Marcos de Barros Lisboa Vice-Presidente Insper

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1 Crescimento e Produtividade no Brasil Marcos de Barros Lisboa Vice-Presidente Insper

2 ARGUMENTO A produtividade historicamente cresce a taxas modestas no Brasil. A década de 2000, entretanto, assistiu a maior crescimento econômico em grande parte decorrente de maiores ganhos de produtividade. A indústria não colaborou para esse maior crescimento total da produtividade. O agronegócio e os setores de serviços financeiro, por sua vez, lideraram o maior crescimento da produtividade do trabalho. No caso agronegócio, esse crescimento parece decorrer de melhorias na tecnologia de produção e ganhos de escala. No caso do setor de serviços financeiros, a evidência microeconômica aponta o impacto positivo de reformas institucionais sobre a sua produtividade.

3 ARGUMENTO O crescimento sustentável da economia depende da evolução da produtividade. A macroeconomia de longo prazo afetada pelos fundamentos microeconômicos, além do cenário externo e das variáveis de curto prazo. Quais os determinantes da produtividade setorial? Quais os fatores correlacionados com as experiências bem sucedidas assim quais os associados com os casos de insucesso?

4 DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO PIB Capital Utilização Trabalho PTF ,7 1,0-0,1 1,5 0, ,0 1,0 0,3 1,3 1,3 DIF Lula-FHC 1,3 0,0 0,4-0,2 1,2

5 DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO Evolução da produtividade do trabalho Do 4º TRI ºTRI 2004 ao 4º TRI ºTRI 2010 Do 4º TRI ºTRI 2010 ao 4º TRI ºTRI 2012 PIB PIB PIB 4,5 População Ocupada 2,4 Produtividade 2,1 0, PIB 1,7 População Ocupada 1,8 Produtividade -0,1 0,000000

6 DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO Evolução da produtividade do trabalho Do 1º TRI ºTRI 2004 ao 1º TRI ºTRI 2011 Do 1º TRI ºTRI 2010 ao 1º TRI ºTRI 2012 Indústria Indústria Extrativa, de Transformação e Construção Total SIUP PIB 2,5 5,1 3,0 População Ocupada 2,6 4,4 3,2 Produtividade -0,1 0,6-0,2 0, , , PIB -0,8 1,9-0,2 População Ocupada 0,1 4,2 1,5 Para Produtividade incluir informações no rodapé -0,9 do slide, acesse: EXIBIR->MESTRE->SLIDE 0, MESTRE -2,3 0, ,7 0,000000

7 DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO Evolução da produtividade do trabalho Do 1º TRI ºTRI 2004 ao 1º TRI ºTRI 2011 Do 1º TRI ºTRI 2010 ao 1º TRI ºTRI 2012 Serviços Intermediação Adminstração Comércio Outros Serviços Total Financeira Pública PIB 5,6 6,4 2,3 4,2 4,6 População Ocupada 2,4 3,7 3,0 3,8 3,3 Produtividade 3,2 2,6-0,7 0,4 1,3 0, , , , , PIB 1,5 1,3 2,2 1,6 1,6 População Ocupada 1,7 3,9 2,0 0,8 1,4 Produtividade -0,2-2,6 0,1 0,8 0,2 0, , , , ,000000

8 CARGA TRIBUTÁRIA A carga tributária no Brasil atualmente está perto de 37% do PIB. Em poucos países emergente é tão alta, como Argentina. Na maioria, está estre 20% e 30% do PIB. A carga tributária no Brasil é comparável à dos países desenvolvidos, porém sem os benefícios correspondentes no provimento de serviços públicos ou na qualidade da infraestrutura. Nos países desenvolvidos parece haver maior controle sobre custos e benefícios das políticas públicas assim como dos mecanismos de tributação e transferência de recursos. Processo contínuo Para incluir de debate informações eno avaliação rodapé do slide, das acesse: políticas de transferência de recursos públicos nos EXIBIR->MESTRE->SLIDE países desenvolvidos MESTRE que, até os anos 1970, concentrados em educação, que melhora produtividade. Desde então, crescentemente em previdência.

9 EVOLUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA 40 Tax burden (% GDP) Source: Up to 1980: Fecomercio onward IBPT

10 INDICADORES GLOBAIS O Relatório de Competitividade Global , apresenta dados comparativos para 144 países. Posição do Brasil: - Último lugar em extensão e efeitos do sistema tributário; na mensuração dos custos de produzir e gerar emprego. - Resultados similares são obtidos para o ambiente de negócios. - As diversas exceções, regras específicas e impostos distorcivos parecem refletir o modelo de busca por renda e a influência dos grupos de interesse.

11 CARGA TRIBUTÁRIA E O IDH Afonso, Soares e Castro (2013)

12 O DESMERECIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS: O CASO DA EDUCAÇÃO 12 Average years of schooling of the working force Lingua Inglesa Europa Continental Península Ibérica, Grécia e Turquia Tigres Asiáticos Maiores países A. Latina exclusive Brasil Sul da Asia África Sub-saariana Brasil

13 DEMOCRACIA, INDICADORES SOCIAIS E A QUEDA DA DESIGUALDADE Desde a redemocratização, as políticas sociais tem sido ampliadas e em conjunto com a melhora do mercado colaboraram para a queda da desigualdade. Índice de Gini caiu de perto de 0,59 para perto de 0,53 na década passada. Em uma amostra de 124 países, 90% eram mais igualitários do que o Brasil. A redução da desigualdade permitiu superar 5% desses países em ,62 0,60 0,58 0,56 0,54 0,52 0,50 0,48 Gini Coeficient GDP per capita (PPP) Fonte: IPEA

14 Trade policy and Trade openess trade freedom ABERTURA COMERCIAL - Apesar de bastante fechada, a economia brasileira assistiu a maior proteção a diversos setores nos últimos anos. Trade Index score vs. GDP per capita Trade freedom score (0-100) Brazil , , , , , ,00 GDP per capita (avg ) Chile Brazil AVERAGE Source: Heritage Foundation (Index of Economic Freedom, 2013)

15 Automóveis, camionetas e utilitários Caminhões e ônibus Refino de petróleo e coque Perfumaria, higiene e limpeza Pecuária e pesca Petróleo e gás natural Celulose e produtos de papel Agricultura, silvicultura, exploração florestal Artigos do vestuário e acessórios Peças e acessórios para veículos automotores EVOLUÇÃO DAS TARIFAS EFETIVAS 200 Tarifas Efetivas (%) Líquidas de Imposto, por Setor Tarifa Ef. líquida de impostos 2000 (%) Tarifa Efetiva 2005 (%) Fonte: Castilho, Ruiz e Melo (s.d.)

16 EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE DO TRABALHO 5,0% Variação Anual da Produtividade do Trabalho (%) por Setor a ,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% -1,0% -2,0% Agropecuária Indústria Extrativa Indústria de Transformação Prod. e distr. Eletricidade, Gás, Água, Esgoto e Limpeza Urb. Construção Civil Comércio Transporte, Armazenagem e Correio Serviços de Informação Int. financeira, seguros e prev. comp. Atividades imobiliárias e aluguéis Outros serviços Adm., Saúde e Educação Públicas e Seg. Social Total

17 EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE DO TRABALHO 160 Evolução da Produtividade por Setor (2000 = 100) a Agropecuária Indústria Extrativa Indústria de Transformação Prod. e distr. Eletricidade, Gás, Água, Esgoto e Limpeza Urb. Construção Civil Comércio Transporte, Armazenagem e Correio Serviços de Informação Int. financeira, seguros e prev. comp. Atividades imobiliárias e aluguéis Outros serviços Adm., Saúde e Educação Públicas e Seg. Social Total

18 Total Agropecuária Indústrias Extrativas Indústrias de Tranformação Prod. e distr. eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza Urb. Construção Civil Comércio Transporte, armazenagem e correio Serviços de informação Int. financeira, seguros e previd. comp. Atividades imobiliárias e aluguéis Outros Serviços Adm., Educação e Saúde Públicas e Seg. Social DECOMPOSIÇÃO DA EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE DO TRABALHO 70% Efeito Tecnológico e Efeito Composição por Setor 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% -10% -20% -30% -40% Ef. Tecnológico Ef. Composição

19 PRODUTIVIDADE DO AGRONEGÓCIO No caso do agronegócio, o desenvolvimento tecnológico auxiliou no crescimento da produtividade. (Gasques, Bastos, Valdez e Bacchi, 2012). Além disso, a liberalização dos anos 1990 e o maior acesso a melhores insumos para a produção levaram ao aumento dos investimentos de grandes produtores (Chaddad e Jank, 2006). A modernização e concentração do setor resultaram em ganhos de produtividade nas décadas de 1990 e 2000: Entre , o índice de insumo para o agronegócio cresceu 9%, enquanto a produção de crescimento cresceu 295%, com o aumento estimado de produtividade de 263%. O forte crescimento Para incluir informações da produção, no rodapé do slide, ocorreu acesse: a partir dos anos 90, chegando a crescer EXIBIR->MESTRE->SLIDE quase 5,7% aomestre ano na década de 2000.

20 Desde o fim dos anos 1990, o agronegócio tem se beneficiado de ganhos de escala acompanhados da difusão de melhores técnicas de gestão e da governança das empresas (Chaddad e Rodriguez-Alcala, 2013). Os ganhos de escala significaram aumento de técnicas capital intensivas, além da consolidação em diversos setores. Surpreendentemente, dois Ministérios para Agricultura, tendo aumentado significativamente os recursos para setores com menor produtividade. (Chaddad, Jank e Nakahodo, 2006). Política para aumento de produtividade: ampliar a difusão de novas tecnologias de produção e de gestão, redução da insegurança institucional, e políticas públicas Para incluir eminformações aspectos no rodapé que do slide, implicam acesse: externalidades, como rastreabilidade (Chaddad, EXIBIR->MESTRE->SLIDE Jank e Nakahodo, MESTRE2006).

21 REFORMAS E GANHOS DE PRODUTIVIDADE Hipótese Institucionalista é a melhor explicação disponível para as diferenças observadas na produtividade total dos fatores entre os países: As instituições constituem as regras do jogo e alinham o retorno privado das ações dos agentes econômicos ao retorno social; Com instituições adequadas garantem o alinhamento do setor privado aos retornos sociais. Sistematicamente, indicadores relacionando eficiência institucional, desenvolvimento do mercado de crédito e de capitais e regras que procuram alinhar benefícios privados aos retornos sociais não podem ser excluídas como relacionadas com a diferença observada da produtividade Para incluir total informações dos fatores no rodapé entre do slide, os diversos acesse: países.

22 REFORMAS E GANHOS DE PRODUTIVIDADE O Brasil passou por profundas reformas institucionais desde o fim dos anos 1980: A estabilidade econômica, a negociação das dívidas dos bancos estaduais, e a lei de responsabilidade fiscal resultaram em maior segurança sobre o ambiente econômico; Exemplo de reforma institucional com impacto sobre a produtividade: abertura comercial, que permite a maior especialização da economia nos setores mais produtivos, e o maior acesso a insumos e bens de capital mais eficientes; De forma similar, o desenvolvimento de novas tecnologias, como o realizadopara pela incluir informações EMBRAPA, no rodapé tem do slide, impacto acesse: produtividade EXIBIR->MESTRE->SLIDE e o crescimento. MESTRE relevante sobre a

23 REFORMAS E GANHOS DE PRODUTIVIDADE Além disso, foram realizadas diversas reformas microeconômicas sobre os instrumentos de poupança e crédito, como: PGBL/VGBL, crédito consignado e Letras de Crédito para o agronegócio e o mercado imobiliário; Reformulação de procedimentos de modo a melhorar a execução de garantias e a reduzir a insegurança jurídica, como o patrimônio de afetação e a alienação fiduciária; Desenvolvimento do mercado de capitais permitiu o acesso das empresas a novos mecanismos de captação de recursos; A queda do Para monopólio incluir informações público no rodapé no resseguro, do slide, acesse: as reformas nos códigos de execução de dívidas EXIBIR->MESTRE->SLIDE e a nova lei de MESTRE falências melhoraram o ambiente de negócios e o acesso a novos mecanismos de financiamento.

24 REFORMAS E GANHOS DE PRODUTIVIDADE Parte da aceleração da taxa de crescimento da produtividade em alguns setores, como serviços financeiros, parece decorrer da maturação das reformas institucionais; Similaridade com a sequencia do período militar: PAEG Milagre - crise externa - desenvolvimentismo baixo crescimento? A diferença é democracia: procedimentos para reformas institucionais tornam processo mais lento, porém mais sólido. Em muitos casos, o impacto das reformas sobre a produtividade é menos intuitivo, como no caso do mercado de crédito ou das regras para resolução de conflito. A expansão eficiente do crédito tem claro impacto sobre a demanda. Porém, por qual mecanismo essas reformas institucionais podem afetar a produtividade?

25 REFORMAS E GANHOS DE PRODUTIVIDADE O desenho institucional afeta a qualidade das garantias nas operações de crédito. Qualidade, nesse caso, significa facilidade e baixo custo de execução em caso de inadimplência. Melhores garantias reduzem os problemas decorrentes de seleção adversa e de risco moral, resultando em maior eficiência na concessão de crédito e menores taxas de juros, tanto pela menor perda em caso de inadimplência, quanto pelo seu menor risco de ocorrência Exemplo: crédito consignado

26 REFORMAS E GANHOS DE PRODUTIVIDADE Diferença das taxas de juros mensais: consignado e crédito pessoal Crédito Pessoal* (1) Crédito Consignado (2) (1) - (2) dez-05 5,31 2,75 2,6 dez-09 4,09 2,12 2,0 jul-12 3,41 1,69 1,7 *Exclui consignado e rotativos. Fonte: BACEN

27 REFORMAS E GANHOS DE PRODUTIVIDADE A introdução do consignado, portanto, significou ganho de produtividade na atividade de oferecer crédito. Existem efeitos adicionais da melhor qualidade do crédito consignado. Segundo Madeira, Rangel e Rodrigues (2010), o crédito consignado aumenta em 1,1 ponto percentual a escolha de o tomador se tornar empreendedor, o que significa um aumento de 20% dessa escolha. Esse efeito é maior no caso dos indivíduos que estão trabalhando, 25%. Além disso, a probabilidade de contratação de mais de um trabalhador aumenta perto de 45%

28 REFORMAS E GANHOS DE PRODUTIVIDADE Melhores regras para a alienação fiduciária de automóveis, a partir de 2005, levaram a uma queda dos spreads e aumentaram o prazo dos empréstimos, além de ampliarem o acesso ao crédito, incorporando pessoas antes excluídas pelo seu maior risco (Assunção, Benmelech e Silva, 2012). Em uma amostra com os tomadores menos arriscados, o spread caiu 11,5% em relação à média, e houve aumento do número de parcelas de 5,9%. A Probabilidade de financiamento de carros novos aumentou entre 22,9% e 29,1%. Por fim, a renda média dos tomadores de crédito caiu 3,2%, além de aumentar a fração de clientes com maior risco, resultando no que os autores qualificam como democratização do acesso ao crédito.

29 REFORMAS E GANHOS DE PRODUTIVIDADE

30 REFORMA E GANHOS DE PRODUTIVIDADE: LEI DE FALÊNCIAS A nova lei de falências reduziu os incentivos a pedidos de concordata. Empresas em dificuldades passaram a ser incentivadas a participar de um processo de negociação com seus credores (reestruturação de dívidas). Além disso, o novo processo, também alterou o comportamento das empresas saudáveis, tendo em vista as conseqüências, caso as dívidas venham a se revelar insustentáveis. Funchal (2008) documenta que o custo de capital para as empresas caiu em média 22%, enquanto o crédito aumentou 39%, sendo 79% nas operações de longo prazo. Os pedidos de falências caiu a cerca da metade depois da nova lei, segundo Araújo e Funchal (2009).

31 REFORMA E GANHOS DE PRODUTIVIDADE

32 REFORMA E GANHOS DE PRODUTIVIDADE: LEI DE FALÊNCIAS Ponticelli (2012) testou o impacto da nova lei de falências sobre a produtividade das empresas e o seu acesso ao mercado de crédito. Informações disponibilizadas pelo Conselho Nacional de Justiça: indicadores de eficiência e agilidade das varas judiciais que tratam de casos de falência. Após a nova lei, as firmas operando nas varas com maior eficiência tiveram aumento significativamente maior do investimento e da produtividade, além de maior crescimento dos salários. Além disso, existe evidência de que esse efeito decorre da maior utilização de recursos externos, como empréstimos, para financiar o investimento em novas tecnologias. A maior confiança na qualidade das garantias de crédito, teria permitido a sua expansão, com impacto positivo sobre a produtividade e o crescimento.

33 EFICIÊNCIA NA CONCESSÃO DE CRÉDITO E PRODUTIVIDADE Crédito: tecnologia de transformar depósitos em recursos controlados pelo risco. Melhora da tecnologia significa, em particular, redução do risco de perdas com inadimplência e maior eficiência do uso dos instrumentos. Moll (2012), Moll, Townsend e Zhorin (2012), e Itskhoki e Moll (2013): Maior eficiência na tecnologia para conceder crédito para empresas em muitos casos é equivalente a maior produtividade total dos fatores. Além disso, ineficiências na concessão de crédito podem levar a pior alocação de recursos e menor nível de renda.

34 REFORMAS E GANHOS DE PRODUTIVIDADE Melhoras institucionais, podem resultar no maior crescimento da produtividade dos setores beneficiados, em decorrência de regras que asseguram maior eficiência. Exemplo: redução dos incentivos à informalidade com o desenvolvimento do mercado de capitais, ou a redução da cumulatividade do PIS/Cofins, que condiciona o crédito tributário ao pagamento de impostos por parte dos fornecedores. Teste possível: mudança tributária sobre indústria de informática na década passada, utilizando-se como controle setores similares de consumo ausentes de reforma.

35 REFORMAS E GANHOS DE PRODUTIVIDADE Empresas informais têm que se manter à margem do fisco, reduzindo a sua capacidade de crescimento e ganhos de escala. Além disso, as empresas formais acabam sendo prejudicadas pela concorrência das informais, que compensam menor eficiência com o menor pagamento de impostos. Na medida em que os benefícios da informalidade são reduzidos por mudanças institucionais, aumenta o percentual de empresas formalizadas e o aproveitamento dos ganhos de escala, maior produtividade, consolidações e crescimento. Pergunta (requer micro dados das empresas): por que ocorreu aumento da formalização do comércio varejista e dos serviços a partir de meados da década de 2000? Quais as causas das consolidações e do aumento do valor de mercado das empresas?

36 AS DIFICULDADES COM O INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA Desempenho oposto da produtividade na indústria de transformação. Conjectura: parte relevante desse comportamento da produtividade decorre das dificuldades para a realização de investimentos mais complexos, qualificados pelos requerimentos necessários, os múltiplos órgãos de controle e os processos de avaliação dos seus impactos. Essas dificuldades afetam, em particular, os setores de infraestrutura, encarecendo seu investimento e reduzindo sua capacidade de crescimento, como em energia, agravadas pelo aumento dos encargos e impostos indiretos; Os maiores custos da infraestrutura têm efeitos difusos sobre toda a atividade produtiva, sobretudo quem a utiliza em maior escala no seu processo produtivo, como boa parte da indústria de transformação.

37 AS DIFICULDADES COM O INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA Dificuldades com marco institucional para investimentos: Quais as contrapartidas necessárias aos impactos sobre o meio ambiente dos investimentos ou as indenizações aos grupos prejudicados pela sua ocorrência? Qual o papel de cada órgão de controle, e quais as competências das agências reguladoras? Qual a validade, por exemplo, de normativos do Banco Central sobre tarifas bancárias ou do IBAMA sobre os impactos ambientais de novos projetos?

38 AS DIFICULDADES COM O INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA Insegurança sobre as normas, requerimentos e procedimentos termina por resultar em prolongados, e custosos, processos judiciais, levando até ao fechamento de mercados. Mesmo dispositivos legais estabelecidos conforme os procedimentos existentes são reavaliados com freqüência, como normas trabalhistas, muitas vezes com conseqüências retroativas sobre os contratos e as suas obrigações. Quanto mais complexo o empreendimento e maior o número de grupos impactados, mais difícil a resolução de conflitos. A indefinição sobre critérios e responsabilidade pela concessão de licenças e sobre mecanismos Para incluir de informações indenização no rodapé parado grandes slide, acesse: obras gera insegurança e incerteza sobre o processo EXIBIR->MESTRE->SLIDE de investimento MESTRE e implicam custos adicionais aos novos projetos, como os custos de observância das obrigações legais.

39 EVIDÊNCIA DISPONÍVEL E PERGUNTAS EM ABERTO Parte dos ganhos setoriais de produtividade na últimas duas décadas parece ter decorrido de acesso a melhores tecnologias, maior concorrência e redução de assimetria de informação. Política pública centrada no desenvolvimento de tecnologia e no estímulo à concorrência parecem ter contribuído para os casos de sucesso. Quais as razões para o sucesso do apoio público à pesquisa tecnológica no agronegócio? Qual o peso da maior eficiência da concessão de crédito no crescimento das empresas e ganho Para deincluir produtividade? informações no rodapé do slide, acesse:

40 EVIDÊNCIA DISPONÍVEL E PERGUNTAS EM ABERTO Evidência do impacto do acesso a bens de capital e melhores insumos sobre a produtividade das empresas (Lisboa, Menezes-Filho, Schoor 2011; Mesquita (s.d.) e Mundler 2002). Após a liberalização dos anos 1990, porém, tem havido progressivo aumento da proteção à produção doméstica. Qual o impacto desse processo sobre a produtividade da indústria? Diferenças locais na aplicação das leis e na política pública e pode permitir mensurar papel das instituições sobre o investimento e o bem estar social. Exemplo: privatização saneamento e mortalidade infantil (Saiani, 2012). Exemplo: lei de falência e qualidade da concessão do crédito (Ponticelli, 2012). Políticas horizontais, transparência e a meritocracia dos mercados.

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