Pe. Antônio Mattiuz. Nulidade Matrimonial. Como obter a declaração de nulidade de um matrimônio aparente

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4 Pe. Antônio Mattiuz. Todos os direitos reservados. Agosto de Você está convidado a enviar este livro por para amigos, postá-lo em seu website ou distribuir sua versão eletrônica gratuita de outros modos. Ele apenas deve ser mantido em sua forma original, sem acréscimo ou subtração de textos ou imagens. Ele não pode ser vendido ou usado de outra forma para ganhos comerciais. 4

5 Nulidade Matrimonial Como obter a declaração de nulidade de um matrimônio aparente. ÍNDICE GERAL Pág Introdução. Pág Informações Gerais: matrimônio, nulidade, tribunais e sua competência, custas, tempo de duração de um processo. Pág Nascimento de um matrimônio pelo Consentimento. Pág Os 12 impedimentos: idade, impotência, vínculo, assassinato, culto, Ordem, voto, parentesco, afinidade, honestidade, adoção. Pág Os 09 vícios de consentimento: uso da razão, discrição de juízo, causas psíquicas, ignorância, erro, dolo, simulação, condição, coação e medo, amor. Pág Os defeitos de forma: local, fórmulas, ritos, autoridade do assistente. Pág Validação de matrimônio nulo Sanação na raiz de matrimônio nulo. Pág Principais passos de um processo de Nulidade e o tempo que leva. Pág Modelo de Libelo. Pág Como fazer um Libelo. Observações importantes. Pág Interrogatório do Juiz Auditor. Pág Câmaras Judiciais Auxiliares nas dioceses ou em cidades. 5

6 O AUTOR: Pe. Antonio Mattiuz é mestre em Direito Canônico, presidente do Tribunal Eclesiástico de Belém, atua como juiz há 33 anos, é advogado da justiça civil com 26 anos de atividade, tem licenciatura plena em teologia, filosofia, história e direito civil. Pe. Antonio Mattiuz foi membro da Coordenação da Catequese da Diocese de Caxias do Sul, RS por quatro anos, coordenou a Catequese da Arquidiocese de Belém nove anos ( ), publicou vários livros de Catequese e um de Iniciação litúrgica. LEGENDA: C. (c.) = Cânon do Código de Direito Canônico. É o mesmo que Artigo. CC.(cc.) = Cânones do Código de Direito Canônico. CDC = Código de Direito Canônico. Libelo = É o pedido feito pelo Autor para dar início a um Processo Canônico. Demandante = É quem dá início a um Processo Canônico. É o mesmo que Autor. Demandado = É quem responde ao Processo, isto é, quem não inicia o Processo. Auditor = É o juiz que interroga e ouve as partes, e que recolhe provas. Relator = É o juiz que redige a sentença. Geralmente é o presidente do Processo. Presidente = É o juiz que preside um processo ou que preside um Tribunal Vigário Judicial = É o juiz que atua com a autoridade do Arcebispo Moderador. Moderador = É o Arcebispo ou Bispo responsável por um Tribunal. 6

7 Nulidade Matrimonial Como obter a declaração de nulidade de um matrimônio aparente. INTRODUÇÃO: A Igreja católica é mãe santa, sábia e misericordiosa. Ela imita Jesus Bom Pastor que busca a ovelha perdida, ferida ou extraviada. Alguns católicos, geralmente por ignorância, erraram a direção e mergulharam no caminho do pecado público ao tentarem formar uma família contra a lei de Deus, casando só no civil ou se amasiando. Outros casaram na Igreja sem a devida preparação, sem o equilíbrio necessário ou sem a capacidade de formar comunhão de vida e de amor ou sem a liberdade necessária. Por isto vários casamentos, em vez de fazer a felicidade ao casal, tornam sua vida um purgatório e por isso fracassam. Depois da separação, alguns católicos casaram novamente no civil ou se juntaram. Com isso mergulharam num estado objetivo e público de pecado. Nessa situação eles se sentem mal, choram e sofrem por não poderem ter vida plena na Igreja, não podem comungar e nem receber o perdão na confissão. Com isto eles se sentem deslocados e marginalizados diante da Igreja e de Deus. A Igreja não exclui e nem marginaliza esses seus filhos. Ela faz tudo o que pode para ajudar essas ovelhas feridas do rebanho do Senhor. A Igreja não ilude ninguém, não mente e nem encobre essa triste situação. A Igreja reconhece que alguns casamentos nunca existiram, e foram apenas aparentes e inválidos apesar das lindas cerimônias, da festa e dos muitos convidados. Matrimônio aparente é aquele que parece ter sido casamento, mas nunca existiu. Há várias causas que impedem o nascimento de alguns casamentos. Muitos católicos quase não estudam a Bíblia e nem a doutrina da Igreja. Com isso vivem na ignorância religiosa. Este texto pretende ajudar e jogar um facho de luz sobre a nulidade matrimonial. A Igreja tem Tribunais Eclesiásticos para socorrer as vítimas de casamentos nulos. A Igreja é fiel à Bíblia e a Jesus. Ela jamais admitiu e nem admitirá o divórcio. Nenhuma Igreja cristã, católica ou evangélica, pode aceitar o divórcio. A Igreja jamais anula um matrimônio. Ela só declara nulo um casamento inválido, um casamento aparente. Casamento válido é indissolúvel e só a morte o pode dissolver c A Igreja, através de diligente Processo, pode declarar nulo um casamento aparente, um casamento que nunca existiu, apesar das belas aparências. Este texto pretende esclarecer os fiéis sobre as causas de nulidade. Quer também ajudar os fiéis a fazer seu Pedido, e saber como funciona o Processo de Nulidade. No início do texto são apresentadas algumas noções básicas do matrimônio, isto é, seus elementos e suas propriedades essenciais. Apresenta também algumas informações úteis sobre os Tribunais Eclesiásticos. De seguida ajuda o fiel a fazer o seu Pedido, que também se chama de Libelo. 7

8 Pe. Antônio Mattiuz INFORMAÇÕES GERAIS: MATRIMÔNIO é um contrato típico realizado entre um homem e uma mulher para formarem comunhão de vida e de amor, para o bem dos cônjuges e para a geração e educação dos filhos c Sua primeira finalidade é a comunhão de vida, a ajuda mútua, o bem e a felicidade do casal. A segunda finalidade é a geração e a educação dos filhos. O matrimônio tem duas propriedades essenciais: a unidade e a indissolubilidade. Unidade significa que ninguém pode ter dois ou mais cônjuges, nem ter amantes, nem divorciar-se para casar com outrem. Separar-se e casar com outrem, quebra a unidade e, por isso, o novo casamento é inválido. Indissolubilidade significa que o casamento não pode ser dissolvido nunca, por ninguém a não ser pela morte de um dos cônjuges c Muitas nações aprovaram o divórcio. Para os cristãos, o divórcio não tem valor, é como se não existisse, pois ele não dissolve o casamento dos católicos, nem dos evangélicos e nem de ninguém. O divórcio é contra a vontade de Deus. A Igreja o tolera só para fazer valer os direitos civis, mas nunca como dissolução do vínculo. O cristão fiel a Deus não pode nem sonhar com divórcio. Se alguém casa disposto a se divorciar um dia, seu matrimônio é inválido e nem chega a nascer, porque exclui a indissolubilidade, que é essencial para o matrimônio. A Bíblia fala da impossibilidade do divórcio desde a criação da pessoa humana. Jesus foi radical em não admitir o divórcio porque é contra o plano de Deus. O divórcio causa danos enormes ao casal e aos filhos. 90% de todos os crimes cometidos por crianças, adolescentes e jovens provêm de filhos de divorciados, separados ou gravemente desajustados. O divórcio causa imensos males e é fonte de infelicidade. NULIDADES: Há mais de 20 causas de nulidade matrimonial. Quando uma delas atinge um casamento, ele automaticamente é nulo. Há três (3) tipos de nulidades: impedimentos, vícios de consentimento e defeitos de forma. Impedimentos são leis divinas, leis naturais ou leis da Igreja que regulam o casamento. Quando alguém casa violando uma delas, o casamento é inválido. Vícios de consentimento São falhas na mente que anulam o casamento como: casar bêbado, drogado, contra sua vontade, disposto a divorciar-se ou sem querer fiel. Defeitos de forma Para um casamento ser válido é necessário seguir o ritual da Igreja, dizer aquelas palavras, naquele lugar, que o ministro tenha o poder de assistir aquele casamento. Não é qualquer um que pode 'fazer' um casamento, como não é qualquer um que pode fazer uma escritura válida ou assinar validamente um cheque. TRIBUNAIS: Há três tipos de Tribunais: 1ª Instância, 2ª Instância e Rota Romana. 8

9 Nulidade Matrimonial Como obter a declaração de nulidade de um matrimônio aparente. Tribunal de 1ª Instância é aquele que recebe o libelo, inicia o Processo, recolhe as provas e profere a 1ª sentença. Podem ser: diocesanos, Interdiocesano ou regionais. Tribunal de 2ª Instância é aquele que reexamina o processo da 1ª Instância e profere nova sentença de 2ª Instância. No Pará e Amapá, este Tribunal se chama Tribunal Metropolitano de Apelação. Se as sentenças da 1ª e da 2ª Instância forem iguais, o Processo acaba. Mas se as sentenças foram discordes, a parte interessada pode recorrer ao Tribunal da Rota Romana. Tribunal da Rota Romana A parte interessada pode recorrer, mas deve arcar com todas as despesas. É o Tribunal sob o comando direto do papa. COMPOSIÇÃO O Tribunal de 1ª instância é formado por cinco (5) pessoas muito competentes: três (3) juízes, um Defensor do Vínculo matrimonial e um Notário. A Igreja exige que os juízes e o Defensor do Vínculo sejam mestres ou doutores em Direito Canônico, serem pessoas muito honestas, serem aprovadas pelo Bispo e pelo papa, pois julgam em nome da Igreja católica. O Tribunal da 2ª tem a mesma composição que o da 1ª Instância. A Rota Romana é composta desse mesmo jeito, mas pode ter até onze (11) juízes. CUSTAS PROCESSUAIS: Vimos quanto trabalho há para cada Processo, pois nele trabalham pelo menos de dez (10) pessoas especializadas. Assim, todo processo de nulidade matrimonial tem seus custos que devem ser pagos por aqueles que buscam esse serviço: honorários e despesas de expediente. Em Belém cada processo, com todas as economias possíveis, custa quase 3 salários mínimos. Mesmo assim, se cobra menos dos que têm dificuldades para pagar. O pagamento pode ser parcelado conforme for combinado com o tesoureiro. Os Tribunais do Rio e de São Paulo, cobram de cinco a dez (5-10) salários. Algumas paróquias ajudam seus fiéis pobres a pagar parte das custas processuais. Sem pagamento de custas é impossível um Tribunal Eclesiástico sobreviver. Nossos juízes ganham pouco. Ganham 30 a 40 vezes menos que um juiz do Estado. TRIBUNAL COMPETENTE: Não é qualquer Tribunal que tem a autoridade para iniciar e concluir um Processo. O c diz que o Tribunal competente é nessa ordem: - O Tribunal da diocese ou da Região onde se realizou o casamento. - O Tribunal onde reside a parte demandada. - O Tribunal onde se encontra a maioria das testemunhas, mas só se o Presidente daquele tribunal autorizar depois de ter ouvido a parte demandada. Assim, quem reside em Belém, casou em Fortaleza e sua esposa mora no Rio, só tem direito a dar entrada com o processo em Fortaleza ou no Rio, e não em Belém. 9

10 Pe. Antônio Mattiuz DURAÇÃO DO PROCESSO: A Igreja quer que os processos sejam sérios, mas rápidos. Ela estabelece o prazo máximo de um (1) ano na 1ª Instância, e de meio ano na 2ª Instância (c. 1453). Em Belém, um processo é concluído nas duas instância em meio ano e até menos. O NASCIMENTO DO MATRIMÔNIO. O c diz: O matrimônio é produzido pelo consentimento legitimamente manifestado entre pessoas hábeis perante duas testemunhas. O consentimento não pode ser suprido por nenhum poder humano. Para um casamento ser válido é preciso que a pessoa queira casar e esteja livre. Sem verdadeira liberdade, o casamento é nulo. Quando alguém é coagido a casar, mesmo que diga sim, o casamento é nulo. Nem pai, nem juiz, nem padre e nem ninguém pode consentir pelo nubente. Se ameaçar, coagir ou forçar, o casamento será nulo. 'Legitimamente' significa 'segundo a lei'. O consentimento deve ser manifestado segundo a lei. O Ritual da Igreja deve ser observado. Se o consentimento é manifestado de outro modo, do jeito das novelas, não vale. Violou a lei, o casamento é inválido. 'Pessoas hábeis' significa pessoas que tenham a capacidade para o matrimônio. Uma criança é incapaz de assumir o matrimônio. Portanto, não é hábil. Um louco também não é hábil. Um tarado também não. Quem é incapaz de cumprir as obrigações essenciais do matrimônio por algum motivo, é incapaz de contrair um casamento válido. Duas testemunhas A lei exige duas testemunhas para atestar que houve o casamento. Alguns as chamam de 'padrinhos', mas não são. Elas só são testemunhas. Para ser testemunha basta que a pessoa seja capaz de atestar que o casamento realmente aconteceu. Testemunha pode ser um pagão ou até uma criança inteligente. Impedimentos As causas que provocam a nulidade de um matrimônio são: 12 impedimentos, 9 vícios de consentimento e um (1) defeito de forma. Os impedimentos são leis de Deus, da natureza ou da Igreja. O Bispo pode dispensar das leis da Igreja não expressamente reservadas ao Papa c Exemplo de impedimentos: casamento entre primos, casamento de menores. O Bispo pode dispensar, mas só quando há uma causa justa e grave cc. 87 a 90. A seguir apresentaremos resumidamente cada um dos impedimentos dirimentes. Lembre sempre isto: A Igreja nunca anula um casamento. Ela só pode declarar nulo um casamento aparente, que nunca existiu, apesar das lindas aparências. Jesus disse: O que Deus uniu o homem não separe. Mas o que Deus não uniu, a Igreja pode separar. 10

11 Nulidade Matrimonial Como obter a declaração de nulidade de um matrimônio aparente. PRESUNÇÃO DE VÁLIDADE:. O c diz: O matrimônio goza do favor da lei. Portanto, em caso de dúvidas, deve-se estar pela validade do matrimônio até que não se prove o contrário. Isto significa que os matrimônios são considerados todos e sempre válidos, mesmo que haja probabilidade de serem nulos. Só os Tribunais da Igreja, com diligente Processo, por sentença definitiva proferida por juízes competentes, julgam em nome da Igreja se um matrimônio é nulo ou válido. O julgamento em causa própria não tem nenhum valor. É mera opinião sem valor. Por isso, o Processo é necessário e indispensável para reconhecer a nulidade. OS 12 IMPEDIMENTOS: Impedimentos são leis que impedem o surgimento de um matrimônio válido. Vejamos quais são eles e os cânones que os determinam: Idade 'O homem antes dos 16 e a mulher antes dos 14 anos completos não podem contrair matrimônio válido' - c Presume-se que com 16 e 14 anos, o rapaz e a moça já tenham capacidade de entender o que é o matrimônio, e também que sejam capazes de assumi-lo na prática. Esta é a presunção, mas admite prova em contrário. Se for provado que eles não tinham a maturidade suficiente para assumir o matrimônio, pode ser declarado nulo. Todos sabem que a maturidade de dois garotos tão novos não é a mesma de pessoas adultas, pois a maturidade vai crescendo com a idade. Mas é suficiente a maturidade normal desta idade para que o casamento seja válido. Não precisa grande maturidade. A CNBB no Brasil acatou a legislação civil brasileira que exige a idade de 16 anos para a moça e 18 para o rapaz. A CNBB pede aos padres para dissuadir os adolescentes de casarem antes dos 16 e 18 anos. Mas se há motivos justos e os dois têm suficiente maturidade, a Igreja autoriza o matrimônio com 14 e 16 anos e até menos c 'Presumir' significa acreditar que eles tenham a devida maturidade. Mas se depois for provado que eles não a tinham, o casamento poderá ser declarado nulo. Por falar em maturidade, há pessoas com idade bem maior que não têm a maturidade necessária para assumir os deveres matrimoniais. Tais casamentos são nulos. É imaturo o rapaz que age como se fosse solteiro: namora outras mulheres, volta tarde da noite sem justo motivo, não compartilha a vida com a esposa, não se preocupa de sustentar a casa e os filhos. O mesmo diga-se da mulher que não assume as atitudes normais de mulher casada. Impotência 'A impotência para realizar o ato conjugal, antecedente e real, tanto no homem como na mulher, torna inválido o matrimônio' c

12 Pe. Antônio Mattiuz Impotência é a incapacidade para realizar o ato conjugal completo e natural. Pode provir de causas físicas ou psíquicas. O ato sexual não é tudo. Mas a impotência sexual torna inválido o matrimônio. Se, porém, a impotência vier depois do casamento, não o invalida, pois casamento válido é indissolúvel, e nada o pode dissolver a não ser a morte c Às vezes há pessoas que sofrem um acidente e se tornam paraplégicas, paralíticas e impotentes de realizar o ato conjugal. Nesses casos o casamento continua válido. Geralmente a medicina resolve com tratamento ou pequena cirurgia os casos de impotência. Mas se não tem jeito de resolver, o casamento pode ser declarado nulo. A Impotência pode ser absoluta ou relativa. É absoluta quando a pessoa é incapaz de realizar o ato sexual com qualquer pessoa do outro sexo. É relativa se a incapacidade é só com determinada pessoa. Em ambos os casos, o matrimônio é nulo. A impotência provinda da velhice não invalida o matrimônio, pois ela é natural. Mesmo impotente, um idoso pode contrair casamento válido. Vínculo matrimonial 'Tenta invalidamente o matrimônio quem já está ligado por vínculo matrimonial anterior' c Quem já está casado na Igreja, se casar de novo com outra, seu casamento é nulo. Alguém pode mentir e enganar até o padre, mas a Deus ninguém engana. O vínculo matrimonial só se dissolve pela morte de um dos cônjuges, ou por sentença de Declaração de Nulidade matrimonial dada pelos Tribunais Eclesiásticos. O divórcio civil não dissolve nenhum matrimônio. O divorciado que casa ou se une com outrem comete adultério. Para a Bíblia o adultério é pecado muito grave. Disparidade de culto 'É inválido o matrimônio realizado entre duas pessoas, uma das quais foi batizada na Igreja católica e outra pessoa não batizada' c Assim, é inválido o matrimônio entre um católico e outro não batizado, como: judeu, muçulmano, budista, espírita, testemunha de Jeová... Não é inválido, porém, se casou com pessoa batizada em alguma Igreja cristã, como: luterana, pentecostal, presbiteral, assembléia de Deus, etc. Para casar com pessoa batizada em outra Igreja cristã precisa ter licença do Bispo. Por quê? Porque a religião tem peso enorme na comunhão de vida e de amor do casal. A diferença de religião muitas vezes causa desastres na vida do casal e na educação dos filhos. Certas igrejas, mesmo cristãs, combatem a Igreja católica, quebram estátuas, destroem imagens, ofendem a mãe de Jesus, desprezam seus valores e princípios. Nesses casos, a família, em vez tornar-se um ninho de amor, de respeito e de paz, pode tornar-se um purgatório e até um inferno. Há, porém, pessoas equilibradas que respeitam plenamente a religião do outro e vivem o verdadeiro ecumenismo. Matrimônio de católico com pessoa não batizada é inválido. 12

13 Nulidade Matrimonial Como obter a declaração de nulidade de um matrimônio aparente. Matrimônio de católico com pessoa evangélica é desaconselhável, exige licença do bispo, mas é válido. A licença é para que os casais tomem consciência dos graves riscos e dificuldades que correm e sejam preparados para supera-los eficazmente. Ordem sagrada 'Tentam invalidamente o matrimônio quem recebeu a Ordem sagrada' c A Ordem sagrada é o diaconato, o presbiterado e o episcopado. Voto de castidade 'Tenta invalidamente o matrimônio quem está ligado por voto público perpétuo de castidade num Instituto religioso' c É o caso de religiosos e de freiras com votos públicos e perpétuos de castidade. O voto particular não causa a nulidade do matrimônio, mas o torna ilícito. O voto público temporário também não anula o casamento, mas o torna ilícito. Só o voto perpétuo e público de castidade invalida o matrimônio. A promessa de castidade não anula o matrimônio, mas o torna ilícito. Rapto 'Se uma mulher for raptada para fins de casamento, o matrimônio é inválido' Raptada significa seqüestrada. Parece absurdo, mas no mundo ainda acontece. Não é nada de rapto se os dois se combinam, fogem e depois casam. Assassinato de cônjuge 'Quem, com o intuito de casar com certa pessoa, matar o cônjuge dela, ou o próprio cônjuge, contrai invalidamente' c Se alguém o matou, mas sem intenção de casar-se com o sobrevivente, se depois contrair matrimônio, ele é válido. Por exemplo, se foi numa briga. Se, porém, os dois colaboraram para matar o cônjuge de um deles, mesmo sem pensar em casar-se entre si depois, se depois casaram, este casamento é inválido. Matar o próprio cônjuge ou o cônjuge do outro é um fato tão grave que só o papa pode dispensar deste impedimento, e quase nunca dispensa. Parentesco de consangüíneos 'Na linha reta de consangüinidade, é nulo o matrimônio de ascendente com descendente, tanto legítimos como naturais. É nulo na linha colateral até o 4 grau' c Linha reta significa casamento de pais com filhos ou netos. É sempre inválido. Linha colateral: casamento de irmãos ou de primos, até o 4 grau, é sempre nulo. No Direito Canônico os graus não se contam como no direito civil e nem como o povo conta. A contagem dos graus se rege pelo c. 108 que diz: Tantos são os graus quantas são as pessoas, omitido o tronco. Tronco significa os pais. Então é assim: - Filha e pai = 1 grau. - Irmão e irmã = 2 grau. - Tia e sobrinho = 3 grau. - Primos filhos de irmãos = 4 grau. 13

14 Pe. Antônio Mattiuz Afinidade 'Na linha reta torna nulo o matrimônio em qualquer grau' c Afinidade é o parentesco originado de um casamento válido. Por exemplo: entre o padrasto e a filha de sua esposa, mas que não é sua filha. O mesmo vale para a madrasta. Se o viúvo (padrasto) casar com uma filha da esposa, este casamento é inválido. Igualmente se a viúva (madrasta) casar com um filho do marido falecido. Também é nulo se ele casar com a mãe da viúva, e vice-versa. Pública honestidade Ela se origina de um casamento inválido, como de um amaziamento ou concubinato. O c diz: O impedimento de pública honestidade torna nulo o matrimônio no 1 grau da linha reta entre o homem e os consangüíneos da mulher e vice-versa. As regras são as mesmas da afinidade que vimos acima. Se o viúvo casar com a mãe ou a filha da falecida esposa, o casamento é inválido. Parentesco legal (adoção) 'Na linha reta e no 2 grau da linha colateral provinda de adoção, o matrimônio é inválido c É inválido o matrimônio contraído entre pai e filha adotiva, e vice-versa.. É inválido também casamento entre irmã e irmão adotivos. Esse impedimento não existe entre filhos de criação, pois não há parentesco legal. ATENÇÃO: Por justa causa, o bispo (papa) pode dispensar de impedimentos. Por isso, antes de declarar nulo um casamento, o juiz vai ver se houve dispensa. O pedido de dispensa pode ter sido feito pelo padre, pais ou por um dos nubentes. OS 9 VÍCIOS DE CONSENTIMENTO: O matrimônio só é válido se for realizado pelo consentimento livre e eficaz. O consentimento só é verdadeiro se provém de um ato livre, consciente, deliberado, manifestado e aceito por uma autoridade em nome da Igreja. É inválido o casamento realizado sem o uso da razão, ou sem vontade de casar ou sem liberdade, ou sem a capacidade de assumir e cumprir os deveres matrimoniais. Assim, é inválido o casamento realizado quando a pessoa estava bêbada, drogada, adormecida, hipnotizada, forçada, coagida ou enganada. Também não vale quando a pessoa contrai casamento sob efeito de grave neurose, psicose, violência, medo, forte pressão psicológica. Em outras palavras, o casamento só é válido quando a pessoa realiza um verdadeiro ato humano, um ato livre de qualquer condicionamento que lhe deteriore a liberdade. O CDC apresenta nove (9) vícios de consentimento. São estes: Falta do uso da razão São incapazes de contrair matrimônio válido os que não têm suficiente uso da razão c. 1095, 1. As crianças, os retardados mentais, os dementes, os bêbados, os drogados, os 14

15 Nulidade Matrimonial Como obter a declaração de nulidade de um matrimônio aparente. hipnotizados, os que se encontram sob o efeito de fortes sedativos, de forte comoção, ou logo após um ataque epiléptico, os atingidos por graves psicoses ou neuroses, são incapazes de realizar um verdadeiro ato humano, e por isso são incapazes de consentir. Falta de discrição de juízo 'São incapazes de contrair matrimônio os que têm grave falta de discrição de juízo a respeito dos direitos e deveres essenciais do matrimônio' c. 1095, 2. A falta de discrição de juízo é chamada também 'falta de maturidade psicológica' ou 'falta de discernimento' para pesar a gravidade dos direitos e deveres matrimoniais. Não se trata de conhecimento teórico, mas prático, na vida real do dia a dia. Então, isso pode acontecer também em pessoas muito estudadas. O conhecimento prático é aquele que move a vontade e faz a pessoa agir certo. Quem tem falta de discrição (discernimento) pensa de estar agindo certo, mas faz muita besteira imprópria de uma pessoa casada. Vejamos alguns exemplos para entender melhor: a-) Uma mulher casada sai sozinha por ali, fica paquerando, namorando, dança com amigos como se fosse solteira. Ela acha que não há nada de mal ou que tem direito. b-) Um homem fica fora se divertindo de noite, sai com amigos, deixando a esposa ou um filho doente em casa, sem o necessário e acha que não há nada de mal. c-) Um homem acha que é dono da mulher e a trata como se fosse sua empregada. d-) A mãe não se importa de cuidar e alimentar bem o filho, não se preocupa com as vacinas, e pensa que não há nada de mal. e-) Mulher com excesso de dependência da mãe, homem com idéias delirantes e fora da realidade, pessoa demais inconstante e incapaz de tomar decisões por si mesma. f-) Marido demais agressivo, dominador, desrespeitoso, incapaz de dialogar. Quando alguém corrige essas pessoas, às vezes elas se ofendem, outras vezes entendem e querer mudar de vida e até prometem, mas depois não conseguem. Não é má vontade, mas falta de discernimento. Não conseguem discernir, na prática do dia a dia, quais são seus deveres, ou não tem a vontade para cumpri-los. É a isto que se chama falta de discrição de juízo ou grave imaturidade psicológica. É natural que a discrição de juízo cresça com a idade. É natural que a discrição de juízo de um adolescente seja menor que a de um adulto. Mas se a imaturidade é tão grande que o cônjuge não consegue reconhecer e assumir os deveres essenciais do matrimônio, o casamento é nulo. A falta de educação, equilíbrio e de preparação ajudam muito para a imaturidade. Há pessoas, mesmo com boa idade, que não conseguem discernir na prática do dia a dia quais são seus direitos e deveres. Digo: na prática e não na teoria. Se a imaturidade é normal para a sua idade, não incapacita a pessoa. Mas se ela é grave, incapacita a pessoa para o casamento, embora no futuro possa até desaparecer. Não se exige uma discrição perfeita, mas a comum dos mortais normais. 15

16 Pe. Antônio Mattiuz A falta de discrição de juízo é hoje a maior causa de nulidade matrimonial. Incapacidade de assumir as obrigações matrimoniais por causas psíquicas. 'São incapazes de contrair matrimônio válido os que são incapazes de assumir as obrigações essenciais do matrimônio por causas de natureza psíquica' - c. 1095, 3. Há pessoas que querem cumprir as obrigações matrimoniais, mas não conseguem mesmo querendo. Nesse caso o matrimônio é inválido. As obrigações essenciais do matrimônio são as previstas nos cc e As do c são três (3): formar boa comunhão de vida e de amor entre marido e mulher, promover o bem dos cônjuges, promover o bem e a educação dos filhos. As descritas no c são duas (2): a fidelidade e a indissolubilidade. Se alguém for incapaz de cumprir uma dessas obrigações, o matrimônio é nulo. Incapacidade não significa dificuldade. Incapacidade é não conseguir, mesmo que queira. Para muitos é difícil, mas possível. Para outros é impossível mesmo. Há pessoas incapaz de formar comunhão de vida e de amor com o cônjuge porque não são capazes de dialogar, de perdoar, de compreender, de controlar-se. Quem não é capaz de formar boa convivência com o cônjuge, é incapaz de contrair matrimônio válido. Se o homem é incapaz de dar tranqüilidade e alegria à esposa por ser demais violento, irascível, intratável, ou sem diálogo, descontrolado, maníaco, ou irresponsável, ele é incapaz de contrair um matrimônio válido. O mesmo vale também para a mulher. Há várias causas psíquicas que tornam a pessoa incapaz de assumir o matrimônio: - Ninfomania: a mulher se sente irresistivelmente arrastada a praticar sexo com qualquer homem, e nunca se satisfaz. Por isto lhe é impossível ser fiel. - Satiríase: quando a mesma patologia descrita acima está no homem. - Homossexualismo: quando o homem se sente fortemente atraído a praticar sexo com um parceiro do mesmo sexo. Ele é incapaz de ser fiel. - Lesbianismo: Quando o mesmo problema acima está na mulher. - Pedofilia: quando a pessoa tem forte tendência de praticar sexo com crianças. Facilmente irá violentar crianças e até seus próprios filhos ou filhas. - Sadismo: a pessoa só se satisfaz sexualmente quando faz sofrer o parceiro. - Dependência de drogas: A pessoa é escrava de drogas e incapaz de assumir as obrigações matrimoniais. O álcool também é uma droga desastrosa. - Ludopatia: é uma atração irresistível para o jogo de azar, incapaz de abster-se. - Agressividade patológica grave: A pessoa é intratável, exageradamente nervosa e incapaz de formar comunhão de vida e de amor com o cônjuge ou com filhos. - Psicoses graves como esquizofrenia, paranóia, maníaco-depressiva. Elas fazem com que o doente viva fora da realidade e crie um mundo irreal de fantasias, e por isso seja incapaz de formar comunhão de vida e de amor. - Outras causas que impeçam a pessoa de formar boa comunhão de vida. 16

17 Nulidade Matrimonial Como obter a declaração de nulidade de um matrimônio aparente. Essas causas são psíquicas porque atingem a mente da pessoa no seu agir do dia a dia. Elas podem provir de causas biológicas, físicas, educacionais e até sociais. As drogas e o álcool danificam gravemente o cérebro da pessoa, e a transtornam de tal maneira que a incapacitam de assumir os deveres essenciais do matrimônio. A mídia, hoje exalta muito o homossexualismo, mas ele não é natural. O natural é homem ser homem e mulher ser mulher e agirem como tais. Não se trata de livre opção sexual. Se assim fosse, porque então punir os que optam pela pedofilia? É preciso respeitar os homossexuais, mas nunca aprovar suas práticas não naturais. Atenção: Para uma causa psíquica invalidar um matrimônio, precisa existir antes do casamento, pelo menos no seu início, em miniatura. Se a pessoa já consumia álcool ou a usava algum tipo de drogas antes do casamento, e só depois de casada apareceu a dependência, o matrimônio é nulo, pois todo vício tende a crescer cada vez mais até tornar-se gigante. É assim que acontece com a mudinha de castanheira ou de cedro que crescem até se tornarem grandes árvores. Se uma patologia, porém, só surgiu depois de casados, não anula o matrimônio. As doenças psíquicas, porém, raras vezes surgem da noite para o dia. Ignorância 'Para contrair validamente basta que os nubentes não ignorem que o matrimônio é um consórcio permanente entre homem e mulher, ordenado à procriação por meio de alguma cooperação sexual' c 'Consórcio' significa compartilhar a mesma sorte e a mesma vida, ter vida comum. Hoje é extremamente difícil que um casamento seja nulo por ignorância. Os conhecimentos exigidos pelo Direito são mínimos. Não exige conhecimentos profundos sobre os direitos e deveres, nem sobre a unidade e indissolubilidade, nem como acontece a relação sexual e nem como se educam os filhos. Basta saber só isto: que se trata da união de um homem e de uma mulher, que nessa união pode haver relações sexuais e que delas podem nascer filhos. É grave obrigação dos pais, dos catequistas, dos padres e das escolas informarem as crianças e adolescentes e prepara-las para o casamento cc a Erro de pessoa 'O erro de pessoa torna inválido o matrimônio' c. 1097, 1. Erro é um grave engano. Pensou que fosse um tipo de pessoa, mas é outra. Pensou casar-se com um príncipe e casou com um traficante de drogas, um bandido e assassino que está sendo procurado pela polícia. Anos atrás, por pessoa, se entendia apenas a pessoa física. Hoje o conceito de pessoa é mais amplo: é a totalidade do ser no aspecto: moral, social, cultural e religioso. Pessoa é o conjunto de todo seu ser, seu pensar, agir e de suas qualidades e vícios. Infelizmente há muitas pessoas que namoram só com o coração, sem inteligência, sem prudência e sem bom senso. Muitos ficam cegos e surdos. Não enxergam os defeitos que 17

18 Pe. Antônio Mattiuz todo mundo vê. São totalmente surdos aos conselhos dos pais e de amigos que tentam ajudar. Vivem numa grande ilusão criada pela paixão. Muitos pensam que paixão é amor. Se for amor, é um amor cego, doente e ilusório. A paixão dura pouco, no máximo dois anos e desaparece. Então os olhos se abrem e vêem o que todo mundo já via antes: a pessoa não era nada do que parecia ser. É normal que no namoro, alguém se apresente da melhor maneira possível: gentil, amoroso, leal, trabalhador, respeitoso, compreensivo e capaz de dialogar. É preciso abrir bem os olhos e ver como ele é, e se dá para viver com ele por toda a vida. Às vezes alguém entra numa fria tremenda. Achava a pessoa era séria, honesta, correta, fiel, bondosa, trabalhadora, responsável, boa cristã. Depois de casados a máscara cai e a pessoa se revela como de fato é: demais egoísta, orgulhosa, desonesta, infiel, injusta, violenta. Se a tivesse conhecido assim como revelou ser depois, jamais teria casado com ela porque não é nada do que parecia ser. A isto se chama grave de erro de pessoa. Erro pequeno não invalida o matrimônio. Mas se o erro foi muito grande, o matrimônio é inválido, porque o consentimento não era para casar com pessoa assim. Então o consentimento foi viciado, e o matrimônio é nulo. Vejamos três exemplos de erro de pessoa. + No namoro Edson parecia ser correto, honesto, trabalhador, católico praticante. Depois de casados ele revelou ser injusto, ladrão, infiel, vadio e sem religião. + No namoro Ari se apresentou como bom rapaz. Dois meses após o casamento ele desapareceu de casa. Maria procurou por tudo e pediu ajuda à polícia. Ari estava preso, pois tinha um mandado de prisão por latrocínio: assaltou e matou uma pessoa. + No namoro Joana se apresentava como boa cristã, mas depois do casamento ela revelou ser mãe de santo e líder de macumba. Erro de qualidade diretamente visada 'O erro de qualidade não invalida o matrimônio, exceto se ela foi direta e principalmente visada' c. 1097, 2. Errar um pouco é normal, pois na época do namoro a pessoa se enfeita, embeleza e capricha. Assim fazem também nas lojas e nas feiras: dão a melhor apresentação possível ao produto para seduzir o cliente e poder vender. O mesmo acontece no namoro. O rapaz pode aparecer como o melhor do mundo, e a moça como uma maravilha. Isto é natural, pois até os pássaros, animais e bichos se embelezam para se acasalar. Qualidade direta e principalmente visada é a qualidade, sem a qual, a pessoa não casaria. Se errar, tal qualidade invalida o matrimônio, pois engana o consentimento. Não dá para fazer uma lista dessas qualidades. Para um é uma e para outro é outra. O erro de qualidade direta e principalmente visada vicia o consentimento. A pessoa casou com alguém com quem não queria casar. O casamento é nulo. Ela considerava a qualidade até mais importante do que a própria pessoa. De fato, sem tal qualidade a pessoa nem parece ser aquela com quem queria casar. 18

19 Nulidade Matrimonial Como obter a declaração de nulidade de um matrimônio aparente. Por qualidade se entende tanto as boas como as más qualidades. Vejamos alguns exemplos: - O rapaz sempre sonhou casar-se com uma mulher virgem. Depois de casado constata que ela não é virgem. Ele errou numa qualidade diretamente visada. - Jaqueline só queria casar-se com um homem que fosse econômico. Depois de casada descobre que ele é um grande esbanjador: gasta até mais do que ganha. - Carlos só queria casar-se com uma mulher saudável. Após o casamento descobre que ela é aidética. Errou gravemente numa qualidade visada. - Ana jamais iria casar com um homem violento e depois de casada descobre que ele é intratável, bronco e altamente agressivo. Ela errou na qualidade visada. - Joana só queria casar com um católico praticante. Depois constata que ele é um ateu, ou de uma religião que combate o catolicismo. Errou de feio. Dolo 'Quem contrai, enganado por dolo perpetrado para obter o consentimento, a respeito de alguma qualidade da outra parte, e essa qualidade, por sua natureza, possa perturbar gravemente o consócio da vida conjugal, contrai invalidamente' c Dolo é a vontade deliberada de induzir em erro, isto é, de enganar. Dolo é uma manipulação indigna da boa fé do noivo, por ato ou por omissão. O dolo pode provir também de outros interessados como familiares e amigos. Não é qualquer dolo que causa a nulidade, mas só aquele que perturba gravemente a convivência conjugal, por falta de confiança, por indignação e coisa parecida. Não precisa ser uma qualidade direta e principalmente visada. Basta que aquela qualidade perturbe gravemente a convivência matrimonial. Que qualidades são essas? Depende de pessoa a pessoa. Não há uma lista pronta. Pode ser a esterilidade, a perda da virgindade, uma doença contagiosa, um crime, uma condenação penal, um filho fora do matrimônio, um concubinato anterior, etc. O dolo só é dolo se teve a finalidade conseguir casar, sem esse engano o casamento teria acontecido. Ele engana para conseguir casar-se. Exemplo: o homem sabia que era estéril, sabia do grande desejo da mulher ser mãe, mas esconde dela a sua esterilidade, pois sabe que ela não casaria com ele. Há dolo. Mas se a mulher nem se importou? O dolo existiu, mas não anulou o matrimônio. Se a esterilidade perturbar gravemente a convivência matrimonial, o dolo anula o casamento. Se não perturbou gravemente, não anula nada. Todo o dolo é um ato vil e covarde, mas não basta. Para invalidar o matrimônio é preciso que ele perturbe gravemente a convivência do casal. O dolo pode ser positivo ou negativo. É positivo quando mente; é negativo quando esconder a verdade para conseguir casar-se. Vejamos alguns exemplos para entender melhor: - João esconde a sua religião, pensando que se Maria souber, não casará com ele. - Joana esconde uma doença julgando que se Ary souber não casaria com ela. 19

20 Pe. Antônio Mattiuz - Pedro esconde que cometeu um crime, pois acha que Isabel não casaria com ele se soubesse da verdade. - Pedro não fala que teve um filho com outra mulher, pensando que Lúcia não casaria com ele se soubesse. - Júlio esconde que é portador de AIDs, pois pensa que Ana não casaria com ele. - Marta está grávida de outro, mas diz que é do noivo, senão ele a deixaria. Simulação 'Se uma das partes, por ato positivo de vontade, excluir o matrimônio, ou algum elemento, ou alguma propriedade dele, contrai invalidamente' c Simulação é a discordância entre o ato da vontade interna com as palavras ou atos externos. Diz uma coisa e quer outra. Por fora diz sim, mas por dentro diz não. Quem simula, engana os outros e, alguma vez, até a si mesmo. A simulação é total quando a pessoa exclui o matrimônio: eu não quero casar. A simulação é parcial quando a pessoa quer casar, mas exclui um elemento ou uma propriedade essencial do casamento (cc e 1056). Por exemplo: a pessoa casa, mas não pretende ser fiel. Casa, mas não por toda a vida. Casa, mas não quer formar comunhão de vida. Casa, mas não quer ter filhos ou não assume o dever de educa-los. Os elementos e as propriedades do matrimônio estão nos cânones 1055 e Por 'ato positivo de vontade' se entende querer mesmo, ter uma decisão real. Para entender melhor, vejamos alguns exemplos: - Lourdes não quer casar, mas a família exige que case e prepara tudo. Na Igreja o padre pergunta se ela quer casar. Por palavras ou por gestos ela diz sim, mas dentro de si ela diz 'não quero'. É simulação total. - Mário tem uma amante. O padre pergunta: Prometes amor e fidelidade a Joana por toda a vida? Ele responde sim, mas por dentro ele não está decidido a deixar sua amante. É simulação parcial. - Pedro casa com a decisão de não ter filhos com a esposa. É simulação parcial - Casa para ficar com o cônjuge até que der certo. É simulação parcial. Condição 'Não se pode contrair matrimônio válido sob condição de futuro. Se a condição for do passado ou do presente, o matrimônio será válido ou inválido conforme exista ou não aquela condição' c A pessoa pode ter sérias dúvidas, mas não consegue resolve-las. Então põe uma condição como esta: Eu quero casar contigo, mas só se.... A condição de futuro torna sempre inválido o casamento e nem o deixa nascer. Por exemplo: Quero casar contigo só se um dia te formares em medicina. Na condição, o interessado só vem a saber da verdade depois do casamento. A condição deve ser real, uma verdadeira decisão, e não só: 'eu pensei'. O problema é provar que realmente foi posta a condição: se falou para alguém. 20

21 Nulidade Matrimonial Como obter a declaração de nulidade de um matrimônio aparente. O c diz que precisa ter autorização do bispo para pôr uma condição. Mas isto é só para liceidade e não para a validade. Se a pessoa nem sabia disto, ou se tinha vergonha de pedir ao bispo, mesmo assim o casamento é nulo. Vejamos alguns exemplos de condição de presente ou do passado: - O rapaz tem dúvidas se a namorada é virgem. Então decide dentro de si: quero casar contigo só se fores virgem. Se não fores virgem, nada feito. Após o casamento descobre que ela não era virgem. O casamento é inválido. - Franco diz que é dono de uma fazenda. Ela tem sérias dúvidas e decide no seu íntimo: Se fores fazendeiro aceito casar contigo. Depois descobre que ele só tinha um pequeno sítio. O casamento é inválido. - Ary bebia muito. Ana tem horror de casar-se com quem bebe. Ele jura que já deixou de beber. Ela decide: Se tu já estás curado eu aceito casar contigo. Senão, não. Depois de casado ele continua bebendo. O casamento foi nulo. - O mesmo vale para viciados em jogo, em drogas, em prostituição, etc. Coação ou medo 'É inválido o matrimônio contraído por violência, por coação ou por medo grave que, para se livrar deles, alguém se veja obrigado a casar' c Violência é obrigar alguém a casar na força, na marra ou sob ameaças físicas. Coação é uma imposição moral, uma pressão. Medo é o mesmo que coação. A coação ou medo devem ser graves para tornar inválido o matrimônio. Não é qualquer medozinho de nada. Precisa ser um medo forte que faz a pessoa sentir-se mal. Por exemplo: o rapaz engravidou a moça, mas não quer casar com ela, porque não gosta dela, não tolera certo jeito dela. Mas o pai lhe diz: 'Meu filho, tu fez, agora assume. Agora tu vais casar com ela querendo ou sem querer'. O filho fica com medo do pai, medo de ficar de mal com ele. O mesmo vale perante amigos, comunidade, parentes. Não quer casar, mas não vê outra saída para resolver esse seu problema. Então ele se casa. Se alguém sofreu forte coação e casou por medo, o casamento é inválido. Medo e coação podem provir dos pais, dos patrões, do padre, do juiz, da polícia, de tios, de pessoas influentes e até da própria sociedade que não admite não casar-se. Se, porém, o medo é puramente imaginário, não causa a nulidade do casamento. Exemplo: medo de Deus, do diabo, de que um raio caia sobre ele, que vai ter azar... O medo deve ser real e grave, produzido por causa externa e antes do casamento. Ele precisa viciar a vontade e a liberdade, a ponto de casar mesmo sem querer. Se alguém se sente ameaçado e casa constrangido, tem seu consentimento viciado que anula o casamento. Ameaças, coação e medo podem vir sem palavras porque a pessoa conhece bem os princípios dos pais, ou porque eles sempre diziam 'quem faz assume'. Agora aconteceu e a pessoa se sente ameaçada e obrigada a assumir, mesmo que seus pais nem saibam ou não digam uma só palavra. Este casamento é nulo, pois o consentimento estava viciado. 21

22 Pe. Antônio Mattiuz Ameaças, coação e medo dependem muitíssimo do tipo de pessoa. Pessoa independente, valente e rebelde, é muito difícil casar por coação e medo. Pessoa meiga, obediente, submissa, tímida é bem mais fácil casar-se por medo e coação. A gravidade do medo e da coação também depende muito da idade, da maturidade, da timidez e da sensibilidade da pessoa. Depende muito também de quem incute o medo: pais severos, pessoa violenta, autoridade prepotente, etc. As ameaças que provocam coação e medo nem sempre são expressas. O medo provindo dos pais tem uma carga típica e fortíssima. O mesmo se diga de patrões, chefes, tutores, autoridades e superiores. Chama-se 'medo reverencial'. O medo de descontentar os pais, ou de faze-los sofrer, tem um peso muito grande. Eis o grande sinal: se depois de casados o casal se entende e vive bem, a coação não existiu. Se, porém, eles sentem aversão um pelo outro, facilmente houve coação. Vamos clarear um pouco mais com alguns exemplos: - Pedro engravidou a namorada. O pai dela é exigente, severo e até agressivo. Olha para Pedro com severidade e fica de cara fechada sem dizer nada. Pedro fica com medo. Embora não queria, e apesar de o pai não dizer nada, pede a moça em casamento. Ele se sentiu coagido. Este casamento não vale. - João namora Isabel há oito anos. Decide deixa-la. Ela se desespera e ameaça suicidarse. João ficou com medo e aceita casar-se para ela não se suicidar. - Ari namora Ana há cinco anos. Os pais gostam muitíssimo dela, mas ele não a quer por esposa. Os pais insistem muito, com carinho e delicadeza. Para não magoar os pais, Ari aceita casar-se com Ana. Seu consentimento foi viciado. - Joana tem sérias restrições sobre seu noivo. Os pais dela gostam muito dele e o consideram um filho. Com perguntas freqüentes e inoportunas, eles perguntam quando vão casar. Ela aceita casar-se, mas não era isto que queria. - Tatiana engravida. Os pais fazem aquele escândalo e ameaçam expulsa-la de casa. Ela não vê outra saída para resolver o problema a não ser casar-se. E O AMOR? 'Há grande confusão e um milhão de interpretações do amor. Poucos têm idéias claras sobre o que é amor, embora muitos saibam amar. O amor de mãe é exemplo de amor verdadeiro. As mães amam seus filhinhos e por isso fazem tudo por eles. Amar é tratar o outro como as mães tratam seus filhos. Amar é querer o bem da pessoa, mesmo se custa sacrifícios e dores. Os médicos e dentistas amam seus clientes quando querem o seu bem, mesmo se têm que provocar dor. Muitas pessoas de hoje nunca foram educadas para amar: poucos pais, poucas escolas e poucos catequistas ensinam a amar de verdade. Quem é dominado pelo egoísmo, ou orgulho, ou dominação, não ama. Muitos fazem grande confusão: dizem que paixão é amor, que fazer sexo é amor. Mas sexo é sexo, ciúme é desequilíbrio, paixão é amor desvairado e doente. 22

23 Nulidade Matrimonial Como obter a declaração de nulidade de um matrimônio aparente. Amar é buscar o bem das pessoas mesmo com sacrifícios. É besteira casar sem amor. Mas a falta do amor não foi posta como causa de nulidade matrimonial porque há muita confusão sobre esta palavra. É inútil dizer: Eu casei sem amor. Isto não anula nenhum casamento. Se as famílias, as escolas, a Igreja e os meios de comunicação social investissem mais na educação para amar, o mundo seria mil vezes melhor. OS DEFEITOS DE FORMA: Somente são válidos os matrimônios contraídos perante o Ordinário ou o pároco do lugar; ou sacerdote ou diácono delegado por um deles como assistente, que pede e recebe o consentimento em nome da Igreja; e perante duas testemunhas c Este cânon fala das exceções previstas nos cânones 144, 1112, 1116 e Forma é o jeito exigido para um casamento ser válido: palavras, local e assistente. O casamento deve ser realizado na presença do Bispo ou do pároco, ou de outro assistente que tenha a autorização de um deles. Exigem-se também duas testemunhas. Na verdade, os celebrantes são os noivos, e o padre só é o assistente oficial. O assistente precisa pedir e receber o consentimento dos noivos em nome da Igreja. Se ele não pede ou se ele não o recebe, o casamento é nulo. Exige-se ainda que o assistente esteja dentro do seu território: território da paróquia para o pároco, ou território da diocese para o Bispo. Para assistir um matrimônio fora do seu território, o assistente deve ter autorização do bispo ou do pároco. Se não tiver autorização, o casamento é inválido. Para a validade, as palavras devem ser aquelas do Ritual e não as das novelas. Todos os católicos estão sujeitos a essas normas. Os evangélicos estão sujeitos às normas da sua religião ou as do direito civil. Em perigo de morte essas normas ficam dispensadas, até mesmo da presença do assistente eclesiástico (cc. 1112, 1116 e 1127). As testemunhas não são padrinhos. Para ser testemunha basta que ela saiba que aconteceu um casamento e nada mais. Por isso as testemunhas não precisam ser católicas e nem praticantes. Podem ser até ateus ou mesmo crianças inteligentes. Para entender melhor, vamos dar alguns exemplos: - O padre veio de longe e assistiu o casamento de seu sobrinho. Não tinha autorização do pároco e nem do bispo. O casamento foi inválido. - O pároco saiu de férias e estava agendado um casamento e disse aos noivos: 'Arranjem um padre'. O padre deixou um bilhete: Dou a delegação para fazer este casamento ao padre que vier. Veio Frei Beto. Assistiu o casamento. Foi maravilhoso, mas foi inválido. Para ser válida, a delegação deve ser dada a uma pessoal determinada e não 23

24 Pe. Antônio Mattiuz genérica (c. 1116). - O casamento foi realizado sem duas testemunhas. Casamento inválido. - O padre aceitou fazer o casamento num clube, num sítio, numa casa de recepções fora de sua paróquia. Casamento nulo (c. 1118). - O assistente se portou passivamente: não pediu ou não recebeu o consentimento em nome da Igreja. Eles fizeram tudo. Casamento inválido (c. 1108). - O assistente avançado deturpou a fórmula do casamento. Casamento nulo. - O padre e o pastor concelebraram. Quem pediu e recebeu o consentimento foi o pastor sem dispensa do Bispo. Casamento inválido. NB: Quando o Bispo dá alguma dispensa ou o pároco dá alguma autorização, deve ser anotado no Processo matrimonial para evitar que o Tribunal incorra em grave erro. VALIDAÇÃO DE UM CASAMENTO NULO: Se alguém descobrir que seu casamento foi inválido, não se desespere. Mas se já estiver separado, peça a declaração de nulidade do seu casamento. Se quiser continuar casado, há várias maneiras de validar o seu casamento: a-) Se faltou consentimento ou se o consentimento foi viciado e só o cônjuge marcar dia e hora, fazer oração e renovar o consentimento sozinho, em particular, dizendo mais ou menos isto: NN. eu te recebo por meu marido (esposa) para sempre. Se ambos os cônjuges sabem, eles marcam dia, hora, juntos fazem uma oração, se dão as mãos e dizem um ao outro: NN. eu te recebo por esposa (marido) para sempre. b-) Se a falta de consentimento foi pública, isto é, se as pessoas sabem, é preciso renovar o consentimento de forma pública, com a presença do padre e de duas testemunhas. Pode ser renovado na Igreja, na sacristia, na casa paroquial ou até em casa. c-) Se houve algum impedimento, é preciso obter a dispensa do bispo ou do papa, e depois renovar o consentimento de forma pública como na letra b-) acima. Para renovar o consentimento, não basta um simples desejo abstrato e confuso, mas é preciso fazer um verdadeiro ato humano consciente e explícito. Por isso é bom marcar local, dia e hora, fazer uma oração e renovar o consentimento. d-) Se houve defeito de forma, o casamento deve ser refeito na forma canônica. SANAÇÃO NA RAIZ: A Igreja é mãe bondosa, carinhosa e misericordiosa. Para validar um casamento ela pode conceder uma graça espetacular que apaga todos os impedimentos e até os defeitos de forma, embora nem a Igreja possa dispensar do consentimento. A sanação só vale se as partes ainda querem continuar casadas. A sanação na raiz está regulamentada nos cc a Ela retrocede no tempo, e 24

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