KAMILA CASTELLO BARUCKE SIQUEIRA CIRURGIA ORTOGNÁTICA E DTM: REVISÃO DE LITERATURA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "KAMILA CASTELLO BARUCKE SIQUEIRA CIRURGIA ORTOGNÁTICA E DTM: REVISÃO DE LITERATURA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE NOVA FRIBURGO Faculdade de Odontologia KAMILA CASTELLO BARUCKE SIQUEIRA CIRURGIA ORTOGNÁTICA E DTM: REVISÃO DE LITERATURA NOVA FRIBURGO 2015

2 S618c Siqueira, Kamila Castello Barucke. Cirurgia ortognática e DTM: revisão de literatura. / Kamila Castello Barucke Siqueira ; Prof. Dr Nicolas Homsi, orientador. -- Nova Friburgo, RJ: [s.n.], f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) Universidade Federal Fluminense, Campus Nova Friburgo, Cirurgia. 2. Cirurgia ortognática. 3. Disfunção temporomandibular. I. Homsi, Nicolas, Orientador. II. Título CDD M617.5

3 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE NOVA FRIBURGO Faculdade de Odontologia KAMILA CASTELLO BARUCKE SIQUEIRA CIRURGIA ORTOGNÁTICA E DTM: REVISÃO DE LITERATURA Monografia apresentado à Faculdade de Odontologia da Universidade Federal Fluminense/ Campus Universitário de Nova Friburgo como Trabalho de Conclusão do Curso de graduação em Odontologia. Orientador: Prof. Dr. Nicolas Homsi NOVA FRIBURGO 2015

4 KAMILA CASTELLO BARUCKE SIQUEIRA CIRURGIA ORTOGNÁTICA E DTM - REVISÃO DE LITERATURA. Monografia apresentado à Faculdade de Odontologia da Universidade Federal Fluminense/ Campus Universitário de Nova Friburgo como Trabalho de Conclusão do Curso de graduação em Odontologia. Aprovada em: / / 2015 Banca Examinadora Prof. Dr. Instituição: Assinatura: Prof. Dr. Instituição: Assinatura: Prof. Dr. Instituição: Assinatura: NOVA FRIBURGO 2015

5 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho primeiramente a Deus, que me deu força para continuar e oportunidade de realizar esse sonho, aos meus pais que com muito esforço conseguiram me dar a melhor educação e também fazem parte desse sonho!

6 AGRADECIMENTO Agradeço primeiramente a Deus, que me permitiu chegar até aqui. Aos meus pais Iara e Elias Ricardo e meus irmãos Diego e Isabel, ao meu orientador Prof. Dr. Nicolas Homsi e ao meu Co-orientador Marcelo Gomes, que com paciência e sabedoria me auxiliaram na construção deste trabalho.

7 RESUMO Muitas pessoas sofrem com a disfunção temporomandibular (DTM), sua etiologia é indefinida e possui caráter auto-limitante. A utilização inicial de terapias não-invasivas e reversíveis para os pacientes que sofrem de DTM possui altíssima eficácia. Alguns estudos relatam o controle de sinais e sintomas em mais de 90% dos pacientes que receberam tratamentos preservadores. Com relação às cirurgias de articulação temporomandibular (ATM), é possível afirmar que são necessárias em alguns poucos casos específicos, tais como anquilose, fraturas e determinados distúrbios congênitos ou de desenvolvimento. Excepcionalmente, são aplicáveis para complementar o tratamento em transtornos internos da articulação temporomandibular. O objetivo desse trabalho foi realizar um estudo sobre os possíveis preditores clínicos de DTM em pacientes que receberam tratamento combinado de ortodontia e cirurgia ortognática. Para tanto, realizou-se uma revisão de literatura sobre o tema, com busca bibliográfica nas bases Portal Capes e Pubmed. Concluiu-se com base na pesquisa que ainda que haja relatos de melhora de sinais e sintomas da DTM após a cirurgia ortognática, a cirurgia ortognática não deve ser defendida exclusivamente para o tratamento de DTM. Palavras chave: ATM, DTM, cirurgia ortognática, disfunção temporomandibular.

8 ABSTRACT Many people suffer from temporomandibular disorders (TMD), its etiology is undefined and has self-limiting character. The initial use of reversible and noninvasive therapies to patients suffering from DTM has high efficacy. Some studies report control of signs and symptoms in more than 90% of the patients receiving treatments preservatives. With respect to temporomandibular joint surgery (TMJ), it can say that are required in a few specific cases, such as ankylosis, fractures and certain congenital or developmental disorders. Exceptionally, are applicable to complement the treatment of internal disorders of the temporomandibular joint. The aim of this study was to conduct a study on the possible clinical predictors of TMD in patients who received treatment for orthodontic and orthognathic surgery. To this end, we carried out a literature review on the topic, bibliographic search with the bases Portal Capes and Pubmed. It was concluded based on research that although there are reports of improvement of signs and symptoms of TMD after orthognathic surgery, orthognathic surgery should not be held solely for the treatment of TMD. Keywords: ATM, DTM, orthognathic surgery, temporomandibular dysfunction.

9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA MATERIAIS MÉTODOS..., DISCUSSÃO CONCLUSÃO...24 REFERÊNCIAS...25

10 1 INTRODUÇÃO A Odontologia tem apresentado grande desenvolvimento científico nos últimos anos, visando à promoção de saúde do paciente e proporcionando meios de diagnóstico, prevenção e tratamento de forma mais efetiva com a priorização de estudos e conhecimento. No tratamento da Disfunção Temporomandibular, o objetivo é controlar a dor, recuperar a função do aparelho mastigatório, reeducar o paciente e amenizar cargas adversas que perpetuam o problema. Os avanços científicos nessa área de conhecimento exigem dos profissionais constante atualização. Terapias inadequadas podem gerar iatrogenias, permitir a cronificação da dor, além de induzir o paciente a acreditar, equivocadamente, que sua patologia deveria ser tratada por profissional de outra especialidade. A etiologia indefinida, o caráter auto-limitante e a altíssima eficácia recomendam a utilização inicial de terapias não-invasivas e reversíveis para os pacientes que sofrem de DTM. Alguns estudos relatam o controle de sinais e sintomas em mais de 90% dos pacientes que receberam tratamentos preservadores. Educação do paciente, automanejo, intervenção comportamental, utilização de fármacos, placas interoclusais, terapias físicas, treinamento postural e exercícios compõem a lista de opções aplicáveis a quase todos os casos de DTM (DE LAAT 2003, MICHELOTTI2004, NICOLAKIS2002, SCHIFFMAN2001, YUASA 2007). A prática da Odontologia Baseada em Evidência (OBE) não ampara a prescrição de técnicas que promovem mudanças oclusais complexas e irreversíveis, como o ajuste oclusal por desgaste seletivo, terapia ortodôntica, ortopedia funcional, cirurgia ortognática ou técnicas de reabilitação oral protética no tratamento da disfunção temporomandibular(koh et al. 2004). Com relação às cirurgias de ATM, é possível afirmar que são necessárias em alguns poucos casos específicos, tais como anquilose, fraturas e determinados distúrbios congênitos ou de desenvolvimento. Excepcionalmente são aplicáveis para complementar o tratamento em transtornos internos da ATM (LEEUW et al. 2010). A cirurgia ortognática trata da correção cirúrgica das deformidades dentofaciais e a sua importância encontra-se não só na correção da oclusão, mas também da estética facial. Quando o crescimento dos ossos da face se dá fora dos padrões ideais anatômicos, até certo limite, pode ser corrigido pelo ortodontista (até aproximadamente os dezesseis anos de idade). Em adultos, que consequentemente não apresentam mais crescimento ósseo facial, usa-se a alternativa, em casos

11 9 indicados, de reposicionar os ossos da face cirurgicamente. A cirurgia ortognática está indicada para pacientes com desarmonias esqueléticas e dentárias, cuja solução não pode ser propiciada apenas pelo tratamento ortodôntico, pois há um excesso ou falta de crescimento das bases ósseas da face. A cirurgia é indicada para pacientes com retrognatismo ou prognatismo mandibular, que consistem, respectivamente, na retrusão ou protrusão da mandíbula. Outros pacientes podem apresentar também problemas de crescimento na maxila ou até associados na maxila e mandíbula (BUESCHERet al Para a decisão entre tratamento ortodôntico corretivo ou cirurgia ortognática (que necessita de preparo ortodôntico prévio e posterior), avalia-se o crescimento ósseo facial através de diversas análises cefalométricas (medidas da face e crânio). Dependendo dos valores obtidos pode-se optar por um ou outro tipo de tratamento, cada um com suas vantagens e desvantagens. Atualmente, a análise facial é o exame mais importante na avaliação do paciente candidato a cirurgia ortognática. Recentemente, muitas das teorias sobre o desenvolvimento das DTMs têm sido questionadas. Autores afirmam que a oclusão dentária anormal tende a ocorrer igualmente em pessoas com e sem sintomas de DTM (DWORKIN et al. 1990,MCNAMARA et al. 1995); outros assumem que a oclusão normal não melhora, necessariamente, os sinais e sintomas desta disfunção(al-ani et al. 2004,KOH et al. 2004). Neste sentido, alguns estudos têm verificado o impacto do tratamento ortodôntico-cirúrgico das deformidades dentofaciais na modificação dos sinais e sintomas de DTM (AOYAMA et al. 2005,PANULA et al. 2000). Sendo assim, o objetivo desse trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre DTM e cirurgia ortognática para se obter resultados sobre a relação entre ambas.

12 9 2 REVISÃO DE LITERATURA De Clercq et al. (1996) sugeriram que parafunções podem produzir compressão que é capaz de iniciar reabsorção condilar ou aumentar a reabsorção causada por outros fatores que iniciam este processo. Quanto a parafunções que dão origem a tensões mecânicas na ATM, estas têm sido relatadas, com auxílio da eletromiografia, onde uma maior carga mecânica está presente na ATM no lado de equilíbrio; através da utilização de artroscopia, uma relação também foi descoberta entre parafunções como o bruxismo e apertamento e a ocorrência de osteoartrite. No que diz respeito à relação entre a mudança óssea da cabeça da mandíbula e os sinais e sintomas de disfunção da ATM, (HATCHERet al. 1997) sugeriram alterações contínuas dos tecidos da ATM duros e moles. O estudo relatou que os sinais e sintomas clínicos podem diminuir a um nível equivalente às vividas antes, apesar de uma progressão de alterações teciduais. O presente estudo examinou pacientes com disfunção da ATM e hábitos parafuncionais e mostrou altos índices de ruídos na ATM, mas as taxas de sinais agudos e sintomas (dor na ATM e dificuldade em abertura de boca) não foram tão elevados. Isso pode ser causado pela redução dos sinais e sintomas com alterações no tecido da ATM duro e mole, porque queixa principal do paciente era a deformidade maxilar e não sintomas agudos de distúrbios da ATM. Yamada et al. (2001) descobriram que o carregamento da ATM em excesso pode levar a degradação de proteoglicanos, alterações na membrana sinovial, inflamação, e alterações no fluido sinovial que pode levar prejuízo da lubrificação e a nutrição dos condrócitos; em última análise, tal estresse pode resultar na degradação da cartilagem. O presente estudo mostrou que o bruxismo e apertamento estão relacionados com alterações ósseas condilares e deslocamento de disco, o que sugere que o carregamento da ATM pode estar relacionado com patologias da ATM. O presente estudo mostrou que o grupo com 3 ou mais hábitos parafuncionais exibiram uma elevada taxa de mudança ósseo condilar e deslocamento do disco, o que sugere que o aumento no número de hábitos orais pode estar relacionada com a patologia da ATM.A melhoria mais acentuada neste estudo foi encontrada na freqüência de dor de cabeça. Uma redução significativa também foi observada em sinais e sintomas de DTM. Isso se deveu, principalmente, à redução da dor articular à palpação e menos crepitação nas articulações,

13 10 enquanto o clique aumentou ligeiramente. Os sintomas reduzidos nas articulações temporomandibulares e a redução da sensibilidade a palpação muscular contribuiu significativamente para uma melhoria nos índices de Helkimo e Índices de Disfunção (Ai, Di) e, quando em comparação com a fase inicial e ao grupo de controle. A sensibilidade muscular reduzida que inicialmente era ligeiramente superior no grupo de dor de cabeça e o padrão alterado funcional dos músculos, bem como a oclusão estável, pode ter contribuído para a melhoria considerável na dor de cabeça. Efeitos benéficos semelhantes sobre a dor de cabeça após o tratamento com cirurgia ortognática também foram relatados por outros autores. Apenas uma redução temporária da abertura da boca foi notada quando a fixação interna rígida foi utilizada. Isto é, sem dúvida, uma das principais vantagens deste método uma vez que permite a rápida função das ATMs. Conclui-se que o estado funcional e dor de cabeça de um paciente com grave deformidade óssea e oclusal pode ser significativamente melhorada com a cirurgia ortognática e ortodontia. O risco de causar nova disfunção da ATM ou reabsorção condilar é extremamente baixo. O presente estudo não significa, contudo, apoiar a teoria de que existe uma relação direta entre a disfunção da ATM e deformidades dentofaciais. Onizava et al.(1995) avaliaram sinais e sintomas da DTM em pacientes de cirurgia ortognática e indivíduos saudáveis, considerando-se essa prevalência abrangente de sinais e sintomas de DTM. O efeito da cirurgia ortognática em DTM não foi determinada, porque há relatos de vários graus de melhoria, ou deterioração, ou nenhuma mudança nos sintomas da ATM após a cirurgia ortognática. Muitos estudos têm relatado um efeito favorável da cirurgia ortognática sobre a disfunção da ATM por causa da melhoria na estabilidade oclusal ou redução do estresse emocional, enquanto alguns estudos não demonstraram uma melhoria significativa dos sintomas da DTM. Hori e colset al observaram deterioração nos sintomas da DTM após a cirurgia ortognática.antes da cirurgia, 30 dos 50 pacientes com anomalias dentofaciais (60%) relataram sintomas subjetivos de DTM. Trinta e um dos 50 pacientes saudáveis tinham sintomas subjetivos de DTM. Não houve diferenças significativas entre a cirurgia ortognática e pacientes saudáveis nos índices de Helkimo e Índices de Disfunção (Ai, Di) e sinais ou sintomas de DTM. Além disso, diferenças estatisticamente significativas foram observadas entre os dois grupos quanto à idade e sexo. Nenhuma relação pôde ser encontrada entre os sintomas da ATM pré-operatórios e o tipo específico de deformidade óssea.

14 11 Onizava et al. (1995) observaram uma redução significativa da abertura máxima da boca entre o primeiro (49,5 milímetros) e segundo exame (34 mm) que foram feitos antes e após a cirurgia ortognática, ao passo que foi observado melhora a 2 anos após a cirurgia em um intervalo (48,3 milímetros) que não foi significativamente diferente dos valores pré-operatórios.sete pacientes tiveram abertura máxima de boca reduzida para menos de 40 mm2 anos após a cirurgia ortognáticas. Quatro pacientes afirmaram que eles estavam completamente livres de dores de cabeça ao exame final, e outros 4 relataram uma redução significativa na freqüência de dor de cabeça. Dois pacientes que estavam livres de dor de cabeça antes da cirurgia relataram dor de cabeça diariamente no exame final. Não houve redução na crepitação da articulação; em vez disso, a incidência desta ligeiramente aumentada no segundo e terceiro exames. Melhorias estatisticamente significativas na palpação muscular, bem como na Di como um todo foram significativas (P 0,001). Além disso, uma melhoria estatisticamente significativa na Ai como um todo foi encontrado entre o primeiro e os exames finais.os pacientes relataram menos sinais e sintomas de DTM após a cirurgia ortognática do que antes. Além disso, a severidade da DTM foi reduzida, quando comparado com o primeiro exame. No final de controle, uma redução estatisticamente significativa do Di era conhecida por todo o grupo, principalmente por causa da reduzida sensibilidade muscular. Crepitação da articulação aumentou ligeiramente e clique em conjunto diminuiu, em contraste com os resultados de um estudo realizado por Panula et al. (2000).Os resultados estão de acordo com aqueles de Feinerman et al Os sintomas reduzidos de articulações contribuíram significativamente para uma melhoria no Ai como um todo. Neste estudo, apenas 5 (10%) pacientes desenvolveram novo disfunção da ATM após a cirurgia ortognática, que é semelhante a outra dor de cabeça. (20%) foi relativamente menos frequentes no presente estudo, em comparação com outros (Magnusson et al 2000 [70%], Panula et al 2000 [63%]).Neste estudo, os pacientes no pré-operatório sintomático de Classe I e Classe III melhoraram mais que pacientes Classe II após o tratamento. Estes resultados suportam conclusões de Westermark et al. (2001)que relataram maior melhora nos pacientes com deformidade de Classe III esquelética do que aqueles com classe II. Branco e Dolwick et.al informaram que DTMs foram mais comuns entre pacientes com retrognatismo mandibular do que entre aqueles com prognatismo mandibular, mas em ambos os grupos de sintomas de DTM foram reduzidos após a cirurgia.

15 12 Concluíram que a correção cirúrgica das deformidades dentofaciais tem um efeito benéfico em ambos os sinais e sintomas relacionados à dor e disfunção da ATM. No entanto, após a correção cirúrgica da deformidade dentofacial, alterações nos sinais e sintomas de DTM nem sempre mostram melhora. Em alguns pacientes os sinais e sintomas da DTM podem mostrar mudanças para pior, ou em pacientes sem sintomas da DTM podem desenvolver após a cirurgia ortognática. Bock et al. (2006) analisaram vários fatores que influenciam a satisfação do paciente sobre os resultados do tratamento. Um total de 102 (f = 67, m = 35) pacientes foi examinado após um acompanhamento médio de 47 meses. A idade média em intervenção cirúrgica foi de 24 anos. Avaliaram as respostas de um questionário paciente-satisfação, achados índice, parâmetros de função do nervo e da frequência de complicações intra e pós-operatório. Noventa e um por cento dos pacientes relataram alta satisfação com os resultados da terapia. Eles que acreditam a razão para tal satisfação tem a ver com a melhoria substancial na estética facial e qualidade de vida que foi atingido por um tratamento ortodôntico-ortognática de abordagem combinada. A questão de saber se o paciente sofreria cirurgia novamente sabendo o que ele ou ela faz agora foi considerado por Flanary & Alexanderet al. (1983), Cunningham et al. (1996), e Zhou et al.(2001) como uma medida indireta da satisfação do paciente. No estudo de Flanary & Alexanderet al. (1983), 9 de 90 pacientes (10%) responderam "não" a essa pergunta. Concordante com os resultados, Zhou et al. (2001) relataram que 81% dos 94 pacientes com um esquelético Classe III que responderam "sim" à mesma pergunta 2 anos após a intervenção ortognática. No outro lado, Garvill et al. (1992), relataram que apenas 66% dos tais pacientes obtiveram satisfação. No entanto, apenas os pacientes sem osteossíntese rígida e que tinham sofrido por não mais de 6 semanas foram consideradas no seu grupo exame. Hatch et al. (1998)não encontraram diferenças entre osteossíntese rígida e fixação com fio de aço. A maioria dos pacientes poderiam ser classificados em grupos D 0 ou DI do índice de Helkimo 47 meses em média após a intervenção ortognática. Isto está de acordo com resultados de outros investigadores. Ao fazer uma comparação com um grupo representativo de controle em sua clínica de área de captação, Bock et al. e Maurer et al Provaram que a principal razão pela qual as avaliações de satisfação de pacientes que haviam sido submetidos a cirurgia

16 13 pioraram quando aplicado Índice de Helkimo, foi prejudicada sua capacidade de mover a mandíbula. Zimmer et al.(1989) afirmam que Classe II e III esquelética de Angle também apresentam alterações padrões funcionais na área orofacial. Embora os exames iniciais realizados por Zimmer & Kubein-Meesenburget al(1989) descreveram alterações pós-operatórias, observaram melhora óbvia, particularmente em pacientes com retrognatismo mandibular. Estética dentofacial e função temporomandibular desempenham papéis fundamentais na avaliação do sucesso final do tratamento do paciente. Sintomas graves de disfunção temporomandibular correlacionam com menor satisfação do paciente. Wolford et al. (1993) avaliaram o resultado da articulação temporomandibular (ATM) e cirurgia ortognática em pacientes com DTM, luxação articular do disco e coexistindo deformidades dentofaciais. Os prontuários de 70 pacientes tratados com cirurgia para reposicionamento articular do disco e cirurgia ortognática concomitante (duplo queixo ou apenas a cirurgia mandibular) foram avaliadas retrospectivamente. Os pacientes foram divididos em 3 grupos: grupo 1 os pacientes tiveram avanço mandibular, grupo 2 pacientes tiveram recuo mandibular, e do grupo 3 pacientes apresentaram uma mandíbula que permaneceu na posição original. Telerradiografias laterais e tomografias cefalométricas laterais foram avaliadas nos seguintes intervalos: antes da cirurgia (T1), imediatamente após a cirurgia (T2), de 6 a 12 meses após a cirurgia (T3), e no mais longo acompanhamento (T4). Traçados cefalométricos laterais foram sobrepostos para calcular mudança cirúrgica (T2 T1), a estabilidade de curto prazo (T3 T2), e estabilidade em longo prazo (T4 T3) dos procedimentos de cirurgia ortognática. Abertura máxima interincisal (MIO) e dor na ATM subjetiva (escala visual analógica) foram avaliadas comparativamente no T1 e T4. Os níveis de dor na ATM e muscular melhoraram em todos os três grupos após a cirurgia. Antes da cirurgia, 56 de 70 pacientes (80%) tinham dor e 14 de 70 pacientes (20%) não tinha nenhuma dor. No mais longo acompanhamento, 42 dos 70 pacientes (60%) relataram alívio completo da dor na ATM. Apenas 5 de 70 pacientes (7%) apresentaram dor intensa após a cirurgia, em comparação com 37 de 70 pacientes (53%) antes da cirurgia. No mais longo acompanhamento, seis de 70 pacientes (9%) apresentaram menos que 35 mm de abertura de boca, dor residual, ou ambos. Um paciente teve reabsorção condilar significativa após a cirurgia. Os procedimentos ortognáticos foram encontrados para serem estáveis em longo prazo. ATM e cirurgia ortognática concomitante tinham uma taxa de sucesso

17 14 total de 91,4% com base na abertura de boca maior que 35 mm e uma diminuição da dor muscular. Quando indicado, ATM e cirurgia ortognática podem ser realizadas concomitantemente com resultados previsíveis e uma boa taxa de sucesso. Forte consideração deve ser dada a intervenção cirúrgica precoce, porque a taxa de sucesso diminui significativamente com disfunção da ATM pré-existente de duração superior a 48 meses. Onizawa et al.(2009)avaliaram a influência da cirurgia ortognática em pacientes com sintomas de DTM em comparação com voluntários saudáveis e alteração de sinais e sintomas de DTM após cirurgia ortognática. Distribuição dos pacientes classificados de acordo com métodos operatórios Classe I, Classe II, Classe III de Angle, Avanço mandibular, Le Fort I osteotomia e recuo mandibular. Assuntos para o presente estudo foram compostos por 30 pacientes, 10 do sexo masculino e 20 do sexo feminino, que se submeteram a cirurgia ortognática no Departamento de Cirurgia Buco-Maxilo da Medizinische Hochschule Hannover (Alemanha). Aqueles que foram submetidos somente a osteotomia Le Fort II ou III, que tinha deformidade evidente do côndilo mandibular, ou que tinham sido submetidos a tratamento para Doenças da ATM no pré-operatório, não foram incluídos nesta investigação. Todos os pacientes foram examinados da mesma maneira em três tempos: antes da cirurgia e 3 e 6 meses após a cirurgia. Embora uma diferença significativa fosse encontrada nos movimentos laterais entre os pacientes e voluntários, a incidência de ruídos na ATM, desvio na abertura da boca, e dor da ATM e músculos mastigatórios em pacientes não apresentaram diferença significativa em comparação com indivíduos de controle. Os pacientes não relataram sintomas subjetivos da ATM significativamente mais frequência do que indivíduos controle. O estudo sugere que não há uma grande diferença nas ATM sintomáticas entre indivíduos com má oclusão e aqueles sem isso. Após a correção cirúrgica da má oclusão, mudanças nos sintomas da ATM nem sempre mostram melhorias e alguns pacientes apresentaram piora. Geralmente, a etiologia da disfunção da ATM é considerada multifatorial. (MOHLIN et al. 2007) investigaram a relação entre má oclusão e disfunção mandibular e observaram que a má oclusão foi apenas um fator etiológico em uma maior complexidade. Alguns estudos afirmaram que a má oclusão não parece ser um fator etiológico significativo. Onizawa et al.(2009) confirmaram em seus resultados que alterações dos sintomas da ATM seguintes a cirurgia ortognática pode não ser o resultado da correção da má oclusão, mas que outros

18 15 fatores tais como a influência cirúrgica nos músculos da mastigação ou na ATM podem ter uma influência maior. Estes resultados implicam que alteração de sons da ATM está associada com a redução operatória da mobilidade mandibular operatória. Os resultados sugerem que as alterações de sintomas da ATM após cirurgia ortognática nem sempre resultam da correção da má oclusão. Dahlberg et al. (1995) documentaram a prevalência de sintomas em pacientes de cirurgia ortognática com deslocamento do disco e da articulação temporomandibular. Cinquenta e três pacientes consecutivos com diferentes tipos de anomalias dentofaciais, foram 33 fêmeas e 20 machos, com idade média de 28 anos (variação, anos). As anomalias dentofaciais incluem 22 pacientes com retrusão mandibular, 14 com protrusão mandibular, 8 com mordida aberta, 5 com retrusão maxilar, 3 com retrusão maxilar e protrusão mandibular, e 1 com assimetria mandibular, os pacientes foram examinados clinicamente e com artroscopia bilateral. Deslocamento de disco foi encontrado unilateral ou bilateral em 57% dos pacientes ou 46% das articulações. Deslocamento com redução foi observado em 38 articulações e deslocamento sem redução foi observada em 11 articulações. 53% dos pacientes tiveram dor nas articulações ou músculos da mastigação temporomandibular, 30% das articulações apresentavam clique, e 4% tinham crepitação. Não foi encontrada associação entre o deslocamento do disco e sintomas clínicos com exceção de uma associação entre um clique e deslocamento anterior do disco com redução. Concluíram que o deslocamento do disco foi freqüente em pacientes com anomalias dentofaciais, mas nenhuma relação com os sintomas da articulação temporomandibular e do tipo de anomalia dentofacial pode ser claramente demonstrada. Farella et al. (2007)determinaram os efeitos da cirurgia ortognática em sinais e sintomas de desordens temporomandibulares (DTM) e dor em pressão limiar (PPT) dos músculos da mandíbula. Catorze pacientes classe III consecutivos foram submetidos a tratamento ortodôntico pré-cirúrgico, foram tratadas por combinação de osteotomia Le Fort I e osteotomia sagital bilateral do ramo. O exame clínico incluiu a avaliação de sinais e sintomas de DTM e a avaliação da PPTs dos músculos masseter e temporal. História clínica, dados clínicos e algométricos foram coletados durante cinco sessões ao longo de um período de 1 ano. Sete em cada 14 pacientes apresentados com deslocamento de disco com redução na linha de base, ao passo que quatro pacientes (dois deles eram casos novos) fizeram no final de

19 16 acompanhamento. Nenhum dos pacientes foi diagnosticado com dor miofascial dos músculos da mandíbula no início ou no final do seguimento. PPTs dos músculos masseter e músculos temporais não se alteraram de forma significativa a partir de valores de linha de base durante todo o período de estudo. A ocorrência de sinais e sintomas de DTM flutua com um padrão imprevisível após a cirurgia ortognática para maloclusões de classe III. Panula et al. (2000) examinaram a influência de tratamento de cirurgia ortognática contemporânea sobre sinais e sintomas de disfunção na ATM. Sessenta pacientes foram examinados uma vez no pré-operatório e duas vezes no pósoperatório, e foram determinados índice de Helkimo e Índice dedisfunção (Ai e Di). A prevalência de dor de cabeça foi também avaliada. A média de seguimento foi de 4 anos a partir do exame inicial. Um grupo de 20 pacientes com um tipo e grau de deformidade dentofacial semelhante, que não quis fazer uma cirurgia ou outra terapia oclusal, serviu como um grupo controle. A maioria (73,3%) dos pacientes teve sinais e sintomas de disfunção da ATM (DTM) na fase inicial. No exame final a prevalência de DTM foi reduzida para 60%. Houve uma melhora drástica na dor de cabeça: inicialmente, 38 (63%) doentes relataram que sofria de dor de cabeça, mas ma última visita apenas 15 (25%) o fizeram. Concluíram que o estado funcional pode ser significativamente melhorado e reduzir os níveis de dor com o tratamento ortognática. O risco de novo DTM é extremamente baixo. Nenhuma associação, no entanto, poderia ser mostrada entre DTM e do tipo ou da magnitude da deformidade dentofacial específica. Yamada et al. (2001) buscaram investigar a relação entre a mudança óssea da cabeça da mandíbula e deslocamento de disco com relação aos sinais e sintomas da articulação temporomandibular (ATM) em pacientes submetidos à cirurgia ortognática. Foi realizado um estudo transversal e retrospectivo dos exames de tomografia computadorizada helicoidal de pré-tratamento com 129 pacientes de cirurgia ortognática. Alteração óssea da cabeça da mandíbula, unilateralmente ou bilateralmente, foi encontrada em 35,7% dos indivíduos e 24,4% das articulações. Deslocamento de disco, unilateralmente ou bilateralmente, foi observado em 41,4% dos sujeitos e com 29,5% das articulações. O tipo de deformidade craniofacial foi significativamente associado com alteração óssea da cabeça da mandíbula e deslocamento de disco. Nenhuma associação de sintomas clínicos no que diz respeito à deformidade craniofacial, mudança óssea da cabeça da mandíbula, ou

20 17 deslocamento de disco foi encontrada, exceto no caso de ruídos na ATM. Os resultados sugerem que a deformidade craniofacial pode estar relacionada a distúrbios da ATM, mas o único sintoma clínico associado a tipos de deformidades craniofaciais foi som da DTM. Al-Riyami et al.(2009) determinaram a percentagem de cirurgia ortognática em pacientes com sinais ou sintomas de DTM, estabelecendo a gama de sinais ou sintomas, e examinaram estudos que seguiram pacientes longitudinalmente através de tratamento para determinar o efeito de uma intervenção nos sintomas da cirurgia ortognática. A partir dos resultados de sua avaliação, claramente há uma grande variabilidade entre os estudos de uma associação entre DTM e tratamento com cirurgia ortognática. Esta variabilidade abrange como a DTM foi classificada, os sinais e sintomas registrados, os intervalos de tempo relatado, e outros fatores. Talvez o mais importante, no entanto, foi a grande variação das más oclusões nos estudos.a maioria das ferramentas de avaliação de qualidade de genéricos se concentra em estudos epidemiológicos ou ECR, e não são compatíveis com as características do projeto de estudo de DTM longitudinais que geralmente envolvem uma intervenção não randomizada. Maiores tentativas qualidade-avaliação devem ser feitas para desenvolver ferramentas para a pesquisa de DTM, como o desenvolvido neste estudo. Muitos pesquisadores negligenciam especificações básicas, mas importante, informações sobre seus estudos, tal como se eles são retrospectivos ou prospectivos. O fornecimento dessas informações deve ser encorajado a permitir uma avaliação adequada da qualidade. A diversidade de critérios de diagnóstico e métodos de classificação nos vários estudos de DTM fazem interativas comparações praticamente impossíveis. Isso reforça a necessidade de estudos bem projetados com critérios diagnósticos padronizados e métodos de classificação de DTM. Mehra et al. (2009) avaliaram prospectivamente os resultados de reconstrução de estágio único de pacientes com artrite reumatóide (AR)e articulação temporomandibular (ATM) com características patológicas e uma deformidade dentofacial associada. Quinze pacientes (12 mulheres, 3 homens) com AR foram submetidos a reconstrução da ATM, com ou sem uma osteotomia Le Fort I em uma única operação. Exames clínicos e radiográficos foram realizados antes da cirurgia, imediatamente após a cirurgia, e nos intervalos mais longos de acompanhamento. Escalas numéricas analógicas foram utilizadas para a avaliação subjetiva de dor na

21 18 ATM, função mandibular, dieta e deficiência. A máxima abertura interincisal, passeios laterais, e crepitação foram registrados em cada visita. Traçados cefalométricos padronizados foram sobrepostos para avaliar a cirúrgia (imediatamente após a cirurgia, em comparação com antes cirurgia) e pós-operatório (maior intervalo de acompanhamento comparado com imediatamente após a cirurgia). A idade média dos pacientes foi de 27,4 anos (variação 15-61), e o seguimento foi de 34,3 meses (intervalo 10 a 77). No intervalo mais longo todos os 15 pacientes tiveram uma redução estatisticamente significativa na incidência e gravidade da dor e dores de cabeça da ATM. A abertura interincisal máxima média aumentou após cirurgia, mas a diferença não foi estatisticamente significativa. Passeios laterais diminuíram significativamente após cirurgia. Restrições dietéticas e deficiência foram significativamente melhoradas, e crepitação tinha reduzido significativamente. O avanço médio no ponto B foi de 21,7 mm (intervalo de 14 a 28), e o pós-operatória houve mudança no mais longo intervalo de acompanhamento que foi de 0,1 mm (intervalo de 0 a 1). O avanço médio foi pogônio 29,2 milímetros (intervalo 19,5-38), com uma modificação pós-operatória de 0,2 mm (intervalo de 0 a 1). O gônio, foi de 20,7 mm (intervalo de 10,5-29) com uma modificação pósoperatória de 1,4 mm (intervalo de 0 a 4,5). A variação média de ângulo do plano oclusal teve uma diminuição de 20,7 (faixa de 16 a 26 ), com um pós-operatório com mudança de 0,4 (intervalo de 0 C a 2 ). Dos 15 pacientes, 10 foram submetidos à cirurgia ortognática maxilar realizada na mesma operação. O avanço médio destes 10 pacientes no ponto A era de 3 mm (variação 2 a 7), e a alteração pós-operatório foi de 0,5 mm (intervalo de 0 a 1). A correção cirúrgica da doença associada à artrite e a deformidade dentofacial resultante pode ser realizada com sucesso em uma única operação usando próteses articularestotal de ATM feitos sob medida para reconstruir as ATMs e avançar a mandíbula, com a cirurgia ortognática maxilar e mentoplastia realizada na mesma operação, quando indicado. A redução significativa dos sintomas de disfunção da ATM e a estabilidade dos movimentos em longo prazo após cirurgia ortognáticos mostram os benefícios e previsibilidade de tratamento destes pacientes complexos com este protocolo de tratamento. Al-Riyami et al. (2009) descreveram a metodologia desta avaliação, com uma análise narrativa das características do estudo e dos métodos de classificação da DTM. Descreve a percentagem de pacientes que sofrem de DTM e os sinais e sintomas relatados. As meta-análises foram realizadas em dados de estudo. A dor

22 19 diminuiu após a cirurgia para ambos os sintomas auto-relatados e clinicamente diagnosticados, como dor à palpação. Contudo, resultados pós-cirúrgicos foram mais variados para ruídos articulares. A percentagem de doentes com clique tinha uma tendência a diminuir após a cirurgia, mas as melhorias na crepitação são questionáveis. Os resultados de todas as meta-análises nesta revisão foram sujeitos a heterogeneidade estatística considerável, e não foi possível dizer a forte inferência relativa à porcentagem de pacientes de cirurgia ortognática com DTM com qualquer grau de certeza. Embora a cirurgia ortognática não deva ser defendida exclusivamente para o tratamento de DTM, os pacientes com tratamento ortognática para a correção de suas deformidades dentofaciais e que também sofrem de DTM parecem mais propensos a ver melhorias em seus sinais e sintomas do que a deterioração. Wolford et al. (2003) avaliaram os efeitos da cirurgia ortognática em articulação temporomandibular (ATM) em pacientes com disfunção da ATM, conhecido como desarranjo interno pré-cirúrgica, que foram submetidos à cirurgia para o tratamento de deformidades faciais. Pacientes e registros de tratamento de 25 pacientes com ressonância magnética e verificação clínica de deslocamento do disco articular da ATM pré-operatório, que passaram por uma cirurgia de duplo queixo só foram avaliadas retrospectivamente, com uma média de acompanhamento de 2,2 anos. Sinais e sintomas da disfunção da ATM, incluindo dor, amplitude de movimento mandibular, e presença / ausência de sons da ATM, foram subjetivamente (escalas visual analógica) e objetivamente avaliados em laboratório (T1), imediatamente após a cirurgia (T2), e a mais longa de seguimento (T3). Mudança cirúrgica (T2-T1) e estabilidade em longo prazo dos resultados (T3-T2) foram calculados utilizando a sobreposição de traçados cefalométricos e tomográficos laterais.no pré-operatório, 16% dos pacientes apresentavam apenas dor na ATM, 64% só tinha sons na ATM, e 20% tinham dor e sons na ATM. No póscirurgico, 24% dos pacientes apresentavam apenas dor na ATM, 16% tinham apenas ruídos na ATM, e 60% tem dor na ATM e sons. Assim, no pré-operatório, 36% dos pacientes tiveram dor na ATM, e pós-operatório, 84% tinham dor. Média de dor na escala visual analógica foram significativamente maiores no pós-operatório e nenhum dos pacientes com dor na ATM no pré-operatório tiveram alívio da dor póscirúrgica. Além disso, 6 doentes (24%) desenvolveram reabsorção condilar póscirúrgico, resultando no desenvolvimento de maloclusão Classe II com mordida

23 20 aberta.os pacientes com disfunção da ATM pré-existentes submetidos à cirurgia ortognática, particularmente avanço mandibular, são susceptíveis de ter piora significativa da disfunção da ATM no pós-operatório. A disfunção da ATM deve ser avaliada de perto, tratada se necessário, e monitorizada na cirurgia ortognática do paciente. Abrahamsson et al.(2013) investigaram a alteração das disfunções temporomandibulares (DTM) após a correção das deformidades dentofaciais por tratamento ortodôntico em conjunto com a cirurgia ortognática; e compararam a freqüência de DTM em pacientes com deformidades dentofaciais com idade e gênero em grupo controle pareado. DTM foram avaliadas em 121 pacientes consecutivos (tratamento grupo), encaminhados para cirurgia ortognática, através de um questionário e um exame clínico. 18 meses depois do tratamento, 81% dos pacientes completaram um questionário. O grupo controle foi composto de 56 questões de gênero e idade correspondida, de quais 68% apresentado para exame de acompanhamento. DTM foram diagnosticadas para a pesquisa de acordo com critérios de diagnóstico de DTM. No exame da linha de base, o grupo de tratamento tinha uma maior frequência de dor miofascial e artralgia do que o grupo de controle. No acompanhamento, a frequência de dor miofascial, artralgia e deslocamento de disco diminuiu no grupo de tratamento. A freqüência de DTM foi comparável nos dois grupos de acompanhamento. Os pacientes com deformidades dentofaciais, corrigidos pelo tratamento ortodôntico em conjugação com a cirurgia ortognática, parecem ter um efeito positivo com resultado do tratamento em relação à dor da DTM. Mladenovi et al. (2012) examinaram a prevalência de disfunção temporomandibular (DTM) após o tratamento ortodôntico-cirúrgico em pacientes com prognatismo mandibular e analisaram variáveis psicossociais relacionadas a DTM. Estudo de caso-controle foi composto de 40 pacientes com prognatismo mandibular que se submeteram a tratamentos combinados ortodôntico-cirúrgico (grupo cirurgia ortognática). Quarenta e dois pacientes com prognatismo mandibular sem tratamento serviram como grupo de controle. Critérios de diagnóstico na pesquisa para desordens temporomandibulares foram usados para avaliar o diagnóstico clínico de DTM e para estimar a depressão, somatização e incapacidade do paciente em relação à dor crônica. A prevalência de DTM não foi significativamente diferente entre os grupos. Dor miofascial foi significativamente maior, enquanto artralgias,

24 21 artrite e a artrose foi significativamente menor no grupo de cirurgia ortognática em comparação com os controles (90,5% VS 50,0%, 0,0% vs 27,8%, respectivamente). As fêmeas do grupo cirurgia ortognática apresentaram maior prevalência de DTM e dor miofascial e aumento do nível de dor crônica em comparação com os machos de pós-operatório. Não foi encontrada diferença significativa na dor, somatização e depressão crônica entre os grupos investigados. Com relação à presença de DTM dentro dos grupos com depressão foi mais elevada em indivíduos não tratados com disfunção. Prevalência de DTM imediatamente após o término do tratamento ortodôntico-cirúrgico para prognatismo mandibular é semelhante à frequência de disfunção em indivíduos não tratados, é significativamente maior em mulheres e é mais comumente miogênica. Por outro lado, as fêmeas mostram um aumento do nível de dor crônica pós-operatório. Níveis de somatização e depressão não diferem entre pacientes com prognatismo corrigido e os pacientes não tratados prognatas. Abeloos et al. (1995) investigaram nos registros de 317 pacientes consecutivos submetidos a cirurgia ortognática na Divisão de Cirurgia Maxilo-Facial do Hospital Geral de St. John, Bruges, Bélgica, entre e foram avaliados sintomas pré e pós-operatórias da articulação temporomandibular (ATM). Os pacientes fissurados, pacientes com iatrogenia e aqueles tratados por genioplastia somente, foram excluídos desta estude. Apenas os pacientes com bom pré-operatório e dados da ATM pós-operatórias foram retidos para posterior investigação. Apenas 143 pacientes, com um baixo ângulo de deficiência mandibular com deformidades normais, tratados pelo avanço mandibular, e 53 pacientes com alto ângulo de retrognatismo mandibular absolutos que têm operações bimaxilar, foram selecionados. Sintomas da ATM foram menos encontrados no pós-operatório, do que no pré-operatório no grupo total (17,8% vs 26,5% p = 0,025, Mc Nemar). No grupo normal, o ângulo baixo, houve uma diminuição dos sintomas da ATM após a cirurgia de 30,0% para 14,6%. No grupo de ângulo elevado, no entanto, são mais sintomas da ATM visto no pós-operatório 26,4% versus 16,8% (p = 0,228, Mc Nemar). Dujoncquoy et al. (2010) avaliaram distúrbios da ATM com mudanças antes e após a cirurgia ortognática, e para avaliar o risco de criar novos sintomas da ATM em pacientes assintomáticos. Um questionário foi enviado a 176 pacientes operados no Serviço de Buco-Maxilo-Facial do Lille's Hospital Universitário Center (Presidente

25 22 Pr Joël Ferri) a partir de a pacientes (35 do sexo feminino e 22 do sexo masculino), faixa etária de 16 a 65 anos de idade, preencheram o questionário. A prevalência e os resultados sobre a dor, sons, clique, bloqueio articular, limitação da abertura da boca, e tensão foram avaliadas comparando diferentes subgrupos de pacientes. Os sintomas da ATM foram reduzidos significativamente após o tratamento para pacientes com sintomas pré-operatórios. O resultado global do tratamento foi subjetivo: melhora de 80,0% dos pacientes, sem alteração para 16,4% dos pacientes, e um aumento dos sintomas de 3,6% deles. Assim, a maioria dos pacientes ficou muito satisfeita com os resultados. Contudo a aparência de novo início dos sintomas da ATM é comum. Não houve diferença estatística na prevalência dos sintomas da ATM pré-operatórios e nos resultados pós-operatórios em classe II, em comparação com os pacientes da classe III. Estas observações demonstram que: há uma alta prevalência de distúrbios da ATM em pacientes; a maioria dos pacientes com sinais e sintomas da ATM no pré-operatórios pode melhorar os níveis de disfunção da ATM e dor pode ser reduzida por tratamento ortognático; a porcentagem de pacientes que estavam no pré-operatório assintomático podem desenvolver distúrbios da ATM após a cirurgia, mas este risco é baixo.

26 23 3 MATERIAIS E MÉTODOS A revisão de literatura foi realizada através dos bancos de dados LILACS- BIREME (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Pubmed. Foram achados 40 artigos científicos entre 1980 e 2014, utilizando como palavras chave: ATM, DTM, cirurgia ortognática, disfunção temporomandibular.

27 24 4 DISCUSSÃO A cirurgia ortognática consiste no procedimento cirúrgico que visa corrigir deformidades dos ossos da região da maxila e mandíbula e representa, hoje, uma realidade na odontologia brasileira. A técnica sofreu grande evolução nas duas últimas décadas e vem se firmando, cada vez mais. Segundo Cordeiro et al. (2003) e Filho et al. (2002) As indicações das cirurgias estão intimamente ligadas à severidade da alteração esquelética e a repercussão negativa da face, pois há casos que a possível amplitude de movimentação dentária, transcende o campo de ação da ortodontia. Para a maioria das deformidades é aconselhável aguardar o termino do crescimento, podendo ser desrespeitado tal indicação quando há um comprometimento estético e psicológico muito grande, sendo nesses casos mais de um tempo cirúrgico. A prática da Odontologia Baseada em Evidência (OBE) não ampara a prescrição de técnicas que promovem mudanças oclusais complexas e irreversíveis, como o ajuste oclusal por desgaste seletivo, terapia ortodôntica, ortopedia funcional, cirurgia ortognática ou técnicas de reabilitação oral protética no tratamento da disfunção temporomandibular. Com relação às cirurgias de ATM, é possível afirmar que são necessárias em alguns poucos casos específicos, tais como anquilose, fraturas e determinados distúrbios congênitos ou de desenvolvimento. Excepcionalmente são aplicáveis para complementar o tratamento em transtornos internos da ATM. Leeuw et al. (2010) e American Association of Oral and Maxillofacial Surgeons (1992) As disfunções temporomandibulares possuem sinais e sintomas incômodos, os mais observados são crepitação e cliques da ATM, dores de cabeça, dor a palpação da ATM e muscular, bloqueio articular, limitação da abertura da boca, e tensão. Após a cirurgia ortognática esses sinais e sintomas podem sofrer alterações tanto positivas quanto negativas ou permanecer da mesma forma. Yamada et al. (2001), Panula et al. (2000) e Mehra et al. (2009) observaram em seus estudos melhoras na crepitação da ATM, já Onizava et al. (2010) e Feinerman et al. () acharam resultados diferentes, em seus estudos houve piora na crepitação da ATM dos pacientes submetidos a cirurgia ortognática. Onizava et al. (2010), Feinerman et al. (), Al-Riyami et al. (2009) observaram em seus estudos melhoras no clique da ATM de pacientes que passaram por

28 25 cirurgia ortognática, em contrapartida Yamada et al. (2001) e Panula et al. (2000) observaram piora no quadro de clique da ATM dos pacientes. A dor de cabeça é um dos sintomas da disfunção temporomandibular, após a cirurgia ortognática podem sofrer alteração, Yamada et al. (2001), Onizava et al. (2010) e Panula et al. (2000) acharam em seus estudos melhora nas dores de cabeça, ao contrário de Wolford et al. (2003) que tiveram pacientes, maioria, com piora nas dores de cabeça. Nos estudos que tiveram a dor à palpação da ATM como parâmetro de diagnóstico pós cirurgia ortognática, Yamada et al. (2001), Al-Riyami (2009) e Abrahamsson et al. (2013) tiveram resultados positivos para a melhora da dor dos pacientes de suas pesquisas, ao contrário de Nebosja et al. (2012) que tiveram piora no quadro de dor dos pacientes de sua pesquisa. Onizava et al. (2010) e Westermark et al. defendem em suas pesquisas que pacientes sintomático classe I e III de Angle melhoraram mais que pacientes Classe II após o tratamento, já Dujoncquoy et al. (2010) defendem que não há diferença estatística na prevalência dos sintomas da ATM pré-operatórios e nos resultados pós-operatórios em classe II, em comparação com os pacientes da classe III. Além dos sintomas da DTM pré-operatórios, há também pacientes que desenvolvem problemas na ATM após a cirurgia ortognática, Wolford et al. (2003) relataram em seus estudos que pacientes desenvolveram reabsorção condilar após passar pela cirurgia ortognática. Os sinais e sintomas da DTM tendem a melhorar, piorar ou se manter após a cirurgia ortognática.hatcher et al. (1997), Arnett et al. (1988), Yamada et al. (2001), Onizava et al. (2010), Panula et al. (2000), Maurer et al. (2006), Abeloos et al. (1995), Wolford et al. (1993), Mehra et al. (2009), Al-Riyami et al. (2009), Abrahamsson et al. (2013), Dujoncquoy et al. (2010) após pesquisas concluíram que os sinais e sintomas da DTM, em sua maioria, melhoraram ou sumiram após a cirurgia ortognática, em contrapartida Wolford et al. (2003) concluíram que os sinais e sintomas de pacientes com DTM pioraram após passar por cirurgia ortognática. Apesar da maioria dos estudos encontrarem melhora dos sinais e sintomas da DTM após a cirurgia ortognática, ela não deve ser defendida exclusivamente para o tratamento de DTM.

29 26 5 CONCLUSÃO A partir dos estudos relatados nesta revisão pode-se concluir que ainda que haja relatos de melhora de sinais e sintomas da DTM após a cirurgia ortognática, a cirurgia ortognática não deve ser defendida exclusivamente para o tratamento de DTM. A cirurgia é indicada em casos de correção da oclusão e também da estética facial, os tratamentos indicados para a DTM são os tratamentos menos invasivos como o auto manejo, intervenção comportamental, utilização de fármacos, placas interoclusais, terapias físicas, treinamento postural e remoção de hábitos parafuncionais.

30 27 REFERÊNCIAS A HATCH JP, RUGH JD, CLARK GM, et al. Qualidade de vida relacionada à saúde após a cirurgia ortognática. Int J Orthod Adulto Orthognath Surg; v. 13, n. 5, p , Mai./ ABRAHAMSSON C, E EKBERG, HENRIKSON T, L BONDEMARK: Alterações de desordens temporomandibulares, antes e após a cirurgia ortognática: uma revisão sistemática. Ângulo Orthod, v. 77, n. 6,p. 729, Jun./ AL-ANI MZ, DAVIES SJ, GRAY RJ, SLOAN P, GLENNY AM. Stabilisation splint therapy for temporomandibular pain dysfunction syndrome. Cochrane Database Syst Rev, n. 1 CD002778, Jan.\ AL-RIYAMI S, MOLES DR, CUNNINGHAM SJ. Tratamento ortognática e desordens temporomandibulares: uma revisão sistemática. Parte 1. A nova técnica de qualidade de avaliação e análise das características do estudo e classificações. Am J Orthod Dentofacial Orthop; v. 136, n. 1, p , Jan./ AL-RIYAMI S, CUNNINGHAM SJ, MOLES DR. Tratamento ortognática e desordens temporomandibulares: uma revisão sistemática. Parte 2. Os sinais e sintomas e meta-análises. Am J Orthod Dentofacial Orthop; v. 136, n. 5, p , Mai./ AMERICAN ASSOCIATION OF ORAL AND MAXILLOFACIAL SURGEONS. Parameters of care for oral and maxillofacial surgery. A guide for practice, monitoring and evaluation. J Oral Maxillofac Surg, v. 50, n. 7,p , Jul.\ ANTJE LINDENMEYER, PAUL SUTCLIFFE, MEHRI EGHTESSAD,, ROGER GOULDEN, BERNARD SPECULAND, E MALCOLM HARRIS: Cirurgia Oral e Maxilo-facial e Temporomandibular dolorosa crônica Transtornos-A Revisão Sistemática. Associação Americana de Cirurgiões Orais e Maxilofaciais J Oral Maxillofac Surg, v. 68, n. 7, p , Jul./ AOYAMA S, KINO K, KOBAYASHI J, YOSHIMASU H, AMAGASA T. Clinical evaluation of the temporomandibular joint following orthognathic surgery multiple logistic regression analysis. J Med Dent Sci, v. 52, n. 2, p , feb.\ ARNETT GW, MILAM SB, GOTTESMAN L. Progressive mandibularretrusionreabsorção condilar idiopática. Parte I. Am J Orthod Dentofacial Orthop. V. 110, n. 10, p. 8-15, oct./ BUESCHER JJ. Temporomandibular joint disorders. Am Fam Physician, v. 76, n. 10, p , oct.\ 2007.

Artrose do Ombro ou Artrose Gleno Umeral

Artrose do Ombro ou Artrose Gleno Umeral Artrose do Ombro ou Artrose Gleno Umeral Artrose é o termo genérico usado para relatar o desgaste da cartilagem que recobre uma articulação. Diferentemente de outras articulações como joelho e quadril,

Leia mais

Deformidades dos Pés Joanetes

Deformidades dos Pés Joanetes Deformidades dos Pés Joanetes O joanete é uma das situações mais comuns entre os problemas encontrados nos pés. É natural que uma situação tão freqüente esteja acompanhada de dúvidas e mitos. Nosso objetivo

Leia mais

Doença de base 2. CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES

Doença de base 2. CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES Doença de base As patologias de base dos pacientes corresponderam ao grupo ao qual pertenciam. Assim, o diabetes mellitus e a insuficiência venosa crônica, isolados ou associados a outras patologias, como

Leia mais

ORTOPANTOMOGRAFIA O que é :

ORTOPANTOMOGRAFIA O que é : ORTOPANTOMOGRAFIA O que é : A ortopantomografia, ou RX panorâmico, é um dos exames radiológicos extra-orais para avaliação dentária. Trata-se de um meio complementar de diagnóstico, fundamental em medicina

Leia mais

relatam sentir somente a dor irradiada, não percebendo que sua origem está na coluna. Portanto, todo indivíduo com queixa de dor irradiada

relatam sentir somente a dor irradiada, não percebendo que sua origem está na coluna. Portanto, todo indivíduo com queixa de dor irradiada FISIOTERAPIA Coluna e Dores Irradiadas Dores musculoesqueléticas localizadas em pontos distantes da coluna podem ser causadas por distúrbios da própria coluna. Márcia Maria Cruz Problemas da coluna se

Leia mais

PREVENÇÃO DE QUEDAS NO ATENDIMENTO DOMICILIAR UNIMED LIMEIRA FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL.

PREVENÇÃO DE QUEDAS NO ATENDIMENTO DOMICILIAR UNIMED LIMEIRA FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL. PREVENÇÃO DE QUEDAS NO ATENDIMENTO DOMICILIAR UNIMED LIMEIRA FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL. CARDOSO, ECA OLIVEIRA, RCP FERREIRA, DF UNIMED LIMEIRA SP INTRODUÇÃO A assistência domiciliar da Unimed

Leia mais

Faculdade de Odontologia Mestrado em Odontologia - Ortodontia. Projeto de Pesquisa. Titulo. Pesquisador:

Faculdade de Odontologia Mestrado em Odontologia - Ortodontia. Projeto de Pesquisa. Titulo. Pesquisador: Faculdade de Odontologia Mestrado em Odontologia - Ortodontia Projeto de Pesquisa Titulo Pesquisador: Niterói 2014 1 PROJETO DE PESQUISA 1-Titulo: 2- Resumo Objetivos: Aquilo que se quer descobrir com

Leia mais

Disciplinarum Scientia, Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 4, n. 1, p. 103-108, 2004. 103

Disciplinarum Scientia, Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 4, n. 1, p. 103-108, 2004. 103 Disciplinarum Scientia, Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 4, n. 1, p. 103-108, 2004. 103 USO DA PROTOTIPAGEM RÁPIDA NO DIAGNÓSTICO DE ANQUILOSE TEMPOROMANDIBULAR 1 THE USE OF RAPID PROTOTYPING

Leia mais

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI 1 FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI EEFMT Professora Maria Theodora Pedreira de Freitas Disciplina: Educação Física 1º ano Ensino Médio 1º Trimestre Professor: Renato Doenças e suas relações com

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO

CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS ISSN 0100-3453 CIRCULAR TÉCNICA N o 171 NOVEMBRO 1989 TABELAS PARA CLASSIFICAÇÃO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO INTRODUÇAO Carlos

Leia mais

SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A

SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A número 09- setembro/2015 DECISÃO FINAL RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é

Leia mais

"Disability, anxiety and depression associated with medication-overuse. headache can be considerably reduced by detoxification and prophylactic

Disability, anxiety and depression associated with medication-overuse. headache can be considerably reduced by detoxification and prophylactic "Disability, anxiety and depression associated with medication-overuse headache can be considerably reduced by detoxification and prophylactic treatment. Results from a multicentre, multinational study

Leia mais

As sete ferramentas da qualidade (Seven Tools)

As sete ferramentas da qualidade (Seven Tools) As sete ferramentas da qualidade (Seven Tools) Gerência da Rotina Previsibilidade Gerência da Melhoria Competitividade 1 ROTI A Estabelecida de tal forma que a administração da empresa possa delegar a

Leia mais

Prevalência de sinais e sintomas de disfunção têmporo-mandibular em universitários de Muriaé, MG

Prevalência de sinais e sintomas de disfunção têmporo-mandibular em universitários de Muriaé, MG Prevalência de sinais e sintomas de disfunção têmporo-mandibular em universitários de Muriaé, MG Karine Correia Borel 1, karineborelfisio@yahoo.com.br; Vanessa Christina Costa da Silva 2, Fabiano Sousa

Leia mais

Probabilidade pré-teste de doença arterial coronariana pela idade, sexo e sintomas

Probabilidade pré-teste de doença arterial coronariana pela idade, sexo e sintomas Pergunta: Quais são as principais indicações do teste ergométrico? Resposta: Há décadas o ECG de esforço vem sendo o principal instrumento no diagnóstico da doença cardíaca isquêmica estável e sua indicação

Leia mais

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA NÍVEIS DE PREVENÇÃO I - HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA NÍVEIS DE PREVENÇÃO I - HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA NÍVEIS DE PREVENÇÃO 1 I - História Natural da Doença 1 - Padrões de progressão da 2 - Determinação da História Natural da Doença 3 - Fases da história natural da a) Período de

Leia mais

e a parcela não linear ser a resposta do sistema não linear com memória finita. Isto é, a

e a parcela não linear ser a resposta do sistema não linear com memória finita. Isto é, a 189 Comparando-se as figuras anteriores, Figura 5.15 a Figura 5.18, nota-se que existe uma correlação entre os valores das funções auto densidade espectrais lineares e não lineares. Esta correlação é devida

Leia mais

INDICADORES DE AVALIAÇÃO E QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

INDICADORES DE AVALIAÇÃO E QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE EDUCAÇÃO AUDIÊNCIA PÚBLICA 13/8/2015 9h30min TEMA: INDICADORES DE AVALIAÇÃO E QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR Pronunciamento da ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CENTROS UNIVERSITÁRIOS

Leia mais

Disfunções temporomandibulares: prevalência e gravidade em professores

Disfunções temporomandibulares: prevalência e gravidade em professores Disfunções temporomandibulares: prevalência e gravidade em professores Christiano Vieira da SILVA 1 ; Cristiane Aparecida de FARIA 2 ; Rafael Gonzalez de OLIVEIRA 3 ; Eustáquio Luiz PAIVA-OLIVEIRA, eustaquiopaiva@hotmail.com

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS EM METODOLOGIA QUANTITATIVA

CONCEITOS BÁSICOS EM METODOLOGIA QUANTITATIVA CONCEITOS BÁSICOS EM METODOLOGIA QUANTITATIVA ETAPAS DA PESQUISA PROBLEMA DE PESQUISA DESENHO DE ESTUDO COLETA DE DADOS ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS Rosane Luzia de Souza Morais Diamantina, 2013 APRESENTAÇÃO

Leia mais

Chat com a Dra. Priscilla Dia 18 de fevereiro de 2016

Chat com a Dra. Priscilla Dia 18 de fevereiro de 2016 Chat com a Dra. Priscilla Dia 18 de fevereiro de 2016 Tema: Atuação da Fisioterapia no Mieloma Múltiplo Total atingido de pessoas na sala: 19 usuários Limite permitido na sala: 40 usuários Duração: 1h30

Leia mais

Objetivos da disciplina:

Objetivos da disciplina: Aplicar e utilizar princípios de metrologia em calibração de instrumentos e malhas de controle. Objetivos da disciplina: Aplicar e utilizar princípios de metrologia calibração de instrumentos e malhas

Leia mais

Fraturas Pro r f Mo M isé s s é Me M n e d n e d s e

Fraturas Pro r f Mo M isé s s é Me M n e d n e d s e Fraturas Prof Moisés Mendes Fraturas - definição CONCEITO Corresponde a divisão brusca e violenta de um osso ou cartilagem. A incidência é maior no sexo masculino, devido a uma exposição maior aos traumas,

Leia mais

Em 30 anos, menos crianças desnutridas e mais adolescentes acima do peso

Em 30 anos, menos crianças desnutridas e mais adolescentes acima do peso Em 30 anos, menos crianças desnutridas e mais adolescentes acima do peso A Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003 do IBGE detectou uma melhora nos indicadores antropométricos da população com menos

Leia mais

Protocolos articulações dos MMII. Profº Cláudio Souza

Protocolos articulações dos MMII. Profº Cláudio Souza Protocolos articulações dos MMII Profº Cláudio Souza Indicações A tomografia computadorizada de articulações dos MMII (Membros inferiores), em 90% dos casos é para avaliação de descontinuidades, em sua

Leia mais

Cinemática Mandibular

Cinemática Mandibular Cinemática Mandibular UBM IV Anatomia Dentária Octávio Ribeiro Cinemática Mandibular TIPOS DE MOVIMENTO Tipos de movimento Movimento de Rotação Movimento de Translação Movimento de Rotação No sistema mastigatório,

Leia mais

5.1 Processo de Avaliação de Organizações Prestadoras de Serviços Hospitalares O processo de avaliação e visita deve ser orientado pela aplicação do

5.1 Processo de Avaliação de Organizações Prestadoras de Serviços Hospitalares O processo de avaliação e visita deve ser orientado pela aplicação do 5. PROCEDIMENTOS 5.1 Processo de Avaliação de Organizações Prestadoras de Serviços Hospitalares O processo de avaliação e visita deve ser orientado pela aplicação do Manual Brasileiro de Acreditação das

Leia mais

TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA

TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA Segundo o grande filósofo e cientista árabe Avicena (980 1037), o

Leia mais

Razões, proporções e taxas. Medidas de frequência.

Razões, proporções e taxas. Medidas de frequência. Razões, proporções e taxas. Medidas de frequência. Para examinar a transmissão de uma doença em populações humanas, precisamos claramente de poder medir a frequência não só da ocorrência da doença como

Leia mais

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010)

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010) Acre Em, no estado do Acre (AC) moravam 734 mil pessoas, e uma parcela ainda pequena dessa população, 4,3% (32 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 22 municípios, dos quais sete

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3CCP HUWC

Gaudencio Barbosa R3CCP HUWC Gaudencio Barbosa R3CCP HUWC Pacientes com carcinoma de celulas escamosas (CEC) comumente se apresentam com massa cervical O primario geralmente é revelado após avaliação clínica O primário pode ser desconhecido

Leia mais

ANOVA. (Analysis of Variance) Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

ANOVA. (Analysis of Variance) Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior ANOVA (Analysis of Variance) Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Para que serve a ANOVA? Para comparar três ou mais variáveis ou amostras. Por exemplo, queremos testar os efeitos cardiorrespiratórios

Leia mais

PROGRAMA da Certificação Internacional em Integração Sensorial

PROGRAMA da Certificação Internacional em Integração Sensorial PROGRAMA da Certificação Internacional em Integração Sensorial A University of Southern California Divisão de Ciência Ocupacional e Terapia Ocupacional, juntamente com a Western Psychological Services

Leia mais

7. Hipertensão Arterial

7. Hipertensão Arterial 7. Hipertensão Arterial Situação Epidemiológica A hipertensão arterial é a doença de maior prevalência no Brasil. Além da magnitude, trata-se de doença de relativa gravidade, em decorrência de sua cronicidade

Leia mais

Comparar o efeito analgésico da Acupuntura Sistêmica e da Acupuntura Auricular em voluntários com lombalgia e lombociatalgia.

Comparar o efeito analgésico da Acupuntura Sistêmica e da Acupuntura Auricular em voluntários com lombalgia e lombociatalgia. LOMBALGIA E LOMBOCIATALGIA ESTUDO COMPARATIVO DA ANALGESIA COM ACUPUNTURA SISTÊMICA E AURICULAR INTRODUÇÃO ELISANGELA SILVA, SANDRA SILVÉRIO- LOPES, Programa de Pós Graduação em Acupuntura Instituto Brasileiro

Leia mais

EVOLUÇÃO CLÍNICA FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTE COM CAPSULITE ADESIVA DE OMBRO.

EVOLUÇÃO CLÍNICA FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTE COM CAPSULITE ADESIVA DE OMBRO. EVOLUÇÃO CLÍNICA FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTE COM CAPSULITE ADESIVA DE OMBRO. Jordano Leite Cavalcante de Macedo* NOVAFAPI Karla Cristina Fianco* NOVAFAPI Klaus Avelino Santos e Silva* NOVAFAPI Ana Vannise

Leia mais

SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO MÜLLER DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO OUTUBRO DE 2013 SUMÁRIO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO... 1 1. Núcleo de Informações

Leia mais

Tratamento Invisalign para Correção da Classe II

Tratamento Invisalign para Correção da Classe II Tratamento Invisalign para Correção da Classe II Dr. Sam Daher, DDS, M.SC., FRCD(C)* Estudo de 14 Pacientes de Classe II Finalizados Consecutivamente Pós Pós Pós Pós O propósito deste estudo foi examinar

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006 Avaliando a Validade do Diagnóstico e de Testes de triagem Introdução

Leia mais

RAQUEL AZEVEDO DA SILVA

RAQUEL AZEVEDO DA SILVA RAQUEL AZEVEDO DA SILVA PREVALÊNCIA DE DORES RELACIONADAS À DISFUNÇÃO TEMPORO- MANDIBULAR E DOR OROFACIAL EM ESTUDANTES DE FARMÁCIA, ODONTOLOGIA E NUTRIÇÃO DA UFPR CURITIBA 2012 1 RAQUEL AZEVEDO DA SILVA

Leia mais

Quadro 1 Idades e número de pacientes masculinos e femininos que participaram no rastreio da Colgate do Mês da Saúde Oral 2000. Todos os grupos Idades

Quadro 1 Idades e número de pacientes masculinos e femininos que participaram no rastreio da Colgate do Mês da Saúde Oral 2000. Todos os grupos Idades RELATÓRIO SOBRE OS HÁBITOS DE SAÚDE ORAL DOS PACIETES OBSERVADOS OS COSULTÓRIOS DETÁRIOS DURATE O MÊS DA SAÚDE ORAL, EM PORTUGAL, PATROCIADO PELA COLGATE, 2002 Este relatório apresenta, de uma forma resumida,

Leia mais

no Estado do Rio de Janeiro

no Estado do Rio de Janeiro MICROEMPREENDEDORES FORMAIS E INFORMAIS NOTA CONJUNTURAL DEZEMBRO DE 2013 Nº27 no Estado do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL DEZEMBRO DE 2013 Nº27 PANORAMA GERAL De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO DE ACADÊMICO DO CURSO DE NUTRIÇÃO PARA AS ATIVIDADES DO PROJETO DE PESQUISA E EXTENSÃO COMER,

EDITAL DE SELEÇÃO DE ACADÊMICO DO CURSO DE NUTRIÇÃO PARA AS ATIVIDADES DO PROJETO DE PESQUISA E EXTENSÃO COMER, EDITAL DE SELEÇÃO DE ACADÊMICO DO CURSO DE NUTRIÇÃO PARA AS ATIVIDADES DO PROJETO DE PESQUISA E EXTENSÃO COMER, COMER PARA PODER CRESCER DA FACULDADE CIÊNCIAS DA VIDA 02/2016 A Faculdade Ciências da Vida

Leia mais

UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA ROBERTA SCHAEFFER LÖF

UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA ROBERTA SCHAEFFER LÖF 0 UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA ROBERTA SCHAEFFER LÖF RELAÇÃO ENTRE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E MALOCLUSÕES PASSO FUNDO 2012 ROBERTA SCHAEFFER

Leia mais

Capítulo 6 Sistemas Computadorizados de Auxílio ao Diagnóstico Médico

Capítulo 6 Sistemas Computadorizados de Auxílio ao Diagnóstico Médico 25 Capítulo 6 Sistemas Computadorizados de Auxílio ao Diagnóstico Médico Existem diversos tipos de aplicações já desenvolvidas envolvendo o uso de processamento de imagens médicas, a fim de auxiliar o

Leia mais

Inferência sobre duas proporções

Inferência sobre duas proporções Teste para duas populações duas populações Amostra :,,,, alor comum para delta 0 Amostra 2:,,,, Tamanho Tamanho Média amostral x Média amostral x Desvio-padrão Desvio-padrão Teste para duas populações

Leia mais

INAPÓS - Faculdade de Odontologia e Pós Graduação. Disciplina de Periodontia 5 o período PERIODONTIA X OUTRAS ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS

INAPÓS - Faculdade de Odontologia e Pós Graduação. Disciplina de Periodontia 5 o período PERIODONTIA X OUTRAS ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS INAPÓS - Faculdade de Odontologia e Pós Graduação Disciplina de Periodontia 5 o período PERIODONTIA X OUTRAS ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com

Leia mais

Carta de controle para o desvio-padrão

Carta de controle para o desvio-padrão Carta de controle para o desvio-padrão O desvio padrão é um indicador mais eficiente da variabilidade, principalmente para amostras grandes (a amplitude perde eficiência). Recomenda-se o uso da carta Xb

Leia mais

Experiência e Casuística do Serviço de Ortopedia do CHUC com sistema Viper no tratamento das fraturas toraco-lombares

Experiência e Casuística do Serviço de Ortopedia do CHUC com sistema Viper no tratamento das fraturas toraco-lombares Experiência e Casuística do Serviço de Ortopedia do CHUC com sistema Viper no tratamento das fraturas toraco-lombares Reunião de Serviço - 9 de Março de 2016 Alfredo Figueiredo, António Mendonça, Paulo

Leia mais

PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR EM EDUCAÇÃO QUÌMICA: Em busca de uma nova visão

PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR EM EDUCAÇÃO QUÌMICA: Em busca de uma nova visão PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR EM EDUCAÇÃO QUÌMICA: Em busca de uma nova visão Ranniery Felix dos Santos (IC) 1 ; Diego Robson das Chagas (IC) 1 ; Maria da Conceição Maciany de Lima (IC) 1

Leia mais

UNIMED JOINVILLE - SC

UNIMED JOINVILLE - SC UNIMED JOINVILLE - SC UNIMED JOINVILLE - SC PROGRAMA SAÚDE DO COLABORADOR Autores: Langaro, F; Liell, M.V.V.; Moreira, M.Z.S. PROGRAMA SAÚDE DO COLABORADOR Como iniciou: Foi aplicado questionário (Infomed)

Leia mais

Controle do Crescimento Vertical Maxilar em Pacientes Adolescentes

Controle do Crescimento Vertical Maxilar em Pacientes Adolescentes Controle do Crescimento Vertical Maxilar em Pacientes Adolescentes * LUIZ FERNANDO ETO ** LUCIANO SAMPAIO MARQUES, MARCELINO CORRADI *Especialista e mestre em Ortodontia pela Puc-Minas. Professor do curso

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NÚCLEO DE ESTUDOS DE SAÚDE COLETIVA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI PROGRAMA MÉDICO DE FAMÍLIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NÚCLEO DE ESTUDOS DE SAÚDE COLETIVA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI PROGRAMA MÉDICO DE FAMÍLIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NÚCLEO DE ESTUDOS DE SAÚDE COLETIVA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI PROGRAMA MÉDICO DE FAMÍLIA AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DE PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL

Leia mais

TESTE DO PEZINHO NA SAÚDE COMUNITÁRIA

TESTE DO PEZINHO NA SAÚDE COMUNITÁRIA MINISTÉRIOS DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E PESQUISA EM SAÚDE ESCOLA GHC INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL - IFRS

Leia mais

Ciência e prática. Catarina Martinho. Introdução

Ciência e prática. Catarina Martinho. Introdução Aumento de mucosa queratinizada em implante mal posicionado (Premiado como melhor caso clínico do concurso de pósteres da reunião anual da Sociedade Portuguesa de Periodontologia e Implantes, com o patrocínio

Leia mais

Boletim eletrônico trimestral sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho a partir dos dados da - Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE -

Boletim eletrônico trimestral sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho a partir dos dados da - Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE - Boletim eletrônico trimestral sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho a partir dos dados da - Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE - Elaboração: (SPM), Fundo de Desenvolvimento das Nações

Leia mais

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010)

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010) Pernambuco Em, no estado de Pernambuco (PE), moravam 8,8 milhões de pessoas, onde parcela relevante (7,4%; 648,7 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 185 municípios,

Leia mais

Noções de Microeconomia

Noções de Microeconomia Noções de Microeconomia Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado: A Demanda e a Lei da Demanda; A Curva da Demanda; A Oferta e a Lei da Oferta; A Curva da Oferta; Equilíbrio de Mercado; Elasticidades. Introdução

Leia mais

AMOSTRAGEM: DIMENSIONAMENTO DE AMOSTRAS. SELEÇÃO DOS ELEMENTOS DE UMA AMOSTRA. ESTIMATIVA DA CARACTERÍSTICA TOTAL DA POPULAÇÃO INVESTIGADA

AMOSTRAGEM: DIMENSIONAMENTO DE AMOSTRAS. SELEÇÃO DOS ELEMENTOS DE UMA AMOSTRA. ESTIMATIVA DA CARACTERÍSTICA TOTAL DA POPULAÇÃO INVESTIGADA AMOSTRAGEM: DIMENSIONAMENTO DE AMOSTRAS. SELEÇÃO DOS ELEMENTOS DE UMA AMOSTRA. ESTIMATIVA DA CARACTERÍSTICA TOTAL DA POPULAÇÃO INVESTIGADA META Dimensionar o tamanho ideal de amostra para cada população.

Leia mais

Comissão de Pós-Graduação

Comissão de Pós-Graduação CRITÉRIOS DE SELEÇÃO MESTRADO 2012 PROGRAMA DE FONOAUDIOLOGIA 1. Avaliação teórica específica dissertativa, envolvendo temas relacionados aos Processos e Distúrbios da Comunicação (Peso 4). 2. Análise

Leia mais

Considerações e análise pessoal sobre o Programa Fonoaudiológico para Formação de Locutores

Considerações e análise pessoal sobre o Programa Fonoaudiológico para Formação de Locutores Considerações e análise pessoal sobre o Programa Fonoaudiológico para Formação de Locutores 111 Após a análise dos resultados do estudo aqui realizado, foi possível concluir e apresentar sugestões e modificações

Leia mais

COLTEP: equipamento de contramedida ao esforço e postura do. fisioterapeuta na intervenção respiratória

COLTEP: equipamento de contramedida ao esforço e postura do. fisioterapeuta na intervenção respiratória COLTEP: equipamento de contramedida ao esforço e postura do fisioterapeuta na intervenção respiratória Marques FO*, Kunrat M*, Maziero LM*, Rush M*, Valduga Filho RA*, Valentim ASL** *Acadêmicos do Curso

Leia mais

Como Fazer uma Monografia

Como Fazer uma Monografia Como Fazer uma Monografia Profa. Mara Abel Instituto de Informática / UFRGS marabel@inf.ufrgs.br O que é uma monografia? A descrição, através de um texto com formato pré-definido, dos resultados obtidos

Leia mais

CIRURGIA DA FACE (FACE LIFT OU RITIDOPLASTIA)

CIRURGIA DA FACE (FACE LIFT OU RITIDOPLASTIA) CIRURGIA DA FACE (FACE LIFT OU RITIDOPLASTIA) O processo de envelhecimento é inevitável, com o passar dos anos a pele começa a ficar flácida tanto na face quanto no pescoço. Os chamados pés de galinha

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE

INDICADORES DE SAÚDE Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador Coordenação de Vigilância e Controle Ambiental de Vetores INDICADORES

Leia mais

Medidas e Escalas: Escalas não Comparativas

Medidas e Escalas: Escalas não Comparativas Medidas e Escalas: Escalas não Comparativas 1-1 Sumário do Capítulo 1) Escalas não comparativas 2) Escalas de rácios contínuos 3) Escalas de Itens i. Escala de Likert ii. iii. Escala de Diferencial semântico

Leia mais

Quanto aos objetivos TIPO DE PESQUISA

Quanto aos objetivos TIPO DE PESQUISA TIPO DE PESQUISA Quanto aos objetivos Segundo Gil (2002), uma pesquisa, tendo em vista seus objetivos, pode ser classificada da seguinte forma: a) Pesquisa exploratória: Esta pesquisa tem como objetivo

Leia mais

Metodologia de Investigação Educacional I

Metodologia de Investigação Educacional I Metodologia de Investigação Educacional I Desenhos de Investigação Isabel Chagas Investigação I - 2004/05 Desenhos de Investigação Surveys (sondagens) Estudos Experimentais Estudos Interpretativos Estudos

Leia mais

SORRIR COM TRANQUILIDADE É QUALIDADE DE VIDA.

SORRIR COM TRANQUILIDADE É QUALIDADE DE VIDA. SORRIR COM TRANQUILIDADE É QUALIDADE DE VIDA. Perdi um dente, e agora? São vários os motivos que podem levar à perda de dentes, seja por um trauma (acidente), por cáries, hábitos, alimentação, doenças

Leia mais

O PAPEL DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL NO PÓS-OPERATÓRIO A ESTETICISTA COMO TÉCNICA DE RECUPERAÇÃO

O PAPEL DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL NO PÓS-OPERATÓRIO A ESTETICISTA COMO TÉCNICA DE RECUPERAÇÃO O PAPEL DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL NO PÓS-OPERATÓRIO A ESTETICISTA COMO TÉCNICA DE RECUPERAÇÃO A DLM Desenvolvida por Emil e Estrid Vodder na década de 30. Trabalho experimental que serviu para o desenvolvimento

Leia mais

Glaucoma. Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho

Glaucoma. Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho Glaucoma Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho GLAUCOMA O Glaucoma é uma doença causada pela lesão do nervo óptico relacionada a pressão ocular alta. Glaucoma Crônico e agudo Crônico:

Leia mais

CURSOS ICMDS DIAGNOSTICO E BIOMECÂNICA EM ORTODONTIA

CURSOS ICMDS DIAGNOSTICO E BIOMECÂNICA EM ORTODONTIA CURSOS ICMDS DIAGNOSTICO E BIOMECÂNICA EM ORTODONTIA OBJECTIVOS APLICAÇÃO DOS PRINCIPIOS DA BIOMECÂNICA DO ARCO SEGMENTADO APRIMORANDO OS SEUS RESULTADOS DE TRATAMENTO EM CASOS PERIODONTAIS E COMPLEXOS

Leia mais

A Influência de Diferentes Tipos de Oclusão Dentária na Produção de Sons de Fala

A Influência de Diferentes Tipos de Oclusão Dentária na Produção de Sons de Fala SECÇÃO AUTÓNOMA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Curso de Mestrado em Ciências da Fala e da Audição A Influência de Diferentes Tipos de Oclusão Dentária na Produção de Sons de Fala INTRODUÇÃO OCLUSÃO DENTÁRIA Variávelestrutural

Leia mais

AULA 11 Experimentos Multinomiais e Tabelas de Contingência

AULA 11 Experimentos Multinomiais e Tabelas de Contingência 1 AULA 11 Experimentos Multinomiais e Tabelas de Contingência Ernesto F. L. Amaral 24 de setembro de 2012 Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Leia mais

PERSISTÊNCIA DO PODER POLÍTICO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: O CASO DA TRANSIÇÃO DE REGIME NO BRASIL

PERSISTÊNCIA DO PODER POLÍTICO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: O CASO DA TRANSIÇÃO DE REGIME NO BRASIL PERSISTÊNCIA DO PODER POLÍTICO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: O CASO DA TRANSIÇÃO DE REGIME NO BRASIL Aluno: Rafael Campos de Mattos Orientador: Claudio Ferraz Introdução Nas últimas décadas, observou-se

Leia mais

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL EM POSTO DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL NO MUNICÍPIO DE CUIABÁ, MATO GROSSO

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL EM POSTO DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL NO MUNICÍPIO DE CUIABÁ, MATO GROSSO Salvador/BA a 8//0 AVALIAÇÃO DE IMACTO AMBIENTAL EM OSTO DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL NO MUNICÍIO DE CUIABÁ, MATO GROSSO Wilian de Oliveira Rocha(*), Kelly Dayana Benedet Maas, Marcos Anderson de aula

Leia mais

Nesse caso, responda aos itens a seguir:

Nesse caso, responda aos itens a seguir: 01 Uma mulher de 39 anos de idade, obesa mórbida, foi submetida à gastroplastia redutora. Evoluiu, no pós-operatório imediato, com dor abdominal intensa, hipotensão arterial, queda da saturação de oxigênio

Leia mais

Pesquisa de Avaliação dos Serviços Públicos de Florianópolis

Pesquisa de Avaliação dos Serviços Públicos de Florianópolis Pesquisa de Avaliação dos Serviços Públicos de Florianópolis A carga tributária brasileira é uma das mais elevadas do mundo, em 2011 ela chegou a 35% do PIB, valor extremamente elevado. Seria de se esperar

Leia mais

CURSOS ICMDS MORDIDA ABERTA, um desafio!

CURSOS ICMDS MORDIDA ABERTA, um desafio! CURSOS ICMDS MORDIDA ABERTA, um desafio! OBJECTIVOS Objetivos: Apresentaremos a metodologia para fazer a previsão cientifica de crescimento facial dos pacientes com mordida aberta anterior: 1) Quais crianças

Leia mais

Nódulo de Tireoide. Diagnóstico:

Nódulo de Tireoide. Diagnóstico: Nódulo de Tireoide São lesões comuns à palpação da tireoide em 5% das mulheres e 1% dos homens. Essa prevalência sobe para 19 a 67% quando utilizamos a ecografia. A principal preocupação é a possibilidade

Leia mais

Exercícios complementares

Exercícios complementares UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE INSTITUTO DE ESTUDOS DE SAÚDE COLETIVA DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA - FACULDADE DE MEDICINA PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA DISCIPLINA:

Leia mais

Avaliação dos serviços da Biblioteca Central da UEFS: pesquisa de satisfação do usuário

Avaliação dos serviços da Biblioteca Central da UEFS: pesquisa de satisfação do usuário Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) Avaliação dos serviços da Biblioteca Central da UEFS: pesquisa de satisfação do usuário Maria do Carmo Sá Barreto Ferreira (UEFS) - carmo@uefs.br Isabel Cristina Nascimento

Leia mais

A REGULAGEM DO SELIM NO CICLISMO

A REGULAGEM DO SELIM NO CICLISMO A REGULAGEM DO SELIM NO CICLISMO Fábio Nunes Ramos* Michael William Lima dos Santos* Francisco José Andriotti Prada** RESUMO A pedalada é o ponto de partida para o estudo da biomecânica do ciclismo, por

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA O objetivo desse roteiro é orientar os estudantes de Estatística para a realização do trabalho proposto conforme previsto no plano de ensino da disciplina.

Leia mais

Pesquisa de Percepção dos Serviços Públicos de Blumenau

Pesquisa de Percepção dos Serviços Públicos de Blumenau Pesquisa de Percepção dos Serviços Públicos de Blumenau A carga tributária brasileira é uma das mais elevadas do mundo, em 2011 ela chegou a 35% do PIB, valor extremamente elevado. Seria de se esperar

Leia mais

Conclusões científicas

Conclusões científicas Anexo II Conclusões científicas e fundamentos do parecer positivo sujeito à condição da Autorização de Introdução no Mercado e para a alteração do Resumo das Características do Medicamento e do Folheto

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP PROGRAMA DE MESTRADO EM ODONTOLOGIA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E COMPORTAMENTO

UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP PROGRAMA DE MESTRADO EM ODONTOLOGIA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E COMPORTAMENTO UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP PROGRAMA DE MESTRADO EM ODONTOLOGIA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E COMPORTAMENTO PÓS-TRATAMENTO DA CLASSE II MANDIBULAR TRATADA COM BIONATOR DE BALTERS Dissertação apresentada ao

Leia mais

ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS

ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS 1.0 Conceitos A estatística descritiva tem o objetivo de organizar, resumir e apresentar de forma adequada os dados, para que estes se tornem informativos. A análise exploratória

Leia mais

Tamanho da Amostra e Amostragem

Tamanho da Amostra e Amostragem Tamanho da Amostra e Amostragem Objetivos da aula Qual a relação entre a pergunta de pesquisa e o tamanho da amostra? Por que é necessário calcular o tamanho da amostra? Quem determina o tamanho da amostra?

Leia mais

GESTÃO DA MANUTENÇÃO

GESTÃO DA MANUTENÇÃO Classificação Nível de Criticidade para Equipamentos S Q W Itens para avaliação Segurança cliente interno cliente externo meio-ambiente Qualidade Condição de trabalho Status Equipamento A B D P M Perdas

Leia mais

Maranhão. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Maranhão (1991, 2000 e 2010)

Maranhão. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Maranhão (1991, 2000 e 2010) Maranhão Em, no estado do Maranhão (MA), moravam 6,6 milhões de pessoas, onde parcela considerável (6,%, 396, mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 217 municípios, dos quais um

Leia mais

Manutenção total aplicada em ferramentarias

Manutenção total aplicada em ferramentarias Manutenção total aplicada em ferramentarias Por: Sérgio Borcato Roberto Mariotti A medição da eficiência dos equipamentos de manufatura vem se tornando essencial para a resolução de problemas e para melhoria

Leia mais

GERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO E MODERNIZAÇÃO

GERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO E MODERNIZAÇÃO ORIENTAÇÕES PARA ENQUADRAMENTO DE MODALIDADES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO SISEA/MS. 1. PROGRAMA 1.1 Definição/Conceito É um conjunto de princípios e diretrizes que se articulam a partir de um mesmo referencial

Leia mais

Identificando os primeiros sintomas do Autismo Dra Karina de Araujo Ciquiguti

Identificando os primeiros sintomas do Autismo Dra Karina de Araujo Ciquiguti Identificando os primeiros sintomas do Autismo Dra Karina de Araujo Ciquiguti Resenha do artigo: Zanon, R. et al. Identificação dos primeiros sintomas do Autismo pelos pais. Psicologia: teoria e pesquisa.

Leia mais

Programa Saúde e Longevidade

Programa Saúde e Longevidade Programa Saúde e Longevidade Ossos Saudáveis, Vida Ativa! Leia e pratique as orientações da ABET Volume 3 Programa Saúde e Longevidade - Vol.3 OSTEOPOROSE 1. O que é Osteoporose? A Osteoporose é uma doença

Leia mais

A f e r i ç ã o da Qu a l i d a d e de Se r v i ç o

A f e r i ç ã o da Qu a l i d a d e de Se r v i ç o Redes Móveis GSM A f e r i ç ã o da Qu a l i d a d e de Se r v i ç o SMS Serviço de Mensagens Curtas Maio/Junho de 2005 DFI2 Índice I Sumário Executivo...3 I.I Enquadramento Geral...3 I.II Principais Conclusões...5

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software Engenharia de Software - 2ª Lista de Exercícios - Questões Discursivas Questão 1) O que você entende por processo de software e qual a sua importância para a qualidade dos produtos de software? Qual a

Leia mais

Introdução a Estatística. Definição da estatística. Classificação de dados. Planejamento de experimentos.

Introdução a Estatística. Definição da estatística. Classificação de dados. Planejamento de experimentos. Introdução a Estatística Definição da estatística. Classificação de dados. Planejamento de experimentos. O QUE É ESTATÍSTICA? É um conjunto de técnicas e métodos de pesquisa que entre outros tópicos envolve

Leia mais

Este artigo trata de uma análise da assistência de enfermagem ao paciente com transtornos

Este artigo trata de uma análise da assistência de enfermagem ao paciente com transtornos Enfermagem TCC em Re-vista 2010 65 SANTOS, Ângela Maria dos; SILVA, Ricardo Cristino da 11. A evolução da assistência de enfermagem ao paciente com transtornos mentais. 2010. 15 f. Trabalho de Conclusão

Leia mais