CORPO, SAÚDE E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: O USO DO PERÍMETRO ABDOMINAL COMO FORMA DE PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM ESCOLARES.

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1 CORPO, SAÚDE E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: O USO DO PERÍMETRO ABDOMINAL COMO FORMA DE PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM ESCOLARES. 1 Aline Oliveira Menezes - Sudamérica- MG Samuel Gonçalves Pinto - Sudamérica- MG Graziella Porfiro - Sudamérica- MG Claudia Christina Mendes Rocha - Sudamérica- MG Fernando Afonso Mendes Junior Sudamérica- MG Resumo: Nos últimos anos têm crescido alarmantemente o número de obesos em toda a população mundial. Segundo Guimarães (2001), dados da Organização Mundial de Saúde que incluem 96 países, mostram uma prevalência global de obesidade de 8,2 % contra 5,8% de subnutrição. Como sabemos, a obesidade traz vários riscos à saúde, como inflamações crônicas, aumento da tendência à coagulação sanguínea, aterosclerose, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, complicações ortopédicas, além de problemas psicológicos, comportamentais, dentre outros (SANTOS FILHO & MARTINEZ, 2002) e para agravar a situação, nas últimas décadas duplicou-se a incidência entre crianças e adolescentes (GUIMARÃES, 2001). Cerca de uma em cada cinco crianças e adolescentes norte-americanos, tem a obesidade como distúrbio crônico mais comum (MCARDLE, KATCH & KATCH, 1998). A educação física escolar deve objetivar a aquisição e manutenção da saúde, visto que modificação nos padrões de vida das crianças vem trazendo consequências graves como doenças degenerativas, antes vistas somente em adultos. Além disso, para muitas crianças, a Educação Física escolar se torna a única oportunidade de acesso às práticas de atividades físicas. Nesse contexto, Marques & Gaya (1999), entendem que a escola pode situar-se no centro das preocupações com a educação para a saúde, pelo fato de que uma boa parte das 1 Trabalho apresentado no Grupo de Trabalho 4 da VIII semana de Pesquisa e extensão e III semana de Ciências Sociais da UEMG/Barbacena.

2 crianças e jovens tem acesso à escola e é nela que participam das aulas de educação física, tornando-a uma instituição privilegiada de intervenção. Sendo assim, este estudo avaliou o perímetro abdominal de 140 escolares (70 meninas e 70 meninos) de uma escola de uma cidade da Zona da Mata Mineira, através da aferição da circunferência abdominal obtida durante as aulas de educação física, tendo como resultado um valor superior nas meninas em relação aos meninos. Pelo fato de serem crianças pré-púberes, a localização e concentração da gordura pode não ser ainda bem definida como se dá em homens e mulheres. Dessa forma, os valores de acúmulo de gordura na região central, talvez possam ser avaliados sem distinção entre os gêneros quando analisados em pré-púberes, como neste caso. Segundo Soar et al (2004), recomenda-se que as crianças que apresentem valores de perímetro abdominal (PA) 2 desvios- padrão abaixo ou acima da média possam ter reduzido ou aumentado, respectivamente, o risco de desenvolver doença cardiovascular e que, no caso de risco aumentado são necessários exames laboratoriais complementares. Soar et al (2004), em concordância com Moreno et al (1999), expressam sua recomendação de utilização de PA em crianças, sugerindo pontos de cortes em valores de PA descritos no percentil 75 e percentil 95, indicando moderado e severo risco para doenças cardiovasculares. Com o resultado deste estudo, podemos perceber que há a necessidade da elaboração de programas preventivos no conteúdo da educação física escolar, e o uso do perímetro abdominal como forma de detectar o risco de doenças cardiovasculares e a incidência da obesidade nos escolares seria, além de simples e acessível, fundamental. Palavras-chave: Risco cardiovascular. Crianças escolares. Perímetro abdominal. Introdução Nos últimos anos têm crescido alarmantemente o número de obesos em toda a população mundial. Segundo Guimarães (2001), dados da Organização Mundial de Saúde que incluem 96 países, mostram uma prevalência global de obesidade de 8,2 % contra 5,8 % de subnutrição. Sabemos que a obesidade traz vários riscos à saúde, como inflamações crônicas, aumento da tendência à coagulação sanguínea, aterosclerose, diabetes mellitus tipo

3 2, hipertensão arterial, complicações ortopédicas, além de problemas psicológicos, comportamentais, dentre outros (SANTOS FILHO & MARTINEZ, 2002) e para agravar a situação, nas últimas décadas duplicou-se a incidência entre crianças e adolescentes (GUIMARÃES, 2001). Cerca de uma em cada cinco crianças e adolescentes norte-americanos, tem a obesidade como distúrbio crônico mais comum (MCARDLE, KATCH & KATCH, 1998). Já no Brasil, o número de crianças obesas cresce a cada ano. Segundo o instituto Adolf Lutz de São Paulo, a obesidade na faixa dos sete aos dezessete anos aumentou em 240%. Referencial Teórico Nota-se nos últimos anos, que há uma grande frequência de incidência da obesidade na infância e com isso, as probabilidades de obesidade na vida adulta são três vezes maiores que para crianças com uma quantidade normal de gordura corporal. Ainda nesse sentido, percebe-se que a gordura excessiva durante a juventude do indivíduo torna-se um risco para a saúde na vida adulta ainda maior que a obesidade que começa na idade madura (MCARDLE, KATCH E KATCH, 1998). Porém, o padrão de distribuição da gordura corporal pode ser um prognóstico, no que diz respeito a doenças cardiovasculares, independentemente da gordura corporal total. O excesso de gordura em determinadas áreas do corpo, como a obesidade andróide ou central, na qual o acúmulo de gordura se dá na região do tórax e abdome (muito comum em homens) é um agravante a doenças cardiovasculares, do que se a maior parte da gordura estivesse nas coxas e/ou quadris, como na obesidade do tipo ginóide, mais comum em mulheres (GUIMARÃES, 2001). A deposição central da gordura eleva o risco individual de hiperinsulinemia, resistência à insulina, diabetes não-insulino-dependente, câncer endometrial, hipercolesterolemia, hipertensão e arterosclerose (MCARDLE, KATCH E KATCH, 1998). Medidas Antropométricas são utilizadas para definir e esclarecer valores referentes à composição corporal. Segundo Marins e Giannich (2003), a antropometria representa um importante recurso de assessoramento para uma análise completa de

4 um indivíduo, seja ele atleta ou não, pois oferece informações ligadas ao crescimento, desenvolvimento e envelhecimento, sendo por isso crucial na avaliação do estado físico e no controle das diversas variáveis que estão envolvidas durante uma prescrição de treinamento. O índice de massa corpórea (IMC) é um índice que mede o peso em relação à altura (peso/ altura²) e é muito utilizado para a predição de excesso de gordura corporal, sendo significativo em muitos casos. Porém, o diagnóstico de sobrepeso e obesidade, baseado na medição do IMC muitas vezes é controverso: além do excesso de gordura corporal, um aumento nas massas muscular ou óssea e na água corporal pode elevar o IMC a valores apontados como sobrepeso ou até obesidade (MENDONÇA E RIVERA, 2005). Um atleta, por exemplo, pode ter seu IMC elevado, mas apresentar gordura corporal bem distribuída (GUIMARÃES, 2001). Em contrapartida, a medida da circunferência abdominal, na qual o ponto anatômico de referência é a cicatriz umbilical, colocando-se a fita em um plano horizontal (MARINS e GIANNICHI, 2003), tem mostrado ser suficiente para estabelecer risco a doenças cardiovasculares por detectar o acúmulo de gordura na região abdominal (obesidade visceral). São considerados limites normais, a circunferência abaixo de 95 cm para homens e abaixo de 80 cm para mulheres, sendo que o risco aumenta substancialmente quando a medida ultrapassa 104 cm e 88 cm, respectivamente (GUIMARÃES, 2001), podendo ser utilizado também em crianças. Nesse sentido, McArdle, Katch e Katch (1998), confirmam que à semelhança do que ocorre com adultos, a associação entre adiposidade corporal e níveis séricos de lipídios se torna prontamente aparente nos indivíduos classificados como obesos; as crianças mais gordas em geral, possuem os níveis mais altos de colesterol e triglicerídios. Sendo assim, por causa da prevalência de fatores de risco entre préadolescentes e adolescentes, parece provável que a cardiopatia tenha suas origens na infância. Analisando a literatura, percebemos que a atividade física é de suma importância para indivíduos obesos e portadores de doenças cardiovasculares. Crianças com baixos índices de atividade física parecem ser mais susceptíveis a desenvolverem

5 patologias degenerativas em idade adulta, além da atividade física em crianças induzir alterações biomecânicas, fisiológicas e psicológicas, as quais se manifestam como adaptações crônicas benéficas, persistindo de forma vantajosa durante a vida adulta (GUERRA, 2005). Dessa forma, percebemos que a atividade física estimulada desde a infância passa a adquirir uma importância vital no que diz respeito à prevenção de doenças cardiovasculares. Se a atividade física tem sido associada a comportamentos ou estilos de vida saudáveis, em contrapartida, a ausência de atividade física aparece, em muitas vezes, associada a outros fatores que aumentam a probabilidade do risco das doenças cardiovasculares (DCV) (GUERRA, 2005). De acordo com estudos citados por McArdle et al, que analisou a relação entre a inatividade física e a coronariopatia, concluiu que a falta de atividade física regular contribui para o processo de cardiopatia de uma maneira tipo causa e efeito, com a pessoa sedentária comportando uma probabilidade quase duas vezes maior de vir a desenvolver doença cardíaca que o individuo mais ativo. Embora o fator genético tenha grande peso nas causas da obesidade, é importante destacar que o ambiente em que a criança se desenvolve também exerce influência sobre suas escolhas e atitudes (MEIRELLES, 2005). Os hábitos precários da família em termos de dieta e de exercício contribuem para que as crianças se tornem obesas, até porque, uma criança não se depara bruscamente com um problema de obesidade (MCARDLE, KATCH E KATCH, 1998). Dessa forma, a escola pode ser um ambiente propício para que programas destinados à promoção da saúde se desenvolvam. A educação física escolar deve promover a aquisição de hábitos mais saudáveis por parte dos alunos, incentivando-os a adquirirem um estilo de vida mais ativo, visto que modificações nos padrões de vida atual das crianças vêm trazendo consequências graves, como algumas doenças antes vistas somente em adultos, uma vez que este tipo de atividade para muitas crianças constitui-se na única oportunidade de acesso às práticas de atividades físicas. Nesse contexto, Marques & Gaya (1999), entendem que a escola possa situar-se no centro das preocupações com a educação para a saúde, pelo fato de que uma boa

6 parte das crianças e jovens tem acesso à escola e nela participam das aulas de educação física, tornando a escola uma instituição privilegiada de intervenção. De acordo com Guedes (1999), em razão dos jovens na idade escolar raramente apresentar sintomas associados às doenças degenerativas, tem-se investido muito pouco em sua formação escolar quanto à adoção de hábitos de vida que possa inibir no futuro o aparecimento dessas doenças. O fato dos sintomas provenientes das doenças degenerativas ainda não terem se manifestado nessa fase, não significa que os jovens estão imunes aos fatores de risco que na sequência possam induzir a um estado de morbidez. Muitos sintomas relacionados às doenças degenerativas apresentam período de incubação de 20 a 25 anos. (GILLIAM & MACCONNIE, 1984, citado por GUEDES, 1999). A principal meta dos programas de educação para a saúde através da educação física escolar é proporcionar fundamentação teórica e prática que possa levar as crianças a incorporarem conhecimentos, de tal forma que os credencie a praticar atividade física relacionada à saúde não apenas durante a infância e a adolescência, mas também, futuramente na idade adulta. (GUEDES, 1999). Desta forma, a criança vai adquirindo conceitos positivos em relação a hábitos saudáveis, fazendo com que na idade adulta assuma posturas diferenciadas em relação à sua saúde, contribuindo para uma população mais ativa e saudável. Para que mudanças no sentido da formação educacional do cidadão ocorram, existe a necessidade de se processar alterações no enfoque até então apresentado aos programas de educação física escolar, fazendo com que as estratégias de ensino sejam conduzidas a segmentos do movimento humano no qual, prioritariamente, venham a prevalecer aspectos da atividade física relacionada à saúde. Nessa direção, provavelmente, a educação física enquanto disciplina do currículo escolar, possa encontrar o seu verdadeiro papel, passando a atuar de forma mais efetiva em nossa sociedade (Guedes, 1999).

7 Metodologia Os alunos foram selecionados aleatoriamente a partir de um prévio interesse na pesquisa. Foram analisadas 140 crianças de ambos os sexos, sendo 70 meninas, com média de 10,04 anos de idade (desvio padrão de ± 0,84 anos) e 70 meninos com média de 9,89 anos de idade (desvio padrão de ± 0,78 anos) da cidade de Cataguases - MG, estudantes da 3ª e 4ª série do ensino fundamental. As medidas antropométricas utilizadas foram coletadas pela professora de Educação Física da escola em questão e autora deste estudo, utilizando-se do procedimento descrito por Callaway et al (1991), no qual o avaliado deve estar em pé com abdômen relaxado, os braços descontraídos ao lado do corpo, a fita colocada horizontalmente no ponto médio entre a borda inferior da última costela e a crista ilíaca, estando firme sobre a pele, todavia, sem compressão dos tecidos. Resultados O resultado das avaliações da circunferência abdominal está demonstrado nos gráficos abaixo para meninos, meninas e sem distinção de gênero: Os meninos apresentaram uma média de perímetro abdominal de 64,26 cm (desvio padrão de ± 7,09 cm). Gráfico 1 Circ. Abd. - MENINOS Circ. (cm) 80,00 60,00 40,00 20,00 0, Média e Desv. Padrão As meninas apresentaram uma média de perímetro abdominal de 65,98 cm (desvio padrão de ± 9,63 cm)

8 Gráfico 2 Circ. Abd. - MENINAS Circ. (cm) 80,00 60,00 40,00 20,00 0, Média e Desv. Padrão A média do perímetro abdominal sem distinção de gêneros apresentou uma média de 65,11 cm (desvio padrão de ± 8,46 cm). Gráfico 3 Circ. Abd. - Meninos e Meninas Circ. (cm). 80,00 60,00 40,00 20,00 0, Média e Desv. Padrão Seqüência1 De acordo com a literatura, a obesidade central, na qual a gordura se concentra no abdômen, é mais comum em homens que em mulheres. Porém o presente estudo detectou nos alunos analisados, que as meninas superaram os valores do perímetro abdominal dos meninos. Pelo fato de serem crianças pré-púberes, a localização e concentração da gordura pode não ser ainda bem definida como ocorre em homens e mulheres. Dessa forma, os valores de acúmulo de gordura na região central, talvez possa ser avaliado sem distinção entre os gêneros quando analisados em prépúberes.

9 Discussão dos resultados Como podemos perceber nesta análise, as meninas apresentaram uma média maior de circunferência abdominal do que os meninos. Contudo, este foi um estudo restrito à amostra estudada. Em relação ao uso do perímetro abdominal (PA) para diagnóstico da obesidade, Soar et al (2004), recomenda que as crianças que apresentem valores de PA 2 desvios padrão abaixo ou acima da média possam ter reduzido ou aumentado, respectivamente, o risco de desenvolver doença cardiovascular, e que, no caso de risco aumentado são necessários exames laboratoriais complementares. Moreno et al (1999) expressa sua recomendação de utilização do PA em crianças, sugerindo pontos de cortes em valores descritos no percentil 75 e percentil 95, indicando moderado e severo risco para doenças cardiovasculares. Embora saibamos a relevância do assunto e a necessidade de se obter padrões e análises especiais para as crianças, não se encontram na literatura atual, estudos mais aprofundados sobre o assunto estabelecendo limiares diferentes entre crianças e adultos, pois elas necessitam de avaliação que considere limiares diferentes de medidas de circunferência abdominal conforme a idade, o sexo e a maturidade sexual, pois a medida cresce naturalmente durante a infância (LOGULLO, 2005). A elaboração de uma tabela de classificação de limiares para crianças e adolescentes seria de suma importância para um diagnóstico mais fidedigno em relação aos riscos que a criança corre ao ter uma quantidade maior de gordura na região abdominal. Somente a atuação nessa etapa da vida será capaz de efetivamente garantir um estilo de vida sadio para o sistema cardiovascular na fase adulta, e assim influir favoravelmente nas altas taxas de morbidade e mortalidade cardiovascular (BRANDÃO et al, 2005). Conclusão Como a criança obesa tem um maior risco de tornar-se um adulto obeso, poderá haver alterações profundas na saúde pública nos próximos anos, em

10 decorrência desses altos índices de obesidade em crianças e adolescentes. A adoção de medidas de prevenção primária em jovens tem sido reconhecida como de enorme importância no cenário da abordagem das doenças cardiovasculares. Medidas educacionais de saúde focadas na busca de um padrão alimentar saudável, atividade física regular e melhoria do estilo de vida em geral, têm gerado grandes resultados (BRANDÃO et al, 2005). Nesse sentido, nota-se a real necessidade da elaboração de programas preventivos no conteúdo da educação física escolar, mais especificadamente o uso do perímetro abdominal como forma de detectar o risco de doenças cardiovasculares e a incidência da obesidade nos escolares. De acordo com Guedes (1999), intervenções durante os anos de escolarização, mediante programas que possam contribuir no sentido de inibir o aparecimento nos fatores de risco em crianças e jovens, poderão minimizar futuros transtornos do ponto de vista da saúde publica de toda nossa população. Os benefícios associados à atividade física em jovens incluem a perda de peso, melhora dos parâmetros metabólicos, redução da pressão arterial e da resistência à insulina, bem estar psíquico, predisposição para manter a atividade física na idade adulta e, consequentemente, diminuição do risco para doença cardiovascular e aumento da expectativa de vida (BRANDÃO et al, 2005). A intervenção de medidas preventivas no ambiente escolar e principalmente nas aulas de educação física é bastante relevante pelo fato de ser um conteúdo altamente voltado para a saúde e a prática de atividades físicas. Programas baseados nas escolas e destinados a reduzir os fatores de risco em adolescentes se revelaram eficazes no sentido de aumentar o conhecimento de estudantes acerca dos fatores de risco e dos benefícios da atividade física (MCARDLE, KATCH E KATCH, 1998). Sendo assim, consideramos o ambiente escolar ideal para prevenir e aumentar as informações sobre a obesidade, seus riscos e os benefícios que uma atividade física adequada e regular pode trazer, pelo fato de ser um local instrutivo e de aprendizagem, onde a criança passa boa parte do seu dia, utilizando-se principalmente, das aulas de Educação Física para incentivar a atividade física e

11 hábitos saudáveis. Assim, torna-se necessário o estado de ser saudável, o construindo de forma individualizada constantemente ao longo de toda a vida, apontando para o fato de que saúde é educável e, portanto, deve ser tratada não apenas com base em referenciais de natureza biológica e higienista, mas, sobretudo, em um contexto didático-pedagógico. (GUEDES, 1999). Ainda nesse sentido, Weineck (2005) afirma que o poder do hábito da atividade física deve ser formado cedo, a menos que se queira preparar o terreno logo nos primeiros anos de vida para as denominadas patologias por inatividade. Referências BRANDÂO, Ayrton Pires, et al. Síndrome metabólica em crianças e adolescentes. Arquivos Brasileiros de cardiologia. V. 85, n. 2, agosto de GUEDES, Dartagnan Pinto. Educação para a saúde mediante programas de educação física escolar. Motriz. V. 5. N.1. Junho de GUERRA, Sandra, et al. Ralação entre atividade física regular e a agregação de fatores de risco biológicos das doenças cardiovasculares em crianças e adolescentes. Disponível em: Acesso em: 13 de nov. de GUIMARÃES, Armênio Costa. Sobrepeso e obesidade: fatores de risco cardiovascular. Disponível em: Acesso em 7 set 2005 LICO, Flávio; DARIDO, Suraya Cristina. Aderência e atividade física: aproximações com a educação física escolar. Boletim Brasileiro de Educação Física. N. 44. dez disponível em: Acesso em 09 de dez. de LOGULLO, Patrícia. Gordura abdominal em crianças indica risco para doença cardiovascular. Disponível em: Acesso em: 7 de set. de 2005.

12 MARINS, João Carlos Bouzas; GIANNICHI, Ronaldo Sérgio. Avaliação e prescrição de atividade física: guia prático. 3ª ed. Rio de Janeiro: Ed.Shape, MARQUES, Antônio Teixeira; GAYA, Adroaldo. Atividade física, aptidão física e educação para a saúde: estudos na área pedagógica em Portugal e no Brasil. Revista paulista de Educ. Fís. São Paulo. V. 13 N. 1. jan./ jul. de MCARDLE,William D., KATCH, Frank I., KATCH, Victor L. Fisiologia do Exercício: Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 4 ed.rio de Janeiro: ed. Guanabara Koogan S. A., MEIRELLES, Aída Luz Bortheiry. Obesidade na escola. Disponível em: Acesso em 16 out MENDONÇA, Maria Adelaide; RIVERA, Ivan Romero. Ação preventiva protege o coração. Disponível em: Acesso em 7 set PEREIRA, Vanildo Rodrigues; SHIGUNOV, Viktor. Pedagogia da Educação Física: o desporto coletivo na escola: os componentes afetivos. São Paulo: Ed.Ibrasa, SANTOS FILHO, Raul D.; MARTINEZ, Tânia L da Rocha. Arquivo Brasileiro de Endocrinologia Metab. V. 46, n 3. São Paulo, Junho, SOAR, Claudia; VASCONCELOS, Francisco de Assis Guedes de; ASSIS, Maria Alice Altenburg de. A relação cintura quadril e o perímetro da cintura associados ao índice de massa corporal em estudo com escolares. Disponível em: Acesso em: 13 de novembro de TRITSCHLER, Kathleen A. Medida e avaliação em Educação Física e Esportes de Barrow & McGee. Barueri: Ed. Manole, 2003.

13 VILLARES, Sandra Mara F; RIBEIRO, Maurício Maltez. Obesidade infantil e exercício. Disponível em: Acesso em: 5 set WEINEK, Jürgen, Biologia do Esporte. Tradução [Luciano Prado]. Barueri: Ed. Manole, 2005.

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