ALGIA CRÔNICA DA COLUNA VERTEBRAL E A SUA INFLUÊNCIA SOBRE A FUNÇÃO RESPIRATÓRIA CHRONIC PAIN OF THE SPINE AND ITS INFLUENCE ON RESPIRATORY FUNCTION

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1 ALGIA CRÔNICA DA COLUNA VERTEBRAL E A SUA INFLUÊNCIA SOBRE A FUNÇÃO RESPIRATÓRIA CHRONIC PAIN OF THE SPINE AND ITS INFLUENCE ON RESPIRATORY FUNCTION Aristoteles Marques Bacalhau Neto Unaerp Universidade de Ribeirão Preto Campus Guarujá Ari-marques@hotmail.com Luiz Carlos Rodrigues Guanabara Professor do Curso de Fisioterapia Unaerp Universidade de Ribeirão Preto Campus Guarujá luizguanabara@usp.br Onivaldo Cassiano Junior Professor do Curso de Fisioterapia Unaerp Universidade de Ribeirão Preto Campus Guarujá juniorlopescassiano@hotmail.com RESUMO A algia crônica da coluna vertebral é um mal que afeta milhares de pessoas no mundo, de forma que se torna um fator muitas vezes incapacitante para o individuo. Das inúmeras limitações que a algia crônica pode provocar, a redução da função pulmonar pode ser mais uma limitação causada pela dor crônica na coluna. Esta pesquisa teve como objetivo verificar a possibilidade de associação da redução da função pulmonar com algia crônica na coluna vertebral. Foram sujeitos dessa pesquisa, 33 participantes, sendo a amostra composta por 13 homens e 20 mulheres com idade entre 20 a 50 anos, todos acometidos de algia crônica de algum segmento da coluna vertebral por um tempo superior a 5 anos. Para a coleta de dados foi aplicado um questionário sócio clinico adaptado de Guanabara, Candotti e Guimarães, contendo 29 questões sendo 12 fechadas e 17 semi-abertas. Nos resultados foi possível observar que indivíduos que relataram sentir dor grau 9 e 10, segundo a percepção de dor da escala analógica visual, apresentaram redução significativa da função respiratória, onde p <0,05. Também constatou-se uma maior prevalência de diminuição da função pulmonar por dor na coluna torácica, com relação aos outros segmentos da coluna vertebral. Observou-se que quanto ao teste espirometrico, a restrição leve teve significância estatística, sendo p<0,05. Conclui-se com o presente estudo que houve redução da função pulmonar em indivíduos que relatam ter dor na região torácica com intensidade equivalente a grau 9 e 10, constatando-se associação entre dor crônica na região torácica com alteração da função pulmonar. Palavras-chave: Dor crônica, Coluna vertebral, Função respiratória, Espirometria. Área de conhecimento: Biológicas. 1 Introdução

2 A dor na coluna vertebral é um problema que afeta milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem vários fatores de risco associados com algia na coluna, sendo que os fatores de risco podem ser divididos em individuais ou profissionais. Dentre os fatores de risco individuais, os principais elementos a serem considerados são; a idade, o sexo, o índice de massa corporal, o desequilíbrio muscular, a capacidade de força muscular, as condições sócio-econômicas e a presença de outras patologias. Os de origem laboral, estão associados ao tipo de trabalho realizado e a postura adotada. Estes podem gerar degeneração paravertebral, decorrentes de posturas incômodas e da degeneração precoce dos discos intervertebrais pelo excesso de esforço. De acordo com Garcia Filho (2006) a prevalência de algias na coluna vertebral constitui-se num problema agravante, pois atinge grande parte da população mundial, resultando num percentual total de 60% a 80% de pessoas que têm ou terão dor na coluna vertebral. Segundo Ferreira (2008), 70 a 80% de todas as pessoas, em alguma fase da vida sofreram um episódio de dor na lombar. De acordo com Richardson et al (1997, apud SABINO et al 2006). A dor é causa de uma serie de eventos indesejáveis no indivíduo com algia crônica na coluna vertebral, podendo associar-se a redução da função respiratória. A redução da função respiratória é um processo que pode estar associado a varias causas de disfunções musculoesqueléticas, envolvendo a musculatura respiratória e os pulmões. As adaptações de posições antálgicas devido a algia crônica da coluna vertebral podem ter como consequência a redução da função respiratória. A coluna vertebral, enfatizando o seguimento torácico, apresenta intima ligação com os pulmões, pois o ciclo respiratório exige um sincronismo entre o pulmão e a musculatura, tendo-se uma atuação coordenada (GEA, 2008; CONTESINI et al 2011). Os estímulos nociceptivos podem afetar o movimento de expansão da caixa torácica, diminuindo a ventilação pulmonar. Uma das formas de testar a capacidade pulmonar e verificar possíveis disfunções, é a espirometria. O teste espirometrico mede o fluxo e o volume durante uma manobra inspiratória seguida de uma expiração forçada. Logo, a espirometria permite mensurar e fazer a quantificação permitindo avaliar ou diagnosticar possíveis alterações do pulmão, sendo parte integrante da avaliação de pacientes com sintomas respiratórios ou doenças respiratórias já conhecidas (PEREIRA, 2002). 2 Objetivo Geral: Verificar se a redução da função respiratória esta associada à dor crônica da coluna vertebral. Objetivos Específicos:

3 - Verificar se existe comprometimento da função respiratória em indivíduos com dor na coluna vertebral a mais de 5 anos; - Verificar se há associação da intensidade da dor com a redução da função pulmonar; - Verificar qual a região da coluna vertebral pode influenciar mais a função pulmonar quando houver quadro álgico. 3 Método 3.1 Sujeitos e materiais Participaram desta pesquisa 33 indivíduos, sendo 13 do sexo masculino e 20 do sexo feminino, que apresentavam algia crônica na coluna vertebral a mais de 5 anos. A idade mínima foi de 20 anos e a máxima de 50 anos. A media amostral foi de 34.3 anos, sendo a mediana de 34 anos de idade e desvio padrão de Foram excluídos da pesquisa participantes que tem qualquer tipo de doença respiratória, ou/e indivíduos e fumantes, também foi excluído da pesquisa participantes com menos de 5 anos de algia crônica na coluna vertebral. Neste estudo foi utilizado um questionário sócio clínico de sintomas respiratórios e de dor na coluna vertebral, adaptado pelo próprio autor (ANEXO A), com base nos questionários de dor na coluna vertebral de Candotti et al (2002) de sintomas sócio clínico de Guanabara (2011) de sintomas respiratórios de Camargo e Pereira (2010). O questionário foi dividido em 2 partes, contendo 30 questões, sendo a primeira parte composta por 24 questões, sendo 9 delas sócio-econômicas, 14 de cunho de sintomas respiratórios, e 6 com ênfase em dor na coluna vertebral. Foi também utilizado o espirômetro Pony FX da marca Cosmed, em todos os participantes selecionados de acordo com as diretrizes de testes de função pulmonar. O espirômetro da Pony FX, é o mais novo espirômetro desenvolvido pela Cosmed para visualizar a função pulmonar. Possui tela, imprime gráfico e resultado com um teclado alfa numérico para inserir informações completas sobre o paciente. (GUANABARA, 2011) Espirometria O espirometro da Pony FX, é o mais novo espirometro desenvolvido pela Cosmed para visualizar a função pulmonar. Possui tela, imprime gráfico e resultado com um teclado alfa numérico para inserir informações completas sobre o paciente. (GUANABARA, 2011). O espirometro utiliza um bocal que era trocado a cada teste com os pacientes, evitando qualquer tipo de contagio, e o filtro do aparelho era trocado a cada 10 testes conforme o próprio fabricante. O filtro utilizado ofereceu ao participante da pesquisa 99,99 % de proteção. O aparelho era calibrado diariamente, sobretudo antes do inicio dos testes para a eficiência da amostragem.

4 Os valores da espirometria variam conforme o sexo a idade o peso a altura e a etnia. Para a população Brasileira foram utilizados valores de referencia calculados por Pereira (2002), sendo então apresentados no espirometro Pony FX da marca Cosmed. As variáveis espirométricas utilizadas no teste foram a Capacidade vital forçada (CVF) que representa o volume Maximo de ar exalado com esforço Maximo, a partir do ponto de máxima inspiração, representada em litros, o Volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), que representa o volume de ar exalado num tempo especificado durante a manobra de CVF; expressa em litros, e também foi utilizado o índice de Tiffenau que é VEF1/CVF que representa a relação VEF1/CVF. Esta grandeza é expressa em litros por segundo (BTPS). Os resultados são demonstrados pelo próprio aparelho, como restritivo (leve, moderado e grave) obstrutivo (leve, moderado e grave) ou misto (leve moderado e grave), caso não de nenhum tipo de alteração, a espirometria é classificada como normal (GUANABARA, 2011) Procedimento Inicialmente o individuo avaliado respondeu o questionário elaborado pelo autor da pesquisa e em seguida realizou o teste espirométrico. No teste espirométrico o pesquisador orientou o participante quanto a realização do exame e quanto aos procedimentos a serem realizados na sua execução, dando ênfase na necessidade de evitar vazamentos em torno do bocal e do individuo não ter fumado antes da realização da espirometria. Durante o teste o individuo se manteve sentado com a cabeça em posição neutra e o bocal na boca entre os dentes sobre a língua, com os lábios serrados, evitando o vazamento. Foi também usado durante o teste o clip nasal, que foi colocado no nariz para evitar qualquer tipo de vazamento que sucederia numa compensação nasal. Foi realizado o teste de Capacidade Vital Forçada, onde o participante permaneceu sentado, enquanto o pesquisador orientou mais uma vez sobre como se deve proceder na realização desse teste. Em seguida o pesquisador orientou o participante a manter o bocal próximo à boca e introduzi-lo somente ao seu comando verbal. O participante manteve a respiração normal, até o comando verbal do pesquisador, que após pedir para que ele introduzisse o bocal na boca disse Enche o peito de ar profundamente, e solte o ar com toda a força e velocidade, como se fosse uma tosse ou um espirro. O participante realizou a inspiração forçada e em seguida a expiração forçada como foi orientado, e mantendo ela até atingir o 6 segundos, quando o teste é considerado realizado. Se o participante apresentasse tosse persistente, náuseas, tontura, ou não conseguisse depois de 8 tentativas realizar o teste, haveria exclusão uma vez que ele não conseguiu realizar o teste com qualidade. Quanto ao numero de tentativas aceitas foram levados em conta somente três curvas consideradas aceitáveis e duas consideradas reprodutíveis. Durante a realização do teste não foi usado nenhum tipo de fármaco como broncodilatadores mesmo sendo recomendado para realização do teste, por motivos de segurança, mesmo sobre a supervisão do orientador do estudo.

5 As curvas aceitas, foram selecionadas pelo próprio aparelho, sendo a melhor curva a ser selecionada deve apresentar segundo o 1º Consenso Brasileiro sobre Espirometria, os critérios de inspiração máxima antes do teste e inicio satisfatório da expiração. Considerando a evidencia do esforço Maximo, sendo o volume extrapolado menor que 5% da CVF ou 0,10L, o que for a maior diferença entre os três maiores valores do PFE< de 0,5L/s, sem hesitação da expiração. 4 - Desenvolvimento 4.1 Dor na coluna vertebral A prevalência de dor na coluna vertebral, esta entre as queixas mais frequentes entre os trabalhadores, sendo uma das principais causas de afastamento do trabalho (1988 KELSEY; GOLDEN, apud, FERNANDES et al, 2007). A dor é uma percepção subjetiva, desagradável e vital. A sua interpretação do estimulo nocivo protege o organismo através desse sinal de alarme. Dentro de um contexto de tempo, a dor pode então ser definida em dor aguda ou crônica, sendo a dor aguda associada à lesão do organismo e de curta duração desaparecendo com a sua remissão. Já a dor crônica, por sua vez é persistente ou recorrente e não está necessariamente associada a uma lesão no organismo (SOUSA, 2008). Com relação à classificação da dor, consideram-se crônicas aquelas em que o sintoma se mantém além do tempo fisiológico de cicatrização de determinada lesão, ou por permanecer por mais de três meses, como as síndromes dolorosas as lombalgias crônicas, e a fibromialgia (SOUSA, 2008). A coluna vertebral é um segmento complexo de grande importância para o funcionamento do corpo humano, responsável por sustentar a posição bípede do homem, extremamente sacrificada no que se refere ao desenvolvimento humano, visto que, o homem moderno tem estado cada vez mais envolvido em atividades longas e por vezes ergonomicamente desrespeitado nos locais de trabalho, com isso, há um maior desgaste e estresse da coluna vertebral que pode levar ao aparecimento de patologias, como lombalgias hérnia de disco, hipercifoses, escolioses, hiperlordoses, dentre outras, (SLEUTJES, 2004). O processo álgico correlacionado com a coluna vertebral pode ser decorrente de vários fatores, sendo de difícil avaliação. Tal fato torna-se ainda mais relevante quando achados radiológicos não condizem com os achados clínicos (XIMENES et al, 2001). A dor na coluna vertebral é classificada conforme a região acometida, sendo que os tipos mais comuns são dor na região cervical, chamado de cervicalgia; da coluna dorsal, mais conhecido como dorsalgia, e por fim dor no seguimento lombar, denominada de lombalgia (KISNER, 2002). Varias podem ser as causas dos distúrbios da coluna vertebral como a postura lordótica, a postura relaxada ou má postura ocasionando muitas vezes uma postura de achatamento lombar, dorso curto ou cifose aumentada, dorso plano, escoliose e região de protrusão da cabeça (KISNER, 2002),(MOTA et al; 2007).

6 Geralmente as lesões da coluna são resultados de esforços intensos como levantamento de peso, puxar, empurrar, trabalho físico pesado, inclinar-se e girar o tronco com frequência, trabalhos repetitivos e tudo que possa gerar uma carga excessiva na coluna associada a uma má postura (COX, 2002). 4.2 Dor e Função Pulmonar A caixa torácica é unida aos pulmões por uma intima ligação com as pleuras parietal e visceral, se acoplando uma a outra, e por ligamentos que as ligam aos músculos intercostais, diafragma e às costelas, desta forma o ciclo respiratório precisa ter sincronismo entre a caixa torácica, o pulmão e a sua respectiva musculaturas, atuando coordenada e harmoniosamente (SILVAS, 1991). Segundo estudos de Feltrim e Jardim (2004) a complacência pulmonar sofre influência da postura corporal, como resultado dos efeitos da gravidade sobre a mecânica respiratória. A ventilação pulmonar está diretamente relacionada com as curvaturas da coluna vertebral ou com alterações da mobilidade torácica, como uma má-formação ou escoliose. Entre essas alterações as adaptações antálgicas por dor se destacam (COSTA, 2004). Segundo estudos realizados por Schuller, (2000 apud de Sasseron et al, 2009) a dor é causa secundária pela diminuição da função respiratória acarretando baixos volumes correntes. Ficou constatado, que associados à dor torácica existem uma diminuição da função ciliar e limitação do esforço inspiratório e prejuízo da eficácia da tosse. Isso levaria a uma deterioração da função respiratória, predispondo a complicações pulmonares (ARCÊNCIO, 2008). Geralmente, alterações na mecânica respiratória são decorrentes do encurtamento excessivo da musculatura inspiratória e as principais causas desse encurtamento são: agressões neuropsíquicas (estresse), aumento do volume da massa visceral, postura inadequada, patologias respiratórias, fraqueza muscular e envelhecimento (SOUCHARD, 1987). Para Ahmet et al (1999, apud de Ferreira F et al, 2009), o principal fator causal da alterações dos volumes pulmonares é atribuído à geometria da deformidade da caixa torácica, que pode ser acarretada por adaptações antálgicas a longo prazo em virtude da dor, o que levaria a uma diminuição da complacência da parede torácica e que resultaria em diminuição do volume corrente, de tal forma que também apresenta diminuição dos valores da velocidade do fluxo expiratório máximo (PEFmax), capacidade vital forçada (CVF) e capacidade vital (CV), representando aumento do trabalho respiratório e complacência pulmonar reduzidas. 4.3 Função Pulmonar O pulmão tem como função, promover a troca gasosa entre o ar inspirado e o sangue da circulação pulmonar, fornecendo oxigênio (O2) e removendo o dióxido de

7 carbono (CO2), de forma passiva, por diferenças de concentração (difusão), participando da regulação da temperatura corporal, metabolizando alguns compostos, filtrando alguns materiais tóxicos da circulação, e atua como um reservatório de sangue (AIRES, 2008). Esse processo acontece através do processo de inspiração e expiração, que é o aumento de volume pulmonar, sendo que a inspiração promove a entrada de ar nos pulmões, que se da pela contração da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. O diafragma contrai abaixando, e as costelas se elevam pela contração da musculatura intercostal externa. Desta forma a um aumento da caixa torácica, com consequência redução da pressão interna com relação a pressão externa. Todo esse processo faz com que o ar entre nos pulmões (WILLIAN; GANONG, 1999). Na expiração, é promovida a saída de ar dos pulmões através do relaxamento da musculatura diafragmática e da musculatura intercostal, o que diminui o volume pulmonar da caixa torácica com consequência o aumento da pressão interna, todo esse processo é passivo, diferente que na inspiração que é ativo (GUYTON, 2002). O ar circula pelos pulmões, em relação à inspiração, a expiração e o ar de reserva respiratório é classificado e dividido em quatro volumes pulmonares e quatro capacidades respiratórias pulmonares. Uma capacidade pulmonar pode ser constituída por dois ou mais volumes pulmonares (DOUGLAS, 2002). Os volumes pulmonares são o volume corrente (VC), o volume inspiratório de reserva (VIR), o volume expiratório de reserva (VER) e o volume residual (VR) (AIRES, 2008; CONSTANZO, 2004). Segundo Douglas (2008) as capacidades respiratórias são a capacidade pulmonar total (CPT), a capacidade inspiratória (CI), a capacidade residual funcional (CRF) e a capacidade vital (CV). Os volumes pulmonares são a quantidade de ar que movimentada durante as diferentes fases da respiração. Todos os volumes pulmonares sofrem uma modificação dependendo da vontade do individuo ou se este esta em repouso, com exceção do Volume Residual (VR). Numa respiração normal, o processo de expiração é passivo, entretanto, pode ser feito de maneira ativa através do recrutamento da musculatura abdominais e em menor grau dos músculos intercostais internos. Na musculatura abdominais, na sua contração puxam a caixa torácica para baixo e forçam o deslocamento para cima do conteúdo abdominal, o que reduz a sua espessura e empurra também o diafragma para cima (GUYTON e HALL, 2002). Existe uma variação da posição e da movimentação do diafragma, variando de acordo com a postura, o grau de distensão estomacal, tamanho dos intestinos, tamanho do fígado e a obesidade. No movimento expiratório o diafragma permanece em repouso, entretanto numa expiração forçada ou contra a resistência, ele elimina o ar dos pulmões quando empurrado para cima com o auxilio da contração dos músculos abdominais (FROWNFELTER e DEAN, 2004; GUYTON e HALL, 2002). 4.4 Espirometria

8 A espirometria é um tipo de exame que faz a media do ar que entra e sai dos pulmões. O exame de espirometria difere dos outros exames por diversos aspectos usuais. Uma dessas diferenças é a exigência da participação e da colaboração do paciente em todas as manobras do equipamento. O equipamento deve ser calibrado antes de ser feito o exame de espirometria, e finalmente um técnico treinado é essencial para obtenção de um exame adequado. Embora a espirometria seja um exame relativamente simples, existe uma serie de peculiaridades aonde se for cometido um erro em qualquer etapa, pode comprometer todo o exame (AZEREDO, 2002), (PEREIRA, 2002). A espirometria sendo um exame simples pode ser realizada de duas formas; durante manobras respiratórias lentas ou durante manobras expiratórias forçadas, auxiliando na prevenção e permitindo o diagnostico e a quantificação dos distúrbios ventilatórios. Pode ser realizado com aparelhos computadorizados quanto em aparelhos tradicionais de campânula (PEREIRA, 2002). Com o objetivo de estabelecer alterações do padrão respiratório com o uso da espirometria, os valores obtidos devem ser comparados com os valores previstos para a população estudada (PEREIRA, SATO, RODRIGUES, 1998). Os testes de função pulmonar são instrumentos propedêuticos e servem como auxiliares no diagnostico de alterações como no desempenho funcional das vias aéreas, do parênquima pulmonar e da caixa torácica (NERY, FERNADES, PERFEITO, 2006). É um teste que, além de auxiliar na prevenção e no diagnóstico, faz mensuração quantitativa dos distúrbios ventilatórios. Ela deve ser parte integrante da avaliação de indivíduos e pacientes com sintomas respiratórios ou doenças respiratória conhecida (GUANABARA 2011; BRAGA, PEREIRA, SALDIVA, 2002; SCANLAN, WILKINS, TOLLER, 2000). Em um individuo normal que realiza a espirometria ao longo de sua vida a função pulmonar tende a aumentar exponencialmente dos 6 aos 14 anos de idade, sendo que nesta faixa etária grandemente influenciada pela estatura. Nos adolescentes existe uma grande variação aumentando a complexidade do exame em virtude das alterações de estatura, idade e peso. Sendo que o peso, reflete o quando muscular nesta faixa etária (PEREIRA, SATO e RODRIGUES, 2007). Os volumes e as capacidades pulmonares que podem ser mensurados diretamente com um espirômetro são o volume corrente (VC), a capacidade inspiratória (CI), o volume inspiratório residual (VIR), o volume expiratório residual (VER) e a capacidade vital (CV). Como o volume residual (VR) não pode ser expirado, o volume de reserva funcional (VRF) devem ser mensurados por métodos indiretos (SCANLAN; WILKINS; STOLLER, 2000). Assim o VR não pode ser medido pela espirometria (PEREIRA, 2002). Os valores de espirometria normais diferem de país para país, sendo que, a interpretação deve se levar em conta a epidemiologia do local. Um exemplo: um portador de DPOC avançada será classificado como portador de distúrbio obstrutivo grave pelo exame de espirometria (LOPES e JANSEN, 2009). Um dos parâmetros básicos para a interpretação da espirometria é a capacidade vital, que representa o maior volume de ar mobilizado em manobras expiratórias, após a inspiração forçada dos pulmões. A capacidade vital pode ser medida de duas formas, a medição lenta (CV lenta) e a medição rápida (CV forçada), sendo que ambas devem ser feitas rotineiramente (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA, 1996).

9 Estudos mostram que a capacidade vital continua estável até os 35 anos de idade aproximadamente, a partir dessa idade, começa a se observar uma queda gradual da capacidade vital ao longo da vida. Relativamente a uma queda de 28 ml/ano no sexo masculino e 21 ml/feminino (PEREIRA, 2002). De acordo com Guanabara (2011), os distúrbios respiratórios encontrados em um teste espirometrico podem mostrar uma disfunção respiratória restritiva, obstrutiva ou mista. 5 - Resultados e Discussão A Tabela 1 abaixo mostra o perfil da população deste estudo, quanto a sua caracterização, onde foram abordadas as variáveis de gênero, etnia, estado civil e a condição de percepção de saúde dos participantes. De acordo com a Tabela 1, segundo o gênero dos participantes da pesquisa 60,61% são do sexo feminino e 39,39% são do sexo masculino. Dos participantes do sexo masculino pode se observar que 76,92% homens não apresentam alteração da função respiratória, enquanto que, 23,08% dos participantes da pesquisa apresentaram diminuição da função pulmonar por dor na coluna vertebral. Com relação ao sexo feminino, foi constatado que 60,61% das participantes não apresentaram alterações quanto à função respiratória enquanto que 40% apresentaram no teste espirométrico uma diminuição da função. Neste estudo constatou-se que a maior prevalência de alterações da função respiratória em decorrência de dor na coluna vertebral ocorreu em mulheres, no entanto, não foi verificada nenhuma situação específica que pudesse evidenciar este acometimento. Caracterização N % Teste normal % Teste alterado % Gênero Masculino 13 39, , ,08 Feminino 20 60, Etnia Branca 22 66, , ,27 Parda 7 21, , ,57 Negra 4 12, Estado Civil Solteiro 13 39, , ,77 Casado 14 42, , ,43 Divorciado 4 12, Viuvo 2 6, Condição de saúde Excelente 5 15, Muito boa 2 6,

10 Boa 11 33,3 2 66,7 1 33,33 Regular 13 39,4 3 27,3 8 72,73 Ruim 2 6, Total % % % Tabela 1 Distribuição dos participantes da amostra segundo as condições sociais raciais e de saúde Quanto à etnia da população estudada, ouve um predomínio da população branca correspondendo 66,67% dos participantes. Dos participantes que corresponderam ter a etnia parda a proporção foi de 21,21%, seguida da população negra correspondendo 12,12%. Não houve participantes da etnia, indígena e amarela. Quanto as alterações observadas na espirometria com relação a presença de distúrbios ventilatórios decorrente de dor crônica na coluna vertebral, verificou-se que com relação a população branca e parda houve distribuição proporcional dos testes com e sem alteração. Observou-se nestes casos maior porcentagem de testes normais. No entanto na população negra constatou-se uma situação inversa, onde a maior parte dos participantes (75%) apresentou diminuição da função pulmonar. Embora tenha ocorrido maior predomínio da etnia negra com alterações respiratórias, não há informações ou dados que possam dar maior significância estatística a esta informação, uma vez que o número de participantes para esta etnia foi pequeno. Com relação ao estado civil, a maior parte foi composta por casados, correspondendo 42,42% do seu total, seguido de solteiros, com 39,39%. Observou-se com relação ao estado de divorciado 12,12% dos participantes e de viúvo de 6,06%. Não foram constatadas alterações na função respiratória associadas a dor na coluna vertebral, quanto ao estado civil. De acordo com a relação do nível de saúde apresentado por cada indivíduo, observou-se que 15,15%, classificaram sua saúde como excelente, enquanto que somente 6,06% do total de participantes da pesquisa, classificou sua saúde como muito boa. Quanto ao nível de boa, 33,33% referiram esta condição. Na condição regular, 39,39% referiram esse estado de saúde. Por fim, quanto aos participantes que relataram seu estado de saúde ruim foi de 6,06%. Pôde-se observar que quanto às alterações da função respiratória os participantes que relataram ter uma saúde excelente e muito boa não apresentaram nenhuma alteração quanto a função pulmonar, representando 100% dos participantes, quanto os participantes que relataram ter a saúde boa houve predomínio entre normalidade e alterações. No entanto, constatou-se que os níveis de saúde referidos como regular e ruim houve alteração da função pulmonar. Na condição regular foram verificados 72,73% de alterações da função, enquanto que 27,27% não apresentaram nenhum tipo de alteração. Por fim aqueles que referiram à percepção do seu estado de saúde ruim, quanto à avaliação espirometrica, dos avaliados,

11 100% apresentaram redução da função pulmonar por presença de dor na coluna vertebral. Nos dias atuais constata-se que o homem é um sistema integrado de corpo e mente, sendo que pessoas com baixa auto estima podem assumir uma postura retraída, aumentando a cifose torácica, anteriorizando os ombros. Essa alteração postural pode ser adaptada em virtude da dor na coluna vertebral como um mecanismo de proteção, que teoricamente um individuo que relata ter uma percepção ruim de saúde adota pela baixa auto estima e pela dor relativa ao local de acometimento da coluna vertebral. Segundo Pierre Weil e Roland Tompakow (1995), pessoas com baixa auto estima, retraídas, tímidas, submissão, ou simplesmente que assumam uma postura por medo de algo, ou estejam sobre um processo de dor, seja dor física ou emocional, assumem uma postura retraída. Embora possa se constatar uma diminuição da função pulmonar por dor na coluna vertebral nos participantes que relataram ter um estado de saúde ruim, não ha dados significantes que possam afirmar uma correlação com esse achado. A Tabela 2 abaixo mostra o perfil da população deste estudo, quanto a sua caracterização, onde foram abordadas as variáveis se o participante teve algum antecedente de doença respiratória, a proporção de internações por problemas respiratórios, o índice de inalações feitas nos últimos anos, a prevalência de pneumonias nos últimos anos e por fim, se o individuo sente desconforto respiratório por algia crônica na coluna vertebral. Variáveis N % Antecedentes de doenças respiratórias Não Sim Proporção de internações por problemas respiratórios ,76 24,24 Não 30 90,91 Sim 3 9,09 Índice de inalações feitas nos últimos anos Não 24 72,73 Sim 9 27,27 Prevalência de Pneumonia nos últimos anos Não 28 84,85 Sim 5 15,15 Prevalência de desconforto respiratório pela dor na coluna vertebral Não 23 69,7 Sim 10 30,3 Total % Tabela 2 Resultados quanto a alterações respiratórias.

12 A relação da presença ou ausência de doenças antecedentes respiratórias mostrou à proporção que 24,24% apresentaram segundo relatos, problemas respiratórios pregressos. Dos participantes que referiram não possuir doenças antecedentes observouse 75,76% do total de pacientes. Pode-se observar que poucos participantes alguma vez necessitaram de internação por problema respiratório, ou seja, 90,91% dos participantes nunca foram internados, sendo que somente 9,09% foram internados. Com relação aos participantes que relataram ter realizado inalação, constatou-se que apenas 27,27% necessitaram deste procedimento. A maior parte dos participantes não necessitaram ou não tiveram motivos para fazer a inalação, correspondendo 72,73% do total. Com relação aos participantes que relataram sentir desconforto respiratorio pela algia cronica da coluna vertebral pode se observar que 30,30% dos participantes relatarão sentir desconforto respiratorio quando tem dor na coluna vertebral, enquanto 69,70% dos participantes segundo relatos não sentem desconforto respiratorio em virtude da dor cronica da coluna. Após tratamento estatistico por meio do teste de Poisson, observou-se que houve significancia estatististica, onde p<0,05. Verificou-se por meio deste trabalho, que a dor na coluna vertebral pode provocar um redução da função respiratoria. Provavelmente o ato inspiratório é prejudicado com a percepção da dor, fazendo com que a expansão da caixa toracica seja menor, isto é, limitada, contribuindo desta forma para uma diminuição da ventilação pulmonar e consequentemente ao longo do tempo uma reduçao da função respiratória. Esta alteração da função respiratória pode ser observada no presente estudo corroborando com Ahmet e colaboradores (apud de Ferreira F et al, 2009) que evidenciaram em seus estudos as mesmas condições ao estudar limitações da caixa torácica pela presença da escoliose. Na Tabela 3 se faz correlação da idade do participante com algia crônica da coluna vertebral com a possível diminuição quanto a função respiratória. Variáveis N % Teste normal % Teste alterado % 20 a 29 anos 12 36, , ,27 30 a 39 anos 10 30, , ,45 40 a 50 anos 11 33, , ,27 Total: % % % Tabela 3 Idade dos participantes da pesquisa Observa-se uma porcentagem de 36,36% de participantes que tem idade entre 20 a 29 anos. Dos participantes que relataram ter idade entre 30 a 39 anos foram de 30,30%, e os participantes que relataram ter a idade entre 40 a 50 anos foram de 33,33%. Quanto às alterações espirométricas observadas, constatou-se que 40,91% dos participantes que apresentaram ter a idade entre 20 a 29 anos, não mostraram ter alterações quanto a avaliação espirometrica, enquanto que 27,27% dos participantes

13 apresentaram redução da função pulmonar no mesmo exame. Dos participantes com idade entre 30 a 39 anos de idade, ficou constatada uma maior porcentagem de alterações quanto à redução da função pulmonar, de 45,45%, sendo que 30,30% não apresentaram diminuição da função pulmonar. E por fim os participantes com idade entre 40 a 50 anos, apresentaram 27,27% de redução da função respiratória, e 31,82% não apresentaram redução da função pulmonar. A partir dos 35 anos a capacidade vital chega no seu auge em alguns indivíduos, a partir dessa idade, seguindo os critérios de raça e mudanças climáticas para cada região é possível observar uma queda gradual da capacidade vital ao longo da vida (PEREIRA, 2002). Entretanto o estudo apresentou algumas limitações em virtude de não ter as informações em relação ao tempo que o individuo sofre de algia da coluna vertebral, os dados demonstraram uma maior porcentagem de redução da função pulmonar em indivíduos entre 30 e 39 anos. Apesar desse achado, não há dados que possam dar maior significância a esta informação, uma vez que o numero de participantes para essa idade foi pequeno e o fato de não se der o dado, quanto ao tempo exato de dor na coluna vertebral. A Tabela 4 mostra as variáveis quanto ao percentual da percepção de dor crônica na coluna vertebral através da escala analógica de dor (EAV), correlacionando às alterações da espirometria. Observou-se que 9,09% dos participantes relataram ter grau 1 e 2 de dor. Dos participantes que relataram ter grau 3 e 4 de dor, obteve-se 12,12% do total. A maioria dos participantes relataram ter dor grau 5 e 6 que foi correspondente a 36,36%, e 27,27% dos participantes relataram ter dor grau 7 e 8 do total da pesquisa. EAV N % Teste normal % Teste alterado % 1 e 2 3 9, , e , , e , , ,27 7 e , , ,36 9 e ,15 1* 4,55 4 * 36,36 Total: Tabela 4 Escala analógica de dor na coluna vertebral * p=0,03 (Teste de Poisson) Constatou-se uma prevalência de 15,15% dos participantes que referiram ter dor com grau 9 e 10. Destes participantes, verificou-se que 36,36%, apresentaram alteração no teste espirometrico, enquanto somente 4,55% dos participantes não apresentaram redução da função respiratória. Para esta graduação de intensidade de dor houve significância estatística, onde p < 0,05, constatando-se que a presença de dor por mais de 5 anos foi fator preponderante na diminuição da função pulmonar. Pode-se então observar nesse trabalho, que a dor grau 9 e 10 da coluna vertebral, pode ser um dos fatores que acarreta diminuição da função pulmonar devido a

14 adaptações antálgicas que são acarretadas por um mecanismo protecionista, que podem levar a uma diminuição da complacência da caixa torácica e consequentemente uma diminuição da capacidade vital, pela restrição do movimento em virtude da algia crônica da coluna vertebral. A caixa torácica apresenta intima ligação com as pleuras parietal e visceral que se acoplam uma a outra e por ligamentos que as ligam aos músculos intercostais e diafragma e as costelas, de forma que para manter uma boa mobilidade da caixa torácica, é necessário que o individuo tenha uma postura adequada, de forma que conceda maior liberdade de movimento, sem restrições mecânicas, o que aumentaria a complacência da caixa torácica, diminuindo a sua resistência. Na Tabela 5 pode se observar a prevalência de dor na coluna vertebral e a sua maior incidência quanto ao índice de testes alterados correlacionando com a região da coluna vertebral acometida. Pôde-se constatar uma prevalência maior de dor na coluna lombar correspondendo a 42,42%, em seguida observou-se 30,30% de dor na região torácica, segundo relatos. Com relação à dor cervical, ficou constatado um percentual de 12,12%, e por fim, dor na região sacral 15,15%. Segundo Teixeira (2007), em estudos feitos no Brasil demonstrou-se que dez milhões de indivíduos ficam incapacitados por dor na coluna vertebral, afirma ainda que existem dificuldades do estudo e da abordagem da dor na coluna vertebral, pois decorrem de vários fatores dentre os quais, podem ser mencionados a inexistência de uma fidedigna correlação entre os achados clínicos e os de imagem, uma vez que a coluna vertebral é um segmento inervado por uma difusa e entrelaçada rede de nervos, exceto nos acometimentos radiculo-medulares pelo fato das contraturas musculares frequentes e dolorosas, não se acompanharem de lesão histológica demonstrável. Variáveis N % Teste normal % Teste alterado % Cervical 4 12, ,64 1 9,09 Torácica 10 30, , ,55 Lombar 14 42, , ,36 Sacral 5 15, , Total Tabela 5 Prevalência de algia crônica na coluna vertebral, localização dos pontos dolorosos. Pôde-se também observar que 12,12% dos participantes apresentaram um quadro de cervicalgia no presente estudo. Segundo Kelley (1997, apud Rosa, 2007) a cervicalgia atinge cerca de 80% da população em algum momento da vida, podendo causar inúmeras incapacidades nas tarefas cotidianas. A cervicalgia atinge cerca 30% da população com mais de 25 anos (COTE apud de ROSA, 1998). Para Teixera, (2003), a dor na coluna cervical com ou sem irradiação para o membro superior e outras estruturas, tem prevalência relativamente alta na população, entre 28% e 34% das pessoas com mais de 25 anos. Com relação ao estudo, quanto ao percentual da

15 amostra de pessoas com algia crônica da coluna vertebral é um pouco menor com relação aos outros autores. Ficou constatado no exame espirométrico que a relação dos participantes que apresentaram redução da função pulmonar por dor na região cervical foi de 9,09% dos participante da pesquisa, e os participantes que não apresentaram alteração espirométrica, foram 13,64% participantes. Embora seja possível constatar uma diminuição da função pulmonar por dor na coluna vertebral na região cervical, os dados ainda são insuficientes para se chegar a uma conclusão, mesmo que o individuo tenha a musculatura da inspiração inibida pela algia crônica, o que teoricamente a longo prazo poderia acarretar uma redução da função pulmonar, os dados são insuficientes para se chegar a uma conclusão. Quanto à avaliação espirométrica dos pacientes que relataram ter algia crônica da coluna torácica, ficou constatado um maior percentual com relação a dor da coluna vertebral, com 54,55% correspondendo a 6 dos participantes da pesquisa que apresentaram redução da função respiratória, e 18,18% dos participantes não apresentaram alteração quanto a redução da função pulmonar. Esse percentual maior se refere à região que a dor está localizada, estando os pulmões ligados diretamente à caixa torácica, a dor pode provocar adaptações antálgicas e associadas ao tempo em que o individuo sente a algia, e o grau de dor como ficou constato na Tabela 3. Outra relação é pela diminuição da mobilidade das costelas pela algia crônica, em virtude os pulmões se inserirem diretamente nelas através da pleura parietal, comprometendo a boa mobilidade e gerando dores difusas. A maior rigidez causada por dor na coluna torácica, além de alterar o tônus de diversas musculaturas, atua diretamente na contração do diafragma, que também se insere nas costelas, as dores podem ser contínua, limitante, dando sensação de peso no tórax e nos ombros, podendo ser associados a sintomas pulmonares como falta de ar, tosse, secreção e dor na região esternal associada. A caixa torácica exibe características anatômicas que se relacionam com a biomecânica do trauma. A caixa torácica restringe em 70% o movimento da coluna torácica, especialmente na extensão do tronco, e aumenta quatro vezes sua tolerância à compressão pelo fato das costelas fornecerem força e capacidade de absorção da energia (1993 KHORY, apud FALAVIGNA et al, 2004). Normalmente dores na região torácica podem estar relacionados com alterações posturais, disfunções mecânicas vertebrais, disfunções costais, cervicobraquialgias, dores irradiadas de vísceras, tensões musculares, problemas reumáticos (KISNER, 2002). Na coluna lombar foi possível observar que dos 33 participantes entrevistados, 42,42% apresentam mais dor nestas subdivisão da coluna vertebral. Este resultado se equipara a afirmação de Ferreira (2008), quando afirma ser a lombalgia um problema de repercussão mundial que afeta ou afetará 70 a 85 % das pessoas ao longo de suas vidas. No presente estudo ficou constatado uma redução da função respiratória de 36,36% em indivíduos com lombalgia, que corresponde a 4 participantes da pesquisa. Enquanto que 10 indivíduos correspondendo a 45,45% não apresentam alteração quanto à função pulmonar.

16 Esses dados não são relevantes estatisticamente, em virtude do baixo numero de participantes, entretanto pode se constatar uma redução da função pulmonar em participantes que referem dor na região lombar, podendo ser decorrente de encurtamento da musculatura paravertebral e por adaptações antálgicas, sendo que a maioria dos desvios posturais são causados em função de alguns músculos encontraremse encurtados o que acaba trazendo a esse individuo posturas incorretas e consequentemente o aparecimento da dor e a diminuição da função respiratória. A lombalgia afeta cerca de 20% da população brasileira e que a mesma depende diretamente da mudança de hábitos para seu controle, ou seja, o individuo pode manter boa postura, controle de peso, fortalecimento da musculatura (KISNER, 2002). Acrescente-se ainda que os encurtamentos musculares que levam a uma debilidade muscular e ao aparecimento de alterações osteoligamentares levando assim ao aparecimento de dores na coluna. A maioria dessas lesões acorre a nível Sacro-Ilíaco levando assim a uma deformidade no nível da articulação. Nestes casos, o Ilíaco pode se apresentar de forma anteriorizada, posteriorizada, em abertura, fechamento e em superioridade onde o sacro pode se verticalizar ou se horizontalizar (2001 LEE apud de GOMES 2009). No presente estudo verificou-se que 15,15% apresentam dor na região do sacro, sendo que nenhum participante que relatou sentir dor na região do sacro apresentou redução da função pulmonar, isso se deve ao fato, que as estruturas do sacro se encontram distantes da região torácica, diferente que a região lombar e a região da coluna cervical, em que a sua musculatura se encontra ligada intrinsecamente a região da coluna torácica. Embora à coluna vertebral esteja totalmente interligada através de ligamentos e da musculatura, as vértebras da região sacral se encontram fundidas perdendo toda a sua mobilidade. Em virtude da sua localização distante da região do pulmão, não resultaria em alteração da função respiratória, embora Gomes (2009) tenha observado que alterações no segmento sacral demonstram maior suscetibilidade á dor no segmento lombar, sendo que o sacro tende a seguir a coluna lombar durante os movimentos do tronco. Com essa afirmação pode se deduzir que de maneira secundaria o sacro influência na dor na região da coluna lombar. Novos estudos devem ser feitos, para afirmar se existe diminuição da função respiratória por dor na região lombar e se a região do sacro influi de maneira secundaria na redução da função pulmonar. Na Tabela 6, quanto a gravidade dos resultados dos testes espirométricos e o número de casos de disfunções observadas, verificou-se um predomínio de espirometria normal, correspondendo 66,67%. Com obstrução leve foi verificado 9,09% dos casos. O participantes que apresentaram restrição leve corresponderam a 15,15% da amostra. Dos participantes que apresentaram restrição moderada observou-se 9,09%.

17 Resultados dos testes N % Espirometria Normal 22 66,67 Obstrução leve 3 9,09 Obstrução moderada 0 0 Obstrução grave 0 0 Restrição leve 5 15,15 Restrição moderada 3 9,09 Restrição grave 0 0 Mista leve 0 0 Mista moderada 0 0 Mista grave 0 0 Total % Tabela 6 Distribuição dos pacientes de acordo com os resultados dos testes espirométrico. Na amostra do presente estudo, não foi encontrado participantes que tenham apresentando Obstrução modera e grave, nem Restrição grave, e Mista (Leve, Moderada e Grave). Quanto a presença de disfunções espirometricas, constatou-se que o quadro de Restrição leve teve significância estatística (p <0,05). Nenhum dos participantes apresentou doenças pregressas ou qualquer disfunção respiratória que viesse causar a diminuição da função pulmonar, o que pode indicar que os resultados obtidos foram devidos a algia crônica da coluna vertebral, que a longo prazo pode levar a uma diminuição da complacência pulmonar, que leva a diminuição da capacidade vital. Embora tenha sido evidenciado esse achado, o numero de participantes é pequeno, o que demonstra a necessidade de novos estudos com um numero maior de participantes. 6. Conclusões De acordo com a amostra estudada foi possível observar uma variação significativa nos parâmetros da espirometria em indivíduos que apresentam algia crônica da coluna vertebral. Conclui-se com esse estudo que a maior proporção de participantes com diminuição da função pulmonar por dor crônica na coluna vertebral apresentaram a região da coluna torácica como a mais acometida. Este mesmo segmento foi o que apresentou o maior número de testes com alteração, estando associada a maior parte dos testes alterados. A maior evidencia de comprometimento da função respiratória foi constatada por meio da EAV, onde os participantes que referiram dor grau 9 e 10 apresentaram significância estatística para a associação da presença de dor crônica da coluna vertebral com a redução da função respiratória. Apesar do presente trabalho ter consta tado que existe diminuição da função respiratória por dor crônica na coluna vertebral, ainda não se pode fazer uma afirmação

18 precisa quanto a mesma, em virtude do trabalho ter encontrado alguns obstáculos durante a sua execução, dentre eles pode ser citado a dificuldade para obtenção da amostra e o número pequeno de participantes, além do curto tempo hábil para realizar a coleta, poucos artigos e acervo bibliográfico publicado com relação a associação da algia crônica da coluna vertebral e a diminuição da função respiratória. Assim, abre-se espaço para pesquisas mais extensas a respeito da dor crônica da coluna vertebral e a sua relação com a função pulmonar, tendo em vista que o assunto é complexo e pouco explorado na literatura atual. 7. Referências AIRES, M M. Fisiologia Humana. 3ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara- Koogan, ARCÊNCIO L, SOUZA MD, BORTOLIN BS, FERNANDES ACM, RODRIGUES AJ, ÉVORA PRB. Cuidados pré e pós-operatórios em cirurgia cardiotorácica: uma abordagem fisioterapêutica. Rev Bras Cir Cardiovasc. 2008;23(3): Disponivel em:< ext> Acesso em: 27/10/2012 AZEREDO, C. A. C. Fisioterapia Respiratória Moderna. 4 ed. São Paulo: Manole, BETHLEM, N. Pneumologia. 4 ed. São Paulo: Atheneu, 2000 BOEIRA, S L; GUIVANT, J S. Indústria de tabaco, tabagismo e meio ambiente: as redes ante os riscos. Cadernos de Ciência e tecnologia, Brasília, v.20, n 1, p.45-78, jan/abr BRASIL AV, XIMENES AC, RADU AS, FERNANDES AR, APPEL C, MAÇANEIRO CH, et al Diagnóstio e Tratamento das Lombalgias e Lombociatalgias. Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina.Projeto Diretrizes, 2001.Disponível em:< Acesso em: 24/10/2012 CONTESINI, A. M; Jr GARCIA, A.; CAROMANO, A. F. Influencia das variações da postura sentada na função respiratória: revisão literatura. Fisioterapia em Movimento, v.;24, n. 4, p , out/dez COSTANZO, L. Fisiologia. 2ª ed. São Paulo, Elsevier, COSTA, D. Fisioterapia Respiratória Básica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, Cap. 1 e 6 COX, James M. Dor Lombar. 6. ed. São Paulo: Manole, DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2. ed São Paulo: Atheneu, 2002.

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