Revestimentos Odontológicos

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1 Revestimentos Odontológicos HISTÓRICO: ± 500 AC Roma - Coroas e pontes em ouro. Séc.. 11 Theophilus - Técnica da cera perdida W. H. Taggart - Máquina de fundição utilizando a técnica da cera perdida. REVESTIMENTO O revestimento pode ser descrito como um material cerâmico adequado para formar um molde no qual a liga metálica ou o metal será fundida. PROPRIEDADES REQUERIDAS PARA O REVESTIMENTO 1) Facilmente manipulado -> Deve tomar presa em tempo relativamente curto. 2) Resistência suficiente na temperatura ambiente e também nas temperatura mais altas. 3) Expansão suficiente: para compensar a contração dos padrões de cera e do metal, que ocorre durante o procedimento de fundição. 4) Porosidade: poroso o suficiente para permitir que ar ou gases na cavidade do molde escapem facilmente durante o procedimento de fundição. 5) Superfície lisa: para se obter detalhes e margens refinadas na fundição. 6) Facilidade de remoção do revestimento: o revestimento deve ser quebrado prontamente da superfície do metal e não deve reagir quimicamente com ele. 7) Técnica simples. 8) Baixo custo. COMPOSIÇÃO Em geral o revestimento é basicamente a mistura de três tipos de materiais distintos: a) Refratário. b) Aglutinante. c) Outras substâncias químicas.

2 COMPOSIÇÃO Material Refratário: Os materiais refratários estão presentes em todos os revestimentos dentários, tanto para fundir ouro como outras ligas de alta fusão. QUARTZO TRIDMITA ou CRISTOBALITA Material Aglutinante: Pelo fato dos materiais refratários sozinhos não formarem uma massa sólida e coesa, é necessário usar algum tipo de aglutinante. Existem vários tipos de Aglutinantes, os mais usados são: - Sulfato de cálcio α hemiidratado (gesso) - Fosfato - Silicato de Etila e outros. Outras Substâncias: Geralmente a mistura dos materiais refratários com apenas um aglutinante não é suficiente para produzir todas as propriedades desejáveis requeridas por um revestimento. Daí a necessidade de se usar outras substâncias químicas: Cloreto de sódio, ácido bórico, sulfato de potássio, grafite, pó de cobre, óxido de magnésio, etc... INDICAÇÃO DOS REVESTIMENTOS Fundições odontológicas. Inlay. Onlay. Coroas metálicas totais. Coroas metalo-cerâmicas. Prótese Parcial Removível.

3 TIPOS DE REVESTIMENTOS Geralmente o que determina o tipo de revestimento a ser utilizado é o tipo de liga e sua zona de fusão, bem como a preferência do técnico. Especificação nº2 da ADA: TIPOS DE REVESTIMENTO Revestimento aglutinado por gesso Revestimento aglutinado por fosfato Revestimento aglutinado por silicato de etila Revestimento especiais ANUSAVICE, K. J. Phillips Science of Dental Materials, 10a ed Revestimento aglutinado por gesso Composição: Material Refratário: Sílica. Aglutinante: Sulfato de Cálcio α hemiidratado. Modificadores Químicos. Resistência depende da quantidade de aglutinante presente. Revestimento aglutinado por gesso SÍLICA: Torna o revestimento refratário. Regulador da expansão térmica. - Compensa a contração do gesso. Formas alotrópicas da sílica: Quartzo. Tridimita. Cristobalita. Quartzo fundido. SULFATO DE CÁLCIO α HEMIDRATO: Forma a apresenta maior resistência. Procedimentos de soldagem e fundição até 700ºC. Acima de 700º C: - Decomposição do revestimento.

4 - Emissão de dióxido de enxofre. - Contaminação da liga. Modificadores: Corantes. Agentes redutores. - Carbono ou pó de cobre. Modificadores. - Ácido bórico ou cloreto de sódio. APLICAÇÃO: Em todos os procedimentos que envolvem fundições e soldagens: Prótese fixa e removível. Soldagens (metais de baixa fusão). Método de expansão. Expansão térmica. Revestimento aglutinado por gesso Os tipos de revestimento são determinados pela aplicação a que se destinam e pelo método de expansão utilizado. Especificação Nº 2 da ADA. Revestimentos tipo: I, II e III. Revestimento tipo I: Fundição de restaurações e coroas. Compensação da contração. Expansão térmica do revestimento. ANUSAVICE, K. J. Phillips Science of Dental Materials, 10a ed Revestimento tipo II: Fundição de restaurações e coroas. Compensação da contração. Expansão higroscópica do revestimento.

5 Revestimento tipo III: Fundição de próteses parciais. Compensação da contração. Expansão térmica do revestimento. TEMPO DE TRABALHO E DE PRESA Tempo de presa: É medido e controlado da mesma maneira que os gessos. Especificação Nº 2 da A.D.A.: Entre 5 e 25 minutos. Tipos de expansão: 1. Normal de presa; 2. Higroscópica; (em desuso) 3. Térmica. Tipos de expansão: 1 - Expansão normal de presa: Alteração dimensional linear que ocorre durante o processo de presa do revestimento. Esp. Nº 2 da A.D.A.: 0,6% (Revestimentos modernos: 0,4) A mistura de sílica e hemidrato resulta em uma expansão de presa maior que o gesso somente, pois a sílica altera a rede de crescimento dos cristais forçando-os para fora e aumentando a expansão do revestimento. 3 - Expansão térmica: É a expansão apresentada pelo revestimento durante o processo de aquecimento do anel. Diretamente relacionada à quantidade e ao tipo de sílica presente

6 Fatores relacionados à expansão térmica: Relação A/P - Quanto maior a quantidade de água adicionada, menor será a expansão obtida. Modificadores químicos - Cloreto de sódio, potássio ou lítio. Propriedades dos revestimentos aglutinados por gesso Granulometria: Atua diretamente: - Tempo de presa - Lisura superficial Quanto mais fina a partícula, maior a lisura superficial da fundição. Resistência: Adequada para: - Evitar fratura ou descamação do molde durante o aquecimento. - Resistir à pressão de injeção da liga. Resistência está em função: - Quantidade e tipo de aglutinante. - Uso de modificadores químicos. - Relação pó/liquido. - Temperatura de fundição. Porosidade: Promover a ventilação do molde. - Quantidade de hemiidrato. - Quantidade de liquido. - Tamanho e uniformidade da partícula de revestimento. Considerações técnicas: - Armazenagem adequada. - Agitar o pó antes do uso. - Estocar pequenas quantidades.

7 Revestimento aglutinado por fosfato Considerações: Alto ponto de fusão (mais de 700ºC) Ligas básicas. Ligas a base de titânio. Relação custo-beneficio Composição: Carga refratária: - Sílica (quartzo, cristobalita ou mistura dos dois). Aglutinante: - Óxido de magnésio e fosfato de monoamônio. Outros componentes: - Carbono: limpeza, facilitar desinclusão, Tipo de fundição: - Prótese fixa (metalo-cerâmica). - Prótese removível (PPR) Método de expansão - Expansão térmica Tempo de trabalho e de presa: Marcadamente afetados pela temperatura. Reação exotérmica aumenta a velocidade de presa. Aumento da relação A/P aumenta o tempo de trabalho. Expansão de presa: Contrariamente aos revestimentos aglutinados por hemiidrato, os revestimentos aglutinados por fosfato apresentam uma leve expansão inicial. É controlada pelo liquido usado na mistura: - Água - Solução de sílica coloidal

8 Propriedades diversas: Lisura superficial: - Inferior, se comparada aos revestimentos aglutinados por gesso. - Melhora com o uso de sílica coloidal como líquido aglutinante em uma relação A/P mais alta. Revestimento aglutinado por sílica ética Alto ponto de fusão (de 1090 a 1180ºC) Ligas básicas (Co - Cr). Técnica difícil e demorada. Revestimento aglutinado por sílica ética Composição: Carga refratária: - Sílica (quartzo, cristobalita ou mistura dos dois). Aglutinante: - Gel de sílica (a partir da cristobalita). - Ácido sílicocoloidal (hidrolização do silicato de etila em presença do ácido hidroclorídrico, álcool etílico e água). Tipo de fundição: - Prótese parcial removível (PPR) Método de expansão - Expansão térmica Revestimento para procedimentos de soldagem São similares aos revestimentos aglutinados por gesso e por fosfato. Apresentam menor expansão. - Presa e térmica. As partículas do revestimento não são muito finas - lisura superficial do revestimento é menos importante.

9 Revestimento para cerâmica (facetas e laminados) Revestimento usado para fundição de porcelana. Revestimento para obtenção de troqueis refratários. Considerações Finais Os revestimentos aglutinados por FOSFATO podem ser misturados com água, ou em uma suspensão líquida especial fornecida pelo fabricante. Esse líquido especial (uma forma de sol de sílica), quando misturado com o revestimento, possuem alta expansão de presa. REVESTIMENTOS ALGUTINADOS POR SÍLICA Tal revestimento consiste de uma sílica refratária, a qual se aglutina através da hidrólise do silicato de etila na presença do ácido clorídrico. REVESTIMENTOS AGLUTINADOS POR SÍLICA O silicato de etila possui a desvantagem de liberar componentes inflamáveis durante o processo, e o método é caro; assim outros métodos e técnicas tem sido desenvolvidos para reduzir o uso desse material.

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