Patologia de rebocos antigos (1)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Patologia de rebocos antigos (1)"

Transcrição

1 MAGALHÃES, A. Cristian Patologia de rebocos antigos. LNEC, Cadernos de Edifícios, nº 2, Outubro de Patologia de rebocos antigos (1) Ana Cristian Magalhães Laboratório Nacional de Engenharia Civil Resumo Os revestimentos desempenham relevante papel na durabilidade das alvenarias dos edifícios, já que constituem a pele que assegura a protecção dos mesmos contra as acções agressivas de natureza física, mecânica, química ou biológica. Isto justifica a importância que tem o conhecimento das anomalias mais correntes nas argamassas de reboco já que por estarem expostas, são elementos muito susceptíveis de degradação requerendo, portanto, frequentes intervenções de conservação. O desconhecimento das principais anomalias, de suas formas de manifestação e das possíveis causas que actuam em sua origem, tem levado, por vezes, a diagnósticos incorrectos e, portanto, à adopção de medidas inadequadas de intervenção e reparação. Neste trabalho procurou-se descrever de uma forma geral as anomalias mais frequentes observadas nos rebocos de edifícios antigos de Portugal, além de proceder a uma sistematização dessas anomalias buscando relacioná-las com as suas causas mais prováveis. Failures of ancient renders (1) Abstract The renders play an excellent role in the durability of building masonry since they constitute the "skin" that assures the protection against the aggressive physical, mechanical, biological or chemical forces. This justifies the importance of having the knowledge of the most current failures in plaster mortars as they are susceptible elements of degradation requiring, therefore, frequent intervention and conservation. (1) Esta pesquisa integra-se num trabalho que vem sendo realizado no LNEC, no âmbito do projecto Metodologias para a Mitigação do Risco Associado à Degradação das Construções, co-financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). This research is a part of a work that is being carried out at LNEC, in the scope of the project "Metodologias para a Mitigação do Risco Associado à Degradação das Construções", with co-financement of Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). 1

2 The unfamiliarity of the main anomalies, of its manifested forms and of the possible causes that originate them has often led to incorrect diagnosis and, therefore, to the adoption of inadequate measures of intervention and repair. This work aims to describe the most frequent observed failures in renders of old Portuguese buildings, and proceed to a systematisation of these defects searching to relate them with their more probable causes. 1. INTRODUÇÃO Do grego phátos (doença) + logos (tratado, estudo), o termo Patologia refere-se à parte da Medicina que estuda as doenças, seus sintomas e a natureza das modificações que elas provocam no organismo. De uma forma análoga, as edificações em geral também podem apresentar modificações ou alterações (sintomas) em seus componentes devido a defeitos (ou doenças); por extensão, o uso o termo Patologia pode ser utilizado para o estudo sistemático das anomalias, dos seus sintomas e da natureza das modificações que estas provocam no edifício. No exterior dos edifícios antigos, é comum observarem-se diversas manifestações de anomalias já que a superfície dos materiais que revestem as fachadas, por estarem em contacto com o meio ambiente, se acham expostos à acção directa e continuada dos agentes físicos, mecânicos, químicos e biológicos. Os revestimentos de paredes, como a maioria dos materiais de construção, constituem uma estrutura de porosidade aberta que permite a introdução de elementos ou substâncias de natureza diversa no seu interior, através dos poros. Esta porosidade, associada à propriedade de higroscopicidade, faz com que determinado revestimento seja mais ou menos susceptível à acção de diversos agentes de degradação, tais como o ambiente, o clima e diversos agentes químicos, físicos ou biológicos. Convém, portanto, que sejam realizados estudos para um melhor conhecimento das causas e das formas de manifestação das anomalias, que constituem dados imprescindíveis à elaboração de um diagnóstico correcto. Com esse objectivo, serão abordados a seguir os principais tipos de anomalias e suas causas mais prováveis, relacionando-as com os principais sintomas manifestados nos revestimentos de paredes de edifícios antigos. As designações e definições utilizadas basearam-se em publicações internacionais e nacionais, procurando-se assim contribuir também para estabelecer uma terminologia coerente nesta área [1, 2,4,7,8,9]. 2. ANOMALIAS MAIS CORRENTES EM REBOCOS 2.1 Tipificação das anomalias Podem considerar-se as seguintes anomalias mais correntes em rebocos: 2

3 Humidade Biodeterioração Erosão 2.2 Humidade Fendilhação e Fissuração Eflorescências e Criptoflorescências Perda de aderência Perda de Coesão ou Desagregação Sujidade A água vem sendo identificada como o agente de deterioração que mais afecta os materiais de alvenaria. A sua presença no interior do poro da estrutura do revestimento, ou da parede, pode resultar em destruição, se o material estiver submetido a ciclos de molhagem/secagem ou gelo/degelo. Talvez de maior importância ainda seja o facto de a presença de humidade ser condição necessária para a acção de outros agentes deteriorantes, pois por exemplo: os gases poluentes são prejudiciais quando dissolvidos na água; os fenómenos de eflorescências dependem da migração de sais dissolvidos na água; o crescimento biológico dos organismos requer a presença de humidade e muitos outros exemplos de fenómenos de degradação estão associados à humidade. Assim, a água é a causa primária de muitas anomalias e causa secundária de muitas outras. A existência de humidade é inevitável nos momentos de chuva ou de humidade relativa do ambiente alta, e ainda que não possa ser visivelmente percebida, sempre está presente em algum grau nos materiais de construção. Naturalmente, até determinados níveis, a humidade é perfeitamente aceitável. Entende-se por fenómeno patológico humidade o aparecimento de um teor de água superior ao desejado num revestimento, seja na sua superfície (acabamento), seja na sua própria massa (reboco), manifestando-se sob a forma de manchas. Portanto, são anomalias de humidade todas aquelas manchas, mais ou menos permanentes, provocadas pela água contida na massa do revestimento ou no seu acabamento, bem como a água em forma de gotas sobre as superfícies dos revestimentos. Descrevem-se a seguir as fontes mais comuns de humidade excessiva nos edifícios. Humidade de obra (ou de construção) A humidade de obra, ou de construção, tem origem na água empregada para a execução e aplicação do revestimento e começa a causar danos a partir do momento em que não lhe é permitida uma perfeita evaporação através da superfície do material, a fim de que seja alcançado seu equilíbrio higrotérmico com o ambiente. Dum modo geral, a humidade de obra como anomalia, ou seja, como origem de outras anomalias, costuma aparecer já nas etapas finais da construção, designadamente quando são aplicados os acabamentos sem que antes tenha sido assegurada a secagem adequada dos suportes sobre os quais foram aplicados. 3

4 Humidade do terreno A humidade em excesso pode surgir nas alvenarias e revestimentos em consequência da ascensão de água por capilaridade, através da estrutura porosa do material, devido à existência de zonas de paredes em contacto com a água do solo, à existência de materiais de elevada capilaridade nas paredes ou à inexistência, ou deficiente posicionamento, de barreiras estanques nas paredes.[6] Humidade de precipitação A chuva, principalmente quando associada à actuação do vento, pode dar origem à penetração de água do exterior para o interior das paredes, gerando anomalias que se manifestam através do aparecimento de manchas de humidade nos paramentos. Portanto, os revestimentos que apresentam elevada permeabilidade à água, permitindo a passagem da água da chuva através dos poros, de fendas, ou de remates deficientes, provavelmente serão a origem de um processo patológico. Humidade de condensação As condensações surgem devido ao vapor de água gerado no interior dos edifícios. Com efeito, quando existe na atmosfera uma quantidade de vapor de água próxima da máxima que o ar pode conter à temperatura a que se encontra e, por outro lado, a capacidade de ventilação não é suficiente para o remover, este condensa em contacto com as zonas mais frias dos paramentos, ou mesmo no interior dos revestimentos. Humidade devida a fenómenos de higroscopicidade Quando os revestimentos contendo sais solúveis em água entram em contacto com água líquida ou com elevados teores de vapor de água., estes sais que são, em geral, absorventes e higroscópicos, fixam água em quantidade superior aos materiais de revestimento, constituindo uma espécie de depósitos de água, que vão originar mais anomalias, permitindo, nomeadamente, a solução de mais sais, e gerando, assim, um fenómeno em cadeia. Humidade devida a causas fortuitas A humidade pode ter origens acidentais diversas: rotura de canalizações; entupimento de caleiras, algerozes ou tubos de queda; corrosão das canalizações metálicas, deficiências de remates da cobertura, etc. Manifesta-se pelo aparecimento de focos pontuais de humidade próximos à origem. Os defeitos de projecto, bem como uma inadequada manutenção ou a sua falta, podem também acelerar os problemas gerados pela humidade. [6] 4

5 2.3 Fendilhação e fissuração Compreende-se por fendilhação qualquer abertura longitudinal que atravessa toda a espessura do reboco, chegando a rompê-lo, tornando possível, portanto, distinguir bem as duas partes do elemento construtivo. A fissuração é definida como toda a abertura longitudinal curta, fina e com desenvolvimento discreto, que afecta somente a parte superficial do reboco ou o seu acabamento (pintura). Diferentemente das fendas, as fissuras possuem abertura mais estreita e nunca atingem os limites dos corpos considerados. [3] Este tipo de anomalias pode ter diferentes causas, das quais se analisam a seguir as mais significativas. Causas atribuíveis à constituição do reboco: Retracção do reboco Quando o suporte, ou camada precedente, por ser mais rígido, restringe a retracção do reboco, instalam-se no plano de aderência entre reboco e suporte ou entre uma camada de reboco e a camada precedente, tensões de tracção elevadas, podendo dar origem ao aparecimento de fendas. Estas ocorrem na espessura total da camada de reboco e, nos casos mais graves, são acompanhadas de perda de aderência ao suporte ou à camada precedente, na zona próxima das fendas. Dilatações e contracções higrotérmicas A origem dos diversos tipos de fendas e fissuras pode, por vezes, estar associada ao facto de haver uma falta de continuidade construtiva entre o reboco e o suporte sobre o qual está aplicado. Este fenómeno explica-se não só por deficiência inicial de aderência do reboco ao suporte, mas também pelos diferentes tipos de materiais utilizados, com diferentes coeficientes de dilatação térmica e higrométrica, que podem ocasionar uma deficiente adaptação entre os mesmos. De facto, ao haver dilatações e contracções higrotérmicas diferenciais entre os distintos elementos constituintes do revestimento (reboco, pintura) e o suporte, pode dar-se ruptura pelo elemento mais fraco, originando assim o aparecimento das referidas fendas ou fissuras. Gelo A transformação em gelo da água absorvida pelo reboco, com o consequente aumento de volume no interior dos poros do reboco, gera tensões na argamassa, podendo dar origem a fendilhação. Este fenómeno, quando surge, é muito destrutivo. Em Portugal é raro, embora possa ser apreciado ocasionalmente em algumas regiões onde, em certos períodos do ano, se verificam temperaturas inferiores a 0º C pouco depois da ocorrência de chuvadas. Deficiente dosagem na execução da argamassa 5

6 Para resistirem bem às fontes de tensões de tracção a que estão sujeitas, as argamassas de reboco devem ter retracção moderada, módulo de elasticidade reduzido e elevada relaxação. As argamassas ricas em cimento, com elevados teores de finos, ou com água de amassadura em excesso, têm elevada susceptibilidade à fendilhação, quer devido à retracção elevada, quer devido à grande rigidez, que as torna sensíveis aos movimentos diferenciais dos vários materiais com os quais estão em contacto [10]. Por outro lado, as argamassas muito porosas, por absorverem mais água, são mais susceptíveis à fendilhação devido ao gelo, ou aos sais. Assim, ao formular as argamassas de reboco, é necessário conseguir um equilíbrio entre o excesso de ligante e de finos e a porosidade demasiado elevada, tendo em conta a exposição aos agentes climáticos a que o revestimento vai estar sujeito. O número e espessura das camadas e a aplicação cuidada podem ajudar a resolver estes requisitos aparentemente contraditórios. Espessura inadequada do revestimento A espessura do revestimento também pode ter considerável repercussão no aparecimento de fendas ou fissuras. Por definição, a tensão de tracção (que provoca a ruptura dos materiais) é inversamente proporcional à secção transversal da camada. Assim, quanto maior a espessura da camada, maior será a resistência à fissuração do revestimento. No entanto, o aumento indefinido da espessura do revestimento pode gerar um outro tipo de anomalia, nomeadamente o descolamento do revestimento pela acção do seu próprio peso e da maior retracção diferencial, quando superado o limite de aderência ao suporte. Portanto, por problemas de aderência, o valor máximo da espessura do revestimento deve ser limitado, enquanto que por problemas de resistência, deve ser limitado o seu valor mínimo [10]. Causas atribuíveis ao suporte: Deslocamentos do suporte Os deslocamentos sofridos pela estrutura do edifício assentamentos diferenciais das fundações, flechas de vigas e lajes, dilatações térmicas da própria estrutura ou ainda as deformações da estrutura vertical - podem originar o aparecimento de fendilhação no reboco, que nos casos mais graves surge como seguimento da fendilhação do próprio suporte. Reacções com sais existentes no suporte Por vezes, os sais contidos no suporte sobre o qual está aplicado o reboco podem ser transportados para o mesmo através da água que percola em seu interior e assim reagir com os componentes deste. Ao reagirem, os sais cristalizam e os cristais formados, expandindo-se, provocam a fendillhação do reboco. Absorção excessiva do suporte 6

7 A base sobre a qual está aplicado o reboco pode ser muito absorvente e pode acabar por retirar rapidamente a água deste no momento de sua aplicação, produzindo desta forma fissuras internas, as quais ocasionalmente podem chegar a manifestar-se na superfície, tornando-se fendas. Deve-se, portanto, proceder a uma conveniente preparação da base através de um prévio humedecimento, a fim de evitar uma sucção excessiva da água do reboco pelo suporte, embora alguma sucção seja necessária a fim de permitir a aderência, que se processa por penetração dos elementos mais finos do reboco nos poros do suporte. Outras causas: Concentração de tensões junto a aberturas As fendas também podem surgir nas esquinas dos vãos ou partindo de outras aberturas devido à concentração de tensões existentes nestes pontos. Ocorrem com maior frequência quando há movimentos diferenciais mais significativos entre o revestimento e o suporte. [10] Corrosão de elementos metálicos: ligadores, canos, redes metálicas A corrosão de elementos metálicos inseridos no suporte, ou no reboco, dá origem à formação de sais expansivos, que originam a fendilhação do elemento em que estão envolvidos. 2.4 Eflorescências e criptoflorescências Dum modo geral, este tipo de patologia caracteriza-se pela formação de uma substância de aparência cristalina ou filamentosa, geralmente de cor esbranquiçada, e que aflora à superfície alterando o aspecto visual do revestimento. Por vezes, as formas geométricas dos cristais lembram flores, daí a utilização da palavra florescência para designar qualquer tipo de cristalização de sais. Nos casos em que os sais cristalizam na superfície exterior do revestimento, o fenômeno denomina-se por eflorescência e nos casos em que a cristalização dos sais ocorre antes destes chegarem à superfície, em alguma cavidade do próprio material, o fenômeno é denominado criptoflorescência. Para que se produza o fenômeno da eflorescência é necessária a existência simultânea de três factores: a presença de humidade; a existência de sais solúveis nos materiais constituintes do revestimento ou do suporte (tijolos, cal, água de amassadura, agregados, produtos de poluição, etc); por fim, é necessária a pressão hidrostática para propiciar a migração da solução para a superfície. O depósito de sais sobre a superfície depende do grau de solubilidade de cada composto e também da maior ou menor quantidade de água existente para o dissolver. Por outro lado, a variação da temperatura, a evaporação da água e a diminuição da humidade relativa do ambiente 7

8 são factores que podem conduzir a um aumento na concentração da solução e consequentemente favorecer a cristalização dos sais. Para o desencadeamento do processo patológico importa ainda a porosidade do material, bem como seu coeficiente de absorção, já que estas características facilitam, para mais ou para menos, a quantidade de água que atravessa o material, que faz com que se acelere ou atrase o aparecimento da anomalia. Em geral, este tipo de patologia modifica a estética e afecta o aspecto superficial da parede, mas ainda sim as eflorescências não são consideradas como um verdadeiro problema enquanto são soluções ou cristais que atravessam uma camada de pintura porosa, e se apresentam só como um fenômeno superficial, não prejudicando a durabilidade do material. Os danos consideráveis são causados quando os cristais são formados nos poros e nos vasos capilares dos materiais, ou seja, quando são formadas as criptoflorescências. Estas sim, têm um certo poder destruidor e podem afectar, em alguns casos, a vida útil do material, já que a cristalização se dá, em geral, com dilatação, implicando um impulso sobre a camada de material que cobre a cavidade, que tende, assim, a desagregar-se. Além disso, a presença das criptoflorescências pode originar uma mudança do equilíbrio de humidade em todo paramento. Em função do tipo de sal que cristaliza, podem tipificar-se as eflorescências: as que são compostas por carbonatos (cálcio, magnésio), por sulfatos (cálcio, magnésio, potássio, sódio), por cloretos (cálcio, magnésio, potássio) e por nitratos (potássio, sódio, amónio). A dissolução e cristalização da cal não-carbonatada existente nos revestimentos ou nos materiais de suporte, constitui um caso particular muito frequente de eflorescência. Se a humidade presente no reboco se apresenta elevada, isto favorece o enchimento dos poros do material com água e, em consequência, a cal carbonata-se de forma lenta no seu interior, ou nem chega a carbonatar, devido à dificuldade de penetração de dióxido de carbono nos referidos poros. Por outro lado, a água aí existente dissolve a cal livre presente nos rebocos e após um período de secagem, esta tende a sair para a superfície, onde entra em contacto com o dióxido de carbono e sofre a carbonatação, formando o carbonato de cálcio. Os depósitos de carbonato de cálcio na superfície do reboco apresentam-se como manchas esbranquiçadas. Assim, as causas mais prováveis das eflorescências são: Presença prolongada de humidade Sais solúveis presentes no reboco, no suporte ou na água infiltrada Cal não carbonatada 8

9 2.5 Biodeterioração (algas, musgos, líquenes, fungos, plantas diversas e animais de porte) Estão reunidos neste tipo de anomalia todos aqueles organismos ou microorganismos vivos, animais ou vegetais, que de alguma forma deterioram as superfícies dos revestimentos, bem por sua simples presença, bem pelo ataque dos mesmos ou dos produtos químicos que expelem. Em geral, todos os microorganismos e organismos são capazes de atacar e degradar os materiais. Às vezes, apenas a presença física de células microbianas é suficiente para causar danos, mas em geral a deterioração é causada pela excreção de produtos do metabolismo. Com origem variada, provenientes do solo ou do ar e transportados por meio da acção do vento, insectos, aves, etc., os microorganismos depositam-se nas superfícies dos revestimentos, bem como nas fendas, fissuras e vazios aí existentes, e multiplicam-se conforme seu metabolismo, conforme a disponibilidade dos nutrientes e ainda em função das condições climáticas da zona do edifício. Para que a adesão dos microorganismos seja favorecida, é necessário que se verifiquem algumas condicionantes físico-químicas e ambientais as quais se destacam: ph do suporte, humidade, temperatura, iluminação, oxigênio, etc. Como consequência da actividade humana, industrial e urbana (tráfego), é liberada na atmosfera diariamente uma grande quantidade de poluentes como por exemplo, o óxido de enxofre, de nitrogénio, derivados do petróleo, etc. Estes poluentes, quando em presença de humidade, podem favorecer o crescimento e a proliferação de diversos microorganismos sobre as superfícies dos revestimentos de fachadas dos edifícios, contribuindo significativamente para sua deterioração. Assim, as causas que favorecem a ocorrência deste tipo de anomalia são: Presença prolongada de humidade Falta de ventilação Iluminação Acumulação de pó, terra e sujidade na superfície do revestimento Acumulação de poluentes resultantes da actividade industrial Porosidade elevada do revestimento 9

10 2.6 Perda de aderência (descolamento, abaulamento, destacamento) A perda de aderência entre o reboco e o suporte ao qual foi aplicado ou entre as camadas de reboco pode manifestar-se em três fases distintas: descolamento, abaulamento, ou destacamento da camada de reboco. O descolamento caracteriza-se pelo afastamento do reboco ao seu suporte, e pode ser identificado pelo som cavo que se ouve, quando submetido à percussão. Se para além do afastamento do reboco se torna perceptível a formação de convexidades na superfície duma ou de outra área do reboco, identificamos neste caso a anomalia como sendo um abaulamento do reboco. Por último, o destacamento traduz-se na separação definitiva do reboco ao seu suporte, quando perfeitamente visível a sua falta no conjunto de uma fachada. Particularmente, o abaulamento tem como principal causa a presença prolongada de água no suporte, que pode ter como consequência a cristalização de sais expansivos existentes no reboco. Os sais infiltrados e alojados nos micro-espaços intermediários entre o suporte e o revestimento, ao cristalizar, dilatam-se. Esta dilatação produz um impulso perpendicular ao plano de interface entre camadas, que pode superar a capacidade de aderência e provocar o seu descolamento. Os movimentos diferenciais entre o suporte e o revestimento, nomeadamente as deformações numa mesma direcção, porém em sentidos opostos, podem terminar por provocar a rotura por corte da ligação entre os mesmos e, portanto, o descolamento do reboco. Os defeitos de execução dos revestimentos - excesso de água de amassadura; falta de humedecimento conveniente do suporte; falta de limpeza da superfície a ser revestida; falta de rugosidade do suporte; espessura excessiva do revestimento; composição pouco adequada da argamassa - podem levar à perda da aderência já que, quando se executa um reboco incorrectamente, deixam-se de criar condições para a penetração deste no suporte. A aplicação de um novo revestimento sobre outro já existente não suficientemente limpo de pó, gordura, pintura ou outras sujidades, também não permite que sejam criadas condições de aderência. De facto, estas sujidades actuando como barreiras, dificultam a penetração do material na rugosidade do suporte. Assim, as causas mais prováveis para este tipo de anomalia são: Presença de humidade Presença de sais Dilatações e contracções térmicas (variações dimensionais do reboco) Movimentos do suporte Erros de execução do revestimento 10

11 Elevada impermeabilidade à água do suporte Insuficiente permeabilidade ao vapor de água do revestimento 2.7 Perda de Coesão ou Desagregação Este fenómeno consiste na desunião dos componentes do reboco seguida por uma considerável perda das partículas que o compõem, convertendo-o em um material frágil e susceptível à degradação. As causas mais prováveis para este tipo de anomalia são: Humidade seguida de cristalização de sais Item abordado anteriormente quando se tratou das criptoflorescências (ver 2.4). Reboco fraco, sem dureza superficial As características dos próprios materiais que constituem o revestimento também podem originar este tipo de anomalia. Um reboco fraco, sem dureza superficial e de pouca união entre suas partículas constituintes torna-se ainda menos resistente quando sofre a lavagem do ligante, ou ainda nos casos em que tem a sua superfície revestida por pintura pouco permeável ao vapor de água. Acção de microorganismos e organismos Como já foi referido antes (ver 2.5), os organismos e microorganismos podem atacar quimicamente os materiais de revestimento através da sua simples deposição sobre os mesmos, ou pelas substâncias que expelem. Com efeito, a presença dos microorganismos pode ter consequências danosas quando estes originam ácidos que desagregam o material sobre o qual assentam, ou ainda, quando conservam a humidade na superfície destes materiais permitindo uma posterior destruição do reboco. Reacção química entre os materiais que constituem os revestimentos e os compostos naturais ou artificiais (poluição) contidos na atmosfera A reacção química entre os materiais constituintes do reboco e os compostos naturais ou artificiais contidos na atmosfera tem como resultado a transformação molecular do material, e consequentemente a variação no aspecto do reboco; por vezes é possível notar também uma perda de material como consequência da maior debilidade das novas estruturas moleculares formadas durante as reacções. 11

12 2.8 Erosão Compreende de uma forma geral a destruição, ou o desgaste do reboco, implicando perda de material, ou unicamente a alteração da superfície do reboco, sem necessariamente haver desaparecimento de parte do material mas apenas uma modificação do seu aspecto ou textura exterior. Estes fenómenos resultam da acção erosiva de agentes mecânicos, físicos ou químicos. As causas mais prováveis para este tipo de anomalia são: Humidade A água, de origem variada, quando infiltrada no interior dos poros superficiais do reboco, pode provocar a dissolução de algumas das suas partículas, em função da composição mineralógica dos materiais que o compõem, originando posteriormente a sua erosão. Por outro lado, a água infiltrada nos poros superficiais do reboco também favorece o entumecimento das suas camadas mais superficiais que, após sofrerem aumento de volume diferencial em relação às camadas mais internas, conduzem ao aparecimento de microfissurações no seu interior e posteriormente à desintegração da camada superficial do reboco. [5] Esforços mecânicos de natureza diversa A erosão mecânica dá-se pelo atrito ou através de golpes de pessoas, animais, máquinas ou objectos sobre o material superficial. Acções físicas dos agentes atmosféricos A acção isolada ou conjunta dos agentes atmosféricos (vento, chuva, variações de temperatura) tem tanto maior incidência sobre a superfície do reboco quanto maior for sua exposição e mais débil for a sua estrutura porosa. Perda de coesão A deficiente coesão do reboco favorece, naturalmente, a sua erosão. 2.9 Sujidade A sujidade é uma anomalia muito comum, caracterizada pelo recobrimento dos revestimentos com poeiras, fuligem e outras partículas poluentes existentes em suspensão na atmosfera. As causas mais prováveis deste tipo de anomalia podem ser: Escorrimento da água da chuva A água de chuva pode, por vezes, actuar de forma benéfica como um agente limpador, arrastando o pó depositado na superfície dos revestimentos. No entanto, desta mesma forma, 12

13 pode originar acumulações visíveis de sujidades em algumas zonas da fachada quando arrasta ao longo da superfície do revestimento as partículas que aí estão depositadas, formando caminhos preferenciais de escorrimento, de aspecto muito desagradável. A textura do revestimento, os elementos protectores da fachada existentes ou a falta deles, a orientação da fachada em relação aos principais agentes climáticos (vento, sol), são aspectos que condicionam a gravidade deste tipo de anomalia. Acção do vento O vento arrasta as partículas de sujidade pela superfície do revestimento e, quando associado à presença de chuva, pode actuar como agente transportador de partículas poluentes existentes na atmosfera. Textura superficial do reboco (rugosidade) A textura superficial do reboco também influencia a maior ou menor disponibilidade para retenção de partículas de sujidade na sua superfície. De facto, uma superfície de reboco mais compacta e menos rugosa facilita o escorrimento da sujidade pela actuação da água, mas torna também mais visíveis eventuais caminhos preferenciais de escorrimento. Por outro lado, uma superfície mais porosa e mais rugosa, além de favorecer uma maior superfície específica para o depósito de poeiras e outras sujidades, dificulta e inibe as acções de limpeza por simples lavagem ou pela acção da água de chuva, embora, em contrapartida, contribua para a diversificação dos caminhos de escorrimento e para a dissimulação da sujidade. 3. CONCLUSÕES O que se propõe neste trabalho é dar um breve contributo para o conhecimento e sistematização das anomalias que mais afectam os rebocos dos edifícios antigos de Portugal, relacionando-as com as suas causas mais prováveis. Diante do que foi sucintamente abordado, pela simples existência de uma diversidade de causas que actuam conjuntamente para originar uma única anomalia nos rebocos de paredes, se torna necessária uma compreensão mais aprofundada dos mecanismos e das causas das anomalias, para possibilitar a elaboração de um correcto diagnóstico, com o qual se pretende conhecer a origem do problema e definir medidas para atacar o mal desde o princípio, pondo um fim ao processo patológico. Na tabela seguinte faz-se uma síntese dos tipos de anomalias e respectivas causas mais prováveis. 13

14 ANOMALIAS PREDOMINANTES NOS REBOCOS ANTIGOS Tipo Causas mais prováveis Humidade 1) De obra ou construção 2) De terreno 3) De precipitação 4) De condensação 5) Devida a fenómenos de higroscopicidade 6) Devida a causas fortuitas Fendilhação e Fissuração Eflorescências e Criptoflorescências Biodeterioração (algas, musgos, liquens, fungos, plantas diversas e animais de porte) Perda de aderência (descolamento, abaulamento, destacamento) Perda de Coesão ou Desagregação Erosão Sujidade 1) Aplicação do reboco antes da secagem adequada do suporte; 2) Existência de zonas de paredes em contacto com a água do solo; existência de materiais de elevada capilaridade nas paredes; inexistência ou deficiente posicionamento de barreiras estanques nas paredes; 3) Revestimentos com elevada permeabilidade à água; 4) Condensação do vapor de água que está em contacto com o revestimento ou no seu interior; 5) Existência de sais higroscópicos no interior dos revestimentos que fixam água em grandes quantidades, constituindo uma espécie de depósito de água; 6) Roturas de canalizações, entupimento de caleiras, algerozes, tubos de queda, corrosão das canalizações metálicas, deficiências de remates da cobertura, etc; Causas atribuíveis à constituição do reboco Retracção do reboco; Dilatações e contracções higrotérmicas; Gelo; Deficiente dosagem na execução da argamassa; Espessura inadequada do revestimento; Causas atribuíveis ao suporte Deslocamentos do suporte; Reacções com sais existentes no suporte; Absorção excessiva do suporte; Outras causas Concentração de tensões junto a aberturas; Corrosão de elementos metálicos: ligadores, canos, redes metálicas; Presença prolongada de humidade; Sais solúveis presentes no reboco, no suporte ou na água infiltrada; Cal não carbonatada. Presença prolongada de humidade; Falta de ventilação; Iluminação Acumulação de pó, terra e sujidade na superfície do revestimento; Acumulação de poluentes resultantes da actividade industrial (óxido de nitrogênio, óxido de enxofre, derivados do petróleo, etc); Porosidade elevada do revestimento. Presença de humidade Presença de sais Dilatações e contracções térmicas (variações nas dimensionais do reboco); Movimentos do suporte; Erros de execução do revestimento: excesso de água na amassadura, falta de humedecimento conveniente do suporte, falta de limpeza da superfície a ser revestida, falta de rugosidade suficiente do suporte, composição pouco adequada da argamassa; Elevada impermeabilidade à água do suporte; Insuficiente permeabilidade ao vapor de água do revestimento; Humidade seguida de cristalização de sais; Reboco fraco, sem dureza superficial; Acção de microrganismos e organismos; Reacção química entre os materiais que constituem os revestimentos e os compostos naturais ou artificiais (poluição) contidos na atmosfera; Humidade; Esforços mecânicos de natureza diversa (atritos, golpes etc.); Acções físicas dos agentes atmosféricos (vento, chuva, variação de temperatura); Perda de coesão. Escorrimento da água de chuva; Acção do vento; Textura superficial do reboco (rugosidade). 14

15 4. REFERÊNCIAS 1 AGUIAR, José; CABRITA A.M. Reis; APPLETON, João A.S. Guião de apoio à reabilitação de edifícios habitacionais. Lisboa, LNEC, APPLETON, João A.S. Edifícios Antigos Contribuição para o estudo do seu comportamento e das acções de reabilitação a empreender Programa de investigação apresentado a concurso para provimento na categoria de investigador coordenador. Lisboa, LNEC, BARROS, Luis Aires As rochas dos monumentos portugueses: tipologias e patologias. IPPAR, Lisboa, (vol. I e vol. II) 4 CANEVA, Giulia; NUGARI, Maria Pia; SALVADORI, Ornela Biology in the conservation of works of art Rome, CARRIO, Juan Monjo Patología de cerramientos y acabados arquitectónicos Departamento de Construcción y Tecnología Arquitectónica UPM. Ed. Munilla Lería. Madrid, HENRIQUES, Fernando M. A. Humidade em paredes. Lisboa, LNEC, 2001 (2ª edição). 7 Instituto Centrale per il Restauro (ICR) Raccomandazioni NORMAL 1/88. Roma, ORDAZ, J.; ESBERT, R.M. Glosario de términos relacionados con el deterioro de las piedras de construcción Departamento de Geología, Universidad de Oviedo. España, SMITH, BAIRD M. Moisture problems in historic masonry walls. Diagnosis and treatment. Washington, U.S. Department of Interior, VEIGA, M. Rosário Comportamento de argamassas de revestimento de paredes. Contribuição para o estudo da sua resistência à fendilhação. Dissertação para obtenção do grau de Doutor em Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Lisboa, LNEC, Maio de VILLANUEVA, Luis Domínguez. Patología de guarnecidos y revocos, in: Patología y técnicas de intervención. Fachadas y cubiertas, Tomo 4; Departamento de Construcción y Tecnología arquitectónicas - Metodología de la restauración y de la rehabilitación. Madrid,

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO Anomalias e Mecanismos de Deterioração António Costa Instituto Superior Técnico As estruturas de betão são duráveis!? Nenhum material é por si próprio prio durável; é a interacção

Leia mais

Anomalias na Colagem de Pedras Naturais

Anomalias na Colagem de Pedras Naturais Anomalias na Colagem de Pedras Naturais Marta Antunes - Kim Rosenbom - João Garcia 25 de Novembro de 2005 PEDRAS NATURAIS Imagem Nobreza Indestrutibilidade Elevada qualidade PEDRAS NATURAIS Exigências

Leia mais

CAUSAS E CLASSIFICAÇÕES DE PATOLOGIAS EM PAREDES DE ALVENARIA DE PEDRA

CAUSAS E CLASSIFICAÇÕES DE PATOLOGIAS EM PAREDES DE ALVENARIA DE PEDRA N.17 Julho 2003 CAUSAS E CLASSIFICAÇÕES DE PATOLOGIAS EM PAREDES DE ALVENARIA DE PEDRA Ana Luísa Ferreira EDIÇÃO: CONSTRULINK PRESS Construlink, SA Tagus Park, - Edifício Eastecníca 2780-920 Porto Salvo,

Leia mais

Caracterização do estado dos pavimentos Inspecção visual

Caracterização do estado dos pavimentos Inspecção visual Caracterização do estado dos pavimentos Inspecção visual 1/24 Estado do Pavimento Características superficiais Coeficiente de atrito pneupavimento; Profundidade de textura facilita um rápido escoamento

Leia mais

Manifestações Patológicas em Edificações. Fissuras e trincas. Umidade. Descolamentos PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

Manifestações Patológicas em Edificações. Fissuras e trincas. Umidade. Descolamentos PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS Departamento de Construção Civil e Urbana PCC-2436 Tecnologia de Construção de Edifícios II PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS Manifestações Patológicas em Edificações Profs. Fernando H. Sabbatini, Francisco

Leia mais

Reabilitação e Reforço de Estruturas

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia Civil 2011 / 2012 Reabilitação e Reforço de Estruturas Aula 06: Métodos de inspecção e diagnóstico. 6.1. Ensaios in situ. Eduardo S. Júlio 2011/2012 1/31 1/9 AVALIAÇÃO IN SITU DA

Leia mais

Bibliografia referência para esta aula. Propriedades dos materiais. Propriedades. Solicitações. Propriedades mecânicas. Carga X deformação

Bibliografia referência para esta aula. Propriedades dos materiais. Propriedades. Solicitações. Propriedades mecânicas. Carga X deformação Propriedades dos materiais Prof. Maristela Gomes da Silva Departamento de Engenharia Civil Bibliografia referência para esta aula ISAIA, G. C. (editor) Materiais de Construção Civil e Princípios de ciência

Leia mais

Construction. Sika Portugal, SA

Construction. Sika Portugal, SA SIKA Presença Global SIKA Tecnologia do Betão e Argamassas Túneis e Construção Hidráulica Juntas e Colagens Elásticas Reabilitação e Reforço de Estruturas Estanqueidade Pavimentação Industrial Anticorrosão

Leia mais

Tecnologias, Materiais e Técnicas de Construção V

Tecnologias, Materiais e Técnicas de Construção V Tecnologias, Materiais e Técnicas de Construção V 4.º Ano, 7.º semestre 4 ECTS / 4 h semanais 4. Coberturas Coberturas A cobertura é um dos elementos mais expressivos da composição arquitectónica. A sua

Leia mais

Argamassa produzida em fábrica para rebocos interiores

Argamassa produzida em fábrica para rebocos interiores 1-6 Argamassa produzida em fábrica para rebocos interiores NOTA TÉCNICA 5 Informação Geral O uso de cal e de cimento nas massas para rebocos, proporciona argamassas altamente trabalháveis que são fáceis

Leia mais

COMPORTAMENTO E DURABILIDADE DE TELHAS CERÂMICAS EM AMBIENTE MARÍTIMO ÍNDICE DO TEXTO

COMPORTAMENTO E DURABILIDADE DE TELHAS CERÂMICAS EM AMBIENTE MARÍTIMO ÍNDICE DO TEXTO CAPÍTULO 1 COMPORTAMENTO E DURABILIDADE DE TELHAS CERÂMICAS EM AMBIENTE MARÍTIMO ÍNDICE DO TEXTO INTRODUÇÃO... 1 1.1 Enquadramento... 1 1.2 Objectivos... 4 1.3 Organização do texto... 4 CAPÍTULO 2 DEGRADAÇÃO

Leia mais

PATOLOGIA DO SISTEMA ETICS José Maria Teixeira. Engenheiro Químico Licenciado i.s.e.p.

PATOLOGIA DO SISTEMA ETICS José Maria Teixeira. Engenheiro Químico Licenciado i.s.e.p. PATOLOGIA DO SISTEMA ETICS José Maria Teixeira Engenheiro Químico Licenciado i.s.e.p. APFAC/TEKTÓNICA Maio 2010 SUMÁRIO PRINCIPAIS ANOMALIAS SISTEMA ETICS O QUE SÃO FUNGOS TIPO DE FUNGOS FUNGOS - REBOCO

Leia mais

OS ETICS COMO SISTEMAS MULTIFUNCIONAIS MARIA DO ROSÁRIO VEIGA SOFIA MALANHO

OS ETICS COMO SISTEMAS MULTIFUNCIONAIS MARIA DO ROSÁRIO VEIGA SOFIA MALANHO OS ETICS COMO SISTEMAS MULTIFUNCIONAIS MARIA DO ROSÁRIO VEIGA SOFIA MALANHO ETICS Constituição 1 4 2 3 5 1 Isolante térmico; 2 Camada de base 3 Rede de fibra de vidro; 4 Produto de colagem; 5 Suporte;

Leia mais

Descrição do produto. O Sanowet é um sistema de rega subterrâneo.

Descrição do produto. O Sanowet é um sistema de rega subterrâneo. O Sanowet-System é um sistema de rega através de mangueiras especiais que são instaladas numa profundidade de cerca de 25 cm, na zona das raízes e que funciona como uma espécie de aquecimento de chão.

Leia mais

tipos, características, execução e função estética Concreta, 29 de Outubro de 2004 José Severo

tipos, características, execução e função estética Concreta, 29 de Outubro de 2004 José Severo tipos, características, execução e função estética Concreta, 29 de Outubro de 2004 José Severo Definição É uma argamassa, para preencher juntas de peças cerâmicas, pedras naturais ou placas de betão, para

Leia mais

Características e propriedades da madeira

Características e propriedades da madeira Características e propriedades da madeira Como resultado da sua origem biológica a madeira apresenta, em geral, grande variabilidade, verificando-se este facto dentro da mesma espécie mas sobretudo entre

Leia mais

Estalactites e Estalagmites

Estalactites e Estalagmites Escola Secundária José Saramago Mafra Química Estalactites e Estalagmites Docente: Marília Peres Discente: Catarina Duarte Turma: 11º C 13 de Abril de 2007 1 Índice O que se entende por estalactites e

Leia mais

A Terra e os seus subsistemas em interacção

A Terra e os seus subsistemas em interacção A Terra e os seus subsistemas em interacção Terra: Porção limitada do Universo; Interage com outros elementos do Universo; Planeta activo, dinâmico e em equilíbrio com o que o rodeia; É um sistema onde

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Faculdade de Engenharia FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO SISTEMAS ESTRUTURAIS II

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Faculdade de Engenharia FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO SISTEMAS ESTRUTURAIS II Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO SISTEMAS ESTRUTURAIS II COMENTÁRIOS Norma NBR 6118/2007 Prof. Eduardo Giugliani 1 0. COMENTÁRIOS

Leia mais

b) Qual é a confusão cometida pelo estudante em sua reflexão?

b) Qual é a confusão cometida pelo estudante em sua reflexão? 1º B EM Química A Lailson Aval. Trimestral 28/03/11 1. Qual o estado físico (sólido, líquido ou gasoso) das substâncias da tabela a seguir, quando as mesmas se encontram no Deserto da Arábia, à temperatura

Leia mais

Anexo 4. Anexo 4. Texto fornecido aos alunos sobre a problemática em estudo

Anexo 4. Anexo 4. Texto fornecido aos alunos sobre a problemática em estudo Anexo 4 Texto fornecido aos alunos sobre a problemática em estudo 189 O Buraco na Camada de Ozono A atmosfera, é uma mistura gasosa que envolve o globo terrestre, com uma espessura superior a 1000 km.

Leia mais

As argamassas podem ser classificadas com relação à vários critérios, alguns dos quais são propostos no Quadro 1.

As argamassas podem ser classificadas com relação à vários critérios, alguns dos quais são propostos no Quadro 1. Argamassas DEFINIÇÃO Argamassas são materiais de construção, com propriedades de aderência e endurecimento, obtidos a partir da mistura homogênea de um ou mais aglomerantes, agregado miúdo (areia) e água,

Leia mais

Resumo. QM - propriedades mecânicas 1

Resumo. QM - propriedades mecânicas 1 Resumo tensão e deformação em materiais sólidos ensaios de tracção e dureza deformação plástica de materiais metálicos recristalização de metais encruados fractura fadiga fluência QM - propriedades mecânicas

Leia mais

Projecto cbloco Aspectos Estruturais

Projecto cbloco Aspectos Estruturais Projecto cbloco Aspectos Estruturais Paulo B. Lourenço, G. Vasconcelos, J.P. Gouveia, P. Medeiros, N. Marques pbl@civil.uminho.pt www.civil.uminho.pt/masonry 2008-06-26 2 Alvenaria de Enchimento As alvenarias

Leia mais

PATOLOGIA DE FUNDAÇÕES DE EDIFÍCIOS CAUSADAS POR AÇÕES AMBIENTAIS

PATOLOGIA DE FUNDAÇÕES DE EDIFÍCIOS CAUSADAS POR AÇÕES AMBIENTAIS PATOLOGIA DE FUNDAÇÕES DE EDIFÍCIOS CAUSADAS POR AÇÕES AMBIENTAIS Cinpar 2010 VI Congresso Internacional Sobre Patologia e Recuperação de Estruturas; Córdoba, Argentina JÚNIOR, F. C. Z.; SANTIAGO, J. W.

Leia mais

07/05/2014. Professor

07/05/2014. Professor UniSALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Engenharia Civil Disciplina: Introdução a Engenharia Civil Área de Construção Civil MSc. Dr. André Luís Gamino Professor Definição

Leia mais

Mecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força

Mecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força 1 - INTRODUÇÃO A Mecânica é uma ciência física aplicada que trata dos estudos das forças e dos movimentos. A Mecânica descreve e prediz as condições

Leia mais

Ar de combustão. Água condensada. Balanço da energia. Câmara de mistura. Convecção. Combustível. Curva de aquecimento

Ar de combustão. Água condensada. Balanço da energia. Câmara de mistura. Convecção. Combustível. Curva de aquecimento Ar de combustão O ar de combustão contém 21% de oxigênio, que é necessário para qualquer combustão. Além disso, 78% de nitrogênio está incorporado no ar. São requeridos aproximadamente 10 metros cúbicos

Leia mais

REINVENTANDO O REVESTIMENTO FINAL DE ISOLAMENTO

REINVENTANDO O REVESTIMENTO FINAL DE ISOLAMENTO REINVENTANDO O REVESTIMENTO FINAL DE ISOLAMENTO Reinventing how cork engages the world. COBERTURA DE FISSURAS COM ISOLAMENTO TÉRMICO E ACÚSTICO A solução rápida e simples para revestimentos finais. Mais

Leia mais

Como devo utilizar a Gama Cimpor

Como devo utilizar a Gama Cimpor Como devo utilizar a Gama Cimpor Como devo utilizar a Gama Cimpor A gama de produtos CIMPOR é muito alargada, uma vez que a construção civil actual exige produtos de uso cada vez mais específico. Por isso

Leia mais

Reacções de precipitação

Reacções de precipitação Reacções de precipitação Ocorre uma reacção de precipitação quando se forma uma precipitado, ou seja, um sólido insolúvel que se separa da solução. Na precipitação a partir de soluções aquosas normalmente

Leia mais

Escola Secundária de Casquilhos Teste 1 de Física e Química A 10º ANO 22/10/2013 90 minutos

Escola Secundária de Casquilhos Teste 1 de Física e Química A 10º ANO 22/10/2013 90 minutos Escola Secundária de Casquilhos Teste 1 de Física e Química A 10º ANO 22/10/2013 90 minutos NOME Nº Turma Informação Professor Enc. de Educação 1. Os átomos dos isótopos e do carbono têm (A) números atómicos

Leia mais

A PROBLEMÁTICA DOS REVESTIMENTOS DE PAREDES EM CONSTRUÇÕES DE TERRA CRUA The role of wall renderings in earth construction. Paulina Faria Rodrigues

A PROBLEMÁTICA DOS REVESTIMENTOS DE PAREDES EM CONSTRUÇÕES DE TERRA CRUA The role of wall renderings in earth construction. Paulina Faria Rodrigues A PROBLEMÁTICA DOS REVESTIMENTOS DE PAREDES EM CONSTRUÇÕES DE TERRA CRUA The role of wall renderings in earth construction Paulina Faria Rodrigues Eng. Civil, Assistente do Departamento de Engenharia Civil

Leia mais

ATIVIDADE DE ÁGUA (Aw) E REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO

ATIVIDADE DE ÁGUA (Aw) E REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO ATIVIDADE DE ÁGUA (Aw) E REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO Água A molécula de água é triatômica e possui estrutura tetraédrica. Tem baixo peso molecular, pequeno volume e é diamagnética. Apresentaria um ângulo de

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DOS SÓLIDOS SÓLIDOS CRISTALINOS

CLASSIFICAÇÃO DOS SÓLIDOS SÓLIDOS CRISTALINOS CLASSIFICAÇÃO DOS SÓLIDOS Uma das principais formas de classificar os sólidos é em função da organização tridimensional da sua estrutura microscópica. Desta perspetiva, é possível classificá-los como cristalinos

Leia mais

Química Geral 2005/2006 Eng. Biomédica

Química Geral 2005/2006 Eng. Biomédica Química Geral 2005/2006 Eng. Biomédica Trabalho 4 Corrosão e protecção catódica Turma 21101-2.º turno Data: 10/06/2006 Número Nome 57269 João Jorge 57290 Nuno Gonçalves 57300 João Portela Objectivos O

Leia mais

Utilização do gesso na construção

Utilização do gesso na construção ARGAMASSA DE GESSO Utilização do gesso na construção FUNDIÇÃO Material empregado na fabricação de prémoldados peças para decoração placas para forro blocos reforçados ou não com fibras chapas de gesso

Leia mais

aumento de volume da água ao congelar tipo de rede de poros condições de uso deterioração do betão por abrasão deterioração do betão por cavitação

aumento de volume da água ao congelar tipo de rede de poros condições de uso deterioração do betão por abrasão deterioração do betão por cavitação Quadro 2.1 - processos físicos. PROCESSOS FÍSICOS do betão ciclos gelo/degelo do betão abrasão do betão cavitação aumento de volume da água ao congelar tipo de rede de os condições de uso condições de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica. Elementos de Máquinas I Elementos de União

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Mecânica. Elementos de Máquinas I Elementos de União Elementos de Máquinas I Elementos de União 1. INTRODUÇÃO Elementos de Máquinas I 1.1.DEFINIÇÕES USUAIS "Processo de união de metais por fusão". (não só metais e não apenas por fusão) "União de duas ou

Leia mais

Variação da composição da atmosfera ao longo dos tempos Composição média da atmosfera actual Substâncias tóxicas na atmosfera. Escalas de toxicidade

Variação da composição da atmosfera ao longo dos tempos Composição média da atmosfera actual Substâncias tóxicas na atmosfera. Escalas de toxicidade Evolução da Atmosfera Terrestre Variação da composição da atmosfera ao longo dos tempos Composição média da atmosfera actual Substâncias tóxicas na atmosfera. Escalas de toxicidade 11-12-2014 Marília Peres

Leia mais

DESCOLAGEM DE UM REVESTIMENTO CERÂMICO EM FACHADA

DESCOLAGEM DE UM REVESTIMENTO CERÂMICO EM FACHADA DESCOLAGEM DE UM REVESTIMENTO CERÂMICO EM FACHADA Daniel Silva Pinheiro * Correio electrónico: dsp@civil.uminho.pt Luís M. Bragança Miranda Lopes Correio electrónico: braganca@civil.uminho.pt José L. Barroso

Leia mais

b. Referencias bibliográficas, endereço da página.

b. Referencias bibliográficas, endereço da página. Roteiro para Apresentação de Questões Orientações: 1. Cada grupo (e cada integrante do grupo) será responsável em pesquisar, responder e apresentar as questões (mostradas a seguir para cada grupo), bem

Leia mais

Unidade 2 Substâncias e átomos

Unidade 2 Substâncias e átomos Unidade 2 Substâncias e átomos Substâncias Puras pág. 51 A matéria é composta por uma ou mais substâncias químicas. Porém, é difícil saber se um corpo é composto por uma única substância ou por uma mistura

Leia mais

TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários

TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários Aula 17 Instalações de Esgoto Profª Heloise G. Knapik 1 Instalações prediais de esgotamento sanitário Objetivo

Leia mais

CAPÍTULO 3 TRATAMENTOS TÉRMICOS EM LIGAS DE ALUMÍNIO. Os tratamentos térmicos têm como finalidade causar modificações nas

CAPÍTULO 3 TRATAMENTOS TÉRMICOS EM LIGAS DE ALUMÍNIO. Os tratamentos térmicos têm como finalidade causar modificações nas CAPÍTULO 3 TRATAMENTOS TÉRMICOS EM LIGAS DE ALUMÍNIO Os tratamentos térmicos têm como finalidade causar modificações nas propriedades dos materiais pela alteração do tipo e proporção das fases presentes,

Leia mais

Estudo dos Traços. Prof. Amison de Santana Silva

Estudo dos Traços. Prof. Amison de Santana Silva Estudo dos Traços Prof. Amison de Santana Silva Traços - Definição Relação entre as proporções de cimento e os outros materiais componentes (areia, cal, água, aditivos) = Traço. Pode ser especificado em

Leia mais

ANÁLISE QUÍMICA QUALITATIVA

ANÁLISE QUÍMICA QUALITATIVA Escola Secundária do Padre António Martins Oliveira de Lagoa Técnicas Laboratoriais de Química ANÁLISE QUÍMICA QUALITATIVA Pedro Pinto Nº 14 11ºA 22/04/2004 Índice Objectivo do Trabalho... 2 Fundamentos

Leia mais

1 Seleccionar material adequado à separação dos componentes de uma mistura heterogénea.

1 Seleccionar material adequado à separação dos componentes de uma mistura heterogénea. ACTIVIDADE LABORATORIAL Ciências Físico-Químicas 7ºANO VOU SEPARAR OS COMPONENTES DE UMA MISTURA O que se pretende 1 Seleccionar material adequado à separação dos componentes de uma mistura heterogénea.

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 1º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 1º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 1º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ Prova elaborada

Leia mais

Materiais 24-02-2016. Os materiais naturais raramente são utilizados conforme os encontramos na Natureza.

Materiais 24-02-2016. Os materiais naturais raramente são utilizados conforme os encontramos na Natureza. Manual (10-13) Constituição do mundo material Substâncias e misturas de substâncias Propriedades físicas dos Separação dos componentes de uma mistura Transformações físicas e transformações químicas Vídeo

Leia mais

Escola Básica e Secundária da Calheta. Físico-Química 7.º Ano de escolaridade

Escola Básica e Secundária da Calheta. Físico-Química 7.º Ano de escolaridade Escola Básica e Secundária da Calheta Físico-Química 7.º Ano de escolaridade Ano letivo 2015/2016 FICHA INFORMATIVA 1 Classificação dos materiais NOME: N.º TURMA DATA DA REALIZAÇÃO: / / CLASSIFICAÇÃO DOS

Leia mais

Recozimento recuperação) Tratamento Térmico (Amolecimento, Normalização (Resfriamento ao ar) Tempera (Endurecimento) homogeneização, Revenido (alívio

Recozimento recuperação) Tratamento Térmico (Amolecimento, Normalização (Resfriamento ao ar) Tempera (Endurecimento) homogeneização, Revenido (alívio É o conjunto de operações de aquecimento e resfriamento que são submetidos os aços sob condições controladas de temperatura, tempo, atmosfera e velocidade de esfriamento. Objetivos dos tratamentos térmicos.

Leia mais

- materiais que incorporam - proveniência dos materiais - técnicas de execução - o estado de conservação - causas de degradação

- materiais que incorporam - proveniência dos materiais - técnicas de execução - o estado de conservação - causas de degradação Respostas da Caracterização - materiais que incorporam - proveniência dos materiais - técnicas de execução - o estado de conservação - causas de degradação LNEC 38 Colégio de Jesus Universidade de Coimbra

Leia mais

Estaca pré-fabricada de concreto

Estaca pré-fabricada de concreto CONCEITO Podem ser de concreto armado ou protendido. São utilizadas com maior frequência em obras de pequeno e médio porte e causam grande vibração no solo. TIPOS/MODELOS Sua seção pode ser quadrada, hexagonal,

Leia mais

PERFIL COLABORANTE. Dimensionamento

PERFIL COLABORANTE. Dimensionamento PERFIL COLABORANTE Dimensionamento O dimensionamento da laje mista, usando o perfil COLABORANTE, pode ser feito através da consulta, por parte do projectista, de tabelas de dimensionamento de uso directo,

Leia mais

OFICINA CULTURAL GLAUCO PINTO DE MORAIS

OFICINA CULTURAL GLAUCO PINTO DE MORAIS SECRETARIA DA CULTURA PROJETO EXECUTIVO MEMORIAL DESCRITIVO DE CÁLCULO ESTRUTURAL OFICINA CULTURAL GLAUCO PINTO DE MORAIS BAURU / SP SETEMBRO/2013 SUMÁRIO 1. PROJETO ESTRUTURAL... 2 1.1. Reforço estrutural...

Leia mais

Geologia Geral. user 02/03/05. 1 Fatores de formação dos solos. Título aqui 1. Intemperismo e Formação do Solo.

Geologia Geral. user 02/03/05. 1 Fatores de formação dos solos. Título aqui 1. Intemperismo e Formação do Solo. Geologia Geral Intemperismo e Formação do Solo. 1 Fatores de formação dos solos; 2 - Tipos de intemperismo e suas reações; 3 - Distribuição dos processos de alteração na superfície da Terra. Solo = produtos

Leia mais

Painéis de Concreto Armado

Painéis de Concreto Armado CONCEITO É constituído por painéis estruturais pré-moldados maciços de concreto armado e pelas ligações entre eles. Destina-se à construção de paredes de edifícios habitacionais de até 5 pavimentos. A

Leia mais

Argamassas Térmicas Sustentáveis: O Contributo dos Materiais de Mudança de Fase

Argamassas Térmicas Sustentáveis: O Contributo dos Materiais de Mudança de Fase Argamassas Térmicas Sustentáveis: O Contributo dos Materiais de Mudança de Fase Sandra R. Cunha, Vítor H. Alves, José B. Aguiar, Victor M. Ferreira 4º Congresso Português de Argamassas e ETICS 29 e 30

Leia mais

CAPÍTULO XIII HUMIDADE EM CONSTRUÇÕES ENTERRADAS

CAPÍTULO XIII HUMIDADE EM CONSTRUÇÕES ENTERRADAS CAPÍTULO XIII HUMIDADE EM CONSTRUÇÕES ENTERRADAS 13.1 INTRODUÇÃO Actualmente, uma obra de construção civil é um empreendimento complexo, que necessita da participação de múltiplos especialistas. A cada

Leia mais

Para compreender o conceito de reacção de precipitação é necessário considerar as noções básicas de dissolução e de solubilidade de sais em água.

Para compreender o conceito de reacção de precipitação é necessário considerar as noções básicas de dissolução e de solubilidade de sais em água. ESTUDO DA SOLUBILIDADE DE ALGUNS SAIS EM ÁGUA INTRODUÇÃO Para compreender o conceito de reacção de precipitação é necessário considerar as noções básicas de dissolução e de solubilidade de sais em água.

Leia mais

Aula 5_ Cursinho TRIU - 08_04_2013-Profa: Luciana Assis Terra. Tópicos: MÉTODOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS_2

Aula 5_ Cursinho TRIU - 08_04_2013-Profa: Luciana Assis Terra. Tópicos: MÉTODOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS_2 Aula 5_ Cursinho TRIU - 08_04_2013-Profa: Luciana Assis Terra Tópicos: MÉTODOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS_2 Continuação de Métodos de Separação de Misturas Heterogênea Sedimentação ou decantação é o processo

Leia mais

ANOMALIAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS APLICADOS NA FAIXA COSTEIRA

ANOMALIAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS APLICADOS NA FAIXA COSTEIRA ANOMALIAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS APLICADOS NA FAIXA COSTEIRA Teresa de Deus Ferreira, Arq.ª, Mestre em Construção pelo Instituto Superior Técnico Jorge de Brito, Eng.º Civil, Professor Associado no

Leia mais

Purificação por dissolução ou recristalização

Purificação por dissolução ou recristalização Purificação por dissolução ou recristalização Química 12º Ano Unidade 3 Vidros, plásticos e novos materiais Actividades de Projecto Laboratorial Março 2006 Jorge R. Frade, Ana Teresa Paiva Dep. Eng. Cerâmica

Leia mais

COMPONENTE CURRICULAR: Ciências Prof a Angélica Frey ANO: 6 o LISTA DE CONTEÚDOS. 1 O Trimestre:

COMPONENTE CURRICULAR: Ciências Prof a Angélica Frey ANO: 6 o LISTA DE CONTEÚDOS. 1 O Trimestre: COMPONENTE CURRICULAR: Ciências Prof a Angélica Frey ANO: 6 o 1 O Trimestre: LISTA DE CONTEÚDOS Ecologia o Níveis de organização: organismo, população, comunidade, ecossistema, bioma. o Componentes do

Leia mais

Atividade. 04) Qual a finalidade da cura do concreto? De que maneira a cura pode ser realizada (cite no mínimo 3 exemplos)?

Atividade. 04) Qual a finalidade da cura do concreto? De que maneira a cura pode ser realizada (cite no mínimo 3 exemplos)? Curso: Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios - Disciplina: Construções de Concreto Armado - Data: / / Aluno: Turma: Professor: Marcos Valin Jr Atividade 01) Defina: A- Concreto B- Concreto

Leia mais

Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco Física e Química A, 10º ano Ano lectivo 2006 / 2007. Nome: n.º aluno: Turma:

Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco Física e Química A, 10º ano Ano lectivo 2006 / 2007. Nome: n.º aluno: Turma: Ficha de Trabalho nº 7 Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco Física e Química A, 10º ano Ano lectivo 2006 / 2007 Nome: n.º aluno: Turma: 1. Classifique as afirmações que se seguem como verdadeiras

Leia mais

MATÉRIAS PRIMAS NA ALIMENTAÇÃO. Prof. Ana Paula Lopes

MATÉRIAS PRIMAS NA ALIMENTAÇÃO. Prof. Ana Paula Lopes MATÉRIAS PRIMAS NA ALIMENTAÇÃO. Prof. Ana Paula Lopes Definição de Alimento De acordo com o Código Nacional de Saúde, Decreto-Lei 986/1969, alimento é toda substância ou mistura de substâncias, no estado

Leia mais

Materiais de Construção Civil. Aula 04. Rochas e Minerais

Materiais de Construção Civil. Aula 04. Rochas e Minerais Materiais de Construção Civil Aula 04 Rochas e Minerais Taciana Nunes Arquiteta e Urbanista Pedras naturais As rochas estão presentes nas construções, desde os primórdios da humanidade, há cerca de 4000

Leia mais

Ciências Físicas e Químicas 8º Ano

Ciências Físicas e Químicas 8º Ano Ciências Físicas e Químicas 8º Ano Unidade III Mudança Global Listagem de concepções alternativas apresentadas pelos alunos Os conceitos estudados na unidade Mudança Global são reputados de provocarem

Leia mais

Como escolher os nossos alimentos?

Como escolher os nossos alimentos? Como escolher os nossos alimentos? Os animais possuem regimes alimentares diferentes mas, independentemente dos mesmos, todos necessitam de ingerir alimentos para sobreviverem! 1 Importância da alimentação

Leia mais

LAUDO TÉCNICO DA COBERTURA DO PRÉDIO PRINCIPAL DO CRF-PE (CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DE PERNAMBUCO)

LAUDO TÉCNICO DA COBERTURA DO PRÉDIO PRINCIPAL DO CRF-PE (CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DE PERNAMBUCO) 1 LAUDO TÉCNICO DA COBERTURA DO PRÉDIO PRINCIPAL DO CRF-PE (CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DE PERNAMBUCO) 2 SUMÁRIO CARACTERÍSTICAS DO OBJETO...03 METODOLOGIA APLICADA NA VISTORIA...03 DESCRIÇÃO DAS OBSERVAÇÕES...03

Leia mais

CÉLULA VEGETAL E PAREDE CELULAR

CÉLULA VEGETAL E PAREDE CELULAR Universidade Federal do Pampa Campus de São Gabriel Centro de Ciências Rurais Curso de Ciências Biológicas CÉLULA VEGETAL E PAREDE CELULAR Monitora: Rosangela Gonçalves Célula Vegetal As células vegetais

Leia mais

Maria do Anjo Albuquerque

Maria do Anjo Albuquerque ispersões na atmosfera Maria do Anjo Albuquerque Atmosfera A atmosfera é uma solução gasosa de vários gases (sobretudo oxigénio, dióxido de carbono e vapor de água) dispersos em azoto (componente maioritário);

Leia mais

ESTRUTURAS DE MADEIRA

ESTRUTURAS DE MADEIRA ESTRUTURAS DE MADEIRA PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA AULAS 2 e 3 EDER BRITO GENERALIDADES A madeira é um material não homogêneo com muitas variações. Além disto, existem diversas espécies com diferentes

Leia mais

Bem Explicado Centro de Explicações Lda. CN 7º Ano Teste Diagnóstico: Condições que permitem a existência de Vida na Terra

Bem Explicado Centro de Explicações Lda. CN 7º Ano Teste Diagnóstico: Condições que permitem a existência de Vida na Terra Bem Explicado Centro de Explicações Lda. CN 7º Ano Teste Diagnóstico: Condições que permitem a existência de Vida na Terra Nome: Data: / / 1. Completa os espaços em branco, das afirmações que se seguem,

Leia mais

CAPÍTULO VI FUNILARIAS

CAPÍTULO VI FUNILARIAS CAPÍTULO VI FUNILARIAS 6.1 INTRODUÇÃO O zinco como material utilizado na construção civil começa com a edificação de Paris moderna, aquela das grandes exposições universais. Ao longo dos tempos, foram

Leia mais

CURSO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS CURSO TECNOLÓGICO DE INFORMÁTICA. ENSINO SECUNDÁRIO Componente de Formação Específica

CURSO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS CURSO TECNOLÓGICO DE INFORMÁTICA. ENSINO SECUNDÁRIO Componente de Formação Específica CURSO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS CURSO TECNOLÓGICO DE INFORMÁTICA ENSINO SECUNDÁRIO Componente de Formação Específica Disciplinas de Física e Química A e Física e Química B Endereços da Internet http://www.windows.umich.edu/

Leia mais

Execução de Revestimentos Cerâmicos

Execução de Revestimentos Cerâmicos TG-06 Tecnologia de Produção de Revestimentos Execução de Revestimentos Cerâmicos Prof. Fernando Henrique Sabbatini Profª Mercia Maria S. Bottura Barros TÉCNICAS TRADICIONAIS DE ASSENTAMENTO TÉCNICAS DE

Leia mais

Caracterização de eflorescências, sua natureza e mecanismos de formação em fachadas revestidas com cerâmica e pedra natural

Caracterização de eflorescências, sua natureza e mecanismos de formação em fachadas revestidas com cerâmica e pedra natural Caracterização de eflorescências, sua natureza e mecanismos de formação em fachadas revestidas com cerâmica e pedra natural César Correia Saint-Gobain Weber Cimenfix SA Portugal cesar.correia@weber-cimenfix.com

Leia mais

ROCHAS SEDIMENTARES. Chave: I- Mineralização II- Sedimentação III- Transporte IV- Diagénese V- Moldagem VI- Erosão VII- Meteorização VIII- Mumificação

ROCHAS SEDIMENTARES. Chave: I- Mineralização II- Sedimentação III- Transporte IV- Diagénese V- Moldagem VI- Erosão VII- Meteorização VIII- Mumificação 1- Faz corresponder a cada uma das letras (de A a E), que identificam afirmações relativas à formação de rochas sedimentares e do seu conteúdo, o número (de I a VIII)da chave que assinala o respectivo

Leia mais

Aos materiais que a Química usa como matéria-prima podemos classificá-los como:

Aos materiais que a Química usa como matéria-prima podemos classificá-los como: Sumário Módulo inicial Unidade temática 0 A sua origem, a sua constituição e a sua composição. Classificação de misturas e classificação de substâncias. Processos físicos de separação de misturas. Unidades

Leia mais

Materiais de Construção Civil. Aula 09 parte 2. Concreto

Materiais de Construção Civil. Aula 09 parte 2. Concreto Materiais de Construção Civil Aula 09 parte 2 Concreto Taciana Nunes Arquiteta e Urbanista Traço do concreto Existem tabelas prontas de traço que dão o valor aproximado da resistência esperada ou pode-se

Leia mais

Fachada Plasma, um novo tipo de fachada ventilada, cujo revestimento exterior é constituído por telhas cerâmicas Plasma.

Fachada Plasma, um novo tipo de fachada ventilada, cujo revestimento exterior é constituído por telhas cerâmicas Plasma. WWW.CS-TELHAS.PT Fachada Plasma, um novo tipo de fachada ventilada, cujo revestimento exterior é constituído por telhas cerâmicas Plasma. Plasma TX1, cor Antracite e Plasma TX2, cor Cinza Aço. As fachadas

Leia mais

BIOENGENHARIA DE SOLOS ENGENHARIA NATURAL

BIOENGENHARIA DE SOLOS ENGENHARIA NATURAL BIOENGENHARIA DE SOLOS ENGENHARIA NATURAL PROCESSOS EROSIVOS EM TALUDES NATURAIS E ARTIFICIAIS IGOR PINHEIRO DA ROCHA ENGENHEIRO FLORESTAL, M.Sc. CONCEITO DE EROSÃO E EROSÃO HÍDRICA - Do latin erodere,

Leia mais

EMBASAMENTO NORMATIVO:

EMBASAMENTO NORMATIVO: EMBASAMENTO NORMATIVO: ABNT NBR 5410/04 ABNT NBR 5419/05 IEC 61643-1 IEC 61312-1 A legislação sobre SPDAs no Brasil existe desde da década de 50. PARARRAIO ATRAI O RAIO OU NÃO? Objetivo de um SPDA: proteção

Leia mais

Fritura O processo de fritura é uma alternativa de preparação de alimentos rápida, sendo que também confere características sensoriais diferenciadas T

Fritura O processo de fritura é uma alternativa de preparação de alimentos rápida, sendo que também confere características sensoriais diferenciadas T Autoridade de Segurança Alimentar e Económica Departamento de Riscos Alimentares e Laboratórios Divisão de Riscos Alimentares Riscos na cadeia alimentar dos óleos alimentares usados. Prevenção e acção

Leia mais

Bloco de Concreto CONCEITO

Bloco de Concreto CONCEITO CONCEITO A alvenaria de bloco de concreto é empregada em paredes com função estrutural ou mesmo como vedação em edifícios com estrutura de concreto armado. Substituem a alvenaria de tijolos que, por falta

Leia mais

PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS

PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS NATAÇÃO I Fundamentos do Desporto PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS Fluidez e noção de fluxo Compressibilidade e incompressibilidade Massa específica, peso volúmico e densidade Viscosidade, fluidos reais e fluidos

Leia mais

Prova Escrita de Biologia e Geologia

Prova Escrita de Biologia e Geologia EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março Prova Escrita de Biologia e Geologia 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 702/1.ª Fase 10 Páginas Duração da Prova: 120 minutos.

Leia mais

Resistência mecânica Isolamento térmico e acústico Resistência ao fogo Estanqueidade Durabilidade

Resistência mecânica Isolamento térmico e acústico Resistência ao fogo Estanqueidade Durabilidade APÓS ESTUDAR ESTE CAPÍTULO; VOCÊ DEVERÁ SER CAPAZ DE: Escolher a alvenaria adequada; Orientar a elevação das paredes (primeira fiada, cantos, prumo, nível); Especificar o tipo de argamassa de assentamento;

Leia mais

Argamassas para revestimento de paredes de edifícios antigos. Características e campo de aplicação de algumas formulações correntes.

Argamassas para revestimento de paredes de edifícios antigos. Características e campo de aplicação de algumas formulações correntes. VEIGA, M. Rosário Argamassas para revestimento de paredes de edifícios antigos. Características e campo de aplicação de algumas formulações correntes. Actas do 3º ENCORE, Encontro sobre Conservação e Reabilitação

Leia mais

Francisco Hevilásio F. Pereira Fisiologia Vegetal

Francisco Hevilásio F. Pereira Fisiologia Vegetal FISIOLOGIA VEGETAL Nutrição Mineral de plantas Parte II Pombal PB Transporte de íons na planta Transporte passivo e ativo Transporte passivo É aquele que ocorre a favor do gradiente de potencial químico

Leia mais

Modelos atômicos. Modelo de Bohr

Modelos atômicos. Modelo de Bohr Modelos atômicos Modelo de Bohr O modelo de Bohr apresenta limitações significativas, não servindo para explicar vários dos fenômenos nos quais estão envolvidos elétrons. As deficiências do modelo de Bohr

Leia mais

QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL 106213. Prof. Marcelo da Rosa Alexandre

QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL 106213. Prof. Marcelo da Rosa Alexandre QUÍMICA ANALÍTICA AMBIENTAL 106213 Prof. Marcelo da Rosa Alexandre Ciência Ambiental e Meio Ambiente 1 - De acordo com G. Tyler Miller Jr (Ciência Ambiental, 11 a Ed, 2007), Meio Ambiente é tudo que afeta

Leia mais

CHUVAS ÁCIDAS E SEUS EFEITOS

CHUVAS ÁCIDAS E SEUS EFEITOS CHUVAS ÁCIDAS E SEUS EFEITOS De entre as formas de poluição atmosférica de que muitas vezes se fala, destacamse, pela importância que têm para todos os países industrializados, as chuvas ácidas. Os combustíveis

Leia mais

A Terra e os outros planetas telúricos

A Terra e os outros planetas telúricos A Terra e os outros planetas telúricos Planetas telúricos Apresentam características comuns, no entanto, é possível identificar determinadas diferenças entre eles, nomeadamente no que respeita à actividade

Leia mais

Paredes Exteriores. Andrea Espírito Santo Nº20093664 Andreia Freire Nº20092205 Susana Cavaco Nº20076801

Paredes Exteriores. Andrea Espírito Santo Nº20093664 Andreia Freire Nº20092205 Susana Cavaco Nº20076801 Paredes Exteriores Andrea Espírito Santo Nº20093664 Andreia Freire Nº20092205 Susana Cavaco Nº20076801 ISMAT 2º Semestre 2º ano Turma N 2010 2011 Índice Introdução 3 Definição 4 Paredes Exteriores 7 Exigências

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA AVALIA BH 3º ANO ENSINO FUNDAMENTAL CIÊNCIAS DA NATUREZA

MATRIZ DE REFERÊNCIA AVALIA BH 3º ANO ENSINO FUNDAMENTAL CIÊNCIAS DA NATUREZA 3º ANO ENSINO FUNDAMENTAL Reconhecer a dependência dos seres vivos em relação aos componentes físicos e químicos da natureza. Identificar as principais características que definem um ser vivo. Relacionar

Leia mais

Poros Bloqueados ou Porosidade Livre de Água. Nota: A Porosidade Livre de Água é importante na aeração do solo.

Poros Bloqueados ou Porosidade Livre de Água. Nota: A Porosidade Livre de Água é importante na aeração do solo. POROSIDADE DO SOLO Definição: representa a porção do solo em volume, não ocupada por sólidos. Var + Vágua Vt Determinação da Porosidade Total: a) Porosidade Total Calculada = Vporos Vt b) Porosidade Total

Leia mais