria paritária entre a Petrobras Biocombustível e a BSBIOS Energia Renovável, iniciou sua produção comercial no segundo semestre de, com capacidade de produção de 127 mil m 3 /ano de biodiesel Resultados de Os resultados de apresentados no quadro a seguir contêm informações que indicam os reflexos positivos das estratégias e da gestão do negócio. RESULTADOS DRE (R$ Milhões) 2009 Receita Operacional Líquida CPV (515) (236) Lucro Bruto 23 (5) Receitas/Despesas Operacionais (115) (87) Lucro (Prejuízo) Operacional (EBITDA) (90) (92) Lucro (Prejuízo) Líquido (92) (89) INDICADORES 2009 Margem Bruta 4% -2% Margem Operacional (EBITDA) -17% -40% Margem Líquida -17% -38% VOLUME VENDIDO 2009 Biodiesel (m 3 ) Etanol (m 3 ) * Glicerina (t) Outros (t) (*) representa apenas 37,05% da produção da Nova Fronteira S.A., proporcional â participação da PBIO em, dado que a produção da Guarani S.A. e da Total Agroindústria Canavieira S.A. é consolidada através de equivalência patrimonial O incremento dos volumes de vendas, ao longo de, trazido pelo aumento da produção e comercialização de biodiesel, desenvolvimento das atividades agroindustriais e aquisição de participação em empresas de etanol, fez com que a Receita Líquida da empresa mais que dobrasse em relação a 2009, atingindo R$ 539 milhões. Apesar do aumento do Custo dos Produtos Vendidos (CPV), ocasionado pelo incremento das atividades operacionais e pela alta depreciação decorrente de ativos recém constituídos pela empresa e por suas investidas, o Lucro Bruto de R$ 23 milhões evidencia uma melhora operacional, resultando numa Margem Bruta positiva de 4% em comparação a uma margem negativa de -2% em Tanto a Margem Operacional (EBITDA) como a Margem Líquida apresentaram sensível melhora em relação ao exercício anterior, em função da diluição de custos fixos e despesas e do resultado positivo da equivalência patrimonial. O Resultado Operacional (EBITDA) e o Resultado Líquido se apresentam, ainda, no campo negativo, visto que a empresa se encontra em fase de implantação e de consecução de seu Plano de Negócios, acrescentando-se, ainda, o impacto de fatores negativos, como os custos adicionais referentes à localização das plantas de biodiesel no semiárido e o resultado do último leilão de biodiesel de, conforme mostrado abaixo: 5. PESQUISA & DESENVOLVIMENTO No ano de, foi dada continuidade ao desenvolvimento de tecnologia própria da Petrobras para a produção de etanol de segunda geração, a partir do bagaço da cana-de-açúcar. Através do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), foram firmadas parcerias estratégicas com as empresas BIOeCON (Holanda), KL Energy Corporation (EUA) e Novozymes (Dinamarca) no âmbito do projeto de desenvolvimento de tecnologias para a produção industrial de etanol de lignocelulose. Na área de pesquisa agrícola, houve a consolidação das redes de pesquisa de oleaginosas, através de convênios firmados pelo Cenpes com diversas instituições de pesquisa e sob gestão da Petrobras Biocombustível. Os projetos das redes visam o aproveitamento e o melhoramento de oleaginosas para a obtenção de óleo para fabricação de biodiesel. 6. SUSTENTABILIDADE - SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Para alinhar as visões e ações corporativas da Petrobras Biocombustível no campo da produção sustentável de biocombustíveis, foi criada, em, a Comissão de Sustentabilidade de Biocombustíveis da Petrobras Biocombustível, composta pelos es e da empresa. Também em, a área de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) da Petrobras Biocombustível concluiu o primeiro diagnóstico e análise crítica de riscos ligados à segurança operacional, à saúde do trabalhador, aos impactos ambientais e à conformidade legal das unidades operacionais da Companhia, o qual subsidiou a implementação de ações prioritárias de gestão de temas ligados a SMS. Ainda nesse ano, iniciou o planejamento para a implementação de um Sistema de Gestão Integrado de SMS. Foi realizado o primeiro Inventário Anual de Emissões Atmosféricas das usinas de biodiesel e, em âmbito estratégico, a gerência de SMS coordena a elaboração de políticas e princípios de sustentabilidade para produção de biocombustíveis, considerando a atuação da empresa em diversos biomas, como o bioma Amazônico, onde desenvolvemos dois projetos para produção de biodiesel a partir do óleo de palma. 7. GOVERNANÇA COORPORATIVA, ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E RECURSOS HUMANOS 7.1. Governança Corporativa A Petrobras Biocombustível, como subsidiária integral da Petrobras, adota as práticas de governança corporativa da sua controladora e segue procedimentos de gestão compatíveis com as normas dos mercados em que atua, garantindo a adoção de padrões internacionais de transparência. Na estrutura organizacional, estão o Conselho de Administração, a ia Executiva e o Conselho Fiscal. A Petrobras Biocombustível utiliza as estruturas de Auditoria Interna e Ouvidoria Geral da Petrobras. Conselho de Administração Órgão de natureza colegiada e com autonomia dentro de suas prerrogativas e responsabilidades, estabelecidas pela Lei das Sociedades Anônimas e pelo Estatuto Social, tem como principais atribuições fixar as diretrizes estratégicas da Companhia e supervisionar os atos de gestão da ia Executiva. O Conselho tem sete integrantes, eleitos em Assembléia Geral Ordinária para mandatos de um ano, permitida a reeleição. Entre os membros do Conselho de Administração, um é indicado pelo Ministro de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão. ia Executiva Exerce a gestão dos negócios, em sintonia com a missão, os objetivos, as estratégias e as diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração. É composta pelo presidente e quatro diretores eleitos pelo Conselho para mandatos de três anos, permitida a reeleição, podendo ser destituídos a qualquer tempo. Somente o presidente é membro do Conselho de Administração, sem, no entanto, presidi-lo. Conselho Fiscal Permanente e independente da Administração, conforme previsto na Lei das Sociedades Anônimas, o Conselho Fiscal é composto por três membros e seus respectivos suplentes, com mandatos de um ano, permitida a reeleição, sendo um deles indicado pelo Ministro da Fazenda, como representante do Tesouro Nacional. Cabe ao Conselho Fiscal representar os acionistas em sua função fiscalizadora, acompanhando os atos dos administradores e verificando o cumprimento de seus deveres legais e estatutários, bem como defender os interesses da Companhia e dos acionistas Estrutura Organizacional O modelo de organização e gestão da Petrobras Biocombustível foi aprimorado em, para adequá-lo aos novos desafios de gestão, destacando-se o reforço nas unidades organizacionais destinadas à gestão de participações. Em, a Petrobras Biocombustível recolheu R$ 7,94 milhões em tributos federais, R$ 19,02 milhões em tributos estaduais e R$ 1,28 milhões em tributos municipais. Com um total de R$ 28,24 milhões recolhidos, a arrecadação foi cinco vezes superior à de 2009, o que reflete o incremento das operações. 4 ÁREAS DE NEGÓCIOS 4.1. Biodiesel A Petrobras Biocombustível conta com três usinas próprias produtoras de biodiesel, localizadas nos municípios de Candeias (BA), Quixadá (CE) e Montes Claros (MG) e uma usina em parceria localizada no município de Marialva (PR). Em, a empresa entregou m 3 de biodiesel, o que representou um incremento nas vendas de 83% em relação a Em outubro de, a duplicação da Usina de Biodiesel de Candeias foi concluída e a unidade teve sua capacidade ampliada para 217,2 mil m 3 de biodiesel por ano. Foram investidos R$ 66 milhões nas obras de ampliação. Em maio de foi inaugurada a Usina de Biodiesel de Marialva, empreendimento em parceria com a empresa BSBIOS, na qual a Petrobras Biocombustível possui 50% do capital societário. Com capacidade para produzir 127 mil m 3 por ano de biodiesel, a usina acrescentou 63,5 mil m 3 de biodiesel ao total produzido pela Petrobras Biocombustível. A Petrobras Biocombustível chega ao final de com uma capacidade instalada de produção de biodiesel de 498 mil m 3 /ano. Iniciou-se, ainda, o projeto para a construção de uma Usina de Biodiesel no Pará, que terá a capacidade de produção de 120 mil m 3 por ano e começará suas operações em 2013, utilizando óleo de palma como matéria-prima. Está prevista para 2015 a entrada em operação da usina de greendiesel em Sines, Portugal, empreendimento conduzido pela Belem Bionergy BV. A usina terá capacidade de produzir 250 mil toneladas por ano de greendiesel, que será destinado ao mercado ibérico Suprimento Agrícola A empresa avançou na implantação de estratégias de suprimento de matérias-primas para as unidades produtoras de biodiesel, objetivando alcançar condições competitivas e atendendo às condições estabelecidas no Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel para obtenção, manutenção e uso do Selo Combustível Social. Em, alcançou um total de agricultores familiares inseridos na cadeia produtiva do biodiesel através de contratos comerciais firmados com a empresa para produção e venda de oleaginosas, por meio de contratos individuais ou através de suas cooperativas. Os contratos são celebrados com prazo de cinco anos e preveem a prestação de assistência técnica, a disponibilização de sementes certificadas, a logística para transporte da produção e a garantia de preço de compra aos produtores. Presente em oito estados do Brasil, em uma área plantada do tamanho da cidade de São Paulo, com 148,6 mil hectares, o Programa de Suprimento Agrícola repassou toneladas de sementes certificadas aos parceiros, colhendo 84,5 mil toneladas de grãos na safra 2009/. Isso representa um volume de negócio na ordem de R$ 80 milhões adquiridos dos agricultores participantes do programa. A atividade de Suprimento Agrícola da Companhia tem mais de 600 técnicos agrícolas, que prestam assistência técnica aos produtores. Em, foram assinados convênios para a Estruturação Produtiva de Solos, no valor de R$ 8,5 milhões, beneficiando 500 famílias produtoras de oleaginosas. O total do programa vai atingir 40 mil agricultores familiares e prevê investimentos de R$ 45 milhões. O objetivo é melhorar as condições da estrutura produtiva do solo, buscando o aumento da produtividade e produção agrícola, melhorando nossa estratégia de suprimento agrícola e, consequentemente, propiciando maior rentabilidade à empresa e ao produtor. A Companhia opera dois empreendimentos no Pará para a produção de óleo de palma, que será utilizado como matéria-prima para a produção de biodiesel no Brasil e de greendiesel em Portugal. Um dos empreendimentos é desenvolvido diretamente pela Petrobras Biocombustível e envolve o plantio de 24 mil hectares de palma, a produção de 120 mil toneladas de óleo de palma por ano e o envolvimento de agricultores familiares. Já está instalado um viveiro no município de Mocajuba para a produção de 1,6 milhão de mudas de palma. O outro empreendimento, operado pela empresa e sob gestão da Belem Bionergy BV, envolve o plantio de 50 mil hectares de palma para a produção de 300 mil toneladas por ano de óleo de palma. Para se atingir as metas de produção, já foram implantados três viveiros. O primeiro, localizado em Tomé-Açu, já produziu 1,1 milhão de mudas que serão plantadas em 2011 e os outros dois estão sendo instalados nos municípios de Tomé-Açu e Tailândia, para produzirem juntos 2,2 milhões de mudas, envolvendo agricultores familiares. Em, a Petrobras Biocombustível iniciou suas atividades na área de extração de óleos vegetais, através de sua participação na Bioóleo. A empresa, localizada na cidade de Feira de Santana, no estado da Bahia, possui capacidade de processar 130 mil toneladas por ano de grãos de várias espécies de oleaginosas. A unidade tem capacidade instalada para armazenar 30 mil toneladas de grãos e tancagem para 10 milhões de litros de óleo Etanol Enquanto 2009 marca a entrada da Petrobras Biocombustível na produção de etanol, em a empresa consolida a sua estratégia de crescimento no segmento. A Total Agroindústria Canavieira iniciou investimentos na implantação da segunda fase, com objetivo de aumentar sua capacidade de moagem dos atuais 1,2 para 2,2 milhões de toneladas de cana, aumentando a capacidade de produção de etanol de 103 mil para 200 mil m 3 em A Guarani, parceria entre Petrobras e Tereos Internacional, possui sete usinas de etanol e açúcar no estado de São Paulo e uma em Moçambique, na África. Apenas com os investimentos aprovados até o momento, em 2014 a capacidade total de moagem da Guarani deve saltar de 21,3 para 22,5 milhões de toneladas de cana/ano, aumentando a produção de etanol de 692 mil para 787 mil m 3 e a exportação de energia elétrica de 350 para 951 GWh. Outro fruto da parceria com a Tereos Internacional foi a assinatura do contrato de fornecimento de 2,2 milhões de m 3 de etanol pela Guarani à BR Distribuidora ao longo dos quatro anos de vigência, com valor global estimado em R$ 2,1 bilhões. Focada no desenvolvimento da produção de etanol na região de Goiás, a Nova Fronteira possui planos para ampliar sua capacidade de moagem de 2 para 7 milhões de toneladas de cana-de-açúcar até 2014, expandindo a produção de etanol de 176 para 620 mil m 3 e a exportação de energia de 135 para 469 GWh. Estrategicamente posicionada nos principais pólos produtores de etanol e açúcar do país, através de suas participações, a Petrobras Biocombustível se configura, ao fim de, como um importante ator da indústria sucroalcooleira nacional. Somadas as três empresas coligadas, ela encerra o ano de com participação efetiva na moagem de 23 milhões de toneladas de cana, produção de 942 mil m 3 de etanol e de 1,55 milhões de toneladas de açúcar e exportação de 517 GWh. de energia elétrica. A partir dos investimentos aprovados, em 2014 a Petrobras Biocombustível deverá deter participação em ativos com capacidade de moagem de 60 milhões de toneladas de cana, produzir 4 milhões de m 3 de etanol e exportar 3,1 mil GWh de energia elétrica Recursos Humanos A Petrobras Biocombustível conta com uma força de trabalho formada por 447 trabalhadores. Realizou, em, o primeiro Processo Seletivo Público para admissão de funcionários próprios. Com mais de 35 mil inscritos em todo o Brasil, o concurso contemplou 27 cargos em pólos de trabalho de todos os locais de atuação da Petrobras Biocombustível. Inicialmente, 38 técnicos de operação juniores e 10 técnicos químicos juniores foram admitidos e outras contratações de nível técnico e superior prosseguirão no decorrer de INFORMAÇÕES CORPORATIVAS Membros do Conselho de Administração: Guilherme Cassel - José Sergio Gabrielli de Azevedo Maria das Graças Silva Foster Paulo Roberto Costa Ricardo de Gusmão Dornelles Tereza Helena Gabrielli Barreto Campello Miguel Soldatelli Rossetto Membros da ia Executiva: Miguel Soldatelli Rossetto - Chanan Rubin - Corporativo e Financeiro Ricardo Castello Branco - de Etanol Alberto Oliveira Fontes Júnior - de Biodiesel Jânio Luis da Rosa - de Suprimento Agrícola Membros do Conselho Fiscal: Titulares: Carlos Henrique Dumortout Castro - Dulcidio Lavoisier de Oliveira Peres Maria Carmozita Bessa Maia Suplentes: Adriana Nunes Nogueira Edmilson Nascimento das Neves Altamiro Lopes de Menezes Filho 9. AGRADECIMENTOS A todos os colaboradores da Petrobras Biocombustível e do Sistema Petrobras que contribuíram para o processo de consolidação da Companhia. Aos nossos fornecedores, produtores de oleaginosas e óleos vegetais, parceiros empresariais na produção de biodiesel e etanol e à nossa força de trabalho, que são fundamentais para a realização de nossa missão. Às diversas esferas governamentais, pela viabilização de parcerias em diversas áreas, contribuindo, assim, para a consolidação da empresa e o desenvolvimento nacional e regional Chanan Rubin Corporativo e Financeiro Alberto de Oliveira Fontes Júnior de Biodiesel Miguel Soldatelli Rossetto Ricardo Castello Branco de Etanol Jânio Luis da Rosa de Suprimento Agrícola

3 Balanço patrimonial - Em 31 de dezembro Ativo Nota Passivo e Patrimônio líquido Nota Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa Fornecedores Contas a receber - partes relacionadas Financiamentos Contas a receber, líquidas - clientes Impostos e contribuições sociais a recolher Estoques Contas a pagar - partes relacionadas Impostos, contribuições sociais a recuperar Salários e encargos a pagar Outros ativos circulantes Outras contas e despesas a pagar Não circulante Realizável a longo prazo Não circulante Contas a receber, líquidas - clientes Financiamentos Adiantamento a fornecedores Adiantamento para futuro aumento de capital Impostos e contribuições sociais a recuperar Provisão para contingências Depósitos vinculados Outras contas e despesas a pagar Investimentos Patrimônio líquido Imobilizado Capital realizado Intangível Ajustes de avaliação patrimonial (9.777) (9.777) Diferido Prejuízos acumulados ( ) (97.796) (9.133) ( ) (91.962) Total do ativo Total do passivo e patrimônio líquido Demonstração de resultado - Para o exercício findo em 31 de dezembro (Em milhares de reais, exceto o prejuízo por lote de mil ações) Nota Receita de vendas de produtos e serviços Custo dos produtos vendidos e serviços prestados 16 ( ) ( ) ( ) ( ) Lucro bruto (4.787) (4.787) Receitas (despesas) operacionais Despesas de vendas 16 (214) - (94) - Honorários da Administração (2.558) (2.609) (2.558) (2.609) Despesas gerais administrativas 16 (69.921) (44.224) (67.359) (47.424) Despesas tributárias (379) (174) (260) (174) Resultado de equivalência patrimonial (99) Outras receitas (despesas) operacionais: 17 (46.036) (40.429) (48.894) (40.429) ( ) (87.436) ( ) (90.735) Resultado antes do resultado financeiro líquido, do imposto de renda e da contribuição social (91.663) (92.223) (95.243) (95.522) Despesas financeiras (1.934) (183) (211) (183) Receitas financeiras Resultado operacional antes do imposto de renda da contribuição social (90.225) (88.663) (93.286) (91.962) Imposto de renda e contribuição social (1.465) Prejuízo do exercício (91.690) (88.663) (93.286) (91.962) Prejuízo por lote de mil ações do capital social - Básico e diluído (em R$) (668,29) (4.789,44) Demonstração do resultado abrangente - Para o exercício findo em 31 de dezembro Nota Prejuízo do exercício (91.690) (88.663) (93.286) (91.962) Hedge de fluxo de caixa (7.060) - (7.060) - Variação cambial de investimento no exterior (2.717) (2.717) Total do resultado abrangente do exercício (9.777) - (9.777) - Total do resultado abrangente do exercício ( ) (88.663) ( ) (91.962) Atribuível: Ao acionista da Sociedade ( ) (88.663) ( ) (91.962) Demonstração das mutações do patrimônio líquido - Para o exercício findo em 31 de dezembro Capital subscrito e integralizado Ajuste de avaliação patrimonial Ajuste acumulado de conversão Prejuízos acumulados acumulados Total Saldos em 1º de janeiro de (9.133) Integralização de capital Prejuízo do exercício (82.829) (82.829) Saldos em 31 de dezembro de (91.962) Integralização de capital Prejuízo do exercício (93.286) (93.286) Outros resultados abrangentes: Variação cambial de investimentos no exterior (2.717) (2.717) Hedge de fluxo de caixa (7.060) (7.060) Saldos em 31 de dezembro de (7.060) (2.717) ( ) Demonstração do valor adicionado - Para o exercício findo em 31 de dezembro Receitas Vendas de produtos e serviços Descontos e abatimentos (642) (606) (490) (606) Outras receitas operacionais, líquidas (91) Insumos adquiridos de terceiros Matérias-primas consumidas Custo dos produtos vendidos Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Perda e recuperação de ativos ( ) ( ) ( ) ( ) Valor adicionado bruto Retenções Depreciação e amortização (1.328) (42) (1.713) (1.433) Valor adicionado líquido produzido pela Sociedade Valor adicionado recebido em transferência Resultado de equivalência patrimonial (99) Receitas financeiras Valor adicionado a distribuir Distribuição do valor adicionado Pessoal Remuneração direta Benefícios FGTS Tributos Federais Estaduais Municipais Instituições financeiras e fornecedores Despesas com juros Despesas com aluguéis Outras Acionistas Prejuizos acumulados (91.690) (88.663) (93.286) (91.962) (91.690) (88.663) (93.286) (91.962) Valor adicionado distribuído Demonstração dos fluxos de caixa - Para o exercício findo em 31 de dezembro Fluxo de caixa das atividades operacionais Prejuízo do exercício (91.690) (88.663) (93.286) (91.962) Ajustes: Resultado de equivalência patrimonial (4.187) (5.948) 99 Depreciações e amortização Provisão de ajuste de ativos a valor de mercado Ajuste no prejuízo acumulado (CPCs) - baixa do diferido (14.267) (1.909) - - (96.595) (65.947) (85.300) (65.847) Aumento do contas a receber - terceiros (20.247) (2.295) (3.150) (2.295) (Aumento) diminuição do contas a receber - empresa do sistema (1.397) (32.367) (32.367) Aumento diminuição em impostos, taxas e contribuições a recuperar (37.593) (23.006) (2.101) (22.154) (Aumento) diminuição de outros ativos circulantes e não circulantes (12.222) (1.886) (8.096) 981 Aumento de estoques (95.409) ( ) (45.483) ( ) Aumento em fornecedores Aumento de contas a pagar e provisões Aumento de impostos, taxas e contribuições a recolher (211) Aumento do contas a pagar - empresa do sistema Aumento de outros passivos Fluxo de caixa decorrente da atividade operacional ( ) ( ) (94.372) ( ) Fluxo de caixa atividades de investimentos Aquisição de Investimentos ( ) ( ) (45.000) Aquisição de Imobilizado ( ) (34.699) (69.734) (8.546) Aquisição de Intangível (18.824) (16.496) (33) (33) Fluxo de caixa decorrente (Utilizados) das atividades de investimentos ( ) (51.195) ( ) (53.579) Fluxo de caixa da atividade de financiamento Integralização de Capital Emprestimos e financiamentos recebidos Adiantamento para futuro aumento de capital Fluxo de caixa decorrente das atividades de financiamento Aumento (redução) líquida em caixa e equivalentes de caixa no exercício (18.738) (2.556) (23.744) Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro

4 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Em milhares de reais, exceto quando indicado ao contrário) 1 Contexto operacional A Petrobras Biocombustível ( Sociedade ) é uma subsidiária integral da Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras constituída em 16 de junho de 2008, tendo por finalidade a produção de etanol e biodiesel, bem como quaisquer outros produtos e atividades correlatos ou afins e a geração de energia elétrica associada às suas operações. Em 29 de julho de 2008, foi inaugurada, em Candeias (BA), a primeira usina de produção comercial de biodiesel da Petrobras. A Usina de Quixadá (CE) foi inaugurada em 20 de agosto de 2008 e a Usina de Montes Claros (MG) em 06 de abril de Até novembro de 2009 a capacidade de produção de biodiesel das três usinas era de 171 milhões de litros. Com o projeto de aumento de capacidade (desengargalamento), que avaliou a capacidade dos equipamentos instalados e revisou processos industriais, incluindo à duplicação da estrutura produtiva da Usina Candeias, autorizada pela ANP em 28 de outubro de (DOU 653), foram efetuados ajustes necessários que trouxeram um aumento de 154% da capacidade instalada. Com isso, as três usinas passarão a ter uma capacidade anual de produção de 434 milhões. Em 2008, as usinas inauguradas foram operadas pela Petrobras, enquanto a Sociedade aguardava definições relativas a questões regulatórias, envolvendo a autorização para produzir, expedida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP. Esta autorização foi concedida em 8 de janeiro de 2009, data em que a Sociedade passou a operar as usinas por conta própria. As três usinas são de propriedade da Petrobras e foram arrendadas pela Sociedade pelo prazo de cinco anos, por meio de contrato de arrendamento operacional assinado em 10 de novembro de Na execução de suas atividades, a Sociedade poderá constituir subsidiárias, no país ou no exterior, participar em sociedades controladas ou coligadas, bem como se associar, majoritária e/ou minoritariamente a outras sociedades. A Sociedade poderá adquirir ações ou cotas de outras sociedades, participar de sociedades de propósito específico, bem como se associar a empresas brasileiras e estrangeiras e com elas formar consórcios, na condição ou não de empresa líder, objetivando expandir atividades, reunir tecnologias e ampliar investimentos aplicados às atividades vinculadas ao seu objeto. Nesse contexto, em, a Sociedade, no cumprimento do Plano de Negócios da Sociedade e da Petrobras, intensificou sua participações societárias, com ênfase no mercado de etanol, adquirindo 40,37% das ações da Total Agroindústria Canavieira S.A. ( TOTAL ), 26,49% da Guarani S.A ( Guarani ) e 37,05% das ações da Nova Fronteira Bioenergia S.A. ( Nova Fronteira ). Adicionalmente a Sociedade ingressou no capital social da Bioóleo Industrial e Comercial S.A. ( Bioóleo ), adquirindo 50% de suas ações. 2 Aquisições de participações 2.1 Controladas em conjunto Em 24 de agosto de, a Sociedade obteve o controle conjunto da empresa Bioóleo, que atua na extração de óleos vegetais, ao adquirir 50% de suas ações. No mercado de Etanol, em primeiro de novembro de, a Sociedade ingressou no capital social da empresa Nova Fronteira, aportando em 5 de novembro, 17 de dezembro e 27 de dezembro o montante de R$ e adquiriu 37,05% de suas ações. A Sociedade obteve o controle conjunto da empresa Nova Fronteira, que atua na produção de etanol na região Centro-Oeste do Brasil. 2.2 Coligadas Realizando aporte em 18 de janeiro, 31 de março e 30 de setembro de, a Sociedade adquiriu a participação de 40,37% do capital social da empresa Total Agroindústria S.A., que atua na produção de etanol no estado de Minas Gerais. Em 29 de outubro de, a Sociedade adquiriu a participação de 26,49% no capital social da empresa Guarani S.A., que atua na produção de açúcar e etanol no estado de São Paulo. 3 Entidades do grupo As demonstrações contábeis consolidadas em 31 de dezembro de abrangem as demonstrações contábeis da Sociedade e das seguintes empresas controladas em conjunto: % Participação no capital 2009 Subscrito e Subscrito e Controlada em conjunto integralizado Votante integralizado Votante BSBios Marialva Ind.e Com.de Biodiesel Sul Brasil S.A. 50,00% 50,00% 50% 50% Bioóleo Industrial e Comercial S.A. 50,00% 50,00% - - Nova Fronteira S/A 37,05% 37,00% - - A comparação do % de participação no capital das coligadas adquiridas é como se segue: % Participação no capital Subscrito e Coligadas integralizado Votante Total Agroindústria S.A. 40,37% 40,37% Guarani S.A. 26,49% 26,49% 4 Base de preparação (a) Declaração de conformidade com relação às normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC As demonstrações contábeis individuais e consolidadas foram elaboradas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil, em observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, e incorporam as mudanças introduzidas por intermédio das Leis /07 e /09, complementadas por pronunciamentos, interpretações e orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aprovados por resoluções do Conselho Federal de Contabilidade - CFC. A emissão das demonstrações contábeis individuais e consolidadas foi autorizada pelo Conselho de Administração em 18 de fevereiro de (b) Base de mensuração As demonstrações contábeis individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico. (c) Moeda funcional e moeda de apresentação Estas demonstrações são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Sociedade. (d) Uso de estimativas e julgamentos A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. (e) Comparação entre as demonstrações contábeis consolidadas ajustadas aos CPCs e as divulgadas Conforme estabelecido no CPC 37 - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade, os padrões internacionais foram implementados retroativamente a primeiro de janeiro de Dessa forma, as demonstrações contábeis, originalmente divulgadas, foram ajustadas e estão apresentadas de acordo com as normas contábeis brasileiras. A comparação do balanço na data da adoção dos pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e das demais informações ajustadas de 2009 estão evidenciadas abaixo: (i) Reconciliação do patrimônio líquido e do resultado líquido consolidado (*) Patrimônio Líquido conforme divulgado Baixa do Ativo Diferido - CPC 43 R (5.834) (9.133) Patrimônio Líquido ajustado Prejuízo conforme divulgado (91.962) - Reversão da Amortização do Ativo Diferido - CPC 43 R Prejuízo ajustado (88.663) - (*) Data da adoção inicial A Reconciliação do patrimônio líquido e do resultado líquido consolidado, relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, elaborada de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que incorporavam as mudanças introduzidas por intermédio das Leis /07 e /09, complementadas pelos pronunciamentos do CPC, aprovados por resoluções do CFC até 31 de dezembro de 2008, exceto pela necessidade de reversão do saldo do ativo diferido e respectivas amortizações, não apresentaram diferenças no seu resultado final com relação à adoção aos CPCs vigentes em 31 de dezembro de. (f) Comparação entre as demonstrações contábeis individuais ajustadas aos CPCs e as divulgadas As demonstrações contábeis individuais, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que incorporavam as mudanças introduzidas por intermédio das Leis /07 e /09, complementadas pelos pronunciamentos do CPC, aprovados por resoluções do CFC até 31 de dezembro de 2008, não apresentaram diferenças no seu resultado final, com relação à adoção aos CPCs vigentes em 31 de dezembro de. 5 Principais práticas contábeis As práticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os períodos apresentados nessas demonstrações contábeis individuais e consolidadas, e na preparação do balanço patrimonial de abertura apurado em primeiro de janeiro de 2009 com a finalidade de transição para as normas do CPC. a. Base de consolidação (i) Controladas em conjunto As demonstrações contábeis de controladas em conjunto são incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas a partir da data em que o controle ou controle compartilhado se inicia, até a data em que o controle ou controle compartilhado deixa de existir. As práticas contábeis de controladas e controladas em conjunto estão alinhadas com as práticas contábeis adotadas pela Sociedade. Nas demonstrações contábeis individuais da controladora, as demonstrações contábeis de controladas em conjunto, assim como as coligadas, são reconhecidas por meio do método de equivalência patrimonial. (ii) Investimentos em coligadas As coligadas são aquelas entidades nas quais a Sociedade, direta ou indiretamente, tem influência significativa, mas não o controle sobre as políticas financeiras e operacionais. A influência significativa ocorre quando a Sociedade, direta ou indiretamente, mantém entre 20% e 50% do poder votante de outra entidade. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial e são reconhecidos inicialmente pelo custo de aquisição. (iii) Transações eliminadas na consolidação Saldos e transações intragrupo, e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações intragrupo, são eliminados na preparação das demonstrações contábeis consolidadas. Ganhos não realizados oriundos de transações com investidas registrado por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação da Sociedade na empresa investida. Prejuízos não realizados são eliminados da mesma maneira como são eliminados os ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de perda por redução ao valor recuperável. b. Moeda estrangeira As transações realizadas em moeda estrangeira são convertidas para Reais, pela taxa de câmbio das datas de cada transação. c. Instrumentos financeiros (i) Ativos financeiros não derivativos A Sociedade tem como ativos financeiros não derivativos os recebíveis e caixa e equivalentes de caixa que são reconhecidos inicialmente na data em que foram originados. Os recebíveis abrangem contas a receber de empresas ligadas e são mensurados pelo custo amortizado, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Caixa e equivalentes de caixa estão representados por saldos de bancos e aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em numerário, com vencimento em três meses ou menos da data de aquisição. (ii) Passivos financeiros não derivativos A Sociedade tem como passivos financeiros não derivativos os financiamentos, fornecedores, contas a pagar a empresas ligadas e outras contas a pagar, que são reconhecidos inicialmente, na data em que são originados, pelo valor justo acrescidos de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado pelo método dos juros efetivos. (iii) Capital Social - Ações ordinárias Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. d. Imobilizado (i) Reconhecimento e mensuração Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzidos de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável ( impairment ) acumuladas. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas que consideram o tempo de vida útil-econômica estimado dos bens. O custo de ativos construídos pela própria Sociedade inclui o custo de materiais e mão de obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e demais condições necessárias para que esses sejam capazes de operar de forma pretendida pela administração. A Sociedade optou por não reavaliar os ativos imobilizados pelo custo atribuído na data de abertura do exercício de 2009, entendendo que o valor contábil desses ativos se aproxima do seu valor justo. (ii) Redução ao valor recuperável ( impairment ) Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. Os valores contábeis dos ativos não financeiros são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é determinado. O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes por meio da taxa de desconto antes de impostos que reflita as condições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo. Para a finalidade de testar o valor recuperável, os ativos que não podem ser testados individualmente são agrupados juntos no menor grupo de ativos que gera entrada de caixa de uso contínuo que são, em grande parte, independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos. A perda por redução ao valor recuperável é reconhecida caso o valor contábil de um ativo exceda seu valor recuperável estimado. Perdas de valor são reconhecidas no resultado. A perda por redução ao valor recuperável é revertida somente na condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida. e. Ágio O ágio relativo à aquisição de participações em empresas com controle conjunto é segregado em expectativa de rentabilidade futura - goodwill e mais valia, apresentados nas demonstrações consolidadas nos grupos intangível e imobilizado, respectivamente. A parcela relativa ao goodwill não é amortizada e tem seu valor recuperável testado anualmente. O ágio relativo à aquisição de participação em empresas coligadas é registrado no grupo de investimentos. f. Intangível (i) Outros ativos intangíveis Outros ativos intangíveis que são adquiridos pela e que têm vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. (ii) Amortização Amortização é calculada sobre o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. g. Ativos Biológicos Os ativos biológicos são mensurados pelo valor justo, deduzidos das despesas de venda. Alterações no valor justo menos despesas de venda são reconhecidos no resultado. Custos de venda incluem todos os custos que seriam necessários para vender os ativos. h. Provisões Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Sociedade tem uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são apuradas por meio do desconto dos fluxos de caixa futuros esperados a uma taxa antes de impostos que reflete as avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo. i. Resultado por ação O resultado por ação básico e diluído é calculado por meio do resultado do período atribuível aos acionistas da Sociedade no respectivo período. j. Receita Operacional (i) Venda de produtos A receita de vendas é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios inerentes ao produto são transferidos para o comprador, concomitantemente com o custo apurado até o momento da venda, inerente ao produto negociado, incluindo, quando aplicável, os efeitos de ajustes de ativos para o valor de mercado ou de realização. (ii) Prestação de serviços A receita de serviços prestados é reconhecida no resultado em função da conclusão do serviço realizado. k. Receitas financeiras e despesas financeiras As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos, que são reconhecidos no resultado, por meio do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre financiamentos, líquidas do desconto a valor presente das provisões. l. Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de Contribuição Social, limitada a 30% do lucro real. O resultado com imposto de renda e contribuição social compreende o imposto de renda e a contribuição social correntes e diferidos. Esses tributos são calculados e registrados com base nas alíquotas efetivas vigentes na data de elaboração das demonstrações contábeis. Os tributos diferidos são reconhecidos em função das diferenças intertemporais e prejuízo fiscal e base negativa da contribuição social, quando aplicável. Os tributos ativos diferidos decorrentes de prejuízo fiscal, base negativa da Contribuição Social e diferenças temporárias levam em consideração o histórico de rentabilidade e a expectativa de lucros tributáveis futuros fundamentada em estudo técnico de viabilidade, aprovados pelos órgãos da Administração. m. Demonstração do valor adicionado A Sociedade elaborou demonstração do valor adicionado (DVA) nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado a qual é apresentada como parte integrante da demonstração contábil. 6 Caixa e equivalentes de caixa /1/ /1/2009 Caixa e Bancos Aplicação financeira As aplicações financeiras de curto prazo possuem alta liquidez e são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor e estão representadas, em sua totalidade, por quotas do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizados - FIDC - NP, administrado pelo Unibanco. A rentabilidade é atrelada à variação de 100% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). A taxa média de rentabilidade das aplicações foi de 9,71% (9,84% em 2009). Os fundos exclusivos de direitos não possuem obrigações financeiras significativas, limitando-se às obrigações diárias de ajuste das posições na Bolsa de Mercadorias & Futuros - BM&F, serviços de auditoria, taxas de serviços relativas à custódia dos ativos e execução de operações financeiras e demais despesas administrativas. Os saldos das aplicações financeiras estão atualizados pelos rendimentos auferidos, reconhecidos proporcionalmente até a data das demonstrações contábeis, não excedendo os seus respectivos valores de mercado. O saldo das aplicações financeiras do consolidado incluem o saldo da controladora e das controladas em conjunto Bioóleo e Nova Fornteira. Na Bioóleo, o saldo de aplicações financeiras em 31 de dezembro de é de R$ 3.540, sendo representado em sua maioria por investimentos em Certificados de Depósitos Bancários - CDB que possui liquidez imediata com rendimentos aproximados de 0,92% a.m. Na Nova Fronteira o saldo de aplicações financeiras em 31 de dezembro de é de R$ , sendo representado em sua maioria por investimentos em Certificados de Depósitos Bancários - CDB que possui liquidez imediata com rendimentos aproximados de 0,89% a.m.. 7 Partes relacionadas Em 31 de dezembro de e 2009, os saldos eram compostos como segue: Ativo Circulante: Petróleo Brasileiro (i) Refap S/A Bioóleo Não circulante: Depósitos vinculados (ii) Passivo Circulante: Petróleo Brasileiro (iii) Outras Não circulante: AFAC Resultado Receita bruta de vendas Petróleo Brasileiro (iv) (i) Os créditos junto ao acionista controlador, Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras, são provenientes das vendas de biodiesel negociadas em leilões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP. (ii) Os depósitos vinculados correspondem à garantia exigida, nos termos do Edital do 19º leilão da ANP, relativa a 5% do valor contratado, realizados em nome da Petrobras. (iii) O saldo a pagar se refere, principalmente, a provisão de salários e encargos de empregados da Petrobras S.A., cedidos ou prestando serviços à Sociedade. (iv) A venda de biodiesel para empresas do sistema representa 99% do volume total negociado no exercício de

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