OProfessor Doutor Joaquim Ferreira Gomes deixou-nos.

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3 3 OProfessor Doutor Joaquim Ferreira Gomes deixou-nos. Ficámos todos um pouco mais pobres, ficámos todos um pouco órfãos. Há momentos na vida em que não encontramos as palavras certas, para dizer o que sentimos, para dizer o que nos vai na alma. É então que percebemos, que o silêncio, por vezes, diz muito; ou talvez uma folha em branco; ou talvez antes um poema... Esperança Espremo o sol num poema, e bebo o sumo. Pode muito esta humana fantasia! Navegava a direito, no meu rumo, Quando nisto, A monção Desvia-me das velas a ilusão E atola-me num mar de calmaria! Mas resisto, Embebedo-me assim na solidão, E aguardo que renasça a ventania... Miguel Torga Coimbra, 18 de Março de 1953

4 4 JOAQUIM FERREIRA GOMES UMA VIDA DEDICADA ao ESTUDO O Professor Doutor Joaquim Ferreira Gomes nasceu no dia 18 de Outubro de 1928, no lugar de Lavadorinhos, na freguesia de Olival, concelho de Vila Nova de Gaia. Completou o Curso Teológico no Seminário de Coimbra, em 1951; licenciou-se em Filosofia, na Universidade Gregoriana de Roma, em 1953; licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 1960; doutorou-se em Filosofia, na Universidade de Coimbra, em 1965, tendo feito provas de agregação em 1970, e passado a Professor Catedrático em 1974, na Secção de Ciências Pedagógicas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Em Maio de 1973, o Professor Joaquim Ferreira Gomes foi destacado para o Gabinete do, então, Ministro da Educação Nacional, Professor Veiga Simão, a fim de colaborar nos trabalhos em curso no âmbito da Reforma do Ensino. Ainda nesse ano, foi nomeado vogal da Comissão Instaladora da Escola Normal Superior de Lisboa. (As Escolas Normais Superiores foram o primeiro nome das Escolas Superiores de Educação). Foi determinante a sua acção na criação dos Cursos Superiores de Psicologia, em 1977, cursos que em 1980, também devido à sua pertinácia, se transformaram em Faculdades de Psicologia e de Ciências da Educação. A ele se deve o facto da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra ter sido instalada no Colégio Universitário Renascentista da Sapiência ou Colégio Novo de Santo Agostinho. O Professor Joaquim Ferreira Gomes foi Presidente da Comissão Instaladora do Curso Superior de Psicologia ( ), Presidente do Conselho Directivo da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação ( ) e Presidente do Conselho Científico da mesma Faculdade ( ; e ). O reconhecimento da qualidade do seu trabalho à frente dos destinos da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, da Universidade de Coimbra, levou à atribuição do seu nome ao Anfiteatro da Faculdade, em deliberação da Assembleia de Representantes reunida em 18 de Março de Na qualidade de docente, leccionou no Seminário Maior de Coimbra, no Instituto Superior de Serviço Social, na Faculdade de Letras e na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, tendo regido várias disciplinas das áreas de História, Filosofia, Psicologia e Ciências da Educação. Fez parte de inúmeros júris, e arguiu ou elaborou Pareceres em provas de Licenciatura, Mestrado, Doutoramento, em concursos para professor associado, em provas de Agregação e em concursos para professor catedrático. Arguiu, na Universidade de Genebra, nas Provas de Doutoramento de António Nóvoa. Foi membro de várias Sociedades Científicas, nacionais e internacionais, sendo de destacar: O Instituto (de Coimbra), a Academia Portuguesa da História, a Association Internationale de Pédagogie Expérimentale de Langue Française, a Comparative Education Society in Europe, a International Standing Conference for the History of Education, e a World Association for Educational Research. O Professor Joaquim Ferreira Gomes publicou uma vasta bibliografia, com mais de uma vintena de livros, e mais de uma centena de artigos, em Revistas científicas, nacionais e estrangeiras. Dos livros publicados, destacamos, O Padre num Mundo em Transformação (1968), Dez Estudos Pedagógicos (1977), A Educação Infantil em Portugal (1977), Estudos para a História da Educação no Século XIX (1980), O Marquês de Pombal e as Reformas do Ensino (1982), Novos Estudos de História e de Pedagogia (1986), A Mulher na Universidade de Coimbra (1987), História da Educação em Portugal (1988), A Universidade de Coimbra Durante a Primeira República 1910 / 1926 (1990), e Para uma História da Educação em Portugal (1995). J.F.A.

5 5 Professor Doutor Carlos Amaral Dias Director do Instituto Superior Miguel Torga Director da Licenciatura em Ciências da Informação Difícil é escapar nestes momentos, às palavras óbvias. Palavras feitas para dizer obrigado, saudade, palavras feitas para dizer adeus. Se nos restam palavras óbvias, nelas não cabe a imensa perda para todos nós do Professor Doutor Joaquim Ferreira Gomes. Sobretudo porque foi um Homem que se foi embora. Homem de cara lavada, já que ele sabia como poucos o significado de outras palavras: amizade, lealdade, honra. Homem simples, homem bom, para quem a passagem por altos cargos universitários não retirou traços de carácter, nem coloriu de cosmética hipócrita, a postura e o jeito. Porque Ferreira Gomes era mesmo assim. Ao longo de anos de carreira académica, durante os quais tropeçou tantas vezes na vilania, não quis aprender as estratégias do disfarce. Sempre o vi preferindo continuar a acreditar na mudança, do que ensimesmado na digestão da zanga. Sempre lhe vi no olhar a clara preferência pela lhaneza dos próximos, apesar de ter experimentado e por isso saber a miséria moral que existe também nas universidades. Foi esse homem que aceitou regressar ao ensino nesta Casa e assumiu com a sua enorme experiência a presidência do Conselho Científico. Que ainda o fez com fineza, inteligência e humor. Que ainda nos fez pensar e rir. Que como sempre lhe foi apanágio, defendendo os mais desprotegidos, lembrando-nos os direitos dos que aprendem e os deveres de quem pode e ensina. Com ele partiu uma parte de mim, e uma parte do ISMT. Foi-se embora, mas o seu lugar é ainda aqui, naqueles que cultivam a memória dos que merecem ser sempre recordados. Dr. José Henrique Dias Conselho Cientifíco Joaquim Ferreira Gomes era um notável investigador a quem se deve uma verdadeira revolução nos estudos da pedagogia máxima, no que respeita à história da educação, e da história da educação em Portugal. Sendo um homem de uma cultura vastíssima, dominava exemplarmente a língua latina e a língua grega, o que lhe possibilitou, a certa altura, a descoberta dos trabalhos de João Amós Coménio; e foi por via de Joaquim Ferreira Gomes que pudemos tomar contacto com a obra deste notável pedagogo do século XVII, através

6 6 da luminosa tradução da Didactica Magna, e depois também dos estudos da Pampaedia, do mesmo autor, que são duas obras notáveis da história da educação, porque Coménio foi o homem que, no sec. XVII, disse que se devia, e era possível, ensinar tudo a todos. Não distinguia o homem da mulher, nem sequer o universo das disciplinas. Se Joaquim Ferreira Gomes mais não tivesse feito em toda a sua vida, só estes dois trabalhos já eram o suficiente para o impor em todo o mundo científico. Mas não. Também se lhe devem notáveis estudos sobre a Universidade de Coimbra, e aprofundados estudos sobre a história das reformas pombalinas, entre numerosos outros trabalhos. Mas o que é verdadeiramente notável na obra de Joaquim Ferreira Gomes, é que ele transformou completamente aquilo que era até aqui a história da pedagogia. Normalmente, as histórias da pedagogia faziam biografias, e depois davam notas sobre pequenas reflexões e sobre algumas obras significativas dos mais importantes pedagogos. Joaquim Ferreira Gomes foi muito mais longe; ele trabalhou ao nível da história das ideias, quer dizer que ele actuava sobre a pensabilidade do facto pedagógico, dava-lhe uma dimensão outra, fazia divisões multidisciplinares, mesmo transdisciplinares, pondo em convivência vários textos, o que foi um contributo verdadeiramente exemplar. Podemos mesmo dizer que há uma escola de pedagogia que parte de Joaquim Ferreira Gomes, pois muitos são os seus discípulos que estão por aí, em várias universidades portuguesas, a produzir trabalho. A maneira como ele estudou a pedagogia, a maneira como ele a pensou, deixou de ser uma mera enumeração de factos, para serem os próprios factos pensados, e a maneira como eles contribuíram para a modificação das sociedades nos seus tempos e até, numa projecção diacrónica, para os nossos dias. Dr.ª Manuela Serra Presidente do Conselho Pedagógico Logo no primeiro contacto que tive com o Professor Joaquim Ferreira Gomes, por razões de ordem familiar, fiquei marcada pela bondade natural que ele tinha, pela grande humanidade, e pelo sentido crítico em relação às coisas. Era interessante ver a agudez do seu espírito, mas também, por outro lado, a bondade com que partilhava todo o seu conhecimento com as outras pessoas. Neste momento, a maior perda é para nós. Porque a Instituição tinha ganho, há bem pouco tempo, uma figura distinta ao nível da investigação e ao nível da docência, com uma relação muito próxima, quer com os docentes, quer com os funcionários administrativos, quer com os alunos, e que podia ter continuado a dar o seu precioso contributo a esta casa. Por isso, penso que nós é que saímos fortemente empobrecidos. Tudo para ele era uma grande preocupação; estava sempre envolvido com as avaliações dos mestrados, com os alunos das licenciaturas, até com o bem-estar das pessoas. Muitas vezes o encontrei, aqui na escola, preocupado com a saúde das pessoas, com a saúde dos filhos dos funcionários desta casa. Penso que era um pai protector para todos nós, era a figura de referência para todos nós, neste momento.

7 7 Professora Doutora Alcina Martins Directora da licenciatura em Serviço Social Tive oportunidade de contactar com o Professor Doutor Joaquim Ferreira Gomes, quando em 2000 passou a integrar e a Presidir ao Conselho Científico do ISMT. Nestas circunstâncias, saliento a sua postura humanista, sempre presente na forma como lidava com os membros do Conselho e como conduzia os trabalhos, o seu empenho e estímulo ao desenvolvimento das actividades científicas deste Instituto e a sua grande capacidade de trabalho. Enquanto Coordenadora Científica do 1º Curso de Mestrado em Serviço Social, posso testemunhar o carinho e a atenção que manifestou a este novo curso, aos professores e alunos; a sua disponibilidade em participar, na qualidade de Presidente do Conselho Científico na abertura das Disciplinas e Seminários, acolhendo as Professoras Doutoras da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Brasil) e da Universidade de Castilla-La-Mancha (Espanha), que colaboraram neste Mestrado. Das palavras que proferia, com simplicidade e sabedoria, transparecia a sua cultura, a sua grande experiência de professor e investigador e a forma tão peculiar de estar próximo das pessoas, em suma, o seu amor à vida e à ciência. José Carlos Gonçalves Presidente da Associação de Estudantes do ISMT O primeiro contacto que eu tive com o Professor Joaquim Ferreira Gomes foi na tomada de posse da anterior direcção da AE, tendo ficado bem patente a sua humildade e simpatia, mostrando bem, apesar da sua idade, a juventude da sua alma. O convívio que se seguiu, confirmou que o Professor era, efectivamente, uma pessoa humilde, jovem, com um grande apreço pela juventude, e que não desperdiçava uma única oportunidade para trocar impressões com os alunos desta escola. Os alunos dele contavam-nos como era ele nas aulas: uma pessoa acessível, que quebrava todas as barreiras que, por vezes, existem entre professores e alunos.

8 8 BRUNO SANTOS 1º ANO CIÊNCIAS da INFORMAÇÃO O professor era uma pessoa bastante culta, e tinha uma relação com os alunos o melhor possível. Era um professor muito conhecedor da psicologia. CARLA LUÍS 1º ANO CIÊNCIAS da INFORMAÇÃO Era muito bom professor, tinha uma cultura muito grande, e o objectivo dele era dar-nos cultura, e não apenas psicologia. Era muito boa pessoa. Era uma pessoa extremamente acessível, gostava de brincar, e dava-se bem com toda a gente. ALEXANDRE GONÇALVES 1º ANO CIÊNCIAS da INFORMAÇÃO O professor significava, para mim, uma fonte muito grande de sabedoria, e principalmente experiência; tinha muita paciência com os alunos. Era uma pessoa muito inteligente, muito paciente, e sabia muito bem o que fazia. SÓNIA RAMA 1º ANO CIÊNCIAS da INFORMAÇÃO Para mim era um professor excelente, culto, e estava à-vontade com os alunos. Não deixava as aulas serem muito cansativas. Era um bom professor. Era uma pessoa muito simpática; conversava muitas vezes connosco, não só sobre a matéria, mas também sobre a vida dele, e tinha um à-vontade enorme com a turma. JOANA MATIAS 1º ANO CIÊNCIAS da INFORMAÇÃO O professor transmitia-nos muita força, devido à sua idade e à sua experiência de vida, e encorajava-nos muito nas aulas, para tirarmos o nosso curso e para termos forças para não desistir. Era uma pessoa bastante culta, muito amigo dos alunos. MARTA CORREIA 1º ANO CIÊNCIAS da INFORMAÇÃO Era um excelente professor, uma pessoa extremamente culta, com uma inteligência enorme, e dava muito bem as aulas. Era um bom amigo e um bom companheiro. Vai deixar muitas saudades.

9 9 VAMOS MOTIVAR OS ALUNOS Novo Presidente da Associação de Estudantes do ISMT José Carlos Gonçalves é o recém-eleito Presidente da Associação de Estudantes do ISMT. Quer dinamizar as actividades da Associação, e motivar os alunos para participarem nelas. Quais são as prioridades da nova direcção da Associação deestudantes do ISMT? O nosso grande e primeiro objectivo vai ser motivar os alunos a participarem nas actividades da Associação; motivar os alunos para sentirem o Instituto como a sua segunda casa. Confesso que ainda não sabemos bem que estratégia utilizar, porque já a anterior direcção tinha esse objectivo, mas não foi bem sucedida. No entanto, já temos os diversos Núcleos, que podem ser um bom ponto de partida, e vamos tentar dinamizar outros, como o Núcleo de Mestrados e Pós- Graduações, que também são alunos do Instituto e que estavam um pouco esquecidos, uma vez que só têm aulas aos sábados, ou à noite. O Eduardo, anterior presidente desta Associação, está a tirar uma Pós-Graduação, e vai assumir a direcção desse núcleo. Até agora, os núcleos dedicaram-se mais ao estudo e análise dos currículos dos cursos, mas vamos deixar esse objectivo um pouco de lado, uma vez que o Instituto está a trabalhar nisso. O grande objectivo dos núcleos vai passar a ser o apoio aos elementos do Conselho Pedagógico. O desporto vai ser também uma prioridade. Queremos fazer uma semana do desporto, com desportos radicais e todas essas coisas. Espero que as pessoas participem desta vez, ao contrário do que tem acontecido até agora. Vamos tentar arranjar bons preços, para ajudar a motivar os alunos. E em termos de apoio a conferências, e organização de outras actividades escolares, o que é que têm programado? Vamos organizar um Núcleo de Apoio a Conferências. Posso até adiantar, por exemplo, que já estamos a organizar uma conferência sobre o Alcoolismo, e temos outra em perspectiva, dedicada ao curso de Ciências da Informação, que é sobre repórteres de guerra. Já agora, gostava de dizer que vamos criar, também, o Núcleo de Jornalismo, que vai apoiar o Jornal da Associação, porque nós temos alguns projectos para o jornal. Este Núcleo vai dar apoio à redacção do jornal.

10 10 Em termos de Núcleos, mais alguma novidade? Antes de falar de novos Núcleos, gostava de referir a parte da Solidariedade Social, que já funcionou este ano. Fizemos um donativo ao Banco Alimentar, e entregámos roupa a uma instituição de Souselas, e a estudantes Timorenses que chegaram de Timor. O NED vai continuar o seu trabalho e, penso eu, vai começar com formação este ano. Quanto a novos núcleos, o de música tem um projecto ambicioso, que é fazer um Grupo de Fados da Associação; outro núcleo novo é o de apoio a trabalhadores estudantes. O Núcleo de Vídeo vai fazer uma videoteca. Para além destes projectos todos, vamos continuar a lutar pelos direitos dos alunos. O trabalho com a Direcção do Instituto vai continuar. Vai haver também um Conselho Consultivo, que não funcionou com a anterior Direcção, mas que eu gostaria que funcionasse este ano, e que é composto por ex-dirigentes associativos e por delegados de turma. Queremos criar um Boletim Informativo, que vai ser basicamente uma folha A4, para dar conta do que se passa nas reuniões. Queremos também assegurar que o Jornal da Associação e o Diário XVII passam a sair de uma forma regular. Que outras actividades estão programadas? Estamos a organizar o 5º ENESS (Encontro Nacional de Estudantes de Serviço Social), que vai acontecer em Março, e não vamos deixar fora das nossas preocupações todas as actividades relacionadas com a Recepção ao Caloiro e a Semana Cultural. Vamos ter também o 3º Festival de Bandas da Associação, e vamos tentar organizar um baile de finalistas do nosso Instituto. Estamos ainda a participar na organização de um movimento pelo fim da Guerra em Angola. As faixas que estão no edifício azul vão ser assinadas pelas pessoas que quiserem dizer Não à Guerra em Angola, e este movimento vai acabar na Praça da República, à noite, onde vamos estar todos reunidos, se calhar em silêncio, para alertar para o que está a acontecer há tanto tempo, naquele país. O que é que vão fazer para que os alunos participem mais nas actividades da Associação? Esse é o velho problema de que a antiga direcção, de que eu fazia parte, sempre se queixou. Não é fácil encontrar uma solução para terminar com esse desinteresse. É que, só para dar um exemplo, organizámos um magusto, em que tudo era de graça, e nem mesmo assim os alunos apareceram. Na semana de recepção ao caloiro, as pessoas estão em todo o lado, este ano foi batido o recorde de pessoas no jantar, mas depois desta semana toda gente desaparece. Encontram alguma justificação para esse desinteresse? Sinceramente, não consigo encontrar. Mas as pessoas distanciam-se de tal forma, que nesta eleição nem houve ninguém a concorrer à Associação. Fomos nós, porque senão não aparecia ninguém. É esse distanciamento que nos custa, mas a estratégia para alterar isso passa por tentar motivar os alunos, a partir do primeiro ano, todos os anos, para tentar mudar as mentalidades. Quais as actividades culturais e desportivas que têm em agenda? A nível desportivo, os projectos passam pela Semana do Desporto, em que vamos ter o tradicional torneio de futebol. Estamos a tentar implementar novos desportos, como o basquetebol, se calhar não um basquete de 5, mas um basquete de rua de 3 contra 3, porque senão não aparecem equipas suficientes para fazer um torneio. Também o voleibol; é sempre mais difícil, porque o Pavilhão dos Olivais, que é o que está mais perto, não dá para jogar voleibol, mas se as pessoas estiverem interessadas há outros pavilhões. Snooker, matraquilhos, cartas, são outras actividades que pensamos desenvolver durante a Semana do Desporto. A nível cultural, vamos tentar continuar com a Exposição de Pintura, e vamos tentar fazer novamente a Feira do Livro. Andrea Marques / J.F.A. / Dora Neves (fotos)

11 11 FOTOJORNALISMO OU FOTOGRAFIA L uís Carvalho começou por fazer uma retrospectiva histórica do fotojornalismo, para afirmar que essa história é feita de personalidades fortes, e sem essas personalidades fortes não tínhamos as imagens do século, nem teríamos memória colectiva ; os grandes nomes do fotojornalismo, complementou, estão ligados à memória colectiva, aos grandes acontecimentos e personalidades do nosso tempo e do nosso século. Ligada a uma grande personalidade há sempre uma grande fotografia, e ligado a essa grande fotografia há sempre um fotógrafo com uma personalidade muito forte. Não é por acaso que quase todas as fotografias que se tornaram ícones, de um tempo ou de uma situação, estão ligadas a fotógrafos de grande cultura, e não a indivíduos que não pensam. Em jeito de conclusão, para esta introdução inicial, Luís Carvalho afirmou que os fotojornalistas assumem a sua profissão como jornalistas, e não como artistas. Antes de projectar as várias fotografias e citações que tinha para apresentar na conferência, Luís Carvalho lembrou que a evolução do fotojornalismo está, inevitavelmente, ligada à evolução da técnica. O conferencista aproveitou a projecção de fotografias para deixar referidos nomes de repórteres fotográficos tão importantes e significativos como, Robert Capa, Wegee; Griffith, Salomon, Eisenstaed, Hermalokss, Laika, Margaret Bourk-Wite, Eue Arnold, Dorothea Lange, James Nachtwey, entre outros. DOS ANOS 50 À CANDID CAMERA O fotojornalismo é arte ou informação?, A manipulação é possível através das imagens?, As imagens são ou não testemunhos?, foram perguntas lançadas como ponto de partida para a dissertação que o fotojornalista do semanário Expresso fez, perante vários alunos do curso de Ciências da Informação do ISMT. Numa das projecções, Luís Carvalho realçou que o termo «fotojornalismo» nasceu nos EUA, na década de 50, por alternativa ao termo «repórter fotográfico». Excluindo alguns fotógrafos considerados de elite, a maioria era considerada uma profissão sem regras éticas e deontológicas, disse o fotojornalista do semanário Expresso, que continuou recordando que os fotógrafos não tinham direitos sobre as suas obras, e eram considerados uma classe menor dentro do jornalismo; nem jornalistas eram considerados. Nos anos 50, em França, Hervé Mille de Paris-Match considerava que o fotógrafo era um embaixador do jornal, descendia de classes sociais abastadas e cultas ; por isso, vestia-se nas melhores boutiques, deslocava-se num carro sport, viajava em primeira classe e ficava nos melhores hotéis. Ganhava o dobro do jornalista da escrita. Esta tendência classista, dos repórteres fotográficos, continuou e acentuou-se durante a cobertura que os media norte-americanos fizeram da guerra no Vietname. Foi o Dr. Erich Salomon ( ) quem introduziu o conceito de candid camera, porque defendia a ideia que tal como um caçador vive obcecado pela caça da sua presa, também um fotógrafo de imprensa vive obcecado com a foto única que quer obter, e para isso, se for necessário, deve recorrer a todo o tipo de astúcia, mesmo que nem sempre se saia bem para obter uma boa fotografia. Passando das perso-

12 12 nalidades do fotojornalismo para os órgãos de comunicação social para que algumas delas trabalham, Luís Carvalho disse que a revista Life é uma revista com personalidades fortíssimas, e por isso mesmo citou a declaração de Henry Luce sobre o que deveria ser a Life : dar a ver homens ricos e pobres, mulheres amadas e amantes, terras distantes, feitos grandiosos, dramas, guerras... enfim, ver e dar a ver. Era a definição de um jornalismo virado para as emoções dos leitores a Picture Story. Esta filosofia jornalística fez escola, e teve outras revistas importantes que lhe deram expressão: Paris Match, Picture Post e Magnum; estas, por sua vez, ganharam congéneres em quase todo o mundo ; este movimento das magazines teve uma importância fundamental no desenvolvimento e evolução do fotojornalismo, referiu o conferencista. Luís Carvalho falou ainda do fotojornalista que delineou uma teoria sobre o que poderia ser a fotografia Henri Cartier Bresson. Para Bresson, a fotografia parte do conceito do instante decisivo: para mim, a fotografia é o reconhecimento imediato, numa fracção de segundo, de um acontecimento, e a sua organização gráfica, de modo a dar-lhe um sentido narrativo. Após ter falado sobre a importância e o trabalho dos fotojornalistas, o conferencista referiu alguns dos adjectivos com que estes profissionais costumam ser qualificados pelas outras pessoas: fotógrafo, repórter fotográfico, repórter de imagem ; depois, revelou também alguns epítetos com que os fotojornalistas costumam ser mimoseados pelos outros colegas de profissão, evidentemente, em jeito de brincadeira: batechapas, o homem do boneco, camarada flash, decorador, auxiliar, estafeta da imagem, palhaço amigo, cidadão da imagem e artista. O fotojornalista do Expresso lembrou também uma citação de Dorothea Lange: Não é por acaso que um fotógrafo se torna fotógrafo, tal como não é por acaso que um domador de leões se torne um domador de leões. Do que ficou dito, o conferencista retirou uma conclusão: as imagens paradas ganham uma força descritiva que não ganham em movimento; são mais fortes, dão mais capacidade de leitura ao leitor. a uma revolução a revolução digital. Eu acho, disse, que a partir de agora nada vai ser como antes. Os processos têm que ser muito mais rápidos, os circuitos têm que ser muito mais curtos, o fotógrafo com uma máquina digital tem um controle muito maior do que tinha há uns tempos atrás ; por isso, acrescentou, passou a existir uma maior personalização da fotografia, por um lado, e passou também a existir uma maior facilidade na circulação da fotografia dentro do jornal. Luís Carvalho, como jornalista idealista, deixou um registo, em jeito de assinatura: o olhar de quem fotografa nunca pode ser perdido. Carla Silva / Dora Neves (fotos) LUÍS CARVALHO Licenciou-se em arquitectura, e exerceu esta profissão durante cerca de 15 anos. Depois, optou pelo fotojornalismo, que era uma antiga paixão, abandonando a arquitectura. Iniciou a carreira de fotojornalista em 1978, e ingressou nos quadros do semanário «Expresso» em Lecciona a disciplina de «Fotojornalismo», na Universidade Autónoma de Lisboa. Já na parte final da conferência, Luís Carvalho considerou que, actualmente, estamos a assistir

13 13 ON-LINE / NOVA ERA Miguel Gaspar iniciou a conferência lançando uma pergunta aos alunos presentes Existe ou não jornalismo digital? Perante algumas incertezas e hesitações, o conferencista esclareceu: o jornalismo tem sempre o mesmo objectivo, independentemente do meio onde ele é feito. O jornalismo tem sempre a mesma função social; existe para informar, de modo isento e rigoroso. Miguel Gaspar começou por definir o jornalismo como uma forma de informar, independente, isenta e com preocupações de objectividade e deontologia.. O conferencista citou um teórico norte-americano, para dizer que não devemos falar de jornalismo digital, mas sim de jornalismo da Era Digital. Depois de esclarecida esta questão, o jornalista avançou para outro conceito a internet, que definiu como um meio de comunicação que põe em ligação, entre si, computadores e bases de dados. A internet nasceu devido à necessidade de comunicação imposta pelo próprio desenvolvimento das sociedades, disse. O conferencista chamou a atenção dos alunos para o livro «Internet, a Sexta Linguagem», que identifica seis tipos de linguagem que serviram para organizar o nosso conhecimento e a nossa comunicação ; são elas: a linguagem oral, a escrita, a ciência, a computação e a internet. Baseando-se na história da internet, Miguel Gaspar apontou o ano de 1970 como o primeiro grande momento da história, pois foi nesse ano que os computadores de quatro universidades norte-americanas estiveram ligados entre si pela primeira vez. O conferencista explicou que foi Tim Burns o responsável pelo aparecimento do World Wide Web, e acrescentou que o WWW não é internet, faz parte da internet. Depois de fazer uma abordagem à história da internet, Miguel Gaspar fez a distinção entre a comunicação da internet e a comunicação dos mass media. O orador atribuiu a estes últimos o nome de um para muitos, isto significa um só meio que produz uma mensagem, que é recebida por muitas pessoas ; à comunicação da internet, o conferencista denominou de muitos para muitos, e explicou que o que muda hoje em dia nesta sociedade, que é multipolar e interactiva, é o facto de os receptores da nossa mensagem terem mais informação, mais opinião e mais vontade de participar.

14 14 Passando para o conceito de jornalismo digital, o conferencista deixou claro que não é só o jornalismo que se faz em suporte on-line, é todo o jornalismo que fazemos em ambiente digital. E complementou a ideia, acrescentando que num site de jornalismo digital temos que pensar que ele integra a imagem, o texto e o som, tudo isto em proporções diferentes se tivermos um site de uma rádio, o site vai querer reproduzir e dar uma dimensão virtual à programação da própria rádio. Se for um site de uma estação de televisão, a imagem em movimento e as reportagens da estação são o mais importante. Num site de um jornal é, obviamente, a escrita que adquire mais relevância. O conferencista concluiu que o que é comum a todos é a interactividade e a pesquisa. Ao ser analisada a edição on-line, como um todo, há duas coisas que estão em contradição: a velocidade e a profundidade. Por isso, Miguel Gaspar esclareceu que tem que se pensar nas duas ao mesmo tempo e não em separado. É a tensão entre a velocidade e a profundidade que faz a dinâmica do site. A velocidade é muito importante, porque se pretende que as notícias estejam sempre a cair, mas isto não justifica que se dêem notícias sem serem confirmadas. Já na parte final da conferência, Miguel Gaspar abordou alguns problemas deontológicos que a internet trouxe para o mundo do jornalismo. São eles, as fontes, o problema da velocidade, e a confusão que se gera entre informação e conteúdos. O conferencista explicou que as fontes, no jornalismo praticado on-line, têm o mesmo valor que nos outros meios de comunicação, isto é, têm que ser sempre confrontadas com outras fontes. Apesar da velocidade ser muito importante, é preciso muito cuidado com a competição; as notícias têm que ser sempre confirmadas. O que o leitor vai reconhecer é a credibilidade da notícia e do site. Quanto à confusão entre informação e conteúdos, o orador afirmou que muitas pessoas não conseguem distinguir entre um e outro. O conferencista explicou que a informação jornalística é regida por um conjunto de normas éticas a que a outra informação, a dos conteúdos, não está sujeita. Perspectivando o futuro da internet, Miguel Gaspar explicou o surgimento da Web Semântica como uma forma de simplificar a pesquisa na internet; vai ser suprimido o html (hipertexto), e vai-se adoptar uma nova linguagem da internet que é o xml. o xml é definido pelos informáticos como uma espécie de metalinguagem da internet. É uma forma de linguagem que se pode adequar a vários tipos de documentos, com um objectivo que é o de melhorar a organização da pesquisa; o objectivo do xml é permitir que nós consigamos um grau de rigor na pesquisa e na obtenção de informações muito superior àquilo que é possível com o html., disse o conferencista. O xml vai ser extensível não só ao texto, mas também às imagens e aos sons. Andrea Marques / Dora Neves (fotos) MIGUEL GASPAR É licenciado em Filosofia, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Iniciou o percurso jornalístico no jornal Correio da Manhã, em Dois anos depois, mudou para o Diário de Notícias, onde esteve até 1999, tendo exercido funções de editor-adjunto e editor de Sociedade. De Dezembro de 1999 até Novembro de 2000 foi director editorial da Lusomundo.net Coordena a área de formação em jornalismo digital, no Cenjor.

15 15 Amadeu Carvalho Homem DA MONARQUIA À REPÚBLICA O lançamento do livro Da Monarquia à República, de Amadeu Carvalho Homem, aconteceu no passado dia 16 de Janeiro na Casa da Cultura, em Coimbra. Fernando Rebelo, Reitor da Universidade de Coimbra, esteve presente na cerimónia e relembrou o doutoramento do Professor Carvalho Homem, para dizer que foi o doutoramento mais brilhante a que presidi. O Professor Doutor Amadeu Carvalho Homem fez a apresentação do livro, e afirmou que perante o conhecimento, temos que ser humildes, acrescentando ainda que tudo o que nós façamos não passa de uma mera pepita de prata. O autor esclareceu que o livro é um conjunto de artigos que eu fui escrevendo ao longo dos anos, para diversas revistas da especialidade, e subitamente me dizem e me demonstram que está escrita a exploração de uma década. Este livro surgiu agora, disse ainda, porque quando se atinge uma determinada idade, uma pessoa lança contas à vida e vê que é a altura própria de poder organizar os seus materiais de investigação. O Professor Carvalho Homem afirmou que o livro vem trazer uma abordagem pessoal, sem perda de objectividade, sobre um determinado fenómeno republicano centrado mais no modo de fazer, ou seja, no propagandismo, do que propriamente nos conteúdos dogmáticos. Em relação a novos projectos, o Professor Carvalho Homem afirmou que são vários. Há um livro que está dois terços escrito, sobre Ramalho Ortigão, há uma obra em marcha que é a história da Fundação Engenheiro António Almeida, e há outras coisas que agora não digo com medo de ser considerado vaidoso. No início da apresentação do livro, o autor saudou e agradeceu a presença dos alunos do ISMT. O Professor Amadeu Carvalho Homem foi o responsável pela estruturação e arranque da licenciatura em Ciências da Informação, no ISMT, tendo deixado a direcção do curso apenas no ano lectivo passado. Andrea Marques / Dora Neves (fotos)

16 16 SEMINÁRIO Pensamento e Teoria Crítica no Debate Contemporâneo: a questão e a identidade do serviço social Realizou-se durante o ano de 2001, o Seminário Pensamento e Teoria Crítica no debate Contemporâneo : a questão e a identidade do serviço social, com a coordenação da Prof. Doutora Alcina Martins. O Seminário distribuído por várias sessões, realizadas uma vez por mês, de Fevereiro a Novembro, destinou-se a alunos do I Curso de Mestrado em Serviço Social, em particular, e para um público diverso e interessado no aprofundamento das temáticas. Os objectivos do evento centraram-se em aprofundar questões substantivas e actuais no campo da formação e com expressão no exercício da profissão de Serviço Social, como sejam: os dilemas éticos, a configuração do processo de construção da profissão no século XXI e a investigação que constitui uma componente identitária do serviço social. Nova Homepage do Instituto Superior Miguel Torga O ISMT irá colocar online durante o mês de Janeiro de 2002 a nova Homepage. Não se trata de uma actualização do actual site, mas sim uma renovação completa do mesmo, que reflectirá quer a nova imagem do ISMT, quer uma preocupação de informar os alunos de forma interactiva e personalizada. Os alunos poderão consultar com confidencialidade a sua ficha curricular, com todas as notas finais obtidas nas cadeiras, a sua situação de tesouraria, os mapas de exames, o calendário escolar, etc. Para além destas novidades, o site contará com outros pontos de interesse, tais como a pesquisa de títulos da biblioteca do ISMT on-line, uma bolsa de emprego da UNIVA, onde os estudantes poderão inserir e disponibilizar on-line os seus currículos, bem como pesquisar anúncios de emprego, informações úteis sobre a procura de emprego, notícias do ISMT, links úteis por áreas temáticas, cursos de formação permanente, informação sobre os docentes e funcionários do ISMT, etc.

17 17 ISMT ATRIBUI BOLSAS aos MELHORES ALUNOS O ISMT entregou, no passado dia 9 de Janeiro, bolsas de estudo aos alunos que entraram este ano lectivo no Instituto, com a melhor nota de acesso. O acto foi presidido pelo Professor Doutor Carlos Amaral Dias, presidente do Conselho Directivo, acompanhado pela Dr.ª Emília Corga, vicepresidente, e pela Dr.ª Manuela Serra, presidente do Conselho Pedagógico. Na ocasião, o Professor Amaral Dias afirmou que a cerimónia é simbólica porque não se trata de premiar de uma forma significativa a qualidade destas alunas, mas sobretudo premiar a excelência que nós pensamos que possam representar para esta casa. Esta iniciativa terá continuidade e será alargada aos melhores alunos de cada ano, de ambas as licenciaturas, e ao melhor aluno no fim de cada curso. Por outro lado, vai ser atribuído, pela primeira vez, um Prémio Nacional de Ciências da Informação e de Serviço Social. O Director do ISMT acrescentou ainda que estas distinções que não fazem parte da nossa tradição universitária, mas são uma tradição nos países Anglo-Saxónicos, destinamse a criar entre a instituição e os alunos, neste caso, alunos que entraram no Instituto, um sentimento de que nesta casa a qualidade é premiada. Nesta cerimónia foram entregues as bolsas para o ano lectivo de 2001/2002 (50% do valor da propina mensal) às alunas: Ana Catarina Rodrigues de Almeida, do 1ºano de Serviço Social, e Ana Rita Delille, do 1º ano de Ciências da Informação. Ana Catarina Rodrigues de Almeida, aluna do 1º ano de Serviço Social, reside em Santa Maria da Feira, estudou na Escola Secundária nº3 de São João da Madeira, e entrou no ISMT com média de 16,15 valores. Frequenta o curso que queria, pretende ser Assistente Social, embora não tenha ainda definido o ramo que quer seguir. Ana Rita Delille, aluna do 1º ano de Ciências da Informação, reside em Coimbra, estudou na Escola José Falcão, e entrou no ISMT com média de 15,2 valores. Depois de ter frequentado o curso de Antropologia, em Lisboa, optou por Ciências da Informação, para seguir Jornalismo.

18 18 II CONGRESSO Família, Saúde Mental e Políticas Sociais A Drª Sónia Guadalupe Abreu, docente da licenciatura em Serviço Social, participou no Congresso realizado no Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), em Lisboa, nos dias 28, 29 e 30 de Novembro de A convite da Professora Doutora Madalena Alarcão, Sónia Guadalupe Abreu, Lídia Umbelino e Dina Simões integraram uma mesa redonda intitulada Rede Social Pessoal análises exploratórias de algumas amostras específicas: doentes mentais (esquizofrénicos e deprimidos); ciganos e utentes do Rendimento Mínimo Garantido. As conferências apresentadas tiveram por base os resultados dos trabalhos de investigação patentes nas Dissertações de Mestrado em Família e Sistemas Sociais (da Escola Superior de Altos Estudos do ISMT) das autoras convidadas, tendo sido orientados pela coordenadora da mesa, Professora Doutora Madalena Alarcão que deu início aos trabalhos da mesa redonda com uma breve introdução acerca dos conceitos mais pertinentes para a compreensão e estudo da Rede Social Pessoal, seguindo-se a apresentação dos resultados dos trabalhos das participantes da mesa redonda, enunciando os objectivos dos estudos, os materiais e métodos utilizados, as características das suas amostras diferenciadas e os principais resultados obtidos. Daqui resultaram algumas questões pertinentes, tendo a Professora Doutora Madalena Alarcão apresentado alguns comentários finais que reflectem implicações para a intervenção profissional junto destas populações. Ficam como breves anotações o facto de as redes serem de tamanho razoável (excepto no grupo dos doentes mentais), essencialmente coesas (o que facilita a activação da rede e garante o suporte afectivo, mas pode aumentar o controlo e a homogeneização do apoio). Ressaltou também a importância fulcral das relações familiares (a família é o quadrante da rede com maior multidimensionalidade de funções e frequência de contactos) e a relação estabelecida pelo nível sócio-económico da amostra com diversas dimensões da rede social pessoal. Os técnicos, não se sobrepondo à família, parecem poder ter um papel importante se forem capazes de ultrapassar uma dimensão de apoio funcional e se transformarem em verdadeiros parceiros, agentes de comunicação de uma rede primária ou elementos de uma rede mista (primária e secundária). Como reflexão final, a Professora Doutora Madalena Alarcão deixou a seguinte ideia: no actual quadro das políticas sociais é importante pensar o apoio que é solicitado à família e a forma como a REDE SOCIAL (nomeadamente institucional) desenvolve os seus esforços de intervenção. COMÉRCIO ELECTRÓNICO COM SEGURANÇA No mês de Dezembro de 2001, o ISMT realizou uma conferência com a ACIC/UNICRE e outras empresas, intitulada Comércio Electrónico com Segurança. O objectivo da conferência centrou-se no alerta para as compras e vendas através da Internet, expondo os aspectos de segurança e o panorama jurídico existente para efectuar as transacções. Foi apresentado o serviço Mbnet, lançado para permitir a segurança no acto de pagamento on-line.

19 19 CONSELHO DIRECTIVO REÚNE com ALUNOS de C.I. A reunião organizada pela Associação de Estudantes, para esclarecer as dúvidas dos alunos da licenciatura em Ciências da Informação, decorreu no passado dia 16 de Janeiro, no Edifício Rosa. A sessão de esclarecimento que foi presidida pelo Presidente do Conselho Directivo, Professor Doutor Carlos Amaral Dias, e pela Directora Executiva, Dr.ª Sofia Figueiredo, contou com a participação de alunos dos vários anos do curso de C.I.. Os estágios do 5º ano foram a principal preocupação referida pelos finalistas do curso. A Directora Executiva afirmou, então, que o Instituto tem uma aceitação visível no exterior, verificável pelas respostas que as empresas e os vários órgãos de comunicação social deram, no ano passado, aos pedidos de estágios para os finalistas da licenciatura em C.I.; por isso, acrescentou a Dr.ª Sofia Figueiredo, não se preocupem, porque todos vão ter estágio. Já temos várias respostas para os pedidos deste ano, e continuamos a aguardar muitas outras, nomeadamente dos órgãos de comunicação social, que é o sector onde temos mais pedidos, e onde é, precisamente, mais difícil termos uma aceitação imediata. Por seu lado, o Professor Amaral Dias referiu-se aos estágios do ano passado, para lembrar que quem ficou em órgãos de comunicação social, ficou nos de mais elevado prestígio, e tentaremos este ano respeitar ao máximo o que conseguimos no ano anterior. Houve estagiários na TSF, no Expresso, na RTP e na NTV, mas convém também lembrar aos alunos que fazer estágio em órgãos de comunicação social desta natureza é uma responsabilidade acrescida, porque os pedidos para estágio nestes órgãos são às centenas ; e acrescentou que estagiar no gru- po «DN», que engloba o «Jornal de Notícias», o «24 Horas», o «Diário de Notícias» e o «Tal e Qual», é um cartão de visita para o futuro profissional de qualquer estudante. Alguns alunos expressaram ainda a opinião de que os finalistas não deviam pagar as propinas durante os três meses de estágio. No entanto, a direcção do curso discordou, lembrando que quem orienta os estágios, por parte do Instituto, mantém se em contacto permanente com as pessoas que supervisionam os estágios, ou seja, a relação com o ISMT não é interrompida durante esses três meses.

20 20 Relativamente à reforma curricular da licenciatura em Ciências da Informação, a Dr.ª Sofia Figueiredo esclareceu que está a ser feita, e está previsto que seja entregue ainda este ano no Ministério da Educação. As alterações vão contemplar dois ramos (Comunicação Empresarial e Comunicação Social) a partir do 3º ano; o 1º e 2º anos não sofrem alterações. A Directora Executiva acrescentou que o curso de C.I. está a ser reestruturado para responder às exigências do mundo actual, e ao perfil profissional que é exigido pelas empresas aos candidatos ao emprego. Quanto ao equipamento técnico para o curso de C.I., foi dito que o estúdio de televisão vai entrar em funcionamento no início do 2º semestre, e que será nomeado um técnico para estar em foram bastante participativos e criativos. Já a Directora Executiva do curso afirmou estar convencida que os alunos ficaram esclarecidos. Agora, no final desta conversa outras dúvidas vão surgir, portanto ficamos à espera de uma próxima reunião de esclarecimento. Também alguns alunos falaram com o BI; Luís Pedro Oliveira, do 4º ano de C.I., considerou que eventos como este deveriam ser repetidos trimestralmente. Não se pode agradar a gregos e a troianos, e o Professor Carlos Amaral Dias, como Director deste Instituto tem que defendêlo. Nós como alunos também devemos defendêlo, assim como os nossos pontos de vista. Mais do que esclarecido com esta sessão, fiquei a compreender o modo de trabalho desta instituição. Luís Pedro Oliveira Maria João Novo Sara Cubal permanente contacto com os alunos, e auxiliar na aprendizagem. O regulamento de funcionamento, assim que estiver concluído, poderá ser consultado no Gabinete de Ciências da Informação. Mas outros projectos estão também em mente, a rádio vai ser também estudada, e vai ser o passo seguinte. Sempre que surjam dúvidas, ou necessitem de consultar algum regulamento, os alunos devem dirigir-se ao Gabinete de Ciências da Informação, antigo Gabinete de Psicologia, todas as terças-feiras de manhã, no Edifício Rosa. No final da reunião, o Professor Amaral Dias disse ao BI que houve perguntas que corresponderam aos aspectos mais maduros, mais adultos e de maior empenhamento por parte de alguns alunos, mas outras revelaram pura desinformação. Mas no geral, os alunos Maria João Novo, finalista de C.I., disse, O problema que mais me preocupa é o meu futuro profissional e o estágio, porque ainda não sei para onde vou estagiar, e é muito pouco tempo de estágio. Acho possível que hajam mais sessões como esta, mas com soluções e não apenas com debate. Sara Cubal, membro da Associação de Estudantes, foi de opinião que esta sessão serviu para esclarecer os alunos de C.I. acerca dos problemas do curso. Acho que foi uma sessão suficientemente esclarecedora, e os alunos a partir de agora devem ficar mais optimistas acerca do curso e do seu futuro profissional. J.F.A. / Dora Neves (texto e fotos)

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