FUNORTE-FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS NÚCLEO DE JI-PARANÁ - RO CÁSSIO DURSKI CANAVEZ TIPOS DE TRATAMENTOS DE SUPERFÍCIES NO IMPLANTE DENTAL

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1 FUNORTE-FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS NÚCLEO DE JI-PARANÁ - RO 1 CÁSSIO DURSKI CANAVEZ TIPOS DE TRATAMENTOS DE SUPERFÍCIES NO IMPLANTE DENTAL Ji-Paraná, 2013

2 CÁSSIO DURSKI CANAVEZ 2 TIPOS DE TRATAMENTOS DE SUPERFÍCIES NO IMPLANTE DENTAL Monografia apresentada ao programa de Especialização em Implantodontia do ICS FUNORTE/SOEBRÁS NÚCLEO JI-PARANÁ, como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista. Orientador: Prof. Ms. Maurílio Campos de Matos Ji-Paraná, 2013

3 3 Todas as vitórias ocultam uma abdicação". Simone de Beauvoir

4 Agradeço a Deus pela força de vontade que me incentivou na realização dos meus ideais, a minha esposa Rosana, pelo amor, paciência e inspiração, aos meus pais e irmã que mesmo tão longe, me incentivaram em pensamento para a realização desse sonho. 4

5 5 AGRADECIMENTO Agradeço ao Professor Roberto Aur, que contribuiu com seu conhecimento para o nosso aprendizado durante o curso e me guiou na implantodontia. Ao meu amigo Oséas Santos Junior, pela amizade e revisão do meu trabalho. Aos meus colegas de curso, pela amizade, dedicação e apoio uns aos outros. Aos funcionários da FUNORTE Ji-Paraná, pelo suporte e ajuda generosa. Aos pacientes pela confiança.

6 RESUMO 6 A reabilitação oral tornou-se uma realidade através do uso de biomaterial para recuperar algum tecido afetado. O titânio é um biomaterial essencial na osseointegração, devido sua característica biomecânica e biocompatibilidade. Na literatura, o titânio comercialmente puro foi o mais utilizado nas pesquisas. Durante as últimas décadas, diferentes implantes apareceram com tratamentos de superfícies variados visando aumentar a área de superfície para obter uma maior adesão inicial, melhorando assim a resposta tecidual. Porém, o mecanismo e propriedade ideal do tratamento de superfície do implante não foram totalmente descobertos. O presente trabalho tem como objetivo apresentar alguns tipos de tratamentos de superfície para melhor esclarecimento da morfologia superficial dos implantes dentários, visando o sucesso em longo prazo. Palavras-chaves: osseointegração. implante dentário. tratamento de superfície

7 ABSTRACT 7 Oral rehabilitation with biomaterial allowed to recover any affected tissue. Titanium is a substantial biomaterial in osseointegration process due to its biocompatibility and biomechanical characteristics. The commercially pure titanium was the most used kind in research. Several implants emerged in the last decades with several surface treatments to increase the surface area for a greater initial adhesion enhancing tissue response. However, the ideal mechanism and the ideal property of the implant surface treatment was not well known. This paper aims to present a several types of surface treatments for better understanding of the surface morphology of dental implants, seeking long-term success. Keywords: osseointegration. dental implantion. surface treatment.

8 SUMÁRIO 8 1 INTRODUÇÃO PROPOSIÇÃO REVISÃO DE LITERATURA HISTÓRIA DA IMPLANTODONTIA TIPOS DE TRATAMENTOS DAS SUPERFÍCIES DOS IMPLANTES SUPERFÍCIE USINADA SUPERFÍCIE MACROTEXTURIZADA SUPERFÍCIE MICROTEXTURIZADA SUPERFÍCIE NANOTEXTURIZADA SUPERFÍCIE BIOMIMÉTICA DISCUSSÃO Conclusão REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO... 24

9 1 INTRODUÇÃO 9 A reabilitação oral teve uma grande mudança após a descoberta do mecanismo da osseointegração. E essa reabilitação ocorre através da utilização de um biomaterial para reposição de um órgão devolvendo função e estética. Atualmente existem no mercado sistemas de implantes com formas, tamanhos e tratamentos de superfícies variados. Isto devido aos tipos de ossos encontrados em diferentes áreas de uma mesma boca. O biomaterial mais utilizado para confecção de implante é o titânio por ter característica de biocompatibilidade para promover a osseointegração. Outros fatores que interferem na osseointegração é o desenho do corpo e a camada de superfície do implante. Possibilitando uma maior área de superfície, aumentando a força na interface osso com implante, acelerando o crescimento ósseo e a melhor estabilidade inicial do implante. O primeiro protocolo estabelecido previa um período de latência do implante entre quatro e seis meses para obtenção da osseointegração. Mas ao longo dos últimos anos, várias alterações foram feitas no protocolo de osseointegração visando diminuir o período de latência do implante. Poucas modificações foram feitas em relação ao desenho dos implantes. Porém, em relação aos tratamentos de superfícies, surgiram as mais variadas técnicas procurando melhorar a fixação do implante favorecendo a osseointegração. A biotecnologia é uma tendência atual na terapia com implantes. A nanotecnologia vem desenvolvendo novos materiais, para conseguir propriedades ideais aos implantes. As superfícies nanoestruturadas podem aumentar razoavelmente a adesão de células e produção de matriz óssea que envolve o implante. Embora sejam conhecidas as vantagens das superfícies nanoestruturadas, poucos implantes têm utilizado essas tecnologias. E ainda faltam conhecimentos das propriedades ideais das superfícies do implante para obter biofixação adequada. Portanto o sucesso ao longo prazo requer parâmetros relacionados ao paciente e ao procedimento. O desenvolvimento de novos implantes tem levado

10 10 frequentes transformações na implantodontia. Por isso deve-se ter um conhecimento sobre biologia óssea e sobre o biomaterial utilizado, para evitar falhas na biomecânica e alcançar o sucesso clínico. 2 PROPOSIÇÃO Analisar os diferentes tipos de tratamentos de superfícies de implantes citados na revisão de literatura, podendo assim apresentar suas características físicas, químicas, biológicas e mecânicas, relacionando as propriedades superficiais dos materiais com interação de seus efeitos na qualidade da osseointegração. 3 REVISÃO DE LITERATURA 3.1 HISTÓRIA DA IMPLANTODONTIA A reabilitação de órgãos perdidos pelos seres humanos, desde os primórdios das ciências médicas, possibilita devolver a integralidade de forma e função de diversas maneiras, mas nem sempre satisfazendo as necessidades individuais. Em 1950, estudos realizados pelo professor Bränemark sobre reposições ortopédicas tiveram um grande impulso com a descoberta do fenômeno da osseointegração. Bränemark, em 1969, publicou o conceito de osseointegração explicando como uma ancoragem direta da estrutura do implante no osso com carga funcional, sem a presença de tecido conjuntivo fibroso na interface". A biocompatibilidade é um fator crítico dependente das propriedades de superfície do biomaterial. Essa consideração enfatiza o fenômeno da osseointegração dos sistemas de implantes. Bezerra et al. (2011), relataram que A osseointegração é definida como um fenômeno onde ocorre um íntimo contato entre uma superfície óssea e um biomaterial em nível de microscopia ótica. Acabaram assim incentivando a

11 11 pesquisa de biomateriais e suas aplicações práticas como a inserção de materiais metálicos utilizados como implantes. Em especial as ligas de titânio é o material mais utilizado devido suas características como biocompatibilidade, trabalhabilidade, resistência à corrosão, módulo de elasticidade, facilidade de obtenção e custo. Mas atualmente ainda existem dúvidas quanto as suas características ideais de superfície para obter fixação adequada. A morfologia superficial dos implantes não existe padrões definidos e diversos fabricantes produzem variadas superfícies de implantes, que pode interferir diretamente no processo de osseointegração. A classificação do implante pode ser quanto a sua composição de titânio ou derivado de outros materiais como tântalo, ouro, cerâmica e zircônia. A partir das pesquisas de Bränemark, relatando a osseointegração, vários tratamentos de superfícies de implantes têm sido apresentados no mercado. Com a finalidade de aumentar a ancoragem no tecido ósseo e melhorar suas características mecânicas, químicas e biológicas. Essas características aumentam significativamente o padrão de compatibilidade. Porém, os comportamentos celulares como adesão e proliferação são afetadas pela carga, hidrofilicidade, energia livre, rugosidade e morfologia do implante de titânio. Atualmente, as alterações de superfícies dos implantes foram as mais estudadas por ser a primeira parte do implante a entrar em contato com o tecido ósseo. Essas alterações visam melhorar a biocompatibilidade e a osseocondutividade ao longo do implante. A osseointegração está diretamente relacionada à ligação osso-implante através da matriz óssea e dos osteoblastos com os biomateriais. Essa ligação celular é muito sensível às variações dos tratamentos de superfície e forma do implante. Algumas características importantes dos tratamentos de superfície para o implante obter maior envolvimento com o osso são: energia de superfície, topografia, rugosidade e tratamento químico. Essas propriedades afetam diretamente o mecanismo de funcionalidade dos implantes como a interação superfície-célula, adsorção de proteínas e desenvolvimento celular e tecidual na interface entre o organismo e biomaterial.

12 12 Devido essas características de superfície do implante mais a alta bioatividade do titânio ocorrerá a formação da camada de óxido de titânio na qual promove a união do biomaterial com o osso. Esta camada também ajuda a proteger o metal de ataques químicos por ser muito resistente a corrosão. Conforme Carvalho et al. (2009), relataram as principais características superficiais dos implantes: As propriedades superficiais mais importantes são topografia, química, carga superficial e molhamento. Processos relevantes para a funcionalidade do dispositivo, tais como a adsorção de proteínas, interação célulasuperfície e desenvolvimento celular e tecidual na interface entre o organismo e o biomaterial, são afetados pelas propriedades superficiais de implante. Os tratamentos de superfície do implante preservam as características do titânio, mas modificam sua superfície para aumentar sua compatibilidade. Microscopicamente a superfície do implante age de forma decisiva no processo de osseointegração devido sua ação direta entre as biomoléculas do tecido e a camada de óxido de titânio. Portanto a rugosidade criada na superfície dos implantes aumenta a molhabilidade. Assim obtendo ação direta na deposição óssea, criando estabilidade inicial e melhorando o processo de neoformação óssea. A rugosidade da superfície do implante influencia nas características físicas e químicas, aumentando a retenção inicial e a área de contato com o leito ósseo receptor favorecendo a osseointegração. O molhamento está relacionado à energia de superfície e influência no grau de contato do implante e o meio fisiológico, podendo ser melhorado com uma extensiva hidroxilação e hidratação da camada de óxido de titânio. O tratamento de superfície devido suas reações primárias na interface osso e implante são dependentes da sua composição química de superfície e da sua microestrutura. Bezerra et al. (2011) relataram que a primeira superfície desenvolvida foi à chamada usinada ou lisa. A superfície usinada foi considerada, por um longo tempo, o padrão ouro para osseointegração e a única superfície, no ponto de vista estático, bem embasada na literatura. A manufatura dos implantes não consegue produzir superfícies

13 13 completamente lisas, e sim com um padrão de rugosidade de 0,5 micrômetros. Atualmente, está estabelecido um padrão de rugosidade de 0,5 e 2 micrômetros, aonde consegue uma resposta tecidual ao implante positiva. Destacam-se com essa rugosidade o jateamento com micropartículas, o ataque ácido e a anodização. Brandão et al (2010) relataram que na década de 1980 preconizavam que rugosidade de 50 a 100 micrômetros era necessária para uma melhor osseointegração, porém, atualmente sabe-se que as rugosidades menores até um micrometro possibilitam a osseointegração. As rugosidades acima de dois micrômetros não estão indicadas, pois pode aumentar as chances de contaminação bacteriana. Destaca-se com essa rugosidade o recobrimento por spray de plasma titânio. O recobrimento cerâmico apresenta excelente união entre osso e hidroxiapatita, apresenta um ponto fraco na união hidroxiapatita e implante, gerando falhas de adesão. As superfícies tratadas têm suas propriedades mecânicas nos tecidos ósseos superiores quando comparados às superfícies usinadas. Uma solução para aproveitar as características de biocompatibilidade das biocerâmicas, foi desenvolver recobrimentos com partículas em escala nanométrica. Na tentativa de melhorar a osseocondutividade e evitar as limitações do processo padrão de recobrimento com hidroxiapatita. A nanotecnologia tem sua importância no processo osseointegração, pois foi observado um aumento da adesão de células ósseas e na diminuição da afinidade de fibroblastos pela superfície do implante. Atualmente as fábricas estão modificando a superfície dos implantes a nível nanométrico, pois afeta a topografia e as propriedades químicas da superfície. A nanotopografia tem uma superfície característica de magnitude de 100 nanômetros ou menos. Brandão et al. (2010) relataram que essas modificações alteram as interações da superfície com os íons, biomoléculas e células atuando na adesão e proliferação celular, diferenciação e adesão de células específicas que vão potencializar o processo de osseointegração. O objetivo do tratamento de superfície permite reduzir o tempo de carga póscirúrgica, acelerar e maturar o osso para permitir carga imediata, elevar estabilidade primária, melhorar instalação de implantes em regiões de menor qualidade e

14 14 quantidade óssea, permitir crescimento ósseo na interface do implante, atração de células osteoblásticas, pré-osteoblásticas e mesenquimais, aumentar concentração de proteínas de ligação celular e proteínas de ligação específicas para células osteogênicas. A osseointegração representa um processo dinâmico que ocorre sem interrupções ou falhas para que toda a força mastigatória se distribua uniformemente no implante. E apesar da quantidade de estudos sobre a biologia da osseointegração, ainda os detalhes das reações celulares a nível molecular não foram totalmente explorados e apenas sugerem que essa adesão possa ocorrer. A qualidade da superfície dos implantes de titânio é essencial para o sucesso da operação em longo prazo. 3.2 TIPOS DE TRATAMENTOS DAS SUPERFÍCIES DOS IMPLANTES As propriedades dos materiais superficiais dos implantes são fatores decisivos no processo de cicatrização e resposta biológica. Portanto todas as modificações superficiais alteram a osseointegração, devido não ocorrer uma ligação inicial entre o metal e tecido ósseo, mas entre a camada de óxido de titânio com as biomoléculas do tecido. A superfície do implante de titânio é classificada em cinco grupos: superfície usinada, superfície macrotexturizada, superfície microtexturizada, superfície nanotexturizada e superfície biomimética SUPERFÍCIE USINADA O implante dentário usinado é formado por microrranhuras superficiais resultantes do processo de corte. Estas ranhuras vão direcionar o crescimento das células espalhadas somente naquele sentido, permitindo o processo de mineralização do osso em direção ao implante. A nível microscópico, observa-se que o sulco da superfície usinada segue o

15 15 sentido do corte. Nessa superfície forma-se uma superfície anisotrópica, de extrema importância, que é a responsável em promover o processo de adesão celular e produção de matriz protéica. O implante usinado tem rugosidade de superfície entre 0,5 e 0,9 micrômetros SUPERFÍCIE MACROTEXTURIZADA A texturização da superfície macrotexturizada mais comum por adição é o spray de plasma de titânio ou hidroxiapatita SPRAY PLASMA DE TITÂNIO Essa camada de superfície é formada pelo recobrimento do implante com gases ionizados por aspersão térmica com spray plasma de titânio. Essa alteração morfológica acelera a absorção do sangue devido ao efeito de molhabilidade aumentando a área de contato superficial, promovendo a osseointegração. A partícula de titânio é projetada e fundida em alta temperatura sobre a superfície do implante formando uma camada de aproximadamente 50 micrômetros de espessura. O revestimento resultante do spray plasma de titânio tem entre 10 e 40 micrômetros de rugosidade aumentando a superfície do implante. As superfícies com rugosidade entre 0,5 e 2 micrômetros alteram positivamente a resposta celular no implante. Portanto o spray de plasma de titânio tem sido pouco utilizado, devido a sua rugosidade ser superior a dois micrômetros aumentando a possibilidade de contaminação bacteriana SPRAY PLASMA HIDROXIAPATITA O tratamento de superfície para recobrimento com nucleação de apatita

16 16 ocorre através de três etapas: tratamento alcalino, tratamento térmico e imersão em solução sintética equivalente ao plasma sanguíneo. Essa camada de superfície é formada pela pulverização do spray plasma de hidroxiapatita sobre o implante de titânio. A superfície recoberta com hidroxiapatita é homogênea e com boa adequação na reação tecido implante. Porém, o valor da rugosidade da superfície é significativamente inferior, devido sua rugosidade variar entre 20 a 50 micrômetros, demonstrando um padrão de crescimento retardado. Citam-se como desvantagens dessa técnica a decomposição da hidroxiapatita devido à alta temperatura e o alto custo de processamento MODIFICADA POR FEIXE DE LASER A superfície do implante é caracterizada pelo estímulo por feixe de laser, não sofrendo nenhuma interação como qualquer outro material, atualmente considerado o mais limpo. A vantagem da superfície radiada por feixe de laser foi à padronização e facilidade do tratamento de superfície reprodutível e de baixo custo. A superfície modificada por feixe de laser induz a formação de óxido e nitreto em diferente proporção na superfície do titânio, contendo um alto grau de pureza e apresentar rugosidade desejada para a osseointegração. Porém, existe a necessidade do processamento com outra modalidade de tratamento de superfície, para obter característica ideal à osseointegração SUPERFÍCIE MICROTEXTURIZADA Esse método de texturização de superfície é obtido por meio da subtração ATAQUE ÁCIDO

17 17 O implante recebe tratamento de superfície por duplo ataque ácido, com ácido sulfúrico e ácido clorídrico. O primeiro ataque ácido promove uma modificação micromorfológica na sua superfície. O segundo ataque tem a função de obter uma superfície mais estável e uniforme. Esse processo torna a superfície do implante mais oxidada devido sua topografia diferenciada como fossa, sulco e depressão. Podendo favorecer o aumento da área de contato, a resistência ao torque e a deposição óssea. Na avaliação química mostra o ácido clorídrico como um excelente descontaminante na modificação da camada de superfície do implante JATEAMENTO COM ATAQUE ÁCIDO Nessa camada de superfície o implante é tratado com jateamento de óxido de titânio e ácido fluorídrico. Esse tratamento melhora a propriedade osteoindutora e aumenta as células aderidas e níveis de expressão dos genes formadores ósseos. Assim, é produzido um efeito benéfico sobre a biocompatibilidade e a formação óssea ao redor do implante JATEAMENTO ÓXIDO DE ALUMÍNIO O tratamento com jateamento de óxido de alumínio altera a composição química do implante devido à troca iônica, apresentando uma superfície hidrofílica e a célula obtendo extensão citoplasmática e filopodia. O resíduo de alumínio derivado do tratamento de superfície pode estar relacionado à perda do implante dentário.

18 3.2.4 SUPERFÍCIE NANOTEXTURIZADA 18 Esse processo consiste em tratar a superfície do implante através de uma oxidação anódica, para aumentar o número de cálcio, fósforo, titânio e oxigênio na espessura de óxido na camada de superfície. O processo de oxidação forma gás condensando-se em microbolhas, que vão originar os poros abertos e irregulares que possibilitam o aumento das rugosidades. O tratamento eletroquímico da camada de superfície do implante promove uma melhor adesão, uma orientação de células e uma osseointegração mais acelerada, devido ao aumento da espessura da camada de óxido de titânio. Além de melhorar a coagulação do sangue e aderência em células da medula óssea humana. Os microporos formados pela anodização apresentam espessuras de 1 a 2 micrômetros. Pois possibilita mudanças na morfologia e na estruturas cristalinas. Essa superfície apresenta característica ideal devido sua topografia única e boa capacidade para reter líquidos e tecido ósseo. A camada de óxido de titânio é aderente ao metal e tem excelente resistência ao desgaste, liberando menos partículas durante a inserção do implante SUPERFÍCIE BIOMIMÉTICA O tratamento da camada de superfície pelo processo biomimético consiste na precipitação heterogênea de fosfato de cálcio na estrutura do material e liberada gradativamente, na medida em que a camada vai se degradando. Podendo assim aumentar o potencial de liberação de agente osteogênico no local da osseointegração. O material biomimético mais utilizado é a hidroxiapatita, que é uma biocerâmica derivada do fosfato de cálcio. A hidroxiapatita apresenta vantagem como adequada adesão tecido com implante, rápida adaptação óssea, tempo de cicatrização diminuído e sem formação de tecido fibroso. O método biomimético promove vantagem na propriedade osteoindutora e

19 19 osteocondutora, deposição do substrato no implante com qualquer topografia, processamento em baixa temperatura, baixo custo e revestimento uniforme e retentivo. O objetivo do recobrimento é melhorar o processo de reparo tecidual com implante. Onde houver a camada de apatita ativa na superfície do implante, é diminuída a energia na interface com o tecido ósseo, proporcionando que a proteína e célula promovam o início da cascata de evento tecidual para ocorrer à formação da estrutura óssea. 4 DISCUSSÃO Nos últimos anos pesquisas avaliaram o quanto os tratamentos de superfícies dos implantes podem afetar a osseointegração. Fatores como a biocompatibilidade, formato e qualidade da superfície são determinantes para a instalação do implante. Essas modificações foram decisivas no processo de cicatrização e resposta biológica. O tratamento de superfície pode originar vários tipos de rugosidades, que variam de acordo com o tipo de processamento submetido. De um modo geral o aumento da rugosidade da superfície aumenta a estabilidade e retenção inicial melhorando a interação biomecânica do implante com o tecido ósseo. E para melhorar a cinética do processo de neoformação óssea, a rugosidade deve ter a menor direcionalidade na superfície do implante. As propriedades mecânicas do tecido ósseo, ao redor dos implantes com superfícies tratadas, são superiores quando comparadas às superfícies usinadas. Os implantes com superfícies usinadas têm características clínicas e histológicas idênticas aos outros tratamentos de superfícies. Entretanto o diferencial está na aceleração do processo de osseointegração das outras superfícies. Por isso os implantes usinados entraram em desuso, devido aos melhores resultados clínicos e laboratoriais dos implantes de superfície tratada. Assim as superfícies rugosas tratadas por métodos da subtração apresentam uma microestrutura complexa de cavidades que aumenta o contato ósseo, diminui a tensão óssea e eleva a força de torque. O jateamento produz essas rugosidades e o material mais utilizado são as partículas de óxido de alumínio, que pertence ao grupo de matérias bioinertes.

20 20 A modificação por jateamento é capaz de promover rugosidade semi-porosa que favorece uma forte ancoragem óssea. O tamanho da partícula, a pressão e a duração do procedimento de jateamento interferem na rugosidade superficial. Geralmente o jateamento é utilizado associado com o ataque ácido, pois este promove microrrugosidade que variam com o tipo, concentração e temperatura do ácido empregado. Os implantes tratados quimicamente com ataque ácido reduzem as concentrações carbono, titânio e nitrogênio. Porém aumenta a quantidade de oxigênio apresentando uma superfície diferenciada com fossas, sulcos, depressões e mais oxidada. Esse fato observado em pesquisa revelou que a força de resistência ao torque reverso obteve valor quatro vezes maior que os usinados. Além de o ataque ácido promover uma boa limpeza da superfície do implante, como também, para a hidrofilia e a conservação em solução isotônica, que evita a contaminação com a atmosfera. As superfícies nanotexturizadas têm demonstrado uma série de efeitos benéficos, devido suas características nanométricas. Os implantes com superfícies nanotexturizadas apresentam resposta óssea inicial e aspectos biomecânicos, significativamente melhores que as outras superfícies. Sua nanoestrutura é composta por porosidades e acréscimos na superfície menor do que 100 nanômetros. Sua forma oxidada garante a sua estabilidade no meio biológico, sendo assim menos provável de liberar íons metálicos e sofrer corrosão. O tratamento de superfície a laser é um método novo que produz, com um alto grau de pureza, rugosidade suficiente para uma boa osseointegração. E apresenta vantagem por ser rápida, exata e livre de impurezas. Mas para obter propriedades ideais à osseointegração, deve ser processada com outra modalidade de tratamento de superfície. A técnica de recobrimento tem por objetivo aumentar as interações entre superfície do implante, tecido ósseo e células perimplantares, para induzir o crescimento de tecido ósseo em um curto período de tempo. Porém essas superfícies não criam microrugosidades, dificultando a adesão mecânica das células. A superfície recoberta com hidroxiapatita foi uma dos primeiros métodos de tratamento de superfície por adição nos implantes. Esse método requer uma ligação química do tecido ósseo com o implante recoberto com hidroxiapatita.

21 21 Todavia esse método vem caindo em desuso por não apresentar boa efetividade e ter alto custo. O spray plasma de titânio altera morfologicamente a superfície do implante aumentando a área de contato superficial, fixação de células e a adsorção do sangue favorecendo a osseointegração. Os diferentes tipos de tratamentos de superfície conferem à superfície dos implantes uma topografia rugosa, acelerando as respostas celulares, potencializando a osseointegração. Vários estudos relatam à alta taxa de sucesso dos implantes, entre 96% e 100%, com superfície tratada, inclusive com qualidade óssea pior como áreas de enxerto ósseo. Demonstrando a melhor resposta das superfícies tratadas comparadas às superfícies sem qualquer tipo de tratamento. 5 Conclusão Os tratamentos de superfícies surgiram para diminuir o tempo e melhorar as condições de osseointegração. Existe uma grande variedade de superfície disponível para implantes. Variando em sua técnica de obtenção, rugosidade, características superficiais físicas e químicas, apresentando vantagens, desvantagens e indicações. As respostas celulares dependem da topografia, da energia de superfície, da carga e da camada de óxido de titânio formada sobre a superfície do implante. Estes fatores são fundamentais para a previsibilidade clínica do procedimento de carga imediata ou precoce, visando o alto desempenho em diferentes situações clínicas. As publicações estão tendendo a estudar mais o tratamento de superfícies nanotexturizadas. A literatura relata que implantes com superfície rugosa apresentam uma maior área de contato e melhores características biomecânicas. Como a maior resistência de arrancamento, mas sem influência no torque de inserção. Atualmente, o profissional pode contar com uma grande quantidade de tipos de tratamento de superfícies, cabendo ao cirurgião dentista escolher o tipo de implante, para proporcionar o melhor tratamento ao paciente. Entretanto estudos de longo prazo são necessários para verificar o real desempenho e benefício dos novos tratamentos de superfície na osseointegração.

22 22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES-REZENDE, M.C.R. et al. Tratamento de superfície de implantes dentário: SBF. Revista Odontológica de Araçatuba, v. 32, n. 2, p , jul./dez., BEZERRA, F. et al. Estudo clínico prospectivo longitudinal não interferencial avaliando implantes com tratamento de superfície e câmara de cicatrização. Innov. Implant J., v. 6, n. 1, p , jan./abr., BRANDÃO, M.L. et al. Superfície dos implantes osseointegrados X resposta biológica. Revista Implantnews, v. 7, n. 1, p , BRÄNEMARK, P.I. Tissue-integrated prostheses. Quintessence Publishing co., p , CARVALHO, B.M. et al. Tratamentos de superfície nos implantes dentários. Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Fac., v. 9, n. 1, p , jan./mar., CIOTTI, D.L. et al. Características morfológicas e composição química da superfície e da microfenda implante-abutment dos implantes de dois estágios. Revista Implantnews, v. 3, n. 4, p , CIUCCIO, R.L. Caracterização microestrutural de superfícies tratadas de implantes de titânio. Innov. Implant J., v. 6, n. 2, p. 8-12, maio/ago., ELIAS, C.N.; LIMA, J.H.C.; SANTOS, M.V. Modificações na superfície dos implantes dentários: da pesquisa básica à aplicação clínica. Revista Implantnews, v. 5, n. 5, p , HALIM, N.F. et al. Influência da textura superficial dos implantes. Revista Odonto. Ciência - Fac. Odonto./ PUCRS, v. 22, n. 55, p , jan./mar., JOLY, J.C.; LIMA, A.F.M.de. Características da superfície e da fenda implanteintermediário em sistemas de dois e um estágios. J. Appl. Oral Sci., v. 11, n. 2, p , 2003.

23 MENDONÇA, G. et al. Efeito de superfícies de implantes nano-estruturadas na expressão de genes de osteoblastos e no contato osso-implante in vivo. Rev. Odontol. Bras. Central, v. 19, n. 50, p , MISH, C.E. Implantes dentais contemporâneos. 3ª edição, Ed. Elsevier: Rio de Janeiro, OLISCOVICZ, N.F. et al. Efeito do design e do tratamento de superfície na estabilidade primária de implantes odontológicos. Innov. Implant J., v. 6, n. 1, p. 9-15, jan./abr., 2011.

24 ANEXO 24 GLOSSÁRIO DE TERMOS Adsorção: é a adesão de moléculas de um fluído a uma superfície sólida. Anisotrópica: é uma superfície com característica heterogênea e com orientação de microcavidade. Anódica: a proteção anódica é um método de aumento da resistência à corrosão que consiste na aplicação de uma corrente anódica na estrutura a proteger. Anodização: é o processo de criar um filme de óxido sobre certos metais por meio da imersão em um banho eletrolítico. Biocompatibilidade: é a capacidade de um material desempenhar uma resposta apropriada numa determinada aplicação com o mínimo de reações alérgicas, inflamatórias ou tóxicas, quando em contacto com tecidos vivos ou fluidos orgânicos, isto é, existe uma interação entre os tecidos humanos e fluidos com o implante ou material. Bioinerte: Material que não sofre reação quando em contato com o organismo nem causa no organismo reação. Biomaterial: são materiais artificiais desenvolvidos para uso em áreas de saúde com finalidade de substituir a matéria viva cuja função foi perdida. Biomecânica: é o estudo da mecânica dos organismos vivos. Fibroblastos: é a célula constituinte do tecido conjuntivo e sua função é formar a substância fundamental amorfa. Filopodia: são projeções citoplasmáticas finas que se estende além da borda em células que migram.

25 Hidrofílica: é a molécula que se dissolve em água. 25 Hidrofilicidade: é a afinidade de um material por água. Hidroxiapatita: é o constituinte mineral do osso natural representando de 30 a 70% da massa dos ossos e dentes. A hidroxiapatita sintética possui propriedades de biocompatibilidade e osseointegração o que a torna substituta do osso humano em implantes e próteses. Isotônica: é uma solução que apresenta a mesma pressão osmótica que o organismo. Molhabilidade: tendência de um determinado fluído espalhar ou aderir sobre uma superfície sólida. Nanotecnologia: é o estudo de manipulação da matéria numa escala atômica e molecular. Osseocondutividade: se refere à capacidade de alguns materiais servirem de armação sobre a qual células ósseas podem se fixar, migrar, crescer e se dividir. Osseointegração: é a união estável e funcional entre o osso e uma superfície de titânio. Este fenômeno ocorre após a inserção de peça em titânio dentro do osso e a migração das células ósseas para a superfície deste metal. Osteoblastos: são as células provenientes das células osteoprogenitoras, são responsáveis pela síntese dos componentes orgânicos da matriz óssea, colágeno, proteoglicanos, glicoproteínas. Osteogênico: é relativo à osteogenia, que é a formação normal de tecido ósseo por meio de células de osteoblastos e osteoclastos. Osteoindutora: refere à capacidade de muitas substâncias químicas normais do corpo de estimularem células-tronco primitivas ou células ósseas imaturas a crescerem e amadurecerem, formando tecido ósseo saudável.

26 Topografia: é a ciência que determina as medidas, definindo a sua situação e localização. 26

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