PREGÃO ELETRÔNICO N 049/2013 PROCESSOS ADMINISTRATIVOS N S /2013 E /2014

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1 PREGÃO ELETRÔNICO N 049/2013 PROCESSOS ADMINISTRATIVOS N S /2013 E /2014 OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE PORTARIA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS E CENTROS DE ATENDIMENTO AO EDUCANDO DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, ATENDENDO AS NECESSIDADES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. ATA DE JULGAMENTO DE RECURSO ADMINISTRATIVO, INTERPOSTO PELA EMPRESA FORTESUL SERVIÇOS TERCEIRIZADOS LTDA. PROTOCOLO Nº /2014 Aos seis dias, do mês de agosto, do ano de dois mil e quatorze, na Sala de Licitações da Secretaria Municipal da Fazenda, sito na Rua Alberto Pasqualini, 101, 3ª Andar, Alvorada/RS, reuniu-se a Pregoeira designada para conduzir o certame, juntamente com sua Equipe de Apoio, designados pela Portaria 1152/2014, para analisar o referido Recurso Administrativo interposto. Registra-se, que o mesmo, foi impetrado tempestivamente. Alega a recorrente, o que segue, integralmente: ILUSTRÍSSIMO SENHOR PREGOEIRO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE ALVORADA. FORTESUL SERVIÇOS TERCEIRIZADOS LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n / , neste ato representada pelo seu Sócio-Gerente, na condição de legítima participante do Pregão Eletrônico nº 049/2013, vem, tempestivamente, à presença de Vossa Senhoria, em vista do ato administrativo que aceitou a proposta apresentada pela empresa MASTER DESENTUPIDORA E DESINSETIZADORA, interpor o presente RECURSO ADMINISTRATIVO, com fulcro no art. 109, inciso I, alínea b, 2º c/c 4º, da Lei Federal nº 8.666/93 e posteriores alterações, face aos motivos que adiante passa a expor e ao final requerer: DOS FATOS A empresa recorrente, juntamente com outras empresas do ramo, participou do processo licitatório na modalidade de Pregão Eletrônico, tendo como objeto, Contração de empresa especializada na prestação de serviços de Portaria, a ser realizado junto às Escolas Municipais e Centros de Atendimento ao Educando, a ser realizado com 43 Postos de Trabalho, conforme especificações contidas no anexo 1 do Edital. Assim, tendo a empresa Fortesul Serviços Terceirizados Ltda., constatado erros graves no preenchimento da Proposta de Preços apresentada pela 1ª colocada no certame empresa MASTER DESENTUPIDORA E DESINSETIZADORA, passa a apresentar as razões recursais, as quais, por si só, devem ser acolhidas para afastar a segunda colocada do certame, conforme segue: DO DIREITO DA PROPOSTA - Preenchimento Incorreto da Proposta Erro de Cálculo de Todos os Itens Especificados Salários, Adicional Noturno, Periculosidade/Insalubridade e Tributos - Não Atendimento da Legislação Aplicável A empresa recorrida, apresentou como forma de habilitação, as Planilhas de Custos, assim como, a documentação constante no Ato Convocatório. Ocorre, que a proposta apresentada pela recorrida, trouxe erros insanáveis e que contrariam as prescrições legais, a saber. O referido objeto, é a contratação de empresa jurídica especializada, na prestação de Serviços de Portaria, conforme especificações contidas no anexo 1 do Edital. Assim, verifica-se que a planilha apresentada, mais precisamente no submódulo Remuneração, não cotou valores de forma correta, deixando de considerar a Convenção Coletiva de Trabalho da Categoria, ou seja, do SEEAC, tendo em vista, que na planilha da empresa Master, consta como salário a ser pago para a Carga Horária de 220Hs, o valor de R$ 831,00, quando a CCT do Sindicato da Categoria, SEEAC determina o pagamento correspondente ao valor de R$ 916,78 para carga horária de 220HS. Assim agindo, percebe-se claramente, que a empresa vencedora do certame, ao apresentar a Planilha de Custo, não contemplou na íntegra a legislação. Importante referir, que a exigência da conformidade das Planilhas de Custos, no que toca às licitações que envolvem terceirização de mão de obra, faz-se necessária, pois é instrumento essencial para que se possa analisar a regularidade dos preços ofertados. Sem a regularidade dessas planilhas, arrisca-se a dizer, que a análise dos preços por parte da Administração, restaria em grande parte prejudicada, pela deficiência de dados em que fundar

2 sua análise. Tal entendimento, resta bem evidenciado, no inciso XII, do art. 15 da Instrução Normativa 02/2008 do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a qual dispõe, sobre regras e diretrizes para a contratação de serviços, continuados ou não: XII - o custo estimado da contratação, o valor máximo global e mensal estabelecido em decorrência da identificação dos elementos que compõem o preço dos serviços, definido da seguinte forma: a) por meio do preenchimento da Planilha de Custos e Formação de Preços, observados os custos dos itens referentes ao serviço, podendo ser motivadamente dispensada naquelas contratações, em que a natureza do seu objeto torne inviável ou desnecessário o detalhamento dos custos para aferição da exeqüibilidade dos preços praticados; Nas Planilhas de Custos da MASTER, nos deparamos com erros amadores em total afronta à legislação aplicável, e em desacordo com o que estabelece o Manual de Preenchimento da IN nº02/2008, não contemplando assim, todos os direitos previstos ao trabalhador, posto que, cotados em valor inferior ao devido. A fim de demonstrar o acima exposto, segue a CCT do SEEAC em anexo, demonstrando a diferença de valores cotados pela empresa Master, e os valores que deveriam ter sido cotados, em observância à legislação vigente. Nota-se que, além de ter cotado de forma incorreta do Salário Normativo da Categoria, houve erro na apuração do valor do Adicional Noturno, já que nos valores apresentados, não foi calculada a hora reduzida, bem como, reflexos sobre os referidos itens. Assim, pelo valor apresentado, sem Memória de Cálculo, não há como sabermos a quantidade de horas noturnas que foram calculadas, e muito menos, quais os reflexos que incidiram. Além disso, nos causou estranheza, o fato de a empresa Master, ter cotado adicional de insalubridade ou periculosidade, tendo em vista, que o trabalho a ser realizado em escolas, não prevê o pagamento deste adicional, e o que é pior, o valor cotado, não se tem como saber, qual o percentual utilizado, e, desta forma, qual o adicional que incidiu. A empresa recorrida, na tentativa de obter vantagem ilícita, quando da elaboração de sua Planilha de Custos e Formação de Preços, deixou de contemplar alguns direitos do trabalhador que estão previstos na Constituição Federal, na CLT, e agiu contrariamente ao disposto na Convenção Coletiva de Trabalho do SEEAC, sindicato que regula essa profissão, que laboram para as empresas prestadoras de serviço, já que, ao formular sua proposta, deixou de cotar o custo real, apenas apresentando o menor preço que a ora recorrente, pois não contemplou a forma correta de cálculo a ser observada, preocupando-se apenas, em praticar o menor preço, e deixando de lado, os interesses do trabalhador e da Administração Pública. É cediço, que o valor dos custos relativos aos benefícios concedidos aos empregados estabelecidos na legislação e afins, deverá ser informado, levando em consideração, o custo real do insumo (descontado eventualmente o valor pago pelo empregado). Desta forma, em vista do erro apresentado na proposta da empresa MASTER ser insanável, em virtude do valor cotado ser muito abaixo do valor correto, deixando de observar direito concedido de forma expressa na CLT e em desacordo com orientação do TCU e IN nº02/2008, conforme acima já abordado, resta comprovado, que com valor cotado para execução dos serviços, torna inexeqüível a proposta, não podendo a Administração Pública, aceitar a classificação da recorrida, permitindo que o funcionário seja lesado. Isso posto, conforme exaustivamente demonstrado nas razões acima elencadas, deve a empresa MASTER, ser desclassificada, chamando-se as demais colocadas no certame, em observância às normas que regem a matéria e os princípios da moralidade, legalidade, impessoalidade, trazidos do art. 37 da Carta Magna. - Preenchimento Incorreto dos Valores Referentes aos Benefícios de Vale Alimentação e Vale Transporte. O valor cotado pela empresa Master, ou seja, de R$ 6.977,37, é correspondente à metade do valor correto que deveria ser cotado, ou seja, de R$ ,04, isso para 43 postos de serviços, de acordo com o Edital. - Da Documentação Apresentada e do Contrato Social. Os documentos apresentados pela empresa Master, estão em desconformidade com a exigência do Edital, o Alvará de Localização está válido somente para o exercício de Pelo Contrato Social apresentado, a empresa Master, não estaria habilitada para prestar os Serviços de Portaria exigidos na licitação. - Preenchimento Incorreto da Proposta Tributos Não Atendimento da Legislação Aplicável Na Planilha de Custos apresentada pela empresa MASTER, agiu com erro em relação aos tributos, isso porque, os calculou

3 sobre o montante A, quando deveriam incidir sobre toda a planilha, conforme Demonstrativo de Cálculo que segue anexo. Inclusive, importante referir que o acatamento da proposta nos termos em que foi realizada, contrariando a legislação em vigor, traz a responsabilização solidária do tomador do serviço. Compactuar com isso, coincide com improbidade administrativa e favorecimento, tendo em vista, que o Poder Público, deverá obedecer aos princípios estampados no art. 37 da Constituição Federal, que diz: A administração Pública direta e indireta, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte(...) Ao permitir que isso ocorra, o Administrador Público, além de estar afrontando as normas jurídicas, está colocando em risco sua administração, já que estará contratando uma empresa que irá realizar os serviços de forma ilegal, em total inobservância à legislação aplicável ao caso em tela. Quando isto ocorre, a tomadora dos serviços, é responsável por esse pagamento em decorrência da culpa in eligendo, por ter escolhido mal, aquele que lesou os direitos trabalhistas ou leis fiscais. Hoje, a questão se encontra balizada, pelos termos do entendimento jurisprudencial, constante na Súmula nº 331 do TST, bem como, segundo entendimento jurisprudencial acima citado. SÚMULA Nº 331 do TST (...) IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual, e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de ). Nestes casos, a responsabilização do tomador de serviços, se embasa na culpa. A culpa surge de uma conduta errônea, que leva o indivíduo a lesar o direito alheio. O erro de conduta culposo, leva à obrigação de reparar o dano, imposta a todo aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito ou causar prejuízo a outrem (artigo 927 do CCB). A culpa pode ser in eligendo, que se caracteriza pela má escolha da empresa prestadora de serviços, ou como no presente caso, quando determina a cotação do preço sem prever os custos trabalhistas decorrentes da contratação de pessoal, e in vigilando, pela falta de atenção do tomador do serviço, aos procedimentos e atitudes da empresa prestadora em relação aos empregados, que colocam seus esforços físico e mental, à disposição do empreendimento econômico mantido pela tomadora de serviços. Considerando, igualmente, culpa nas duas formas acima referidas, o ato de admitir recolhimento de imposto em alíquota inferior ao que prevê à lei, em prejuízo ao fisco municipal, chamando-se para si, a responsabilidade solidária pelo pagamento do tributo, conforme artigos de lei acima citados. Nesse sentido, são os julgados abaixo: Acórdão do processo (RO) Redator: MARIA DA GRAÇA RIBEIRO CENTENO Participam: JOSÉ FELIPE LEDUR, CARMEN GONZALEZ Data: 31/07/2008 Origem: 18ª Vara do Trabalho de Porto Alegre Versão em RTF Andamentos do Processo EMENTA: RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. Os órgãos da administração pública direta, as autarquias, as fundações, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, na condição de tomadores de serviços, são subsidiariamente responsáveis, pelos créditos trabalhistas não adimplidos pela empresa prestadora de serviços, conforme Súmula 11 do TRT e Súmula 331, IV, do TST. Recurso não provido. Acórdão do Processo (RO) Redator: JOÃO ALFREDO BORGES ANTUNES DE MIRANDA Participam: CLÁUDIO ANTÔNIO CASSOU BARBOSA, MARÇAL HENRI DOS SANTOS FIGUEIREDO Data: 10/06/2009 Origem: 18ª Vara do Trabalho de Porto Alegre Versão em RTF Andamentos do Processo EMENTA: TERCEIRIZAÇÃO. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA TOMADORA DOS SERVIÇOS. Se o ente público, contrata com empresa prestadora de serviços economicamente inidônea, causando prejuízos ao trabalhador, deve ser condenado subsidiariamente pelo pagamento do débito trabalhista, por sua culpa in eligendo e in vigilando. Aplicação do entendimento jurisprudencial constante na Súmula nº 331, item IV, do TST. Recurso Ordinário do Município-reclamado a que se nega provimento no item. LICITAÇÃO E CONTRATO ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA.

4 EMPRESA QUE NÃO COTOU DESPESAS COM INSALUBRIDADE PARA COM SEUS FUNCIONÁRIOS, SOB O ARGUMENTO DE QUE SE TRATA DE COOPERATIVA. Esta condição, sobre em verdade, mascarar outra relação jurídica, não afasta o pagamento de tal indenização legal pelo exercício do labor em condições adversas; de resto, no plano fático da concorrência, implicaria em considerável favorecimento a uma empresa, em detrimento de todas as outras, que arcam com tal encargo. APELO DESPROVIDO. VOTO VENCIDO. APELAÇÃO CÍVEL, SEGUNDA CÂMARA CÍVEL Nº PORTO ALEGRE COTRAVIEL COOPERATIVA DOS TRABALHADORES DA VILA ELIZABETH LTDA APELANTE MUNICIPIO DE PORTO ALEGRE APELADO JOB RECURSOS HUMANOS LTDA APELADA. Se o Ente Público, contrata de forma incorreta, pactuando com empresa prestadora de serviços, causando prejuízos aos trabalhadores e ao fisco, deve ser responsabilizado pelo pagamento do débito trabalhista e pelo débito fiscal, pois evidentemente, não cumpriu com os ditames legais. Assim, causando prejuízos a terceiros, deve ressarci-los, por força do princípio da responsabilidade objetiva do Ente Público. Neste sentido, o artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição Federal. 6º - As pessoas jurídicas de direito público e às de direito privado, prestadoras de serviços públicos, responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. O fato de o ente público, depender de processo de licitação, para a contratação do prestador de serviços (atendendo o disposto no artigo 37, item XXI, da CF) não o exime da culpa. O próprio art. 37, caput, da Constituição Federal, como referido anteriormente, determina que a Administração Pública, deve obedecer aos princípios da legalidade e da moralidade administrativa, devendo com isso, como a proposta ser desclassificada. Por derradeiro, cumpre salientar, que os erros acima apontados, não se tratam de erros materiais, para que possam ser objeto de diligência para correção, ao passo que, as alterações mudariam substancialmente a planilha apresentada, refletindo diretamente no preço. Trata-se, conforme já asseverado, de inobservância à legislação aplicável, não podendo ser objeto de mero ajuste. Ademais, verifica-se, que qualquer ajuste nesta fase, mostra-se totalmente intempestivo. Importante referir, caso a empresa efetuasse os ajustes corretos, o seu preço final ficaria superior ao preço ofertado pela ora recorrente, estando no quadro resumo, elencadas as diferenças item por item (Demonstrativo anexo), com isso não resta dúvida, de que deve ser desclassificada. DOS REQUERIMENTOS Ex positis, requer a RECORRENTE, que o presente recurso, seja recebido e julgado, para reformar a decisão que sagrou vencedora a empresa MASTER DESENTUPIDORA E DESINSETIZADORA, com a devida desclassificação da proposta apresentada, por todas as inconformidades acima apontadas, respeitando a Carta Magna, as regras esculpidas na CLT e na Lei Complementar Municipal 7/73, aplicada ao caso em tela, observando os princípios constitucionais e infra-constitucionais que norteiam a Administração Pública, e chamando as demais colocadas no certame licitatório. Nesses termos, pede deferimento. Porto Alegre, 14 de Julho de FORTESUL SERVIÇOS TERCEIRIZADOS LTDA. JULGAMENTO DO RECURSO ADMINISTRATIVO A Pregoeira, juntamente com sua Equipe de Apoio, passam a argumentar sobre o Recurso Administrativo interposto: foram juntados todos os documentos da recorrente, aos Processos Administrativos nºs /2013 e /2014, tendo sido analisados pelos mesmos, que em 06/08/2014, assim se manifestaram: É cediço, que o edital, é o instrumento que determina e estipula a documentação exigida aos licitantes interessados em participar do certame, e aos procedimentos que os mesmos, devem seguir, para se qualificarem a participar do mesmo. O edital vincula ambas as partes, a Municipalidade e o licitante, pois fixa regras a serem cumpridas por ambos. Sendo assim, deve-se atender às regras do edital, prezando sempre pelo atendimento ao Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório, propiciando igualdade de condições entre os participantes, não podendo a Administração, favorecer este ou aquele licitante. O Subitem 2.3.2, do Item 2 Condições Gerais, do Anexo III do Edital Carta Proposta, exige: O licitante, deverá apresentar Planilha de Composição de Custos, demonstrando todas as despesas necessárias, que incidam ou venham incidir sobre os preços propostos, tais como, os encargos (obrigações sociais, impostos,

5 taxas etc.), cotados separadamente e incidentes sobre a prestação do serviço. Sobre as alegações da empresa recorrente, requerendo a desclassificação da empresa primeira classificada no certame, empresa Master Desentupidora e Desinsetizadora Ltda., quanto ao Preenchimento Incorreto da Proposta Erro de Cálculo de Todos os Itens Especificados Salários, Adicional Noturno, Periculosidade/Insalubridade e Tributos Não Atendimento da Legislação Aplicável Após análise da Planilha de Composição de Custos, apresentada pela empresa licitante proponente, constatamos que a mesma, apresenta incongruências, tais como, consta na mesma, Categoria Profissional Servente de Limpeza, incondizente com a Categoria Profissional solicitada para a Prestação dos Serviços objeto do certame Porteiros, constando também, Salário Normativo para a categoria, de R$ 831,00 (oitocentos e trinta e um reais), sendo que o novo Salário Normativo aprovado para a categoria, aprovado em Janeiro/2014, através de Convenção Coletiva de Trabalho SEEAC/RS, é de R$ 916,78 (novecentos e dezesseis reais, setenta e oito centavos). Referente à Documentação Apresentada e do Contrato Social Não consta no Contrato Social da empresa, em seu Objeto Social, nenhuma atividade similar ou pertinente à Prestação de Serviços Terceirizados de Portaria. Visto que a empresa, apresentou erros e falhas insanáveis em sua Planilha de Composição de Custos, que alteram a substância da sua proposta, e conforme a Lei 8.666/93, em seu Artigo 43, 3 o É facultada à Comissão ou autoridade superior, em qualquer fase da licitação, a promoção de diligência destinada a esclarecer ou a complementar a instrução do processo, vedada a inclusão posterior de documento ou informação que deveria constar originariamente da proposta, e como não seria possível apresentação de nova Planilha de Composição de Custos, sanando seus erros e falhas, pela empresa licitante primeira classificada, a Pregoeira, juntamente com sua Equipe de Apoio, fazem cumprir o que o edital apregoa, e consideram PROCEDENTE e decidem DEFERIR o presente Recurso Administrativo interposto pela empresa recorrente, empresa Fortesul Serviços Terceirizados Ltda., DESCLASSIFICANDO a empresa proponente classificada em primeiro lugar no certame, até então, empresa Master Desentupidora e Desinsetizadora Ltda., por não ter atendido plenamente ao Subitem 2.3.2, do Item 2 Condições Gerais, do Anexo III do Edital Carta Proposta Planilha de Composição de Custos, não atendendo ao Instrumento Convocatório, qual seja, o Edital de Pregão Eletrônico nº 049/2013. Assim, convoca-se a empresa classificada em segundo lugar no certame, a apresentar Proposta, Planilha de Composição de Custos e Documentos de Habilitação, a fim de verificar sua Classificação e Habilitação, e posterior Homologação e Adjudicação do objeto do certame, em nome de sua empresa, se ela se encontrar classificada e habilitada, conforme disciplina o edital, em seu subitem Se a proposta ou o lance de menor valor, não for aceitável, ou se o fornecedor desatender às exigências habilitatórias, o Pregoeiro examinará a proposta ou o lance subseqüente, verificando a sua compatibilidade e a habilitação do participante, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma proposta ou lance que atenda o edital. Também nessa etapa, o Pregoeiro poderá negociar com o participante, para que seja obtido preço melhor. O julgamento do presente Recurso Administrativo interposto, será encaminhado ao Senhor Prefeito para homologação da decisão. Nada mais havendo digno de registro, encerra-se a presente ata, e assim sendo, vai assinada pela Pregoeira e por sua Equipe de Apoio. Amanda Vanessa Lamb Finger Pregoeira Rosângela de Fátima Dutra de Azambuja Equipe de Apoio Celso Ricardo Dias Equipe de Apoio Thiago da Silva Martins Equipe de Apoio

6 PREGÃO ELETRÔNICO N 049/2013 PROCESSOS ADMINISTRATIVOS N S /2013 E /2014 OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE PORTARIA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS E CENTROS DE ATENDIMENTO AO EDUCANDO DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, ATENDENDO AS NECESSIDADES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. RATIFICAÇÃO DO JULGAMENTO DO RECURSO ADMINISTRATIVO, INTERPOSTO PELA EMPRESA FORTESUL SERVIÇOS TERCEIRIZADOS LTDA. Sergio Maciel Bertoldi, Prefeito Municipal de Alvorada, no uso de suas atribuições legais, em observância aos procedimentos estabelecidos pelo Artigo 109, da Lei Federal nº 8.666/93 delibera por considerar o Julgamento do Recurso Administrativo, referente ao Pregão Eletrônico nº 049/2013, interposto pela empresa FORTESUL SERVIÇOS TERCEIRIZADOS LTDA., concluído em 06/08/2014, conforme ata própria, e resolve DEFERIR o presente Recurso Administrativo, e decide RATIFICAR o julgamento realizado pela Pregoeira, juntamente com sua Equipe de Apoio. Sergio Maciel Bertoldi Prefeito Municipal