Introdução a Banco de Dados. INTRODUÇÃO
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- Bruna Fernandes Cunha
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1 INTRODUÇÃO O termo banco de dados é bastante popular em diversas áreas de atuação. Com o aumento da utilização de computadores na manipulação de dados que envolvem diversas aplicações, os bancos de dados estão sendo desenvolvidos e aplicados nas diferentes áreas que envolvem o comércio, a indústria e a pesquisa acadêmica, entre outras. Exemplos de banco de dados: - Lista telefônica - onde consta de maneira organizada, a relação de clientes por nome ou endereço e seus telefones. - Banco de dados de um banco, que guarda informações sobre seus clientes: nome, endereço, telefone, cpf, saldo (devedor ou credor), etc. Mas o que vem a ser um Banco de Dados? Banco de Dados é uma coleção de dados inter-relacionados. Sistema de Gerenciamento de Banco de dados (SGBD) é um conjunto de programas computadorizados que permite a manipulação dos dados armazenados permitindo ao usuário criar e manter o banco de dados. Sistemas de Bancos de Dados inclui: Dados: valores fisicamente registrados no banco de dados; Hardware: memória secundária, unidades de controle, canais de comunicação, etc. Software: SGBD. Usuários: todos os usuários que estão envolvidos na definição e utilização de um banco de dados. Esses usuários podem ser divididos em três classes: Programadores de aplicações: responsáveis pela escrita de programas de aplicação que utilizem o banco de dados; Usuários finais: utilizam uma linguagem de consulta fornecida como parte integrante do sistema, ou podem chamar uma aplicação escrita pelo programador sob a forma de um programa (efetua operações de recuperação, criação, eliminação ou modificação); DBA: administrador do banco de dados, ou seja, o responsável pelo controle do bom funcionamento do banco de dados.
2 Os objetivos de um sistema de banco de dados são o de isolar o usuário dos detalhes internos do banco de dados (promover a abstração de dados) e promover a independência dos dados em relação às aplicações, ou seja, tornar independente da aplicação, a estratégia de acesso e a forma de armazenamento. Por que usar um SGBD? Acesso eficiente. Tempo de desenvolvimento da aplicação (sistema) reduzido Integridade e segurança de dados. Administração de dados controlo uniforme de segurança, privacidade e integridade. Vários usuários acessando os dados sem problemas Recuperação de falhas. Desvantagens do sistema de processamento de arquivo (sem BD) Redundância de dados (dados repetidos) Isolamento dos dados Múltiplos usuários (muitos usuários acessando o mesmo arquivo de dados) Problemas de segurança (qualquer um pode ter acesso aos dados) Problemas de integridade (os dados podem ficar repetidos, bagunçados dentro do arquivo)
3 Modelo de Dados Descreve a estrutura de um banco de dados. É uma coleção de ferramentas conceituais para descrever: dados, relacionamentos de dados, semântica dos dados, e restrições dos dados Modelo relacional: Dados e os relacionamentos entre os dados são representados por uma coleção de tabelas com um número de colunas e nomes únicos (primary key). Aluno RA Nome RG Nascimento Ana /09/ João /05/1980 Tabelas: Constituem o elemento fundamental da base de dados. São constituídas por: colunas (definem nomes e tipos de dados que lá irão ser armazenados) linhas (guardam os dados introduzidos pelo utilizador).
4 Coluna ou Campo Linha ou Registro Tabela Alguns Tipos de Dados: Texto: caracteres alfanuméricos; Memo: até 65,535 caracteres; Número: números de vários tipos; Data/Hora: guardar data e/ou hora; Numeração automática: numera cada linha de forma automática a partir do zero; Para cada tipo de dados é possível atualizar determinadas propriedades que variam com o tipo de valor. As mais importantes são: Tamanho do campo: define nº de elementos do campo; Máscara de Introdução: serve para formatar a introdução de dados num campo (ex.: nº de telefone tem sempre uma determinada fórmula) Legenda: título do campo (aparece nas tabelas em modo de vista de folha de dados e nos formulários); etc
5 Chave-Primária: Num modelo de dados relacional podemos definir um ou mais campos da tabela como sendo chave-primária. Quando fazemos isso, estamos dizendo ao banco de dados que não podem existir dois registros com o mesmo valor no campo que é a Chave Primária, ou seja, os valores no campo Chave Primária precisam ser únicos. Relacionamento entre Tabelas: Embora as informações estejam separadas em cada uma das Tabelas, na prática devem existir relacionamentos entre as tabelas. Ex.: Um aluno está matriculado em uma matéria e terá notas nessas disciplinas. Há vários tipos de relacionamentos entre as tabelas: - um-para-um (exemplo: temos duas tabelas: aluno e aluno banda, onde um aluno tem apenas uma linha na tabela aluno_banda); - um-para-vários (exemplo: um aluno pode se matricular em várias disciplinas); -vários-para-vários (exemplo: Vários Pedidos nos quais aparece um determinado produto, além disso vários Produtos podem aparecer no mesmo Pedido).
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