O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS: A LEGITIMIDADE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA MODULAR OS EFEITOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE

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1 INSTITUTO BRASILIENSE DE DIREITO PÚBLICO MESTRADO EM DIREITO CONSTITUCIONAL O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS: A LEGITIMIDADE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA MODULAR OS EFEITOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE João Bosco Marcial de Castro Brasília/DF 2010

2 INSTITUTO BRASILIENSE DE DIREITO PÚBLICO MESTRADO EM DIREITO CONSTITUCIONAL O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS: A LEGITIMIDADE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA MODULAR OS EFEITOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE JOÃO BOSCO MARCIAL DE CASTRO Dissertação apresentada ao Programa de Mestrado do Instituto Brasiliense de Direito Público IDP como parte dos requisitos para obtenção do título de mestre Orientador: Prof. Inocêncio Mártires Coelho Brasília/DF 2010

3 INSTITUTO BRASILIENSE DE DIREITO PÚBLICO MESTRADO EM DIREITO CONSTITUCIONAL O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS: A LEGITIMIDADE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA MODULAR OS EFEITOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE JOÃO BOSCO MARCIAL DE CASTRO Orientador: Inocêncio Mártires Coelho Componente: Ronaldo Poletti Componente: Luis Moreira Brasília/DF Dezembro 2010

4 À minha esposa Maria da Conceição, aos meus filhos Cássio Thito e Marya Cecília. Toda dedicação, toda paciência, todo gesto de amor e bondade contribuíram para a realização do trabalho. Aos amigos Flávio Jardim e Marcelo do Val, que se apresentaram para debater o tema da dissertação, bem assim a Domingos Franco da Silva que me auxiliou, de modo abnegado e gentil, em todos os momentos da pesquisa.

5 É possível que a manipulação do modelo ponderador seja uma das explicações para o actual pragmatismo jurisprudencial dos tribunais constitucionais. (...) A ponderação não é um processo desordenado e desregulado que termina em qualquer decisão. Pelo contrário é um processo estruturado de investigação e descoberta de decisões. O modelo ponderador parece agravar os seus defeitos quando é eleito como método de excelência no balanceamento de princípios. (J. J. Gomes Canotilho, in Jurisdição constitucional e Intranqüilidade Discursiva) Árbitros entre os poderes, sob a Constituição, continuais a ser árbitros da vossa competência; os guardas que ninguém guarda, senão a vossa própria consciência. Sem a investidura de um mandato popular direto, representais o órgão, por excelência, de defesa da democracia (...) (Rui Barbosa, in Revista Forense, vol 128/275, 1950)

6 RESUMO O Poder Judiciário detém o monopólio jurisdicional e o Supremo Tribunal é o guardião da Constituição do Brasil. A aferição da compatibilidade dos atos administrativos e legais com a Constituição é atribuição conferida, nos Estados modernos, a jurisdição de tribunal constitucional. Seja pela via do controle abstrato ou do incidental/difuso, a jurisdição constitucional privilegia a força normativa e a eficácia da Constituição. Tendo presente o dogma da supremacia das normas constitucionais, a Constituição é diretriz e fundamento de justificação dos atos legislativos e das relações na sociedade. É inconcebível, por isso, que a legislação contrária ao ordenamento constitucional e, portanto, sem eficácia, não seja desde logo expurgada do mundo jurídico no momento da declaração de nulidade. Em outro sentido, no entanto, tem-se encaminhado parte da doutrina e de precedentes do Supremo Tribunal Federal. Com base em motivação relacionada à segurança jurídica, à boa-fé, ao princípio da confiança e, no âmbito político, a existência de relevante valor social, a Suprema Corte procede à modulação dos efeitos do ato declaratório de inconstitucionalidade, com o escopo de preservar os fatos surgidos em decorrência da aplicação da lei declarada nula. Julgados assim passaram a conter duas partes dispositivas em situação de antítese: declara-se a nulidade da lei editada em desacordo com as normas e princípios constitucionais e, em passo seguinte, abandonando o aspecto objetivo do processo, realiza-se a modulação, ou a limitação, dos efeitos do ato judicial declaratório de inconstitucionalidade, tendo em consideração aspectos subjetivos presumidos na causa. O Supremo Tribunal põe à margem a competência constitucional que, de modo estrito, lhe foi outorgada. Assim procede, sem que o soberano - o povo constituinte representado no Parlamento - lhe conferisse a atribuição ou competência para, ainda que temporariamente, suspender a força normativa da Constituição, mitigando o dogma da supremacia das normas constitucionais. Despreza-se o que estabelecido em nome do povo constituinte. Olvida-se do caráter de poder constituído. E, com escólio no direito comparado e na jurisprudência estrangeira, o Supremo envereda-se no curso da realização da justiça, assumindo via alternativa de

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