Orçamento do Estado para Lei nº 64 B/2011, de 30/ Síntese das Principais Medidas na Área Fiscal -

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1 Orçamento do Estado para Lei nº 64 B/2011, de 30/ Síntese das Principais Medidas na Área Fiscal - Tal como consta do Relatório do Ministério das Finanças, trata-se do Orçamento do Estado mais exigente alguma vez realizado em Portugal. Registam-se nesta Proposta de Lei alterações muito significativas nos principais impostos do sistema fiscal português: IRC, IVA e IRS. De facto, a reestruturação das listas do IVA, a eliminação de todas as taxas reduzidas de IRC e a restrição dos benefícios fiscais aplicáveis às empresas, o alargamento da base tributável em sede de IRS com o agravamento dos limites para as deduções à coleta e para os benefícios fiscais terão um impacto muito significativo quer para as empresas quer para as famílias. IRS Subsídio de Refeição Redução do limite do subsídio de refeição não sujeito a imposto, passando a constituir rendimento do trabalho dependente a parte que exceder em 20% (anteriormente, 50%) o limite legal estabelecido para os funcionários públicos ou em 60% (anteriormente era 70%), sempre que o subsídio seja atribuído através de vales de refeição. (Art.º 2º do CIRS. Alterado pelo art.º 108º da Lei nº 64-B/2011, de 31/12) Compensação por Cessação de Contrato ou de Funções Redução do limite de isenção a partir do qual são tributadas as compensações por cessação de contrato de trabalho ou equiparado, passando a corresponder ao valor médio da totalidade (em vez de uma vez e meia) das remunerações regulares com carácter de retribuição sujeitas a imposto, auferidas nos últimos 12 meses, multiplicadas pelo número de anos ou fração de antiguidade ou de exercício de funções na entidade devedora. (Art.º 2º do CIRS. Alterado pelo art.º 108º da Lei nº 64-B/2011, de 31/12) Escalões e Taxas Gerais Prevê-se a manutenção da tabela de escalões de rendimento coletável e das correspondentes taxas gerais atualmente em vigor. (Lei nº 64-B/2011, de 31/12) Taxa Adicional de Solidariedade Estabelece-se uma taxa adicional de solidariedade de 2,5% aplicável aos contribuintes do último escalão de rendimentos, ou seja, a incidir sobre o rendimento coletável superior a ,00 e de aplicação limitada aos rendimentos auferidos durante os anos fiscais de 2012 e (Art.º 68.º- A do CIRS. Alterado pelo art.º 108º da Lei nº 64-B/2011, de 31/12) Taxas Especiais Prevê-se que a tributação de rendimentos prediais (categoria F) não sujeitos a retenção na fonte, auferidos em território português por não residentes, e não imputáveis a estabelecimento estável em território nacional, passe a estar sujeita a uma taxa de 16,5%, em vez de 15% e que os rendimentos de capitais (incluindo juros de depósitos e dividendos) e, bem assim, o saldo positivo entre mais e menos-

2 valias mobiliárias (categoria G) passem a estar sujeitos a uma taxa de 25%, em vez das anteriores taxas de 21,5% e de 20%, respetivamente. (Art.º 2º do CIRS. Alterado pelo art.º 108º da Lei nº 64-B/2011, de 31/12) Deduções à Coleta Revêem-se as deduções à coleta. O OE 2012 reduz significativamente as despesas que podem ser deduzidas. Nesta matéria, regista-se o seguinte: Os contribuintes dos dois escalões de rendimento mais elevado não podem efetuar deduções à coleta; Os contribuintes dos dois escalões de rendimento mais reduzido continuam sem limites nas deduções à coleta. Trata-se, neste caso, de uma medida sem grande significado, uma vez que nestes dois escalões os contribuintes ou não têm coleta ou têm-na muito baixa. Para os quatro escalões intermédios estabelecem-se novos tetos nas deduções com despesas de saúde, educação, empréstimos à habitação, lares e pensões de alimentos: um limite de no terceiro escalão, no quarto escalão, no quinto e no sexto escalão. A majoração para cada dependente e afilhado civil aos limites introduzidos entre o segundo e o sexto escalão é de 10% por cada um destes dependentes que não seja sujeito passivo de IRS, ou seja, que ainda não desconte. Reduz-se em dois terços, de 30% para 10%, a percentagem de dedução com despesas de saúde e impõe-se um limite máximo correspondente a duas vezes o IAS ( 838,44). Caso existam 3 ou mais dependentes este valor é majorado em 30% do IAS ( 125,77) por cada dependente. Reduz-se de 30% para 15% a percentagem de dedução relativa aos encargos com imóveis para habitação. Apenas os juros poderão ser deduzidos, excluem-se as amortizações de capital. Os contratos celebrados até final de 2012 estarão sujeitos à eliminação faseada, num período de 4 anos, da dedução relativa aos juros. O mesmo acontecerá relativamente às rendas, mas num período de seis anos. Os contratos celebrados a partir de 1 de Janeiro de 2012, nada poderão deduzir. Mantém-se o limite máximo de 591 para este tipo de deduções à coleta, mas estabelecem-se novos tetos globais para a totalidade das deduções. (Art. 78.º, art. 82.º, art. 85.º do CIRS. Alterados pelo art.º 108º da Lei nº 64-B/2011, de 31/12) IRC Período de Tributação As pessoas coletivas podem adotar um período anual de imposto diferente do ano civil, deixando de estar condicionadas à manutenção de tal período nos cinco períodos de tributação imediatos, sempre que o sujeito passivo passe a integrar um grupo de sociedades obrigado a elaborar demonstrações financeiras consolidadas, em que a empresa mãe adote um período de tributação diferente daquele que era adotado pelo sujeito passivo. (Art.º 8º do CIRC. Alterado pelo art.º 113º da Lei n.º 64-B/2011, de 30/12) Pessoas Coletivas de Utilidade Pública e de Solidariedade Social Deixam de beneficiar de isenção de IRC, as entidades anexas a Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). (consideram-se entidades anexas, as organizações e instituições religiosas que se propõem desenvolver actividades de solidariedade social para além dos fins religiosos). (Art.º 10º do CIRC. Alterado pelo art.º 113º da Lei n.º 64-B/2011, de 30/12)

3 Elementos Depreciáveis ou Amortizáveis Passam a ser aceites para efeitos fiscais, as depreciações e amortizações dos activos biológicos que não sejam consumíveis. (Art.º 29º do CIRC. Alterado pelo art.º 113º da Lei n.º 64-B/2011, de 30/12) Dedução de Prejuízos Fiscais A dedutibilidade dos prejuízos fiscais apurados em determinado período de tributação passa a ser possível até ao 5 período de tributação posterior. Aplica-se somente a prejuízos fiscais apurados em períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de (anteriormente, o prazo de reporte de prejuízos era até ao 4 período posterior, verificando-se na prática o seguinte: Prazo de reporte - Até anos (i.e. até 2015) - Exercícios de 2010 e anos (i.e. até 2014 e/ou 2015) As menos-valias só podem ser deduzidas aos rendimentos da mesma categoria, num ou mais de 5 períodos de tributação posteriores. Esta disposição aplica-se às menos-valias apuradas nos períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de Deixa de ser possível deduzir os prejuízos fiscais à totalidade do lucro tributável, passando a dedução em cada período de tributação a estar limitada a 75% do lucro tributável. Esta dedução é aplicável aos lucros tributáveis dos períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012, relativamente aos prejuízos fiscais apurados em períodos de tributação anteriores a 1 de Janeiro de 2012, ou em curso nesta data. A dedução de prejuízos fiscais pelo terceiro ano consecutivo deixa de depender da certificação legal das contas por Revisor Oficial de Contas. Esta norma tem efeitos retroactivos a 1 de Janeiro de As correcções aos prejuízos fiscais declarados pelo sujeito passivo poderão originar liquidações adicionais/anulações de IRC, se não tiverem decorrido mais de cinco anos (anteriormente eram 6 anos) relativamente àquele a que o lucro tributável respeite e sobre o qual tenham sido deduzidos os prejuízos fiscais objeto de correção. No caso de sociedades comerciais que deduzam prejuízos fiscais em dois períodos de tributação consecutivos, deixa de se verificar a obrigatoriedade de a dedução dos prejuízos fiscais no terceiro ano depender da certificação legal das contas por revisor oficial de contas. (Art. os 52º e 53º do CIRC. Alterados pelos art. os 113º, 114º e 116º da Lei n.º 64-B/2011, de 30/12) Pagamentos a Entidades não Residentes Sujeitas a um Regime Fiscal Privilegiado Sujeita-se a um regime de não dedutibilidade os pagamentos efetuados a entidades não residentes submetidas a um regime fiscal privilegiado. Estes encargos apenas serão dedutíveis se o sujeito passivo demonstrar que correspondem a operações efetivamente realizadas e não têm um carácter anormal ou exagerado. (Art. os 65º do CIRC. Alterado pelo art.º 113º da Lei n.º 64-B/2011, de 30/12) Imputação de lucros de sociedades não residentes sujeitas a um regime fiscal privilegiado A imputação dos lucros ou rendimentos obtidos por entidades não residentes em território português e submetidos a um regime fiscal claramente mais favorável aos sujeitos passivos de IRC residentes em território português passa a aplicar-se, não só quando estes detenham, direta ou indiretamente, pelo menos 25% das partes de capital, mas também quando detenham 25% dos

4 direitos de voto ou dos direitos sobre os rendimentos ou os elementos patrimoniais dessas sociedades. A referida imputação passa a ser efetuada mesmo que tal detenção de 25% das partes de capital, percentagem dos direitos de voto ou dos direitos sobre os rendimentos ou os elementos patrimoniais dessas sociedades, se verifique através de mandatário, fiduciário ou interposta pessoa. Deixa de verificar-se a possibilidade de deduzir, no âmbito deste regime de imputação de lucros, até ao final dos cinco períodos de tributação seguintes, o remanescente do montante do crédito de imposto por dupla tributação internacional que não tenha sido possível deduzir por insuficiência de coleta no período de tributação em que os lucros antes imputados tiverem sido distribuídos. Consagra-se a não aplicabilidade do regime de imputação de rendimentos de entidades não residentes sujeitas a um regime fiscal privilegiado, sempre que a entidade não residente em território português seja residente ou esteja estabelecida noutro Estado Membro da União Europeia ou num Estado-Membro do Espaço Económico Europeu, desde que, neste último caso, esse Estado-Membro esteja vinculado a cooperação administrativa no domínio da fiscalidade equivalente à estabelecida no âmbito da União Europeia e o sujeito passivo demonstre que a constituição e funcionamento da entidade correspondem a razões económicas válidas e que esta desenvolve uma atividade económica de natureza agrícola, comercial, industrial ou de prestação de serviços. (Art. os 66º do CIRC. Alterado pelo art.º 113º da Lei n.º 64-B/2011, de 30/12) Regime Especial de Tributação de Grupo de Sociedades (RETGS) As alterações referidas anteriormente relativamente à dedução dos prejuízos fiscais, quer quanto ao prazo do reporte, quer quanto ao montante da dedução, passam a ser aplicáveis, no âmbito do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS), quer relativamente a prejuízos fiscais obtidos em exercícios anteriores ao do início da aplicação deste regime, quer aos prejuízos fiscais obtidos pelo Grupo. O limite de dedução dos 75% é aplicável aos lucros tributáveis dos períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012, relativamente aos prejuízos fiscais apurados em períodos de tributação anteriores a 1 de Janeiro de 2012, ou em curso nesta data. É da competência da sociedade dominante provar que estão reunidas as condições para se aplicar o regime especial de tributação de grupos de sociedades. (Art. os 69º e 71º do CIRC. Alterados pelo art.º 113º e pelo nº 2 do art.º 116º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Taxa do IRC Eliminação da taxa de 12,5% aplicável à matéria coletável até ao montante de , passando a existir uma única taxa normal de IRC de 25%. Passam a estar sujeitos a uma taxa de 25% (anteriormente, 21,5%), os rendimentos de títulos de dívida e outros rendimentos de capitais não expressamente tributados a taxa diferente, obtidos por entidades que não tenham sede nem direção efetiva em território português e aí não possuam estabelecimento estável ao qual os mesmos sejam imputáveis. Introdução da taxa de 30% aplicável aos rendimentos de capitais obtidos por entidades não residentes em território português, e que sejam domiciliadas em país, território ou região e aí sujeitas a um regime fiscal claramente mais favorável. (Art.º 87º do CIRC. Alterado pelo art.º 113º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Derrama Estadual Agravamento da derrama estadual quer através do aumento da taxa, quer através do aumento da respetiva base de incidência, i.e. passa a existir: - Uma taxa de 3% que incide sobre a parte do lucro tributável superior a

5 ; - Uma taxa de 5% que incide sobre a parte do lucro tributável que exceda (anteriormente, a taxa era de 2,5% e incidia sobre a parte do lucro tributável superior a ) Na sequência destas alterações, verifica-se uma adaptação das regras de cálculo dos pagamentos adicionais por conta. Assim, o pagamento adicional por conta 1 passa a ser: - de 2,5% relativamente à parte do lucro tributável superior a ,00 e relativo ao período de tributação anterior; - e de 4,5%, relativamente à parte do lucro tributável superior a ,00 (anteriormente, o pagamento adicional por conta consistia em 2 % da parte do lucro tributável superior a ,00 relativo ao período de tributação anterior). Estas alterações aplicam-se aos pagamentos adicionais por conta referentes aos dois períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de No caso do Regime Especial de Tributação de Grupo de Sociedades (RETGS), a derrama é calculada individualmente por cada uma das sociedades que integram o perímetro fiscal e não sobre o lucro tributável do grupo. (Art. os 87º-Aº e 105º-Aº do CIRC. Alterados pelo art.º 113º e pelo nº 4 do art.º 116º da Lei nº 64- B/2011, de 30/12) Taxa de Tributação Autónoma Passam a ser tributados autonomamente à taxa de 25% (anteriormente, 20%), os lucros distribuídos por entidades sujeitas a IRC a sujeitos passivos que beneficiam de isenção total ou parcial, respeitantes a partes sociais (abrangendo os rendimentos de capitais) que não tenham permanecido na titularidade do sujeito passivo, de modo ininterrupto, durante o ano anterior à sua distribuição e não venham a ser mantidas durante o tempo necessário para completar um ano. (Art.º 88º do CIRC. Alterado pelo art.º 113º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Pagamento Adicional por Conta O pagamento adicional por conta (devido por entidades obrigadas a efectuar pagamentos por conta e pagamentos especiais, sempre que no período de tributação anterior fosse devida derrama estadual) passa a ser de: - 2,5%, da parte do lucro tributável, compreendido entre ,00 e ,00 relativo ao período de tributação anterior; - e de 4,5%, relativamente à parte do lucro tributável superior a ,00 relativo ao período de tributação anterior (anteriormente, o pagamento adicional por conta era igual a 2% da parte do lucro tributável superior a ,00 relativo ao período de tributação anterior) Estas alterações aplicam-se aos pagamentos adicionais por conta referentes aos dois períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de (Art.º 105º-A do CIRC. Alterado pelo art.º 113º e pelo nº4 do art.º 116º, da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) 1 O pagamento adicional por conta é obrigatório no caso de entidades obrigadas a efetuar pagamentos por conta e pagamentos especiais por conta, e sempre que no período de tributação anterior fosse devida derrama estadual

6 Deveres de Cooperação de Organismos Oficiais e de Outras Entidades Passa a ser obrigatório a entrega de declaração à DGCI até ao final do mês de Fevereiro de cada ano, referente aos subsídios ou subvenções não reembolsáveis pagos a sujeitos passivos de IRC no ano anterior. (Art.º 127º do CIRC. Alterado pelo art.º 113º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Processo de Documentação Fiscal (Dossier Fiscal) Os sujeitos passivos de IRC ficam obrigados a apresentar a documentação relativa à política adoptada em matéria de preços de transferência apenas quando sejam notificados para o efeito pela administração tributária. (Art.º 130º do CIRC. Alterado pelo art.º 113º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Despesas com Equipamentos e Software de Facturação Relativamente à exigência legal de certificação do software, passam a ser aceites fiscalmente, sem necessidade de obtenção de aceitação por parte da DGCI, as perdas por imparidade decorrente do abate, em 2012, de programas e equipamentos informáticos de facturação que sejam substituídos em consequência da exigência de certificação de software. As despesas com a aquisição em 2012, deste tipo de equipamentos podem ser consideradas, como gasto fiscal do período de tributação em que sejam suportadas. (Art.º 117º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) IVA Alteração das Taxas (ver quadro e listas, em anexo). Para facilidade de leitura das listas I e II anexas ao Código do IVA, publica-se o quadro abaixo com a síntese das alterações naquelas listas introduzidas pelo Orçamento do Estado para Caso pretenda aceder às referidas listagens na sua redacção actualizada clique aqui Passam de 6% para 23% Passam de 6% para 13% Passam de 13% para 23% Bebidas e sobremesas lácteas. Sobremesas de soja. Refrigerantes, xaropes de sumos, bebidas concentradas de sumos e produtos concentrados de sumos; Aluguer de contadores de água. Batata fresca descascada, inteira ou cortada, préfrita, refrigerada, congelada, seca ou desidratada, ainda que em puré ou preparada por meio de cozedura ou fritura. Provas e manifestações desportivas e outros divertimentos públicos, com excepção das entradas Águas de nascente, minerais, medicinais e de mesa, águas gaseificadas ou adicionadas de gás carbónico, com exceção das águas adicionadas de outras substâncias. Entradas em espectáculos de canto, dança, música, teatro, cinema, tauromaquia e circo. Conservas de frutas ou frutos, designadamente em molhos, salmoura ou calda e suas compotas, geleias, marmeladas ou pastas. Frutas e frutos secos, com ou sem casca. Conservas de produtos hortícolas, designadamente em molhos, vinagre ou salmoura e suas compotas. Óleos directamente comestíveis e suas misturas (óleos alimentares); Margarinas de origem animal e vegetal; Café verde ou cru, torrado, em grão ou em pó e seus sucedâneos e misturas. Aperitivos à base de produtos hortícolas e sementes. Produtos preparados à base de carne, peixe, legumes ou produtos hortícolas, massas recheadas, pizzas, sandes e sopas, ainda que apresentadas no estado de congelamento ou pré-congelamento e refeições prontas a consumir, nos regimes de pronto a comer e levar ou com entrega ao domicílio. Aperitivos ou snacks à base de estrudidos de milho e trigo, à base de milho moído e frito ou de fécula de batata, em embalagens individuais. Gasóleo de aquecimento, colorido e marcado.

7 em espectáculos de canto, dança, música, teatro, cinema, tauromaquia e circo. Ráfia natural. (Art. os 120º a 123º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Aparelhos, máquinas e outros equipamentos exclusiva ou principalmente destinados a: Captação e aproveitamento de energia solar, eólica e geotérmica; Captação e aproveitamento de outras formas alternativas de energia; Produção de energia a partir da incineração ou transformação de detritos, lixo e outros resíduos; Prospeção e pesquisa de petróleo e ou desenvolvimento da descoberta de petróleo e gás natural; Medição e controlo para evitar ou reduzir as diversas formas de poluição Prestações de serviços de alimentação e bebidas (Restaurantes, Cafés, Pastelarias). Obrigações Declarativas / Microentidades Os sujeitos passivos a quem seja aplicável o regime de normalização contabilística para microentidades ficam dispensados da obrigação da entrega da declaração de informação contabilística e fiscal e anexos respeitantes à aplicação do Decreto-Lei n.º 347/85, de 23 de Agosto (taxas aplicáveis às operações sujeitas a IVA nas Regiões Autónomas). (Art.º 29º do CIVA. Alterado pelo art.º 119º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Regime Especial de Isenção Os sujeitos passivos de IVA isentos em função do valor, nos termos do artigo 53.º do CIVA (regime especial de isenção), ficam obrigados a indicar na declaração recapitulativa das operações intracomunitárias as prestações de serviços efectuadas a sujeitos passivos localizados noutro Estado- Membro, quando as operações não sejam tributáveis em Portugal. (Art.º 58º do CIVA. Alterado pelo art.º 119º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Liquidação Oficiosa Imposição de limites mínimos para a liquidação oficiosa de IVA pelos serviços centrais, isto é, a liquidação oficiosa passa a ter por limite mínimo um valor anual igual a 6 vezes a retribuição mínima mensal garantida (caso os sujeitos passivos estejam no regime mensal) ou 3 vezes a retribuição mínima mensal garantida (caso os sujeitos passivos estejam no regime trimestral). (Art.º 88º do CIVA. Alterado pelo art.º 119º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Transacções Intracomunitárias O limite mínimo a partir do qual os sujeitos passivos devem enviar a declaração recapitulativa (a qual deve ser entregue até ao dia 20 do mês seguinte a que respeitam as operações), passa de para (Art.º 30º do Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias, aprovado pelo DL nº290/92, de 28 de Dezembro. Alterado pelo art.º 126º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Vendas a Exportadores Nacionais Procede-se a uma reformulação do regime de isenção de IVA nas vendas a exportadores nacionais de mercadorias, designadamente no sentido de simplificar a sua aplicação. (Art.º 6º do DL 198/90, de 19/6. Alterado pelo art.º 125º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12)

8 AUTORIZAÇÕES LEGISLATIVAS Faturação e Exigibilidade do IVA O Governo fica autorizado a transpor os n. os 1 a 5 do artigo 1º da Directiva nº 2010/45/UE do Conselho, de 13 de Julho de 2010, relativamente às regras de faturação. (Nº 3 do art.º 128º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Transmissão Eletrónica de Faturas O Governo está autorizado a aprovar um regime que institua e regule a emissão e transmissão electrónica de facturas e outros documentos com relevância fiscal. (Nº 1 do art.º 172º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Dedução do IVA suportado O Governo está autorizado a criar deduções em sede de IRS, IRC ou em Imposto Único de Circulação (IUC), correspondente a um valor de 5% do IVA suportado, e efectivamente pago, pelos sujeitos passivos na aquisição de bens ou serviços, até um determinado limite máximo. (Alínea h) do nº2 do art.º 172º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Regime de Caixa O Governo fica autorizado a desenvolver as consultas e estudos preparatórios tendo em vista a apresentação, no decorrer do ano de 2012, de uma proposta de introdução de um regime de exigibilidade de caixa do IVA, simplificado e facultativo, destinado às microempresas que não beneficiem de isenção do imposto, permitindo que estas exerçam o direito à dedução do IVA e paguem o imposto devido no momento do efetivo pagamento ou rendimento, respetivamente. (Art.º 180º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Imposto do Selo Caducidade do Direito à Liquidação Passa de 4 para 8 anos, o prazo de caducidade do direito à liquidação do Imposto do Selo devido pela aquisição onerosa do direito de propriedade ou de figuras parcelares sobre bens imóveis, sujeitos a tributação nos termos da verba 1.1. da Tabela Geral anexa ao Código do Imposto do Selo. (Art.º 26º do CIS. Alterado pelo art.º 130º da Lei nº 64-B/2011, de 31/12) Declaração Anual Estão dispensados de apresentar a declaração anual discriminativa do IS, os sujeitos passivos a que seja aplicável o regime de normalização contabilística para microentidades. (Art.º 52º do CIS. Alterado pelo art.º 130º da Lei nº 64-B/2011, de 31/12) Revogação do Reembolso É revogada a possibilidade de reembolso do IS indevidamente pago nos últimos 4 anos, aplicável apenas nos casos em que o contribuinte não tenha utilizado, em tempo oportuno, os meios próprios previstos no CPPT. (Art.º 50º do CIS. Revogado pelo art.º 131º da Lei nº 64-B/2011, de 31/12)

9 Impostos Especiais do Consumo (IEC) Tributação da Eletricidade A eletricidade passa a ser tributada em sede dos Impostos Especiais do Consumo (IEC), pelo que os valores unitários das taxas do imposto sobre a eletricidade, variam num intervalo entre 0,0 MW/h e 1 MW/h, os quais serão fixados através de Portaria. (Art.º 92º do CIEC. Alterado pelo art.º 132º da Lei do OE/2011, de 30/12) (A Portaria nº 320-D/2011, de 30 de Dezembro, fixa a taxa de imposto aplicável à eletricidade, a partir de 1 de Janeiro de 2012, em 1,00 por MW/h para todos os consumidores). Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) Taxas Aumenta-se de 8% para 10% a taxa aplicável a imóveis adquiridos por entidades residentes em paraísos fiscais. (Art.º 17º do IMT. Alterado pelo art.º 143º da Lei do OE/2011, de 30/12) Reembolso Revoga-se a possibilidade de o contribuinte requerer junto do Ministro das Finanças o reembolso de IMT indevidamente pago no prazo de quatro anos após a liquidação. O contribuinte tem agora que acionar os meios processuais gerais ou a revisão oficiosa. (Art.º 47º do IMT revogado pelo n.º 2 do art.º 143º da Lei do OE/2011, de 30/12) Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) Agrava-se a taxa de IMI de 5% para 7,5%, para os prédios detidos por entidades sujeitas a um regime fiscal privilegiado. Aumenta-se a taxa aplicável aos prédios devolutos. Reduz-se para três anos a isenção temporária de IMI e restringe-se a sua aplicação aos prédios urbanos destinados a habitação própria e permanente com valor patrimonial tributário não superior a e aos sujeitos passivos cujo rendimento coletável não seja superior a Esta medida tem efeitos apenas para o futuro. Reforçam-se os benefícios fiscais concedidos a prédios de reduzido valor patrimonial detidos por sujeitos passivos de baixos rendimentos. EBF Caducidade dos Benefícios Fiscais Deixam de estar sujeitos ao prazo de caducidade de cinco anos, nomeadamente, os benefícios fiscais concedidos às Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS), os benefícios fiscais concedidos à Reorganização de Empresas em Resultado de Actos de Concentração ou de Acordos de Cooperação e os benefícios fiscais concedidos às Cooperativas. (Art.º 3º do EBF. Alterado pelo art.º 144º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12)

10 Prédios urbanos A isenção de IMI para os prédios urbanos construídos, ampliados, melhorados ou adquiridos a título oneroso destinados a habitação, passa de 8 anos para 3 anos e aplica-se apenas aos sujeitos passivos ou agregados familiares cujo rendimento colectável, para efeitos de IRS, no ano anterior, não tenha sido superior a ,00 e imóveis cujo valor tributável não exceda os ,00. (anteriormente, a isenção era de 8 anos para imóveis com valor tributável até ,00, e de 4 anos para valores superiores a ,00 e inferiores a ,00) (Art.º 46º do EBF. Alterado pelo art.º 144º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Prédios de Reduzido Valor Patrimonial e Baixos Rendimentos Os prédios rústicos e urbanos ficam isentos de IMI, quando pertencentes a sujeitos passivos cujo rendimento bruto total do agregado familiar, sujeito a englobamento, para efeitos de IRS, não seja superior a 2,2 vezes ao valor anual do IAS (anteriormente era o dobro), e o valor patrimonial tributável global da totalidade dos prédios rústicos e urbanos pertencentes ao sujeito passivo não exceda 10 vezes o valor anual do IAS. (Art.º 48º do EBF. Alterado pelo art.º 144º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Prédios Situados nas Áreas de Localização Empresarial A isenção de IMT e IMI, aplicável às aquisições e às detenções de imóveis situados nas áreas de localização empresarial, é prorrogada para os imóveis adquiridos ou concluídos até 31 de Dezembro de (Art.º 69º do EBF. Alterado pelo art.º 144º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Cooperativas É consagrado no Estatuto dos Benefícios Fiscais o regime dos benefícios aplicáveis às cooperativas (o presente Orçamento revoga o Estatuto Fiscal Cooperativo). (Art.º 66º-A do EBF. Aditado pelo art.º 145º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) RFAI 2009 É prorrogada a vigência do Regime Fiscal de Apoio ao Investimento em 2009 (aprovado pelo artigo 13º da lei nº 10//2009, de 10 de Março), até 31 de Dezembro de (Art.º 162º da Lei nº 64-B/2012) SIFIDE II - Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial II O SIFIDE II, aprovado pelo art.º 133º da Lei nº 55-A/2010, de 31 de Dezembro, mantém-se em vigor nos períodos de tributação de 2011 a 2015, tendo objeto de algumas alterações, nomeadamente: Ao nível da dedução das despesas de funcionamento, é reposto o limite, em vigor no período em que vigorou o SIFIDE I (de 2006 a 2010), de 55% das despesas com pessoal diretamente envolvido em tarefas de Investigação e Desenvolvimento ( I&D ), contabilizadas a título de remunerações, ordenados ou salários, respeitantes ao exercício. No caso de entidades que não sejam micro, pequenas e médias empresas, as despesas com pessoal diretamente envolvido em tarefas de I&D, são dedutíveis em 90% do respetivo montante. Passam a ser dedutíveis as despesas com ações de demonstração que decorram de projetos de I&D apoiados, as quais têm que ser previamente comunicadas à entidade responsável pela avaliação das candidaturas ao SIFIDE II.

11 (deixam de ser dedutíveis as despesas com execução de projetos de I&D necessários ao cumprimento de obrigações contratuais públicas) Adicionalmente, para além das despesas com o registo e a manutenção de patentes, passam também a ser elegíveis as despesas com a aquisição de patentes destinadas à realização de atividades de I&D e com as auditorias à I&D no caso de micro, pequenas e médias empresas. Acresce, ainda, que as entidades que pretendam beneficiar do SIFIDE II têm que exercer a título principal uma atividade de natureza agrícola, industrial, comercial e de serviços, ficando, por conseguinte, afastadas todas as entidades que não exerçam a título principal tais atividades. A declaração comprovativa da dedução fiscal a efectuar (até à data, a Comissão Certificadora para os Incentivos Fiscais à I&D Empresarial, a qual foi nomeada pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) passará a ser emitida por despacho do Ministro da Economia e do Emprego e da Educação e Ciência. É introduzido um prazo limite para a apresentação de candidaturas, que passa a ser o final do mês de Julho do ano seguinte ao do exercício a que a candidatura respeite. Esta norma é aplicável apenas aos períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2012, devendo as candidaturas respeitantes a períodos de tributação anteriores ser submetidas até ao final do mês de Julho de (Art.º 163º da Lei nº 64-B/2012) PRORROGAÇÕES São prorrogados os seguintes benefícios: Criação líquida de emprego. (art.º 19º do EBF) Isenção aplicável aos rendimentos de fundos de poupança em acções. (art.º 26º do EBF) Isenção de IRS e de IRC relativamente a juros de empréstimos externos e rendas de locação de equipamentos importados. (art.º 28º do EBF) Eliminação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos por sociedade residentes nos PALOP s e em Timor Leste. (art.º 42º do EBF) Isenção de IMI e de IMT aplicável a prédios urbanos objecto de reabilitação. (art.º 45º do EBF); Isenção de IMI aplicável a prédios urbanos construídos, ampliados, melhorados ou adquiridos a título oneroso, destinados à habitação. (art.º 46º do EBF) Isenção de IMI aplicável a prédios integrados em empreendimentos a que tenha sido atribuída utilidade turística. (art.º 47º do EBF) Isenção de IMI aplicável a prédios de reduzido valor patrimonial de sujeitos passivos de baixos rendimentos. (art.º 48º do EBF) Isenção de IMI e de IMT aplicável a fundos de investimento imobiliário, fundos de pensões e fundos de poupança-reforma. (art.º 49º do EBF) Isenção de IMI aplicável a parques de estacionamento subterrâneos. (art.º 50º do EBF) Isenção dos rendimentos das associações criadas por lei para assegurar a disciplina e representação do exercício de profissões liberais e de confederações e associações patronais e sindicais. (art.º 55º do EBF) Prorrogação até 31 de Dezembro de 2012 da isenção de IMT nas transmissões onerosas de imóveis situados em Áreas de Localização Empresarial. (Nº 2 do art.º 146º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) REVOGAÇÕES São revogados os seguintes benefícios: Benefícios Fiscais atribuídos aos rendimentos de certificados de depósitos e de depósitos bancários constituídos por prazos superiores a cinco anos, que não sejam negociáveis. (art.º 25º do EBF)

12 Benefícios Fiscais relativos à Interioridade. (art.º 43º do EBF) Benefícios Fiscais concedidos à aquisição de equipamentos para a utilização de energias renováveis. (art.º 73º do EBF) (Nº 1 do art.º 146º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Estatuto do Mecenato Cientifico (art.º 147º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Estatuto Fiscal Cooperativo (art.º 148º da Lei nº 64-B//2012, de 30/12) LGT Domicílio Fiscal / Caixa Postal eletrónica O domicílio fiscal passa a integrar a caixa postal eletrónica. Os sujeitos passivos de IRC com sede ou direção efetiva em território português e os estabelecimentos estáveis e outras entidades não residentes, bem como os enquadrados no regime normal de IVA, são obrigados a possuir uma caixa postal electrónica e a comunicá-la à administração fiscal. A data desta comunicação depende do tipo de sujeito passivo: a) Sujeitos passivos de IRC e sujeitos passivos enquadrados no regime normal mensal de IVA que tenham ou devam ter contabilidade organizada até 30 de Março de 2012; b) Sujeitos passivos enquadrados no regime normal do IVA, não abrangidos na alínea anterior até 30 de Abril de 2012 (Art.º 19º da LGT. Alterado pelo art.º 149º e nº 1 do art.º 151º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Representante Fiscal Os sujeitos passivos não residentes ou residentes que se ausentem para Estados membros da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu, e neste último caso desde que exista cooperação administrativa no domínio da fiscalidade equivalente à estabelecida no âmbito da União Europeia, deixam de ter que, com carácter de obrigatoriedade, designar representante para efeitos fiscais. (Art.º 19º da LGT. Alterado pelo art.º 149º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Juros de Mora Juros de mora a favor do contribuinte Nas situações de pagamento indevido da prestação tributária, é determinado que no período que decorre desde a data do termo do prazo de execução espontânea da decisão judicial transitada em julgado e a data da emissão da nota de crédito para restituição do imposto, são devidos juros de mora a uma taxa equivalente ao dobro da taxa normal. Esta norma tem aplicação imediata às decisões judiciais transitadas em julgado cuja execução se encontra pendente à data da entrada em vigor da Lei do OE/2012, embora só se aplique ao período decorrido a partir da entrada em vigor da Lei do OE/2012, isto é, 1 de Janeiro de (Art.º 43º da LGT. Alterado pelo art.º 149º e nº4 do art.º 151º da Lei nº 64-B/2011) Juros de mora a favor da administração tributária Os juros de mora aplicáveis às dívidas tributárias passam a ser devidos até à data do pagamento da dívida (anteriormente limitado a três anos), sendo esta norma de aplicação imediata a todos os processos de execução fiscal que se encontrem pendentes à data da entrada em vigor da Lei do OE, embora só se apliquem ao período decorrido a partir da sua entrada em vigor, isto é, 1 de Janeiro de A taxa de juro de mora é a definida na lei vigente para as dívidas ao Estado e outras entidades públicas, excepto no período que decorre entre a data do termo do prazo de execução espontânea de decisão judicial transitada em julgado e a data do pagamento da dívida relativamente ao

13 imposto que deveria ter sido pago por decisão judicial transitada em julgado, em que é aplicada uma taxa equivalente ao dobro daquela. (Art.º 44º da LGT. Alterado pelo art.º 149º e nº4 do art.º 151º da Lei nº 64-B/2011) Suspensão do Prazo de Caducidade O prazo de caducidade passa a suspender-se com a apresentação do pedido de revisão da matéria colectável, até à notificação da respectiva decisão. (Art.º 46º da LGT. Alterado pelo art.º 149º da Lei nº 64-B/2011, de 30/12) Dispensa de Garantia A decisão de isenção da prestação de garantia para suspensão de processo de execução fiscal será valida pelo período de um ano, devendo o executado ser notificado, pela Administração tributária, até 30 dias antes deste prazo, e em caso de não ser requerida nova isenção ou o pedido de isenção ser indeferido, a suspensão do processo de execução será levantada. (Art.º 52º da LGT. Alterado pelo art.º 149º da Lei nº 64-B/2012) Prazos no Procedimento Tributário O prazo de conclusão do procedimento tributário é reduzido de 6 meses para 4, e os actos do procedimento tributário devem ser praticados no prazo de 8 dias (anteriormente, eram 10 dias), salvo disposição legal em contrário. (Art.º 57º da LGT. Alterado pelo art.º 149º da Lei nº 64-B/2012) Informações Vinculativas O prazo de prestação de informação vinculativa, com carácter de urgência, passa de 60 para 120 dias; As informações vinculativas não podem compreender factos abrangidos por procedimento de inspecção tributária cujo início tenha sido notificado ao contribuinte antes do pedido; No caso de informações vinculativas que revistam natureza urgente deixará de ser necessário que os atos ou fatos cujo enquadramento jurídico-tributário se pretende, tenham de ser prévios ao pedido; O prazo para resposta aos pedidos apresentados pelos sujeitos passivos, outros interessados ou seus representantes legais, por via electrónica e segundo modelo oficial a aprovar pelo dirigente máximo do serviço, passa de 90 dias para 150 dias; O prazo para reconhecimento do caráter de urgência, da informação vinculativa, pela administração tributária passa de 15 dias para 30 dias (no caso da urgência ser aceite, o contribuinte é notificado da taxa devida, a ser paga no prazo de 5 dias); O valor da taxa de justiça devida pela prestação urgente de informações vinculativas situa-se entre 25 e 250 unidades de conta (U.C., 102 euros) (anteriormente, situava-se entre 25 e 100 U.C:)), devendo a mesma ser fixada em função da complexidade da matéria. (Art.º 68º da LGT. Alterado pelo art.º 149º da Lei nº 64-B/2012)

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