GESTÃO DA MANUTENÇÃO
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- Tomás Mota Castilho
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1 Classificação Nível de Criticidade para Equipamentos S Q W Itens para avaliação Segurança cliente interno cliente externo meio-ambiente Qualidade Condição de trabalho Status Equipamento A B D P M Perdas ocasionais de uma linha de produção Frequência de quebra Manutenabilidade C 1
2 AÇÕES INDICADAS POR STATUS DE CRITICIDADE A - Muito Crítico Manutenção Preventiva, Preditiva e Inspeções Regulares B - Crítico Manutenção Preventiva e Inspeções Programadas C - Não Crítico Manutenção Corretiva 2
3 Cliente interno Cliente externo Meio-ambiente S (safety) Segurança Muito crítico Há problemas para a área e o produto em termos de segurança e meio-ambiente Crítico Pode afetar a área em termos de segurança e meio-ambiente Não Crítico Não há problemas aparentes 3
4 Q (quality) Qualidade Muito Crítico Ocorrem frequentemente produtos com defeito Crítico A qualidade do produto é afetada eventualmente Não Crítico Não apresenta relevante influência / interferência na qualidade do produto 4
5 W (work condition) Condição de trabalho Muito crítico Operação contínua de 24 horas Crítico Operação de 8 a 16 horas Não crítico Operação descontínua ou inferior a 8 horas 5
6 D (delivery) Perdas ocasionais em linha de produção Muito crítico Resulta em parada geral de uma linha de produção ou processo independente Crítico Pode resultar em parada de uma parte de uma linha de produção ou processo independente Não crítico Possuem equipamentos de reserva ou que sejam mais econômicos consertados após a quebra 6
7 P (production) Frequência de quebra Muito crítico Há muitas paradas por quebra >= 2 casos dentro do período entre preventivas Crítico Há paradas ocasionais por quebra < 2 casos dentro do período entre preventivas Não crítico Quase não há paradas por quebra 1 caso em mais de um ano 7
8 M (maintenance) Manutenabilidade Muito crítico Tempo de reparo acima de 2 horas Custo de reparo muito alto Crítico Tempo de reparo entre 15 min. e 2 horas Custo de reparo médio Não crítico Tempo de reparo abaixo de 15 min. Custo de reparo baixo 8
9 A S Diagrama de Análise de Criticidade de Equipamento A AB BC Q BC W A A A D P M BC BC BC C D AB P AB M AB C C C EQUIP. A EQUIP. B EQUIP. C MUITO CRÍTICO CRÍTICO NÃO CRÍTICO 9
10 CONFIABILIDADE É a capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições especificadas, durante um intervalo de tempo. A Confiabilidade é a probabilidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições definidas de uso durante um intervalo de tempo estabelecido. 10
11 CONFIABILIDADE Condições Definidas de Uso São as condições operacionais às quais o equipamento está submetido. O mesmo equipamento submetido a duas condições diferentes apresentará confiabilidade diferente. 11
12 CONFIABILIDADE Desempenho e Falha Todo equipamento é projetado segundo uma especificação. Ou seja, todo equipamento é projetado segundo a função básica que irá desempenhar. 12
13 CONFIABILIDADE Desempenho e Falha Normalmente, o desempenho de um equipamento pode ser classificado como: Desempenho Inerente desempenho que o equipamento é capaz de fornecer; Desempenho Requerido desempenho que queremos obter do equipamento. 13
14 CONFIABILIDADE Desempenho e Falha Quando um equipamento não apresenta o desempenho previsto, usamos o termo falha para identificar essa situação. A falha pode ser representar por: Interrupção da produção Operação em regime instável Queda na quantidade produzida Deterioração ou perda da qualidade do produto Perda da função de comando ou proteção. 14
15 CONFIABILIDADE Desempenho e Falha Falha pode ser definida como a cessação da função de um item ou incapacidade de satisfazer a um padrão de desempenho previsto. Quanto maior o número de falhas menor a confiabilidade de um item para as condições estabelecidas a priori. 15
16 MANTENABILIDADE É a característica de um equipamento ou instalação permitir um maior ou menor grau de facilidade na execução dos serviços de manutenção. O conceito de mantenabilidade,engloba: características do projeto; suporte de especialistas à engenharia de projetos; vetor para redução de custo; atuação eficaz da Eng. de Manutenção; planejamento da Manutenção; capacitação da mão de obra de execução. 16
17 A Relação Entre o Aspecto Técnico e o Financeiro A confiabilidade impacta a segurança, o meio ambiente, a produção e os custos. A baixa confiabilidade em qualquer planta, unidade ou sistema impacta diretamente o orçamento da Manutenção (custos). 17
18 A Relação Entre o Aspecto Técnico e o Financeiro Em um ambiente de elevada competitividade, a confiabilidade é fator primordial para a redução dos custos operacionais. 18
19 A Relação Entre o Aspecto Técnico e o Financeiro Enquanto a alta gerência fala a língua do dinheiro, as áreas de Operação, Manutenção e Engenharia utilizam a linguagem técnica. A linguagem técnica é excelente para o nível tático e operacional, mas ininteligível para a alta gerência. Temos que falar a língua dos negócios! 19
20 A Relação Entre o Aspecto Técnico e o Financeiro 20
21 A Relação Entre o Aspecto Técnico e o Financeiro Exemplos de como fazer: Quantifique custos importantes e número de falhas. Estimule programas de melhoria pelo uso de estatística para quantificar e compreender os resultados; Forneça todos os resultados de confiabilidade em moeda corrente (faturamento, lucro, redução de custos, etc..) Utilize ferramentas para resolver problemas de modo eficaz: RCM Manutenção Centrada na Confiabilidade FMEA Análise do Modo e Efeito de Falha RCFA Análise das Causa-Raízes da Falha MASP Método de Análise e Solução de Problema. 21
22 Melhores Práticas na Manutenção Os resultados para a Manutenção que aplica as melhores práticas, inclui: 100% do tempo dos executantes cobertos por ordens de serviço; 90% de cumprimento da programação de serviços; 100% da confiabilidade requerida é atingido 100% do tempo; Falta de sobressalentes no estoque são raros (menos qe 1 por mês); Horas extras não passam de 2% em relação ao tempo total de manutenção; Os custos de Manutenção estão dentro de ± 2% do orçamento. 22
23 Melhores Práticas na Manutenção As melhores práticas não serão implementadas se não houver investimentos nas pessoas. É fundamental que as pessoas sejam treinadas em vários níveis e haja um programa de reciclagem à medida que as melhorias nos processos ou a introdução de novos métodos e/ou instrumentos sejam incorporadas. 23
24 Melhores Práticas na Manutenção Ferramentas para o Aumento da Confiabilidade Análise do Modo e Efeito de Falha Análise da Causa-Raiz de Falha Análise de Falhas Ocorridas MASP Manutenção Centrada na Confiabilidade (RCM) 24
25 Melhores Práticas na Manutenção Manutenção Centrada na Confiabilidade (RCM) RCM é uma metodologia que estuda um equipamento ou um sistema em detalhes, analisa como ele pode falhar e define a melhor forma de fazer manutenção de modo a prevenir a falha ou minimizar as perdas decorrentes das falhas. 25
26 Melhores Práticas na Manutenção Manutenção Centrada na Confiabilidade (RCM) As sete questões básicas da RCM 1. Quais são as funções e os padrões de desempenho do item no seu contexto operacional atual? 2. De que forma ele falha em cumprir suas funções? 3. O que causa cada falha operacional? 4. O que acontece quando ocorre cada falha? 5. De que forma cada falha tem importância? 6. O que pode ser feito para prevenir caa falha? 7. O que deve ser feito, se não for encontrada uma tarefa preventiva apropriada? 26
27 Melhores Práticas na Manutenção Manutenção Centrada na Confiabilidade (RCM) / Falha Operacional Falha Operacional, pode ser definida como a cessação da função requerida de um item ou incapacidade de satisfazer a um padrão de desempenho definido. A RCM faz a abordagem do seguinte modo: COMO o item pode falhar; O QUE pode causar a falha. 27
28 Melhores Práticas na Manutenção Manutenção Centrada na Confiabilidade (RCM) / Falha Operacional Falhas Evidentes são aquelas perceptíveis ao pessoal de operação e são de três categorias: Falhas com consequências sobre a segurança Falhas com consequências operacionais Falhas não-operacionais. 28
29 Melhores Práticas na Manutenção Manutenção Centrada na Confiabilidade (RCM) / Falha Operacional Falhas Ocultas são aquelas que não são percebidas pelo pessoal da operação, estando associadas a dispositivos e sistemas de proteção. 29
GESTÃO DA MANUTENÇÃO 25
25 CONFIABILIDADE É a capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições especificadas, durante um intervalo de tempo. A Confiabilidade é a probabilidade de um item desempenhar uma função
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