Princípios e Procedimentos

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1 Princípios e Procedimentos Marcos de Barros Lisboa Vice Presidente do Insper

2 Um Diagnós:co Desde 2008, a retomada do Nacional Desenvolvimen:smo. Crescimento decorreria do esdmulo à demanda e da concessão de benehcios e privilégios a setores selecionados. Restrições ao desenvolvimento refle:riam o conflito distribu:vo. Preços elevados seriam o resultado de margens elevadas de lucro e também da carga tributária baseada em impostos indiretos.

3 Um Diagnós:co Polí:cas de intervenção :veram por obje:vo negociar acordos de preços e contrapar:das. Setor elétrico, spread bancário, portos, óleo e gás, automobilís:co, etc. Papel da polí:ca pública seria escolher resultados e os grupos a serem beneficiados. Regras detalhadas, procurando antever todos os casos Para incluir possíveis informações no rodapé do slide, e acesse: impor soluções detalhadas.

4 Resultados Ob:dos Expansão das polí:cas de intervenção e da concessão de benehcios e proteções a grupos selecionados. Subs:tuição dos recursos privados por benehcios públicos sem aumento do inves:mento. Fragilização das empresas, aumento do custo de produção Para incluir informações no país no rodapé do e slide, aumento acesse: da dívida pública para financiar os benehcios.

5 Fragilidades com o Argumento Metade da diferença de renda entre os países decorre da diferença da produ:vidade. Diferença decorre do acesso às melhores técnicas, da sobrevivência de empresas menos produ:vas e da qualidade das ins:tuições. Polí:cas de proteção implicam menor produ:vidade para as empresas à frente da cadeia produ:va EXIBIR->MESTRE->SLIDE e menor MESTRE renda para as famílias.

6 Fragilidades com o Argumento Polí:cas de proteção fortalecem grupos de interesse, que dependem da transferência de recursos da sociedade. BeneHcios tangíveis para quem os recebem, porém os custos são obscuros para a sociedade. Aumento da taxa de juros implícita da dívida. Proteção de setores ou empresas pouco eficientes, afetando a produ:vidade dos demais setores produ:vos ou implicando menor renda das famílias. Polí:cas de proteção apenas se jus:ficam se temporárias, levando ao aumento da produ:vidade, que posteriormente tornam a proteção desnecessária.

7 A Lógica da Ação Cole:va Problema de Persistência de Polí:ca. Grupos beneficiados resistem a re:rada posterior da proteção ou incen:vos. Caso as polí:cas fracassem, sua re:rada pode inviabilizar os setores beneficiados, ainda que beneficiem restante da sociedade. Pouca transparência dos custos e benehcios pode levar a persistência de polí:cas ineficientes: os beneficiados Para incluir as informações defendem, no rodapé do slide, porém acesse: o restante da sociedade se abstém pela pouca evidência sobre os seus custos.

8 Outro Diagnós:co Divergências e conflitos são inerentes à sociedade. Necessidade de regras e procedimentos para a deliberação democrá:ca. Previsibilidade, alçadas bem delimitadas, controles sobre os desvios das regras. Regras de representação e critérios de compensação Para incluir para informações os no rodapé a:ngidos. slide, acesse: Crescimento sustentável decorre de ganhos de produ:vidade.

9 Outro Diagnós:co Historicamente, a produ:vidade cresce a taxas modestas no Brasil. A década de 2000, como no milagres, entretanto, assis:u a maior crescimento da produ:vidade. Crescimento foi liderado pelo agronegócio e os setores de serviços financeiro. Agronegócio: melhoras na tecnologia de produção, acesso a insumos mais produ:vos e ganhos de escala. Serviços financeiros: a evidência do impacto de reformas ins:tucionais.

10 DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO PIB Capital Utilização Trabalho PTF ,7 1,0-0,1 1,5 0, ,0 1,0 0,3 1,3 1,3 DIF Lula- FHC 1,3 0,0 0,4-0,2 1,2

11 EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE DO TRABALHO Variação Anual da Produ/vidade do Trabalho (%) por Setor a ,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% - 1,0% - 2,0% Agropecuária Indústria Extra:va Indústria de Transformação Prod. e distr. Eletricidade, Gás, Água, Esgoto e Limpeza Urb. Construção Civil Comércio Transporte, Armazenagem e Correio Serviços de Informação Int. financeira, seguros e prev. comp. A:vidades imobiliárias e aluguéis Outros serviços Adm., Saúde e Educação Públicas e Seg. Social Total

12 REFORMAS E PRODUTIVIDADE Brasil passou por profundas reformas desde 1990: A estabilidade econômica, a renegociação das dívidas dos bancos estaduais, e a lei de responsabilidade fiscal resultaram em maior segurança sobre o ambiente econômico; Abertura comercial e o maior acesso a insumos e bens de capital mais eficientes; Novas tecnologias, como as desenvolvidas pela EMBRAPA e pela ESALQ. Reformas Ins:tucionais: priva:zação e crédito.

13 Reformas e Produ:vidade O desenho ins:tucional afeta a qualidade das garan:as nas operações de crédito e seu custo de execução em caso de inadimplência. Melhores garan:as reduzem os problemas decorrentes de seleção adversa e de risco moral, resultando em maior eficiência na concessão de crédito e menores taxas de juros: menor perda em caso de inadimplência e menor risco de sua ocorrência. Exemplo: crédito consignado.

14 REFORMAS E GANHOS DE PRODUTIVIDADE Diferença das taxas de juros mensais: consignado e crédito pessoal Crédito Pessoal* (1) Crédito Consignado (2) (1) - (2) dez- 05 5,31 2,75 2,6 dez- 09 4,09 2,12 2,0 jul- 12 3,41 1,69 1,7 *Exclui consignado e rota/vos. Fonte: BACEN

15 A Mudança de Rumo Após 2008 Retorno progressivo ao Nacional Desenvolvimen:smo. Expansão da concessão de benehcios e privilégios a grupos escolhidos. Expecta:va de que a expansão da demanda, consumo mais inves:mento, aceleraria crescimento. Porém, inves:mento não aumentou. Similaridade com a sequencia do período militar: PAEG Milagre - crise externa - desenvolvimen:smo baixo crescimento? A diferença democrá:ca: procedimentos para reformas tornam processo mais lento, porém mais resiliente.

16 Evolução da produ:vidade do trabalho Do 4º TRI ºTRI 2004 ao 4º TRI ºTRI 2010 Do 4º TRI ºTRI 2010 ao 4º TRI ºTRI 2012 PIB PIB PIB 4,5 População Ocupada 2,4 Produtividade 2,1 0, PIB 1,7 População Ocupada 1,8 Produtividade - 0,1 0,000000

17 Qualidade da Polí:ca Pública O Brasil possui uma carga tributária de 37% do PIB, bem maior do que a grande maioria dos países emergentes, em geral abaixo de 30%. Apesar disso, os resultados sociais dos gastos públicos, como os mensurados pela escolaridade média da população ou o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) são piores do que observado Para incluir informações em países no rodapé do slide, com acesse: carga tributária semelhante.

18 CARGA TRIBUTÁRIA E O IDH Afonso, Soares e Castro (2013)

19 DESMERECIMENTO DA POLÍTICA SOCIAL: O CASO DA EDUCAÇÃO 12 Average years of schooling of the working force Lingua Inglesa Europa Continental Península Ibérica, Grécia e Turquia Tigres Asiáticos Maiores países A. Latina exclusive Brasil Sul da Asia África Sub-saariana Brasil

20 Fechamento Comercial Apesar de bastante fechada, a economia brasileira assis:u a maior proteção a diversos setores nos úl:mos anos. Trade policy and Trade openess Trade Index score vs. GDP per capita Brazil , , , , , ,00 GDP per capita (avg ) trade freedom Trade freedom score (0-100) Chile Brazil AVERAGE Source: Heritage Founda:on (Index of Economic Freedom, 2013) Source: Interna:onal Chamber of Commerce, IMF

21 Evolução das Tarifas Efe:vas Tarifas Efe/vas (%) Líquidas de Imposto, por Setor Automóveis, camionetas e u:litários Caminhões e ônibus Refino de petróleo e coque Perfumaria, higiene e limpeza Pecuária e pesca Petróleo e gás natural Celulose e produtos de papel Agricultura, silvicultura, exploração florestal Ar:gos do vestuário e acessórios Peças e acessórios para veículos automotores Tarifa Ef. líquida de impostos 2000 (%) Tarifa Efe:va 2005 (%) Fonte: Cas/lho, Ruiz e Melo (s.d.)

22 Dilemas da Polí:ca Fiscal Regras mandatórias implicam comprome:mento crescente dos recursos. Falta de avaliação sistemá:ca e independente dos resultados dificulta gestão mais eficiente da polí:ca pública no enfrentamento dos desafios sociais. Pouca transparência dificulta análise dos custos sociais Para incluir e informações do impacto no rodapé do slide, sobre acesse: a geração de renda da maior carga tributária.

23 Dilemas da Polí:ca de Crescimento Crescimento sustentável requer ganhos de produ:vidade, a capacidade de crescimento da renda sem a oneração dos recursos produ:vos. Maior produ:vidade requer melhor qualificação dos trabalhadores e regras que incen:vem a melhor u:lização dos fatores de produção. Ins:tuições e o alinhamento dos incen:vos individuais aos benehcios sociais. Transparência, Para incluir informações governança no rodapé do slide, acesse: e mecanismos democrá:cos para a resolução de conflitos.

24 Dilemas da Polí:ca de Crescimento Todos os interesses e impactos sociais e ambientais devem estar representados e adequadamente mensurados. Critérios, regras e procedimentos para a mediação representa:va das divergências. Transparência, publicidade e segurança jurídica das decisões. Redução do Para incluir contencioso informações no rodapé do jurídico slide, acesse: e dos conflitos disfuncionais.

25 Proposta 1: Jus:ça Econômica Setores semelhantes devem receber tratamento semelhante do poder público. Uniformidade das regras tributárias. Simplificação dos procedimentos. Exceções devem ser deliberadas em audiências públicas, por comitês com representantes independentes e critérios de desempenho e avaliação independente dos resultados.

26 Proposta 1: Jus:ça Econômica IVA: crédito financeiro e não produ:vo. Simplificação das regras para compensação de impostos. Mudanças nas regras valem para fluxo, não para o passado. Convergência para imposto sobre o consumo não na origem. Redução dos impostos transferidos diretamente a grupos privados.

27 Proposta 2: Focalização da Polí:ca Social As famílias de baixa renda são homogêneas por serem frágeis, porém heterogêneas nas suas necessidades. Programas de transferência de renda permitem que as próprias famílias decidam as fragilidades que devem ser enfrentadas, ao invés de regras que tratem os diferentes como iguais. Polí:cas públicas Para incluir informações são no mais rodapé do slide, eficazes acesse: quanto mais jovens são as pessoas, sobretudo na primeira infância.

28 Proposta 3: Governança e Regulação Regras e procedimentos para a deliberação sobre inves:mentos em infraestrutura. Definição de alçadas, critérios e metas de desempenho para as agências regulatórias. Mecanismos públicos para a negociação de conflitos e a indenização dos grupos afetados. Poderes eleitos definem polí:ca pública, nomeiam gestores das agências, metas de resultado e procedimentos Para incluir em informações caso no rodapé de do descumprimento. slide, acesse: Agências independentes responsáveis pela execução.

29 Proposta 3: Governança e Regulação Modelo de agência independente permite a dissociação dos obje:vos de longo prazo e o ciclo eleitoral de curto prazo. Diretores das agências responsabilizados pelos resultados, reduzindo a contaminação da gestão pelos interesses de curto prazo. Polí:ca pública e as metas a serem a:ngidas permanecem atribuições dos poderes eleitos, assim como a nomeação dos diretores das agências. Similar a independência Para incluir informações no rodapé do slide, Banco acesse: Central e metas de inflação, que EXIBIR->MESTRE->SLIDE reduz o MESTRE risco de leniência com inflação em função do ciclo eleitoral, similar ao atual dilema em energia.

30 Proposta 4: Transparência e Democracia Transparência na concessão de benehcios, deliberação orçamentária e avaliação independente dos resultados. Submissão das exceções à audiência pública. Metas de desempenho e regras prévias para a concessão de benehcios. Agência independente emi:ria avaliações periódicas das diversas polí:cas.

31 Proposta 4: Transparência e Democracia Análise dos resultados ob:dos, custos de oportunidade e eficácia das polí:cas e qualidade dos serviços oferecidos. A deliberação sobre novas polí:cas deveria ser condicionada a análise prévia dos resultados esperados. Regras para disponibilização das informações devem permi:r EXIBIR->MESTRE->SLIDE a avaliação MESTRE dos resultados por ins:tuições de pesquisa independentes.

32 Proposta 4: Transparência e Democracia Agenda de Qualidade da Polí:ca Pública. Avaliação independente e transparente permite a análise da qualidade dos serviços prestados, metas de desempenho, e a responsabilização pelos resultados. Permite igualmente a análise dos custos de oportunidade dos recursos públicos, a expansão das polí:cas bem sucedidas e a descon:nuação das mal avaliadas, Para incluir informações além no rodapé de do slide, melhorar acesse: a qualidade da discussão sobre a carga tributária.

33 Proposta 4: Transparência e Democracia Toda polí:ca pública deveria ter a transparência do Bolsa- Família, com recursos claramente especificados no orçamento e iden:ficação dos beneficiados. Além disso, os dados do IBGE tem permi:do uma extensa análise acadêmica dos seus resultados e o debate informado sobre seus impactos e custos. Contraste com outras polí:cas, como as proteções tarifárias e não tarifárias ao comércio exterior, a concessão de EXIBIR->MESTRE->SLIDE crédito subsidiado, MESTRE a desoneração tributária para grupos selecionados e a polí:ca de conteúdo nacional.

34 Proposta 5: Incen:vos ao Crescimento Desonerar a tecnologia de transformar poupança em inves:mento. Agenda de abertura ao comércio exterior, tarifária e não tarifária. Abertura ao inves:mento estrangeiro e à migração de mão de obra. Simplificação e centralização dos controles: registro de propriedade, abertura e fechamento de empresas. Agilidade e transparência na resolução de conflitos e na execução de obrigações.

35 Princípios e Cuidados Reformas ins:tucionais e mudanças na polí:ca pública com frequência têm resultados inesperados. Avaliações independentes minimizam risco de persistência de polí:cas mal sucedidas. Além disso, mesmo reformas que melhorem a eficiência podem ter custo significa:vo no período de transição. Por isso, a necessidade de uma agenda organizada e paula:na de mudanças, subordinada a obje:vos finais transparentes e bem definidos. Clareza dos princípios e do rumo auxiliam a longa transição.

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