PROTOCOLO DO PROJETO MUNICIPAL DE FITOTERAPIA APL FOZ DO IGUAÇU- PR

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1 Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu ESTADO DO PARANÁ Secretaria Municipal da Saúde PROTOCOLO DO PROJETO MUNICIPAL DE FITOTERAPIA APL FOZ DO IGUAÇU- PR JUNHO/2015 SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE Av. Brasil, 1637 sala 313 Centro Foz do Iguaçu Paraná TELEFONE: (45) ; saudefozdoiguacu@hotmail.com

2 PROJETO DO APL FOZ DO IGUAÇU/PR EDITAL N 01/2012 DAF/FITO/SCTIE/MS PREFEITO MUNICIPAL: Reni Pereira SECRETÁRIO MUNICIPAL DA SAÚDE: Charlles Bortolo EQUIPE DE FITOTERAPIA MUNICIPAL / COORDENAÇÃO: Christiane Magdalena Lopes Pereira Médica SMSA Elizabeta Damke Enfermeira SMSA Elizabeth Parcinello Dentista SMSA Flávia A. Barbosa Rastelli Farmacêutica Bioquímica SMSA Noemi Weiss Nutricionista SMSA APOIO TÉCNICO: Leandro de Albuquerque Medeiros Farmacêutico Instituto de Desenvolvimento Educacional de Pernambuco; Evani Lemos de Araújo - Médica - Universidade Federal de Pernambuco; Magda Rhayanny Assunção Ferreira - Laboratório de Farmacognosia da Universidade Federal de Pernambuco; SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE Av. Brasil, 1637 sala 313 Centro Foz do Iguaçu Paraná TELEFONE: (45) ; saudefozdoiguacu@hotmail.com

3 Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas dê o primeiro passo. Martin Luther King SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE Av. Brasil, 1637 sala 313 Centro Foz do Iguaçu Paraná TELEFONE: (45) ; saudefozdoiguacu@hotmail.com

4 Apresentação A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos aprovada pelo Decreto n 5.813, de 22 de junho de 2006, que implementam ações de melhoria da qualidade de vida da população brasileira através de ações voltadas ao uso racional e acesso aos usuários do Sistema Único de Saúde- SUS às plantas medicinais e fitoterápicos, além do incentivo ao conhecimento tradicional das comunidades e utilização de nossa biodiversidade com a promoção de desenvolvimento de tecnologias fortalecendo os arranjos produtivos e melhorando a atenção à saúde da população. Nesse sentido, visando atingir os objetivos da Política Nacional do Ministério da Saúde, o município de Foz do Iguaçu, através de envio de uma proposta perante Edital n 01/2012 DAF/FITO/SCTIE/MS, foi contemplado com recurso para implantação do projeto denominado: Arranjo Produtivo Local em Plantas Medicinal e Fitoterápico, possibilitando a ampliação de opções terapêuticas relacionadas à Fitoterapia no SUS. Com diversas ações, entre elas: a qualificação dos profissionais de saúde como médicos, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas e odontólogos, envolvidos nesta estratégia, através de capacitações destes para a prescrição e orientação da população quanto ao uso racional destes medicamentos. Este protocolo estabelece noções de farmacologia aplicada à fitoterapia, farmacotécnica, monografias de plantas medicinais e critérios de atendimento aos usuários e seu tratamento com plantas medicinais e fitoterápicos. Na promoção quanto à prevenção da saúde, de tratamento de patologias crônicas e situações clínicas advindas das especialidades estabelecidas, incorporando as práticas integrativas complementares do SUS, fomentando novos projetos e incentivo à pesquisa para nosso município almejando a promoção da saúde dos usuários. Neste contexto, Foz do Iguaçu propõe a se transformar num município forte regionalmente. Para tanto, a geração do conhecimento, a transferência desses para a sociedade e a responsabilidade ambiental são condições imprescindíveis no processo de desenvolvimento que se espera sustentável e contínuo. Criando um alicerce que ampara o desenvolvimento permanente do município, sendo assim, o Executivo municipal juntamente com o gestor municipal da Saúde, faz parceria com os Produtores da Bacia do Paraná III para consolidar sua opção pelo investimento em ciência, tecnologia e inovação com foco não apenas em resultados imediatos, mas também em longo prazo pretendendo fortalecer a Política de Saúde bem como melhorar os atendimentos aos munipices locais. Fitoterapia do Município de Foz do Iguaçu SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE Av. Brasil, 1637 sala 313 Centro Foz do Iguaçu Paraná TELEFONE: (45) ; saudefozdoiguacu@hotmail.com

5 1 Sumário PROTOCOLO GERAL... 3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS, DROGAS VEGETAIS E FITOTERÁPICOS... 4 FITOQUÍMICA E FARMACOLOGIA APLICADA... 5 FARMACOTÉCNICA FITOTERAPIA E MEDICINA CIENTÍFICA PROTOCOLO MÉDICO DE FITOTERAPIA TRANSTORNOS DE ANSIEDADE INTRODUÇÃO DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO TRATAMENTO PRESCRIÇÃO CAMOMILA MARACUJÁ VALERIANA ERVA-CIDREIRA CAPIM LIMÃO TRANSTORNOS DEPRESSIVOS INTRODUÇÃO PREVALÊNCIA EVOLUÇÃO/PROGNÓSTICO DIAGNÓSTICO SINTOMAS ASSOCIADOS QUE ESTÃO FREQUENTEMENTE PRESENTES: CLASSIFICAÇÃO QUANTO À GRAVIDADE DOS EPISÓDIOS DEPRESSIVOS CO-MORBIDADES DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL TRATAMENTO MEDICAMENTOSO E FITOTERÁPICO ERVA DE SÃO JOÃO GINSENG BRASILEIRO ALECRIM DIABETES MELITO TIPO INTRODUÇÃO PATA-DE-VACA CARQUEJA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA INTRODUÇÃO ALHO ALCACHOFRA ALECRIM EMBAÚBA UVA CAVALINHA CAPIM LIMÃO OUTRAS MONOGRAFIAS LARANJA AMARGA ESPINHEIRA SANTA... 93

6 ANGÉLICA HORTELÃ-PIMENTA ALFAVACA CANELA ALCAÇUZ PROTOCOLO ODONTOLÓGICO DE FITOTERAPIA INTRODUÇÃO SAÚDE BUCAL PRINCIPAIS LESÕES BUCAIS PÚBLICO-ALVO POSOLOGIA LISTA DE ESPÉCIES DE INTERESSE NA ODONTOLOGIA ESPINHEIRA SANTA TANSAGEM HORTELÃ-PIMENTA ERVA-CIDREIRA PROTOCOLO NUTRICIONAL DE FITOTERAPIA INTRODUÇÃO PÚBLICO-ALVO CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO POSOLOGIA LISTA DE ESPÉCIES DE INTERESSE NA NUTRIÇÃO ESPINHEIRA SANTA TANSAGEM HORTELÃ-PIMENTA ERVA-CIDREIRA CARQUEJA CAPIM LIMÃO ALECRIM ALFAVACA CAMOMILA MARACUJÁ ALCACHOFRA PROTOCOLO DE FITOTERAPIA EM ENFERMAGEM INTRODUÇÃO PÚBLICO-ALVO CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO POSOLOGIA LISTA DE ESPÉCIES DE INTERESSE POTENCIAL NA ENFERMAGEM ESPINHEIRA SANTA TANSAGEM HORTELÃ-PIMENTA ERVA-CIDREIRA PATA-DE-VACA CARQUEJA CAPIM LIMÃO ALECRIM ALFAVACA CAMOMILA MARACUJÁ EMBAÚBA

7 PROTOCOLO FARMACÊUTICO DE FITOTERAPIA INTRODUÇÃO PÚBLICO-ALVO CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO POSOLOGIA LISTA DE ESPÉCIES DE INTERESSE POTENCIAL AO FARMACÊUTICO ESPINHEIRA SANTA TANSAGEM HORTELÃ-PIMENTA ERVA-CIDREIRA PATA-DE-VACA CARQUEJA CAPIM LIMÃO ALECRIM ALFAVACA CAMOMILA MARACUJÁ EMBAÚBA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

8 PROTOCOLO GERAL

9 4 Critérios de seleção de plantas medicinais, drogas vegetais e fitoterápicos Os critérios utilizados para a seleção dos medicamentos foram: Eficácia comprovada, segurança, estabilidade e custo do produto; Capacidade de tratar a maioria dos transtornos mentais, quadros hipertensivos leve a moderados e diabetes, considerando os níveis de complexidade das Unidades de Saúde; Escolha preferencial dos medicamentos essenciais constante na lista da Organização Mundial de Saúde OMS Ter preferencialmente mais de um laboratório produtor. Haverá revisão periódica, sempre que necessário, da relação das espécies vegetais do Programa, podendo ser incluído e/ou excluídos um ou mais itens, após avaliação da equipe multidisciplinar em saúde de Foz do Iguaçu.

10 5 Fitoquímica e Farmacologia aplicada 1. Introdução A palavra fitoterapia é derivada do grego phitos, que significa plantas, e terapia, que quer dizer tratamento. A fitoterapia é o recurso de prevenção e tratamento de doenças através das plantas medicinais, e a forma mais antiga e fundamental de medicina da Terra. Para alcançar a ação terapêutica desejada, o profissional de saúde deve conhecer desde os princípios básicos a cerca de plantas medicinais até a dispensação de plantas/produtos/medicamentos fitoterápicos, de tal forma que se obtenham a resposta desejada. Desta forma, alguns conceitos são importantes durante este processo, como veremos abaixo: a. Droga: o conceito geral de droga refere-se à substâncias ilícitas. O anglo-saxão inclui substâncias com propriedades terapêuticas. Outra definição trata droga como todo material de origem natural seja em estado bruto (folhas rasuradas), ou obtidos por operações simples (extratos brutos) que possuam os princípios ativos para aplicação direta ou empregados como forma farmacêutica intermediária (substância ou matéria-prima que tenha a finalidade medicamentosa ou sanitária Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA). b. Droga vegetal: parte da planta que contém o Princípio Ativo (P.A.): planta medicinal ou suas partes, após processos de coleta, estabilização e secagem, podendo ser íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada (ANVISA). Farmacógeno. c. Medicamentos Fitoterápicos: são aqueles produtos que contém exclusivamente droga vegetal ou uma preparação desta. A droga vegetal ou sua preparação é, em sua totalidade, considerada com ingrediente ativo. d. Fitocomplexo: conjunto de todas as substâncias, originadas do metabolismo primário ou secundário, responsáveis, em conjunto, pelos efeitos biológicos de uma planta medicinal ou de seus derivados. e. Marcador: substância ou classe de substâncias (ex.: alcaloides, flavonoides, ácidos graxos, etc.) utilizada como referência no controle da qualidade da matériaprima vegetal e do fitoterápico, preferencialmente tendo correlação com o efeito terapêutico. O marcador pode ser do tipo ativo, quando relacionado com a

11 6 atividade terapêutica do fitocomplexo, ou analítico, quando não demonstrada, até o momento, sua relação com a atividade terapêutica do fitocomplexo. f. Fitofármaco: -. - O conceito de fitoterapia envolve o estudo e aplicação dos efeitos terapêuticos de drogas vegetais e derivados, dentro de um contexto holístico. Ainda pode ser conhecida ê -se da ciência que estuda a utilização dos produtos de origem vegetal com finalidade terapêutica para se prevenir, atenuar ou curar um estado patológico; por fim, é possível evidenciar a fitoterapia como uma prática terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal. Nesse sentido, surgem novos conceitos que devem ser abordados, como: a. Medicamentos Fitoterápicos: medicamentos cujos princípios ativos são exclusivamente derivados de drogas vegetais (produtos de extração: extrato, tintura, óleos, sucos e outros). Não é objeto de registro planta medicinal ou suas partes, depois de processos de coleta, estabilização e secagem, e pode ser íntegra, triturada ou pulverizada. Se aplica a produtos industrializados que se enquadram nas categorias de medicamentos fitoterápicos e produtos tradicionais fitoterápicos. Trata-se de um medicamento obtido empregando exclusivamente matérias primas ativas vegetais. Cuja segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam caracterizados pela constância de sua qualidade. b. Medicamento Fitoterápico Tradicional: É aquele elaborado a partir de planta medicinal, de uso alicerçado na tradição popular, sem evidências, conhecidas ou informadas, de risco à saúde do usuário, cuja eficácia é validada através de levantamentos etnofarmacológicos e de utilização, de documentações tecnicocientíficas ou publicações indexadas. c. Medicamento Fitoterápico Novo: Aquele cuja eficácia, segurança e qualidade, sejam comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro, podendo servir de referência para o registro de similares.

12 7 d. Medicamento Fitoterápico Similar: Aquele que contém as mesmas matériasprimas vegetais, na mesma concentração de princípio ativo ou marcadores, utilizando a mesma via de administração, forma farmacêutica, posologia e indicação terapêutica de um medicamento fitoterápico considerado como referência.

13 8 2. Sinergismo: Esclarecendo a Farmacologia dos Fitoterápicos Em uma mesma espécie vegetal é possível encontrar diversos grupos de metabólitos, sejam eles componentes ativos ou não, e dessa forma um ou mais podem apresentar a ação terapêutica. Quando isolado, este metabólito/marcador pode apresentar uma ação diferente daquela apresentada quando em conjunto com outros metabólitos. Nesse caso, o conjunto de metabólitos presente em uma droga vegetal possibilita as interações sinérgicas e, desse modo, podem ou não apresentar melhor efeito terapêutico quando comparado com os componentes isolados (PELT, 1979). U x h algumas substâncias que não possuem efeito terapêutico isoladamente, porém quando em conjunto com os demais constituintes da espécie aumentam o efeito, promovendo a ação terapêutica desejada (PELT, 1979). Alguns extratos/derivados vegetais possuem como constituintes saponinas e alguns polifenois que não apresentam atividade terapêutica relatada, mas que mesmo assim podem influenciar na absorção do verdadeiro princípio ativo, propiciando aumento de sua biodisponibilidade (BONATI, 1980). Um exemplo deste caso é Hypericum perforatum, onde a espécie apresenta compostos que a princípio não possuem efeito terapêutico, o efeito antidepressivo com frações enriquecidas é superior em relação a outras frações, e dessa forma, o sinergismo pode ser atribuído a substâncias que aumentam a biodisponibilidade das hipericinas (BUTTERWECK et al., 1997). O efeito analgésico da espécie Croton urucurana, planta popularmente utilizada no tratamento da dor e inflamação, se deve a presença de catequinas e galocatequinas no extrato desta planta, entretanto, quando testadas isoladamente apresentaram menor efeito do que a fração enriquecida. O efeito analgésico se deve a uma associação de β-sitosterol, catequina, β-sitosterol. Outro fitoterápico, Ginkgo biloba, tem cerca de 20 substâncias ativas que respondem juntas pelo efeito terapêutico, sem a totalidade simultânea das quais, o mesmo efeito não se alcança na plenitude.

14 9 3. Biossíntese dos Princípios Ativos nas Plantas Entende-se por biossíntese como o fenômeno em que são produzidos compostos químicos, como proteínas e ácidos nucleicos a partir de reações. A biossíntese também pode ser conhecida como metabolismo, é trata-se de um processo extremamente organizado e complexo, de reações catalisadas e reguladas por enzimas. Existem dois tipos de metabolismo, o primário que trata da biossíntese de aminoácidos, nucleotídeos, lipídios e carboidratos, essencial para o crescimento e desenvolvimento do indivíduo, é universal (ocorre em todos os organismos), uniforme (é fundamentalmente o mesmo para todos os organismos) e conservativo (não está sujeito à evolução); e, o metabolismo secundário, que envolve complexas interações entre biossíntese, transporte, estocagem e degradação. Este último trata das relações entre o indivíduo e o ambiente, apresentando como características: singularidade (único para cada organismo), múltiplo (existem diferentes rotas para a produção da mesma molécula), adaptativo (está sujeito à evolução) e essencial para a sobrevivência e continuidade da espécie dentro do ecossistema. O esquema abaixo evidencia as principais rotas de biossíntese dos princípios ativos das plantas:

15 10 Dessa forma, os principais precursores dos metabólitos são: Acetato: poliacetilenos, prostaglandinas, polifenóis, antibióticos macrocíclicos; Ácido mevalônico e desoxi-xilulose 5P: terpenóides e esteróides Ácido chiquímico: muitos compostos aromáticos: aminoácidos aromáticos, alcalóides aromáticos, ácidos cinâmicos e certos polifenóis; Aminoácidos alinfáticos: alcalóides, antibióticos peptídicos; Ácido chiquímico e uma(s) unidade(s) de acetato: antraquinonas, flavonóides e taninos condensáveis. As reações de biossíntese podem ser do tipo enzimáticas, onde os catalisadores biológicos aceleram as reações, são catalisadores específicos de uma reação, e químicas, onde são catalisadas por moléculas de grande complexidade, e pode ser de vários tipos. O resumo de toda a biossíntese que pode ocorrer está no esquema abaixo:

16 11

17 12 4. Relação dos principais grupos fitoquímicos e suas características biológicas ou químicas Como citado anteriormente, em uma mesma espécie vegetal é possível encontrar diversos grupos de metabólitos, sejam eles componentes ativos ou não. Em se tratando de um produto de origem vegetal (planta medicinal/droga vegetal/derivado vegetal/medicamento fitoterápico), fazendo correlação com os medicamentos sintéticos, é necessário que a espécie apresente propriedade medicinal. Dessa forma, são essenciais em sua composição química a presença de uma substância ou conjunto delas que promovam o efeito terapêutico desejado. Algumas destas substâncias podem ser utilizadas de maneira isolada, como por exemplo, a morfina, cocaína, entre outros, na forma de extrato bruto (como os taninos, grupo de substância que por apresentarem a característica de se complexarem com proteínas, podem ser utilizados para curtimento de couro), ou ainda, na forma de extrato padronizado, como é o caso do extrato de Ginkgo biloba (que apresenta ginkgolídeos). Os constituintes presentes nas espécies vegetais, podem ser agrupados de acordo com sua estrutura química, suas propriedades farmacológicas e também de acordo com suas características físico-químicas. Em resumo, os principais grupos de princípios ativos e suas principais ações são: Alcalóides: elevada atividade farmacológica e também toxicidade. São substâncias orgânicas, nitrogenadas, não protéicas e que apresentam potente efeito farmacológico. A maioria deles apresentam um nitrogênio aminado que dá origem as propriedades básicas. As principais fontes de alcalóides estão nas famílias Apocinaceae, Papaveraceae, Rubiaceae, Solanaceae, Liliaceae. Entre as espécies que apresentam estes componentes podem-se ser citadas: Symphytum officinale (confrei), Punica granatum (romã), Cephaelis ipecacuanha (ipecacuanha). Flavonóides: ações diversas, principalmente sobre os capilares, distúrbios cardiocirculatórios e antioxidantes. Compreendem uma das classes de metabólitos mais abundante e largamente distribuída entre as espécies vegetais. Apresentam diversas categorias, exibindo propriedades farmacológicas e físicas ligeiramente diferenciadas. Podem atuar sobre

18 os capilares sanguíneos promovendo ação protetora (rutina), em distúrbios circulatórios (ginkgolídeos), antioxidante. 13 Óleos essenciais: voláteis, antissépticos, expectorantes, diuréticos e antiinflamatórios. São as principais fontes de odor em diversas partes das plantas. Podem ser classificados em voláteis, etéreos ou essenciais. Como exemplo de espécies que possuem óleos em sua composição temos: Canela do Ceilão, Mentha sp., Rosas, Alecrim pimenta, Hortelã, etc. Quinonas: ação laxativa. Apresentam ação catártica, e dessa forma exerce ação no tônus do intestino, estimulando a secreção de água e eletrólitos pelo intestino. Alguns exemplos de drogas com quinonas são: Cáscara sagrada, Aloe (babosa), Ruibarbo, Sene. Saponinas: mucolíticos, diuréticos e depurativos ação irritante sobre mucosas em altas doses. Apresentam a propriedade de forma espuma abundante, além de poder hemolítico e esternutatório. São bastante utilizadas como precursor de hormônios esteróides. A principal utilização se dá como emulsificante, detergente. Dentre as principais espécies estão: juá, glicirriza e ginseng. Taninos: ações adstringentes, antissépticos e antidiarreicos. Grande grupo de substâncias que se distribuem amplamente no reino vegetal. Possuem como principal propriedade formar precipitados com proteínas, e dessa forma, quando aplicados ao tecido vivo, reage com estas promovendo adstringência. Algumas espécies ricas nesses compostos são: Aroeira do sertão, Hamamelis e Cajazeira.

19 14 5. Em que as drogas vegetais diferem dos fármacos sintéticos? O medicamento fitoterápico, apesar de ser elaborado a partir de espécies vegetais, trata-se de um medicamento alopático, possuindo em sua composição compostos que podem interagir com outros medicamentos. Entre os medicamentos considerados alopáticos, o medicamento sintético é aquele que é sintetizado em laboratório, em sua maioria são compostos por moléculas que não são naturais, mas que são/foram desenvolvidas de maneira artificial. Além disso, esses remédios isolam o princípio ativo para ministrá-lo de modo mais concentrado. Dessa forma, os medicamentos sintéticos são considerados misturas de substâncias produzidas através de meios químicos, cujos principais componentes ativos da formulação não são encontrados na natureza. Em relação aos medicamentos fitoterápicos, estes devem passar pelos mesmos critérios estabelecidos pelo órgão sanitário, como os controles de eficácia e de qualidade de um medicamento sintético. Assim, a principal diferença entre os medicamentos sintéticos e os naturais é que estes são extraídos da natureza, aparentemente acarretando em menor efeito colateral.

20 15 6. Existem vantagens em administrar um extrato vegetal? Devido a menor incidência e gravidade dos efeitos colaterais e reações adversas já relatados para produtos vegetais, a sua utilização é mais tolerada pelo paciente. Assim, a prática da fitoterapia é bastante recomendada para o tratamento de doenças crônicas, devido ao longo tempo de tratamento, por se tratar de uma alternativa menos agressiva. Em geral, os medicamentos à base de plantas apresentam ação mais lenta e menos agressiva. Nos fitoterápicos, os princípios ativos podem ou não se apresentarem de forma isolada. Alguns fitoterápicos possuem efeito mais rápido, como é o caso dos laxantes à base de cáscara sagrada e Sene. Quanto à eficácia, assim como os medicamentos químicos sintéticos, os fitoterápicos também devem ter sua eficácia comprovada, segundo critérios da Anvisa. Para conseguir registrá-los como medicamentos é necessário provar a sua qualidade, a concentração do princípio ativo presente na planta e os efeitos terapêuticos aos quais se propõe. Outra importante vantagem de se utilizar um extrato de origem vegetal é que tornase possível associar diversos mecanismos que estarão sendo realizados por constituintes atuando em alvos diferentes, como por exemplo a espécie Serenoa repensno tratamento da hiperplasia benigna de próstata. A espécie apresenta compostos que agem inibindo a 5α-redutase, impedindo a formação da Diidrotestosterona, além disso, apresenta também compostos que agem possivelmente inibindo a ciclooxigenase ou lipoxigenase, reduzindo o processo inflamatório e também compostos que agem como antagonistas de receptores na suprarrenal e bloqueadores de cálcio que, possivelmente explicariam o efeito benéfico sobre o trato urinário permitindo uma micção mais livre. Considerando que os compostos ativos se apresentam em concentrações reduzidas nas plantas, são muito menores os riscos de efeitos secundários não desejáveis (a depender da planta).

21 16 7. Farmacologia dos principais constituintes ativos O estudo farmacológico das espécies vegetais, seja a planta inteira, suas partes ou seus derivados torna possível a construção de um campo extenso de novos conhecimentos científicos e que podem também acarretar na contribuição do aprimoramento da medicina tradicional. O desenvolvimento de pesquisas farmacológicas, clínico-farmacológicas e a atenção destinada a utilização da prática da fitoterapia, baseando-se na medicina tradicional apresentam como vantagens o crescimento de comunidades, devido ao maior alcance social proporcionado, uma vez que as informações podem retornar a população com a utilização de folhetos educacionais, que relatem a identificação da espécie, melhor época de colheita, parte empregada e modo de preparo. Além disso, mesmo sem a devida identificação do princípio ativo, mas com a segurança e a eficácia asseguradas, a espécie poderia ser comercializada na forma de in natura h h õ tradicionalmente conhecidas.

22 17 Farmacotécnica A produção de fitoterápicos pressupõe que estudos de desenvolvimento tenham sido realizados anteriormente. Cumprindo esse quesito, a obtenção de produtos fitoterápicos, quer seja em escala oficinal ou industrial, requer conhecimentos e habilidades específicas do processo produtivo de medicamentos. Tais conhecimentos e habilidades devem apresentar correlação objetivando a produção de produtos adequados, de acordo com os conceitos de qualidade (nível de satisfação do produtor e usuário do medicamento, cumprimento de requisitos que conduzam à sua adequabilidade de acordo com a finalidade pretendida). A transformação do material vegetal para um produto elaborado, seja intermediário ou produto acabado, implica na utilização de operações de transformação tecnológica. A complexidade do processo e o número de operações envolvidas estão determinados pelo grau de transformação tecnológica que se requer, que pode ser mínimo (pós e drogas rasuradas destinados à preparação de chás) ou maior (frações purificadas ou sólidos revestidos). Para cada uma das etapas do processo tecnológico, a escolha de uma operação específica é determinada pelas características físicas e físico-químicas do produto a ser obtido, pela natureza da matéria-prima a ser transformada e pelo volume de produção. A garantia de qualidade do material vegetal a ser processado é fundamental na preparação de fitoterápicos, devendo considerar-se aspectos botânicos, químicos, farmacológicos e de pureza. Cuidados importantes antes da utilização de plantas medicinais A in natura x /medicamentos é necessário verificar a procedência e o estado em que se encontra o farmacógeno. Em seguida, observar os seguintes aspectos: As flores e folhas devem ser colocadas para secar à sombra, em local ventilado e espalhadas sob superfície limpa; As cascas e raízes depois de lavadas devem ser colocadas para secar também à sombra; As sementes devem ser limpas por peneiração ou lavadas e secas ao sol; Após secagem, os farmacógenos devem passar pelo processo de moagem para redução à pequenos pedaços;

23 18 O armazenamento deve ser realizado em frasco limpo, seco, com tampa ao abrigo da luz e devidamente etiquetado com o nome da planta, parte utilizada, dia e local da coleta e quem coletou. Utilização Podemos utilizar os fitoterápicos das seguintes formas: Formas de obtenção Produtos Tratamentos mecânicos P in natura Ação do calor Óleos essenciais Ação de solventes Tinturas, alcoolaturas Xaropes Concentração Extratos fluidos, moles e secos De maneira geral, é possível orientar a população para obter preparações caseiras utilizando plantas medicinais, de acordo com as técnicas citadas abaixo: Os chás podem ser obtidos por três processos de extração: Infusão Usada para folhas, flores e frutos moles; A planta fresca deve ser lavada em água corrente, rasurada e colocada em um recipiente (vidro ou plástico), adicionar água quente (40 ºC) e tampar o recipiente durante 05 a 15 minutos e coar a seguir; Usar preferencialmente na hora do preparo ou no mesmo dia (pode ser guardado em geladeira). Decocção É usada para galhos, raízes, frutos e cascas; Seguindo as mesmas orientações anteriores, devendo a planta, porém, ser cozida durante um tempo variável (10 a 20 minutos), dependendo da sua consistência e do efeito desejado, deixar em repouso de 10 a 15 minutos, coar e armazenar da mesma forma acima.

24 19 Maceração É usado para vegetais de princípio ativo sensível ao calor. Colocar a planta amassada e picada de molho em água fria, deixando em repouso por minutos a horas. Exemplo: Chá de colônia (obtenção por infusão). Lavar as folhas de colônia, cortar em pequenos pedaços e colocar sobre elas a água fervente. Cobrir e deixar esfriar. Indicação: atividade anti-hipertensiva e tranqüilizante. Modo de usar: o litro de chá deve ser tomado por dia como se fosse água. Conservar em geladeira e renovar a cada dia. Outros Sucos: utilizados principalmente quando se quer extrair vitaminas, sais minerais e pectina. Pode ser obtido espremendo o fruto ou triturando-se o fruto/folhas em liquidificador. Deve ser preparado no momento do consumo. Exemplo: Suco de acerola. Aumenta a resistência a infecções, favorece a recuperação da saúde. A dose mínima é de três frutas ao dia para ser correspondente a quantidade de vitamina C necessária em adultos. Banhos, compressas e bochechos: devem ser usadas as mesmas formas de preparo descritas anteriormente. Normalmente se utilizam concentrações maiores para o uso externo.

25 20 Exemplo: Gargarejo - Chá de romã (cozimento) 10 g de casca de romã (aproximadamente meia casca do fruto) e um copo de água. Tratamento de dores de garganta, rouquidão e inflamação da boca. Inalação: colocar a água fervente sobre porções de plantas aromáticas dentro de um recipiente. Aspirar pelo nariz o vapor, utilizando um funil de papel e cobrindo a cabeça com um lençol. Exemplo: Chá de eucalipto (infusão) Um punhado de folhas e um litro de água fervente. Antigripal, balsâmico e adstringente. Cataplasmas: papa de vegetais higienizada, usada entre dois panos ou misturada a substâncias carreadoras (fubá) e aplicada sobre a área desejada. Exemplo: Chá de mostarda Utilizar sementes de mostarda e pirão de farinha. Utilizado para dores nas costas, estados congestivos do pulmão e dores nas articulações. Tinturas - alcoolaturas: a planta inteira ou rasurada deve ser conservada em álcool comum etílico (utilizada para uso externo) ou álcool de cereais (para uso interno).

26 21 Exemplo: Tintura caseira de alecrim pimenta Meio vidro de folhas de alecrim pimenta lavadas e cortadas em pequenos pedaços; meio vidro de água fervida e filtrada e meio vidro de álcool. Adicionar as folhas num frasco até a metade, cobrir com álcool e completar o volume com a água. Deixar em contato por 5 dias. Coar e guardar em vidro limpo e escaldado. Antisséptico de uso externo. Xaropes e melitos: preparado da planta com calda de açúcar (xarope) ou mel (melito). Não deve ser aquecido, pois pode acarretar em diminuição da atividade terapêutica. Formas Farmacêuticas Dentre as necessidades de adequar-se a forma farmacêutica à via de administração desejando maior e mais efetiva biodisponibilidade, tem-se as formas sólidas: Pós destinados a preparações extemporâneas: são constituídos por drogas vegetais pulverizadas empregadas na obtenção de preparações medicinais aquosas, normalmente por infusão, ou preparações medicinais alcóolicas. Extratos brutos/secos: preparações obtidas pela eliminação de quase toda a fase líquida, por meio de operação de secagem em pressão atmosférica ou reduzida, por liofilização (brutos) ou, ainda, pela incorporação de solução extrativa em matriz sólida, com posterior secagem (spray dryer). Granulados: aglomeração de matérias-primas em forma de pó e de outros adjuvantes farmacêuticos utilizando normalmente agentes aglutinantes. São destinados a preparações extemporâneas (soluções ou suspensões), ou utilizados como produto intermediário para obtenção de comprimidos. Cápsulas: representam grande parte das formulações comercializadas em farmácias de manipulação. Apresentam grande aceitabilidade pela população em geral.

27 Comprimidos: caracterizados por conter a dose de componentes ativos individualizada na própria forma, são obtidos pela compactação de matérias-primas sólidas. 22 Extratos espessos: são preparações viscosas a temperatura ambiente, obtidas por meio do esgotamento e concentração de soluções extrativas. Pomadas ou cremes: são destinados à aplicação sobre a pele. Podem ser utilizados como matérias-primas vegetais extratos secos e pós, líquidos/soluções extrativas para incorporar nesta forma farmacêutica. Emulsões: podem conter extratos e óleos vegetais por técnicas de emulsificação, da dissolução ou suspensão de extratos líquidos, concentrados ou secos na fase mais adequada (aquosa ou oleosa). Supositórios: podem ser preparados pela incorporação, dissolução, emulsionamento ou suspensão de extratos líquidos, concentrados ou secos na massa de base. Suspensões: obtidas pela moagem fina de plantas frescas congeladas a -50ºC, suspensas em etanol, em concentrações de droga variáveis. Destinadas à administração oral ou cutânea, geralmente após diluição em água. Além disso, existem as formas líquidas, que podem apresentar-se líquidos, moles, espessos ou secos. Os aquosos devem ser preparados para uso imediato, em virtude de rapidez de degradação e contaminação microbiana, inerente à presença de água. Alcoolaturas: preparadas de plantas frescas, excepcionalmente de plantas secas ou de drogas, por maceração em temperatura ambiente com etanol. Os alcoolatos são obtidos por destilação da matéria-prima fresca em etanol. Tinturas, soluções extrativas alcoólicas ou hidroalcoólicas: são preparadas com base em drogas vegetais utilizando etanol, misturas hidroalcoólicas em várias concentrações. É utilizada uma parte da droga é extraída com 10 partes de líquido extrator. Extratos fluidos: preparações líquidas, mais concentradas que as tinturas. Geralmente são misturas hidroetanólicas em que 1 parte de droga é extraída com 1 parte de líquido extrator.

28 23 Elixires: são preparações que apresentam teor alcoólico na faixa de 20 a 50%, obtidos por dissolução ou diluição simples de extratos secos ou concentrados. Xaropes: preparações medicinais aquosas açucaradas, com alto teor de sacarose.

29 24 Fitoterapia e Medicina Científica A Fitoterapia é uma prática terapêutica que, num paradigma mais contemporâneo, pode ser enquadrada como uma ramificação da farmacologia, uma vez que as substâncias bioativas encontradas nas plantas atuam modificando processos biológicos celulares, e com isso, modificando a função do sistema fisiológico em questão. Com base nisso, faz-se fundamental a compreensão dos aspectos referente à qualidade, eficácia e segurança, elementos que compõem o conceito de uso racional de medicamentos. A qualidade é são os aspectos do medicamento que o torna apto para uso. O processo de produção do fitoterápico deve levar em conta a garantia da qualidade física, química e microbiológica, pois uma vez que a composição do produto não atenda aos critérios de qualidade estabelecidos, dois eventos podem ocorrer durante a terapêutica, comprometendo-a: ineficácia e/ou reações adversas. A eficácia representa a capacidade de um fitoterápico atender às expectativas terapêuticas. Isso depende dos aspectos fisiopatológicos e psicológicos do indivíduo, mas tão importante quanto são os aspectos de qualidade do produto. Um dos elementos mais importantes é a padronização do marcador no derivado da droga vegetal, o que vai garantir que haja precisão no esquema de dosagem. Isto dará condições para a obtenção da melhor relação dose-resposta. Decorrente do fato das substâncias bioativas circularem pelo corpo, quando administradas por via sistêmica, é possível que estas interajam com outros receptores biológicos (proteínas) que fazem parte de outros sistemas corporais, não é rara a observação de outros efeitos no organismo do paciente, indesejadas quase que na maioria dos casos. Estes efeitos são chamados de reações adversas, que compreendem os efeitos colaterais do fitoterápico, bem como a capacidade de interação com outros fitoterápicos e com medicamentos, potencializando ou reduzindo os efeitos destes, além de poder interagir com alimentos, gerando alterações na biodisponibilidade de nutrientes e das substâncias bioativas dos fitoterápicos. A fitoterapia praticada na medicina científica, também conhecida como fitoterapia científica ocidental, trouxe uma abordagem mais criteriosa para o uso de plantas, pois é o estudo integrado do emprego clínico de plantas medicinais e fitoterápicos para finalidades terapêuticas ou diagnósticas, com base em dados e evidências científicas (por meio de estudos clínicos), mesmo que se partindo inicialmente de conhecimentos populares e tradicionais.

30 25 A legislação brasileira em fitoterapia é considerada mundialmente avançada ao regular o registro de fitoterápicos e as boas práticas em geral (cultivo, manipulação, fabricação, comercialização etc.), e enfatiza este tripé qualidade eficácia segurança como pilar para a construção destas normas legais.

31 PROTOCOLO MÉDICO DE FITOTERAPIA

32 27 Transtornos de ansiedade Introdução No transtorno de ansiedade generalizada, as manifestações de ansiedade oscilam ao longo do tempo, mas não ocorrem na forma de ataques, nem se relacionam com situações determinadas. Estão presentes na maioria dos dias e por longos períodos, de muitos meses ou anos. O sintoma principal é a expectativa apreensiva ou preocupação exagerada, mórbida. A pessoa está a maior parte do tempo preocupada em excesso. Além disso, sofre de sintomas como inquietude, cansaço, dificuldade de concentração, irritabilidade, tensão muscular, insônia e sudorese. O início do transtorno de ansiedade ge O A Os transtornos de ansiedade são transtornos psiquiátricos comuns. Apesar das altas taxas de prevalência desses transtornos de ansiedade, estes são muitas vezes problemas clínicos menos apreciados e subtratados. Diagnóstico e Prognóstico Os transtornos de ansiedade podem ser estruturados em três grupos (DSM-5): Transtorno de ansiedade Transtorno do pânico Transtorno de ansiedade generalizada Transtorno de ansiedade social Agorafobia Fobia específica Transtorno de ansiedade de separação Mutismo seletivo Transtorno de ansiedade induzida por substâncias químicas/medicamentos Transtorno de ansiedade secundário a outra condição médica

33 28 Transtorno obsessivo-compulsivo e outros transtornos relacionados Transtorno obsessivo-compulsivo Transtorno dismórfico corporal Transtorno da acumulação Tricotilomania Escoriação Transtorno obsessivo-compulsivo induzido por substâncias químicas/medicamentos Traumatologia e perturbações relacionadas com a estressores Transtorno de estresse pós-traumático Transtorno de estresse agudo Transtorno de ajustamento Transtorno de apego reativo Desordem do engajamento social desinibido Antes do tratamento medicamento, devem ser considerado testes para abuso de drogas, gestação e testes de triagem para diabetes mellitus. Os transtornos de ansiedade têm uma das mais longas listas de diagnóstico diferencial de todos os transtornos psiquiátricos. A ansiedade é uma síndrome não específica e pode ser decorrente de uma variedade de síndromas médicos ou psiquiátricos. Além disso, uma variedade de sintomas de ansiedade, como o pânico, preocupação, ruminação, e obsessões, pode apresentar em uma variedade de doenças psiquiátricas, incluindo transtornos de humor, transtornos psicóticos, transtornos de personalidade, transtornos somatoformes, e distúrbios de diminuição cognitiva (por exemplo, o delírio). A ansiedade também pode ser observada como parte de um efeito de abstinência de drogas ou intoxicação por drogas. Outras causas importantes do diferencial incluem ansiedade induzida por medicamentos (ou seja, devido a epinefrina ou outros simpaticomiméticos, teofilina ou outros broncodilatadores neurostimulantes, analgésicos que contenham cafeína, corticosteróides, antivirais, outros); enxaqueca, desordens de apreensão, ou outros distúrbios do sistema nervoso central; e distúrbios do sono, como a síndrome de pernas inquietas, apneia do sono e movimentos periódicos dos membros. O uso de heroína e cocaína também deve ser considerado nos diferenciais.

34 29 Diagnóstico diferencial: Abuso de maconha Alcoolismo Alucinógenos Anafilaxia Angina instável Anorexia Nervosa Apneia do sono Asma Bócio Bócio difuso tóxico Bulimia Cetoacidose diabética Choque cardiogênico Crise adrenal Deficiência de ácido fólico Delírio Delirium tremens Depressão Diabetes mellitus tipo 1 Distúrbios do sono Distúrbios psiquiátricos relacionados a anfetamina Distúrbios psiquiátricos relacionados a cafeína Distúrbios psiquiátricos relacionados a inalantes Doença de Addison Doença de Lyme Encefalopatia hepática Encefalopatia hipertensiva Encefalopatia por diálise Encefalopatia urêmica Epilepsia por cirurgias Espasmo esofágico Esquizofrenia Estimulantes

35 30 Excesso de andrógenos Fibrilação atrial Fibromialgia Gastrite aguda Gastrite crônica Hiperaldosteronismo primário Hipercalcemia Hiperparatireoidismo Hiperprolactinemia Hipersonia primária Hipertireoxinemia eutireoidea Insônia Insônia primária Intoxicação gastrintestinal Meningite Psicose relacionada a álcool Reações de hipersensibilidade imediata Reações de hipersensibilidade lenta Síndrome da angústia respiratória aguda Síndrome da secreção inadequada de hormônio antidiurético Síndrome de Tourette Síndrome do cólon irritável Taquicardia atrial Taquicardia atrial multifocal Tireoidite subaguda Toxicidade por digitálicos Transtorno delirante Transtorno disfórico pré-menstrual Transtorno dismórfico corporal Transtorno distímico Transtorno do sono geriátrico Transtorno esquizoafetivo Transtorno factício Transtorno psicótico breve Transtorno psicótico compartilhado

36 31 Transtornos da motilidade esofágica Transtornos da personalidade Transtornos de conversão Transtornos dissociativos Transtornos fóbicos Transtornos somatoformes Uso de drogas injetáveis Tratamento O tratamento normalmente consiste da associação da farmacoterapia e psicoterapia. Agentes antidepressivos são os fármacos de escolha no tratamento de distúrbios de ansiedade, particularmente os novos agentes, que têm um perfil mais seguro efeito adverso e maior facilidade de usar do que os antidepressivos mais antigos tricíclicos, tais como os inibidores da recaptação da serotonina (ISRS). Antidepressivos mais antigos, tais como antidepressivos tricíclicos e inibidores da monoamina oxidase, também são eficazes no tratamento de algumas desordens de ansiedade. Benzodiazepínicos agem rapidamente, mas carregam a responsabilidade de dependência fisiológica e psicológica. Podem ser utilizados como adjuvantes iniciais enquanto que os ISRS são titulados para uma dose eficaz, e que pode então ser reduzida ao longo de 4 a 12 semanas, enquanto que o tratamento com ISRS é continuado. Esta abordagem pode melhorar a tolerabilidade de curto prazo, embora possa aumentar o risco de sedação e requer avisos para não operar com veículos a motor depois de tomar benzodiazepínicos ou se sentindo sedado. O uso de benzodiazepínicos de longo prazo para os transtornos de ansiedade crônica deve ser evitado, pois podem conseguir o controle a longo prazo, mas deve ser reservado para pacientes com transtorno de pânico refratário e deve gerar uma referência psiquiátrica para avaliação tratamento farmacológico e, potencialmente, um psicoterapeuta para todas as opções de tratamento não-medicamentoso adicionais.

37 32 Prescrição Existe uma grande oferta de plantas medicinais e fitoterápicos avaliados em transtornos de ansiedade. Os calmantes/ansiolíticos atuam basicamente modulando receptores gabaérgicos, promovendo uma hiperpolarização nervosa e, assim, reduzindo a excitabilidade nervosa, gerando um estado de tranquilidade. Algumas das espécies mais utilizadas no Brasil com este fim são a valeriana (Valeriana officinalis), kava-kava (Piper methysticum), camomila (Matricaria recutita) e maracujá (Passiflora incarnata). Plantas com ação serotoninérgica também podem ser utilizadas, como a erva-desão-joão (Hypericum perforatum) e a grifônia (Griffonia simplicifolia), com boa resposta sobre a modulação do humor e comportamento. Os pacientes selecionados que serão tratados com plantas medicinais e fitoterápicos são aqueles portadores de Ansiedade, e que não tenham patologias psiquiátricas concomitantes (esquizofrenia, entre outras). Realizarão também exames laboratoriais específicos para controle clínico no início do tratamento e depois a cada 2,4 e 6 meses. São eles: Hemograma completo, glicemia de jejum, uréia, creatinina, provas de função hepática, dosagem de sódio e potássio. A importância destes exames seria no sentido de precaução de alguma ação tóxica inesperada com prejuízo do organismo durante o acompanhamento deste paciente.

38 33 Camomila Nome botânico: Matricaria recutita Uma das plantas medicinais sedativas mais conhecidas e utilizadas, a camomila tem ainda a vantagem de aliviar perturbações digestivas. Para assegurar uma noite bem dormida. Constituintes químicos Óleos essenciais (alfa-bisabolol, camazuleno), matricina, flavonóides (apigenina e quercitina), cumarinas, dioxicumarina, umbeliferona e herniarina), resinas, taninos, princípios amargos, mucilagens, polissacarídeos, éteres bicíclicos, ácidos orgânicos, vitamina C, terpenos, sais minerais e aminoácidos. Propriedades Farmacológicas Possui marcada atividade antiinflamatória, antibacteriana, antimicótica e protetora de mucosas, devida principalmente ao camazuleno, ao alfa-bisabolol (óleo essencial), a matricina e as mucilagens. Inflamações de mucosa oral de diversas etiologias: gengivites, estomatites, glossites; efeito antiespasmódico, digestivo, antisséptica, antialérgica, antiinflamatória, ansiolítico, calmante, carminativa, cicatrizante, emoliente, refrescante. Posologia Pomada em orobase: Aplicar sobre a área afetada sempre que necessário (até 8x/dia). Droga vegetal: Infusão: 1 colher (rasa) das de sopa em 250 ml de água. Uso externo: Chá (infusão) 10 a 50 g/l para banhos e compressas. Extrato fluido 0,5 ml em 250 ml de água. Xampus, sabonetes, cremes, loções, géis, pomadas em orobase.

39 34 Uso interno: Chá (infusão) 10 a 50 g/l 3 xícaras/dia. Pó: 02 a 08 g em água, dividido em 3 tomadas diárias. Extrato seco: 300a mg/dia. Interações Medicamentosas Pode interferir com a absorção de ferro, em tratamentos prolongados. Pode ser associado a outras plantas de efeito sinérgico. Efeitos Colaterais Dermatites de contato ou fotodermatites em pessoas sensíveis Contraindicações Não há restrições ao seu uso tópico na literatura. Contra indicado apenas em pessoas alérgicas a plantas da família das compostas. Gravidez e Lactação Uso interno contra indicado em gestantes. Evitar o uso tópico em excesso, pela possibilidade de absorção pela mucosa oral. Sem contra indicações na lactação.

40 35 Maracujá Nome botânico: Passiflora incarnata Constituintes químicos Contém 0,82% de glicosídeos de luteolina e apigenina, vitexina, isovitexina e seus C- glicosídeos, kaempferol, quercetina e rutina; alcalóides (0,09%), principalmente harmana, harmalina, harmina; derivados da cumarina; glicosídeos cianogênicos (ginocardina); ácidos graxos (linoléico e linolênico); goma; maltol; fitoesteróis (estigmasterol); açúcares (sacarose); e traços de óleo volátil. Propriedades Farmacológicas Sedativo, ansiolítico e antiespasmódico. Posologia Droga vegetal: 2 g, três a quatro vezes diárias. Infusão: 2 g em 150 ml de água, com três a quatro vezes por dia. Extrato fluido 1:1 (g / ml): 2 ml, três a quatro vezes diárias. Tintura de 1:5 (g / ml): 10 ml, três a quatro vezes diárias. Extrato seco: 0,3-0,4 g, três a quatro vezes por dia. Interações Medicamentosas A potenciação da eficácia é possível em substâncias que atuam sobre o sistema nervoso central, tais como álcool, barbitúricos e agentes psicofarmacológicos.

41 36 Efeitos Colaterais Desconhecidos. Contraindicações Desconhecidos. Gravidez e Lactação Desconhecidos.

42 37 Valeriana Nome botânico: Valeriana officinalis Constituintes químicos Os constituintes incluem valtratos, didrovaltratos e isovaltratos. Outros constituintes incluem (0,4-1,4%) monoterpenos e sesquiterpenos, ácido caféico, ácido gamaaminobutírico (GABA), ácidos clorogênicos, beta-sitosterol, metilo, 2-pirrolcetona, colina, taninos, goma, alcalóides, e resina. Propriedades Farmacológicas Sedativo e indutor do sono. Posologia Tintura 1:2: 1 colher de chá (1-3 ml), uma a várias vezes por dia. Extratos: quantidade equivalente a 2-3 g de preparação, uma a três vezes por dia. Uso externo: 100 g para um banho completo; preparações equivalentes. Infusão (raiz): 2-3 g em 150 ml de água. Interações Medicamentosas A potenciação da eficácia é possível em substâncias que atuam sobre o sistema nervoso central, tais como álcool, barbitúricos e agentes psicofarmacológicos. Efeitos Colaterais Desconhecidos.

43 38 Contraindicações Desconhecidos. Gravidez e Lactação Desconhecidos.

44 39 Erva-cidreira Nome botânico: Melissa officinalis Constituintes químicos Flavonóides (quercitrina, ramnocitrina, e os glicosídeos de apigenina, kaempferol, quercetina e luteolina); ácidos fenólicos e taninos, ácido rosmarínico principalmente (até 4%), e caféico glicosilado e ácidos clorogênicos; triterpenos (ursólico, ácido oleanólico); óleos voláteis (0,375%): citronelal monoterpenóide, geranial (citral a) e neral (citral b) e sesquiterpenos (beta-cariofileno, germacreno D). Propriedades Farmacológicas Sedativo e carminativo. Posologia Infusão: 1,5-4,5 g em 150 ml de água. Extrato fluido 1:1 (g / ml): 1,5-4,5 ml. Extrato seco 5-6:1 (água / água): 0,3-0,9 g. Interações Medicamentosas A potenciação da eficácia é possível em substâncias que atuam sobre o sistema nervoso central, tais como álcool, barbitúricos e agentes psicofarmacológicos. Efeitos Colaterais Desconhecidos.

45 40 Contraindicações Desconhecidos. Gravidez e Lactação Desconhecidos.

46 41 Capim limão Nome botânico: Cymbopogon citratus Constituintes químicos Óleo volátil: citral, geranial e neral, geraniol, ácido gerânico e ácido nerólico, mirceno diterpenos, metil heptenona, citronelol, linalol, farnesol; outros alcoois aldeídos, terpineol, homoorientina, ácido clorogênico, ácido cafeico, p-cumárico, frutose, sacarina, octasanol, flavonoides, luteolina e 6-C-glucosídeo. Propriedades Farmacológicas Excitante gástrico, miorelaxante, hipotensor, carminativo, emenagogo, analgésico, antitérmico, antibacteriano de uso tópico. Cefaleia de origem tensional, ansiedade, nervosismo, insônia, flatulência, e como relaxante muscular (mialgias, tensões musculares de etiologia diversa, hipertensão arterial). Determina uma diminuição da atividade motora, aumentando o tempo de sono, é um regulador vago-simpático. O citral tem efeito antiespasmódico, tanto no tecido uterino como no intestinal. É analgésico e combate o histerismo e outras afecções nervosas, propriedade devida ao mirceno. A atividade antibacteriana está associada também ao citral. Posologia 4 g de folhas frescas ou 2 g de folhas secas (1 colher de sopa para xícara de água) em infuso ou decocto em uso interno 2 a 3 vezes ao dia ou a tintura em doses de 10 a 20 ml/dia divididas em 2 ou 3 tomadas diluídas em água. O rizoma pode ser usado como tempero e alimento. Infusão a 02% (05 g/250 ml de água ou 1 colher (rasa) das de sopa). 250 ml à noite para insônia. Até ml ao dia para ansiedade, nervosismo ou outras indicações.

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