UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA ROBERTA SCHAEFFER LÖF

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1 0 UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA ROBERTA SCHAEFFER LÖF RELAÇÃO ENTRE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E MALOCLUSÕES PASSO FUNDO 2012

2 ROBERTA SCHAEFFER LÖF [Digite uma citação do documento ou o resumo de uma 1 questão interessante. Você pode posicionar a caixa de texto em qualquer lugar do documento. Use a guia Ferramentas de Caixa de Texto para alterar a formatação da caixa de texto da citação.] RELAÇÃO ENTRE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E MALOCLUSÕES Monografia apresentada à unidade de Pósgraduação da Faculdade Ingá UNINGÁ Passo Fundo-RS como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Ortodontia. Orientador: Prof. Ms. Américo Schaeffer Löf Co-orientadora: Profª. Ms. Anamaria Estacia PASSO FUNDO 2012

3 ROBERTA SCHAEFFER LÖF [Digite uma citação do documento ou o resumo de uma 2 questão interessante. Você pode posicionar a caixa de texto em qualquer lugar do documento. Use a guia Ferramentas de Caixa de Texto para alterar a formatação da caixa de texto da citação.] RELAÇÃO ENTRE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E MALOCLUSÕES Monografia apresentada à comissão julgadora da Unidade de Pós-graduação da Faculdade Ingá UNINGÁ Passo Fundo- RS como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Ortodontia. Aprovada em / /. BANCA EXAMINADORA: Prof. Ms. Américo Schaeffer Löf - Orientador Profª. Ms. Mariana Marquezan Profª. Ms. Alexandra Magalhães Silveira

4 3 Use a guia Ferramentas de Caixa de Texto para alterar a formatação da caixa de texto da cita Dedico este trabalho à minha família, por ser minha grande incentivadora e a razão da minha vida.

5 4 AGRADECIMENTOS A Deus, por me iluminar e dar força nesta caminhada. A meu pai, minha mãe e meus irmãos, por seu amor, paciência, diálogo, dedicação e apoio incondicional. A meus tios e primos, pelo constante apoio em minhas decisões. À Meg e à Sol, pelo companheirismo e amor incondicional. À minha psicóloga Elisabete Daloglio Gausman, pela orientação e disponibilidade nos momentos mais difíceis. Aos meus colegas, pelo companheirismo, carinho e amizade. Aos meus amigos, pela paciência, carinho e compreensão nos momentos de ausência. São vocês que tornam a minha vida mais feliz. À minha grande amiga Sandra Catto Tombini, pela correção linguística; às minhas amadas cunhadas Gabriela Löf, pela ajuda na formatação final, e Tais Maria Brenner, pela tradução do resumo desta monografia. Ao meu irmão, colega e orientador Américo Schaeffer Löf, minha grande fonte de inspiração pessoal e profissional, obrigada por tudo! À minha co-orientadora Anamaria Estacia, pela sua competência e dedicação em tudo que faz. Minha sincera admiração! Ao meu grande mestre e amigo Marcel Farret, pela paciência, dedicação, apoio e ajuda, não somente no curso, mas nos momentos que precisei de uma luz no consultório. Você foi incansável! Meus sinceros agradecimentos! Ao querido professor Lincoln Nojima, pela honra de ter recebido grandes ensinamentos, não somente de ortodontia, mas de vida. Aos meus queridos amigos, professores e brilhantes ortodontistas, Mariana Marquezan, Giovana Rembowski Casaccia, Andréa Becker de Oliveira e João Batista Correa, pelos ensinamentos recebidos, como também pela dedicação incansável. Aos funcionários do Ceom, pelo carinho e atenção. Aos pacientes, pela confiança e paciência na trajetória de aprendizagem. Enfim, a todas as pessoas que estiveram ao meu lado e que, de alguma forma, ajudaram na realização dessa monografia, muito obrigada!

6 [Digite uma citação do documento 5 ou o resumo de uma questão interessante. Você pode posicionar a caixa de texto em qualquer lugar do documento. Use a guia Ferramentas de Caixa de Texto para [Digite uma alterar citação a do formatação documento da caixa de ou o resumo texto da de citação.] uma questão interessante. Você pode posicionar a caixa de texto em qualquer lugar do documento. Use a guia Ferramentas de Caixa de Texto para alterar a formatação da caixa de texto da citação.] Para se ter sucesso, é necessário amar de verdade o que se faz. Caso contrário, levando em conta apenas o lado racional, você simplesmente desiste. É o que acontece com a maioria das pessoas. Steve Jobs

7 6 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS DTM - Disfunção Temporomandibular ATM - Articulação Temporomandibular RC - Relação Cêntrica MIH - Máxima Intercuspidação Habitual CMI - Índice Craniomandibular RDC/TMD - Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorder (Critérios de Diagnóstico para Pesquisa em Disfunção Temporomandibular) SHIP-O - Study of Health in Pomerania (Estudo da Saúde na Pomerânia). Estudo epidemiológico de larga escala realizado de 1997 a 2001 na Pomerânia Ocidental, nordeste da Alemanha. TMD - Temporomandibular Joint Dysfunction

8 7 RESUMO A DTM é uma área da odontologia que é tratada por diversas especialidades odontológicas, em especial, áreas que tratam da oclusão, como a ortodontia. É um dos campos da odontologia onde mais se pesquisa, fazendo com que os conceitos em relação a esse assunto se alterem com os resultados dos estudos atuais. Por isso, a importância de estar muito atento aos avanços das pesquisas nesta área. Assim, o presente trabalho teve por objetivo verificar, por meio de revisão de literatura, qual a influência das maloclusões em relação à DTM. Concluiu-se que a DTM é uma doença multifatorial, havendo influência das maloclusões para seu desenvolvimento, sendo as mais relevantes: mordida cruzada, mordida aberta, overjet excessivo, Classe II de Angle e overbite. Palavras-chave: Má oclusão. Transtornos da Articulação Temporomandibular. Articulação Temporomandibular.

9 8 ABSTRACT The TMD is a field of dentistry that is treated by various dental specialties, in particular which deal with the occlusion areas, such as orthodontics. It is one of the camps of dentistry where there is more researches making the concepts into this matter be altered by the results from current studies. Therefore, the importance of keeping very aware to the developments of researches in this area. Thus, this study aims to verify, through literature review, which is the influence of malocclusion in relation to the TMD. It was also concluded that TMD is a multifactorial disease, which has been influenced the malocclusion for its development, being the most relevant: crossbite, open bite, excessive overjet, Class II and overbite. Key words: Malocclusion. Temporomandibular Joint Dysfunction Syndrome. Temporomandibular Joint.

10 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA METODOLOGIA RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 61

11 10 1 INTRODUÇÃO A DTM é um termo usado para descrever inúmeros problemas clínicos que envolvem a ATM, os músculos mastigatórios, a oclusão, as estruturas associadas e tem alguns sintomas em comum como dor, movimentos restritos, musculatura sensível e sons articulares (DIMITROULIS, 1998; KLASSER e GREENE, 2009). É uma patologia complexa e muito pesquisada, o que leva a alterações nos conceitos em relação a este assunto; por isso há importância de estar-se muito atento aos avanços das pesquisas nessa área. É uma disfunção tratada por diversas especialidades odontológicas, em especial, as que se referem à oclusão, como a ortodontia. Esta, por sua vez, tem como um de seus principais objetivos tratar a maloclusão, que são desvios significativos do ideal que podem ser considerados esteticamente ou funcionalmente insatisfatórios (LUTHER, 1998). Há muitos anos, a maloclusão vem sendo pontuada como um dos principais fatores etiológicos da DTM. Segundo Tesch, Ursi e Denardin (2004) um fator etiológico é considerado necessário se a patologia em questão nunca puder acontecer na ausência deste fator e suficiente quando sua presença sempre levar ao surgimento de determinada patologia, e, segundo os autores, os fatores para DTM fazem parte de um conjunto, e não só de um, ou de outro. Embora o papel da maloclusão, hoje em dia, pareça pequeno ele não pode ser subestimado por estar dentro deste conjunto. O primeiro relato da correlação entre fatores oclusais e sintomas de DTM foi feito em 1934 por Costen (CONTI et al., 2003). Uma média de 14 estudos relacionados com a prevalência da maloclusão revelaram que 42% da população apresenta maloclusão Classe I, 23% maloclusão Classe II, 4% maloclusão Classe III e apenas 31% apresentam o que se pode chamar de oclusão normal (GREMILLION, 2006). Segundo Leeuw (2010) cerca de 10 a 15% dos casos de DTM diagnosticados tem relação com a oclusão/maloclusão. A cada ano que passa, pode-se observar um aumento no número de pessoas que sofrem com algum tipo de dor na região orofacial. Aproximadamente 60 a 70% da população, em geral, apresenta pelo menos um dos sinais de DTM em algum estágio de sua vida (MACFARLANE, 2001). Segundo Gremillion (2006), existe um equilíbrio entre os componentes do sistema mastigatório incluindo dentes, periodonto, musculatura cervical e mastigatória, estruturas da ATM e estado

12 11 psicológico de cada individuo. Esse equilíbrio pode ser interrompido por uma série de fatores atuando sozinhos ou em conjunto, resultando na expressão de sinais e sintomas associados à DTM. É difícil imaginar que uma especialidade que altera rotineira e significativamente a condição oclusal do paciente não tenha efeito poderoso sobre as estruturas mastigatórias (como a ATM) e suas funções (OKESON, 2009). A partir de uma revisão crítica da literatura, o objetivo deste estudo é verificar a influência das maloclusões em relação à disfunção temporomandibular.

13 12 2 REVISÃO DE LITERATURA Solberg et al. (1986) tinham como objetivo identificar variáveis nas maloclusões que poderiam ser associadas aos achados morfológicos da ATM relatados em estudos anteriores. Um exame intraoral foi realizado em 96 cadáveres (idade média de 26.4 anos), antes da remoção da ATM esquerda. Classificação de Angle, mordida cruzada, overbite e overjet foram avaliados. Esses parâmetros foram analisados no que diz respeito à sua associação às seguintes características da ATM: forma geral do côndilo e osso temporal; remodelamento grosseiro e por evidência histológica; posição do disco articular. Quando combinado com idade, Classe II e III de Angle, tiveram associação com desvio na forma condilar e temporal e mais, classe II foi acompanhada por achados, evidenciando remodelação da ATM. Mordida cruzada foi associada à presença cada vez maior de desvio na forma de todos os componentes. Mordida aberta anterior foi associada com desvio na forma da eminência articular. Overbite profundo foi mais comum em pessoas com côndilos chatos, fossa mandibular aberta e extensão anterior da superfície articular dos temporais. Overjet excessivo foi mais evidente naqueles com desvio na forma do disco, sendo associado ao deslocamento de disco. Considerados em conjunto, overbite e overjet excessivos foram associados com maior desvio na forma do côndilo. Esses pesquisadores concluiram que a maloclusão foi associada às mudanças morfológicas na ATM, particularmente, quando combinada à idade. Essas evidências suportam a crença de que longas exposições à maloclusão podem ser associadas às mudanças na ATM mais extensas. Riolo, Brandt e TenHave (1987) tinham como objetivo analisar a possível associação entre características oclusais e sinais e sintomas de DTM em crianças e adultos jovens. Dados foram obtidos de 1342 indivíduos, entre 6 e 17 anos de idade, e analisados para verificar prevalência de tipos específicos de oclusão (overjet, overbite, mordida aberta, relação de molar e mordida cruzada posterior), sintomas subjetivos (sons articulares, dor ou desconforto nos maxilares, dor de cabeça, dor de ouvido, bruxismo) e sinais clínicos (movimentos mandibulares, travamento ou luxação da mandíbula, dor no movimento mandibular, sons articulares, sensibilidade mandibular e muscular) da disfunção da ATM. Os resultados encontrados em relação à oclusão e sinais clínicos foram os seguintes: mudanças funcionais, como

14 13 interferências oclusais, não foram associadas à dor articular e muscular; mordida aberta foi associada à dor articular e muscular; overjet excessivo ou negativo é mais propenso a ter dor articular; indivíduos mais velhos com relação molar de cúspide com cúspide ou Classe II eram mais propensos a ter experiências de dor muscular e articular, e abertura restrita; e mordida cruzada teve uma maior prevalência de som articular nas crianças mais velhas. Resultados relativos à oclusão e sintomas subjetivos foram: relação molar de Classe II foi associado com ruído articular nos grupos de 6 a 8 anos e 15 a 17 anos; e indivíduos com overjet negativo foram mais propensos a ter ruído articular. Concluíram que existe associação estatística entre certas características da oclusão e sinais e sintomas da ATM e essas associações são maiores no grupo de pessoas mais velhas testado. Seligman e Pullinger (1991) realizaram uma revisão de literatura para verificar o papel da relação oclusal funcional em relação à DTM. As relações oclusais funcionais consideradas foram: contatos oclusais no lado de trabalho e balanceio, comprimento e simetria no deslize da posição de RC para MIH, padrões na orientação oclusal, parafunção e atrição dental. Estudos controle falham ao demonstrar qualquer associação entre interferência oclusal e sinais e sintomas de DTM. A autorreposição condilar da ATM secundária à artrose intracapsular é associada a deslizes grandes e assimétricos da posição de RC para MIH. Outras condições de DTM não são associadas a qualquer comprimento de deslize ou assimetria. Padrões de orientação oclusal não são associados à provocação de sintomatologia de DTM ou, reciprocamente, saúde. Parafunção parece ser universal e não está associada ao desenvolvimento de DTM ou sintomatologia em indivíduos saudáveis. Além disso, a parafunção não é provocada por longa data, ocorrendo por variações oclusais. Atrição dental não é associada à DTM, e qualquer aumento no atrito observado em pacientes com osteoartrose é um provável resultado do efeito dos anos e alterações oclusais secundárias para mudanças na posição condilar. Motegi et al. (1992) tinham como objetivo investigar a prevalência de DTM e a relação desta com tipo de oclusão, devido a maloclusão ser considerada um dos fatores etiológicos da DTM. A amostra foi constituída de 7337 crianças japonesas, com idade entre 6 e 18 anos, sendo 3219 meninos e 4118 meninas. Primeiramente, foi ensinado às crianças a localizar sua ATM; depois, foi questionado sobre sons, dor ou movimentos anormais da mandíbula no passado ou recentemente. Ainda, foi feita palpação da ATM durante abertura e fechamento da boca. Posteriormente, foi

15 14 observada e classificada a oclusão (overjet > 5mm; mordida cruzada anterior; mordida em topo; apinhamento; mordida aberta; overbite > 5mm; mordida cruzada posterior; oclusão morfologicamente normal) daqueles com DTM e, então, questionado se tais pacientes tinham recebido, ou não, tratamento ortodôntico ou qualquer outro tipo de tratamento para ATM. A prevalência de DTM em geral foi de 12.2%. A prevalência aumentou com a idade e foi, ligeiramente, superior nas meninas (13%) em relação aos meninos (11%). Som articular foi o único sintoma mais comum em adultos jovens. Os sintomas pareceram mais complicados quando relacionados com a idade, quando som e movimento mandibular anormal estavam combinados. Som articular foi o sintoma mais comum (89.3%), seguido pela combinação de som e dor (7.6%) e dor (2.2%). A incidência de outros sintomas foi inferior a 1%. Teve uma alta percentagem de DTM em casos de mordida cruzada e overjet excessivo e essa prevalência aumentou com a idade. Em indivíduos com DTM, 24.9% apresentavam apinhamento, 20.1% tinham overjet excessivo, 6.8% overbite excessivo, 6.3% mordida em topo, 5.6% mordida cruzada anterior, 5.4% mordida aberta, e 3.8% mordida cruzada posterior. Oclusão normal foi observada em 27.1%. A partir desse estudo, os autores concluíram que a incidência de DTM e os sintomas tendem a ficar mais complexos com a idade. Muitos indivíduos com DTM apresentavam maloclusão. O tratamento precoce pode ser importante na prevenção de DTM severa. Pullinger, Seligman e Gornbein (1993) tinham como objetivo através de uma análise de regressão logística múltipla, avaliar o grau de influência e risco de 11 características oclusais comuns (mordida aberta anterior, mordida cruzada unilateral, quantidade de deslize de RC para MIH, deslize assimétrico de RC para MIH, contato unilateral em RC, overbite, overjet, discrepância na linha média, número de dentes perdidos, discrepância na relação mesio-distal e intermaxilar de molares), no desenvolvimento de DTM. As análises foram feitas através de modelos de gesso, dados clínicos, tomografias nos planos sagital e frontal de ambas as ATMs e questionário (sobre seus sintomas e história) em um grupo assintomático (147 indivíduos foram avaliados) e em cinco grupos com DTM (81 indivíduos com deslocamento de disco com redução, 48 indivíduos com deslocamento de disco sem redução, 75 indivíduos com osteoartrose com histórico de deslocamento de disco, 85 indivíduos com osteoartrose primária, e 124 indivíduos apenas com mialgia). Como resultado foi encontrado um aumento significativo no risco de

16 15 desenvolvimento de DTM em pacientes com mordida aberta anterior, mordida cruzada unilateral, overjet > 6-7mm, cinco ou mais dentes posteriores perdidos e deslize de RC para MIH > 2mm. Para cada fator foi encontrado o seguinte: mordida aberta anterior é mais prevalente nos grupos com osteoartrose primária e com apenas mialgia. Mordida cruzada unilateral é mais frequente no grupo com deslocamento de disco sem redução, além do mais, a presença de um ou mais dentes na mordida cruzada unilateral é raro no grupo controle assintomático. Deslize assimétrico de RC para MIH é relativamente comum em todos os grupos sintomáticos. Contato unilateral em RC é o que teve maior achado em todos os grupos, tanto sintomático como assintomático. Overbite pequeno foi associado com pacientes com osteoartrose primária, overbite médio com deslocamento de disco sem redução e overbite excessivo (>5mm) foi encontrado em todos os grupos. Overjet pequeno (2.2mm) ocorreu no grupo controle assintomático, overjet médio (3.3mm) no grupo com osteoartose primária e overjet excessivo (>5mm) no grupo assintomático e sintomático. No desvio de linha média, os achados foram menores no grupo com deslocamento de disco com redução (0.6mm) e maiores no grupo com osteoartrose primária (1.1mm). Cinco ou mais dentes posteriores perdidos envolveu pacientes com osteoartrose primária. Relação molar assimétrica e de Classe II foi associado com o grupo com osteoartrose primária. Agrupamentos de um mínimo de dois a, no máximo, cinco variáveis oclusais contribuiram para o grupo de DTM. Das 22 associações, apenas quatro foram significativas: deslize assimétrico e relação mesial de molar (classe II) com aumento de idade, e maior número de contatos em RC e overjet excessivo em mulheres. Portanto, a oclusão não pode ser considerada como o fator dominante ou único para DTM, mas sim um cofator, tendo em vista que a DTM é multifatorial. Wadhwa, Utreja e Tewari (1993) tinham como objetivo avaliar a prevalência da DTM em indivíduos com oclusão normal, maloclusão tratada e não tratada e comparar os resultados desta investigação com outros relatados na literatura. Logo, 102 pessoas (33 homens e 69 mulheres), com idade entre 13 e 25 anos, foram selecionadas e examinadas em um período de quatro meses. Os grupos foram divididos conforme o tipo de oclusão (30 pessoas com oclusão normal, 41 com maloclusão não tratada e 31 tratadas). A seleção inicial foi baseada nos seguintes critérios: estado geral de saúde bom, boa saúde periodontal, ausência de lesão de cárie ativa, presença de todos os dentes em boca (exceto terceiros molares e dentes

17 16 extraídos por questão ortodôntica). Logo após, foi feita a divisão dos grupos: Grupo I, com oclusão normal (relação classe I de molar, apinhamento ou diastemas em uma ou ambas as arcadas não excedendo a 2mm, ausência de mordida cruzada posterior ou anterior, overjet e overbite entre 0 e 2mm, rotações dentárias não excedendo a 15º e não mais que dois dentes); Grupo II, com maloclusão não tratada (relação molar de classe I ou II necessitando de aparelho ortodôntico, sem história previa de tratamento ortodôntico); e Grupo III, com maloclusão tratada (tratamento ortodôntico realizado na Unidade de Ortodontia, departamento de Odontologia, PGIMER, Chandigarh, Índia, em um período mínimo de 6 meses após o término do tratamento). A prevalência de DTM foi avaliada através de entrevista sobre histórico de DTM e exame clínico, para verificar os seguintes sinais e sintomas de DTM: comprometimento do movimento mandibular e da articulação, sensibilidade muscular e articular, e dor nos movimentos mandibulares. Segundo os resultados, em ambos os grupos, tratados como não tratados, havia mais mulheres do que homens, e não houve diferença entre os sexos em relação à prevalência de DTM. De acordo com a investigação anamnésica, o sintoma mais comum foi cansaço nos maxilares e click relatados em período de estresse. O outro sintoma muito reportado foi à sensação de cansaço nos maxilares ao acordar, de uma a três vezes no mês, sons articulares ocasionais, e dor leve, pouco frequente na região da ATM. Entre os sinais e sintomas, os sinais mais frequentes foram presença de crepitação a palpação e sons na auscultação na articulação nos três grupos. Miyazaki et al (1994) tinham como objetivo investigar os sintomas da DTM em pacientes ortodônticos e definir a relação entre sintomas e maloclusão e/ou tratamento ortodôntico. Foram avaliados 532 pacientes, sendo 179 do sexo masculino e 353 do sexo feminino, com idade entre 6 e 32 anos, japoneses, que estavam no Departamento de Ortodontia do Tokyo Dental College Hospital. O tipo de maloclusão foi diagnosticado e categorizado dentro dos seguintes grupos: Overjet > 5mm, mordida cruzada anterior, mordida em topo, apinhamento, mordida aberta, overbite > 5mm, mordida cruzada posterior e diastemas. Primeiramente, foi pedido para o paciente localizar sua ATM. Posteriormente, foi questionado sobre: sons articulares (recentes ou anteriores), dor na região da ATM, e movimentos anormais da mandíbula. Os sintomas de DTM foram classificados como: sons articulares; dor na abertura e fechamento mandibular, na mastigação de alimentos; qualquer dor na ATM; e movimentos anormais da mandíbula. A prevalência de sintomas na ATM foi

18 17 de 33.8%. Diferença entre sexo não foi estatisticamente significante. Já a prevalência de sintomas de DTM aumentou com a idade e foi de 50% para mordida cruzada posterior; 43.3% para mordida aberta; 41.7% para mordida em topo; 38.5% para mordida cruzada anterior; 33.3% para overbite; 28.6% para diastemas nas arcadas e 25.4% para apinhamento. Detalhes dos sintomas: som em 45%; dor em 10.6%; movimentos anormais mandibulares em 1.1%; som e dor em 16.7%; som e movimentos anormais mandibulares em 7.2%; dor e movimentos anormais mandibulares em 1.1%. Para todas as idades de pacientes ortodônticos, som foi observado em 29.5%, dor em 15.8%, e movimentos anormais mandibulares em 9.4%, sendo que a prevalência desses sintomas aumentaram com a idade. Os sintomas tem uma percentagem maior em mordida cruzada posterior. Sintomas de DTM em pacientes ortodônticos jovens (6-18 anos) foram mais comuns do que em indivíduos não tratados. Pacientes com mordida aberta e mordida cruzada posterior têm uma maior prevalência de sintomas. McNamara, Seligman e Okeson (1995) realizaram uma revisão de literatura sobre a interação da morfologia e dos fatores funcionais oclusais em relação à DTM. Observaram que, na maioria dos estudos anteriores, não existia um consenso na relação da maloclusão com a DTM e, além do mais, nestes estudos foram observadas muitas falhas como: na avaliação, apenas dos sintomas da DTM, a maioria dos estudos com pacientes são meramente descritivos e não comparativos, como também análises multifatoriais não foram usadas. Mordida aberta anterior esquelética, overjet maior que 6 a 7mm, deslize de RC para MIH maior que 4 mm, mordida cruzada unilateral, e cinco ou mais perdas dentárias posteriores foram os cinco fatores oclusais associados com diagnóstico específico de grupos com condição de DTM. No que diz respeito à relação de tratamento ortodôntico para DTM, a literatura indica que a realização do tratamento ortodôntico durante a adolescência, não aumenta ou diminui a probabilidade de desenvolver DTM, posteriormente, ao longo da vida. Não há algum risco elevado de associação de DTM com qualquer tipo particular de mecânica ortodôntica ou com protocolos de extração. Embora uma oclusão estável seja o objetivo de qualquer tratamento ortodôntico razoável, não atingir uma oclusão ideal não resulta em sinais e sintomas de DTM. Portanto, de acordo com os estudos realizados, a relação da DTM com a oclusão e tratamento ortodôntico é pequena. Sinais e sintomas de DTM ocorrem em indivíduos saudáveis e aumentam com a idade, particularmente na adolescência.

19 18 Logo, a DTM originada durante vários tipos de tratamento dental não pode ser relacionadas ao tratamento, mas ser um fenômeno que ocorre, naturalmente, indicando que existe uma associação relativamente pequena de fatores oclusais na caracterização da DTM. Nesta revisão de literatura, Okeson (1995) tinha como objetivo avaliar a relação dos fatores oclusais para determinados distúrbios mastigatórios. Especificamente, foi avaliado o papel da oclusão no bruxismo, desordens nos músculos mastigatórios e desordens intracapsulares. Avaliou, assim, a condição oclusal em três parâmetros diferentes: primeiramente, a relação estática dos dentes durante a MIH; segundo, a relação dos dentes durante as guias funcionais nos movimentos mandibulares; terceiro, o impacto da condição oclusal durante a função dinâmica do sistema mastigatório. Segundo os autores estudados, não foram encontrados estudos convincentes relatando sintomas de DTM com qualquer condição consistente de oclusão estática. Na relação entre função oclusal e DTM, a maioria dos estudos controle falharam ao demonstrar qualquer associação entre contatos no lado de trabalho e balanceio e sinais e sintomas de DTM, bem como o deslize da relação de RC para MIH, tanto que estas condições aparecem tanto em pacientes sintomáticos como em assintomáticos. Outro fator estudado foi o padrão de guia oclusal que pode alterar o padrão de atividade muscular, mas pequenas evidências foram encontradas para sugerir que determinado padrão de guia possa provocar sintomas de DTM. O bruxismo e o apertamento são muito citados como fatores etiológicos no desenvolvimento de DTM, mas assim como interferências oclusais, essa parafunção é extremamente comum na população em geral. Foram encontradas em pacientes assintomáticos as seguintes condições: deslize de RC para MIH de 2mm ou menos, overbite e overjet mínimos, discrepância da linha média, todos os tipos de classificação de maloclusão de Angle, contatos unilaterais em RC, e menos de 5 dentes posteriores faltantes. Houve quatro fatores oclusais, comuns em pacientes com DTM, que foram raramente encontrados nos pacientes assintomáticos: presença de mordida aberta anterior esquelética, deslize de RC para MIH maior que 2mm, overjet maior que 4mm, e cinco ou mais dentes posteriores faltantes. Foi observado ainda, em outro estudo, além desses quatro fatores, associação significativa com mordida cruzada unilateral. Existem duas maneiras da condição dinâmica oclusal afetar a DTM. A primeira relatada refere-se às mudanças agudas na condição oclusal. Embora essas mudanças possam criar respostas de

20 19 dor muscular, na maioria das vezes, é desenvolvido um sistema de adaptação com pequenas consequências. A segunda maneira seria a instabilidade ortopédica que deve ser significativa e a carga deve estar presente. Como exemplo disso, pode-se ter problemas em levar os dentes para à posição de intercuspidação tendo resposta na musculatura; uma vez que os dentes estão em oclusão, problemas com a carga da estrutura mastigatória são refletidas na articulação. Tendo presente uma destas duas condições, a terapia dental é indicada. Pôde ser observado que a relação estudada não é simples, que a avaliação estática não mostrou associação significativa, mas a relação dinâmica mostrou alguma relação que pode ser importante para o desenvolvimento de DTM em alguns pacientes. Apenas a relação dinâmica da condição oclusal durante a função pode trazer algum tipo de impacto importante. Isso pode explicar, porque pequenas condições oclusais podem ser associadas ou não ao desenvolvimento de sintomatologia de DTM. Henrikson, Ekberg e Nilmer (1997) tinham como objetivo investigar a prevalência de sinais e sintomas de DTM e a relação entre fatores oclusais e função mandibular em indivíduos com oclusão normal bem definida e indivíduos com maloclusão de Classe II. Selecionaram, assim, um grupo de 60 meninas (média de idade de 12.7 anos) com oclusão normal bem definida e outro grupo de 123 meninas (média de idade de 12.9 anos) com maloclusão Classe II. Fizeram um questionário (verificando o estado de saúde geral, uso de medicação, conhecimento de parafunção oral, frequência, duração e localização dos sintomas da DTM, dor de cabeça e nível de ansiedade) e realizaram exame clínico para investigar sinais e sintomas de DTM (movimentos e mobilidade mandibular, dor nos movimentos mandibulares, desvio mandibular na abertura, click e crepitação da ATM por palpação e auscultação na abertura e fechamento bucal, interferências e contatos oclusais, deslize lateral de RC para MIH, dor de cabeça, sensibilidade à palpação da articulação e musculatura mastigatória) e características oclusais (overjet, overbite, mordida cruzada, mordida aberta anterior, mordida em Brodie, discrepância na linha média, apinhamento e relação molar de Classe II). Indivíduos que já tinham utilizado aparelho ortodôntico foram excluídos. Dor de cabeça frequente e click na ATM, sensibilidade à palpação muscular e da ATM, dor nos movimentos mandibulares, consciência de apertamento dos dentes e rangido foram mais comuns no grupo da maloclusão de Classe II. O apertamento dos dentes tem uma larga influência sobre as chances de sinais e sintomas de DTM. Variáveis oclusais que aumentaram as

21 20 chances dos resultados de sinais e sintomas de DTM foram overjet maior ou igual a 6 mm, mordida aberta anterior, 10 contatos ou menos durante a pressão máxima de mordida, deslize lateral maior ou igual a 5mm entre RC e MIH, apinhamento e interferência no lado de balanceio. Concluíram que oclusão normal teve menores achados de sinais e sintomas de DTM, enquanto que algumas características oclusais, mais frequentemente achadas no grupo de maloclusão de Classe II, aumentaram os achados de sinais e sintomas de DTM. Luther (1998) avaliou, em uma revisão de literatura, o papel da oclusão e da maloclusão com relação à ortodontia e à DTM. Embora possa haver fraca associação entre maloclusão e DTM, isso não implica uma relação de causa e efeito e, segundo o pesquisador, ainda não existia evidências que mostrassem que a oclusão funcional previne ou cura a DTM. Outro fator avaliado neste estudo foi a remoção de interferências pelo ajuste oclusal. Porém, essa intervenção não teve indícios de que pudesse ser considerada como um tratamento para DTM. Avaliaram ainda estudos que introduziram interferências artificiais nos quais foi observado que estas pioram os sintomas da DTM na maioria dos estudos, porém esses tinham muitas falhas. Observaram, ainda, que quando a oclusão funcional for alcançada ela poderá ser estável ou não. Foram encontradas poucas evidências e estudos longitudinais quanto à estabilidade. Sonnesen, Bakke e Solow (1998) tinham como objetivo relatar a ocorrência de características da maloclusão, e a prevalência de sinais e sintomas de DTM em um grupo de crianças com maloclusão severa, como também descrever a associação entre maloclusão e sinais e sintomas de DTM neste grupo. Primeiramente as crianças foram selecionadas para tratamento ortodôntico pelo procedimento para a seleção dinamarquesa da população infantil com maloclusão severa que implica risco à saúde. A amostra consistia em 104 crianças, sendo 56 meninas e 48 meninos, com idade entre 7 e 13 anos. A maioria delas era caucasiana, e nenhuma delas apresentava anomalias craniomandibulares ou desordem sistêmica muscular ou articular. Exame clínico foi feito e as características da maloclusão (relação molar de Classe II ou classe III de Angle, overjet maxilar 6mm, overjet mandibular 0mm, mordida cruzada anterior, overbite 5mm, mordida aberta 0mm, mordida cruzada posterior a uma cúspide, mordida em Brodie 1mm, desvio de linha média 2mm, apinhamento 2mm, malformação dentária como agenesia ou lateral conóide, mordida cruzada unilateral, estágio de erupção

22 21 dentária, número de dentes em contato, história dentária, e registros de mobilidade mandibular, força de mordida e avaliação em relação a sensibilidade na ATM e musculatura mastigatória e sons articulares) foram registrados. Entrevista foi feita com as crianças e seus pais, e foram questionados sobre sinais e sintomas de DTM: desordens funcionais (dificuldade nos movimentos mandibulares, mordida e mastigação) e dor (dor de cabeça e dores faciais). A característica de maloclusão mais prevalente foi relação molar de Classe II de Angle, (72%), apinhamento (57%), overjet excessivo (37%), e mordida aberta (31%). Agenesia ou laterais conóides foram observados em 14% das crianças. O sintoma mais prevalente de DTM foi dor de cabeça semanal (27%); já o sinal mais prevalente foi sensibilidade na região anterior do temporal, occipital, trapézio e feixes superficiais e profundos do masseter (39-34%). Nesse estudo observaram que 7% das crianças foram encaminhadas para tratamento de DTM. O procedimento de triagem Dinamarquês para DTM foi positivo em 26%, sendo que 20% tinham sintomatologia severa, e 30% tinham sinais moderados de acordo com Helkimo (1974). Sinais e sintomas de DTM foram, significativamente, associados à relação molar de Classe II, overjet excessivo, mordida cruzada unilateral, desvio de linha média, e malformação dentária. As análises sugeriram que existe um maior risco de crianças com maloclusão severa desenvolver DTM. Malformação dentária na forma de agenesia e lateral conóide mostrou o maior número de associação com sinais e sintomas de DTM. Esta associação não tinha sido reportada anteriormente na literatura. Henrikson et al. (1999) fizeram um estudo longitudinal com 65 meninas adolescentes com maloclusão de Classe II para verificar a relação entre tratamento ortodôntico e sinais e sintomas de DTM. As meninas receberam tratamento ortodôntico com aparelho fixo utilizando a técnica de straight-wire, com ou sem extrações. Sinais e sintomas de DTM (dor de cabeça, dor no movimento mandibular, click e crepitação na ATM, dor a palpação da ATM e na musculatura mastigatória, parafunção oral) e função oclusal (interferências oclusais, desvios devido a contato prematuro, número de contatos oclusais em MIH) foram examinados em quatro momentos: antes do tratamento ortodôntico, durante o tratamento (um ano), após o tratamento ortodôntico ativo (dois anos); e um ano pós-tratamento (três anos). Os sinais e sintomas de DTM tiveram considerável flutuação ao longo dos três anos em cada indivíduo. A tendência geral foi de decrescer a prevalência de sintomas de DTM ao longo dos três anos. A prevalência de dor no movimento mandibular e a

23 22 palpação dos músculos mastigatórios foi significativamente menor durante e depois do tratamento ortodôntico. Foi registrado clinicamente um ligeiro aumento do click na ATM ao longo dos três anos. Um tratamento ortodôntico efetivo com aparelho fixo quando normaliza a maloclusão de Classe II decresce a prevalência de interferência oclusal funcional. Foi concluído que o tratamento ortodôntico, com ou sem extrações, não aumenta o risco de DTM. Nos pacientes com maloclusão de Classe II e com sinais de DTM pré tratamento, de origem muscular, foi observado um benefício funcional do tratamento ortodôntico numa perspectiva de três anos. Henrikson, Nilmer e Kurol (2000) realizaram um estudo longitudinal e prospectivo dos sinais e sintomas de DTM e as mudanças oclusais em meninas com maloclusão Classe II, recebendo tratamento ortodôntico comparado com indivíduos com Classe II não tratados e indivíduos com oclusão normal. Três grupos de meninas divididas em: Grupo ortodôntico com 65 meninas (média de idade de 12.9 anos) com Classe II receberam tratamento ortodôntico com aparelho fixo streightwire; Grupo Classe II com 58 meninas (média de idade de 12.9 anos) não tratadas ortodonticamente e Grupo Normal com 60 meninas (média de idade de 12.7 anos) que apresentavam oclusão normal, foram examinadas para verificar sinais clínicos de DTM e reexaminadas dois anos depois. No exame clínico foi mensurado mobilidade mandibular, dor no movimento mandibular, sons na ATM registrados através de palpação e auscultação na abertura e fechamento bucal, dor a palpação da ATM e musculatura mastigatória, interferências oclusais funcionais, deslize e distância entre RC e MIH, e o número de contatos durante pressão leve e máxima de mordida. No grupo normal, a prevalência total de sinais de DTM foi menor do que na dos outros dois grupos. No grupo ortodôntico, a prevalência de sinais musculares de DTM foi menos comum após o tratamento. O grupo normal e Classe II mostraram menor mudança durante o período de dois anos. Click na ATM diminuiu nos três grupos ao longo dos dois anos, mas foi menos comum no grupo normal. Interferências oclusais funcionais decresceram no grupo ortodôntico, mas mantevese igual nos outros dois grupos ao longo dos dois anos. Portanto observa-se que o tratamento ortodôntico não aumenta ou piora o risco de sinais de DTM pré tratamento. Ao contrário, indivíduos com maloclusão Classe II e sinais de DTM de origem muscular parecem ter se beneficiado funcionalmente do tratamento ortodôntico em uma perspectiva de dois anos. O grupo normal teve uma menor

24 23 prevalência de sinais de DTM do que o grupo ortodôntico e o grupo Classe II não tratada. Pullinger e Seligman (2000) tinham como objetivo quantificar e validar o risco relativo e o potencial máximo da associação de múltiplas variáveis oclusais para DTM em dois grupos populacionais (1993 e 1998). Dados da morfologia oclusal de modelos de gesso e exames clínicos foram comparados. Onze variáveis oclusais foram estudadas em 1993: mordida aberta anterior, mordida cruzada unilateral, quantidade de deslize de RC para MIH, deslize assimétrico de RC para MIH, contato unilateral em RC, overbite, overjet, discrepância na linha média, número de dentes perdidos, discrepância na relação mesio-distal e intermaxilar de molares. Em 1998 contato unilateral em RC e deslize assimétrico de RC para MIH não foi coletado por esses dois fatores não terem sido significantes na análise de Características oclusais dos dois grupos de pacientes do sexo feminino com DTM intracapsular (1993, n=257, e 1998, n=124) diferenciadas em deslocamento de disco e subdiagnosticadas com osteoartrose foram comparados com grupo controle do sexo feminino assintomático (n=51 e 47) em uma análise de regressão logística múltipla. Variáveis significativas e contribuição total para o cálculo da probabilidade foram comparadas com o valor preditivo da análise univariada, incluindo sensibilidade e especificidade. Nos resultados, fatores oclusais em pacientes do sexo feminino (1993,1998) explicaram não mais do que 4.8% a 27.1% do cálculo da probabilidade. Em comparação à análise logística regressa, análises univariadas foram menos preditivas em pacientes com DTM, devido à sensibilidade consideravelmente mais baixa. Pacientes com deslocamento de disco apresentavam principalmente mordida cruzada posterior unilateral e grande deslize entre RC e MIH. Pacientes com osteoartrose apresentavam principalmente grande deslize entre RC e MIH e overjet excessivo, e uma parte com overbite reduzido. Risco relativamente significativo para a doença foi associada como muito pouco frequente. Concluiu-se que fatores oclusais podem ser cofatores na identificação de pacientes com DTM, mas seu papel não deve ser tido como principal. Algumas variáveis oclusais podem ser a consequência em vez da causa da DTM. Combinações de variáveis parecem levar a doença específica. Algumas características extremas de oclusão.foram encontradas nos pacientes com DTM, mas a maioria dos pacientes estavam dentro dos valores normais.

25 24 Carlson et al. (2002) tinham como objetivo analisar possíveis predictores de sinais e sintomas de DTM em um estudo de longo prazo perspectivo. A partir de uma amostra de 402 indivíduos, com idade entre 7.11 e 15 anos, realizaram um questionário sobre sintomas de DTM (dor de cabeça, parafunção oral, estresse, tristeza ou depressão, trauma na face, experiência de tratamento para DTM durante o período de observação) e exame clínico (mensuração da amplitude de movimento mandibular, presença de desvio durante a abertura bucal, sons na ATM, travamento ou luxação, dor no movimento mandibular, dor a palpação da ATM e da musculatura, número de dentes e número de pares de dentes ocluindo, interferências oclusais e grau de desgaste oclusal). Após 20 anos, 320 indivíduos completaram um questionário similar ao inicial. A partir do grupo mais velho, agora com 35 anos, 100 indivíduos participaram também do exame clínico. Três variáveis significativas foram relatadas no questionário (click na ATM, sintomas de DTM e bruxismo noturno) e outras quatro foram achadas no exame clínico (click na ATM, índice de desgaste dentário, resultado clínico de disfunção e disfunção de ATM segundo Helkimo Index). O fator mais forte encontrado foi desgaste dentário (e overbite registrada na infância pode ser um fator de risco, além de click na ATM, bruxismo e outros hábitos parafuncionais). Os resultados indicaram que alguns sinais e sintomas podem predizer sinais e sintomas de DTM a longo prazo. No entanto, não pôde ser concluído neste estudo se estes sintomas registrados na infância (parafunção oral, click na ATM e overbite) podem ser usados para predizer que se manifestará uma DTM em idade adulta. Ciancaglini et al. (2002) visavam, neste estudo de caso controle, descrever a distribuição dos contatos oclusais em indivíduos com sinais e sintomas de DTM e avaliar se havia alguma diferença com indivíduos saudáveis. A amostra foi constituída de vinte e cinco estudantes de odontologia (13 mulheres e 12 homens, com idade entre 19 e 30 anos) da Universidade de Milão, Itália, com dentição natural completa, oclusão fisiológica normal, relação de molar e canino de Classe I, condição periodontal saudável, boa higiene oral, nenhum tratamento dentário feito três meses antes da avaliação, presença de no mínimo dois sinais e sintomas de DTM (sons na ATM, palpação da ATM ou dos músculos da mastigação dolorosa e limitação dolorosa dos movimentos mandibulares). Critérios de exclusão utilizados foram: presença de qualquer distúrbio cervical, neurológico e/ou invalidez e dor de cabeça recorrente. Contatos oclusais foram testados na posição de MIH e o registro

26 25 de cera foi feito em todos os indivíduos. Contatos oclusais foram classificados de acordo com a localização e intensidade no registro de cera. Os registros de contatos foram feitos pelo mesmo dentista e com todos os indivíduos sentados na mesma posição. Nenhuma diferença foi achada entre o grupo com DTM e o grupo controle para todos os números e distribuições de contatos ou para qualquer lado e intensidade dos contatos. Em ambos os grupos, as assimetrias são mais evidentes nos dentes posteriores (principalmente primeiro molar) do que nos anteriores. Na análise individual, foi achado que indivíduos com DTM têm significativamente maior assimetria bilateral no número de contatos do que o grupo controle. Diferença média nos números de contatos direito e esquerdo foi 3 em pacientes com DTM e 2 no grupo controle. Em indivíduos com DTM unilateral, o lado da desordem e o lado de maior número de contatos coincidia. Este resultado confirma que existe uma relação significativa entre distribuição dos contatos oclusais e DTM. Le Bell et al. (2002) objetivavam testar a hipótese de que os efeitos de interferências oclusais no desenvolvimento de sinais e sintomas de DTM são diferentes em indivíduos com e sem história de DTM. O estudo clínico foi feito em 47 mulheres, com e sem história prévia de DTM, para verificar a adaptação às interferências oclusais. Os grupos foram divididos aleatoriamente em grupo com interferências oclusais verdadeiras e grupo placebo. Interferências artificiais foram introduzidas no grupo de interferências verdadeiras e simuladas no grupo placebo. Foi realizado um questionário para identificar os sintomas subjetivos de DTM (sons articulares; cansaço ou rigidez da mandíbula; travamento intermitente da mandíbula; dificuldade continua de abertura bucal; dor em grandes aberturas; luxação da mandíbula; dores durante a mastigação na articulação, músculos ou dentes; dor de cabeça duas vezes ou mais por mês; sintomas no ouvido; apertamento e bruxismo) e um exame clínico para identificar os sinais de DTM (mobilidade mandibular, dor durante abertura máxima, dor durante movimentos mandibulares, sensibilidade à palpação da musculatura, sons articulares, sensibilidade à palpação da ATM). Os indivíduos foram reexaminados após duas semanas e seis meses que as interferências foram removidas e a oclusão ajustada. Os indivíduos sem história de DTM mostraram uma adaptação razoavelmente boa às interferências, mas os indivíduos com história de DTM e interferências verdadeiras mostraram um aumento significativo nos sinais clínicos comparados com o outro grupo.

27 26 Thilander et al. (2002) tinham como objetivo estudar a associação potencial entre maloclusão funcional e morfológica nos diferentes estágios de desenvolvimento dentário e DTM. Utilizaram uma amostra de 4724 crianças (2353 meninas e 2371 meninos) entre 5 e 17 anos não agrupadas apenas em idade cronológica, mas também, segundo o estágio de desenvolvimento dentário (decídua, mista e permanente). Os registros incluíram exame clínico para verificar oclusão funcional (deslize anterior e lateral de RC para MIH, interferências, desgaste dental nos permanentes e atrição nos decíduos), presença de maloclusão, sinais de DTM (mobilidade mandibular, deflecção mandibular com presença de desvio da linha média durante abertura mandibular, dor articular, sensibilidade muscular do temporal e masseter, função articular-som articular, luxação ou travamento), saúde dentária, presença de hábitos orais, altura corporal e peso. Foi realizado também um questionário sobre sintomas de DTM com as crianças e seus familiares, e dor de cabeça foi o único sintoma de DTM relatado pelas crianças. Os resultados mostraram que um ou mais sinais clínicos foram relatados em 25% dos indivíduos, sendo a maioria deles com características leves. A prevalência aumenta durante os estágios de desenvolvimento. Meninas são geralmente mais afetadas do que meninos. Deslocamento da mandíbula foi significativamente associado ao click, sensibilidade muscular e dor articular. Interferência do lado de balanceio foi observado em 37.4% dos indivíduos e foi significativamente associada ao click e sensibilidade muscular. Desgaste dentário foi significativamente associado à sensibilidade muscular e dor articular. Capacidade reduzida de abertura mandibular foi associada com deslocamento, click, dor articular e sensibilidade muscular. Associação significativa foi achada entre sensibilidade muscular e dor articular. Click é mais frequente do que deslocamento e luxação da ATM e é, significativamente, associado ao deslize mandibular, sensibilidade muscular, capacidade reduzida de abertura bucal e interferências. Dor de cabeça foi associada à dor articular e sensibilidade à palpação da musculatura mastigatória. Associações significativas foram encontradas entre os diferentes sinais. DTM foi associada à mordida cruzada posterior, mordida aberta anterior, maloclusão Classe III de Angle, e overjet maxilar excessivo. Yamaguchi et al. (2002) fizeram uma avaliação física e psicológica nos pacientes com DTM cujos problemas eram multifatoriais. O questionário chamou-se TMJ scale e foi criado para diferentes sintomas subjetivos de DTM dos pacientes.

28 27 O propósito do estudo foi esclarecer a confiabilidade da TMJ Scale para pacientes ortodônticos japoneses com DTM e para diferenciar sintomas. Cinquenta pacientes ortodônticos (com idade media de 21anos e 4meses) com queixa principal de sintomas de DTM foram comparados em 30 pacientes (idade média de 21anos e 1mês) sem sintomas de DTM. Os resultados foram os seguintes: pacientes do sexo feminino no grupo sintomático, em particular, mostraram um maior grau de estresse devido à dor crônica e anormalidades do que o grupo não sintomático. Diferença significativa foi observada no relatório da dor, disfunção da ATM, e escala global no nível significativo de 0.1%; em pacientes sem DTM, fatores psicológicos e cronicidade no nível de 1%; e na dor a palpação e maloclusão persistente de 5% no sexo feminino. Poucos problemas psicológicos foram observados quanto à limitação da amplitude de movimento em 5%, no sexo masculino. As diferenças nos fatores psicológicos entre pacientes do sexo feminino e masculino foram clareados no uso da TMJ Scale. Esses achados sugeriram que foi útil a utilização da TMJ Scale para diferenciar os múltiplos sintomas, especialmente, fatores psicológicos em pacientes ortodônticos com DTM. Celic, Jerolimov e Knezovic-Zlatric (2003) tinham como objetivo analisar a relação entre diagnóstico clínico de DTM e diferentes tipos de interferências oclusais em uma população jovem. O estudo foi feito com 230 indivíduos, homens, com idade entre 19 e 28 anos. Interferências oclusais são contatos oclusais indesejáveis que podem produzir desvio mandibular durante o fechamento na MIH. Os fatores da oclusão funcional avaliados foram interferências oclusais no lado de trabalho e balanceio, comprimento e simetria no deslize de RC para MIH. Em relação aos sinais e sintomas de DTM, os grupos foram classificados e divididos de acordo com desordem muscular (mialgia), desordem articular temporomandibular (deslocamento de disco com redução) e desordem articular temporomandibular associado à desordem muscular. Como resultado do total de indivíduos examinados, 65.7% deles foram classificados como indivíduos assintomáticos, 5.7% tinham desordem muscular (mialgia), 9.1% tinham desordem articular temporomandibular (deslocamento de disco com redução) e 19.6% tinham desordem articular temporomandibular associada com desordem muscular. Observaram que 65% não apresentavam interferências oclusais durante o exame, enquanto 14% dos indivíduos apresentavam interferência no deslize de RC para MIH, 5% tinham interferências no lado de trabalho, e 16% tinham interferências no lado de balanceio

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