CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE CURADORES RESOLUÇÃO N 01/ 2006
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- Octavio Festas Brezinski
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1 CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE CURADORES RESOLUÇÃO N 01/ 2006 Ementa: Aprova o Orçamento da UFPE para exercício de 2006, e dá outras providências. Os CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE CURADORES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, no uso das atribuições que lhes conferem, respectivamente, os Artigos 21, alínea g e 28, alínea a do Estatuto. RESOLVEM: Art. 1 - Fica aprovado o Orçamento da Universidade Federal de Pernambuco, para o exercício de 2006, na conformidade da Lei n de 16/05/2006, publicada no D.O.U. 17/05/2006, que estima a Receita e fixa a Despesa da União, cujo desdobramento consta do DEMONSTRATIVO DAS RECEITAS E DESPESAS, SEGUNDO AS CATEGORIAS ECONÔMICAS, anexo a esta Resolução. Art.2 - A receita da Universidade para o exercício de 2006 é estimada em R$ ,00 (Quatrocentos e trinta e um milhões, oitocentos e noventa e um mil e sessenta e cinco reais), consoante DEMONSTRATIVO a que se refere o artigo anterior, observada a seguinte discriminação: RECEITAS CORRENTES Receita Patrimonial ,00 Receita Industrial ,00 Receita de Serviços ,00 Transferências Correntes ,00 TOTAL DAS RECEITAS CORRENTES ,00 RECEITA DE CAPITA L Transferências de Capital ,00 TOTAL DAS RECEITAS DE CAPITAL ,00 TOTAL GERAL DA RECEITA ,00 Art. 3 - A despesa da Universidade para o exercício de 2006, é fixada em R$ ,00 (Quatrocentos e trinta e um milhões, oitocentos e noventa e um mil e sessenta e cinco reais), consoante DEMONSTRATIVO a que se refere o Art. 1 desta Resolução observada a seguinte discriminação: 1
2 DESPESAS CORRENTES ,00 Pessoal e Encargos Sociais ,00 Outras Despesas Correntes ,00 DESPESAS DE CAPITAL ,00 Investimentos ,00 TOTAL GERAL DA DESPESA ,00 Parágrafo Único - A despesa deverá obedecer aos Programas de Trabalho constante dos quadros sintéticos anexos a esta Resolução. Art. 4 - O Conselho de Administração, mediante proposta do Reitor, deverá alocar ao presente orçamento, por meio de crédito adicional, os saldos do exercício de 2005, tão logo seja encerrado o balanço do mencionado exercício, bem como as suplementações concedidas pela União e os recursos a serem obtidos de outras fontes, durante o exercício de Art. 5 - A presente Resolução entra em vigor nesta data, convalidadas as autorizações de abertura de crédito praticadas com base na Lei no , de 20 de setembro de 2005, publicada no D.O.U. de 21/09/2005 (LDO). Art. 6 - Revogam-se as disposições em contrário. APROVADA NA 1 a SESSÃO CONJUNTA EXTRAORDINÁRIA DOS CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE CURADORES, do exercício de 2006, realizada em de a) PROF. AMARO HENRIQUE PESSOA LINS Reitor Presidente do Conselho de Administração b) PROF. SÉRGIO ALVES DE SOUSA Presidente do Conselho de Curadores 2
3 ANEXOS GLOSSÁRIO DE TERMOS ORÇAMENTÁRIOS CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA QUANTO À SUA NATUREZA QUADRO I - Demonstrativo do Orçamento 2006 por Fonte de Recursos Segundo Grupo de Despesa. QUADRO II - Orçamento Inicial Despesa Detalhada Projeto/Atividade (Lei nº de 16/05/2006 D.O.U. de ). QUADRO III - Orçamento Inicial Classificação da Receita a Nível de Detalhamento. 3
4 GLOSSÁRIO DE TERMOS ORÇAMENTÁRIOS ATIVIDADE: de acordo com a Portaria 42/99. do Ministério do Orçamento e Gestão, que institui a nova classificação da despesa, atividade é um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo. Exemplo de classificação até o nível de atividade : Apoio ao Desenvolvimento da Educação Profissional CATEGORIA ECONÔMICA: forma de classificação, tanto da receita como da despesa, prevista inicialmente na Lei n º 4.320/64, e que compreende duas espécies: as receitas e as despesas correntes e as receitas e as despesas de capital. CICLO ORÇAMENTÁRIO: seqüência de fases ou etapas que devem ser cumpridas, como parte do processo orçamentário. A maioria dos autores adota como fases do ciclo orçamentário as seguintes: elaboração, apreciação legislativa, execução e acompanhamento, controle e avaliação, quando então se inicia o ciclo seguinte. CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA: formas ou metodologias utilizadas para se agrupar a despesa por categorias. As formas de classificação podem variar, conforme a necessidade e o interesse de quem estabelece a classificação. Em orçamento público, as classificações mais usuais são a institucional, por esfera orçamentária, a funcional, segundo a estrutura programática e segundo a natureza da despesa. CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL: é a classificação orçamentária que nos informa qual o Órgão e a Unidade Orçamentária responsável pela execução de determinada parcela do orçamento, constante das dotações nele consignadas.a finalidade básica desta classificação é a atribuição de responsabilidade pelo gasto público. Esta classificação é materializada atavés de um código numérico de cinco dígitos, onde o primeiro identifica o Poder, o segundo, o Órgão e, os três últimos, a Unidade Orçamentária. Exemplo: 26242, onde: 26 = Órgão : Ministério da Educação e do Desporto 242 = Unidade Orçamentária : Universidade Federal de Pernambuco CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL: Segundo o novo modelo de classificação da despesa, é baseada em funções, cada uma desdobrada em subfunções. As funções, segundo a Portaria n º 42, de 14 de abril de 1999, constituem o maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público. Exemplo: Função 12 - Educação e Subfunção 361 Ensino Fundamental CONTINGENCIAMENTO: procedimento utilizado pelo Poder Executivo, e que consiste no retardamento e, não raro, na inexecução de parte da programação de despesa prevista na lei orçamentária. Considerando que no ordenamento jurídico brasileiro a lei orçamentária tem mantido o seu caráter autorizativo, na questão da despesa, o poder Executivo tem se valido desse expediente para a consecução de metas de ajuste fiscal, sob o pretexto de adequar a execução da despesa ao fluxo de caixa do Tesouro. CONVÊNIO: instrumento normalmente utilizado pela União, com vistas à realização, pelos Estados e Municípios, de programas de trabalho constantes da lei de orçamento. O convênio requer, para sua formalização, o cumprimento de uma série de exigências, normalmente definidas pela LDO em vigor, como por exemplo: a clara definição do seu objeto, a não inadimplência do convenente para com o Governo Federal, o fornecimento de contrapartida dos recursos a serem recebidos, a definição do cronograma de execução das obras/serviços, etc. Durante a execução 4
5 do convênio, o responsável está sujeito à fiscalização, inclusive pelo tribunal de Contas da União e, ao final do prazo, o convenente deve prestar contas dos recursos recebidos, sob a pena de incorrer nas penalidades da lei. CRÉDITO ADICIONAL: de acordo com o art. 40 da Lei n º 4.320/64, São créditos adicionais as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Dependendo da sua finalidade, classificam-se em: suplementares, especiais e extraordinários. Os suplementares destinam-se ao reforço de uma dotação orçamentária já existente, ao passo que os especiais visam atender a uma necessidade não contemplada no orçamento. Já um crédito extraordinário pressupõe uma situação de urgência ou imprevisão, tal como a guerra, comoção interna ou calamidade pública. Os créditos suplementares e especiais dependem de autorização legislativa, ao passo que os extraordinários são abertos por decreto do Executivo, que deles dará ciência imediata ao Legislativo. Os créditos adicionais, uma vez aprovados, incorporam-se ao orçamento do exercício. DESPESAS CORRENTES: despesas de custeio e de manutenção das atividades dos órgãos da administração pública, como por exemplo: despesas com pessoal, juros da dívida, aquisição de bens de consumo, serviços de terceiros. Manutenção de equipamentos, despesas com água, energia, telefone, etc. Estão nesta categoria as despesas que não concorrem para ampliação dos serviços prestados pelo órgão, nem para a expansão das suas atividades. DESPESAS DE CAPITAL: despesas relacionadas com aquisição de máquinas e equipamentos, realização de obras, aquisição de participações acionárias de empresas, aquisição de imóveis e concessão de empréstimos para investimento. Normalmente uma despesa de capital concorre para formação de um bem de capital, assim como para a expansão das atividades do órgão. LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO): lei ordinária com validade apenas para um exercício, compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações da legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras de fomento. LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LRF): lei complementar promulgada em , estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. É um código de conduta para os administradores públicos que passarão a obedecer as normas e limites para administrar as finanças, prestando contas sobre quanto e como gastam os recursos da sociedade. LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA): lei ordinária com validade para cada exercício fiscal, deve conter três orçamentos: orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de investimento das empresas estatais. ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL: integra a Lei Orçamentária Anual, e abrange todas as entidades, fundos e fundações de administração direta e indireta, instituídos e mantidos pelo Poder Público, vinculados à Seguridade Social. ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO: integra a Lei Orçamentária Anual e refere-se ao orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. ORÇAMENTO FISCAL: integra a Lei Orçamentária Anual e refere-se ao orçamento dos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusifve fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO (OGU): é formado pelo Orçamento Fiscal, da Seguridade e pelo Orçamento de Investimento das empresas estatais federais. Existem princípios básicos que 5
6 devem ser seguidos para elaboração e controle do Orçamento que estão definidos na Constituição, na Lei de 17 de março de 1964, no Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes Orçamentárias. A Constituição Federal de 1988 atribui ao Poder Executivo a responsabilidade pelo sistema de Planejamento e Orçamento que tem a iniciativa dos seguintes projetos de Lei: Plano Plurianual (PPA) De Diretrizes Orçamentárias (LDO) De Orçamento Anual (LOA) PLANO PLURIANUAL (PPA): lei ordinária, editada a cada quatro anos, com vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, estabelecerá de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Define as prioridades do governo por um período de quatro anos e deve ser enviado pelo Presidente da República ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto do primeiro ano de seu mandato RECEITAS CORRENTES: Receitas que apenas aumentam o patrimônio não duradouro do Estado, isto é, que se esgotam dentro do período anual. São os casos, por exemplo, das receitas dos impostos que, por se extinguirem no decurso da execução orçamentária, têm, por isso, de ser elaboradas todos os anos. Compreendem as receitas tributárias, patrimoniais, industriais e outras de natureza semelhante, bem como as provenientes de transferências correntes. RECEITAS DE CAPITAL: Receitas que alteram o patrimônio duradouro do estado, como, por exemplo, aquelas provenientes da observância de um período ou do produto de um empréstimo contraído pelo estado a longo prazo. Compreendem, assim, a constituição de dívidas, a conversão em espécie de bens e direitos, reservas, bem como as transferência de capital. RECEITA PRÓPRIA: As arrecadações pelas entidades públicas em razão de sua atuação econômica no mercado. Estas receitas são aplicadas pelas próprias unidades geradoras. 6
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