TITLE. Proposta do Orçamento do Estado Principais Medidas Fiscais nos Impostos sobre o Rendimento e Garantias dos Contribuintes

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1 Proposta do Orçamento do Estado 2012 Principais Medidas Fiscais nos Impostos sobre o Rendimento e Garantias dos Contribuintes TITLE Speaker (Arial 24pt) Samuel Fernandes de Almeida ORÇAMENTO DE ESTADO de Outubro 1

2 ÍNDICE Estrutura das receitas fiscais no Orçamento do Estado (OE) e outros dados macroeconómicos Principais medidas fiscais nos impostos sobre o rendimento Imposto sobre o rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) Imposto sobre o rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Principais medidas fiscais nas garantias dos contribuintes 2

3 ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 ESTRUTURA DAS RECEITAS FISCAIS NO ORÇAMENTO DO ESTADO (OE) 3

4 IMPACTO DAS MEDIDAS FISCAIS NA RECEITA DO ESTADO (*) (*) Fonte: Relatório do Orçamento do Estado 2012 Previsão receitas fiscais milhões Aumento de 2,9% face a 2011 Imposto directos decréscimo de 4,5% Imposto indirectos acréscimo de 8,6% 4 I. ESTRUTURA DAS RECEITAS FISCAIS NO ORÇAMENTO DO ESTADO (OE)

5 IMPACTO DAS MEDIDAS FISCAIS NA RECEITA DO ESTADO (*) PREVISÕES DE RECEITA FISCAL EM 2012 POR IMPOSTO: IRS IRC IVA (*) Fonte: Relatório do Orçamento do Estado Sobretaxa extraordinária - Alterações legislativas -Combate àfraude -Abrandamento económico - Redução de salários e pensões -Eliminação das taxas reduzidas -Redução dos benefícios fiscais - Aumento da derrama -Combate àfraude - Aumento do IVA na electricidade e gás natural -Reajustamentos nas tabelas -Evolução da act. económica e impacto das medidas orçamentais Receita milhões de euros Decréscimo de 4,1% face a 2011 Receita milhões de euros Decréscimo de 5,3% face a 2011 Receita milhões de euros Acréscimo de 12,6% face a I. ESTRUTURA DAS RECEITAS FISCAIS NO ORÇAMENTO DO ESTADO (OE)

6 EVOLUÇÃO DA RECEITA FISCAL (MILHÕES EUROS) (*) Impostos (*) Fonte: Relatório do Orçamento do Estado (estimativa execução orçamental) 2012 (orçamento) Variação 2012/2011 IRS 9.757, ,4-4,1% IRC 5.020, ,3-5,3% Outros (impostos directos) 52,9 50,1-5,4% ISP 2.321, ,1-1,9% IVA , ,6 12,6% ISV 692,2 743,8 7,5% IT 1.345, ,1 3,0% IABA 175,0 190,9 9,1% I Selo 1.478, ,0-5,3% IUC/IC 165,3 178,0 7,7% Outros (impostos indirectos) 46,1 58,9 27,7% Total Geral , ,1 2,9% 6 I. ESTRUTURA DAS RECEITAS FISCAIS NO ORÇAMENTO DO ESTADO (OE)

7 ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 OUTROS DADOS MACROECONÓMICOS 7

8 MEMORANDO DE ASSISTÊNCIA FINANCEIRA Medidas Fiscais para 2012 Congelamento e eliminação de benefícios fiscais Redução de deduções em sede de IRC milhões de Euros Redução de deduções em sede de IRS -150 milhões de Euros Tributação do património 250 milhões de Euros Reformulação de taxas IVA 410 milhões de Euros Reforço tributação IEC 175 milhões de Euros 8 I. OUTROS DADOS MACROECONÓMICOS

9 ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS (IRC) 9

10 PRINCIPAIS MEDIDAS IRC Período de Tributação Proposta OE/2012 O prazo mínimo de 5 anos deixa de ser aplicável nos casos em que o sujeito passivo passe a integrar um grupo de sociedades obrigado a elaborar demonstrações financeiras consolidadas sempre que a casa-mãe adopte um período de tributação diferente do que era adoptado pelo sujeito passivo Elementos depreciáveis ou amortizáveis Proposta OE/2012 São expressamente aceites para efeitos fiscais as depreciações e amortizações de activos biológicos não consumíveis (i.e. que não se destinam a ser vendidos como produtos agrícolas ou activos biológicos - ex: gado destinado a produzir leite) II. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS (IRC) 10

11 PRINCIPAIS MEDIDAS IRC Dedução de Prejuízos Fiscais Proposta OE/2012 Prazo de reporte de prejuízos fiscais gerados em ou após 1 de Janeiro de 2012 é alargado de 4 para 5 períodos de tributação. A dedução dos prejuízos fiscais passa a estar limitada a 75% do lucro tributável regime extensível ao RETGS (parte não deduzida pode ser reportada nos 5 exercícios subsequentes) É revogada com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro 2011 a obrigatoriedade de certificação legal das contas por revisor oficial aquando da dedução de prejuízos pelo terceiro ano consecutivo II. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS (IRC) 11

12 PRINCIPAIS MEDIDAS IRC Pagamentos a entidades não residentes sujeitas a um regime fiscal privilegiado Proposta OE/2012 Passam a não também dedutíveis para efeitos fiscais as importâncias pagas ou devidas, indirectamente, a qualquer título, a entidades não residentes sujeitas a um regime fiscal mais favorável, quando o sujeito passivo tenha ou devesse ter conhecimento do destino dessas importâncias mantém-se cláusula de salvaguarda Presunção de conhecimento em caso de relações especiais entre o sujeito passivo e a entidade offshore, mandatário, fiduciário ou interposta pessoa II. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS (IRC) 12

13 PRINCIPAIS MEDIDAS IRC Imputação de rendimentos de entidades não residentes sujeitas a um regime fiscal privilegiado (CFC) Proposta OE/2012 Normas CFC passam a ser aplicáveis sempre que os lucros ou rendimentos derivem de uma participação detida através de mandatário, fiduciário ou interposta pessoa Regime CFC deixa de ser aplicável a entidades residentes na UE e EEE, desde que o funcionamento das entidades controladas obedeça a razões economicamente válidas (Acórdão Cadbury Schweppes) e seja desenvolvida uma actividade comercial, industrial ou agrícola II. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS (IRC) 13

14 PRINCIPAIS MEDIDAS IRC Imputação de rendimentos de entidades não residentes sujeitas a um regime fiscal privilegiado (CFC) Proposta OE/2012 Possibilidade de deduzir imposto pago no estado da residência Possibilidade de deduzir na base tributável valores que já tenham sido imputados de referentes a períodos de tributação anteriores (até à concorrência da base tributável) Crédito de imposto por dupla tributação internacional não utilizado por insuficiência de colecta deixa de ser reportável para períodos de tributação seguintes Maiores obrigações declarativas integração de informação no dossier fiscal (cadeias de participações, imposto pago no estrangeiro, contas aprovadas) II. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS (IRC) 14

15 PRINCIPAIS MEDIDAS IRC Regime Especial dos Grupos de Sociedades (RETGS) Proposta OE/2012 Passa a atribuir-se competência à sociedade dominante para fazer prova do preenchimento das condições de aplicação do RETGS Regra da dedução dos prejuízos fiscais até à concorrência de 75% do lucro tributável é também aplicável ao RETGS aplicável aos prejuízos apurados antes da aplicação do regime e os gerados pelo grupo Apuramento da derrama municipal tem por base o lucro tributável individual das sociedades sujeitas ao RETGS reacção ao Acórdão do STA n.º 909/2010 II. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS (IRC) 15

16 PRINCIPAIS MEDIDAS IRC Taxas Proposta OE/2012 Eliminação da taxa de 12,5% aplicável à matéria colectável até EUR Tributação agravada de 30% - até à data 21,5% - aplicável aos rendimentos de capitais pagos ou colocados à disposição de entidades não residentes sem estabelecimento estável em território português sujeitas a um regime fiscal claramente mais favorável II. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS (IRC) 16

17 PRINCIPAIS MEDIDAS IRC Derrama estadual Proposta OE/2012 Redução para EUR do limite de lucro tributável a partir do qual há lugar ao pagamento de derrama Criação de dois escalões de tributação consoante o lucro tributável: De mais de até % Superior a % II. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS (IRC) 17

18 PRINCIPAIS MEDIDAS IRC Derrama estadual Proposta OE/2012 Quando lucro superior a EUR dividido em 2 partes, até EUR sujeito à taxa de 3%, outra igual ao lucro que exceda EUR , ao qual se aplica a taxa de 5% Aplicação das taxas sobre o lucro tributável de cada uma das sociedades do RETGS Até agora: taxa de derrama de 2,5% às entidades com um lucro tributável superior a EUR II. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS (IRC) 18

19 PRINCIPAIS MEDIDAS IRC Pagamentos especiais por conta Proposta OE/2012: Lucro tributável Taxas até ,5% Superior a ,5% Regime em vigor: Aplicação de uma taxa de 2% sobre o lucro tributável que exceda EUR II. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS (IRC) 19

20 PRINCIPAIS MEDIDAS IRC Representação de entidades não residentes Passa a ser facultativa a designação de representante fiscal para entidades não residentes sempre que as mesmas sejam residentes na UE ou no EEE Despesas com equipamentos e softwares de facturação São aceites fiscalmente, sem necessidade de obtenção de aceitação por parte da DGCI, as perdas por imparidade devidas a abates em 2012 de programas de equipamento informático de facturação por exigência de certificação de software. A aquisição destes equipamentos em 2012 poderá ser considerada na totalidade como custo Contribuição sobre o sector bancário Prorrogada para 2012 II. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS (IRC) 20

21 INCENTIVOS FISCAIS Passam a vigorar por tempo indeterminado os benefícios fiscais relativos às SGPS e à reorganização e reestruturação de empresas Reposta a isenção de mais-valias realizadas por entidades domiciliadas em Estado com a qual não esteja em vigor uma convenção destinada a evitar a dupla tributação internacional ou um acordo sobre troca de informações em matéria fiscal, desde que não domiciliadas em região sujeita a regime fiscal claramente mais favorável Isenção de IRC aplicável aos Fundos de Pensões estabelecidos noutro Estado-Membro da UE ou num Estado-Membro do EEE, mediante o cumprimento de determinados requisitos (Acórdão do TJUE n.º C-493/09) II. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS (IRC) 21

22 INCENTIVOS FISCAIS Fundos de Investimento Imobiliário passam a poder deduzir o IMI aos rendimentos prediais obtidos É aumentada de 10% para 21,5% a taxa de tributação aplicável às mais-valias realizadas por Fundos de Investimento Mobiliário Prorrogada isenção de IRC sobre os ganhos obtidos por instituições financeiras não residentes na realização de operações de reporte de valores mobiliários efectuadas com instituições de crédito residentes desde que estas não sejam estabelecimentos estáveis daquelas instituições Revogados benefícios fiscais relativos à interioridade Manutenção do benefício de criação líquida de emprego II. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS (IRC) 22

23 INCENTIVOS FISCAIS Sociedade de Capital de Risco e Investidores de Capital de Risco passam a ter regime fiscal autonomizado (isenção de tributação de mais-valias) Revogação do Estatuto Fiscal Cooperativo e criação de regime fiscal das cooperativas: (i) limitação às cooperativas agrícolas, de habitação e solidariedade social; (ii) tributação de rendimentos sujeitos a IRC por retenção na fonte; (iii) manutenção de isenção de IMT, IMI e IS Deduções de clubes desportivos: reduzida de 90% para 50% da matéria colectável e limitada a importâncias investidas em infraestruturas II. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS (IRC) 23

24 INCENTIVOS FISCAIS SIFIDE II: Manutenção do regime com novas regras para a dedução de determinadas despesas - despesas de funcionamento limitadas a 55% das despesas elegíveis com pessoal envolvido em I&D, dedutibilidade limitada a 90% do valor, etc. Prorrogação do Regime Fiscal de Apoio ao Investimento RFAI durante o ano de 2012 Donativos Mecenato revogação do Estatuto Mecenato Científico e criação de regime especial no EBF: dedução de 6/1000 do volume de negócios dos donativos concedidos a associações que prossigam fins de investigação, mediatecas, laboratórios, unidades de I&D, centros tecnológicos e órgãos de comunicação que se dediquem à divulgação científica II. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS (IRC) 24

25 INCENTIVOS FISCAIS CINM - Revogam-se os benefícios fiscais aplicáveis aos sócios de entidades licenciadas no CINM aplicáveis aos dividendos distribuídos e aos juros de suprimentos recebidos. Dividendos distribuídos e juros pagos por entidades licenciadas no CINM aos seus sócios passam a estar sujeitos a retenção na fonte à taxa de 21,5% Excepção Para as entidades licenciadas entre 1 de Janeiro de 2007 e 31 de Dezembro de 2013 permanecem em vigor as isenções anteriormente previstas para o regime original do CINM (isenções de IS e retenção na fonte sobre juros de empréstimos, royalties e serviços pagos a entidades não residentes) II. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS (IRC) 25

26 ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) 26

27 PRINCIPAIS MEDIDAS IRS Categoria A Rendimentos do trabalho dependente Proposta OE/2012: Valor do subsídio de refeição excluído de tributação passa para EUR 5,55 (actualmente EUR 6,41) e vales de refeição reduzidos de EUR 7,26 para EUR 6,83 Euros Reduzida parcela da indemnização por rescisão de contratos de trabalho excluída de tributação em IRS (de 1,5 para 1 vez valor médio remunerações regulares pagas últimos 12 meses) III. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) 27

28 PRINCIPAIS MEDIDAS IRS Categoria H Pensões Proposta OE/2012 Dedução específica das pensões reduzida de EUR para EUR (equiparação com dedução aplicável aos rendimentos do trabalho dependente) Agravamento da tributação das pensões acima de EUR face à tributação dos rendimentos de trabalho dependente III. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) 28

29 PRINCIPAIS MEDIDAS IRS Taxas de Imposto Mais-valias obtidas por residentes em Portugal na alienação de partes sociais e outros valores mobiliários sujeitas a uma taxa de 21,5% (taxa actual: 20%) Rendimentos prediais auferidos por não residentes em território português passam a estar sujeitos a tributação à taxa de 16,5% (taxa actual: 15%) Tributação à taxa de 30% rendimentos de capitais pagos ou colocados à disposição de titulares residentes em território português, devidos por entidades não residentes e sem estabelecimento estável em Portugal, domiciliadas em localizações com um regime fiscal claramente mais favorável III. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) 29

30 PRINCIPAIS MEDIDAS IRS Taxas de Imposto Tributação à taxa liberatória de 30% dos rendimentos de capitais, pagos ou colocados à disposição de entidades não residentes e sem estabelecimento estável em Portugal, domiciliadas em localizações com um regime fiscal claramente mais favorável, pagos sujeitos passivos residentes em Portugal Taxa adicional de solidariedade: Aplicação de uma taxa adicional de solidariedade de 2,5% sobre os contribuintes com rendimento colectável superior a EUR III. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) 30

31 PRINCIPAIS MEDIDAS IRS Deduções à colecta e benefícios fiscais Criados novos limites globais de deduções à colecta: Rendimento colectável (euros) Limite 2011 Limite 2012 Até Sem limite Sem limite De mais de até Sem limite Sem limite De mais de até Sem limite 1.250* De mais de até Sem limite 1.200* De mais de até Sem limite 1.150* De mais de até Sem limite 1.100* De mais de até ,666% do RC com limite de Superior a * limites majorados em 10% por cada dependente ou afilhado civilque não seja sujeito passivo de IRS 0 III. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) 31

32 PRINCIPAIS MEDIDAS IRS Redução Gradual Deduções à colecta e benefícios fiscais Despesas de saúde: Redução de 30% para 10% do valor da dedução com limite de EUR 838,44 Encargos com empréstimos à habitação: Redução de 30% para 15% do valor da dedução (mantém-se limite de EUR 591). Amortizações de capital deixarão de ser consideradas para efeitos de dedução. Juros dedutíveis para contratos celebrados até 31 de Dezembro de 2011 Encargos com rendas: Redução de 30% para 15% do valor da dedução (mantém-se limite de EUR 591) III. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) 32

33 PRINCIPAIS MEDIDAS IRS Deduções à colecta e benefícios fiscais Pensões de alimentos: Redução do limite da dedução de EUR 1.048,05 para EUR 419,22 Prémios de seguros: Redução de 30% para 10% da dedução dos prémios de seguro que cubram exclusivamente riscos de saúde, bem como redução dos limites da dedução PPR: Reposição do regime de penalização de resgate de PPRs fora dos prazos e condições previstas na Lei acréscimo à colecta do IRS das importâncias indevidamente deduzidas acrescidas de 10% por cada ano ou fracção III. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) 33

34 PRINCIPAIS MEDIDAS IRS Período de reporte de perdas Período de reporte passa de 4 para 5 anos relativamente aos rendimentos da categoria B, categoria F e categoria G (resultados apurados a partir de 2012) Representante Fiscal Deixa de ser obrigatória designação de representante fiscal para os não residentes em território português e residentes em outros Estados-Membros da UE ou EEE Liquidação É estabelecida a data de 31 de Julho como data limite para a liquidação do IRS, independentemente do prazo de entrega da declaração Autorizaçãolegislativaparadeduçãoemsedede IRS de 5% do IVA suportado na aquisição de bens/serviços, sujeito a limite máximo III. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) 34

35 SIMULAÇÕES LIQUIDAÇÃO IRS SOLTEIRO RENDIMENTO ANUAL BRUTO DE EUR Rendimento Bruto Anual , ,00 Dedução Específica Cat. A 4.104, ,00 Rendimento Colectável , ,00 Taxa 35,50% 35,50% Colecta 8.046, ,33 Deduções Educação 450,00 450,00 Saúde 600,00 200,00 Empréstimo Habitação 650,10 Capital Juros 337,50 Prémio por seguro de Saúde 85,00 50,00 Deduções pessoais 261,25 261,25 Imposto a Pagar 5.999, ,58 Diferença (+747,6) Retenção na fonte 22,5% 7.875, ,00 A receber / pagar (+) 1.875,02 (+) 1.127,42 Sem contabilizar cálculo da sobretaxa temporária [(RC 6790)*3,5%] III. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) 35

36 SIMULAÇÕES LIQUIDAÇÃO IRS CASAL RENDIMENTO ANUAL BRUTO DE EUR ( ) (DOIS FILHOS) Sem contabilizar cálculo da sobretaxa temporária [(RC 6790)*3,5%] Rendimento Bruto Anual , ,00 Dedução Específica Cat. A 8.208, ,00 Rendimento Colectável , ,00 Splitting , ,00 Taxa 43,50% 43,50% Colecta , ,65 x , ,30 Deduções Educação 600,00 Saúde 500,00 Empréstimo Habitação Capital Juros Prémio por seguro de Saúde Deduções pessoais / dependentes 902,50 902,50 Imposto a Pagar , ,80 Diferença 1.100,00 Retenção na fonte 28,5% , ,00 A receber / pagar (-) 1.291,8 (-) 2.391,8 III. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) 36

37 ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 GARANTIAS DOS CONTRIBUINTES 37

38 PRINCIPAIS MEDIDAS IRS Principais medidas: Reforço do regime contra-ordenacional e penal montante das coimas mínimas e máximas agravado em 50%, agravamento da moldura penal para os crimes de burla (5 anos) e de fraude qualificada superior a EUR (8 anos) Caixa postal electrónica: endereço de passa a ser obrigatório para sujeitos passivos de IRC e de IVA (regime normal), sendo as notificações efectuadas por Factos tributários conexos com paraísos fiscais: Caducidade passa para 12 anos (regime normal: 4 anos) Prescrição passa para 15 anos (regime normal: 8 anos) Eliminado prazo máximo de 3 anos para contagem dos juros de mora Elevação para o dobro da taxa de juros de mora em caso de incumprimento de execução espontânea de decisão judicial IV. GARANTIAS DOS CONTRIBUINTES 38

39 PRINCIPAIS MEDIDAS IRS Principais medidas: Alargamento do prazo de resposta das informações vinculativas urgentes de 60 para 120 dias (informações vinculativas normais o prazo é alargado de 90 para 150 dias) e aumento do valor da taxa máxima, a qual passa de EUR para EUR Revogado prazo limite de 3 anos para abertura do procedimento especial anti-abuso Prazo legal de decisão do procedimento encurtado para 4 meses (prática de actos no procedimento reduzido para 8 dias) Entidades não residentes na UE e EEE deixam de ter de nomear representante fiscal Pagamento em prestações pode ser solicitado até marcação da data de venda dos bens IV. GARANTIAS DOS CONTRIBUINTES 39

40 PRINCIPAIS MEDIDAS IRS Principais medidas RERT III Regime excepcional de regularização tributária de elementos patrimoniais que não se encontrem no território português em 31 de Dezembro de 2010, mediante pagamento de uma taxa de 7,5% sobre o valor respectivo Principais diferenças face ao RERT II: PROPOSTA: taxa 7,5% RERT II: taxa 5% não obrigatoriedade de repatriamento majoração de 50% do valor do imposto obrigatoriedade de repatriamento IV. GARANTIAS DOS CONTRIBUINTES 40

41 DEBATE Algumas questões Haveria forma de cumprir com os objectivos de consolidação orçamental de forma mais equitativa? Faz sentido poupar os rendimentos de capital? Tributar os fringe benefits? Haveria folga para alargar benefícios concedidos às SGPS? Receita vs despesa: estarão cumpridas as metas impostas pelo Memorando de Assistência Financeira? 41

42 Obrigado 42

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