Medidas e Avaliação em
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- Airton Igrejas Vilarinho
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1 Medidas e Avaliação em Educação Física Unidade II Avaliando a Composição Corporal Prof. Esp. Jorge Duarte
2 1. Introdução A antropometria representa um importante recurso de assessoramento para análise de um indivíduo: Informações ligada ao crescimento; Desenvolvimento; Envelhecimento; Écrucialnaavaliaçãodoestadofísico; Controle de diversas variáveis do treinamento.
3 1. Introdução Composição Corporal X Bem-Estar Global
4 1. Introdução Elaboração de um perfil antropométrico específico para cada esporte;
5 1. Introdução Controle de um treinamento;
6 2. Recomendações Gerais Antes da coleta de dados é sempre interessante que o avaliado tenha conhecimento sobre as razões e os objetivos da medição; Procure fazer a coleta de dados em um local de uso exclusivo do avaliador e do avaliado; O avaliado deverá receber, com antecedência, um formulário com as orientações sobre o tipo de roupa adequada para esta avaliação;
7 2. Recomendações Gerais Calibrar periodicamente os instrumentos de avaliação; O registro dos dados antropométricos deverá seguir sempre o lado direito do avaliado, mesmo no caso em que este lado não corresponda ao lado dominante do avaliado; Recomenda-se a marcação dos pontos anatômicos de referência, com lápis dermográfico antes do registro dos dados;
8 2. Recomendações Gerais É interessante que o avaliador mantenha uma certa distância do avaliado, evitando assim, situações constrangedoras; Em um trabalho longitudinal é importante reproduzir o mesmo método e protocolo em todas as provas, permitindo, assim, uma comparação adequada entre os resultados. Sempre que for possível também se recomenda que a coleta de dados seja feita pelo mesmo avaliador;
9 2. Recomendações Gerais Sempre seguir uma padronização, para mais tarde poder comparar com outras avaliações e assim poder colher resultados; Criarumarotina,ouseja,éprecisoterdisciplinapara os resultados não ficarem camuflados por alguma distorção; Sempre avaliar aquilo que realmente interessa, sem exageros.
10 3.1) Balança 3. Instrumentos e Técnicas na Antropometria
11 3.1) Balança A perfeita técnica do uso de uma balança Filizola inclui os seguintes procedimentos: Calibração da balança; O avaliado deverá se posicionar no centro da balança; O avaliador deverá deslocar o cilindro maior até a dezena esperada do peso; Deslocamento do cilindro menor até o ponto onde haverá equilíbrio entre os dois ponteiros guias;
12 3.2) Estadiometro O avaliado deverá estar sem qualquer tipo de calçado; Realizar uma inspiração forçada para compensar o achatamento interdiscal provocado durante o dia; Calcanhares unidos e os braços relaxados; Manter-se mais ereto possível; Olharfixoparaohorizonte;
13 3.3) Paquímetro É um instrumento para a mensuração dos diâmetros ósseos encontrados em dois tipos, combraçoretooucurvo.
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15 3.3) Paquímetro Cuidados na utilização do paquímetro: Valores expressos em milímetros; Posicionamento do aparelho; O grau de compressão não deverá ser excessivo e nem frouxo.
16 3.4) Fita Métrica Ross et al (1990) apresentaram uma lista de especificações para uma boa fita métrica: 7mm de largura; 2m de comprimento; Constituída de aço ou material flexível; Fundo branco ou amarelo; Visualização clara dos milímetros; Rebubinação automática.
17 3.4) Fita Métrica Técnica de utilização da fita métrica: A colocação da fita métrica deverá ser feita sobre a pele nua; Nuncaporodedoentreapeleeafita; Marcar com precisão através de um lápis dermográfico o ponto correto de medida; Não exercer pressão excessiva, nem deixar a fita solta; Visualizar a uniformidade do alinhamento da fita.
18 3.4) Fita Métrica A seguir serão apresentados os perímetros mais utilizados: Torácico;
19 Abdominal; 3.4) Fita Métrica
20 3.4) Fita Métrica Braço relaxado; Braço contraído;
21 Antebraço; 3.4) Fita Métrica
22 Coxa; 3.4) Fita Métrica
23 Perna; 3.4) Fita Métrica
24 3.4) Fita Métrica Cintura; Quadril.
25 3.5) Compasso de Dobras Cutâneas Este instrumento permite a mensuração da gordura corporal, através da coleta de dobras cutâneas (é uma dobra dupla de pele e da camada imediata de gordura subcutânea).
26 3.5) Compasso de Dobras Cutâneas Tipos de Compasso:
27 3.5) Compasso de Dobras Cutâneas O compasso de dobras cutâneas permite calcular a composição corporal de um indivíduo separando o peso do tecido gorduroso da massa corporal total.
28 Importante A fundamentação do emprego das dobras cutâneas está baseada no fato que certa fração da gordura corporal está abaixo da pele (gordura subcutânea). Quando se obtém uma amostra representativa dessa gordura, é possível predizer a gordura total.
29 3.5) Compasso de Dobras Cutâneas O manuseio deste aparelho requer uma atenção especial em alguns pontos, sendo eles: Deve-se marcar, com um lápis dermográfico ou caneta hidrocor, o ponto a ser mensurado; Com o dedo polegar e indicador em forma de pinça, tentar apreender a maior quantidade de tecido adiposo possível, sem contudo apreender tecido muscular;
30 3.5) Compasso de Dobras Cutâneas O compasso deverá ser colocado perpendicular à dobra, em seguida o avaliador irá soltar a haste do compasso; O tempo de leitura não deverá ser superior a quatro (4) segundos, a fim de se evitar a acomodação do tecido adiposo; Recomenda-se que a coleta de dados seja feita três vezes, de forma não consecutiva, sendo registrado o valor médio;
31 3.5) Compasso de Dobras Cutâneas A norma internacional recomenda que todas as coletas da dobra cutânea sejam feitas pelo lado direito; A posição do compasso deverá estar, A posição do compasso deverá estar, aproximadamente, a 1cm do ponto de fixação do dedo;
32 3.5) Compasso de Dobras Cutâneas Farinatti& Monteiro(1992), destacaram os seguintes erros: Destacar a dobra em ponto inadequado; Entrar com a ponta do compasso muito próximo ou demasiadamente distante dos dedos que estão pinçando; Não entrar com o compasso perpendicular a dobra;
33 3.5) Compasso de Dobras Cutâneas Pinçar estrutura extra dobra cutânea; Repetir várias vezes seguidas o pinçamento de uma mesma dobra; Soltaradobra,aindacomocompassonolocal do pinçamento para fazer a leitura; Realizar a medida logo após a prática de atividade física.
34 3.5) Compasso de Dobras Cutâneas A seguir, as principais dobras cutâneas: Abdominal;
35 3.5) Compasso de Dobras Cutâneas Subescapular; Suprailíaca;
36 3.5) Compasso de Dobras Cutâneas Triciptal; Biciptal;
37 3.5) Compasso de Dobras Cutâneas Peitoral;
38 3.5) Compasso de Dobras Cutâneas Coxa; Perna;
39 3.5) Compasso de Dobras Cutâneas Axilar-média.
40 3.6) Composição Corporal O acompanhamento da composição corporal representa um meio importante no controle de um treinamento tanto para atletas quanto para não atletas; Até meados da década de 40, uma pessoa era considerada obesa ou não, apenas pelo seu peso corporal total, obtido em uma balança, que era relacionado com a estatura(imc).
41 3.6) Composição Corporal Heyward e Stolarczyk (2000) indicaram algumas aplicações práticas originárias do cálculo da composição corporal, sendo elas: Identificar riscos à saúde associados aos Identificar riscos à saúde associados aos níveis excessivamente altos ou baixos de gordura corporal;
42 3.6) Composição Corporal Identificar riscos à saúde associados ao acúmulo excessivo de gordura intraabdominal; Monitorizar mudanças na composição corporal associadas a certas doenças; Avaliar a eficiência de intervenções nutricionais e de exercícios físicos na alteração da composição corporal;
43 3.6) Composição Corporal Estimar o peso corporal ideal de atletas e não atletas; Formular recomendações dietéticas e prescrições de exercícios físicos; Monitorar mudanças na composição corporal associadas ao crescimento, ao desenvolvimento, à maturação e à idade.
44 3.6) Composição Corporal Atualmente existem dezenas de protocolos para o cálculo da composição corporal devidamente validados cientificamente; As correlações entre as diversas técnicas nem As correlações entre as diversas técnicas nem sempre são interessantes, sendo assim, o avaliador deverá optar por uma das técnicas, de acordo com suas necessidades e objetivos;
45 Importante Um erro comum e que deve ser evitado, representa a comparação de resultados com técnicas diferentes, este procedimento representa um erro metodológico grave.
46 3.6.1) Protocolo de Jackson & Pollock Sexo Masculino: 1. Tórax, abdômen e coxa; 2. Tríceps, tórax e subescapular; Sexo Feminino: 1. Tríceps, suprailíaca e coxa; 2. Tríceps, abdômen e suprailíaca;
47 3.6.1) Protocolo de Jackson & Pollock Com o resultado das três dobras cutâneas, realiza-se o somatório destas. Observa-se na tabela específica do sexo do avaliado, na coluna da esquerda o valor do somatório obtido e correlaciona-se com a idade do avaliado; É interessante destacar que esse protocolo foi validado para uma faixa etária bem abrangente (Jackson & Pollock, 1985), além de diversas populações de atletas e não atletas;
48 A Equação de Siri Dc mulheres = 1, , (X) + 0, (X) 2 0, (Y) DC homens = 1, , (X) + 0, (X) 2 0, (Y) %GC=(495/DC) 450
49 A Equação de Siri Onde: DC: densidade corporal; X : é a soma das três dobras cutâneas. Mulher tríceps, suprailíaca e abdômen. Homem tríceps, peitoral e subescapular; Y:éaidadeemanos.
50 A Equação de Siri Obs A equação de Siri para converter a densidade corporal em porcentagem corporal funciona bem para a maioria dos homens e mulheres adultos saudáveis e jovens de meia idade.
51 Tabela de % de Gordura Tabela de % gordura Classificação masculino Feminino Magro <=8% <=14% Média 9% a 16% 15% a 22% Acima da média 17% a 24% 23% a 29% Obeso >=25% >=30%
52 3.6.2) Calculando o Peso Corporal Desejável a Partir da Porcentagem de Gordura Corporal Após a mensuração da gordura e posterior avaliação nos quadros correspondentes, é possível que seu avaliado necessite emagrecer. Desta forma é preciso acompanhar as quatro etapas necessárias para estabelecer a faixa ideal.
53 Calculando o Peso Corporal Desejável a Partir da Porcentagem de Gordura Corporal
54 1ª Etapa Calcular a massa de gordura (MG): MG = PC x %G 100 Obs - PC corresponde ao peso corporal;
55 2ª Etapa Cálculo da massa livre de gordura (MLG): MLG = PC MG
56 3ª Etapa Estimar o peso desejado (PD): PD = MLG / (100 -% GD) 100 Obs GD corresponde à gordura desejável;
57 4ª Etapa Cálculo da perda desejável de gordura (PDG): PDG = PC -PD
58 3.7) Índice de Massa Corporal (IMC) O cálculo do IMC representa um procedimento extremamente prático para avaliar a questão do sobrepeso de sujeitos não atletas. IMC = Peso Corporal (Kg) Estatura (m)2
59 3.7) Índice de Massa Corporal (IMC) Classificação do IMC < 19 Desnutrição 19 a 25 Normal 25 a 30 Sobrepeso >30 Obesidade
60 3.7) Índice de Massa Corporal (IMC)
61 3.8) Índice de Cintura / Quadril (ICQ) A gordura abdominal excessiva está associada com riscos elevados de doença arterial coronariana, hipertensão e diabetes; A gordura excessiva acumulada na região A gordura excessiva acumulada na região abdominal (formato maçã) é mais perigosa do que a acumulada na região glúteo-femoral (formato pêra).
62 3.8) Índice de Cintura / Quadril (ICQ)
63 Muito Obrigado Pela Atenção!!!
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