DIREITO TRIBUTÁRIO E FINANÇAS PÚBLICAS III

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1 DIREITO TRIBUTÁRIO E FINANÇAS PÚBLICAS III AUTOR:BIANCA XAVIER COLABORAÇÃO: CARLOS RENATO VIEIRA DO NASCIMENTO E JULIA FRANÇA. GRADUAÇÃO

2 Sumário Direito Tributário e Finanças Públicas III AULA 1. AULA: LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO. NATUREZA JURÍDICA. MODALIDADES... 3 AULA 4: LANÇAMENTO. MODALIDADES DE LANÇAMENTO AULA 5 LANÇAMENTO. ALTERAÇÃO DO LANÇAMENTO AULA 6: SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. A MORATÓRIA E O PARCELAMENTO AULA 7: SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. DEPÓSITO. IMPUGNAÇÃO ADMINISTRATIVA. LIMINAR E TUTELA ANTECIPADA AULA 8. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. DO PAGAMENTO E DA COMPENSAÇÃO AULA 9: EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. TRANSAÇÃO. REMISSÃO E PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA AULA 10. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA (CONT.) E CONVERSÃO EM RENDA AULA 10: DEMAIS HIPÓTESE DE EXTINÇÃO AULA 11: EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO AULA 12: GARANTIAS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO AULA 13: DOS PRINCÍPIOS APLICÁVEIS NA RELAÇÃO ENTRE FISCO E CONTRIBUINTE (CONCEITO E ESPÉCIES) AULA 14: CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO 1ª INSTÂNCIA AULA 15: O CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO 2 ª INSTÂNCIA AULA 16: A DECISÃO ADMINISTRATIVA AULA 17: PROCEDIMENTOS ESPECIAIS (CONSULTA E COMPENSAÇÃO) AULA 18: EXECUÇÃO FISCAL

3 AULA 1. AULA: LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO. NATUREZA JURÍDICA. MODALIDADES A) NOTA AO PROFESSOR: Esta aula tem a finalidade de explicar a importância do lançamento tributário no fenômeno jurídico-tributário. O objetivo é apresentar a exata posição do lançamento na formação e na eficácia do tributo. A preocupação central é deixar registrado o efeito e o alcance do lançamento. Deve-se demonstrar as diferenças e as similaridades da obrigação tributária e do crédito tributário. Expor as teorias que explicam seu efeito, mas principalmente, quais são as discussões práticas relacionadas ao instituto. Deverá ser enfatizado ao alunado a importância dessa aula em relação ao restante do conteúdo a ser estudado no decorrer do período. Por certo, quando a decadência e prescrição forem analisadas, o tipo de lançamento será de inegável relevância, haja vista que a contagem do prazo está diretamente relacionada com o tipo de lançamento designado pelo legislador para fins de constituição do crédito tributário. Recomenda-se, também, a apresentação de outras conseqüências derivadas da diferenciação da forma de constituição do crédito tributário, como, por exemplo, o fenômeno da denúncia espontânea e da responsabilidade do Estado na formação do crédito, como ocorre no caso do IPTU. B) INTRODUÇÃO O crédito tributário é o direito potestativo que tem o Estado de exigir do contribuinte o pagamento do tributo devido. Deriva de relação jurídico-tributária que nasce com a ocorrência do fato gerador, na data ou no prazo determinado em lei. No Direito Tributário, obrigação e crédito nascem no mesmo momento. Com a ocorrência do fato gerador, nasce um direito subjetivo de crédito para a Fazenda Pública, e um dever jurídico de satisfazer o débito para o contribuinte. O crédito tributário decorre da obrigação tributária e tem a mesma natureza desta. Em suma, resulta da conjugação da lei, do fato gerador e do lançamento. No entanto, Rubens Gomes de Souza ( Idéias gerais para uma concepção unitária e orgânica do processo fiscal, RDA 34, 1953, p. 20) entende que obrigação e crédito tributário são coisas totalmente distintas. Para o doutrinador, primeiro nasce o fato gerador, depois a obrigação tributária, e, por fim, o crédito. Entretanto, com a devida vênia ao ilustre doutrinador, não há como separar crédito de obrigação; eles têm a mesma natureza; ocorrem no mesmo momento. FGV DIREITO RIO 3

4 Lançamento: conceito e natureza A origem etimológica de lançamento está relacionada ao ato de calcular, de efetuar um lance. Alberto Xavier aponta a escassa visibilidade do lançamento na vida jurídica cotidiana em função da crescente participação dos contribuintes no cálculo de seus próprios tributos ( massificação dos mecanismos de arrecadação ) como uma das principais razões para a atrofia doutrinária do lançamento (Do lançamento: teoria geral do ato, do procedimento e do processo tributário. 2 a ed., Rio de Janeiro, Forense, 1997, p. 4). A tendência mundial é de que a Administração Fiscal intervenha cada vez menos no momento anterior ao pagamento e, por outro lado, atue cada vez mais na sanção aos ilícitos cometidos pelo sujeito passivo, incumbido de diversos deveres tributários. O lançamento é de fundamental importância, tanto é assim que a Constituição Federal de 1988 exige a elaboração de lei complementar para tratar de normas gerais sobre lançamento (art. 146, inc. III, b). Do ponto de vista legal (art. 142, caput, do CTN), lançamento é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível. A definição legal de lançamento não é elogiável, pois, como se sabe, não é função do legislador proceder a construções teóricas, tarefa muito melhor desenvolvida pela doutrina. Ademais, o lançamento não é procedimento, mas sim, ato administrativo conclusivo do procedimento; tampouco tem por objeto a aplicação de penalidade, já que é ato de aplicação da norma tributária material (determina a existência e o quantum da prestação tributária individual) ao caso concreto. Apesar das críticas devidas à definição, a lei estabelece que a atividade de lançamento possui cinco finalidades: 1 a verificação da ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente; 2 a determinação da matéria tributável 1 ; 3 a cálculo do montante do tributo devido (base de cálculo e alíquota); 4 a identificação do sujeito passivo (contribuinte ou responsável); 5 a aplicação de penalidade, quando cabível. É ato administrativo vinculado e obrigatório, emanado de agente administrativo competente que, com base em lei, confirma a existência da obrigação tributária (efeito declaratório) e constitui o direito da Fazenda Pública ao crédito tributário (efeito constitutivo) ou extingue direito preexistente (efeito extintivo), por meio de homologação tácita ou expressa. Ato X Procedimento A determinação da natureza jurídica do lançamento gerou controvérsia doutrinária no passado. Certa corrente doutrinária, mais antiga e conservadora (minoritária), 1 É certo que a obrigação tributária é uma obrigação de pagamento em moeda nacional. O preceito deve ser observado, principalmente, nos tributos incidentes sobre rendas, operações financeiras e de comércio exterior. Portanto, nestas hipóteses, deve ser obedecido o disposto no art. 143, do CTN, que estabelece: Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributável esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á a sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação. FGV DIREITO RIO 4

5 defende a idéia de que o lançamento (accertamento) seria um conjunto de atos e procedimentos tendentes à verificação do débito tributário e à individualização e valoração dos componentes que expressam seu conteúdo (vide, dentre outros, Alfredo Augusto Becker, na obra Teoria Geral do Direito Tributário, São Paulo, 1963, pp. 325 e ss, e Ruy Barbosa Nogueira, na obra Teoria e Prática do Direito Tributário, São Paulo, 1975, p. 24). Isso porque, historicamente, o lançamento envolvia duas autoridades fiscais, cabendo a primeira, lançar, e a segunda, ratificar, constituindo, dessa forma, um procedimento. Contudo, o termo accertamento é vacilante, por comportar uma pluralidade de situações jurídicas completamente diversas, tais como os atos jurisdicionais; os atos materialmente administrativos e os atos psicológicos dos contribuintes. A doutrina mais atual, contudo, entende que o lançamento é um ato administrativo, ainda que para sua formação sejam necessários alguns procedimentos anteriores e outros revisionais posteriores o que não descaracteriza o ato administrativo de lançamento. Este é um só, nada mais sendo que um ato administrativo de aplicação da lei ao caso concreto (Aliomar Baleeiro, Uma Introdução à Ciência das Finanças. Rio de Janeiro, Forense, p. 208; Paulo de Barros Carvalho, Decadência e Prescrição. São Paulo, Resenha Tributária, 1976, p. 53; Amílcar de Araújo Falcão, Fato gerador da Obrigação Tributária, São Paulo, 1974, p. 115). Na prática, o lançamento se exaure no documento constitutivo, portanto, aproxima-se de um ato, pois não depende nem de prévia, nem de posterior formalização. Apesar de poder ser alvo de contestação, a discussão do lançamento não se confunde com o lançamento em si. Com efeito, há atos administrativos que necessitam de um ou mais procedimentos para existir. Assim pode ocorrer, também, com o lançamento, onde os procedimentos anteriores e/ou posteriores, quando necessários, não integram o ato. O procedimento ao redor do lançamento, hoje, está muito ligado ao levantamento de provas a respeito da obrigação tributária. Conforme afirmado anteriormente, os procedimentos prévios são relacionados à coleta de informações necessárias à constituição do lançamento. No entanto, o procedimento não é essencial. Assim, o lançamento pode se consubstanciar em ato isolado, ou seja, pode existir sem qualquer procedimento que o anteceda. Já os procedimentos posteriores relacionam-se, dentre outros, à inconformidade do contribuinte frente ao lançamento efetuado, o que é feito por meio da sua impugnação. Definição O lançamento é espécie de ato tributário cujo objeto é a declaração do direito do ente público à prestação patrimonial tributária. Alberto Xavier (Ob. Cit., p. 66) define lançamento como ato administrativo de aplicação da norma tributária material que se traduz na declaração da existência e quantitativo da prestação tributária e na sua conseqüente exigência. Vale observar que o festejado doutrinador critica as definições de lançamento FGV DIREITO RIO 5

6 baseadas nos efeitos produzidos pelo ato, ou seja, que se utilizam de expressões como constituição do crédito ou de formalização do crédito (Ob. Cit., p. 67). Em que pese o entendimento esposado acima, a doutrina majoritária conceitua lançamento como ato administrativo vinculado e obrigatório, emanado de agente administrativo competente que, com base na lei, confirma a existência da obrigação tributária (efeito declaratório) e constitui o direito da Fazenda Pública ao crédito tributário (efeito constitutivo) ou extingue direito preexistente (efeito extintivo), por meio da homologação tácita ou expressa do pagamento. Através do lançamento, há a aplicação da lei ao caso concreto semelhantemente a uma decisão judicial. Atente-se, contudo, que o lançamento não abrange os atos jurisdicionais. Características O ato de lançamento é atividade privativa da autoridade administrativa. Contudo, o lançamento do imposto de transmissão causa mortis é feito pela autoridade judicial nos processos de inventário. Estaríamos diante de uma exceção? Não. O Poder Legislativo, Executivo e Judiciário desempenham suas atividades típicas legislar, administrar e julgar, respectivamente. No entanto, excepcionalmente, podem desempenhar atividades atípicas (típicas de um dos outros Poderes). É o que ocorre no caso do lançamento do imposto de transmissão causa mortis, em que o Poder Judiciário (autoridade judicial), ao lançá-lo, desempenha papel típico do Poder Executivo (autoridade administrativa). Portanto, o lançamento do imposto de transmissão causa mortis não é uma exceção à atividade privativa da autoridade administrativa. a) Possui forma escrita (declaração expressa de vontade). Exceção: lançamento homologatório tácito (art. 150, do CTN) que é uma declaração tácita de vontade. b) É ato administrativo vinculado e obrigatório. A lei vincula o poder do agente administrativo ao não autorizar que sua vontade se manifeste livremente, ou seja, ao vedar que seja feito um juízo de conveniência e oportunidade do lançamento, sob pena de responsabilidade funcional (v. parágrafo único do art. 142 e art. 3 o, todos do CTN). c) Tem caráter de definitividade (princípio da inalterabilidade do lançamento). A regra geral impõe que, após a cientificação regular do contribuinte ou responsável, o lançamento não pode mais sofrer modificação pela autoridade administrativa, em razão da proteção da segurança jurídica e da confiança do contribuinte. Ou seja, é vedada, via de regra, a edição de outro ato administrativo de lançamento referente ao mesmo fato gerador (v. art. 146, do CTN). FGV DIREITO RIO 6

7 Eficácia Após termos destacado as principais características do lançamento, cabe, agora, tratarmos da sua eficácia. O bom entendimento sobre a eficácia do lançamento requer a distinção entre ato constitutivo e ato declaratório. O ato constitutivo visa adquirir, modificar ou extinguir direitos, por isso, tem efeito ex nunc (para o futuro). Por sua vez, o ato declaratório reconhece a preexistência de um direito, logo, tem efeito ex tunc (retroage à data do ato ou fato). Existem três correntes doutrinárias a respeito da eficácia do lançamento: 1 a Corrente eficácia constitutiva; De acordo com essa corrente, o lançamento constitui a obrigação e o crédito tributário. Nada surge com o fato gerador, sequer a obrigação tributária. Para essa corrente, apenas o lançamento faz nascer a obrigação e o crédito tributário correspondente, tendo, antes disso, a Fazenda Pública, apenas interesse, e não direito ao crédito. O direito só surge com o lançamento, alterando, dessa forma a relação jurídicotributária correspondente. Os defensores dessa tese afirmam que a base legal está no art. 142, CTN, atribuindo caráter ex nunc ao ato. 2 a Corrente eficácia declaratória; O lançamento não constitui o crédito tributário, mas declara sua existência anterior. Tanto a obrigação quanto o crédito tributário surgem num mesmo momento, que é o da ocorrência do fato gerador (corrente majoritária). Para os defensores dessa tese, o lançamento se reporta ao fato gerador, reconhecendo ou reafirmando o direito préexistente da Fazenda. Tendo como base legal o art , atribui-se efeito retroativo ou ex tunc ao lançamento. Suponhamos o seguinte: o sujeito realiza uma compra e venda. Neste momento, nasce para ele uma obrigação tributária e um crédito para a Fazenda. Ocorre que é preciso praticar um ato documental para que seja visualizado o fato gerador, e para que seja dada liquidez e certeza àquele crédito. O lançamento desempenha este papel. Ele formaliza o nascimento do fato gerador e a ocorrência da obrigação tributária, atribuindo liquidez e certeza ao crédito existente. O entendimento esposado acima teve forte influência na elaboração do CTN. Assim, a título de exemplo, podemos mencionar: art. 143: ao dispor que a conversão do valor tributável expresso em moeda estrangeira será feito com base no câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação; caput do art. 144: ao estabelecer que o ato administrativo de lançamento regerse-á pela lei vigente na data da ocorrência do fato gerador da obrigação. FGV DIREITO RIO 7

8 Pelo exposto se conclui que, para o CTN, a lei então em vigor na data do fato gerador é que rege o lançamento 2. Cabe indagar: seria o parágrafo primeiro do art. 144, do CTN que manda aplicar ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios uma exceção à natureza declaratória do lançamento? Não. A norma contida no referido parágrafo tem natureza processual tributária (procedimental), logo é de eficácia imediata e aplica-se aos casos pendentes, conforme entendimento de Hugo de Brito Machado (Curso de Direito Tributário, 5 a ed., Rio de Janeiro, Forense, 1992, p. 111). Outros defensores dessa corrente: Rui Barbosa Nogueira, Direito Financeiro. São Paulo, Bushatsky, 1964, p. 80, e, Giuliani Fonrouge, Derecho Financiero. Buenos Aires, Depalma, 1967, v. I, pp a Corrente eficácia mista. O lançamento tem natureza declaratória da obrigação e constitutiva do crédito. O fato gerador faz nascer a obrigação tributária e o lançamento faz surgir o crédito tributário. Ou seja, apesar de reportar-se ao fato gerador, modifica a relação jurídica-tributária existente. A teoria mista separa obrigação e crédito, porque eles nascem em momentos distintos. Embora tenha ocorrido o fato gerador, a relação jurídica não está plenamente formalizada, e dessa forma, não é pode ser exigível. É necessário o lançamento, como ato de materialização, concretização e individualização do fato gerador, para formalizar a relação jurídica e estabelecer um vínculo entre o indivíduo e o Estado Etapas O crédito tributário pode ser estudado por meio das seguintes etapas: Fase 1 ocorrência do fato gerador nasce o crédito tributário (nesse momento, o crédito já está constituído; já existe no mundo jurídico, mas ainda não está formalizado no mundo fático; ainda é ilíquido; a Fazenda não tem meios para cobrar o correspondente valor); Fase 2 lançamento momento em que se dá liquidez e certeza ao crédito (exigibilidade); ele já pode ser exigido; Fase 3 inscrição na Dívida Ativa último momento de concretude do crédito; além de líquido e exigível, o crédito passa a ser também exeqüível, por meio de execução fiscal. Quanto à terceira etapa, cumpre mencionar que o direito de crédito da Fazenda Pública não possui auto-executoriedade. A pretensão tem que ser satisfeita por intervenção do Poder Judiciário, na via executiva. 2 O Supremo Tribunal Federal mostra-se confuso quanto à tese da eficácia declaratória do lançamento. Isto porque, ao mesmo tempo em que o verbete de Súmula n o 112 é coerente com a tese apresentada, ao estabelecer que o imposto de transmissão causa mortis é devido pela alíquota vigente ao tempo da abertura da sucessão, os verbetes de Súmula n o 113 ( O imposto de transmissão causa mortis é calculado sobre o valor dos bens na data da avaliação ) e n 584 ( Ao imposto de renda calculado sobre os rendimentos do ano-base, aplica-se a lei vigente no exercício financeiro em que deve ser apresentada a declaração) mostram um completo descompasso com o fato gerador desse imposto. FGV DIREITO RIO 8

9 Teoria dos Graus de Eficácia de Alberto Xavier Alberto Xavier, ao classificar o lançamento tributário o enumera em cinco fases distintas, sendo elas: existência, atendibilidade, exigibilidade, exequibilidade e execução fiscal. A primeira fase corresponde ao fato gerador, a subsunção da norma ao fato que faz nascer a obrigação tributária, tornando o tributo existente. A segunda, por sua vez, torna a relação, que antes era abstrata, concreta e atendível, incluindo requisitos mínimos de validade. Enquanto a exigibilidade torna exigível o tributo, após o seu vencimento, a exeqüibilidade, permite a inscrição em dívida ativa daquele não pago. É formado assim um título executivo, que dará ensejo a execução fiscal, passando o débito para a dívida ativa, possibilitando, ao fim, a execução fiscal, que aumenta em 20% o débito e torna o tributo líquido e certo. C) QUESTIONÁRIO O que é o lançamento? Quais são os efeitos do lançamento? Qual a posição que se encontra o lançamento no fenômeno da eficácia do tributo? D) CASO GERADOR João da Silva recebeu R$ ,00 a título de salário em 01/2001. O crédito tributário já está constituído? E) BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA BALEEIRO, Aliomar, Direito Tributário Brasileiro. Rio de Janeiro, Forense, 11 a ed., 1999, p. 828., Uma Introdução à Ciência das Finanças. Rio de Janeiro, Forense, p BECKER, Alfredo Augusto, Teoria Geral do Direito Tributário. São Paulo, Saraiva, 1963, pp. 325 e ss. Carvalho, Paulo de Barros, Curso de Direito Tributário. 7 a ed., São Paulo, Saraiva, p. 281., Decadência e Prescrição. São Paulo, Resenha Tributária, 1976, p. 53 FALCÃO, Amílcar de Araújo, Fato gerador da Obrigação Tributária. São Paulo, 1974, p FONROUGE, Giuliani, Derecho Financiero. Buenos Aires, Depalma, 1967, v. I, pp MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 5 a ed., Rio de Janeiro, Forense, 1992, pp. 87 e 111. NOGUEIRA, Rui Barbosa, Direito Financeiro. São Paulo, Bushatsky, 1964, p. 80. FGV DIREITO RIO 9

10 , Teoria e Prática do Direito Tributário. São Paulo, 1975, p. 24. SOUZA, Rubens Gomes de, Compêndio de legislação tributária. 1975, pp , Limites dos poderes do Fisco quanto à revisão dos lançamentos. RT 175, 1948, p. 447., Idéias gerais para uma concepção unitária e orgânica do processo fiscal. RDA 34, 1953, p. 20. XAVIER, Alberto, Do lançamento: teoria geral do ato, do procedimento e do processo tributário. 2 a ed., Rio de Janeiro, Forense, 1997, pp e FGV DIREITO RIO 10

11 AULA 4: LANÇAMENTO. MODALIDADES DE LANÇAMENTO NOTA AO PROFESSOR: Nesta aula, é imperioso que os alunos sejam advertidos de que as modalidades de lançamento são hoje a grande celeuma na resolução das questões tributárias, conforme já advertido no início da discussão sobre o papel do lançamento na teoria da eficácia do tributo. Assim sendo, deve-se mostrar as imprecisões terminológicas utilizadas corriqueiramente pelos contribuintes e principalmente pela doutrina e os refl exos dessas impropriedades. A aula estará concentrada na explicação da estrutura dos lançamentos realizados por homologação. Primeiramente por ser mais complexo e, portanto, demandar maiores esclarecimento e, sob outro prisma, por representar a forma de constituição da grande maioria dos tributos brasileiros. È importante alertá-los, com muita veemência, que o entendimento das teses existentes relacionadas a prescrição e da decadência só é possível se houver o domínio pelo aluno da sistemática contida nessa modalidade de lançamento. A) OBJETIVO Demonstrar as modalidades de lançamento. Enfatizar a importância e a sistemática de cada uma das modalidades existente, e ressaltar as peculiaridades do lançamento por homologação. B) INTRODUÇÃO Classificações Existem 3 (três) modalidades clássicas de lançamento, de acordo com o grau de participação do sujeito passivo no procedimento: por declaração (a); de ofício (b) e por homologação (c). A jurisprudência faz menção, ainda, ao denominado lançamento tácito que será nalisado mais adiante. a) Lançamento de ofício ou Direto excelência e Direto substitutivo (art. 149, do CTN); No lançamento de oficio o próprio Fisco toma a iniciativa da prática do lançamento. Pode existir por 2 (dois) motivos básicos: 1 o expressa determinação legal (art. 149, inc. I, do CTN). Via de regra, quando a lei determina que certo tributo será lançado de ofício, é porque essa modalidade é, FGV DIREITO RIO 11

12 de fato, a mais adequada às características do tributo (v.g. IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano); 2 o substituição do lançamento feito em tributos lançados por declaração ou por homologação, em razão de algum vício descumprimento, pelo contribuinte, de deveres de cooperação. Os incisos II a IX, do art. 149, apresentam rol não exaustivo de vícios no lançamento. D) LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO (ART. 147, DO CTN); No lançamento por declaração, as informações prestadas pelo sujeito passivo ou terceiro legalmente obrigado dão suporte ao lançamento que será efetuado pela autoridade administrativa o contribuinte toma a iniciativa do procedimento. É espécie de lançamento que tende à extinção. Caracteriza-se pela participação conjunta dos dois sujeitos envolvidos na relação jurídica-tributária. Os atos relacionados a esse tipo de lançamento podem ser divididos em três fases: 1 a sujeito passivo ou terceiro legalmente obrigado presta informações fiscais; 2 a autoridade administrativa lança; 3 a sujeito passivo paga ou não o tributo devido. Existe uma presunção iuris tantum de veracidade quanto às informações fiscais prestadas pelo sujeito passivo ou terceiro legalmente obrigado. No entanto, se os valores ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos não corresponderem às declarações ou esclarecimentos prestados (omissão ou erro na escrita), a autoridade lançadora arbitrará aquele valor ou preço, sempre em atenção ao devido processo legal (art. 148, do CTN). É necessário frisar que a lógica, combinada com os princípios da razoabilidade e da motivação, deve servir de parâmetro para a prática do arbitramento. Assim, totalmente procedente o verbete de Súmula n o 76, do antigo TFR (Tribunal Federal de Recursos): Em tema de Imposto de Renda, a desclassificação da escrita somente se legitima na ausência de elementos concretos que permitam a apuração do lucro real da empresa, não a justificando simples atraso na escrita. C) LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO (ART. 150, DO CTN). No lançamento por homologação, a lei estabelece que cabe ao sujeito passivo, antes de qualquer ato da Fazenda Pública, praticar os seguintes atos: apurar o montante do tributo devido; efetuar o pagamento do tributo no prazo legal; fazer declarações tempestivas; recolher a importância devida. FGV DIREITO RIO 12

13 O Fisco faz o controle a posteriori. O legislador concentra tais atos na pessoa do sujeito passivo por razão mais econômica do que quaisquer outras. Dessa forma, os custos da atividade administrativa de lançamento são legalmente repassados, em sua maior parte, para o sujeito passivo, que tem o dever de colaborar com a Administração, sempre dentro de certo nível de razoabilidade. Pode-se dividir o lançamento por homologação em quatro fases distintas, sendo elas: ocorrência do fato gerador, declaração, pagamento antecipado e por fim, homologação, podendo esta ser expressa ou tácita (no prazo de 5 anos). Deste modo, no lançamento por homologação há dois momentos de extinção do crédito tributário, sendo eles extinção sob condição resolutória, após o pagamento antecipado (art. 156 c/c ) e extinção definitiva (art. 156, VIII) com a confirmação administrativa homologatória. 5 anos Fato Gerador Declaração Pagamento Antecipado Homologação Extinção sob condição resolutória Extinção definitiva A classificação apresentada que toma como base o grau de participação do sujeito passivo no procedimento relacionado ao lançamento é criticada por Paulo de Barros Carvalho, defensor da tese de que o lançamento, por ser ato jurídico administrativo, não se relaciona com as vicissitudes que o precederam, ou seja, não se confunde com procedimento (Curso de Direito Tributário, 7 a ed., São Paulo, Saraiva, p. 281). Autolançamento A doutrina discute a possibilidade de ocorrer autolançamento, ou seja, do próprio sujeito passivo praticar o lançamento. Certa corrente (Aliomar Baleeiro, Direito Tributário Brasileiro, Rio de Janeiro, Forense, 11 a ed., 1999, p. 828; Rubens Gomes de Souza. Compêndio de legislação tributária, 1975, pp , e outros) entende que: a) se a autoridade administrativa homologa (ratifica e convalida) o lançamento, este foi de autoria do sujeito passivo; b) o autolançamento seria um ato complexo, cujo ato final estaria na homologação, pelo Fisco, do ato praticado pelo contribuinte. A corrente acima esposada procura manter coerência formal com o estatuído no CTN lançamento é competência privativa das autoridades administrativas por isso, não admite de forma explícita que o contribuinte efetuaria um autolançamento. FGV DIREITO RIO 13

14 Homologação e Lançamento de ofício É certo que determinados tributos dispensam a atuação da Administração Tributária no momento anterior ao pagamento do tributo, todavia, quando isso ocorre, a Fazenda Pública confirma ou discorda dos atos praticados pelo sujeito passivo, ou seja, faz o controle posterior. Caso a administração fazendária concorde com referidos atos, deverá homologá-los, o que acarretará a extinção do crédito tributário (art. 150, parágrafo 1 o, combinado com o 156, inc. VII, todos, do CTN). Do contrário, havendo discordância, ocorrerá o lançamento de ofício (art. 149, do CTN) e/ou a aplicação de penalidade (lavratura de auto de infração), em razão de ato ilícito. Lançamento tácito Por fim, deve-se ter presente que o STJ decidiu pela desnecessidade da formalização do crédito tributário, ou seja, da realização do lançamento tributário nas hipóteses em que o contribuinte realiza o depósito judicial. Em outras palavras o STJ definiu que o depósito enquadra-se como um lançamento tácito, e, portanto, a Adminstração Pública não precisará emitir auto de infração ou qualquer outro documento que identifique o tributo objeto do depósito. Entretanto, não entende-se o lançamento tácito como uma quarta classificação do lançamento, pois, segundo o STJ, o depósito do montante integral tem-se verdadeiro lançamento por homologação. Por não presumir apuração, critica-se o lançamento tácito por gerar insegurança jurídica. Além disso, a construção jurisprudencial acaba por beneficiar o sujeito ativo omisso tornando desnecessário a autuação do sujeito passivo. C) QUESTIONÁRIO Quais são as modalidades de lançamento? Como se distinguem as modalidades de lançamento? Explique a estrutura dos tributos lançados por homologação. O que é lançamento tácito? D) CASO GERADOR Determinado contribuinte recebeu no exercício de 2005 o carnê do IPTU, cuja base de cálculo consignava m2. Em dezembro de 2006, o contribuinte teve parte do seu imóvel desapropriado pelao Estado do Rio de Janeiro. Assim sendo, a nova metragem do imóvel é de m2. No entanto, no exercício de 2007 o contribuinte recebe o carnê do IPTU sobre a metragem antiga. Há nulidade no lançamento realizado? FGV DIREITO RIO 14

15 E) BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA BALEEIRO, Aliomar, Direito Tributário Brasileiro. Rio de Janeiro, Forense, 11 a ed., 1999, p. 828., Uma Introdução à Ciência das Finanças. Rio de Janeiro, Forense, p BECKER, Alfredo Augusto, Teoria Geral do Direito Tributário. São Paulo, Saraiva, 1963, pp. 325 e ss. Carvalho, Paulo de Barros, Curso de Direito Tributário. 7 a ed., São Paulo, Saraiva, p. 281., Decadência e Prescrição. São Paulo, Resenha Tributária, 1976, p. 53 FALCÃO, Amílcar de Araújo, Fato gerador da Obrigação Tributária. São Paulo, 1974, p FONROUGE, Giuliani, Derecho Financiero. Buenos Aires, Depalma, 1967, v. I, pp MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 5 a ed., Rio de Janeiro, Forense, 1992, pp. 87 e 111. NOGUEIRA, Rui Barbosa, Direito Financeiro. São Paulo, Bushatsky, 1964, p. 80., Teoria e Prática do Direito Tributário. São Paulo, 1975, p. 24. SOUZA, Rubens Gomes de, Compêndio de legislação tributária. 1975, pp , Limites dos poderes do Fisco quanto à revisão dos lançamentos. RT 175, 1948, p. 447., Idéias gerais para uma concepção unitária e orgânica do processo fiscal. RDA 34, 1953, p. 20. XAVIER, Alberto, Do lançamento: teoria geral do ato, do procedimento e do processo tributário. 2 a ed., Rio de Janeiro, Forense, 1997, pp e FGV DIREITO RIO 15

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