CURSOS ON-LINE DIREITO CONSTITUCIONAL EM EXERCÍCIOS PROFESSOR VICENTE PAULO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CURSOS ON-LINE DIREITO CONSTITUCIONAL EM EXERCÍCIOS PROFESSOR VICENTE PAULO"

Transcrição

1 AULA 1: EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS; CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES Na aula de hoje comentarei exercícios sobre dois temas distintos: eficácia das normas constitucionais e classificação das constituições. Nos primeiros exercícios, revisaremos o assunto classificação das normas constitucionais quanto ao grau de eficácia e aplicabilidade, tema que merece uma breve introdução. Diz a doutrina que todas as normas constitucionais têm eficácia jurídica, isto é, não existe letra morta no texto de uma Constituição. Porém, nem todos os dispositivos constitucionais têm o mesmo grau de eficácia. Alguns têm um maior grau de eficácia (produzem seus efeitos essenciais com a simples promulgação da Constituição), enquanto outros têm um grau de eficácia reduzido (só produzem os seus plenos efeitos quando forem regulamentados por lei). A partir dessa idéia todas as normas constitucionais têm eficácia, mas o grau dessa eficácia é variável, diversos juristas elaboraram classificações para as normas constitucionais, distinguindo esses diferentes graus de eficácia/aplicabilidade. Neste curso veremos somente a classificação elaborada pelo Prof. José Afonso da Silva, que divide as normas constitucionais em três diferentes graus de eficácia eficácia plena, eficácia contida e eficácia limitada -, pois esta é a que se tornou padrão no direito brasileiro, especialmente nas provas de concursos. Feita essa breve introdução, passemos à resolução dos exercícios. 1) (ESAF/AFT/2003) Segundo a melhor doutrina, as normas de eficácia contida são de aplicabilidade direta e imediata, no entanto, podem ter seu âmbito de aplicação restringido por uma legislação futura, por outras normas constitucionais ou por conceitos ético-jurídicos. Item CERTO. 1

2 Como dito acima, o Prof. José Afonso da Silva divide as normas constitucionais em três grupos: normas de eficácia plena, normas de eficácia contida e normas de eficácia limitada. As normas de eficácia plena são aquelas que já produzem os seus plenos efeitos com a entrada em vigor da Constituição, independentemente de qualquer regulamentação por lei. São, por isso, dotadas de aplicabilidade imediata (porque estão aptas para produzir efeitos imediatamente, com a simples promulgação da Constituição), direta (porque não dependem de nenhuma norma regulamentadora para a produção de efeitos) e integral (porque já produzem seus integrais efeitos). As normas de eficácia contida são aquelas que também estão aptas para a produção de seus plenos efeitos com a promulgação da Constituição (aplicabilidade imediata), mas que podem ser restringidas. O direito nelas previsto é imediatamente exercitável, com a simples promulgação da Constituição, mas esse exercício poderá ser restringido no futuro. São, por isso, dotadas de aplicabilidade imediata (porque estão aptas para produzir efeitos imediatamente, com a simples promulgação da Constituição), direta (porque não dependem de nenhuma norma regulamentadora para a produção de efeitos), mas não-integral (porque sujeitas à imposição de restrições). As restrições às normas de eficácia contida poderão ser impostas: a) por lei (exemplo: art. 5º, XIII, da CF/88, que prevê as restrições ao exercício de trabalho, ofício ou profissão, que poderão ser impostas pela lei que estabelecer as qualificações profissionais); 2

3 b) por outras normas constitucionais (exemplo: art. 139 da CF/88, que impõe restrições ao exercício de certos direitos fundamentais, durante o período de estado de sítio); c) por conceitos ético-jurídicos geralmente aceitos (exemplo: art. 5º, XXV, da CF/88, em que o conceito de iminente perigo público atua como uma restrição imposta ao poder do Estado de requisitar propriedade particular). As normas de eficácia limitada são aquelas que só produzem seus plenos efeitos depois da exigida regulamentação. Elas asseguram determinado direito, mas esse direito não poderá ser exercido enquanto não for regulamentado pelo legislador ordinário. Enquanto não expedida a regulamentação, o exercício do direito permanece impedido. São, por isso, dotadas de aplicabilidade mediata (só produzirão seus efeitos essenciais ulteriormente, depois da regulamentação por lei), indireta (não asseguram, diretamente, o exercício do direito, dependendo de norma regulamentadora para tal) e reduzida (com a promulgação da constituição, sua eficácia é meramente negativa, conforme estudaremos em outro exercício adiante). O enunciado está CERTO porque reproduz textualmente o conceito dado pelo Prof. José Afonso da Silva às normas de eficácia contida. 2) (ESAF/AFC/STN/2005) Uma norma constitucional de eficácia limitada não produz seus efeitos essenciais com a sua simples entrada em vigor, porque o legislador constituinte não estabeleceu sobre a matéria, objeto de seu conteúdo, uma normatividade suficiente, deixando essa tarefa para o legislador ordinário ou para outro órgão do Estado. Item CERTO. Mais uma vez, a Esaf se limitou a reproduzir o conceito de norma de eficácia limitada, a saber: são aquelas que não 3

4 produzem seus plenos efeitos (efeitos essenciais) com a entrada em vigor da Constituição, porque esta optou por não estabelecer normatividade suficiente para tal, deixando essa tarefa para o legislador ordinário ou para outro órgão do Estado. Observe que na parte final do enunciado, a Esaf afirma que a tarefa de regulamentar poderá ser deixada para o legislador ou para outro órgão do Estado. Precisa essa redação, pois, de fato, nem sempre direitos previstos na Constituição são disciplinados pelo legislador em sentido estrito (Poder Legislativo). Há situações em que também outros órgãos do Estado podem regulamentar direito previsto na Constituição (regulamentação pelo Chefe do Poder Executivo, por decreto, por exemplo). 3) (ESAF/AFTE-RN/2004) Uma norma constitucional de eficácia limitada possui eficácia plena após a sua promulgação, porém essa eficácia poderá ser restringida por uma lei, conforme expressamente previsto no texto da norma. Nesse enunciado a Esaf tentou confundir o candidato, apresentando o conceito de norma de eficácia contida, como se fosse o de norma de eficácia limitada. Com efeito, o conceito está perfeito, mas para normas de eficácia contida e não para normas de eficácia limitada, como diz o enunciado. 4) (CESPE/ANALISTA/STM/2004) Segundo a jurisprudência do STF, o preceito constitucional que reconhece o direito de greve ao servidor público civil constitui norma de eficácia contida. 4

5 O STF firmou posição de que a norma constitucional que reconhece o direito de greve do servidor público civil (CF, art. 37, VII) é de eficácia limitada. Significa dizer que o servidor público somente poderá realizar movimento grevista depois de expedida a lei ordinária específica, exigida pela Constituição para regulamentar esse direito. Enquanto não houver essa regulamentação (sabe-se que hoje ainda não existe!), o direito de greve do servidor público civil não poderá ser exercido. Duas considerações sobre esse assunto. A primeira é que essa é a situação jurídica do direito de greve dos servidores públicos na atualidade, em face da inexistência da lei específica regulamentadora. Ou seja: esse é o entendimento válido para a prova de qualquer concurso público. O candidato não deve ser influenciado pela realidade do cotidiano no momento de prestar o concurso. Isso porque se sabe que, na prática, a despeito desse entendimento do STF, há categorias de servidores que assumem os riscos e realizam movimentos grevistas (neste mês de agosto/2005, por exemplo, tivemos ampla divulgação na mídia da greve dos servidores administrativos do INSS e dos Técnicos da Receita Federal). Essa realidade, porém, repito, deve ser desconsiderada no momento da realização da prova! A segunda consideração é que os comentários aqui apresentados referem-se ao direito de greve dos servidores públicos civis (CF, art. 37, VII). O direito de greve do servidor público civil, aqui estudado, não pode ser confundido com o direito de greve dos trabalhadores celetistas (previsto no art. 9º da CF/88 e já regulamentado pela Lei nº 7.783, de 1989, sendo, portanto, plenamente exercitável), tampouco com a regra constitucional relativa aos militares, que proíbe expressamente o direito de greve (CF, art. 142, 3º, IV: ao militar são proibidas a sindicalização e a greve ). 5

6 5) (ESAF/AFRF/2000) As normas programáticas são, na sua maioria, normas auto-aplicáveis. As chamadas normas programáticas são, na verdade, uma das espécies do gênero normas de eficácia limitada. Ora, se são normas de eficácia limitada, é porque não são autoaplicáveis (de eficácia plena). Com efeito, as normas de eficácia limitada foram divididas pelo Prof. José Afonso da Silva em dois grupos: (i) definidoras de princípios institutivos ou organizativos; e (ii) definidoras de princípios programáticos. Bem, eu lamento muito pelas terminologias um tanto quanto complicadas, mas foram essas as utilizadas pelo Prof. José Afonso da Silva, e as bancas examinadoras as têm cobrado assim. Portanto, não posso inventar nesse assunto! As normas de eficácia limitada definidoras de princípios institutivos ou organizativos são aquelas pelas quais o legislador constituinte traça esquemas gerais de estruturação e atribuições de órgãos ou entidades, para que o legislador ordinário os estruture posteriormente, mediante lei. São exemplos: a lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios (art. 33); a lei disporá sobre a criação, estruturação e atribuições dos Ministérios (art. 88); a lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho de Defesa Nacional (art. 91, 2º); a lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho (art. 113). As normas de eficácia limitada definidoras de princípios programáticos são aquelas pelas quais o constituinte, em vez de regular, direta e imediatamente, determinados interesses, limitou-se a lhes traçar os princípios para serem cumpridos pelos seus órgãos (legislativos, executivos, jurisdicionais e administrativos), como programas das 6

7 respectivas atividades, visando à realização dos fins sociais do Estado. Esse grupo de normas corresponde ao que a doutrina denomina, simplesmente, normas programáticas, como são exemplos o art. 7º, XX; o art. 7º, XXVII; o art. 173, 4º; o art. 216, 3º. Bem, como dito acima, as terminologias utilizadas pelo Prof. José Afonso da Silva não são tão simples, mas devem ser memorizadas, porque esse tema tem sido presença certa em praticamente todo concurso realizado pela Esaf. Então, para simplificar um pouco, pense nessa seqüência: (1º) as normas de eficácia limitada podem ser de dois grupos distintos: definidoras de princípios institutivos ou organizativos e definidoras de princípios programáticos; (2º) as primeiras dizem respeito à criação, estruturação ou organização de órgãos ou entidades; (3º) as últimas são as chamadas normas programáticas, que estabelecem programas e diretrizes para a atuação futura dos órgãos estatais (desde que estes programas não digam respeito à criação, estruturação ou organização de órgãos ou entidades). O enunciado está ERRADO porque afirma que as normas programáticas são, em sua maioria, normas auto-aplicáveis. Isso não é verdade, pois, sendo espécie de normas de eficácia limitada, são não auto-aplicáveis. 6) (ESAF/PROCURADOR/DF/2004) Os direitos e garantias fundamentais expressos na Constituição Federal têm aplicabilidade imediata, o que significa dizer que são assegurados materialmente independentemente de qualquer prestação positiva por parte dos poderes públicos. 7

8 De fato, como regra, a Constituição Federal estabelece que as normas definidoras de direitos e garantias fundamentais têm aplicabilidade imediata (CF, art. 5º, 1º). Porém, afirmar que uma norma constitucional é dotada de aplicabilidade imediata não significa dizer que ela dispensa a atuação positiva por parte dos poderes públicos. Significa dizer, apenas, que o direito nela previsto poderá ser exigido pelo seu destinatário de imediato, sem necessidade de regulamentação por lei. Vejamos um exemplo. O inciso LXXIV do art. 5º estabelece que o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos. Trata-se, conforme já decidiu o STF, de norma de aplicabilidade imediata (eficácia plena), isto é, o indivíduo pôde, com a simples promulgação da CF/88, pleitear essa assistência gratuita, sem necessidade de aguardar qualquer regulamentação por lei. Por outro lado, é norma que exige uma prestação positiva por parte do Poder Público, que deverá, por meio das Defensorias Públicas (CF, art. 134), concretizar essa determinação constitucional. 7) (ESAF/AFRF/2000) Normas constitucionais não autoaplicáveis somente se tornam normas jurídicas depois de reguladas por lei, uma vez que, antes disso, não são capazes de produzir efeito jurídico. Vimos que o direito previsto em uma norma constitucional de eficácia limitada somente pode ser exercido após a exigida regulamentação. Em face dessa realidade, desenvolveu-se uma tese doutrinária segundo a qual as normas de eficácia limitada somente se tornariam normas jurídicas depois de regulamentadas por lei, haja vista que, antes disso, não seriam capazes de produzir os seus efeitos jurídicos essenciais. 8

9 A tese não é absurda. Vamos aplicá-la à atual situação do direito de greve do servidor público civil (CF, art. 37, VII). É verdade que o servidor tem o direito de greve assegurado na Constituição. Porém, na prática, não pode exercê-lo atualmente, porque inexiste a lei ordinária regulamentadora. Logo, defenderam alguns doutrinadores, esse dispositivo constitucional, em verdade, não possui eficácia jurídica antes de sua regulamentação. Entretanto, essa tese jurídica de que as normas constitucionais não auto-aplicáveis são desprovidas de eficácia jurídica antes de sua regulamentação não é aceita pelo constitucionalismo moderno, que refuta a idéia da existência de letra morta no texto de uma Constituição. O entendimento moderno é o de que as normas constitucionais não auto-aplicáveis (as normas programáticas, de eficácia limitada) não produzem os seus plenos efeitos com a sua promulgação. Porém, não se pode afirmar que sejam elas desprovidas de eficácia jurídica, pois, com a simples promulgação da Constituição, já produzem, pelo menos, os seguintes efeitos: a) revogam as disposições pretéritas em sentido contrário; b) impedem a produção legislativa ulterior contrária aos seus comandos. Assim, voltando ao nosso exemplo do direito de greve do servidor público civil, temos o seguinte: (a) eventuais leis do regime constitucional pretérito que proibissem o direito de greve do servidor teriam sido revogadas pelo art. 37, VII, da CF/88, com a sua simples promulgação, em 05/10/1988; (b) qualquer lei posterior à promulgação da CF/88 que proíba o direito de greve do servidor será flagrantemente inconstitucional, por desrespeito ao comando programático do art. 37, VII, da CF/88. Essa eficácia especial das normas constitucionais não autoaplicáveis é chamada eficácia negativa. Eficácia negativa 9

10 porque ela não assegura ao titular do direito a sua imediata fruição, mas impede a atuação do Estado em sentido contrário (pela revogação das leis pretéritas em sentido contrário, e pelo impedimento à elaboração de leis ulteriores contrárias ao comando programático). O enunciado está ERRADO porque afirma que essas normas constitucionais não auto-aplicáveis não produzem efeitos antes de sua regulamentação por lei, o que, conforme explicado acima, não é verdade. 8) (ESAF/AFRF/2000) As normas que prevêm direitos fundamentais são, em sua maioria, normas não autoaplicáveis, dependendo de desenvolvimento legislativo para produzirem todos os seus efeitos. O enunciado está ERRADO porque, como vimos, as normas definidoras de direitos e garantias fundamentais têm, em sua maioria, aplicabilidade imediata (CF, art. 5º, 1º). A regra, portanto, em se tratando de normas constitucionais definidoras de direitos e garantias fundamentais, é a autoaplicabilidade ( eficácia plena, nos dizeres de José Afonso da Silva). Veremos, adiante, que essa regra não é absoluta, pois temos, no texto da Constituição Federal de 1988, direitos fundamentais consagrados em normas não auto-aplicáveis, dependentes de regulamentação para a produção dos seus efeitos essenciais. 9) (CESPE/PROCURADOR/TCPE/2004) No caso das normas constitucionais conhecidas como programáticas, assim como no das classificadas como de eficácia limitada, é juridicamente válido o advento de norma infraconstitucional que lhes seja contrária, justamente porque a eficácia delas é deficiente. 10

11 Conforme vimos, um dos efeitos produzidos pelas normas programáticas (que são normas de eficácia limitada) é impedir a produção legislativa em sentido contrário. Se uma norma programática estabelece determinado programa para a atuação futura do Estado, este não poderá contrariá-la, editando leis em sentido contrário. Se for editada alguma lei contrariando o programa estabelecido na norma programática, será ela inconstitucional. Voltemos ao exemplo do direito de greve do servidor público (CF, art. 37, VII), que, segundo o STF, se trata de norma de cunho programático. Se por um lado é correto afirmar que atualmente o direito de greve não pode ser exercido, pela falta da lei específica regulamentadora, também é certo afirmar que o legislador não pode, hoje, editar uma lei vedando o direito de greve ao servidor público! Não pode porque essa lei, impeditiva do direito de greve, desrespeitaria o programa estabelecido na norma programática, que assegura o direito de greve ao servidor. Essa eficácia das normas programáticas é chamada eficácia negativa. Diz-se eficácia negativa porque a norma constitucional programática, por si só, enquanto não regulamentada, não assegura ao titular do direito o seu imediato exercício (não dispõe de eficácia positiva). Porém, desde a sua promulgação, impede que o legislador atue de maneira contrária ao programa nela estabelecido (dispõe de eficácia negativa). 10) (CESPE/AUDITOR/ES) O preâmbulo da Constituição Federal, por não trazer disposições de ordem políticoestruturais do Estado, não é considerado texto constitucional propriamente dito. Item CERTO. 11

12 Segundo a jurisprudência do STF, o preâmbulo da Constituição Federal de 1988 não dispõe de relevância jurídica. Significa dizer que o preâmbulo não integra o Direito Constitucional propriamente dito, mas sim o domínio da política, refletindo mera posição ideológica do legislador constituinte no momento de elaboração da Constituição. Em decorrência desse entendimento do STF, podemos afirmar, em síntese, que o preâmbulo: (a) não tem força normativa como as demais normas constitucionais; (b) não serve de parâmetro para a declaração da inconstitucionalidade de leis; (c) não constitui limite à atuação do poder constituinte reformador, ao modificar a CF/88; (d) não é de observância obrigatória pelos estados-membros, na elaboração de suas constituições (o preâmbulo da Constituição do Estado do Acre, por exemplo, não faz nenhuma referência a Deus, aspecto que foi considerado válido pelo STF). CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES 11) (ESAF/AFC/STN/2005) Na concepção de constituição em seu sentido político, formulada por Carl Schmitt, há uma identidade entre o conceito de constituição e o conceito de leis constitucionais, uma vez que é nas leis constitucionais que se materializa a decisão política fundamental do Estado. O constitucionalista Carl Schmitt é o responsável pela concepção política de constituição, segundo a qual a constituição é uma decisão política fundamental. Para Schmitt, a constituição surge a partir de um ato constituinte, fruto de uma vontade política fundamental de produzir uma decisão eficaz sobre modo e forma de existência política de um Estado. Essa visão política de Schmitt está assentada numa distinção entre constituição e leis constitucionais, nestes termos: a 12

13 constituição disporia somente sobre as matérias de grande relevância jurídica, sobre as decisões políticas fundamentais do Estado; as demais normas integrantes do texto da constituição seriam, tão-somente, leis constitucionais. Como se vê, o enunciado está errado porque, em vez de referir-se à distinção entre constituição e leis constitucionais estabelecida por Schmitt, afirma que haveria, para o autor, uma identidade entre constituição e leis constitucionais. 12) (ESAF/AFC/CGU/2003) Em sua concepção materialista ou substancial, a Constituição se confundiria com o conteúdo de suas normas, sendo pacífico na doutrina quais seriam as matérias consideradas como de conteúdo constitucional e que deveriam integrar obrigatoriamente o texto positivado. Esse enunciado versa sobre a classificação das constituições quanto ao conteúdo, que as divide em: materiais e formais. Na concepção material (ou substancial) de constituição, são constitucionais as normas escritas ou não escritas que estabelecem os elementos básicos de organização do Estado, vale dizer, as normas que tratam de matérias substancialmente constitucionais, tais como: as formas de aquisição e exercício do poder, a estruturação do Estado e os direitos fundamentais. Nessa concepção, leva-se em conta, para identificar uma norma constitucional, o seu conteúdo (não importando, em nada, o seu processo de elaboração). Na concepção formal de constituição, são constitucionais todas as normas que integram o texto de uma constituição escrita, solenemente elaborada, por um processo distinto daquele de elaboração das demais leis (constituição rígida), independentemente de seu conteúdo. Nessa concepção, levase em conta, para identificar uma norma constitucional, o processo de sua elaboração (não importando, em nada, o seu conteúdo). 13

14 Veja que a primeira parte do enunciado está correta, pois, de fato, na concepção materialista ou substancial, a constituição se confundiria com o conteúdo de suas normas, haja vista que a constituição, na concepção material, é identificada a partir do conteúdo das normas. Porém, a parte final do enunciado está errada, ao afirmar que é pacífico na doutrina quais seriam as matérias substancialmente constitucionais, e que, por isso, deveriam integrar obrigatoriamente o texto das constituições. Ora, essas concepções jurídicas material e formal são muito subjetivas, e não há nenhum consenso sobre quais seriam as normas materialmente (ou substancialmente) constitucionais. Os juristas de índole socialista certamente defenderão a presença de normas e mais normas de cunho social no texto das constituições, enquanto os liberais defenderão a presença de princípios econômicos, da valorização da iniciativa privada etc. O erro do enunciado está, portanto, em afirmar que é pacífico na doutrina o entendimento sobre quais seriam as normas materialmente constitucionais. 13) (ESAF/AFC/CGU/2003) Segundo a classificação das Constituições, adotada por Karl Lowenstein, uma constituição nominativa é um mero instrumento de formalização legal da intervenção dos dominadores de fato sobre a comunidade, não tendo a função ou a pretensão de servir como instrumento limitador do poder real. O constitucionalista alemão Karl Loewenstein (houve um erro de digitação da Esaf, que omitiu a letra e no nome do jurista!) desenvolveu uma classificação para as constituições levando em conta a existência, ou não, de correspondência entre o texto constitucional e a vida política do Estado, 14

15 dividindo as constituições em três grupos: normativas, nominativas e semânticas. Para ele, em alguns países há uma perfeita correspondência entre o que diz a constituição e o que, de fato, ocorre na vida política do Estado, isto é, a Constituição consegue efetivamente normatizar a vida política do Estado, limitando a ingerência deste e estabelecendo direitos aos indivíduos. Nesse caso, temos a chamada constituição normativa. Em outros países, a constituição tem o objetivo de regular a vida política do Estado, mas não consegue cumprir o seu papel. A constituição, nesse caso, é chamada de nominativa. Já em outros países, a constituição sequer tem por objetivo limitar a ingerência estatal em favor do indivíduo, mas somente legitimar os atos de determinados governantes, servindo aos exclusivos interesses dos detentores do poder. Nesse caso, a constituição é chamada de semântica. O enunciado está errado porque o conceito nele apresentado refere-se à constituição semântica (e não à constituição nominativa, como afirmado). 14) (ESAF/AFC/CGU/2003) As constituições outorgadas, sob a ótica jurídica, decorrem de um ato unilateral de uma vontade política soberana e, em sentido político, encerram uma limitação ao poder absoluto que esta vontade detinha antes de promover a outorga de um texto constitucional. Item CERTO. O enunciado versa sobre a classificação das constituições quanto à origem, que as divide em: outorgadas, promulgadas, cesaristas e pactuadas. As constituições outorgadas são aquelas elaboradas unilateralmente por um impostor, sem a participação popular. As constituições promulgadas (democráticas ou populares) são aquelas elaboradas com a participação popular, 15

16 normalmente por intermédio de uma Assembléia Nacional Constituinte (ANC). As constituições cesaristas são aquelas elaboradas unilateralmente, mas submetidas à aprovação ulterior do povo, mediante a realização de um referendo. As constituições pactuadas são aquelas resultantes de um pacto de governabilidade celebrado entre a monarquia (em processo de decadência) e a nobreza (em processo de ascensão). O enunciado está correto porque, de fato, sob a ótica jurídica, as constituições outorgadas são resultado de uma vontade unilateral soberana (do agente revolucionário). Por outro lado, em sentido político, representam a decisão desse agente revolucionário em fixar certos limites ao seu próprio poder, até então absoluto. É verdade que, convenhamos, os golpistas não outorgam uma constituição, limitando em parte sua soberania, preocupados com os direitos dos indivíduos! A preocupação, normalmente, é com a manutenção do seu próprio poder! No intuito de perpetuarem no poder, dão uma de bonzinhos e outorgam uma constituição, limitando, em parte, sua soberania e legitimando seu governo antidemocrático! Para finalizar, é importante saber que, no Brasil, tivemos constituições outorgadas (1824, 1937, 1967 e 1969) e constituições promulgadas (1891, 1934, 1946 e 1988). 15) (ESAF/AFC/CGU/2003) Segundo a melhor doutrina, a tendência constitucional moderna de elaboração de Constituições sintéticas se deve, entre outras causas, à preocupação de dotar certos institutos de uma proteção eficaz contra o exercício discricionário da autoridade governamental. 16

17 Esse enunciado versa sobre a classificação das constituições quanto à extensão, que as divide em: sintéticas e analíticas. As constituições sintéticas (ou concisas) são aquelas de texto abreviado, que se limitam a estabelecer os princípios basilares de organização do Estado. Um bom exemplo é a Constituição dos EUA, composta de apenas algumas dezenas de artigos. As constituições analíticas (ou prolixas) são aquelas de texto extenso, que tratam de variadas matérias, e não somente de matérias substancialmente constitucionais. É o caso, por exemplo, da Constituição Federal de O enunciado está errado porque a tendência moderna não é de elaboração de constituições sintéticas, mas sim de elaboração de constituições analíticas. Constituição sintética, de texto abreviado, é coisa do passado. Essa tendência moderna de elaboração de constituições analíticas é decorrência, sobretudo, de dois fatores: a) conferir maior estabilidade a certas matérias, levando-as para o texto da constituição, no intuito de limitar a discricionariedade do Estado sobre elas; e b) assegurar uma maior proteção social aos indivíduos (a partir do surgimento do Estado social, as constituições passaram a ter conteúdo extenso, de cunho social e programático, estabelecendo não só as bases de organização do Estado, mas, também, fixando programas e diretrizes de política social para a concretização futura pelos órgãos estatais). 16) (ESAF/AFC/CGU/2003) Na história do Direito Constitucional brasileiro, apenas a Constituição de 1824 pode ser classificada, quanto à estabilidade, como uma constituição semi-rígida. Esse item nos remete à classificação das constituições quanto à estabilidade (ou alterabilidade), em que, a depender da maior ou menor dificuldade para modificação do seu texto, 17

18 temos: constituições imutáveis, rígidas, flexíveis e semirígidas. As imutáveis são aquelas que não admitem nenhuma modificação do seu texto. Esse tipo de constituição está em absoluto desuso nos tempos modernos. As rígidas são aquelas que admitem modificações no seu texto, desde que por um procedimento especial, mais difícil do que aquele de elaboração das demais leis do ordenamento. É a espécie predominante na atualidade. As flexíveis são aquelas que admitem modificações no seu texto pelo mesmo procedimento de elaboração das demais leis do ordenamento. As semi-rígidas (ou semiflexíveis) são aquelas que exigem um procedimento especial para a modificação de parte do seu texto (parte rígida), e permitem a modificação de outra parte do seu texto por um procedimento simples (parte flexível). No Brasil, todas as constituições foram do tipo rígidas, exceto a Constituição Imperial de 1824, que era semi-rígida. Com efeito, o art. 178 da Constituição de 1824 estabelecia o seguinte: Art É só Constitucional o que diz respeito aos limites e atribuições respectivas dos Poderes Políticos, e aos Direitos Políticos e individuais dos Cidadãos. Tudo o que não é Constitucional pode ser alterado, sem as formalidades referidas, pelas Legislaturas ordinárias. Veja que este artigo estabelecia uma distinção no tocante às formalidades necessárias para a alteração dos diferentes dispositivos da mesma Constituição: a) os dispositivos substancialmente constitucionais (limites e atribuições respectivas dos Poderes Políticos e os Direitos Políticos e individuais dos Cidadãos) só podiam ser modificados por um procedimento especial (parte rígida da Constituição); 18

19 b) os demais dispositivos, considerados não-constitucionais, podiam ser modificados pelo processo legislativo ordinário (parte flexível da Constituição). 17) (ESAF/AFC/CGU/2003) A existência de supremacia formal da constituição independe da existência de rigidez constitucional. A supremacia formal das constituições decorre, precisamente, da rigidez do seu texto. Vejamos como nasce a supremacia formal. A rigidez, ao exigir formalidades especiais para a elaboração das normas constitucionais, posiciona a constituição em um patamar de superioridade hierárquica em relação a todas as demais normas do ordenamento, em virtude da exigência dessas formalidades especiais. Essa superioridade hierárquica da constituição, decorrente da exigência de formalidades especiais para elaboração de suas normas, é, precisamente, a chamada supremacia formal (ou seja: supremacia decorrente de forma!). Aliás, é por esse motivo que só se pode falar em supremacia formal das normas constitucionais sobre as demais leis do ordenamento num sistema de constituição rígida. Afinal, se estamos num sistema de constituição flexível, não há distinção entre os processos legislativos de elaboração das normas constitucionais e das leis. Ora, se no regime de constituição flexível não há formalidades especiais para a elaboração das normas constitucionais, não podemos falar em supremacia formal (que decorre de forma!). Essa noção de supremacia formal, resultante da rigidez constitucional, não pode ser confundida com o conceito de supremacia material da Constituição, decorrente da dignidade do conteúdo das normas constitucionais. 19

20 Fala-se em supremacia material da Constituição quando se tem em conta a superioridade da norma constitucional em razão da dignidade de seu conteúdo (sem nenhuma relação com o seu processo de elaboração). Por exemplo: diz-se que a norma constitucional que assegura o direito à vida é uma norma dotada de supremacia material, devido à dignidade de seu conteúdo, por tratar de matéria substancialmente constitucional (direito fundamental individual à vida). Assim, num sistema de constituição não-escrita, costumeira, flexível não podemos falar na presença de supremacia formal das normas constitucionais sobre as demais leis do ordenamento, pois não há diferença de forma entre elas (ambas são elaboradas pelo mesmo processo legislativo). Porém, mesmo nesse tipo de constituição, podemos falar na existência de supremacia material das normas constitucionais sobre as demais leis do ordenamento, em razão da superioridade do conteúdo daquelas sobre estas. Melhor explicando. Imagine a Inglaterra, que adota constituição não-escrita, costumeira, em que não há um processo legislativo especial para a elaboração de suas normas constitucionais (não há rigidez constitucional). Ora, se não há um processo especial para a elaboração das normas constitucionais, como se distingue, na Inglaterra, uma lei ordinária de uma lei constitucional? Se tivermos pela frente duas leis inglesas (Lei A e Lei B ), elaboradas pelo mesmo parlamento, pelo mesmo processo legislativo, como saberemos qual delas é constitucional e qual é ordinária? Ah, essa distinção é feita levando-se em conta o conteúdo das duas normas. Como assim? Muito fácil: a Lei A será constitucional se versar sobre matéria considerada substancialmente constitucional pelo Estado inglês; a Lei B será ordinária se tratar de matéria que nada tenha a ver com a organização do Estado inglês! Nesse caso, a Lei A (constitucional) é dotada de supremacia em relação à Lei B (ordinária), mas não em razão de formalidade, do processo legislativo de sua elaboração. A Lei A é dotada de supremacia sobre a Lei B em razão da dignidade do seu 20

21 conteúdo (em razão da matéria). Temos, aí, a chamada supremacia material (decorrente do conteúdo da norma). Muito interessante esse tema, bonito mesmo! E, além de bonito, é importantíssimo numa prova você saber distinguir supremacia formal (presente somente nas constituições que adotam a rigidez constitucional, por resultar do processo especial de elaboração das normas constitucionais) de supremacia material (decorrente da dignidade do conteúdo das normas substancialmente constitucionais sobre as demais leis do ordenamento). É comum, após a apresentação desse assunto, surgir a seguinte indagação: e numa constituição do tipo semi-rígida, podemos falar em supremacia formal dos seus dispositivos sobre as demais leis do ordenamento? A resposta é afirmativa. Se estivermos diante de um regime de constituição semi-rígida, poderemos falar em supremacia formal das normas constitucionais que integram a parte dessa constituição que é rígida (parte que só pode ser alterada por um procedimento especial). Em relação à parte flexível (que pode ser modificada por procedimento simples, de elaboração das demais leis), não há que se falar em supremacia formal. Poderemos, nesse último caso, falar, apenas, em supremacia material. 18) (CESPE/ANALISTA/TCU/2004) As constituições classificadas como não-escritas, produto de lenta síntese histórica, são compostas exclusivamente por normas costumeiras, jurisprudência e convenções. Esse item nos remete à classificação das constituições quanto à forma, em que são divididas em: escritas e não-escritas. As constituições escritas são aquelas solenemente elaboradas num determinado momento, resultando num documento 21

22 escrito único do qual constam todas as normas constitucionais. É o caso da Constituição Federal de 1988, que foi formalmente elaborada num determinado momento (1987/1988), por um órgão especial (Assembléia Nacional Constituinte) e em que todas as normas constitucionais estão consolidadas num único documento escrito. As constituições não-escritas são aquelas que surgem com o lento passar dos tempos, como resultado de lenta síntese da evolução histórica do Estado. São integradas por leis escritas esparsas, jurisprudências, normas costumeiras e convenções. É o caso da Constituição da Inglaterra. O enunciado está ERRADO porque afirma que as constituições não-escritas são compostas exclusivamente por normas costumeiras, jurisprudência e convenções. A expressão exclusivamente invalida a assertiva, porque num regime de constituição não-escrita temos, também, leis escritas esparsas. A diferença é que, num regime de constituição não-escrita, as leis constitucionais escritas não foram formalmente elaboradas como tais, por um processo especial, num determinado momento, tampouco estão consolidadas num único documento. Foram elas elaboradas como leis comuns, estão espalhadas pelo ordenamento jurídico e, com o lento passar dos tempos, em razão da importância que assumiram para o Estado, passaram a ser consideradas leis constitucionais. 19) (CESPE/TJMT/2005) A Constituição flexível é aquela que somente admite a sua reforma por meio de emenda à constituição. Constituição flexível é aquela que permite a sua modificação por procedimento legislativo simples, empregado para a elaboração das demais leis do ordenamento. Num sistema de 22

23 constituição flexível, o texto constitucional poderá ser modificado pela edição de uma lei ordinária. Nesse sistema, se uma lei ordinária contrariar o texto constitucional, não teremos uma inconstitucionalidade, mas sim a alteração da Constituição. 20) (CESPE/TJMT/2005) A constituição é sempre fruto de um processo democrático, não havendo constituição nos países onde há a usurpação de poderes por meio de golpes militares ou revolucionários. Vimos que as constituições poderão ser elaboradas com a participação do povo (constituições promulgadas, democráticas ou populares) ou sem essa participação (constituições outorgadas). Num ou noutro procedimento, teremos constituição. Se houver usurpação do poder do povo por meio de golpes militares ou revolucionários, a constituição resultante será do tipo outorgada. 21) (ESAF/AFRF/2000) Numa Constituição classificada como dirigente, não se encontram normas programáticas. Esse enunciado se refere à classificação das constituições quanto aos fins (ou quanto à finalidade), que divide as constituições em três grupos: garantia, balanço e dirigente. As constituições do tipo garantia são aquelas de texto abreviado (sintéticas) que se limitam a estabelecer as garantias individuais frente ao Estado. São também chamadas constituições negativas, pois sua preocupação é com a fixação de limites à atuação do Estado, em respeito às garantais dos indivíduos. 23

24 As constituições balanço são aquelas elaboradas para retratar a vida do Estado por um período certo de tempo. A constituição retrataria a evolução do Estado num determinado período de tempo, findo o qual, far-se-ia um balanço dessa evolução e seria elaborado um novo texto constitucional, para um novo período. Existiram na antiga URSS, como meio de acompanhamento da evolução do antigo Estado comunista russo. As constituições dirigentes (ou programáticas) são aquelas de texto extenso (analíticas) que, além de estabelecerem as garantias individuais frente ao Estado, preocupam-se também com a fixação de programas e diretrizes para a atuação futura dos órgãos estatais. Nasceram com o surgimento do chamado Estado social, e passaram a introduzir no texto constitucional verdadeiros programas sociais a serem concretizados no futuro. Esses programas, em sua maioria de cunho socialdemocrático, correspondem às chamadas normas programáticas. Portanto, podemos afirmar que a marca de uma constituição do tipo dirigente é a presença nela de normas programáticas. Tanto é assim que alguns autores denominam esse tipo de constituição de constituição programática ou dirigente. O enunciado está ERRADO porque diz justamente o contrário: que numa constituição dirigente não teríamos normas programáticas. Vale lembrar que a tendência moderna é de elaboração de constituições dirigentes, recheadas de programas sociais para concretização futura, como a nossa Constituição Federal de Por sua vez, essa tendência de introduzir cada vez mais programas sociais nos textos das constituições é que fez com que os textos destas passassem a ser cada vez mais extensos, dando origem às chamadas constituições analíticas. Entenderam? A tendência moderna é de elaboração de constituições analíticas, de textos extensos. Por que? Porque com a elaboração de constituições do tipo dirigentes, com a inserção de programas e mais programas de cunho social 24

25 para concretização futura, os textos constitucionais foram ficando cada vez mais extensos. 22) (ESAF/ANALISTA/MPU/2004) Constituições semi-rígidas são as constituições que possuem um conjunto de normas que não podem ser alteradas pelo constituinte derivado. Constituições semi-rígidas são aquelas que permitem a modificação de parte do seu texto por procedimento simples (parte flexível da constituição), mas exigem um procedimento especial, mais dificultoso, para a modificação da outra parte do seu texto (parte rígida da constituição). Veja que, ao contrário do que afirma o enunciado, todo o texto constitucional de uma constituição semi-rígida poderá ser modificado, embora por procedimentos legislativos distintos: uma parte por procedimento simples, outra parte por procedimento dificultoso. 23) (ESAF/ANALISTA/MPU/2004) Constituições populares são aquelas promulgadas apenas após a ratificação, pelos titulares do poder constituinte originário, do texto aprovado pelos integrantes da Assembléia Nacional Constituinte. Constituições populares são aquelas elaboradas com participação popular. A regra é a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte (ANC) ou Convenção para, em nome do povo, elaborar o texto constitucional. Com a aprovação da constituição pelos representantes do povo, não há necessidade de ulterior ratificação do texto pelo povo. Veja o que aconteceu em 1988: a Constituição Federal foi aprovada pela Assembléia Nacional Constituinte (representantes do povo) e não houve nenhuma ratificação 25

26 popular ulterior do texto aprovado (não houve referendo para aprovação do texto aprovado pela ANC). 24) (CESPE/AUDITOR/ES) Em consonância com os critérios adotados para a classificação do texto constitucional, a atual Constituição Federal brasileira é escrita, rígida, promulgada, histórica e material. A Constituição Federal de 1988 é do tipo escrita (foi solenemente elaborada por um órgão especialmente designado para tal e todas as normas constitucionais estão consolidadas em um único documento), rígida (exige um processo especial para modificação do seu texto, previsto no art. 60, 2º, da CF/88) e promulgada (foi elaborada com participação do povo, que elegeu a Assembléia Nacional Constituinte). Entretanto, não é do tipo histórica, e sim dogmática. Constituição dogmática é aquela escrita num determinado momento, segundo as idéias (dogmas) então vigentes. É o caso da Constituição Federal de 1988, elaborada num determinado momento, de acordo com os dogmas então reinantes. Constituição histórica é aquela não-escrita, formada com o lento passar do tempo, correspondendo a uma síntese histórica da evolução do Estado. É o caso da constituição nãoescrita da Inglaterra. Ademais, a Constituição Federal não é do tipo material, e sim formal: foi formalmente elaborada por um órgão especial e todo o texto constitucional (rígido) está consolidado em um único documento escrito. 25) (CESPE/AGENTE/PF/2000) A constituição material do Brasil é a parte da Constituição da República integrada pelas 26

27 regras materialmente constitucionais, ou seja, os dispositivos que tratam dos direitos fundamentais e da organização do Estado. Já a constituição formal do Brasil é a parte da Constituição da República integrada pelas regras formalmente constitucionais, ou seja, os preceitos que estão presentes no texto constitucional mas que disciplinam assuntos normalmente regulados pelo poder legislativo constituído, e não pelo poder constituinte originário. Esse enunciado do Cespe conseguiu confundir muitos candidatos bem preparados, mas a questão é bastante simples, senão vejamos. Vimos que a Constituição Federal de 1988 é do tipo analítica ou prolixa, por possuir conteúdo extenso e tratar de temas variados, muitos deles que nada têm a ver com organização do Estado. Sabe-se também que a Constituição Federal é do tipo escrita, solenemente elaborada e rígida. Por esse motivo se diz que todos os dispositivos da Constituição Federal de 1988 são formalmente constitucionais, pelo simples fato de integrarem uma constituição do tipo escrita e rígida. Todo e qualquer dispositivo que integra uma constituição escrita e rígida é, por esse simples motivo, formalmente constitucional (tem forma de norma constitucional, porque foi solenemente elaborado como tal). Entretanto, somente alguns desses dispositivos são, também, materialmente constitucionais, por tratarem de matéria substancialmente constitucional. Aqueles dispositivos da Constituição Federal de 1988 que tratam de matérias substancialmente constitucionais (art. 5º, por exemplo) são material (devido ao conteúdo substancialmente constitucional) e formalmente (por integrarem o texto da Constituição escrita e rígida) constitucionais. Já aqueles dispositivos que tratam de matérias que nada têm a ver com 27

28 a organização do Estado (art. 242, 2º, por exemplo) são apenas formalmente constitucionais. Não é correto, porém, por esse motivo, afirmar que a Constituição Federal de 1988 é parte material e parte formal. De jeito nenhum. Não cometa esse equívoco numa prova. Nossa Constituição é do tipo formal, porque todos os seus dispositivos foram solenemente elaborados e são dotados de rigidez constitucional. Qualquer que seja o conteúdo do dispositivo integrante da nossa Constituição Federal é ele formalmente constitucional. Enfim, todos, absolutamente todos os dispositivos da nossa Constituição Federal são formalmente constitucionais, inclusive aqueles integrantes do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT). O que é correto, então? O correto é afirmar que a Constituição Federal de 1988 é do tipo formal, possuindo algumas normas que são material e formalmente constitucionais (por integrarem o texto da Constituição escrita e rígida e tratarem de matérias substancialmente constitucionais) e outras que são apenas formalmente constitucionais (por integrarem o texto da Constituição escrita e rígida, mas tratarem de matérias que nada têm a ver com organização do Estado). 26) (ESAF/AFC/2000/ADAPTADA) Apresenta característica típica de Constituição rígida aquela que a) somente admite mudanças no seu texto por meio de procedimentos mais demorados e difíceis do que o procedimento comum de elaboração das leis. b) resulta de lenta formação histórica, do lento evoluir das tradições, sendo por isso mesmo dotada de maior estabilidade, decorrente do prestígio social das suas prescrições. c) não consagra direitos fundamentais no seu texto, em razão de ter sido elaborada sem nenhuma participação popular. 28

29 d) não admite a reforma do seu texto por meios institucionais. e) possui conteúdo abreviado, versando somente sobre matérias substancialmente constitucionais. Gabarito: A Constituição rígida é aquela que exige um procedimento especial, mais dificultoso do que aquele de elaboração das demais leis, para a modificação do seu texto. São dois os principais mecanismos para se outorgar rigidez a uma constituição: (a) exigência de um procedimento mais árduo, mais demorado (exigência de dois turnos de votação, por exemplo); e (b) exigência de uma deliberação qualificada para a aprovação da matéria (exigência de três quintos dos votos dos integrantes do Legislativo, por exemplo). A Constituição Federal de 1988 adotou os dois mecanismos (CF, art. 60, 2º): exigência de um procedimento mais demorado (dois turnos de votação em cada uma das Casas do Congresso Nacional) e de uma deliberação qualificada para aprovação da matéria (votos de três quintos dos integrantes da Casa Legislativa). A assertiva A, portanto, responde perfeitamente ao enunciado da questão. A assertiva B está ERRADA porque apresenta o conceito de constituição histórica, que não é elaborada por procedimento especial, dificultoso. A assertiva C está ERRADA porque constituição elaborada sem nenhuma participação popular é a outorgada, e esse aspecto não tem nenhuma relação com a rigidez constitucional (isto é, tanto constituições democráticas quanto constituições outorgadas podem ser rígidas). 29

30 A assertiva D está ERRADA porque constituição que não admite a reforma do seu texto por meios institucionais é do tipo imutável. A rigidez admite modificações do seu texto, desde que por procedimento especial. A assertiva E está ERRADA porque constituição que possui conteúdo abreviado, versando somente sobre matérias substancialmente constitucionais é a sintética, aspecto que não tem nenhuma relação com rigidez constitucional (isto é, tanto constituições sintéticas quanto constituições analíticas podem ser rígidas). 27) (ESAF/AFCE/TCU/2000) Em relação à supremacia material e formal das constituições, podemos afirmar: a) a formal é reconhecida nas constituições flexíveis b) a material está relacionada à produção de um documento escrito c) a material tem a ver com o modo como as normas constitucionais são elaboradas d) a formal resulta da situação da Constituição no topo da hierarquia das normas, independentemente da matéria tratada e) a jurisdição constitucional está concebida para proteger a supremacia material, mas não a supremacia formal da Constituição Gabarito: D Conforme vimos antes, a supremacia formal das normas constitucionais decorre da rigidez constitucional, que posiciona a Constituição num patamar de superioridade em relação às demais leis do ordenamento. Portanto, a supremacia formal decorre do processo especial de elaboração da Constituição e, portanto, só está presente nas constituições que possuem conteúdo rígido. 30

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO BRASIL 05-10-1988

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO BRASIL 05-10-1988 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO BRASIL 05-10-1988 É COMPOSTA DE: a) Preâmbulo b) Artigos (250) c) ADCT Atos das Disposições Constitucionais Transitórias) 94 Artigos Observação Geral Em síntese, a atual Constituição

Leia mais

AULA Nº 8: HIERARQUIA DAS LEIS

AULA Nº 8: HIERARQUIA DAS LEIS AULA Nº 8: HIERARQUIA DAS LEIS Comentarei, hoje, exercícios sobre o assunto hierarquia das leis, importantíssimo para a compreensão da relação de subordinação existente entre as diferentes espécies do

Leia mais

Aula 1 - Constituição. Conceito. Classificação. Aplicabilidade e Interpretação das Normas Constitucionais.

Aula 1 - Constituição. Conceito. Classificação. Aplicabilidade e Interpretação das Normas Constitucionais. Aula 1 - Constituição. Conceito. Classificação. Aplicabilidade e Interpretação das Normas Constitucionais. Olá! Seja bem-vindo(a) a esse nosso curso, por meio do qual iremos nos enfronhar no mundo maravilhoso

Leia mais

A EFICÁCIA E APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

A EFICÁCIA E APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS A EFICÁCIA E APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS Vitor Condorelli dos Santos 1 RESUMO O presente artigo trata da análise da eficácia e aplicabilidade das normas presentes na Constituição. Este estudo

Leia mais

HIERARQUIA DAS LEIS. UMA ANÁLISE SOBRE A REVOGAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR 70/91 PELA LEI 9430/96

HIERARQUIA DAS LEIS. UMA ANÁLISE SOBRE A REVOGAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR 70/91 PELA LEI 9430/96 HIERARQUIA DAS LEIS. UMA ANÁLISE SOBRE A REVOGAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR 70/91 PELA LEI 9430/96 Rômulo José Martins Júnior Acadêmico do 5º período noturno do Curso de Direito do Centro Universitário Newton

Leia mais

Oficineira Ludimilla Barbosa Formada em Direito pela Univ. Católica Dom Bosco (MS). Atua de forma autônoma em Bonito e em Campo Grande.

Oficineira Ludimilla Barbosa Formada em Direito pela Univ. Católica Dom Bosco (MS). Atua de forma autônoma em Bonito e em Campo Grande. OS TRÊS PODERES Oficineira Ludimilla Barbosa Formada em Direito pela Univ. Católica Dom Bosco (MS). Atua de forma autônoma em Bonito e em Campo Grande. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio

Leia mais

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE PREVENTIVO E REPRESSIVO

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE PREVENTIVO E REPRESSIVO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE PREVENTIVO E REPRESSIVO Jair Brandão Junior RESUMO: Tema dos mais interessantes acerca do controle de Constitucionalidade é a distinção do momento em que tal controle ocorre,

Leia mais

alocação de custo têm que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias, etc.

alocação de custo têm que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias, etc. Professor José Alves Aula pocii Aula 3,4 Custeio por Absorção Custeio significa apropriação de custos. Métodos de Custeio é a forma como são apropriados os custos aos produtos. Assim, existe Custeio por

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Breve resumo do poder constituinte originário e derivado frente aos princípios fundamentais Rafael Damaceno de Assis* 1. Introdução A idéia de supremacia da constituição decorre

Leia mais

A Nação é uma sociedade política e o autor do nosso livro-texto, em sua doutrina, dispõe que a Nação se compõe de dois elementos essenciais:

A Nação é uma sociedade política e o autor do nosso livro-texto, em sua doutrina, dispõe que a Nação se compõe de dois elementos essenciais: Resumo Aula-tema 02: Teoria Geral do Estado. A Teoria do Estado foi construída pela nossa história, é uma disciplina nova, embora já existissem resquícios desde a Antiguidade, mas faz pouco tempo que ela

Leia mais

UNIC/SUL - CURSO DE DIREITO 3º SEMESTRE - 2º BIMESTRE DISCIPLINA: Direito Constitucional II Profª Maria das Graças Souto 18.05.

UNIC/SUL - CURSO DE DIREITO 3º SEMESTRE - 2º BIMESTRE DISCIPLINA: Direito Constitucional II Profª Maria das Graças Souto 18.05. UNIC/SUL - CURSO DE DIREITO 3º SEMESTRE - 2º BIMESTRE DISCIPLINA: Direito Constitucional II Profª Maria das Graças Souto 18.05.2013 EXERCÍCIOS DE REVISÃO Do Poder Legislativo 1 Quais são os tipos de atos

Leia mais

Inconstitucionalidade da obrigação de depósito prévio da totalidade das custas de parte

Inconstitucionalidade da obrigação de depósito prévio da totalidade das custas de parte NEWSLETTER Contencioso Inconstitucionalidade da obrigação de depósito prévio da totalidade das custas de parte O acórdão do Tribunal Constitucional n.º 189/2016, de 30 de Março, julgou inconstitucional

Leia mais

Atividade Colaborativa. Aula-tema 3: As Liberdades Públicas A Declaração de 1789

Atividade Colaborativa. Aula-tema 3: As Liberdades Públicas A Declaração de 1789 Atividade Colaborativa Aula-tema 3: As Liberdades Públicas A Declaração de 1789 TAREFA 3 Passo 01: Leia os textos abaixo. Texto 1: Espécies de Regimes Democráticos: Democracia Direta, Semidireta e Indireta

Leia mais

Base para estudo do Direito Financeiro

Base para estudo do Direito Financeiro Base para estudo do Direito Financeiro Constituição da República Federativa do Brasil de 1988; Lei n 4.320, de 17 de março de 1964; Lei complementar nacional n 101, de 4 de maio de 2000; Decreto n 93.872,

Leia mais

Hermenêutica Aula 4. Professora Edna

Hermenêutica Aula 4. Professora Edna Professora Edna Hermenêutica Aula 4 Teoria Pura do Direito de Hans Kelsen: Crítica ao caráter ideológico da Escola da Exegese; A moldura da norma jurídica; ato de conhecimento de vontade; interpretação

Leia mais

O HOMEM, A SOCIEDADE E O DIREITO

O HOMEM, A SOCIEDADE E O DIREITO O HOMEM, A SOCIEDADE E O DIREITO 2. A Pessoa, Fundamento e Fim da Ordem Jurídica Noção de personalidade jurídica Todos os sujeitos de direito são necessariamente pessoas em sentido jurídico e, como tal,

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO PROJETO DE LEI N o 6.287, DE 2009 Altera a Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996, para regular o registro de contrato de transferência de tecnologia.

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N 4.330, DE 2004.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N 4.330, DE 2004. COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N 4.330, DE 2004. Dispõe sobre o contrato de prestação de serviços terceirizados e as relações de trabalho dele decorrentes.

Leia mais

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE Conceito: verificar a adequação (compatibilidade) de uma lei ou de um ato normativo com a Constituição, segundo seus requisitos formais e materiais, ou, ainda, se a omissão do Poder Público contraria a

Leia mais

PARECER Nº, DE 2016. RELATOR: Senador JOSÉ PIMENTEL I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2016. RELATOR: Senador JOSÉ PIMENTEL I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2016 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, à Proposta de Emenda à Constituição nº 18, de 2009, do Senador Paulo Paim e outros, que altera o 8º do art. 201 da Constituição Federal,

Leia mais

LEGISLAÇÃO APLICADA AO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO PROF. GIL SANTOS AULA 1 EXERCÍCIOS DEFINIÇÃO MINISTÉRIO PÚBLICO

LEGISLAÇÃO APLICADA AO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO PROF. GIL SANTOS AULA 1 EXERCÍCIOS DEFINIÇÃO MINISTÉRIO PÚBLICO AULA 1 EXERCÍCIOS DEFINIÇÃO MINISTÉRIO PÚBLICO 1)Ao tratar das funções essenciais à justiça, estabelece a Constituição Federal, com relação ao Ministério Público, que: A) incumbe-lhe a defesa da ordem

Leia mais

PODER CONSTITUINTE. Carina Beltramini Advogada Docente do Curso de Direito da UNILAGO

PODER CONSTITUINTE. Carina Beltramini Advogada Docente do Curso de Direito da UNILAGO PODER CONSTITUINTE Carina Beltramini Advogada Docente do Curso de Direito da UNILAGO Daniela Galvão de Araujo Mestre em Teoria do Direito e do Estado pelo UNIVEN-Marília Especialista em Processual Civil,

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC N.º 1.373/2011 Regulamenta o Exame de Suficiência como requisito para obtenção ou restabelecimento de Registro Profissional em Conselho Regional de Contabilidade (CRC). O CONSELHO FEDERAL

Leia mais

Ministério Público Eleitoral

Ministério Público Eleitoral Ministério Público Eleitoral O Ministério Público é uma instituição permanente, criada de forma direta pelo texto constitucional. Trata-se de uma instituição essencial à função jurisdicional do Estado,

Leia mais

a) MATERIAL - que é o uso, podendo se dar por ação ou omissão ;

a) MATERIAL - que é o uso, podendo se dar por ação ou omissão ; DIREITOS HUMANOS - Prof.ª Camila Gil Marquez Bresolin Bressanelli FONTES DOS DIREITOS HUMANOS: COSTUMES 1. CONCEITO COSTUME É A PRÁTICA GERAL ACEITA COMO SENDO UM NOVO DIREITO (CELSO D. DE ALBUQUERQUE

Leia mais

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1. Como conceituar os direitos humanos? 2. O que se entende por dignidade da pessoa humana? Existe alguma previsão legal acerca dela? 3. Qual a diferença entre os Direitos Humanos

Leia mais

Direito Previdenciário - Custeio

Direito Previdenciário - Custeio Direito Previdenciário - Custeio Aula 7 Novas fontes - 4º do art. 195 da CF e emendas à Constituição Professora: Zélia Luiza Pierdoná Coordenação: Dr. Wagner Ballera A Constituição Federal de 1988 instituiu

Leia mais

Direito Internacional Público

Direito Internacional Público PONTO 1: INTRODUÇÃO PONTO 2: FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL DIREITO INETRNACONAL PÚBLICO PONTO 3: EVOLUÇÃO HISTORICA DO DIP PONTO 4: PERSONALIDADE INTERNACIONAL PONTO 5: ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS PONTO

Leia mais

ESTADO DE MINAS GERAIS ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO. CONCURSO PÚBLICO Edital n 1/2006 PROCURADOR DO ESTADO NÍVEL I GRAU A. Caderno de Questões

ESTADO DE MINAS GERAIS ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO. CONCURSO PÚBLICO Edital n 1/2006 PROCURADOR DO ESTADO NÍVEL I GRAU A. Caderno de Questões ESTADO DE MINAS GERAIS ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO CONCURSO PÚBLICO Edital n 1/2006 PROCURADOR DO ESTADO NÍVEL I GRAU A Caderno de Questões Prova de Questões Abertas SÁBADO - TARDE ESTADO DE MINAS GERAIS

Leia mais

Eficácia dos Direitos Fundamentais: uma questão principiológica

Eficácia dos Direitos Fundamentais: uma questão principiológica Eficácia dos Direitos Fundamentais: uma questão principiológica Adriano de Bortoli * Em A eficácia dos direitos fundamentais, Ingo Wolfgang Sarlet aborda a problemática da eficácia dos direitos fundamentais

Leia mais

CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO

CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO Participação Política e Cidadania Disciplina: Sociologia Professor: Waldenir O Que é participação política? O conceito de participação política tem seu significado fortemente

Leia mais

Luiz Flávio Gomes Valerio de Oliveira Mazzuoli. O método dialógico e a magistratura na pós-modernidade

Luiz Flávio Gomes Valerio de Oliveira Mazzuoli. O método dialógico e a magistratura na pós-modernidade Luiz Flávio Gomes Valerio de Oliveira Mazzuoli O JUIZ e o DIREITO O método dialógico e a magistratura na pós-modernidade 01_Mazzuoli - O Juiz e o Direito.indd 3 19/04/2016 16:14:11 Capítulo 7 Controle

Leia mais

Art. 1º Estabelecer orientações para a implementação no âmbito do Projeto Bolsa- Formação dos ciclos especiais de capacitação:

Art. 1º Estabelecer orientações para a implementação no âmbito do Projeto Bolsa- Formação dos ciclos especiais de capacitação: PORTARIA MJ Nº 183, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2010 Regulamenta os arts. 9º, 10 e 15 do Decreto nº 6.490, de 19 de junho de 2008, alterados pelo Decreto nº 7.081, de 26 de janeiro de 2010, e dá outras providências.

Leia mais

DECRETO Nº 4.613, DE 11 DE MARÇO DE

DECRETO Nº 4.613, DE 11 DE MARÇO DE DECRETO Nº 4.613, DE 11 DE MARÇO DE 2003 (Publicado no Diário Oficial de 12 de março de 2003) com nova redação dada pelo DECRETO Nº 5.263, de 05 de novembro de 2004 (Publicado no Diário Oficial de 06 de

Leia mais

Federalismo e Descentralização

Federalismo e Descentralização Módulo - Organização da educação nacional e estrutura dos sistemas de ensino Federalismo e Descentralização Nalú Farenzena No final do século XIX, ao tornar-se uma república, o Brasil adotou a organização

Leia mais

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.499-9 SANTA CATARINA EMENTA

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.499-9 SANTA CATARINA EMENTA SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.499-9 SANTA CATARINA RELATORA: RECORRENTE (S): RECORRIDO (A/S): INTERESSADO (A/S): MIN. CÁRMEN LÚCIA MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Prof. Eduardo Casassanta

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Prof. Eduardo Casassanta ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Prof. Eduardo Casassanta Conceito A administração pública pode ser definida objetivamente como a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve para a consecução dos interesses

Leia mais

I 02 (dois) representantes do Poder Público Municipal, sendo:

I 02 (dois) representantes do Poder Público Municipal, sendo: LEI MUNICIPAL Nº 1.022, DE 03 DE MAIO DE 2016. Dispõe sobre o Conselho Municipal da Cidade do Município de Tabaporã /MT e dá outras providências. Art. 1º O Conselho Municipal da Cidade de Tabaporã/MT é

Leia mais

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador ACIR GURGACZ I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador ACIR GURGACZ I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2013 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre a Proposta de Emenda à Constituição nº 19, de 2013, primeiro signatário Senador Vital do Rêgo, que altera o art. 42 da Constituição

Leia mais

DIREITOS HUMANOS E INTEGRAÇAO REGIONAL

DIREITOS HUMANOS E INTEGRAÇAO REGIONAL DIREITOS HUMANOS E INTEGRAÇAO REGIONAL A reunião dos países do Mercosul e associados em torno da promoção e defesa dos direitos humanos tem contribuído para o fortalecimento da integração regional, sobretudo

Leia mais

PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO PROCURADORIA PREVIDENCIÁRIA PARECER Nº 15.166

PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO PROCURADORIA PREVIDENCIÁRIA PARECER Nº 15.166 PARECER Nº 15.166 Auxílio-funeral previsto no artigo 256, IV, da Lei Complementar Estadual nº 10.098, de 03 de fevereiro de 1994. Natureza jurídica de benefício assistencial, estando fora do alcance da

Leia mais

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social CAPACITAÇÃO CONSELHEIROS MUNICIPAIS.

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social CAPACITAÇÃO CONSELHEIROS MUNICIPAIS. CAPACITAÇÃO CONSELHEIROS MUNICIPAIS Maio/2010 1º Dia PROGRAMAÇÃO 08h00 às 09h00 - Credenciamento 09h00 às 09h30 Abertura Boas vindas! 09h30 às 10h15 Exposição dialogada: Retrospectiva Luta por Direitos

Leia mais

Planejamento Governamental (PPA, LDO, LOA) Orçamento de 2014 ECA e Lei 12.696/12 (Conselhos Tutelares) Prestação de Contas Anual

Planejamento Governamental (PPA, LDO, LOA) Orçamento de 2014 ECA e Lei 12.696/12 (Conselhos Tutelares) Prestação de Contas Anual Planejamento Governamental (PPA, LDO, LOA) Orçamento de 2014 ECA e Lei 12.696/12 (Conselhos Tutelares) Prestação de Contas Anual Planejamento Governamental É a definição de objetivos e o estabelecimento

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. RESOLUÇÃO CNSP N o 249, de 2012.

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. RESOLUÇÃO CNSP N o 249, de 2012. MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS RESOLUÇÃO CNSP N o 249, de 2012. Dispõe sobre a atividade dos corretores de seguros de ramos elementares e dos corretores de seguros de vida,

Leia mais

Normas constitucionais. Classificação. Aplicabilidade. Teoria Geral da Constituição

Normas constitucionais. Classificação. Aplicabilidade. Teoria Geral da Constituição Normas constitucionais. Classificação. Aplicabilidade. Teoria Geral da Constituição Normas Constitucionais A Constituição é o complexo de normas fundamentais de um dado ordenamento jurídico. Por ser a

Leia mais

INSTITUIÇÕES DE DIREITO

INSTITUIÇÕES DE DIREITO INSTITUIÇÕES DE DIREITO Conceito de Direito: É o conjunto de regras jurídicas (Leis) que disciplinam as relações do homem que vive em sociedade. O Direito resguarda, defende, ampara, protege e serve o

Leia mais

O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS: A LEGITIMIDADE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA MODULAR OS EFEITOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE

O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS: A LEGITIMIDADE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA MODULAR OS EFEITOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE INSTITUTO BRASILIENSE DE DIREITO PÚBLICO MESTRADO EM DIREITO CONSTITUCIONAL O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS: A LEGITIMIDADE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA MODULAR OS EFEITOS DA DECLARAÇÃO

Leia mais

CIDADANIA, INCLUSÃO SOCIAL E ACESSO À JUSTIÇA

CIDADANIA, INCLUSÃO SOCIAL E ACESSO À JUSTIÇA CIDADANIA, INCLUSÃO SOCIAL E ACESSO À JUSTIÇA ENSAIOS CIDADANIA, INCLUSÃO SOCIAL E ACESSO À JUSTIÇA Anna Paula Bagetti Zeifert O conceito de cidadania, ao longo dos tempos, tem assumido formas variadas,

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE SERVIÇOS LEGISLATIVOS LEI Nº 6.370, DE 13 DE DEZEMBRO DE 1993 - D.O. 13.12.93.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE SERVIÇOS LEGISLATIVOS LEI Nº 6.370, DE 13 DE DEZEMBRO DE 1993 - D.O. 13.12.93. Autor: Poder Executivo LEI Nº 6.370, DE 13 DE DEZEMBRO DE 1993 - D.O. 13.12.93. * Cria a Carreira de Tecnologia Ambiental. (*Revogada pela Lei n 7.290 D.O..06.00). A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES INICIAIS...

SUMÁRIO CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES INICIAIS... SUMÁRIO CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES INICIAIS... 13 Processo X procedimento... 13 Ritos no processo de cognição... 13 Procedimento comum... 14 Procedimento especial... 14 Atividade jurisdicional estrutura...

Leia mais

Distribuição de Gás Liquefeito de Petróleo GLP (Gás de Cozinha) e o Princípio Constitucional da Livre Iniciativa*

Distribuição de Gás Liquefeito de Petróleo GLP (Gás de Cozinha) e o Princípio Constitucional da Livre Iniciativa* Distribuição de Gás Liquefeito de Petróleo GLP (Gás de Cozinha) e o Princípio Constitucional da Livre Iniciativa* Rodrigo José Meano Brito Juiz de Direito do TJ/RJ 1. INTRODUÇÃO Tema de grande relevância

Leia mais

PARECER COREN-SP 010/2012 CT PRCI nº 99.093/2012 Ticket s nº 277.711, 279.026 e 293.554 Revisado e atualizado em 21/11/2013

PARECER COREN-SP 010/2012 CT PRCI nº 99.093/2012 Ticket s nº 277.711, 279.026 e 293.554 Revisado e atualizado em 21/11/2013 PARECER COREN-SP 010/2012 CT PRCI nº 99.093/2012 Ticket s nº 277.711, 279.026 e 293.554 Revisado e atualizado em 21/11/2013 Ementa: Dispensação de medicamentos. Função privativa de Farmacêutico. 1. Do

Leia mais

1. Aplicabilidade Constitucional. 2. Classificação da Eficácia Constitucional Eficácia Jurídica da Constituição Eficácia Social da Constituição

1. Aplicabilidade Constitucional. 2. Classificação da Eficácia Constitucional Eficácia Jurídica da Constituição Eficácia Social da Constituição ASSUNTO: Aplicabilidade e Eficácia das Normas Constitucionais (Texto - 2) OBJETIVOS: Compreender o que é Aplicabilidade das Normas Constitucionais; Conceituar e classificar a Eficácia das Normas Constitucionais;

Leia mais

Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal SINJ-DF

Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal SINJ-DF Sistema Integrado de Normas Jurídicas do Distrito Federal SINJ-DF DECRETO Nº 33.564, DE 09 DE MARÇO DE 2012. Regulamenta as hipóteses de impedimento para a posse e exercício na administração pública direta

Leia mais

Sumário. Apresentação... IX Introdução... XIX

Sumário. Apresentação... IX Introdução... XIX Sumário Apresentação......................................................................................................... IX Introdução..........................................................................................................

Leia mais

Universidade de São Paulo. Escola de Comunicação e Artes, ECA-USP

Universidade de São Paulo. Escola de Comunicação e Artes, ECA-USP Universidade de São Paulo Escola de Comunicação e Artes, ECA-USP Qual a USP que queremos: A USP hoje e daqui a 20 anos Estela Damato NUSP 7693618 São Paulo 2014 Introdução Pensar no futuro de uma universidade

Leia mais

FLÁVIO ALENCAR NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL. 1ª Edição DEZ 2012

FLÁVIO ALENCAR NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL. 1ª Edição DEZ 2012 FLÁVIO ALENCAR NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 245 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS GABARITADAS Seleção das Questões: Prof. Flávio Alencar Organização e Diagramação: Mariane dos Reis 1ª Edição DEZ 2012

Leia mais

RESOLUÇÃO CGRAD 020/08, DE 16 DE JULHO DE 2008

RESOLUÇÃO CGRAD 020/08, DE 16 DE JULHO DE 2008 RESOLUÇÃO CGRAD 020/08, DE 16 DE JULHO DE 2008 Aprova o Regulamento Geral dos Estágios Curriculares dos Cursos de Graduação do CEFET-MG A PRESIDENTE DO DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS

Leia mais

CONTABILIDADE DOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA Perguntas & Respostas

CONTABILIDADE DOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA Perguntas & Respostas CONTABILIDADE DOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA Perguntas & Respostas 1 O Ministério da Previdência Social - MPS tem competência para editar normas contábeis para os Regimes Próprios de Previdência Social,

Leia mais

QUESTÕES DE ATO ADMINISTRATIVO PROFº: ALEXANDRE BASTOS

QUESTÕES DE ATO ADMINISTRATIVO PROFº: ALEXANDRE BASTOS QUESTÕES DE ATO ADMINISTRATIVO PROFº: ALEXANDRE BASTOS 01. Atos administrativos discricionários: a) podem ser anulados por motivo de conveniência e oportunidade. b) são sujeitos a controle judicial. c)

Leia mais

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE AULA 10 PROFª KILMA GALINDO

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE AULA 10 PROFª KILMA GALINDO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE AULA 10 PROFª KILMA GALINDO VÍCIO DE INCONSTITUCIONALIDADE VÍCIO FORMAL Lei ou ato normativo com vício em seu processo de formação (processo legislativo ou competência);

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Procuradoria da República em Campo Mourão RECOMENDAÇÃO Nº 03, DE 12 DE JUNHO DE 2013

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Procuradoria da República em Campo Mourão RECOMENDAÇÃO Nº 03, DE 12 DE JUNHO DE 2013 RECOMENDAÇÃO Nº 03, DE 12 DE JUNHO DE 2013 O, por intermédio de seu Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, com fundamento no artigo 127, caput, e no artigo

Leia mais

Lei n.º 2/10 de 25 de Março

Lei n.º 2/10 de 25 de Março Sumário Da Publicação e do Formulário dos Diplomas Legais. Revoga a Lei n.º 8/93, de 30 de Julho e demais legislação que contrarie o disposto na presente lei. Índice ARTIGO 1.º (PUBLICAÇÃO)... 1 ARTIGO

Leia mais

O Contencioso administrativo e seu Papel no Estado Democrático de Direito

O Contencioso administrativo e seu Papel no Estado Democrático de Direito MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS O Contencioso administrativo e seu Papel no Estado Democrático de Direito OTACÍLIO DANTAS CARTAXO FIESP 25 de novembro de 2013 Foco da

Leia mais

1 - INTERMEDIAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

1 - INTERMEDIAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA RESOLUÇÃO Nº 97, DE 18 DE OUTUBRO DE 1995 Estabelece critérios para a transferência de recursos para a execução de ações integradas no âmbito do Programa do Seguro-Desemprego, pelo Sistema Nacional de

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA TAMBÉM DEVE-SE ACRESCENTAR AS EMPRESAS CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS.

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA TAMBÉM DEVE-SE ACRESCENTAR AS EMPRESAS CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA A ADMINISTRAÇÃO INDIRETA É COMPOSTA PELOS SEGUINTES ENTES: - AUTARQUIAS - FUNDAÇÕES PÚBLICAS - SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA - EMPRESAS PÚBLICAS TAMBÉM DEVE-SE ACRESCENTAR AS EMPRESAS

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL PODERES CONSTITUINTES

DIREITO CONSTITUCIONAL PODERES CONSTITUINTES DIREITO CONSTITUCIONAL PODERES CONSTITUINTES Atualizado em 15/10/2015 PODERES CONSTITUINTES O poder constituinte se divide em: Poder Constituinte Originário Poder Constituinte Derivado; a. Decorrente;

Leia mais

O PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL

O PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL O PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL A Constituição consagra a idéia de que a Administração Pública está submetida, entre outros princípios, ao da legalidade (ninguém faz ou deixa de fazer alguma coisa senão em

Leia mais

5.5.34.1. Aquisição de estabilidade versus estágio probatório

5.5.34.1. Aquisição de estabilidade versus estágio probatório Capítulo 5 Administração Pública e Servidores Públicos Disposições Constitucionais 177 que, até aquela data, já haviam tomado posse mas ainda não tinham adquirido a estabilidade, exigindo-lhes, entretanto,

Leia mais

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador ROBERTO CAVALCANTI I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador ROBERTO CAVALCANTI I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 161, de 2009, da Senadora Serys Slhessarenko, que altera a Lei nº 8.212, de 24 de julho

Leia mais

NOÇÕES DE DIREITO. Curso JB preparatório para o Instituto Rio Branco Não é permitida a reprodução deste material.

NOÇÕES DE DIREITO. Curso JB preparatório para o Instituto Rio Branco Não é permitida a reprodução deste material. NOÇÕES DE DIREITO BETINA GÜNTHER SILVA Professora da Graduação em Direito do UniCEUB. Mestre em Direito Público pela PUC/Minas. MBA em Direito da Economia e da Empresa pela FGV. Especialista em MESC s.

Leia mais

PLANO DE CURSO. Disciplina: Ciência Política e Teoria Geral do Estado. Prof. Esp.: Anderson de Queirós e Silva. Rio Verde/GO 2014/01

PLANO DE CURSO. Disciplina: Ciência Política e Teoria Geral do Estado. Prof. Esp.: Anderson de Queirós e Silva. Rio Verde/GO 2014/01 PLANO DE CURSO Disciplina: Ciência Política e Teoria Geral do Estado. Prof. Esp.: Anderson de Queirós e Silva Rio Verde/GO 2014/01 ESTRUTURAÇÃO DO PLANO DE CURSO DISCIPLINA: Ciência Política e Teoria Geral

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DA REUNIÃO DE MINISTRAS E ALTAS AUTORIDADES DA MULHER DO MERCOSUL

REGULAMENTO INTERNO DA REUNIÃO DE MINISTRAS E ALTAS AUTORIDADES DA MULHER DO MERCOSUL MERCOSUL/RMAAM/P.RES. N /12 REGULAMENTO INTERNO DA REUNIÃO DE MINISTRAS E ALTAS AUTORIDADES DA MULHER DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, o Protocolo de Ushuaia

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA RESOLUÇÃO/UEPB/CONSEPE/032/2009. Dispõe sobre o Trabalho de Conclusão de Curso - TCC e dá outras providências O CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO CONSEPE, da UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA (UEPB),

Leia mais

XXXII COLÓQUIO NACIONAL DA ATAM

XXXII COLÓQUIO NACIONAL DA ATAM XXXII COLÓQUIO NACIONAL DA ATAM A MOBILIDADE INTERNA E A MOBILIDADE ESPECIAL. A CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO POR MÚTUO ACORDO A SUA UTILIZAÇÃO NO CONTEXTO AUTÁRQUICO Lagoa, 30 de outubro de 2012 José

Leia mais

as influências do constitucionalismo alemão no constitucionalismo brasileiro,

as influências do constitucionalismo alemão no constitucionalismo brasileiro, A influência do constitucionalismo alemão no constitucionalismo brasileiro CLÁUDIA DE REZENDE MACHADO DE ARAÚJO Advogada, cientista política, mestre em Direito, Analista Judiciária do TRF-1ª Região. INTRODUÇÃO

Leia mais

Conselho da Justiça Federal

Conselho da Justiça Federal RESOLUÇÃO Nº 207, DE 05 FEVEREIRO DE 1999 Dispõe sobre a transformação dos cargos efetivos e o enquadramento dos servidores do Quadro de Pessoal do Conselho da Justiça Federal e da Justiça Federal de Primeiro

Leia mais

NACIONALIDADE. Inicialmente, para compreender a matéria é precisa-se de alguns conceitos:

NACIONALIDADE. Inicialmente, para compreender a matéria é precisa-se de alguns conceitos: NACIONALIDADE Segundo Paulo e Alexandrino, nacionalidade é o vínculo jurídico-político de direito público interno que faz da pessoa um dos elementos componentes da dimensão do Estado (p. 246: 2010). Inicialmente,

Leia mais

DECRETO Nº 3739-12/11/2008

DECRETO Nº 3739-12/11/2008 DECRETO Nº 3739-12/11/2008 Publicado no Diário Oficial Nº 7848 de 12/11/2008 Súmula: Dispõe sobre o regulamento da promoção para os servidores ativos, das Carreiras do Quadro Próprio do Poder Executivo-QPPE...

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 6.555, DE 8 DE SETEMBRO DE 2008. Dispõe sobre as ações de comunicação do Poder Executivo Federal e dá outras providências.

Leia mais

Eficácia da norma processual no tempo Incidência da LICC (vacatio legis 45 dias); Sucessão de lei no tempo: Unidade processual segundo o qual, apesar

Eficácia da norma processual no tempo Incidência da LICC (vacatio legis 45 dias); Sucessão de lei no tempo: Unidade processual segundo o qual, apesar Eficácia da norma processual no tempo Incidência da LICC (vacatio legis 45 dias); Sucessão de lei no tempo: Unidade processual segundo o qual, apesar de se desdobrar em uma série de atos diversos, o processo

Leia mais

AULA 7: REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS

AULA 7: REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS AULA 7: REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS Comentarei, hoje, exercícios sobre repartição de competências, assunto presente em praticamente todas as provas de concursos. Vimos em aula passada que o Estado brasileiro

Leia mais

ESTADO DEMOCRÁTICO Desde 25 de Abril de 1974

ESTADO DEMOCRÁTICO Desde 25 de Abril de 1974 O Sistema Político Português ESTADO DEMOCRÁTICO Desde 25 de Abril de 1974 1. A CONSTITUIÇÃO PORTUGUESA Aprovada em 2 de Abril de 1976 em sessão plenária dos Deputados da Assembleia Constituinte Alterações:

Leia mais

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador GEOVANI BORGES I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador GEOVANI BORGES I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em caráter terminativo, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 512, de 2007, do Senador Paulo Paim, que acrescenta parágrafo ao art. 764 da Consolidação

Leia mais

Questões fundamentadas do PODER LEGISLATIVO. Arts. 44 ao 69 da CF. 300 Questões Fundamentadas do Poder Legislativo Arts.

Questões fundamentadas do PODER LEGISLATIVO. Arts. 44 ao 69 da CF. 300 Questões Fundamentadas do Poder Legislativo Arts. Para adquirir a apostila de 300 Questões Fundamentadas do Poder Legislativo acesse o site: www.odiferencialconcursos.com.br ESSA APOSTILA SERÁ ATUALIZADA ATÉ A DATA DO ENVIO. S U M Á R I O Apresentação......3

Leia mais

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA Escritório de Assistência Jurídica EAJ CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA Escritório de Assistência Jurídica EAJ CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA Escritório de Assistência Jurídica EAJ Dispõe sobre a estruturação e operacionalização do Núcleo de Prática Jurídica (Escritório de Assistência Jurídica EAJ).

Leia mais

Curso de Regimento Interno da Câmara dos Deputados Prof. Gabriel Dezen Junior. Avulso 5

Curso de Regimento Interno da Câmara dos Deputados Prof. Gabriel Dezen Junior. Avulso 5 Curso de Regimento Interno da Câmara dos Deputados Prof. Gabriel Dezen Junior Avulso 5 COMISSÕES Quadro I Tipos de Comissões Permanentes Temporárias Tem caráter técnico-legislativo ou especializado. Integram

Leia mais

Organização Internacional do Trabalho. Convenção OIT 187 Convenção sobre o quadro promocional para a segurança e saúde no trabalho, 2006

Organização Internacional do Trabalho. Convenção OIT 187 Convenção sobre o quadro promocional para a segurança e saúde no trabalho, 2006 Organização Internacional do Trabalho Convenção OIT 187 Convenção sobre o quadro promocional para a segurança e saúde no trabalho, 2006 A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho: Convocada

Leia mais

SIMULADO SOBRE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS UNIVERSIDAE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS

SIMULADO SOBRE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS UNIVERSIDAE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS SIMULADO SOBRE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS UNIVERSIDAE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS 1) Com o objetivo de assegurar maior rapidez e objetividade às decisões, situando-as na proximidade dos fatos, pessoas

Leia mais

CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE CURADORES RESOLUÇÃO N 01/ 2006

CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE CURADORES RESOLUÇÃO N 01/ 2006 CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE CURADORES RESOLUÇÃO N 01/ 2006 Ementa: Aprova o Orçamento da UFPE para exercício de 2006, e dá outras providências. Os CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE CURADORES DA UNIVERSIDADE

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO N.º 003/2012, 11 DE DEZEMBRO DE 2012.

INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO N.º 003/2012, 11 DE DEZEMBRO DE 2012. INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO N.º 003/2012, 11 DE DEZEMBRO DE 2012. Versão: 01 Aprovação em: 11 de dezembro de 2012 Ato de aprovação: Resolução n. 82/2012. Unidade Responsável: Secretaria Geral Administrativa

Leia mais

solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos. Processo Legislativo Mariano Borges 1. De acordo com a Lei n. 9.784/99 (Processo Administrativo), a Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação,

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO PARA BOLSA DE ESTÁGIO SECRETARIA DE AÇÃO SOCIAL E CIDADANIA

CONCURSO PÚBLICO PARA BOLSA DE ESTÁGIO SECRETARIA DE AÇÃO SOCIAL E CIDADANIA CONCURSO PÚBLICO PARA BOLSA DE ESTÁGIO SECRETARIA DE AÇÃO SOCIAL E CIDADANIA NOME COMPLETO: RG: CPF: INSTRUÇÕES Leia atentamente e cumpra rigorosamente as instruções que se seguem: Os telefones celulares

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPUTADA FEDERAL ALICE PORTUGAL - PCdoB/BA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPUTADA FEDERAL ALICE PORTUGAL - PCdoB/BA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 3.660, DE 2000 Dispõe sobre a obrigatoriedade de publicação, no Diário Oficial e na Internet, da Declaração de Bens e Valores dos detentores

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, inciso V, da Constituição Estadual,

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, inciso V, da Constituição Estadual, Dispõe sobre a reavaliação e a renegociação dos contratos em vigor e das licitações em curso, no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual. O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso

Leia mais

AUDITORIA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS

AUDITORIA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS AUDITORIA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS Apresentador: João Ávila Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS) Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa Ministério da Saúde A Constituição

Leia mais

Município de Vitória da Conquista/BA

Município de Vitória da Conquista/BA Dispõe sobre a criação dos cargos públicos de agente comunitário de saúde e de agente de combate às endemias de Vitória da Conquista, e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE VITÓRIA DA CONQUISTA,

Leia mais