PROJETO SIMULTÂNEO E A QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS

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1 PROJETO SIMULTÂNEO E A QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS FABRICIO, Márcio M. (1); MELHADO, Silvio B. (2). (1) Eng. Civil, Mestre em Arquitetura, Doutorando em Engenharia pela EPUSP - fabricio@pcc.usp.br (2) Eng. Civil, Doutor em Engenharia, Professor da EPUSP - silviobm@pcc.usp.br Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Av. Prof. Almeida Prado, tv.2-cep , S. Paulo-SP. Fone: (011) , fax: (011) RESUMO Tendo em vista a coordenação e aprimoramento dos projetos e a otimização global dos empreendimentos, a pesquisa realizada toma como referencial, o conceito e a metodologia de desenvolvimento de produtos com Engenharia Simultânea na indústria seriada e analisa as possibilidades e as adaptações necessárias para utilização desta metodologia no setor de construção de edifícios. Para tanto, é caracterizado o conceito de Projeto Simultâneo e são discutidas as alterações necessárias nos processos de projeto do setor para aplicação deste conceito. ABSTRACT Tendo em vista a coordenação e aprimoramento dos projetos e a otimização global dos empreendimentos, a pesquisa realizada toma como referencial, o conceito e a metodologia de desenvolvimento de produtos com Engenharia Simultânea na indústria seriada e analis a as possibilidades e as adaptações necessárias para utilização desta metodologia no setor de construção de edifícios. Para tanto, é caracterizado o conceito de Projeto Simultâneo e são discutidas as alterações necessárias nos processos de projeto do setor para aplicação deste conceito. 1 INTRODUÇÃO A indústria, de maneira geral (incluindo o setor de construção), passa por um momento de intensa busca por competitividade. No cerne deste processo, as exigências dos clientes e a instabilidade dos mercados demandam, das empresas, a capacidade de articularem globalmente os intervenientes nos seus processos de produção na busca por qualidade dos produtos, eficiência e flexibilidade na produção, de maneira a responder os desafios de um mercado competitivo em constante alteração. Com a implantação e utilização da Engenharia Simultânea (E.S.), várias empresas, em especial aquelas que produzem produtos complexos como as indústrias automobilística, aeroespacial, bélica e micro-eletrônica, etc., têm conseguido ampliar e agilizar sua capacidade de amadurecer novas tecnologias e transformar estas em novos produtos mais competitivos no mercado. Por outro lado, a realização de projetos através da E.S. tem conseguido melhorar o atendimento às demandas dos clientes internos (envolvidos no processo de produção) e externos (compradores e usuários) que são ouvidos, precocemente, desde a concepção do produto. Dentro de uma ótica de busca de melhoria de desempenho, através de uma perspectiva global dos empreendimentos, a metodologia da Engenharia Simultânea de desenvolvimento de produto pode representar importante contribuição para o processo de projeto na construção, uma vez que, no âmbito desta metodologia, está a busca pelo desenvolvimento em conjunto de todas as facetas do Ciclo de Vida do produto já nos primeiros momentos da concepção e do projeto. Assim, embora originalmente desenvolvida para indústria seriada, várias características da E.S. podem ser úteis à geração de projetos na construção uma vez que, em termos gerais, a problemática de ambos os setores é ampliar sua eficiência produtiva e a qualidade de seus produtos. Contudo, conforme salienta TAHON (1997), numerosas diferenças entre os dois setores produtivos (construção de edifícios e indústrias de produção seriada) desaconselham uma aplicação direta da metodologia de desenvolvimento de produto com E.S. na construção; sendo importante a criação de modelos e métodos que sejam próprios e moldados às especificidades do setor.

2 Com o propósito de discutir modelos próprios ao setor, de aplicação da E.S., o presente trabalho, a partir dos conceitos e metodologias da E.S. na indústria seriada, busca caracterizar uma noção derivada - Projeto Simultâneo, orientada à geração de novos empreendimentos na construção e tendo em vista um processo incremental a partir do estágio atual de desenvolvimento de projetos do setor. Assim, a denominação Projeto Simultâneo é utilizada para marcar as distinções entre as possibilidades e aplicações da E.S. na indústria seriada e na construção, na qual os projetos têm implicações culturais e estéticas (contidas principalmente nos projetos arquitetônicos) que transcendem o escopo das engenharias e portanto, torna inadequada a denominação Engenharia Simultânea para o desenvolvimento de projetos no setor. Por outro lado, mesmo no desenvolvimento dos conteúdos de engenharia na construção de edifícios, o termo projeto é mais comum e mais utilizado sendo, portanto, mais facilmente assimilado pelos profissionais. 2 CONCEITOS E METAS 2.1 Revisão do Conceito de Engenharia Simultânea Os primeiros estudos sobre Engenharia Simultânea, tal como esta é entendida hoje, e a sua utilização sistemática por empresas ocidentais, remontam da segunda metade da década de oitenta. A denominação Concurrent Engineering ou Engenharia Simultânea (termo mais freqüente na literatura e também adotado neste trabalho) foi proposta e caracterizada primeiramente em 1986, num relatório do Institute for Defense Analysis (IDA) do governo americano. Entretanto, várias das principais características de desenvolvimento de projetos, através da E.S., podem ser encontrados na indústria japonesa, anteriormente a este período sendo, em parte, responsáveis pelo sucesso alcançado por seus produtos de exportação na década de setenta e oitenta e tornando as práticas de desenvolvimento de projetos das empresas japonesas referência para a indústria ocidental. Atualmente, vários trabalhos se dedicam ao tema Engenharia Simultânea e apresentam caracterizações para esta com algumas diferenças que dão destaque a um ou outro aspecto do conceito e privilegia uma ou outra dimensão mais importante para o estudo em questão. Em sua versão do conceito, HALL (1991) apud. CHIUSOLI (1996) coloca que Engenharia Simultânea -ES -, também denominada Engenharia Concorrente ou Engenharia Paralela, tem sido definida... como o projeto simultâneo do produto e seu processo de manufatura. Dando ênfase à integração entre produto e processo, STOLL (1988) defende que no desenvolvimento de produtos sejam realizadas, paralela e coordenadamente as soluções e especificações do produto com as metas de processo (como prazos, custos, etc.) e considerando-se as características do sistema de produção da empresa (tecnologia de produção, máquinas e ferramentas disponíveis e a capacitação dos recursos humanos). Numa ampliação desta visão BARCLAY; CARTER (1992) apud. CHIUSOLI (1996) colocam que Engenharia Simultânea é uma aplicação sistemática de integração do desenvolvimento do produto, incluindo manufatura e manutenção. Sua intenção é integrar o desenvolvimento, desde o princípio, de todos os elementos do ciclo de vida de um produto. Incorporando à necessidade de interação entre as diversas fases do Ciclo de Vida do produto a idéia de que esta será gerada pela participação, nos projetos, de pessoas com várias especialidades e com diversas visões do produto - equipes multidisciplinares e interdepartamentais -, MOTTECY (1990) apud. SANTOS (1995) coloca Engenharia Simultânea como (...) a integração e colaboração entre as áreas especialistas que estão envolvidas no projeto. E destaca que para tanto forma-se um grupo de trabalho responsável pelo projeto, composto de especialistas de várias áreas, que devem agir de uma maneira multidisciplinar, discutindo simultaneamente todos os aspectos do projeto. Por fim, em algumas definições, o conceito é relacionado com os objetivos da utilização da Engenharia Simultânea. Com essa conotação pode-se citar a definição de MCKNIGHT; JACKSON (1989) apud. ROZENFELD; TAKAHASHI (1993), na qual Engenharia Simultânea é um desenvolvimento concorrente das funções de projeto com uma comunicação aberta e interativa entre todos os membros da equipe com o propósito de reduzir o lead time da fase de concepção até o início da produção. Além da definição de MUNIZ Jr. (1995) na qual E.S. é o processo no qual grupos interdepartamentais trabalham interativamente e formalmente no projeto do ciclo de vida completo do produto / serviço para encontrar e realizar a melhor combinação entre as metas de qualidade, custo e prazo.

3 2.2 Construção do Conceito de Projeto Simultâneo Dos conceitos expostos anteriormente, pode-se observar alguns pontos básicos e freqüentes da Engenharia Simultânea que podemos transferir e adaptar para geração do conceito de Projeto Simultâneo orientado à construção de edifícios. O primeiro deles é a realização em paralelo de várias etapas do processo de desenvolvimento de produto, de forma a reduzir o tempo de projeto e ampliar a integração entre as interfaces de projetos. Nesta linha, uma atenção especial é dada para o desenvolvimento do processo de produção (englobando atividade de seleção da tecnologia, realização de projetos para produção e o planejamento da produção) simultaneamente à concepção e projeto do produto objetivando integrar, de maneira mais efetiva, as características e especificações do produto com o desenvolvimento de sua produção e o sistema de produção da empresa. Além do paralelismo de atividades e da redução do tempo de lançamento de novos produtos, a simultaneidade no desenvolvimento do produto e do processo busca a maximização da manufaturabilidade (que poderíamos entender como construtibilidade) através, principalmente, da simplificação de produtos, eliminação de etapas e interfaces de processos. Outro ponto central nas definições de Engenharia Simultânea, e em certa medida viabilizador do primeiro, é a integração no projeto de visões de diferentes agentes do processo de produção, como distribuição, comercialização e marketing, assistência técnica, etc., conformando equipes de projeto multidisciplinares capazes de considerar, precocemente, as demandas dos clientes internos do processo de produção e o desempenho do produto ao longo de seu Ciclo de Vida. Para controlar o fluxo de informações gerados no processo de projeto e fomentar a interação entre os participantes da equipe multidisciplinar é necessário a presença de um chefe ou coordenador de projetos que tem a responsabilidade sobre o processo de desenvolvimento do produto em questão. Por fim, uma forte orientação para a satisfação dos clientes e usuários (atendimento ao mercado) é condição sine qua non para o sucesso do desenvolvimento de um novo produto; e a Engenharia Simultânea tem, e o Projeto Simultâneo na construção deve ter, como ponto de partida, identificar novas necessidades e desejos dos clientes e atendê-los rapidamente por meio de um processo de projeto que garanta agilidade na geração e materialização de novos conceitos de produto. 2.3 Objetivos da realização de Projetos Simultâneos Da caracterização anterior (item 2.1), podemos extrair as duas principais metas e objetivos que levam uma empresa de produção seriada a buscar um processo de Engenharia Simultânea no desenvolvimento de seus produtos, quais sejam: redução do prazo de desenvolvimentos de novos projetos visando o lançamento, anteriormente à concorrência, de novos ou mais aprimorados produtos e serviços. Busca-se, desta forma, uma ampliação da competitividade da empresa através de uma maior agilidade na geração de projetos e uma flexibilidade produtiva que permitam o atendimento ao tempo de mercado time to market. Buscar, através de uma maior integração entre as várias áreas da empresa e entre a empresa e seus fornecedores e clientes, uma maior sinergia que propicie projetos mais robustos e capazes de interferir positivamente na produtividade e na qualidade, ao longo de todo o ciclo de produção e utilização do produto. Na construção, as duas principais metas da E.S. devem ser tratadas com pesos diferentes. De certa maneira, os novos empreendimentos no setor já são desenvolvidos rapidamente - é certo que muitas vezes às custas de projetos muito pouco amadurecidos e carentes de desenvolvimento - e a proposição de novos conceitos de produto não é uma necessidade prioritária para a maioria das construtoras que atuam em mercados já consolidados e com uma imagem de produto arraigada nos clientes que, via de regra, são receosos quanto às inovações radicais nos produtos. Por outro lado, do ponto de vista do processo construtivo, a capacidade de desenvolver e propor soluções inovadoras - principalmente no tocante à tecnologias construtivas que não alterem demasiadamente o aspecto do produto final - são fundamentais à competitividade das empresas uma vez que o processo tradicional de construção está marcado por uma série de problemas e ineficiência que comprometem os custos de construção e a qualidade dos produtos. Quanto ao outro grande objetivo da E.S., integrar efetiva e precocemente os vários aspectos do empreendimento otimizando o ciclo de vida do produto já no projeto, torna-se prioritário na construção de edifícios, dados os

4 tradicionais desperdícios, patologias, etc. tradicionais no setor e que, em grande parte, poderiam ser evitados com uma articulação precoce entre os agentes envolvidos. 3 PROJETO SIMULTÂNEO NA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Para que possamos transportar as metodologias da E.S. para o contexto do setor de construção de edifícios é importante marcar, mesmo que sucintamente, algumas especificidades do desenvolvimento de novos produtos (novos empreendimento) na construção. Dentre as diferenças, é importante destacar a distinção de porte e de abrangência de mercado - muito menor nas empresas de construção que em muitos casos na indústria seriada; o caráter não repetitivo da produção de edifícios - que limita a distribuição dos custos de desenvolvimento do produto ao tamanho do empreendimento e; o fato dos projetos na construção serem desenvolvidos por agentes externos à empresa que realiza o empreendimento e constrói os edifícios - marcando uma separação nítida e profunda entre o negócio da construção, o projetar e o construir. Contudo, o principal entrave para a implantação de qualquer programa organizacional que objetive a ampliação da eficiência produtiva e qualidade dos produtos é dado pelos valores culturais das empresas que, muitas vezes, não estão abertas à transformações em seus modus operandis e muito menos em suas filosofias de posicionamento no mercado. Na construção, um dos grandes obstáculos com origens na cultura e práticas do setor é justamente a pouca importância efetivamente atribuída aos projetos que, em muitos casos, são considerados como instrumentos necessários para o cumprimento das exigências legais (projetos legais) e de caracterização geral (pouco detalhada) do produto e de algumas de suas especialidades como estrutura e instalações. Com isso, o desenvolvimento tradicional de projetos na construção é marcado pela contratação de escritórios de projetos e projetistas independentes, cuja vinculação com as construtoras são bastante precárias num ambiente em que as interações entre projetistas de diferentes especialidades e entre obra (processo) e projetos são pobres. Para se implantar um ambiente voltado ao Projeto Simultâneo é necessário, primeiramente, que as empresas de construção reorientem suas filosofias de atuação segundo perspectivas de médio e longo prazo e passem a se engajar na valorização do papel dos projetos frente aos empreendimentos, de forma a considerar os projetos como serviços cuja qualidade tem um papel estratégico para os custos, qualidade e prazos das obras. Nesse caminho, a aproximação das construtoras com os projetistas (possíveis parcerias) é essencial para a conformação de um ambiente orientado à realização de forma integrada e concorrente dos projetos e; o papel das construtoras como capacitadoras de projetistas associados deve ser enfatizado, uma vez que os resultados em termos de qualidade de projeto têm decisivas implicações na construção de um empreendimento, na sua venda e posteriormente na sua manutenção - atividades pelas quais a construtora será responsável. Outro ponto importante é que a busca por um ambiente de Projeto Simultâneo deve ser encarada como um processo incremental de avanços sucessivos no ambiente de projeto, no qual vão se integrando à concepção do produto as visões e conhecimentos dos principais agentes envolvidos, partindo das necessidades dos usuários e da integração dos projetos do produto com a produção. Num segundo momento, outros agentes envolvidos no Processo de Produção e na venda dos produtos devem ser integrados à equipe de concepção de novos empreendimentos, abrindo assim, canais de participação dos fornecedores de materiais e serviços (subempreiteiros) e empresas imobiliárias, conformando realmente um ambiente de geração simultânea de novos produtos. Na conformação de um processo de projeto orientado à integração e à simultaneidade, as principais características da E.S., que devem ser transpostas e moldadas para conformação de um ambiente de Projeto Simultâneo na construção, estão contidas em três vertentes conexas: Gestão da Qualidade, Estrutura Organizacionais, Tecnologia da Informação. Do ponto de vista da Gestão da Qualidade, o ideal de que todas as pessoas e processos devem se orientar ao atendimento das necessidades dos clientes (internos e externos) sendo co-responsáveis pela qualidade do produtos fabricados se reflete, na metodologia de Projeto Simultâneo, na busca pela integração de diversos agentes já na concepção dos produtos. Assim, uma vez que a qualidade deve impregnar todos os negócios e processos da empresa, a melhor maneira para garantir este objetivo, como destaca HARTLEY (1998), é considera a qualidade ao longo da produção e uso do produto durante a sua concepção e projeto - conceito de design in.

5 Tal como explica GARVIN (1984), qualidade tem, com freqüência, diferentes abordagens que focam diferentes aspectos (produção, venda, marketing, manutenção, uso, etc.). Desta forma, um produto com qualidade deve atender, globalmente, às várias visões que se tem sobre esta ao longo de seu ciclo de vida, o que reforça o papel do desenvolvimento de produto de forma integrada e simultânea como meio para satisfazer os múltiplos aspectos da qualidade. No que se refere as estruturas organizacional, a prática de desenvolvimento da Engenharia Simultânea requer uma constante e ampla interação entre departamentos e entre especialidades, de forma a integrar pessoas em grupos multidisciplinares, objetivando o estabelecimento de processos de comunicação formais interativos, cuja coordenação garanta a distribuição das informações pertinentes entre os participantes da equipe de projetos. Na construção, a conformação de grupos mudisciplinares de projeto é complicada pela grande fragmentação do processo de projeto em diversos projetistas contratados. Assim, a organização de equipes de projetos envolve não só a articulação de diferentes departamentos de uma empresa, mas importantes aproximações entre diferentes pessoas e empresas. Tendo em vista o caráter incremental de aprimoramento do processo de projeto no setor, um primeiro e importante passo na configuração da prática de Projeto Simultâneo é o desenvolvimento em conjunto e integrado de todas as características do produto e de sua produção (integração projeto - produção), tendo como ponto de partida os anseios e necessidades dos clientes - ver figura 1. NECESSIDADES DOS CLIENTES E USUÁRIOS PROJETO SIMULTÂNEO EMPREENDEDOR EQUIPES DE PROJETISTAS IDEALIZAÇÃO DO PRODUTO CONCEPÇÃO INICIAL E VIABILIDADE ANTEPROJETO DO PRODUTO PROJETO EXECUTIVO SELEÇÃO TECNOL. ESTUDOS DE PROJETO. P/ PRODUÇÃO PROJETO. P/ PRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO PLANEJAMENTO RETROALIMENTAÇÃO DURANTE A OBRA OBRA RETROALIMENTAÇÃO PARA NOVAS OBRAS PRODUÇÃO... Figura 1. Interação de etapas no desenvolvimento de um novo empreendimento com Projeto Simultâneo Desta forma, na construção, uma pré-condição ao Projeto Simultâneo é a consolidação de um processo de projeto voltado, efetivamente, para o desenvolvimento do produto edifício em suas várias facetas (do projeto à produção, da comercialização às necessidades de utilização e manutenção); o que, em um primeiro momento, significaria, provavelmente, um maior investimento em projetos, uma maior quantidade de revisões e um maior tempo de projeto - trazido pela realização de novas modalidades de projetos e pela análise e coordenação entre interfaces, o que não ocorre, tradicionalmente, nos processos de projetos do setor. Para a integração dos projetos e da produção a primeira questão que se coloca é a necessidade de coordenação entre os vários projetos do produto e do processo que devem ser desenvolvidos em conjunto e buscando a otimização global das características dos edifícios. Assim, os conceitos de Projeto da Produção e Projeto para Produção discutidos em MELHADO & FABRICIO (1998) colocam respectivamente, a importância da configuração de um padrão construtivo da construtora que norteie a seleção da tecnologia construtiva e as definições de projeto do produto de acordo com o Know-How construtivo da empresa e, a necessidade de desenvolvimento da forma de produção de subsistemas e detalhes específicos de cada obra em conjunto com as definições das características do produto que interferem na produção destes subsistemas

6 Com o propósito da formação de grupos mudisciplinares e coordenados de projetos, MELHADO (1994), propoõe na figura 2, uma estruturação de equipes de projetos orientada à interatividade entre agentes, que prevê à concepção simultânea de novos empreendimentos. Figura 2. Proposta de estruturação para a equipe multidisciplinar envolvida no desenvolvimento do projeto (MELHADO, 1994) A utilização generalizada da tecnologia da informação (informática e telecomunicações) é um dos pontos centrais no desenvolvimento de produtos com E.S., Como coloca HARTLEY (1998), sem a utilização de ferramentas computacionais de auxílio ao projeto o ambienta de E.S. perderia muito do seu dinamismo e produtividade um vez que a interatividade entre os projetos perderia seu principal catalisador. Na construção, com a pulverização das responsabilidades pelo projeto e pela construção em diversos agentes, distintos e dispersos geograficamente, a informática e as telecomunicações representam a possibilidade de configuração de um novo ambiente capaz de suportar as interações dos vários agentes envolvidos desde os primórdios da concepção do produto e durante todo o seu desenvolvimento. Na base deste novo ambiente cognitivo na geração de projetos, a informática representa uma tecnologia cujas dinâmicas permitem interações à distância de diversos agentes (Groupware) que mesmo separados podem se conectar virtualmente desenvolvendo projetos integrada e simultaneamente de forma mais barata e eficiente. Assim, grupos de desenvolvimento de produto interagindo em rede podem ser formados de forma a limitar a necessidade de reuniões físicas entre os participantes (ligados à construção, venda, manutenção) que devem ser envolvidos para a conformação de um ambiente orientado a realização de Projetos Simultâneos. Por outro lado, as próprias máquinas (computadores + software) podem participar do processo de desenvolvimento de projetos realizando tarefas parametrizáveis como cálculos e simulações permitindo mudanças nos escopos dos projetos que podem ser sensivelmente sofisticados e mais detalhados de forma a se buscar soluções melhores para as especialidades de produtos e de processos e, principalmente, permitindo uma maior integração e análise global das soluções. Assim, com a generalização do uso de software(s) de projeto (CAD), de cálculos, etc. a produtividade na geração e análise e de soluções de projeto se amplia além, de facilitar a formação de bancos de dados (nos quais se armazenam as soluções de projetos anteriores e os resultados obtidos), voltados a retroalimentar do processo de projetos com experiências passadas.

7 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Embora o processo tradicional de projetos no setor esteja longe dos ideais de desenvolvimento de produto da Engenharia Simultânea, as potencialidades desta metodologia de geração de novos produtos são bastante significativas e devem ser consideradas na busca de novas configurações de equipes de projeto. Para tanto, o conceito de Projeto Simultâneo pode agregar as metodologias e experiências de desenvolvimento de produtos, bem sucedidas em outros setores, com as necessidades especificas do setor de construção e de seu processo de projeto, buscando a configuração de novos ambientes de geração e desenvolvimento de projetos, orientados ao incremento da qualidade na produção e na utilização dos edifícios. Para a implantação de um ambiente de concepção de novos empreendimentos segundo os conceitos e metas de Projeto Simultâneo, as construtoras, os projetistas e demais agentes do processo de produção devem incorrer em profundas alterações nas práticas cotidianas de projeto, abarcando iniciativas como: a aproximação das construtoras com os projetistas de forma a configurar grupos articulados e orientados a melhoria continua dos projetos; a conformação de equipes multidisciplinares de projetos que desenvolvam simultânea e integradamente as várias características do produto (envolvendo sua produção, comercialização, utilização e manutenção); a utilização da tecnologia da informação na geração de projetos, orientados à interatividade, ao compartilhamento de informações e à simultaneidade de intervenções dos vários especialistas envolvidos. Contudo, as principais alterações que se fazem necessárias referem-se aos valores culturais e comportamentais das empresas envolvidas no processo de produção de edifícios, de forma a substituir o confronto pela integração entre os agentes e orientar as práticas de desenvolvimento de produto no setor para a busca da otimização da global dos empreendimentos e com uma perspectiva incremental durante a obra e nos empreendimentos subsequentes. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARCLAY, B. & CARTER, D. Concurrent Engineering: the product development environment for the 1990s. Addison-Wesley, Massachussets, CHIUSOLI, Raquel F.Z. Engenharia Simultânea: Estudo de casos na indústria brasileira de autopeças. Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 1996 (Dissertação de Mestrado). GARVIN, David A. What does Product Quality Really Mean? In. Management Review, 1984 (p.25-43) HALL, D. Concurrent Engineering: defining terms and techniques. In. IEEE Spectrum, Jul (p ) HARTLEY, Jonh R. Engenharia Simultânea: um método para reduzir prazos, melhorar a qualidade e reduzir custos. Ed. Bookman, Porto Alegre, MCKNIGHT, S.W.; JACHSON, J.M. Simultaneous Engineering Saves Manufacturing Lead Time, Costs and Frustration. In. Indústrial Enginieering (n.8, p ) MELHADO, S.B. Qualidade do projeto na construção de edifícios: aplicação ao caso das empresas de incorporação e construção. Escola Politécnica da USP, São Paulo, (Tese de Doutorado) MELHADO, S.B.; FABRICIO, M.M. Projeto da Produção e Projeto para Produção: discussão e síntese de conceitos. In. Anais do Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, Florianópolis, 1998 MOTTECY, J. Electronic Models: The key for Simultaneous Engineering. In. AUTOFACT, 1990 MUNIZ Jr., J. A utilização da Engenharia Simultânea no aprimoramento contínuo e competitivo das organizações. Escola Politécnica da USP, São Paulo, (Dissertação de Mestrado) ROZENFELD, H; TAKAHASHI, S. Ambiente Integrado de Engenharia: um suporte para Engenharia Simultânea. In. Anais do XII congresso Brasileiro de Engenharia Mecânica (v. 1, p ) SANTOS, J. P. A. O projeto do produto em ambiente de engenharia simultânea. Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, (Dissertação de Mestrado) STOLL, H. W. Design for manufacture. In. Manufacturing Engineering, 1988 (v.100, n. 1, p.67-73) TAHON, C. Le pilotage simultané d un projet de construction. Collection Recherche, Paris, 1997 (n.87)

8 Na conformação de um ambiente de Projeto Simultâneo, a filosofia de Gestão da Qualidade segundo a qual todas as pessoas e processos devem se orientar ao atendimento das necessidades dos clientes (internos e externos) sendo co-responsáveis pela qualidade do produtos fabricados pode ser intendida como uma extensão do. o ideal de integração de diversos agentes na concepção de um produto (ponto central da metodologia da E.S.), se encaixa perfeitamente à filosofia de Gestão da Qualidade segundo a qual todas as pessoas e processos devem se orientar ao atendimento das necessidades dos clientes (internos e externos) sendo co-responsáveis pela qualidade do produtos fabricados. Assim, uma vez que a qualidade deve impregnar todos os negócios e processos da empresa, a melhor maneira para garantir este objetivo, como destaca HARTLEY (1998), é considera a qualidade ao longo da produção e uso do produto já em sua concepção e projeto. Tal como explica GARVIN (1984), qualidade tem, com freqüência, diferentes abordagens que focam diferentes aspectos (produção, venda, marketing, manutenção, uso, etc.) de um produto. Assim, um produto com qualidade deve atender, globalmente, às várias visões que se tem sobre qualidade ao longo de seu ciclo de vida, o que reforça o papel do desenvolvimento de produto através da Engenharia Simultânea como meio para satisfazer os múltiplos aspectos da qualidade. Do resumo O presente artigo, a partir dos conceitos e aplicações da Engenharia Simultânea na indústria em geral, caracteriza o conceito de Projetos Simultâneo orientado a construção de edifícios e analisa as alterações necessárias no processo de projeto para implantação deste. A qualidade dos edifícios é, em boa parte, determinada pelos projetos e pela integração entre suas várias especialidades (arquitetura, estruturas, instalações, etc.). Além disso, a eficiência da obra deriva, dentre outros, da construtibilidade dos projetos e da integração entre projetos e o sistema de produção da empresa numa seqüência de inter-relações que pode ser estendida de forma a associar a concepção do produto edifício ao desempenho ao longo de todo seu Ciclo de Vida.

9 Por fim, é caracterizado um ambiente de geração simultânea e coordenada de projetos na construção de edifícios, bem como são destacadas as ações e responsabilidades dos projetistas e das construtoras para conformação deste ambiente. Depois da figura 1 A caracterização do produto deve ser coordenada, também, com as características do Sistema de Produção da construtora e, as especificidades da construção de cada obra devem começar a ser pensadas juntamente com a realização dos projetos do produto (que condicionam parte significativa da produção)

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